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Saúde Comunitária

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EXTRATOS PARA MATÉRIA DA DISCIPLINA DE “ ENFERMAGEM EM SAÚDE COMUNITÁTRIA”

Do tema i

Declaração de ALMA ATA.

Faz já 30 anos quando um 12 de setembro de 1978, representantes de 134 países (China foi a
grande ausente) e de 67 organizações internacionais e não governamentais, foram convocados
em Alma-ata (Kazajstán) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo de Nações
Unidas para a Infância (UNICEF), assinaram a chamada "Declaração de Alma-ata".
Nesta declaração se estabeleceu a definição da atenção primária de saúde (APS) como: "a
assistência sanitária essencial apoiada em métodos e tecnologias práticos, cientificamente
fundados e socialmente aceitáveis, posta ao alcance de todos os indivíduos e famílias da
comunidade, mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país possam
suportar, em todas e cada etapa do desenvolvimento, com um espírito de autorresponsabilidad e
auto-determinação".1

A declaração de Alma Ata propunha à atenção primária como a chave para poder alcançar um
nível aceitável de saúde para todos os habitantes do planeta. Além disso supôs uma chamada em
favor da eqüidade, maiores coberturas assistenciais e a justiça social, com a iniciativa «Saúde
para Todos», já que os serviços de saúde dos países não conseguiam chegar à população suas
atuações em saúde, existindo um problema de acessibilidade ao sistema sanitário. Além disso se
apostou pelo poder da prevenção como ferramenta para aumentar os níveis de saúde, sem
perder de vista que na saúde intervêm diferentes determinantes alheios ao âmbito sanitário, por
isso deveria existir uma maior colaboração e união não atuando-se de forma isolada e
fragmentada.1

Numerosos países conceberam a APS como um nível primário de atenção, quer dizer, a porta de
entrada da população ao sistema de saúde e ponto de contato com a comunidade. Outros a APS
a interpretaram exclusivamente como uma ferramenta de justiça social como a possibilidade de
brindar atenção de saúde às populações pobres e marginarizadas, sem acesso aos serviços.2
Ainda existindo diferentes interpretações da APS, conseguiram-se não sem esforço numerosos
avanços em pró de aumentar o nível de saúde, como pode ser: o acesso à água, o saneamento e
a atenção prenatal.2

Os resultados sanitários foram entretanto mais lentos do desejado, já que podemos comprovar
que até existem pessoas que sofrem e morrem por causa de enfermidades facilmente prevenibles
ou tratables.2,3 Isto unido a que estamos vivendo em um entorno cambiante e condicionado por
novas provocações e realidades como a maior prevalencia das enfermidades crônicas, o
fenômeno da imigração, o envelhecimento demográfico, novas enfermidades emergentes, a
globalização e a urbanização rápida não planejada geraram alguns problemas e intensificado
otros.2,3

Além em muitos países em desenvolvimento, a morbilidad está aumentando em um momento em


que a saúde pública está perdendo sua capacidade de resposta e as populações atendidas
seguem sem poder contar com uma atenção sustentável, eqüitativa e integral que se possa
dispensar a um nível adequado já que os sistemas de saúde não foram capazes de emprestar
serviços a uma escala suficiente a quem mais os necesitan.2
Tudo isto nos faz preciso identificar os lucros conseguidos desde Alma-ata, assim como analisar
os fracassos e desenhar as linhas pelas que discorrerá a Atenção Primária em futuro.3

1
Fazendo-se indispensável o cumprimento da declaração de ALMA ATA

BIBLIOGRAFIA A UTILIZAR PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA .

BASICA:

Enfermaria familiar e social. Coletivo de autores.2011.

DE CONSULTA.

Medicina Geral Integral (Tomo I e II) Álvarez Cintes. 2011


Saúde Pública. Tomos do I ao VI. Toledo Curbelo, G.J e Colaboradores, ECIMED, 1999.
Teorias e modelos de Enfermaria. Ao Harviner, M Roile, 1ra edição 1997
Pasta Metodológica de Atenção Primária de Saúde. MINSAP. 2001
Temas de Pediatria: Santiago Valdés Martín e Anabel Gómez Vasallo.2010
Obstetrícia e Ginecologia. Orlando Rigor Ricardo. 2011

BIBLIOGRAFIA A UTILIZAR PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA .

BASICA:

Enfermaria familiar e social. Coletivo de autores.2011.

DE CONSULTA.

Medicina Geral Integral (Tomo I e II) Álvarez Cintes. 2011


Saúde Pública. Tomos do I ao VI. Toledo Curbelo, G.J e Colaboradores, ECIMED, 1999.
Teorias e modelos de Enfermaria. Ao Harviner, M Roile, 1ra edição 1997
Pasta Metodológica de Atenção Primária de Saúde. MINSAP. 2001
Temas de Pediatria: Santiago Valdés Martín e Anabel Gómez Vasallo.2010
Obstetrícia e Ginecologia. Orlando Rigor Ricardo. 2011

“Introdução à enfermaria familiar e social. A estratégia do A. P. S. processo de


comunicação no A. P. S.”

