Protocolo Exame Prático Enfermagem
Protocolo Exame Prático Enfermagem
Protocolo Exame Prático Enfermagem
CURSOS DE ENFERMAGEM
IMTSDP. 2024
INTRODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a saúde é o completo bem-estar físico,
mental e social, e não apenas a ausência de doença.
O organismo humano está sujeito a inúmeras influências do meio externo, tais
como as alterações climáticas, a interação com outros seres vivos, nomeadamente os
microorganismos que podem causar diversos males aos seres humanos. Diante desses males
ou doenças, é necessário o devido cuidado, instotuições com qualidade e principalmente
profissionais de saúde capacitados teórica e praticamente com habilidades que os permitem
executar com perícia e prudência as práticas inerentes à profissão.
Para ajudar uma pessoa a manter, aumentar e recuperar o nível de saúde, o
profissional de saúde, em particular o enfermeiro deve ser capaz de estabelecer os
julgamentos clínicos adequados e necessários na prática clínica, oferecendo cuidados de
qualidade para o utente e sua família.
Para isso, é necessário que o profissional de Enfermagem esteja munido de
informações teóricas e práticas inerentes a sua actividade enquanto profissional de saúde,
adquiridas ao longo da sua formação profissional e no exercício da sua profissão.
O Exame Prático nos cursos de sáude de ensino médio é uma fase avaliativa do
processo de formação do profissional de saúde no qual é possível identificar as habilidades
técnicas e profissionais apreendidas ao longo da formação.
OBJECTIVOS
TEMAS
ENFERMAGEM- 12ª classe
1. Arrumação do leito;
2. Mudança de decúbito ( posicionamentos e movimentação do utente);
3. Sutura;
4. Curativo;
5. Sonda vesical;
6. Sonda nasogastrica;
7. Sinais vitais;
8. Vias de administração de medicamento;
9. Técnica de calçar e remover as luvas;
10. Higienização das mãos;
11. Banho no leito;
12. Gesso
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Descrição Quantidade
1. Luva circúrgica 50 pares
2. Luva de procedimento 10 caixas
3. Brânula 20
4. Seringa de 5 e de 10 ml 30 de cada
5. Seringa de 50 ml 4
6. Adesivo 5 rolos
7. Algodão- 2 rolos
8. Álcool étilico a 70%- 5 ml
9. Sonda vesical 20
10. Sonda nasogástrica 20
11. Saco colector 25
12. Fio de sutura 5
13. Betadine 3 frascos
14. Soro fisiológico 30 balões
15. Ampicilina 1 caixa
16. Água destilada 30 frascos
17. Ligadura 10 rolos
18. Compressa 30
19. Sistema de soro 30
20. Borboleta 20
21. Dipirona de 2,5mg 10 ampolas
22. Sabão em líquido 4 frascos
CONTEÚDOS
TEMA 1: LAVAGEM DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO
Materiais necessários:
PROCEDIMENTO
1. Verificar a presença de solução antisséptica degermante ou sabonete líquido e
de papel toalha;
2. Retirar os adornos (anéis, relógios e pulseiras);
3. Dobrar os punhos do vestuário, se necessário, evitando molhar a roupa e expor
a área a ser higienizada;
4. Posicionar-se em frente à pia, sem encostar-se nela;
5. Abrir a torneira possibilitando a vazão da água;
6. Molhar as mãos com cuidado para não respingar, facilitando a distribuição do
sabão ou solução degermante;
7. Aplicar uma quantidade suficiente de solução degermante na palma da mão
(aproximadamente 03 ml), e distribuí-la para cobrir toda as superfícies de
ambas as mãos, ensaboando adequadamente as mãos e evitando desperdício.
8. Friccionar as palmas das mãos entre si
9. Friccionar a palma de uma das mãos contra o dorso da outra, entrelaçando os
dedos. Repetir o movimento com a outra mão, higienizando o dorso das mãos e
os espaços interdigitais;
10. Entrelaçar os dedos, palma com palma e friccionar os espaços interdigitais;
11. Fechar os dedos das mãos em garra, encaixando-os entre si de maneira que as
palmas das mãos esfreguem o dorso dos dedos em movimentos de vai e vem e
vice versa. Higienizando As unhas e os dorsos dos dedos;
12. Friccionar o polegar de uma mão com a palma da outra, em movimento
circular. Inverter as posições e friccionar o outro polegar;
13. Unir os dedos de uma das mãos em concha e friccionar as pontas destes contra
a palma da outra, em movimentos circulares, repetir o movimento com a outra
mão;
14. Higienizar os pulsos com a palma da outra mão, repetir o movimento
com outra mão.
