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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA

MEDICINA VETERINÁRIA - CAMPUS XANXERÊ


DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA VETERINÁRIA II

FÁRMACOS COM AÇÃO


NO SISTEMA
CARDIOVASCULAR

Profª. Drª. Fernanda Maria Pazinato


Incapacidade do coração de
efetuar suas funções de forma
adequada

?
INTRODUÇÃO

Síndrome clínica
Bombeamento cardíaco prejudicado
Diminuição da ejeção ventricular
Impedimento do retorno venoso

Sobrecarga de Volume Insuficiência no


Miocárdio Sobrecarga de pressão

Insuficiência Cardíaca Congestiva


INTRODUÇÃO

CONCEITOS HEMODINÂMICOS

 Pré-carga: fatores que determinam o comprimento da fibra


cardíaca antes da contração  retorno venoso, enchimento
ventricular, volume diastólico final

 Pós-carga: fatores que se opõem ao encurtamento ventricular


 pressão da aorta durante sístole, volume diastólico final,
obstáculo valvar da aorta e valva pulmonar
PRÉ-CARGA E PÓS-CARGA

Pós-carga
Pré-carga
Resistencia a qual o
Volume de sangue nos
ventrículo esquerdo
ventrículos no final da
precisa superar para
diástole (pressão
encaminhar sangue
diastólica final)
para circulação
Aumento em:
Aumento em:
Hipervolemia
Hipertensão
Regurgitação valvar
Vasoconstrição
Falência cardíaca
INTRODUÇÃO
CONCEITOS HEMODINÂMICOS
 Autorregulação heterométrica: Lei de Frank-Starling  o
desempenho cardíaco aumenta com o aumento do comprimento
inicial da fibra, até atingir um platô, onde o desempenho começa
a reduzir
 Ionotropismo: é a força de contração cardíaca  fator que altera
o desempenho cardíaco em relação aos fatores de
autorregulação

 Cronotropismo: é a frequência de batimento cardíaco  fator


compensatório, mas pode interferir com autorregulação
 Debito cardíaco: corresponde ao volume sistólico ejetado na
aorta
INTRODUÇÃO

 Coração insuficiente  redução da atuação bomba orgânica

 Redução do débito

 Demandas metabólicas prejudicadas

 Por que insuficiente?


 Redução da contratilidade
 Sobrecarga de pressão
 Sobrecarga de volume
 Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
 Redução do débito + Resposta orgânica
INTRODUÇÃO

 Como o organismo responde ao coração INSUFICIENTE

 Redução crônica do débito  Redução da Pressão Arterial (PA)


PA: DC x RP

 Ativação dos mecanismos compensatórios:


 Vasoconstrição
 Taquicardia
 Retenção de Na+ e H2O
 Ativação do sistema renina-angiotensina
 Hipertrofia

Elevação da PA
INTRODUÇÃO

 Como o organismo responde ao coração INSUFICIENTE

 Mecanismos ativados forem mantidos cronicamente:

Sinais clínicos:
 Cansaço
 Intolerância ao exercício
 Pulso fraco
 Extremidades frias
 Congestão
 Ascite
 Efusão pleural
 Edema pulmonar e de membros
INTRODUÇÃO

 Quadros de Insuficiência Cardíaca são progressivos!

 Em consequência da ativação dos mecanismos

 Vasoconstrição
 Taquicardia
 Aumento da contratilidade
 Aumento do consumo de oxigênio

Redução do tempo de vida útil celular


Morte celular
INTRODUÇÃO

 Como avaliar a gravidade da insuficiência

Fundamental para a escolha terapêutica

 Classe funcional I – Assintomático


 Sinais de doença cardíaca sem cardiomegalia
 Sinais de doença cardíaca com cardiomegalia

 Classe funcional II – Leve a moderada


 Sinais evidentes em repouso e exercício

 Classe funcional III – Severa


 Sinais são imediatamente óbvios
 Terapia em casa possível
 Recomendável hospitalização
INTRODUÇÃO