Prof. Jorge Luis Pérez Manzano

TEMA I: Introdução à enfermaria familiar e social

TEMATICA: 1. Declaração de ALMA ATA. Definição do A.P.S. Elementos básicos. Processo de


direção no A.P.S. e grupos organizados. Policlínico como unidade básica do Sistema Nacional de
Saúde. Funções do pessoal de Enfermaria. Processo de Comunicação no A. P. S. Comunicação
educativa, conceito. Relação empática. Conflitos e seu tratamento educativo. Comunicador
modelo. Facilitador. Estilos de Comunicação educativa. Técnica de participação ativa, tipos.

Declaração de ALMA ATA.

Almaty (conhecida como Alma Atem entre 1921 e 1991), principal cidade e, até dezembro de
1997, capital do Kazajstán, que se localiza na confluência dos rios Grande e Pequeno Almatynka,
na parte suroriental do país. Está situada aos pés da cordilheira Tien Shan, perto da fronteira com
o Kirguizistán e China.

2
A atividade industrial se desenvolve em torno do setor alimentar, graças a grande produção de
frutas da região, ao setor têxtil, à fabricação de maquinaria para minas e de equipes elétricas e à
elaboração de tabaco. Famosa por ser uma das cidades mais formosas da antiga União Soviética
(URSS), conta com um teatro da ópera, uma orquestra sinfônica, uma universidade estatal e a
Academia de Ciências.

Fundou-se ao redor do forte russo do Zailiyskoe em 1854, e desde 1855 até 1921 foi conhecida
com o nome do Vernoye. Dois terremotos, um em 1887 e outro em 1911, e uma inundação em
1921 danificaram a cidade seriamente. Na década de 1920, com a chegada à cidade da linha
férrea que unia Turkestán e Siberia, converteu-se em um importante centro econômico. Em 1929,
já com o nome de Alma Atem, passou a ser a capital da República Socialista Soviética do
Kazajstán, e desde 1991 até 1997 foi a capital do Kazajstán independente. População (segundo
estimativas para 2007), 1.209.000 habitantes.

Faz já 30 anos quando um 12 de setembro de 1978, representantes de 134 países (China foi a
grande ausente) e de 67 organizações internacionais e não governamentais, foram convocados
em Alma-ata (Kazajstán) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo de Nações
Unidas para a Infância (UNICEF), assinaram a chamada "Declaração de Alma-ata".
Nesta declaração se estabeleceu a definição da atenção primária de saúde (APS) como: "a
assistência sanitária essencial apoiada em métodos e tecnologias práticos, cientificamente
fundados e socialmente aceitáveis, posta ao alcance de todos os indivíduos e famílias da
comunidade, mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país possam
suportar, em todas e cada etapa do desenvolvimento, com um espírito de autorresponsabilidad e
auto-determinação".1

A declaração de Alma Ata propunha à atenção primária como a chave para poder alcançar um
nível aceitável de saúde para todos os habitantes do planeta. Além disso supôs uma chamada em
favor da eqüidade, maiores coberturas assistenciais e a justiça social, com a iniciativa «Saúde
para Todos», já que os serviços de saúde dos países não conseguiam chegar à população suas
atuações em saúde, existindo um problema de acessibilidade ao sistema sanitário. Além disso se
apostou pelo poder da prevenção como ferramenta para aumentar os níveis de saúde, sem
perder de vista que na saúde intervêm diferentes determinantes alheios ao âmbito sanitário, por
isso deveria existir uma maior colaboração e união não atuando-se de forma isolada e
fragmentada.1

Numerosos países conceberam a APS como um nível primário de atenção, quer dizer, a porta de
entrada da população ao sistema de saúde e ponto de contato com a comunidade. Outros a APS
a interpretaram exclusivamente como uma ferramenta de justiça social como a possibilidade de
brindar atenção de saúde às populações pobres e marginadas, sem acesso aos servicios.2
Ainda existindo diferentes interpretações da APS, conseguiram-se não sem esforço numerosos
avanços em pró de aumentar o nível de saúde, como pode ser: o acesso à água, o saneamento e
a atenção prenatal.2

Os resultados sanitários foram entretanto mais lentos do desejado, já que podemos comprovar
que até existem pessoas que sofrem e morrem por causa de enfermidades facilmente prevenibles
ou tratables.2,3 Isto unido a que estamos vivendo em um entorno cambiante e condicionado por
novas provocações e realidades como a maior prevalencia das enfermidades crônicas, o
fenômeno da imigração, o envelhecimento demográfico, novas enfermidades emergentes, a
globalização e a urbanização rápida não planejada geraram alguns problemas e intensificado
otros.2,3

