RDC 38 - 2008
RDC 38 - 2008
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considerando que a Lei nº. 6.437, de 20 de agosto de 1977, configura como infração à
legislação sanitária instalar ou manter em funcionamento serviços que utilizem aparelhos e
equipamentos geradores de raios-X, substâncias radioativas ou radiações ionizantes sem licença do
órgão sanitário competente, ou contrariando o disposto nos demais dispositivos legais e
regulamentares pertinentes;
considerando que a Lei nº. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 configura como crime produzir,
processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter
em depósito ou usar substância radioativa, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou
nos seus regulamentos;
considerando que o inciso III do art. 7º da Lei nº 9782, de 26 de janeiro de 1999 dispõe como
competência da Anvisa estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as diretrizes
e as ações de vigilância sanitária, e o art. 8º Incumbe à Agência, respeitada a legislação em vigor,
regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública;
considerando Consulta Pública nº. 35, de 09 de abril de 2007 que disponibilizou, por um
prazo de 60 (sessenta) dias, para sugestões da sociedade, a proposta de Resolução de Diretoria
Colegiada que aprova Regulamento Técnico contendo requisitos para a instalação e o
funcionamento de Serviços de Medicina Nuclear “in vivo”.
Art. 2º Estabelecer que todo Serviço de Medicina Nuclear deve possuir a Autorização de
Operação emitida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN e estar licenciado pela
autoridade sanitária local do Estado, Distrito Federal ou Município, atendendo aos requisitos deste
Regulamento Técnico e demais legislações vigentes.
Art. 3º Estabelecer que a documentação de que trata este Regulamento Técnico deve ser
arquivada, de forma a garantir a sua rastreabilidade, em conformidade com o estabelecido em
legislação específica vigente ou na ausência desta por um prazo mínimo de 5 (cinco) anos para
efeitos de inspeção sanitária.
Art. 5º A partir da publicação desta RDC, os novos serviços e aqueles que pretendam reiniciar
suas atividades devem atender na íntegra as exigências nele contidas previamente ao seu
funcionamento.
Art. 6º Os Serviços de Medicina Nuclear em funcionamento têm prazo de até 180 (cento e
oitenta) dias após a data de sua publicação para se adequarem ao estabelecido neste Regulamento
Técnico, com exceção ao item 6.16 do anexo desta RDC cujo prazo se estenderá até o limite
máximo de 36 (trinta e seis) meses.
Art. 7º O Serviço de Medicina Nuclear cujos equipamentos estejam instalados até a data de
publicação desta RDC está dispensado de apresentar à autoridade sanitária os resultados dos ensaios
de aceitação realizados antes do primeiro uso desses equipamentos.
ANEXO
I. OBJETIVO
II. ABRANGÊNCIA
O disposto nesta Resolução aplica-se a serviços de saúde de direito público e privado, civis
ou militares, envolvidas direta e indiretamente na atenção a pessoas submetidas a procedimentos de
Medicina Nuclear “in vivo”. Excetuam-se de sua abrangência os estabelecimentos que utilizam
exclusivamente radionuclídeos para análise por técnicas “in vitro”.
3.1. Acidente: Qualquer evento não intencional, incluindo erros de operação e falhas de
equipamento, cujas conseqüências reais ou potenciais são relevantes sob o ponto de vista de
proteção radiológica.
3.2. Área controlada: área sujeita a regras especiais de proteção e segurança, com a
finalidade de controlar as exposições normais, prevenir a disseminação de contaminação radioativa
e prevenir ou limitar a amplitude das exposições potenciais.
3.3. Área livre: qualquer área que não seja classificada como área controlada ou área
supervisionada.
3.4. Área supervisionada: área para a qual as condições de exposição ocupacional são
mantidas sob supervisão, mesmo que medidas de proteção e segurança específicas não sejam
normalmente necessárias.
3.13. Eventos adversos graves: Quaisquer ocorrências clínicas desfavoráveis que resultem
em morte, risco de morte, hospitalização ou prolongamento de uma hospitalização preexistente,
incapacidade significante, persistente ou permanente, anomalia congênita ou ocorrência clínica
significativa.