15. Enxaguar as mãos, iniciando pelas pontas dos dedos em direção ao punho;
16. Evitar o retorno da água com resíduos para as mãos limpas;
17. Secar as mãos com o papel toalha, iniciando pelas pontas dos dedos em direção
ao punho;
18. Iniciar a secagem das mãos a partir da área mais distante da área que não foi
higienizada;
19. Fechar a torneira, quando o acionamento for manual, protegendo a mão com o
papel toalha;
20. Finalizar o procedimento. Evitar o contato da mão limpa com a torneira.
OBSERVAÇÃO
Realizar a higienização das mãos entre 40 e 60 segundos;
A eficácia da higienização depende mais da técnica utilizada e do tempo gasto durante o
procedimento do que da escolha do degermante;
Verificar como funciona a torneira, se acionada manualmente, por alavancas, células
fotoelétricas ou por pedais, antes de iniciar a higienização;
Utilizar, preferencialmente, torneiras de acionamento não manual em instituições de saúde.
Caso a torneira seja de acionamento manual, esta deverá ser fechada ao término do
procedimento utilizando papel toalha;
Colocar o papel próximo à pia, porém em local que não receba respingos de água ou do
degermante;
Não utilizar sabão em barra, por ser veículo para contaminação cruzada;
Dedicar atenção especial às áreas sub inguinais, articulações e laterais dos dedos devido à
facilidade de acumular sujeira e agentes contaminantes;
Evitar usar água muito quente ou fria e excesso de sabão, pois provocam ressecamento das
mãos.
PROCEDIMENTOS
OBSERVAÇÕES
• Manter distância dos mobiliários, ao calçar as luvas, e as mãos no nível mais
elevado, evitando a contaminação externa da mesma.
• Em caso de ruptura da luva, efetue a troca imediatamente;
• A higienização das mãos não pode ser substituída pelo uso de luvas.
• As luvas devem ser trocadas sempre que o profissional entrar em contato com outro
usuário;
• As luvas devem ser trocadas durante o contato com mesmo usuário ao mudar de um
sítio corporal contaminado para outro limpo.
TEMA 3: ARRUMAÇÃO DA CAMA HOSPITALAR
É a arrumação da cama do paciente de acordo com as características e necessidades do
paciente que irá ocupá-lo.
O leito é um fator importante na obtenção do repouso e conforto adequados, sendo
essencial na manutenção e recuperação da saúde.
OBJETIVOS:
• Promover segurança e conforto para os pacientes;
• Preservar tempo e energia do paciente e do profissional;
• Manter a unidade com aspecto agradável.
1. CAMA FECHADA
Materiais:
2 Lençóis
Fronhas
Travesseiro
Colcha
Edredom ou cobertor
Procedimento
1. Reúna todo o material
2. Com a cama já limpa, começamos a arrumar o leito do seguinte modo:
Lençol de baixo, se possível, preferencialmente com elástico, caso contrário, poderá
ser utilizado a técnica de envelope ou amarrar as pontas do lençol;
Lençol superior;
Travesseiro;
Colcha e edredom, se necessário.
3. Durante a arrumação, atente-se para a limpeza das roupas e não utilize em
casos de sujidade.
4. Deixe o quarto em ordem.
5. Libere o quarto para Internação.
2. CAMA ABERTA
Material
2 Lençóis
Fronha
Travesseiro
Colcha
Edredom ou cobertor
Procedimento
1. Reúna todo o material
2. Com a cama já higienizada, realize a arrumação da cama na seguinte ordem: lençol de
baixo > lençol superior > travesseiro > colcha e edredom se necessário.
3. Realizar dobra no lençol superior como envelope para facilitar o acesso do paciente ao
leito.
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3. CAMA OCUPADA
Material
2 Lençóis;
Fronhas;
Travesseiros;
Lençol para travessa;
Impermeável, se necessário;
Colcha;
Edredom ou cobertor;
Luvas de procedimento;
Material para higienização do leito – álcool 70% ou solução utilizada na instituição.
Procedimento
1. Reúna todo o material;
2. Higienize as mãos;
3. Calce as luvas;
4. Realize a higiene no paciente;
5. Coloque o paciente lateralizado no leito, apoiado sobre a grade ou por outro profissional;
6. Empurre o lençol sujo para ficar embaixo do paciente;
7. Higiene a parte do leito onde não está o paciente;
8. Estique o lençol inferior;
9. Coloque o impermeável na altura do quadril do paciente, se necessário;
10. Coloque a travessa sobre o impermeável;
11. Movimente o paciente no leito, trazendo-o para o outro lado da cama, de modo que ele
fique sobre os lençóis limpos;
12. Retire os lençóis sujos;
13. Higienize o lado oposto da cama;
14. Estique o lençol inferior, impermeável e travessa sobre o colchão;
15. Posicione o paciente em decúbito dorsal;
16. Vista-o com pijama ou camisola;
17. Coloque sobre o paciente o lençol superior o cobertor ou edredom e a colcha.
18. Caso o paciente faça uso de travesseiros ou coxins, não esqueça de colocar!
4. Cama de Operado
Material
2 Lençóis.
Fronha.