3
Além em muitos países em desenvolvimento, a morbilidad está aumentando em um momento em
que a saúde pública está perdendo sua capacidade de resposta e as populações atendidas
seguem sem poder contar com uma atenção sustentável, eqüitativa e integral que se possa
dispensar a um nível adequado já que os sistemas de saúde não foram capazes de emprestar
serviços a uma escala suficiente a quem mais os necesitan.2
Tudo isto nos faz preciso identificar os lucros conseguidos desde Alma-ata, assim como analisar
os fracassos e desenhar as linhas pelas que discorrerá a Atenção Primária em futuro.3

Fazendo-se indispensável o cumprimento da declaração de ALMA ATA

Definição: A Atenção Primária de Saúde (siglas: AP ou APS), segundo a definição dada na


Declaração de Alma-ata, aprovada pela Conferência Internacional sobre Atenção Primária de
Saúde de Alma-ata de 1978 convocada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é a seguinte:

"...É a assistência sanitária essencial apoiada em métodos e tecnologias práticos, cientificamente


fundados e socialmente aceitáveis, posta ao alcance de todos os indivíduos e famílias da
comunidade, mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país possam
suportar, em todas e cada etapa do desenvolvimento, com um espírito de autorresponsabilidad e
auto-determinação".1

A atenção primária forma parte integrante tanto do sistema nacional de saúde, de que constitui a
função central e o núcleo principal, como do desenvolvimento social e econômico global da
comunidade.

Dita definição emoldura uma série de ações de saúde pública, sejam de diagnóstico, prevenção,
cura e reabilitação, que devem realizar-se de um nível primário e local em benefício da
comunidade. Além disso, de ser o nível básico e integrante de qualquer sistema de saúde.

Os atributos básicos da atenção primária são: a acessibilidade, a coordenação, a


integralidad e a longitudinalidad, são os que marcam sua qualidade e eficiencia.3

•A acessibilidad: é a provisão eficiente de serviços sanitários em relação com as barreiras


organizacionais, econômicas, culturais e emocionais.

•A coordenação: é a soma das ações e dos esforços dos serviços de atenção primária.

•A integralidad: é a capacidade de resolver a maioria dos problemas de saúde da população


atendida (em atenção primária é ao redor de 90%).

•A longitudinalidad: é o seguimento dos distintos problemas de saúde de um paciente pelos


mesmos profissionais sanitários, médico e enfermeiro

Princípios e bases da APS segundo a Declaração de Alma - Ata (OMS/UNICEF, 1978):


A declaração definiu oito Elementos básicos ou fundamentais.

1.Educação sanitária e promoção da saúde.


2.Adequado abastecimento de alimento e promoção de uma boa alimentação.
3.Abastecimento de água potável e de saneamento básico.
4.Cuidados sanitários materno-infantis, incluindo a saúde reprodutiva.
5.Imunização contra as principais enfermidades infecciosas.
6.Prevenção e controle de enfermidades endêmicas.
7.Tratamento apropriado das enfermidades mais habituais e dos traumatismos comuns.
8.Provisão de medicamentos essenciais.

4
Esta lista não é exaustiva: alguns países acrescentaram outros componentes, como a saúde
mental, a reabilitação e a atenção da discapacidad e os cuidados das pessoas maiores e os
doentes crônicos.

Prestação sanitária:

A atenção primária é o nível básico e inicial de atenção, que garante a globalidade e continuidade
da atenção ao longo de toda a vida do paciente, actuando como gestor e coordenador de casos
e regulador de fluxos.

-Compreenderá atividades de : promoção da saúde, educação sanitária, prevenção da


enfermidade, assistência sanitária, manutenção e recuperação da saúde, assim como a
reabilitação física e o trabalho social.

-Embora os fatores sócio demográficos , sem dúvida, influem na saúde, um sistema sanitário
orientado para a atenção primária é uma estratégia política de grande relevância devido a seu
efeito é claro e relativamente rápido, em particular em relação à prevenção da progressão da
enfermidade e os efeitos das lesões, sobre tudo a idades mais tempranas.

Centro de Saude como unidade básica do Sistema Nacional de Saúde.

O centro de saúde coordena com outros níveis do Sistema Nacional de Saúde, de acordo com a
regionalização e em especifico com os hospitais de base(clínico cirúrgico, pediátrico, e
ginecobstetrico), as acciones a desenvolver para dar solução aos problemas identificados

Serviços:
A atenção primária compreende:

1.A assistência sanitária a demanda, programada e urgente tanto na consulta como no domicílio
do doente.
2.A indicação e a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
3.As atividades em matéria de prevenção, promoção da saúde, atenção familiar e atenção
comunitária.
4.As atividades de informação e vigilância no amparo da saúde.
5.A reabilitação básica.
6.Os cuidados e serviços específicos relativos à mulher, a criança, a adolescência, os adultos, a
terceira idade, os grupos de risco e os doentes crônicos.
7.A atenção paliativa a doentes terminais.
8.A atenção à saúde mental, em coordenação com os serviços de atenção especializada.
9.A atenção à saúde buco dental.