3.16. Exposição potencial: exposição cuja ocorrência não pode ser prevista com certeza, mas
que pode resultar de um acidente envolvendo diretamente uma fonte de radiação ou em
conseqüência de um evento ou de uma série de eventos de natureza probabilística.
3.18. Fonte de radiação ou fonte: Equipamento ou substância que emite ou é capaz de emitir
radiação ionizante.
3.19. Fonte não selada: Aquela cuja forma física e condições normais de uso não permitem
prevenir todas as formas de dispersão do material radioativo para o ambiente. É usada para fins
diagnósticos e terapêuticos, bem como na pesquisa básica.
3.24. Preparação oficinal: é aquela preparada na farmácia, cuja fórmula esteja inscrita no
Formulário Nacional ou em Formulários Internacionais reconhecidos pela Anvisa.
3.27. Produto médico: produto para a saúde, tal como equipamento, aparelho, material,
artigo ou sistema de uso ou aplicação médica, odontológica ou laboratorial, destinado à prevenção,
diagnóstico, tratamento, reabilitação ou anticoncepção e que não utiliza meio farmacológico,
imunológico ou metabólico para realizar sua principal função em seres humanos, podendo,
entretanto, ser auxiliado em suas funções por tais meios.
3.28. Produto para Diagnóstico de Uso in vitro: reagentes, padrões, calibradores, controles,
materiais, artigos e instrumentos, junto com as instruções para seu uso, que contribuem para realizar
uma determinação qualitativa, quantitativa ou semi-quantitativa de uma amostra proveniente do
corpo humano e que não estejam destinados a cumprir alguma função anatômica, física ou
terapêutica, que não sejam ingeridos, injetados ou inoculados em seres humanos e que são
utilizados unicamente para prover informação sobre amostras obtidas do organismo humano.
3.29. Produtos para Saúde: são aqueles enquadrados como produto médico ou produto para
diagnóstico de uso in vitro.
4.1. Organização
4.1.2. O Serviço de Medicina Nuclear deve contar com Responsável Técnico, Supervisor de
Proteção Radiológica certificado pela CNEN, e seus respectivos substitutos.
c) Registro de pessoa física, atualizado, em aplicações médicas “in vivo” para o uso, preparo e
manuseio de fontes radioativas emitido pela CNEN, de acordo com a CNEN-NN-6.01;
4.1.5. O Serviço de Saúde é co-responsável por Serviços de Medicina Nuclear dos quais não
seja proprietário e estejam instalados em suas dependências, devendo nestes casos ser formalizado
um contrato entre as partes.
4.2.1. O Serviço de Medicina Nuclear deve contar com profissionais com formação e
capacitação para desempenhar as seguintes funções:
j) Gerenciamento de resíduos.
4.2.3. O Serviço de Medicina Nuclear deve ter como Responsável Técnico 1 (um) médico
nuclear conforme definido no item 3.12 desta RDC, que responda pelo Serviço de Medicina
Nuclear junto à Vigilância Sanitária local.
4.2.4. O Responsável Técnico, ou seu substituto, deve estar disponível durante todo o
período de funcionamento do serviço.
4.2.6. O Responsável Técnico pode assumir responsabilidade por até 2 (dois) Serviços de
Medicina Nuclear concomitantemente.
4.2.7. O Serviço de Medicina Nuclear deve contar com médico durante seu período de
funcionamento.
4.2.9. O serviço que realiza exames de estresse cardíaco deve contar com médico
cardiologista para a realização desses exames.
4.2.10. O serviço que administra doses terapêuticas de radiofármacos com internação deve
possuir equipe de enfermagem com capacitação específica.
4.2.11. O serviço que produzir radiofármacos para uso próprio deve possuir farmacêutico
capacitado.
4.3.1. O Responsável Legal pelo Serviço de Medicina Nuclear deve designar formalmente
um Responsável Técnico e garantir:
i) que as exposições de seres humanos para pesquisa clínica obedeçam aos requisitos
estabelecidos pelo sistema CEP/CONEP e o estabelecido na RDC Anvisa nº. 219/04.
