Aula3 MotorInducao
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Motores Elétricos
Através dos tempos, foram desenvolvidos vários tipos de motores elétricos para
atender as necessidades do mercado. A tabela abaixo mostra de modo geral os diversos
tipos de motores hoje existentes.
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2. Motores de Indução Trifásicos (Motores Assíncronos)
figura 2 - CARCAÇA
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2.1. A origem do movimento em Motores Elétricos
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figura 3 - Formação Do Campo Girante
2.4. Construção
2.5. Funcionamento
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figura 5 - Campos Girantes do Estator e do Rotor
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figura 6 - Estator
Sob Carga: sob carga, a rotação se reduz em virtude das resistências mecânicas
encontradas, com o que entretanto o escorregamento se eleva. Com carga nominal, seu
valor é de 3 a 5%.
Como conseqüência da elevação do escorregamento, eleva-se a tensão e
acorrente do rotor, com isto, forma-se um campo mais forte e um conjugado mais potente
para vencer o conjugado de carga. A rotação entretanto apenas cai pouco, pois uma
maior carga pelo aumento do escorregamento, irá criar um conjugado mais elevado.
Apenas nas condições de sobrecarga é que o escorregamento de eleva acentuadamente,
o motor se desenvolve o seu conjugado máximo, porém a rotação mesmo assim cai e o
rotor pára. O escorregamento máximo é de cerca de 20 a 30%, sendo o valor do
conjugado máximo estabelecido por Norma. A figura 7, mostra uma variação
característica de conjugado, velocidade e escorregamento nas condições de partida,
carga e sobrecarga. Escorregamento, tensão no rotor e freqüência do rotor (também
chamados de tensões de escorregamento e freqüência de escorregamento), são os
máximos na partida, os menores em vazio e crescem com o aumento de carga até seu
valor máximo.
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2.6. Motor com Rotor em Curto-Circuito
2.6.1. Construção
2.6.2. Características
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figura 8 - Gaiola do Motor em Curto-Circuito
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2.7. Motores com Rotor Bobinado (Motor de Anéis)
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2.7.2. Características e Empregos
Motores de anéis são fabricados normalmente para 3600, 1800, 1200 e 900 rpm
em 60Hz e para velocidades menores quando a potência do motor é maior. Com relação
a utilização e tipo do porta-escovas, distinguem-se:
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acionamento, devendo-se distinguir: ajustagem para valores inferiores mantendo
constante o conjugado, por exemplo, de máquinas ferramenta de corte; ajustagem para
valores inferiores numa relação linear, isto é, velocidade e conjugados variando
linearmente, como por exemplo, no acionamento de máquinas de tipografia; ajustagem
para valores inferiores com variação do conjugado numa relação quadrática em relação à
velocidade, como por exemplo, ventiladores e bombas.
Modelo do Estator :
Modelo do Rotor :
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2.8.1. Funcionamento :
• em vazio :
- o sistema de correntes 3φ produz uma onda de f.m.m. (FO ), que gira em relação ao
estator com velocidade síncrona ns
fr e q u e n c ia ( f )
n s = p a r e s d e p o lo s ( p )
E´1 : no estator
E´1 = 4,44 ƒ N1 ∅0
E´1 = E1 +Ep
- no rotor temos :
E2 = 4,44 ƒ 2 N2 ∅m (2)
f2 = s f1
E 2 = s E1
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- rotor girando a uma velocidade nr (escorregamento s)
ƒr = s ƒ
- reatância X´´2 = 2π ƒr I2 = s X2
- a corrente I2 vale :
sE 2
I2 = ou
2
r2 + ( s x 2 ) 2
E2
I2 =
( rs2 ) 2 + ( x 2 ) 2
- rotor fica :
r2
- o resistor pode ser expandido como :
s
r2 r (1 − s )
= r2 + 2
s s
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- o circuito fica :
- como foi feito no transformador podemos ter o modelo referido para o lado 1 (estator) :
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2.8.2. Balanço de Potência do Motor de Indução :
Pf = 3 V1 I1 cosγ
Pje = 3 R1 I12
3. Perda no Ferro :
2
E
P fe = 3 1
R P
ι r ι 2 (1 − s )
) I ι2
2
P1 2 = 3 ( r 2 + ou
s
ι
r 2 ι 2
P 1 2 = 3 I 2
s
ι ι 2
P jr = 3 r 2 I 2
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6. Potência Eletromagnética Desenvolvida (Pel) :
r ι 2 (1 − s ) ι 2
Pe l = 3 I 2 (1)
s
Pe l = P1 2 − P jr (2)
Substituindo em (2) :
r ι 2 ι 2
P 1 2 = 3 I 2 e
s
ι ι 2
P jr = 3 r 2 I 2 ; temos :
P e l = ( 1 − s ) P1 2
P e l = P1 2 − s P1 2 (3)
P jr = s P1 2
P µ = P e l − ¦ Pa v
Resumidamente temos :
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2.8.3. Conjugado Eletromagnético Desenvolvido :
(1 − s ) ι 2
Pe l = 3 r ι 2 .I 2
s
Sabendo que :
Assim :
3 r ι 2 (1 − s) ι 2
Cel = .I 2
wr . s
Sabendo que :
nr = (1 − s). ns
wr = (1 − s). ws
1 1− s
=
ws wr
Então :
3 rι 2 ι 2
C el = .I 2 (1)
s. w s
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Por simplificação vamos utilizar o modelo abaixo, onde os parâmetros estão referidos
para o estator.