Redução do ICC
DC

Mecanismos
compensatórios
INTRODUÇÃO

Taquicardia

Vasoconstrição

MECANISMOS Aumento da força de


COMPENSATÓRIOS contração

Retenção de líquido e sódio

Hipertrofia cardíaca
INTRODUÇÃO

AJEITA O
CORAÇÃO
QUE VEM
COISA BOA
POR AI!
INTRODUÇÃO

 Terapia dos 5 Ds:


INDIVIDUALIZAR TERAPIA
 Dilatadores

 Digitálico

 Diurético

 Dieta

 Descanso

 Suporte + exercícios controlados


DILATADORES

Indicados na terapia de IC provocada por doença valvar crônica


mitral, cardiomiopatias, anomalias cardíacas congênitas e afecções
que comprometam secundariamente o sistema circulatório

Todos ativam o SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA

EXCETO  Inibidores da ECA!!


DILATADORES

 INIBIDORES DA ECA

 Bloqueiam a Enzima Conversora de Angiotensina

 Não há conversão de Angiotensina I em Angiotensina II, a


qual possui efeito potente vasoconstritor

 Aumentando [ ] de Bradicina
VASODILATAÇÃO
 Reduzindo [ ] de Angiotensina II
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA
DILATADORES
 INIBIDORES DA ECA

São os vasodilatadores mais utilizados por apresentarem menores


efeitos colaterais e prolongar o tempo de vida do paciente

Também auxiliam a reduzir a retardar a hipertrofia cardíaca e a


apoptese celular do miocárdio  principais responsáveis pela
progressão da ICC

Captopril
Enalapril
Benazepril Dude,
you need
Lisinopril relax
Finally!!
Ramipril
DILATADORES
 INIBIDORES DA ECA

 Enalapril
 Pró-droga  biotranformada via sistema hepático
 Alta biodisponibilidade VO
 Uso aprovada para caninos e felinos (FDA)
 Pico de concentração: 2-4h
 Dose caninos: 0,25 a 0,5mg/kg SID ou BID

 Melhora significativa da IC em caninos com cardiomiopatia


dilatada e doenças valvares
 Em felinos associado em pacientes que não melhoram com
uso de diuréticos e bloqueadores beta-adrenérgicos
DILATADORES
 INIBIDORES DA ECA

 Lisinopril  efeito semelhante mas mais potente, porem


uso ainda não aprovado em veterinária nos EUA

 Benazepril
 Também caracterizada como Pró-droga
 Alta biodisponibilidade VO
 Alta ligação a proteínas plasmáticas e com 50% da
eliminação via biliar
 Indicado para pacientes com problemas renais associados
a cardiopatia
 Pico de concentração: 2 h
 Mesma dose enalapril
DILATADORES

 EFEITOS COLATERAIS DOS DILATADORES

 Redução excessiva do debito cardíaco


 Hipotensão (venodilatadores)
 Hipotensão e taquicardia reflexa (vasodilatadores arteriais)

 Suspensão abrupta  aumento da resistência vascular


sistêmica e das pressões de preenchimento ventricular,
concomitante redução de DC
 Retirada de forma lenta e gradual
DILATADORES

 NITRATOS

 SÃO VENODILATADORES!!

 Disponibilizam Oxido Nítrico (NO) para o vaso

 Conversão de GMP em GMPc que promove vasodilatação

 Principal representante nitroglicerina, nitroprussiato de


sódio e dinitrato de isossorbida

 Nitroglicerina  administração por adesivos


 Baixa eficiência em pequenos animais
 Efeitos tóxicos  tremores musculares, hipotensão
DILATADORES
VASODILATADORES PUROS:

 Hidralazina

 Bloqueadores de cálcio (Amlodipina)

 Prazosina

 Sidenafila

 Inibidores da ECA
 Enalapril
 Captopril
 Benazepril
DILATADORES

 HIDRALAZINA

 Possuem ação arteriolar direta  ação rápida


 Aumentam a concentração das prostaciclinas nas arteríolas,
levando a relaxamento da musculatura das arteríolas
 Efeitos dose-dependente
 Pico de ação: 3 horas
 Duração: 12 horas