Travesseiro, se permitido.
Lençol para travessa.
Impermeável, se necessário.
Forro para região da cabeça.
Colcha.
Edredom ou cobertor.
Luvas de procedimento.
Material para higienização do leito.
Procedimento
1. Reúna todo o material;
2. Higienize as mãos;
3. Calce as luvas de procedimento;
4. Realize a assepsia na cama;
5. Estique o lençol inferior sobre a cama;
6. Coloque lençol impermeável na altura do quadril do paciente;
7. Coloque o lençol de travessa sobre o impermeável;
8. Estique o lençol superior juntamente com o cobertor e enrole-os para a lateral da cama, lado
oposto a entrada do paciente;
9. Posicione o forro na altura da cabeça;
10. Deixe o travesseiro com fronha caso seja autorizado seu uso;
11. Durante a arrumação do leite, atente-se para a limpeza das roupas de cama e caso haja
sujidade, não as utilize!
12. Organize o leito;
13. Higienize as mãos;
14. Libere o leito para receber o paciente.
TEMA 4: AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS
Os Sinais Vitais (SSVV) são uma maneira rápida e eficiente de controlar a condição de um paciente
ou identificar problemas e avaliar a resposta do paciente à intervenção.
OBJECTIVOS
Mensurar e avaliar as condições vitais do paciente; o funcionamento do sistema
respiratório, sistema cardiovascular, sistema termorregulador e hemodinâmica do paciente;
Registrar e relatar com precisão a mensuração dos Sinais Vitais.
NORMAS GERAIS:
Material:
Bandeja;
Copo descartável com bolas de algodão;
Álcool 70%;
Papel e caneta;
Termômetro digital;
Esfigmomanômetro;
Estetoscópio;
Relógio com ponteiro de segundos;
Papel toalha.
PROCEDIMENTO
1. Realizar a higienização das mãos e calçar luvas;
2. Posicionar o paciente de forma confortável – preferência na posição deitada;
3. Colocar a mão no pulso radial do paciente, como se fosse controlar o pulso, e
observar os movimentos respiratórios;
4. Contar por um minuto e memorizar a frequência respiratória (ciclo respiratório
completo que equivale a inspiração e expiração – igual a 1 FR);
5. Higienizar as mãos;
6. Registrar o procedimento e o valor encontrado em folha própria de SSVV e de
evolução de enfermagem do prontuário do paciente.
OBSERVAÇÕES:
• É importante que o paciente não perceba que o número de respirações está sendo
verificado, para não ocorrer indução do valor correto.
• O termo DISPNÉIA refere-se à sensação subjetiva relatada pelo paciente de falta de ar ou
percebida pelo profissional. Pode ou não estar associada à alteração da frequência
respiratória (FR).
VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (RF)
Idade Frequência (respiração/min)
Recém-nascidos 30 a 60
Lactentes (6 meses) 30 a 50
Criança 20 a 30
Adolescente 16 a 20
Adulto 12 a 20
OBJETIVOS:
Avaliar e monitorar condições hemodinâmicas do paciente e detectar arritmias
cardíacas;
Avaliar efeitos de medicamentos que alteram a frequência cardíaca;
Verificar a frequência, ritmo e amplitude do pulso.
MATERIAIS:
• Relógio de pulso ou parede que possuam o demonstrador de segundos;
• Luvas de procedimento.
PROCEDIMENTO
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Preparar o material necessário;
3. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante e paramentar-se;
4. Posicionar o paciente em posição confortável - Se o paciente estiver em posição supina, colocar o
antebraço ao lado da região inferior do tórax com o punho estendido e a palma da mão para baixo.
Se o paciente estiver sentado, dobrar seu cotovelo a 90°, apoiar seu antebraço, estender suavemente
o punho com a palma da mão votada para baixo;
5. Aquecer as mãos, se necessário, friccionando-as;
6. Palpar a artéria escolhida;
7. Colocar as polpas digitais dos dedos, médio e indicador, sobre uma artéria superficial
comprimindo-a suavemente;
8. Contar os batimentos arteriais durante 1 minuto;
9. Verificar a frequência, ritmo e amplitude do pulso. Repita o procedimento, se necessário;
10. Retirar as luvas e higienizar as mãos;
11. Anotar o procedimento realizado no prontuário do paciente, registrando a frequência em bpm e
descrevendo as características do pulso encontrado.