Organização:

1.Estrutura (o que há): física e humana


2.Processo (o que se faz ou se manda fazer)
3.Resultado (o que se consegue)

•Materiais:
- De escritório
- Docentes
- De clínica
- De exploração ou diagnóstico

5
•Centro de saúde (Consultório? Ambulatório) São edifícios ou locais:

- 1 despacho para 2 médicos (um em turno de amanhã e outro pela tarde)


- 1 despacho para 2 enfermeiras (uma em turno de amanhã e outra pela tarde)
- Recepção / informação / administração
- Sala de padres / salas específicas: ECG, vacinas, de extrações, etc.
- Biblioteca / sala de reuniões
- Arquivo de histórias clínicas
- Armazém
- Salas especiais: cirurgia menor, salas-de-aula, trabalhadora social,etc.

•Zona Básica
- É o território de influência de um centro de saúde.
- Pode abranger um ou vários bairros, povos ou cidades.
- Distancia a menos de 30 minutos do centro de saúde.

•Área de Saúde É o agrupamento de várias zonas básicas.


- 1 área de saúde = 1 gerência.

Abrange aproximadamente a 250.000 habitantes, ou a uma província.

Estrutura humana:

Uma Equipe de Atenção Primária (EAP) está composto pelos profissionais da saúde:

•Médicos.
Um médico de família por cada 1.500-2.000 pacientes

Funções:
- Prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação
- Consulta no centro de saúde ou nos domicílios
- Atenção medica a demanda ou programada
- Faz a sessão clínica de cada paciente
- Participar das comissões
- Coordenar o centro de atenção primária.

Enfermagem.
Uma por cada 2.000 pacientes.

Funções:
- Planejamento de cuidados. Treinamento do paciente para autocuidados
- Consulta monotemática programada
- Atenção a domicílio
- Aplica medicação por via parenteral
- Técnicas: ECG, Curativos, etc.
- Participar das comissões.
- Educação sanitária (Saúde buco-dental, alimentar, ambiental, etc)

•Administrativos.
Varia segundo o tamanho do centro de saúde.

Funções:

6
- Entrevista prévia aos trabalhadores
- Atribuição de médico
- Tramitação de analíticas, radiografias, derivações, Inspeção, etc
- Elaboração de estatística
- Participar das comissões.

•Zeladores.
-Um por turno trabalhista.

Funções:
- Informação
- Repor materiais
- Repartir as histórias clínicas.

Funções de enfermeiro no primeiro nível de atenção de saúde:

A enfermeira tem uma missão, contribuir a obter um optimo estado de saúde do indivíduo, a
família, e a comunidade, assegurando uma atenção integral e personalizada, fazendo um uso
adequado dos recursos humanos e tecnológicos dentro de um marco propício e seguindo as
estratégias e programas priorizados do Ministério de Saúde. s

Com funções: Assistenciais, Administrativas, Docentes e investigativas.

Enfermeira licenciada
Assistenciais:

1)Formar parte da equipe interdisciplinario e intersectorial que participa do cuidado integral das
pessoas, as famílias e as comunidades.*
2)Cuidar a saúde do indivíduo em forma personalizada, integral e contínua, respeitando seus
valores, costumes e crenças.**
3)Participar da confecção, análise e discussão da situação de saúde de sua população,
detectando grupos vulneráveis, fatores de risco e implementando ações tendentes a sua
diminuição e/ou eliminação.
4)Executar ações que dêem solução aos problemas de saúde, identificados na Análise da
Situação de Saúde.
5)Participar dos programas de vigilância epidemiológica estabelecidos pelo SNS.
6)Executar ações compreendidas nos programas de saúde que dêem solução aos problemas de
sua comunidade.
7)Realizar e controlar o processo de Atenção de Enfermaria, como método científico da profissão.
8)Registrar na história clínica toda a informação disponível sobre os problemas identificados nos
indivíduos, a família e a comunidade.
9)Valorar a informação recolhimento para realizar ações de enfermaria, as registrando na HC.
10)Avaliar as respostas do indivíduo, a família ou a comunidade ao tratamento e os cuidados de
enfermaria, registrá-los na HC.
11)Executar atividades de promoção e fomento da saúde aos indivíduos, a família e a
comunidade.
12)Capacitar ao indivíduo e a família para que assuma condutas responsáveis no cuidado de sua
saúde.
13)Atuar como assessor e consultor em matéria de saúde dos indivíduos, as famílias e as
comunidades.
14)Executar atividades de prevenção e amparo das enfermidades a indivíduos, famílias e
comunidade.
15)Executar atividades de cura e cuidados paliativos ao indivíduo.