4.3.2. O Responsável Técnico pelo Serviço de Medicina Nuclear tem a atribuição de:
f) assegurar que o paciente receba informações sobre o procedimento a que será submetido e
sobre os cuidados médicos e de radioproteção requeridos pelo procedimento;
i) notificar à Vigilância Sanitária local a ocorrência de eventos adversos relacionados com o uso
de medicamentos, sangue e hemoderivados, e produtos para a saúde;
4.3.3. O Supervisor de Proteção Radiológica tem suas atribuições definidas nas normas
CNEN-NN-3.01, 3.02 e 3.05.
4.4.2. Para aprovação de projeto pela Vigilância Sanitária, os ambientes de apoio do Serviço
de Medicina Nuclear classificados como áreas livres, conforme a CNEN-NN-3.01, podem ser
compartilhados com os demais serviços do estabelecimento.
4.4.5. Quando houver quarto específico para internação de pacientes com doses terapêuticas,
devem ser previstos os ambientes de apoio de acordo com a RDC Anvisa nº. 50/02.
e) Imagenologia;
f) Núcleo de hemoterapia;
2
g) Boxe com maca para administração de radiofármacos, com dimensão mínima 3,60 m .
Este texto não substitui o(s) publicado(s) em Diário Oficial da União.
Ministério da Saúde - MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
4.4.6.2. Quando esses ambientes estiverem sendo usados para procedimentos de Medicina
Nuclear, as portas de acesso devem estar identificadas e sinalizadas com o símbolo internacional da
radiação ionizante.
4.4.7. No caso específico dos ambientes para procedimentos com tomógrafos por emissão de
pósitrons conjugados com tomógrafos por raios X, é permitida a realização apenas da tomografia
por raios X, desde que atendidas as condições preconizadas pela Portaria SVS/MS nº. 453/98, pela
RDC Anvisa nº. 50/02, e que os ambientes sejam monitorados e descontaminados, quando
necessário.
4.4.7.1. A sala de espera e sanitários dos pacientes que realizarão apenas a tomografia por
raios X devem estar localizados em área livre do Serviço de Medicina Nuclear.
4.4.8. A disposição física dos ambientes e a blindagem das salas de exames devem levar em
conta o tipo de ocupação das salas contíguas, inclusive a presença de fontes radioativas ou de
pacientes com radiofármacos incorporados, que possam interferir nos resultados dos exames e no
controle de qualidade dos equipamentos.
4.4.9. Os pisos e paredes dos ambientes do Serviço de Medicina Nuclear devem ser
revestidos de material liso, impermeável e de fácil limpeza e desinfecção.
4.4.10. Os ambientes devem ser dotados de lavatórios em número suficiente, com provisão
de sabão, anti-séptico e recursos para secagem das mãos.
4.4.11. Para preparação de radiofármacos, o Serviço de Medicina Nuclear deve contar com:
b) área destinada a paramentação com lavatório ou pia para higienização das mãos;
4.4.11.1. A sala para preparação de radiofármacos deve possuir pia de lavagem com no
mínimo 0,40 m de profundidade e torneiras sem controle manual para seu acionamento.
b) Um calibrador de dose;
a) Luvas de procedimento;
c) Pinças.
4.5.5. O serviço que realiza procedimento terapêutico com internação deve garantir que o
quarto terapêutico seja dotado de biombo móvel, para blindagem da radiação ionizante e proteção
dos profissionais.
4.5.6. O Serviço de Medicina Nuclear que realiza exames de estresse cardíaco deve dispor
para atendimento de emergência, no próprio local ou em área contígua e de fácil acesso, e em
plenas condições de funcionamento, no mínimo, de:
a) Eletrocardiógrafo;
c) Aspirador portátil;
d) Esfigmomanômetro;
e) Estetoscópio;
4.5.6.1. Todos os produtos para saúde e medicamentos relacionados no item 4.5.6 devem
ser adequados para o atendimento adulto e pediátrico, quando aplicável.
4.5.6.2. Esses produtos para saúde e medicamentos, quando compartilhados com outras
unidades assistenciais do serviço de saúde, devem ser monitorados e descontaminados, se
necessário.