OBSERVAÇÕES:
• Os locais para verificação dependem do estado do paciente;
• As artérias, femoral e carótida são locais de fácil palpação utilizadas normalmente para pacientes
inconscientes;
• Evite verificação do pulso durante situações de estresse para o paciente;
• Observe recomendações para pacientes em precaução de contacto;
• A avaliação do pulso inclui a verificação da frequência (bpm), do ritmo (rítmico ou arrítmico) e da
amplitude (cheio ou filiforme).
OBSERVAÇÕES:
• Correlacione a frequência de pulso apical com os dados obtidos de pulso radial, PA e sinais
e sintomas relacionados (tonturas, palpitações);
• Caso, seja observada diferença, entre os pulsos Radial e Apical, proceder o cálculo do
déficit de pulso= Pulso Apical - Pulso Radial. O déficit de pulso reflete o número de
contrações cardíacas ineficientes em 1 minuto;
• Informe os achados anormais ao enfermeiro responsável ou ao médico imediatamente.
VALORES DE REFERÊNCIA
Normocárdico: 60 a 100 bpm
Taquicárdico: FC >100 bpm
Bradicardia: FC <60bpm
MATERIAIS:
• Termômetro digital;
• Bandeja;
• Algodão;
• Álcool a 70%;
• Papel toalha;
• Caneta e papel para anotação.
PROCEDIMENTO:
1. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
2. Organizar o material necessário em uma bandeja;
3. Realizar a higienização das mãos;
4. Calçar as luvas;
5. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
6. Realizar a desinfecção do termômetro friccionando-o 3 vezes com algodão umedecido com
álcool a 70%;
7. Se necessário, enxugar a axila do paciente;
8. Colocar o termômetro na região axilar com o bulbo em contato direto na pele do paciente
(comprimir o braço e colocá-lo sobre o tórax);
9. Retirar o termômetro após emissão do sinal sonoro e realizar a leitura;
10. Realizar a desinfecção do termômetro friccionando-o 3 vezes com algodão umedecido em
álcool a 70% e guarde-o em local apropriado;
11. Recolha o material e mantenha a unidade organizada;
12. Descalçar as luvas;
13. Lave a bandeja com água e sabão, seque e passe álcool a 70%;
14. Higienize as mãos; 13. Anotar o procedimento realizado no prontuário do paciente,
registrando o valor da T (ºC).
OBSERVAÇÃO:
• Alterações abruptas na temperatura devem-se comunicar ao enfermeiro ou ao médico
imediatamente;
• Especial atenção para pacientes em precaução de contato. Nesse caso, o termômetro é
individual e de uso exclusivo desse paciente; • Não utilizar na axila que houver lesões; •
Atentar a privacidade do paciente quando na necessidade da exposição do tórax;
• Situações que contra indicam a mensuração da temperatura axilar: não colocar na axila
correspondente ao membro com Fistula Arteriovenosa (FAV) para hemodiálise, paciente
hipotérmico ou em choque e pacientes neurológicos.
MATERIAIS:
• Bandeja;
• Esfigmomanômetro;
• Estetoscópio;
• Algodão;
• Álcool a 70%;
• Luvas de procedimento;
• Papel e caneta.
PROCEDIMENTO
1. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%;
2. Preparar o material necessário na bandeja;
3. Higienizar as mãos;
4. Realizar a desinfecção do estetoscópio e esfigmomanómetro com algodão em álcool a 70%;
5. Explicar o procedimento ao paciente;
6. Posicionar o paciente, se possível, sentado e expor o braço para colocar o manguito;
7. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito e posicione-o na altura do
coração, apoiado com a palma da mão voltada para cima;
8. Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. Após a medida selecionar o
manguito de tamanho adequado ao braço (Adulto 27–34cm - largura 12cm e cumprimento
23cm);
9. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital, centralizando a
bolsa de borracha sobre a artéria braquial;
10. Centralizar o mostrador do manômetro aneroide de modo que fique bem visível;
11. Solicitar ao paciente que não fale durante a mensuração;
12. Fechar a válvula do bulbo no sentido horário até travar;
13. Palpar a artéria radial e insuflar o manguito lentamente observando o manômetro;
14. Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. Quando parar de sentir a
pulsação arterial é considerado o valor aproximado da PA sistólica do paciente;
15. Desinsuflar o manguito;
16. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do
estetoscópio sem compressão excessiva.
17. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica,
obtido pela palpação;
18. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo).
19. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som B1 (fase I de Korotkoff), que
é em geral fraco seguido de batidas regulares, e após aumentar ligeiramente a velocidade de
deflação.
20. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som B2 (fase V de Korotkoff).
21. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento
dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero.
22. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento;
23. Esvaziar o manguito rápido e completamente. Retira-lo do braço do cliente;
24. Sugere-se esperar em torno de um minuto para nova medida, embora esse aspecto seja
controverso; informar o valor da pressão arterial obtida para o paciente;
25. Realizar a desinfecção do estetoscópio e esfigmomanômetro com algodão em álcool a 70%;
26. Higienizar as mãos;
27. Certificar-se de que o paciente NÃO: está com a bexiga cheia; praticou exercícios físicos há
pelo menos 60 minutos; ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; fumou nos 30
minutos anteriores; não há factores de estresse ao paciente.
28. Posicionamento do paciente: Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés
apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do
coração (nível do ponto médio do esterno ou 4o espaço intercostal), livre de roupas,
apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
29. Anotar/registrar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a pressão
arterial foi mensurada.
OBSERVAÇÕES:
• Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso por pelo menos 5 minutos em
ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medida. Possíveis dúvidas
devem ser esclarecidas antes ou após o procedimento;
• Evite colocar o manguito sobre o braço que tiver punção venosa, fístula arteriovenosa,
mastectomia, plegia e cateterismo;
• Para pacientes em precaução de contato use o material individualmente e atente-se aos
EPI’s;
Pressão Arterial média ótima para a idade
Idade Pressão Arterial (mmHg)
Materiais necessários
01 pacote de sondagem vesical;
15-20 ml de água destilada;
01 par de luvas estéreis;
01 agulha de aspiração (40x12);
01 par de luvas de procedimento;
01 bolsa coletora de urina (sistema fechado);
01 sonda vesical duas vias de calibre adequado;
Fita adesiva microporosa;
Xilocaína gel;
Solução anti-séptica aquosa (PVPI aquoso ou
02 pacotes de gaze; Clorexidine aquosa 0,2%);
01 seringa de 20 ml; Saco ou lixeira para descarte de material
01 seringa de 20 ml ou 10 ml (deve ter ponta que biológico.
PROCEDIMENTO
encaixe no dispositivo de preenchimento do balonete da
sonda); 1. Realizar a degermação das mãos;
2. Separar o material;
3. Levar o material até o leito do paciente;
4. Preparar o ambiente, aumentar iluminação do local, colocar biombo e fechar a porta
da enfermaria;
5. Explicar o procedimento ao paciente e verificar cateterização prévia;
6. Fazer ou encaminhar o cliente para realizar a higiene íntima;
7. Preparar o material junto ao cliente, em cima de mesa acessória, posicionando-se
do lado apropriado;
8. Prender o saco plástico para resíduos em local de fácil acesso;
9. Colocar o paciente na posição correta para o procedimento: - Feminino: colocar o
cliente em posição ginecológica, protegida com lençol. Caso esteja impossibilitada,
manter em decúbito dorsal com pernas entre abertas; - Masculino: colocar o cliente
em decúbito dorsal, com as coxas levemente afastadas,protegido com o lençol.
10. Abrir o pacote de material estéril em cima de mesa auxiliar ou sobre o leito, entre as
pernas do paciente;
11. Colocar o antisséptico na cúpula;
12. Abrir o material descartável com técnica estéril sobre o campo (sonda, o sistema
coletor fechado, seringas, agulhas, gaze estéril);
13. Aspirar com seringa de tamanho próprio para o volume do balonete o volume
indicado de água destilada, mantê-la dentro do invólucro da seringa, ao lado do
campo estéril ou dentro da bandeja;
14. Calçar as luvas estéreis;
15. Realizar o teste do balonete do cateter, insuflando10mL de ar no portal da injeção;
16. Conectar a sonda Folley ao coletor de urina, fechando a extremidade final do
coletor;
17. Coloque água destilada na seringa com ajuda do colega, de acordo com o cuff;
18. Coloque o lubrificante anestésico estéril na seringa, com auxílio de um colega
(10ml);
19. Com a pinça montada com a gaze IV embebida com antisséptico, fazer a antissepsia
do local:
1. Feminino:
a. Grandes lábios até o ânus: (1ª e 2ª gaze, uma para cada lábio);
b. Pequenos lábios até o ânus (antes deve-se afastar os grandes lábios com a
mão não dominante e gaze IV - 3ª e 4ª gaze, uma para cada lábio);
c. Meato uretral até o ânus (antes deve-se afastar os pequenos lábios com a
mão não dominante e gaze – 5ª gaze);
d. Meato uretral até a vagina (manter os pequenos lábios entre abertos até a
introdução da sonda – 6ª gaze);
Observação: o fechamento dos grandes lábios durante a limpeza requer que o
procedimento seja repetido, pois a área se contaminou.