7
16)Executar atividades de reabilitação e reinserção social a indivíduos e famílias.
17)Executar técnicas e procedimentos de enfermaria no âmbito de sua competência.
18)Aplicar técnicas e procedimentos da medicina alternativa no âmbito de sua competência.
19)Realizar ações encaminhadas a manter a vigilância em saúde e controle de enfermidades
infecciosas à população.
20)Executar ações encaminhadas ao controle do meio ambiente e ao lucro de um entorno
saudável.
21)Planejar e executar ações de enfermaria em situações de emergências e catástrofes.
22)Fomentar a colaboração intersectorial e multidisciplinaria na gestão dos cuidados de saúde à
população.
23)Detectar as necessidades educacionais e elaborar programas de educação para a saúde, na
busca do melhoramento da qualidade da vida.
24)Capacitar a brigadistas sanitárias e grupos voluntários para sua participação na promoção de
saúde.

Administrativas
1)Planejar e controlar os cuidados de enfermaria.
2)Participar do planejamento de ações interdisciplinarias e intersectoriales nos diferentes níveis
de atenção de saúde.
3)Assessorar em matéria de planejamento sanitário nos âmbitos institucional, de serviço,
municipal, provincial e nacional.
4)Assessorar em matéria de enfermaria nos âmbitos institucional, de serviço, municipal, provincial
e nacional.
5)Administrar unidades e/ou serviços de saúde nos distintos níveis de atenção.
6)Dirigir a equipe de enfermaria em unidades de atenção comunitária.
7)Desenhar, implementar e participar de programas de avaliação da qualidade da atividade de
enfermaria e estabelecer padrões para sua medição.
8)Estabelecer políticas de atenção, educação e investigação em enfermaria.
9)Velar pela organização da estação de trabalho do pessoal de enfermaria.
10)Controlar e cumprir os princípios de assepsia e antisepsia.
11)Executar e controlar o cumprimento dos princípios éticos e bioéticos.
12)Desenvolver atividades administrativas em dependência da composição da Equipe de
Trabalho de Enfermaria.
13)Participar e/ou dirigir as reuniões do serviço de enfermaria que sejam programadas segundo a
pirâmide da Equipe de Trabalho de Enfermaria.
14)Participar das técnicas administrativas e científicas de enfermaria.
15)Fiscalizar a área de desempenho de enfermaria para manter e melhorar os serviços.

Docentes
1)Desenhar, planejar e participar de programas de educação permanente para o pessoal de
enfermaria e outros profissionais da saúde.
2)Planejar, executar e controlar o processo de ensino-aprendizagem na formação do pessoal de
enfermaria.
3)Assessorar em matéria de planejamento educacional no âmbito municipal, provincial, nacional e
internacional.
4)Desempenhar funções diretivas e docentes em carreiras e escolas universitárias e não
universitárias nacionais e internacionais.
5)Integrar os tribunais de outorga e ratificação de categoria docente.
6)Desempenhar funções metodológicas em instituições docentes nacionais e internacionais.
7)Coordenar cursos, estadias, estágios, diplomados e mestrias, tão nacionais, como
internacionais.
8)Repartir docencia incidental no posto de trabalho.

8
Investigativas
1)Realizar e/ou participar de investigações em enfermaria e outras áreas com o objetivo de
contribuir ao desenvolvimento profissional e ao melhoramento da saúde da população.
2)Divulgar e aplicar os resultados das investigações, a fim de contribuir a melhorar a atenção de
saúde, a atenção de enfermaria e o desenvolvimento profissional.
3)Coordenar, controlar e participar da execução de ensaios clínicos em centros de investigação.
4)Integrar os conselhos científicos nos diferentes níveis do SNS.