4.5.7. O Serviço de Saúde que realiza cirurgias radioguiadas deve ter acesso a um sistema de
aquisição de imagem e a um detector portátil de radiação gama com sonda cirúrgica.
V. PROCEDIMENTOS CLÍNICOS
5.1. O Serviço de Medicina Nuclear deve possuir protocolos clínicos e normas e rotinas
técnicas de procedimentos que orientem a realização dos procedimentos clínicos.
5.2. Os procedimentos com pacientes devem ser realizados de acordo com os protocolos
clínicos e as normas e rotinas técnicas do serviço, os quais devem contemplar, no mínimo:
a) Equipamentos utilizados;
c) Indicações e contra-indicações;
d) Preparo do paciente;
e) Vias de administração;
b) Diagnóstico;
c) Critério de Inclusão;
f) Monitoração da evolução.
5.3. O Serviço de Medicina Nuclear deve garantir orientação aos pacientes ou responsáveis,
na forma de instruções escritas e ou verbais, em linguagem acessível que atendam os seguintes
requisitos:
c) A realização do exame deve ser precedida de anamnese, na qual deve ser verificada a
compatibilidade entre o pedido médico e o exame agendado e o preparo prévio do paciente;
f) Após a realização do exame deve ser emitido um laudo legível, sem rasuras, assinado e
datado contendo as seguintes informações: identificação, endereço e telefone do serviço;
Responsável Técnico; profissional que liberou o exame; nome e registro de identificação do
paciente; data da realização do exame; nome do exame, técnica utilizada, descrição dos achados e
dados para interpretação; conclusão e observações ou limitações pertinentes;
b) A terapia deve ser precedida de consulta com médico nuclear para confirmação da
indicação terapêutica, avaliação clínica, solicitação dos exames pertinentes, orientação dos
preparos, orientação do procedimento, cuidados após o tratamento, resultados esperados e possíveis
eventos adversos;
d) Após o procedimento terapêutico deve ser elaborado um laudo legível, sem rasuras,
assinado e datado contendo as seguintes informações: identificação, endereço e telefone do serviço;
Responsável Técnico; nome e registro de identificação do paciente, descrição do tratamento
realizado, a data e a atividade administrada e quando pertinente, acrescentar as imagens efetuadas
pós-terapia;
5.5.1. Os serviços que realizam procedimentos terapêuticos com internação devem contar
com recursos assistenciais necessários à continuidade da atenção ao paciente.
6.3.1. Toda e qualquer alteração observada impede a utilização do produto, devendo o fato
ser comunicado, por escrito, aos responsáveis pelo setor e notificado à autoridade sanitária
competente, quando pertinente.
6.8. Todos os produtos farmacêuticos e recipientes devem ser limpos e desinfetados antes da
entrada na área de preparação, de forma a garantir sua assepsia externa.
6.10. Durante o processo de preparação, devem ser usados avental de manga longa e luvas
de procedimento que devem ser trocadas a cada procedimento e sempre que sua integridade estiver
comprometida.
6.11. Deve ser efetuado o registro do número seqüencial de controle de cada um dos
produtos utilizados na preparação dos radiofármacos, indicando inclusive os seus fabricantes, lote,
nome do paciente, atividade do radiofármaco, data e responsáveis pela preparação e pela
administração.
6.12. Deve ser feita a inspeção visual do produto final, observando a existência de
perfurações, vazamentos, corpos estranhos, partículas, alteração na coloração ou precipitações na
solução, bem como deve ser verificada a clareza e a exatidão das informações do rótulo.
6.13. Os frascos preparados para unitarização das doses e suas respectivas blindagens devem
apresentar rótulos com as seguintes informações: nome do radiofármaco, data e hora da preparação,
atividade radioativa, volume e profissional responsável pela preparação.
6.13.1. A unitarização de doses além das disposições contidas neste regulamento técnico
deve atender às exigências da RDC Anvisa nº. 67/07.
6.14. Após a preparação do radiofármaco deve ser controlado o prazo de validade segundo
as determinações do fabricante.