Masculino:
a) Toda região peniana, com movimento circulares, no sentido do prepúcio para a
raiz do pênis, sem afastamento do prepúcio: (1ª e 2ª gaze);
b) Com o polegar e o indicador da mão não dominante, com gaze IV afastar o
prepúcio que recobre o meato urinário, fazer nova antissepsia de toda a região
peniana com movimentos circulares, no sentido da glande para a raiz do pênis,
mantendo o prepúcio sempre tracionado (3ª e 4ª gaze);
c) Fazer antissepsia do meato em sentido do meato para fora, ou com movimentos
circulares (5 e 6ª gaze);
d) Continuar segurando corpo peniano até a colocação do campo fenestrado
colocar o campo fenestrado;
20. Lubrificar a sonda com xilocaína: na mulher de 2,5 a 5 cm, no homem, caso não tenha
auxílio de um colega poderá lubrificar a sonda de 5 a 7 cm ou elevar o pênis
perpendicularmente ao corpo, para colocar a uretra em linha reta; com a mão dominante,
injetar xilocaína gel –10ml que está na seringa dentro do meato uretral.
21. Pegar a sonda com a mão dominante, deixando a ponta ser introduzida presa nos dedos
polegar e indicador e, com os outros dedos, segurar a parte restante. Deixar apenas a
extremidade distal da sonda solta, perto do dedo mínimo.
Paciente feminino: solicitar que faça força para baixo como se fosse urinar.
22. Introduzir a sonda Folley pelo meato urinário:
Feminino: 5 a 8 cm ou até que a urina flua, mais 2 cm;
Masculino: 15 a 20 cm ou até que urina flua, mais 2 cm;
23. Libere os grandes lábios ou abaixe o pênis e segure firmemente o cateter com a mão
não dominante;
24. Insuflar o balão da sonda coma seringa (contendo a quantidade indicada na sonda de
água destilada);
Observação: Apesar de estar de luva estéril,a técnica asséptica já terminou, podendo agora
manipular a seringa que anteriormente foi manipulada sem luvas.
25. Tracionar a sonda levemente para certificar-se que está fixa à bexiga;
26. Fixar a sonda na coxa da paciente com esparadrapo, deixando entre a fixação e o meato
uma sobra para não lesar internamente por tração; em paciente de sexo masculino fixar o
esparadrapo na coxa ou na parede do baixo ventre, como pênis votado para cima em
direção ao tórax;
27. Lavar com 100ml de água a região que está com anti-séptico;
28. Retirar as luvas;
29. Prender o coletor de urina a lateral da cama (facilita a drenagem da urina e impede o
fluxo contrário da mesma);
30. Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem;
31. Providenciar a limpeza e a ordem do material encaminhando-o para o expurgo;
32. Higienizar as mãos;
33. Fazer os registros de enfermagem (registrar o tamanho do cateter introduzido, a
quantidade de líquido que usou para encher o balonete, a quantidade de urina removida
durante o procedimento, descrever características da mesma, reação do paciente ao
procedimento) e checar a prescrição médica.
IRRIGAÇÃO VESICAL
É a instalação de uma solução para a lavagem contínua da bexiga. Para isso, é necessário
que o paciente esteja cateterizado com uma sonda 3 vias.
-1.ª via: drenagem da urina;
-2.ª via: insuflação do balão com água destilada;
-3.ª via: irrigação contínua.
O material introduzido por essa via será eliminado juntamente com a urina.
Indicações:
• Prevenir obstruções do trato urinário, removendo coágulos fragmentos pós cirúrgicos
(próstata e bexiga);
• Introduzir soluções de tratamento de inflamações, irritações da bexiga como também as
medicações antineoplásicas;
• Prevenção e tratamento de hemorragias da bexiga. Materiais
Soro Fisiológico para irrigação;
Equipo macrogotas;
Luvas de procedimento;
Suporte de soro.
PROCEDIMENTO:
Observação: seguir todos os passos do cateterismo vesical, utilizando o cateter de 3 vias.
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir e preparar o material necessário;
3. Orientar o paciente quanto ao procedimento;
4. Passar sonda vesical (Foley 3 vias);
5. Conectar o equipo de irrigação à solução prescrita e a outra extremidade à sonda vesical
de três vias;
6. Deixar infundir o soro em gotejamento rápido, trocando o frasco antes do término;
7. Pedir o paciente e/ou acompanhante que ajude a observar quando acaba a água ou o soro;
8. Esvaziar a bolsa coletora sempre que a mesma estiver cheia, do contrário, o paciente terá
muita cólica e náuseas ou vômitos;
9. Realizar o balanço de volume infundido e drenado;
10. Higienizar as mãos;
11. Proceder às anotações no prontuário sobre o procedimento e suas intercorrências.
O cateterismo vesical só deve ser realizado se for mesmo necessário, porque apresenta um
elevado risco de infecção do trato urinário, especialmente quando a sonda não é
corretamente cuidada.