Enfermagem (técnica)
Assistenciais
1) Cuidar a saúde do indivíduo em forma personalizada, integral e contínua, respeitando seus
valores, costumes e crenças.
2) Realizar o processo de Atenção de Enfermaria, como método científico da profissão.
3) Registar na história clínica toda a informação disponível sobre os problemas identificados em
indivíduos, família e comunidade.
4) Valorar a informação recolhimento na HC para realizar ações de enfermaria.
5) Avaliar as respostas do indivíduo, a família ou a comunidade ao tratamento e os cuidados de
enfermaria, registrá-los além na HC.
6) Executar ações de enfermaria em situações de emergências e catástrofes.
7) Participar dos programas de vigilância epidemiológica estabelecidos pelo SNS.
8) Formar parte da equipe interdisciplinario e intersectorial participando do cuidado integral das
pessoas, famílias e comunidades.
9) Participar da confecção, análise e discussão da situação de saúde de sua população,
detectando grupos vulneráveis, fatores de risco e implementando ações tendentes a sua
diminuição e/ou eliminação.
10) Executar ações que dêem solução aos problemas de saúde, identificados na Análise da
Situação de Saúde.
11) Executar ações compreendidas nos programas de saúde que dêem solução aos problemas
de sua comunidade.
12) Executar atividades de promoção e fomento da saúde a indivíduos, família e comunidade.
13) Capacitar ao indivíduo e a família para que assuma condutas responsáveis no cuidado de sua
saúde.
14) Executar atividades de prevenção e amparo das enfermidades aos indivíduos, as famílias e a
comunidade.
15) Executar atividades de cura e cuidados paliativos ao indivíduo.
16) Executar atividades de reabilitação e reinserção social a indivíduos e famílias
17) Executar técnicas e procedimentos de enfermaria no âmbito de sua competência.
18) Realizar ações encaminhadas a manter a vigilância em saúde e o controle das enfermidades
infecciosas à população.
19) Aplicar técnicas e procedimentos da medicina alternativa no âmbito de sua competência.
20) Executar ações encaminhadas ao controle do meio ambiente e ao lucro de um entorno
saudável.
21) Fomentar a colaboração intersectorial e multidisciplinaria na gestão dos cuidados de saúde à
população.
22) Capacitar a brigadistas sanitárias e grupos voluntários para sua participação na promoção de
saúde.

Administrativas
1) Participar do planejamento de ações interdisciplinarias e intersectoriales nos diferentes níveis
de atenção de saúde.
2) Participar da organização da estação de trabalho do pessoal de enfermaria.
3) Participar e controlar o cumprimento dos princípios de assepsia e antisepsia.
4) Cumprir os princípios éticos e bioéticos.

9
5) Participar das técnicas administrativas e científicas de enfermaria.

Docentes
1) Participar de programas de educação contínua para o pessoal de enfermaria e outros
profissionais da saúde.
2) Participar do processo de ensino-aprendizagem na formação do pessoal de enfermaria.
3) Repartir docencia incidental no posto de trabalho
4) Desenvolver atividades formativas nos estudantes se localizados em seu serviço tendo em
conta a composição da Equipe de Trabalho de Enfermaria.

Investigativas
1) Participar de investigação em enfermaria e outras áreas com o objetivo de contribuir ao
desenvolvimento profissional e melhoramento da saúde da população.
2) Divulgar e aplicar os resultados das investigações a fim de contribuir a melhorar a atenção de
saúde, a atenção de enfermaria e o desenvolvimento profissional.
3) Participar da execução de ensaios clínicos em centros de investigação.
A celebração do dia da APS se remonta aos 6 de setembro de 1978 em Alma Ata, Rússia, onde
autoridades de saúde de distintos pontos do planeta se convocaram em uma conferência mundial
para abordar a problemática de saúde no mundo e definir as linhas de ação orientadas a
enfrentá-la.
O 2008, mediante resolução isenta Nº 354, o Governo do Chile estabeleceu pela primeira vez o
dia da Atenção Primária com data 6 de setembro, por isso a partir desse ano, as equipes de
saúde de cada CESFAM de Ponta Areias se unem e organizam a semana da APS.

PROCESSO DE COMUNICAÇÃO NA APS

A comunicação inicia-se com a existência humana e sucedeu em elementos necessários para o


homem como parte de suas relações sociais. Foi e é um fator fundamental no desenvolvimento
do homem, tanto no psíquico como em quão social tem feito possível a socialização do mesmo.

**A comunicação pedagógica (ou educativa) constitui um aspecto central a ter em conta para o
êxito de todo processo de desenvolvimento de habilidades, capacidades e valores e , em geral,
para o desenvolvimento integral harmônico da personalidade do educando na Educação Superior.

Comunicação pedagógica.

Definição: Existem tantas e diversas definições como autores do tema, existindo nelas aspectos
comuns.
pode-se resumir como:

“Processo de interação e influência mútua entre professores e estudantes, destes entre se e da


escola com a comunidade, que tem como finalidade criar um clima psicológico favorável, para
obter aprendizagens significativas que contribuam ao desenvolvimento da personalidade dos
participantes em dito processo, o qual será tão mais educativo, quanto mais rica seja a trama de
fluxos comunicacionales.”

**A comunicação, foi ampliamente debatida por teóricos e estudiosos de diversas disciplinas
como a psicologia, sociologia, lingüística, antropologia e jornalismo. Todas elas estudaram
diferentes aspectos da comunicação.

-Segundo B. F. Lomonosov e outros: "A comunicação é a interação das pessoas que entram
nela como sujeito. Não só se trata do influxo de um sujeito em outro (embora isto não se exclui),

10
mas sim da interação. Para a comunicação se necessitam como mínimo duas pessoas, cada uma
das quais atua como sujeito".