 Primeira escolha aos que não toleram os Inibidores da ECA


 Reduz resistência vascular periférica mas aumenta o DC
DILATADORES

 HIDRALAZINA

 Dose cães: inicial 0,5mg/kg


 Pressão arterial controlada  passar para 3mg/kg BID

 Monitorar:
 Redução do tempo de refluxo capilar
 Regressão do edema pulmonar

 Superdosagem leva a sinais de:


 Hipotensão, taquicardia, êmese
DILATADORES

 BLOQUEADORES DE CÁLCIO

Atuam bloqueando os canais de Cálcio


Caracterizados como antiarrítmicos
Atua basicamente nos canais de Ca da musculatura lisa
vascular  baixa ação em tecidos Ca dependentes

 Indicação:
 Redução dos sinais de insuficiência
 Melhora a tolerância ao exercício

 Meia-vida de 30h e platô de concentração de 4 a 7 dias


DILATADORES

 BLOQUEADORES DE CÁLCIO

Amlodipina é único bloqueador de cálcio que não leva a


aumento da mortalidade em pacientes humanos 
transposição para veterinária (???)

 Dose caninos: 0,05mg/kg, PO, BID, passando a 0,2mg/kg


 Boa absorção via oral

 Devido atuação é indicada em quadros de:


 IC refratária e hipertensão arterial sistêmica
DILATADORES

 PRAZOSINA

 Antagonista α1-adrenérgico

 Reduz pressão arterial e aumenta o debito

 É utilizado como hipertensivo em humanos

 Pouco utilizado na clínica veterinária devido dificuldade


de ajuste da dose terapêutica e alta frequência de
efeitos tóxicos para sistema gastrintestinal e potencial
severidade de hipotensão
DILATADORES

 SIDENAFILA

 Inibidor da Fosfodiesterase V

 Promove vasodilatação pulmonar sistêmica ao inibir a


enzima e consequentemente aumentar o cGMP,
prolongando o efeito vasodilatador do oxido nítrico

 Em cães pode ser administrado por VO em comprimidos


ou soluções

 Pacientes com tosse devido hipertensão pulmonar (dose


de 0,25 a 0,3 mg/kg)
DILATADORES

 BETA-BLOQUEADORES

 Indicações em estados de hipertensão e arritmias


 Redução da atividade simpática sobre coração
insuficiente
 Propanolol, metoprolol, atenolol, carvedilol, esmolol

 Ideal – Ação seletiva a nível cardíaco (β1)

 Redução do cronotropismo e ionotropismo, reduzindo


consumo de oxigênio
DIGITÁLICOS
 DIGOXINA E DIGITOXINA

 AGENTES IONOTRÓPICOS

 Mecanismo de ação baseado na inibição da bomba de


Na+/K+/ATPase, reduzindo a troca, aumenta a concentração
de Na+ intracelular o qual é trocado com Ca2+, com
consequente aumento de Ca2+ intracelular para as proteínas
contráteis, aumentando a intensidade da contração cardíaca

 Únicos agentes ionotrópicos que não aumentam a


mortalidade em pacientes com ICC
DIGITÁLICOS
DIGITÁLICOS
DIGITÁLICOS
Caninos:
 Absorção por VO
 Meia-vida de 23-39h, concentração sérica se mantém por 5-7
dias, excreção é renal
Felinos:
 Meia-vida de 25-50h, apresentação em xarope X comprimido
 Administração com a comida reduz 50% da absorção, único
digitálico que pode ser administrado VO

Redução das doses DIGOXINA


 Em 10% para cães com ascite leve
 20% na ascite moderada
 30% na ascite grave
 Hipo e hipertireoidismo, Hipocalemia, Hipomagnesemia e
administração de Quinidina (verapamil)
DIGITÁLICOS

 Toxicidade DIGOXINA:

 Ocorrem em pelo menos 10% dos cães


 Sinais gastrintestinais, Arritmias cardíacas

 Monitoramento:
 Dosar potássio
 COMPETEM pelo mesmo receptor
 Como proceder: Sinais leves  retira por 48h, 1/2 dose
INODILATADORES