Além disso, outros riscos incluem hemorragia, formação de cálculos na bexiga e vários
tipos de lesões no aparelho urinário, principalmente devido a aplicação de força excessiva
na utilização da sonda.
TEMA: VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Via de administração: é o local onde o medicamento entrará em contato com o organismo.
Os medicamentos poderão ser administrados por várias vias, sendo necessários cuidados
específicos com cada uma delas. Sua escolha envolve o tipo de medicamento, o tempo de
acção esperado, a habilidade do profissional, os efeitos colaterais do medicamento e o
estado físico geral do paciente.
Objectivos: Administrar drogas e substâncias para atuação na terapêutica de diversas
patologias; Promover gerenciamento da dor; Prevenção e tratamento de náuseas, vômitos e
febre; Administrar substâncias com finalidade preventiva, paliativa ou substitutiva
(reposição hormonal).
1. VIA ORAL (VO)
Consiste na administração de medicação pela boca e deglutidos com auxílio de líquidos
para absorção por meio do trato digestivo. As formas de apresentação dos fármacos para
administração por via oral são: Comprimidos, cápsulas, drágeas, soluções, suspensão,
pó.
Vantagens: Facilidade para administração, dispensa acompanhamento de profissional
qualificado, Baixo custo financeiro, Método não invasivo para administração.
Desvantagens: Paladar desagradável de alguns medicamentos, incerteza de dosagem
absorvida pelo organismo, a acção da droga não é imediata, necessitando absorção gástrica
ou enteral, dificuldade de fracionamento de cápsulas, drágeas e comprimidos.
Contraindicações: Pacientes inconscientes, pacientes com dificuldade de deglutição,
vômito, pacientes em jejum para cirurgias e exames.
Material: Medicamento conforme prescrição médica, bandeja, copo descartável para
colocar o medicamento, copo com água (se necessário), conta-gotas (se necessário), canudo
(se necessário), espátula de madeira (se necessário para medicações pastosas e pó), luva de
procedimento, macerador de comprimidos (se necessário), seringa descartável de 20 ml (se
necessário).
Procedimento:
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir a medicação conferindo a regra dos 5 Certos: paciente certo, medicamento
certo, dose certa, via certa e hora certa;
3. Identificar o medicamento;
4. Colocar o medicamento no copo descartável sem retirar do invólucro;
5. Orientar o paciente sobre a administração do medicamento;
6. Higienizar as mãos;
7. Preparar o medicamento, se possível, na frente do paciente ou de seu acompanhante;
8. Deixar o paciente confortável, com a cabeceira elevada;
9. Oferecer o medicamento ao paciente, retirando-o do invólucro, com copo com água
para deglutição. Caso não seja possível, auxiliar o paciente, colocando o
medicamento na cavidade oral;
10. Observar e certificar-se de que o paciente deglutiu o medicamento. Oferecer mais
líquido, se necessário;
11. Deixar o paciente confortável;
12. Desprezar o material e manter a unidade em ordem;
13. Higienizar as mãos;
14. Checar o procedimento em prescrição médica conforme rotina da instituição;
15. Observar continuamente alterações orgânicas que possam estar relacionadas ao
medicamento administrado.
OBSERVAÇÕES:
• Medicamentos em pó devem ser dissolvidos.
• Não deixar o medicamento no quarto do paciente, evitando que ele ou o
acompanhante realizem a administração.
• Verificar se o paciente não escondeu o medicamento sob a língua para não deglutir.
Procedimento:
1. Higienizar as mãos;
2. Separar o material;
3. Preparar a medicação seguindo a regra dos 5 Certos;
4. Aspirar o medicamento com agulha 40 x 12 e seringa adequada;
5. Trocar a agulha 40 x 12 por agulha 30 x 7 ou 25 x 7;
6. Orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado;
7. Higienizar as mãos e calçar as luvas;
8. Posicionar o paciente conforme local escolhido, deixando-o confortável;
9. Realizar antissepsia ampla no local, com compressa embebida em álcool a 70%,
com movimento único de cima para baixo;
10. Introduzir a agulha com o bizel lateralizado em ângulo de 90º;
11. Aspirar, puxando o êmbolo para certificar-se de que não haja refluxo de sangue.
Em caso de refluxo, retirar a agulha e reiniciar todo o preparo da medicação,
escolhendo outro local para realizar o procedimento;
12. Injetar a medicação em velocidade constante;
13. Retirar a agulha e seringa;
14. Fazer compressão local. Em caso de pequeno sangramento, colocar curativo;
15. Deixar o paciente confortável;
16. Desprezar o material;
17. Higienizar as mãos;
18. Checar o procedimento em prescrição médica;
19. Observar continuamente alterações orgânicas que possam estar relacionadas ao
medicamento administrado.