-E. Pombinho. Riviere: "Comunicação é todo processo de interação social por meio de símbolos
e sistemas de mensagens. Inclui todo processo no qual a conduta de um ser humano atua como
estímulo da conduta de outro ser humano. Pode ser verbal, ou não verbal, interindividual ou
intergrupal".

-Enrique Bernárdez "Comunicação: Processo de transmissão de informação de um emissor (A)


a um receptor (B) através de um meio (C). Na transmissão e a recepção dessa informação se
utiliza um código específico que deve ser "codificado", pelo emissor e "decodificado" pelo
"receptor".

-Coletivo de autores do ISP Enrique José Varã. "A comunicação é um processo de interação
social através de signos e sistemas de signos que surgem como produto da atividade humana.
Os homens no processo de comunicação expressam suas necessidades, aspirações, critérios,
emoções".

-Giacomo Marasso Beltrán, "A comunicação é a relação dialógica".


Nos seres humanos, a comunicação é um ato próprio de sua atividade psíquica, derivado da
linguagem e do pensamento, assim como do desenvolvimento e manejo das capacidades
psicosociales de relação com o outro. A grandes rasgos, permite ao indivíduo conhecer mais de si
mesmo, de outros e do meio exterior mediante o intercâmbio de mensagens principalmente
lingüísticas que lhe permitem influir e ser influídos pelas pessoas que o rodeiam.

**O processo de comunicação ocorre da seguindo uma estrutura determinada, em que se


manifestam três aspectos essenciais: o comunicativo, o interactivo, e o perceptivo. Visto asi a
informação flui da seguinte manera

O emissor: é aquele que emite a informação (o professor)

O receptor: é a quem vai dirigida a informação (os estudantes).

O mensagem: é o que se transmite (o conteúdo mas toda a carga afetiva que se transmite)

O codificação: é o processo através do qual o emissor prepara sua mensagem para que possa
ser recebido pelo receptor, prévia descodificação que é seu processo inverso.

A informação se transmite através de um ou vários canais (você do professor, mímica,


lâminas, piçarra, televisor, computador, ou outro meio de ensino).

Existe sempre durante o processo um feedback, quer dizer, uma informação ao emissor de
como está sendo recebida a mensagem (pergunta dos estudantes, forma de realizar os
exercícios, expressões, etc.)
As interferências que podem estar afetando a comunicação se conhece como “ruídos” que
podem provir de qualquer dos elementos do processo.

Tipos de comunicação:

1-A comunicação organizacional: é o conjunto de total de mensagens, que se intercambiam


entre os integrantes de uma organização, e entre esta e seu meio. As relações que se dão entre
os membros de uma organização se estabelecem graças à comunicação, nesses processos de
intercâmbio se atribuem e se delegam funções, estabelecem-se compromissos, e lhe encontra

11
sentido a ser parte dela. Com este propósito devem conjugar-se todas as influências educativas
que intervêm no processo formativo, não só a que emanam da atuação dos professores, a não
ser todas aquelas que em seu cenário formativo resultam decisivas

2-A comunicação assertiva: apóia- se em ser claro, contundente e direto, fazendo entender ao
máximo a mensagem de uma forma clara com o qual aumenta as expectativas de que o emissor
seja entendido e aceito.

3-A comunicação verbal: pode realizar-se de duas formas: oral, através de signos orais e
palavras faladas ou escritas: por meio da representação grafica de signos.

4-A comunicação não verbal: cada vez tem mais importância nestes tempos os sistemas os
sistemas de comunicação não verbal. Quando se fala com alguém, solo uma pequena parte da
informação que se obtém dessa pessoa procede de suas palavras. Os investigadores estimaram
que entre o 60 e o 70 % do que se comunica se faz através de multidões de signos de grande
variedade: imagens sensoriais (visuais, auditivas, olfativas……), sons gestos, movimentos
corporais, aparência, postura, olhadas e expressões, etc.

5-A comunicação interpessoal: dá-se entre duas pessoas que estão fisicamente próximas.
Cada uma das pessoas produz mensagens que são uma resposta às mensagens que foram
elaborados pela outra ou as outras pessoas implicadas na conversação.

6-A comunicação grupal: que tem lugar entre três ou mais pessoas. O grupo tende a melhorar a
seus integrantes, quer dizer, a lhes brindar a possibilidade de desenvolver capacidades ou
potenciais diferentes ao simples conocimiento,y de superar problemas pessoais, pelo mero feito
de compartilhar uma situação com outros, quando as condições do grupo se apresentam
positivas.