6.16. O Serviço de Medicina Nuclear deve realizar controle de qualidade do eluato dos
geradores e radiofármacos conforme recomendações dos fabricantes, evidências científicas ou
compêndios oficiais aceitos pela Anvisa.
6.17. A marcação de leucócitos para reinjeção deve ser feita em Câmara de Segurança
Biológica Classe II tipo A e atender os requisitos de radioproteção descritos no Plano de
Radioproteção.
VIII. REGISTROS
h) Acidentes;
8.3. O Serviço de Medicina Nuclear que realiza procedimentos terapêuticos com internação
deve possuir prontuário do paciente com registros relativos à identificação do paciente, anamnese,
exame físico, medicamentos em uso, requisição médica anexada, exames complementares
8.5. O Serviço de Medicina Nuclear que realiza procedimento terapêutico com internação
deve manter uma Comissão de Revisão de Prontuários formalmente constituída ou estar inserido na
Comissão do serviço de saúde.
8.6. O Serviço de Medicina Nuclear deve garantir o acesso e o fornecimento de cópias das
informações contidas no prontuário ou no cadastro do paciente, quando solicitadas por este ou seu
representante formalmente constituído.
8.7. O serviço de saúde que utilizar prontuário eletrônico deve garantir a realização de cópia
de segurança, pelo menos a cada 24 horas, sistema de sigilo e dispositivo que impeça a alteração
posterior dos dados registrados.
9.2. O Serviço de Medicina Nuclear deve Notificar à Vigilância Sanitária a ocorrência de:
9.3. O Serviço de Medicina Nuclear deve adotar as medidas corretivas e mecanismos para
prevenção de novos eventos adversos.
10.2. O Serviço de Medicina Nuclear que realiza reprocessamento de produtos médicos deve
atender à legislação sanitária vigente.
12.1. O Plano de Gerenciamento de produtos para a saúde deve incluir o seguinte conjunto
mínimo de testes, com a seguinte freqüência mínima:
b) Zero ajuste;
c) Radiação de fundo, devendo as medidas ser reprodutíveis em ± 20% (vinte por cento);
12.1.1.4. Todos os testes citados nos itens 12.1.1.1, 12.1.1.2 e 12.1.1.3, e a inspeção física
do calibrador de dose devem fazer parte dos ensaios de aceitação do equipamento.
a) Resolução energética;
d) Sensibilidade;
12.1.2.4. Todos os testes citados nos itens 12.1.2.1, 12.1.2.2 e 12.1.2.3, o teste de tamanho
do pixel e a verificação do funcionamento do sistema computacional e dos periféricos devem fazer
parte dos ensaios de aceitação do equipamento.
a) Resolução energética;
a) Uniformidade;
c) Espessura de corte;
12.1.3.6. Os ensaios de aceitação dos tomógrafos por emissão de pósitrons devem conter além
dos testes estabelecidos nos itens 12.1.3.1, 12.1.3.2, 12.1.3.3, 12.1.3.4 e 12.1.3.5, os seguintes
testes:
c) Fração de espalhamento;
h) Tamanho do pixel.
12.1.3.8. Nos tomógrafos por emissão de pósitrons conjugados com tomógrafos por raios X,
deve ser realizado teste de precisão de fusão de imagens nos ensaios de aceitação do equipamento e
com a freqüência recomendada pelo fabricante.
12.1.3.9. No caso da utilização das imagens produzidas por tomógrafos por emissão de
pósitrons conjugados com tomógrafos por raios X para planejamento radioterápico, devem ser
observados os requisitos para simuladores estabelecidos na RDC Anvisa nº. 20/06.
12.3.1. A avaliação interna deve ser realizada levando-se em conta, no mínimo, os indicadores
de:
a) Taxa de repetição de exames estratificada por motivo - erros de dose, técnica utilizada,
protocolos de aquisição de imagem;
13.2. Para encerrar as atividades do Serviço de Medicina Nuclear, a Vigilância Sanitária deve
realizar inspeção e verificar o comprovante da retirada de operação emitida pela CNEN.
(*) Republicada por ter saído no DOU nº 106, de 5-6-2008, Seção 1, pág. 55, com incorreção
do original.