Administração de anticoagulante SC
TEMA: CURATIVOS
O Tipo de curativo a ser realizado varia de acordo com a natureza, a localização e o
tamanho da ferida. Em alguns casos é necessária uma compressão, em outros, lavagem
exaustiva com solução fisiológica e outros exigem imobilização com ataduras. Nos
curativos em orifícios de drenagem de fístulas entéricas a proteção da pele sã em torno da
lesão é o objectivo principal.
Curativo semi-oclusivo: Este tipo de curativo é absorvente, e comumente utilizado
em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, absorvendo o exsudato e
isolando-o da pele adjacente saudável.
Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluídos, actua como barreira
mecânica, impede a perda de fluídos, promove isolamento térmico, veda a ferida, a
fim de impedir enfisema, e formação de crosta.
Curativo compressivo: Utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo, promover a
estase e ajudar na aproximação das extremidades da lesão.
Curativos abertos: São realizados em ferimentos que não há necessidade de serem
ocluídos. Feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas,
escoriações, são exemplos deste tipo de curativo.
Quando a ferida está próxima à região genital ou perianal, a mesma deverá ser protegida
das eliminações.
CURATIVO TRAQUEOSTOMIA
Materiais: Mesa de Mayo; Gaze IV estéril para limpeza e se necessário para cobertura
(curativo próprio para traqueostomia – se existente na instituição); Ampolas de Solução
fisiológica 0,9% - 10mL; Algodão e álcool para limpar as ampolas; Luva estéril e
Máscara; Luvas de procedimento – para remoção do curativo sujo; Saco de lixo para
descarte do material usado; Cadarço para fixação da traqueostomia.
Técnica:
1. Lavar as mãos conforme técnica estabelecida pela instituição;
2. Preparar o material;
3. Explicar procedimento ao paciente e acompanhante relatando sua finalidade;
4. Colocar material do curativo sob superfície limpa e plana (mesa auxiliar);
5. Colocar saco plástico ou similar próximo ao curativo;
6. Abrir pacote de curativo com técnica asséptica;
7. Retirar curativo anterior usando luva de procedimento;
8. Limpar ao redor do estoma, com gaze umedecida com solução fisiológica 0,9% para
cada movimento, utilizando luva estéril ou pinça;
9. Colocar gaze ao redor da prótese ventilatória;
10. Trocar os cadarços da prótese ventilatória fixando-a corretamente;
11. Deixar o cliente confortável e unidade em ordem;
12. Desprezar os materiais em local apropriado;
13. Lavar as mãos conforme técnica estabelecida pela instituição;
14. Fazer anotação de Enfermagem: hora, local da lesão, condições da ferida e solução
utilizada em impressos próprios.
RETIRADA DE PONTOS
Material: Pacote de curativo estéril (ou de retirada de pontos - além das pinças
inclui tesoura); Tesoura curva, ponta fina ou lâmina de bisturi; Solução
fisiológica a 0,9% (e solução antisséptica conforme a rotina da instituição); Luvas
de procedimento; Esparadrapo s/n.
PROCEDIMENTO:
1. Lavar as mãos;
2. Preparar material;
3. Explicar o procedimento ao paciente, poderá sentir leve desconforto;
4. Calçar as luvas;
5. Fazer a antissepsia do local com soro fisiológico e álcool 70%, conforme rotina da
instituição, iniciando de uma das extremidades da incisão, sem retornar;
6. Realizar a limpeza da pele adjacente, no sentido proximal distal, em movimento
contínuo, sem retorno e trocando de gaze;
7. Colocar 1 gaze IV, próxima ao local onde vai retirar os pontos;
8. Remover cada ponto da sutura de forma alternada;
9. Segurar e levantar suavemente o fio do ponto com o auxílio da pinça;
10. Cortar a extremidade distante do nó;
11. Puxar uma das pontas do nó, evitando puxar o ponto contaminado através dos
tecidos;
12. Colocar o fio do ponto sobre a gaze IV;
13. Verificar o local da retirada dos pontos, fazendo expressão manual com auxílio de
gaze IV, observar se existe secreção (caracteriza-la);
14. Limpar a cicatriz e pele ao redor com solução fisiológica;
15. Deixar o local descoberto ou ocluí-lo se for necessário, seguir protocolo
institucional;
16. Encaminhar material utilizado para o expurgo.
Observações:
Utilizar técnica asséptica;
A retirada de pontos está intimamente ligada à localização da ferida no corpo; o
Face é feita em torno de 5 dias; o Couro cabeludo após 7 dias; o Tronco e nas
extremidades de 6 a 10 dias.