 Manejo terapêutico atual da insuficiência cardíaca e insuficiência


cardíaca congestiva visa melhorar o inotropismo sem interferir
no gasto de energia cárdica, o que ocorre de forma importante
com uso dos digitálicos

 A partir disso, foi implementado o uso de inodilatadores, que


como conceito reflete o medicamento que ira corrigir o
inotropismo e a vasoconstrição

 PIMOBENDANA

 MILRINONA E ANRINONA
INODILATADORES

 PIMOBENDANA

 Mecanismo de ação ocorre através da atuação na


interação do cálcio com troponina C, resultando em
aumento do inotropismo, sem aumentar consumo de O2

Melhora a função sistólica com aumento da função contrátil,


sem influenciar em focos de arritmia

 Em doses terapêuticas apresenta pouco ou praticamente


nenhuma ação sobre fosfodiesterase III
INODILATADORES

 PIMOBENDANA

 Derivada do benzimidazol-piridazinona, pico de ação com


8 a 12h

 Apresentação em forma de capsulas gelatinosas (1,25mg,


2,5mg ou 5mg)

 Administração por VO  fornecimento junto a


alimentação reduz sua absorção estomacal, por isso
fornecer em horários distantes dos horários de
alimentação
INODILATADORES

 PIMOBENDANA

 Utilização nas fases inicias de IC ou crônicas de ICC

 Diversas outras cardiopatias  doença valvar crônica,


cardiomiopatia dilatada, endocardiose valvar

 Associada a diuréticos, dilatadores inibidores da ECA,


betabloqueadores e bloqueadores de cálcio

 Dose recomendada é de 0,25 a 0,3mg/kg a cada 12h


INODILATADORES

 PIMOBENDANA

 Evitar uso em pacientes com hipertrofia miocardíca e


sinais de aumento de pós-carga evidentes (estenoses
aórtica e pulmonar)

 Fases inicias de ICC reduz consideravelmente a FC, diminui


tamanho do coração insuficiente adequa a pré e pós-
carga, melhorando qualidade de vida e aumentando
sobrevida do paciente
INODILATADORES
INODILATADORES
INODILATADORES

 MILRINONA E ANRINONA

 Mecanismo de ação baseado em inibição da


fosfodiesterase III, enzima responsável pela hidrólise do
cAMP a nível de miocárdio e vascular, assim aumenta a
concentração de cAMP intracelular e resulta em
consequente aumento do ionotropismo

 Diferem dos agentes simpatomiméticos por não


sensibilizarem os receptores beta-adrenérgicos (efeito by-
pass), e não produzem efeito vasodilatador arteriolar
INODILATADORES
 MILRINONA E ANRINONA

 Efeitos inotrópicos variados de acordo com espécie animal


(100% em caninos e felinos, somente 50% em primatas e
humanos)

 Milrinona
 Uso exclusivo por via IV (1 a 10µg/kg)
 Uso experimental por VO em cães (0,5 a 1mg/kg)
 Exacerbação de arritmias ventriculares e incompatibilidade de
uso com furosemida

 Anrinona
 Administração IV (10 a 100µg/kg)
 Maior margem de segurança que a Milrinona
 Também incompatibilidade com furosemida e dextrose
AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS

 DOBUTAMINA E DOPAMINA

 AGONISTAS ADRENÉRGICOS: Promovem aumento da


contratilidade do miocárdio por ação sobre receptor β-
adrenérgico, ativando adenilciclase e convertendo o ATP
em cAMP, e melhorando a contratilidade cardíaca

Utilizadas a curto prazo em emergências das ICCs avançadas,


efeito inotrópico positivo superior aos digitálicos

 Dobutamina preferível por menor potencial arritmogênico


AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS

 DOBUTAMINA
 Efeito ionotrópico obtido a partir da ativação direta sobre
receptores β1-adrenérgicos
 Não ativa receptores dopaminérgicos