ι V1 ι V1
I = ⇒ I =
2
Z 2
r′2 2
( r1 + ) + ( x1 + x ι 2 ) 2
s
ι V1
I 2 = ι
s r1 + r
( 2
) 2 + ( x1 + x ι 2 ) 2
s
3 rι 2
2
V1
Cel = .
s ws (s r1 + r ι 2 ) 2
[ 2
+ ( x1 + x ι 2 ) 2 ]
s
3 r ι 2 .V1 s
2
Cel = (2)
ws [( s r1 + r ι 2 ) 2 + s 2 ( x1 + x ι 2 ) 2 ]
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2.8.4. Conjugado Máximo em Função do Escorregamento S :
2
3V1 ι
[r 2 ((sr1 + rι 2 )2 + s 2 (x1 + xι 2 )2 )] −[2(sr1 + rι 2 ).r1 + 2s(x1 + xι 2 )2 ].srι 2
dCel ws
=
ds [(sr1 + rι 2 )2 + s 2 (x1 + xι 2 )2 ]2
dc el
Para Cel máx =0
ds
+ rι2
smax = − 2
r1 + ( x1 + x ι 2 ) 2
3V12 1
Cmax =+− . +
ws 2 ι 2
2( r1 + ( x1 + x 2 ) r)
− 1
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2.8.5. Determinação dos Parâmetros do Circuito Equivalente Aproximado da
Máquina Assíncrona :
Ensaio em Vazio :
- aplica-se a tensão nominal e mede-se : Vo, Io e Po
- Po são as perdas no núcleo somadas às perdas por atrito e ventilação
- Po = PoFE + PA.V.
Vo 2 Vo Vo
RP = e Xm = ⇒ Xm =
PoFE Im Vo
2
2
Io −
RP
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b) Máquina com o rotor bloqueado :
nr = 0 ⇒ s = 1
Pcc
Rcc = Rcc = R1 + R´2, considerando R1 = R´2 ⇒ Rcc / 2 = R1 = R´2
I cc 2
2
2 2
Vcc
X cc = Z xx − R cc ⇒ X cc = − R cc 2
I cc
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2.8.6. Curvas de Conjugado e Corrente em Função do Escorregamento S :
sE
I2 = 2
2
r2 + (s x2 )2
2º Trecho : motor de indução com s elevado (10 a 100%). Nesta região a corrente
depende tanto de R2 como de s X2.
sE 2
I2 = , em particular para s = 1, temos :
r2 2 + ( s x 2 ) 2
E2
I sP =
R2 2 + X 2 2
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2.8.7. Influência da Tensão V1 e da Resistência Rotórica sobre as Curvas de
Corrente e Conjugado :
sE 2
Pela expressão : I 2 = , vemos que a largura da faixa do 1º
2
r2 + ( s x 2 ) 2
trecho depende dos valores de R2 e s X2. Quanto maior for o valor de R2 maior será o
primeiro trecho, pois o motor terá que atingir escorregamentos maiores para que a
reatância comece a ter influência sobre a impedância rotórica.
Graficamente temos :
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