 DOPAMINA
 Em concentrações baixas (1 a 1,5µg/kg/min) ativa receptores
dopaminérgicos de leito vascular renal, mesentérico e
coronariano, por isso utilizada em ICCs associados a
insuficiência renal
 Em concentrações moderadas (5 a 10µg/kg/min) também atua
sobre β1-adrenérgicos resultando em efeito inotrópico positivo
 Concentrações acima 10µg/kg/min atua em receptores α-
adrenérgicos, aumentando RVP, taquicardia e arritmia
AMINAS SIMPATOMIMÉTICAS

 DOBUTAMINA E DOPAMINA

 Utilizadas no tratamento emergencial de pacientes com ICCs


descompensados e refratários ao tratamento convencional
 Principal efeito colateral é o aumento da frequência cardíaca
 Infusão lenta de dobutamina também eleva a pressão arterial
(grandes animais)
 Infusão lenta de dopamina também aumenta frequência
cardíaca e pode levar a arritmias, hipertensão e vômitos

 Dobutamina: taxa de infusão de 5 a 15 mg/kg/min em caninos,


e de 2,5 a 10 mg/kg/min em felinos
 Dopamina: taxa de infusão de 2 a 8 mg/kg/min em caninos e
felinos
DIURÉTICOS

 Redução da volemia

 Combater a retenção de água e sódio (ICC)

 Indicação para quadros de:


 Congestão
 Edema
 Efusões cavitárias
DIURÉTICOS

 Diuréticos de alça
 Furosemida
 Primeira escolha para ICC

 Tiazidas (hidroclorotiazida)
 Para pacientes não responsivos  Associado a furosemida
 Quadros de edema pulmonar refratário

 Poupadores de Potássio – Antagonistas da aldosterona


 Espironolactona
 Inibidores competitivos da aldosterona
 Efeito  pico de ação demorado!!!!
 Diretamente proporcional a [ ] da aldosterona
 Quadros de ICD e ascite refratária
DIETA

 REDUÇÃO DE Na+

 Redução da volemia

 Redução das doses de diuréticos:


 Abaixo de 0,25% em cães
 Abaixo de 0,3% em gatos

 Especialmente pacientes refratários


 Não indicado para pacientes sem congestão ou edema
 Caquexia X Cardíaco
DIETA
NUTRICÊUTICOS

L-ARGININA
 Precursora do oxido nítrico (NO)
 Níveis elevados iniciais podem auxiliar na compensação cardíaca
 Cuidado  excesso NO pode resultar em efeito ionotrópico
negativo

COENZIMA Q10
 Quinona lipossolúvel associada ao metabolismo energético
 Presente na membrana interna mitocondrial, participando de
processos celulares, síntese de adenosina trifosfato (ATP),
transporte de elétrons na respiração e fosforilação oxidativa,
 Também apresenta função antioxidante  combate estresse
oxidativo dos miócitos
 Efeitos benéficos em quadros de deficiência
DIETA

NUTRICÊUTICOS

LEVOCARNITINA (L-CARNITINA)
 Amina quartenária, em caninos também lisina e metionina
 Auxilia na produção de energia, detoxificação mitocondrial,
melhorando função cardíaca
 Deficiência em cães com cardiomiopatia dilatada
 Dose caninos: 50-100mg/kg, TID - VO

TAURINA
 Aminoácido sulforado ESSENCIAL
 Auxilia na manutenção da função cardíaca
 Paciente com cardiomiopatia dilatada
 Principalmente em Felinos, Cocker e Golden Retrivier
 Dose felinos: 250mg, BID – 4
DIETA
ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS

OMEGA 3
 Ácido graxo essencial
 Mecanismo não bem elucidados, mas várias hipóteses em sistema
cardiovascular
 Ação direta sobre canais iônicos (Na+)
 Alteração na fluidez e tensão de membrana alterando os canais
iônicos
 Redução de metabolismo celular do miocárdio, reduzindo risco
de danos isquêmicos
 Alteração na regulação do Ca2+ intracelular
 Inibição competitiva com enzimas produtoras de prostaglandinas
 Inibição de sinalizadores de apoptose
OBRIGADA

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