7-A comunicação social: Como a comunicação é um elemento estrutural ou dimensão


fundamental da pessoa e da comunidade humana, é um fator que não pode conceber-se isolado
no indivíduo ou no corpo social. caracteriza-se porque utiliza elementos técnicos e pode chegar a
milhões de pessoas.
Os programas radiofónicos educativos permitiram ampliar grandemente o acesso à educação. As
escolas começaram a conectar-se a e a utilizar dados recebidos via satélites ou no CD-ROM. Os
rápidos avanços da tecnologia informática já têm uma grande repercussão na educação.

Patrões ou estilos básicos da Comunicação

1) Uso Inculpador ou Agressivo:


Tende a atuar de maneira exigente com outros. São autoritários, o extremo é tirano e robusto.
Enviam mensagens que todo mundo é estúpido. Não conseguem estabelecer relações estreitas
sentem que têm que estar em guarda contra os ataques e possíveis vinganças das pessoas.
Usualmente são solitários.

2) Uso Aplacador ou não Assertivo:


Tratam de agradar e freqüentemente a congraçar-se. Estranha vez estão em desacordo. Mostram
falta de respeito a si mesmos e como resultado a gente aprende a não respeitá-los.
O objetivo básico dos aplacadores é evitar a toda costa o conflito e apaziguar. Não sabem dizer
não.

3) Estilo calculados ou intelectual:


apóia-se na intelectualización para dirigir as situações interpersonales, não se permite mostrar
seus sentimentos. Ênfase na lógica e na racionalidade. Ninguém pode aproximar-se o muito.

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4) Uso Distractivo Manipulador:
Não trata diretamente as situações interpersonales. Evita as situações de ameaça. Desenvolvem
estratégias para aplicar uma manipulação que os saque de situações desagradáveis. Se estas
não podem evitar-se, manipula os sentimentos de outros. A irritação, o dano, a culpa, revistam
empregar-se como instrumento de manipulação para que outros façam o que uma deseja.

5) Estilo nivelador ou Assertivo:


Defendem direitos e expressam sentimentos em forma honesta. Tudas suas mensagens são
congruentes (voz, gestos, etc).
As pessoas assertivas se apegam ao que dizem que farão. Há respeito para si mesmo e para
outros. Nivelar implica respeito, mas não diferencia. Incrementa a confiança.

Técnica de participação ativa, tipos:

O uso das diferentes técnicas esta didáticas em dependência do campo disciplinar ou altar de
conhecimento e nível de formação dos aprendizes, algumas destas técnicas são:

1. Estudo de casos
2. Chuva de idéias
3. Exposição
4. Painel de discussão
5. Método de pergunta
6. Simulação e jogo
7. Jogo de róis
8. Aprendizagens apoiada em problemas
9. Método de projeto
10. Demonstrações
11. Oficinas
12. Prática
13. Simpósios
14. Entrevista
15. Foro
16. Debate
17. trabalho em grupo:
-o presente da alegria
- discussão dirigida
- seminário
- phillips 6/6
- tormenta de idéias ou "brainstorming"
- técnica de grupo nominal (t.g.n.)
18. rompe cabeça

13
TEMA II: Atenção de enfermaria à família e comunidade. Dependente de drogas. Violência
familiar. Visita lar. Ingresso no lar

SUMÁRIO # 2.3: Técnica da maleta (Pasta) ou seu substituto. Ingresso domiciliário. Atenção da
enfermagem. Processo de Atenção de Enfermaria P.A.E.
A visita domiciliária, conceito, importância, fases, etapas. Guia para sua realização.

TÉCNICA BÁSICA DA MALETA O PASTA (para a atenção primária de saúde).

GENERALIDADES:
A maleta pode considerar-se como o complemento do uniforme do pessoal de Enfermagem da
Atenção Primária. Seu conteúdo pode variar de acordo ao trabalho que se espera realizar.
A maleta deve equipar-se com a devida antecipação, tendo em conta que o Enfermeiro na
Atenção Primária planeja os trabalhos que espera realizar. Realizar correcta desinfecção para
evitar iatrogenia.

CARACTERÍSTICAS DA MALETA O PASTA:


Confeccionado com material ligeiro, durável, de peso e proporções que não cause fadiga. Fácil de
manipular. Forro interno desmontável e lavável.

OBJETIVO:
Efectuar procedimentos no desempenho do pessoal de enfermagem durante a visita ao lar,
identificando achados mediante o exame físico para acautelar, curar, ou reabilitar ao paciente ou
a família e contribuir à conservação de sua saúde.
*Evitar iatrogenia no traslado dos materiais do consultório ao lar.

MANEJO DA MALETA O PASTA:


-Prévia desinfecção no consultório.
-Lavagem de mãos.
-depois de realizar a introdução na visita ao lar.
-Lavagem de mãos.
-Coloca-se na mesita de noite do paciente Ú outro aditamento que nos habilite do lado direito da
cama, de ser no consultório do mesmo lado da maca, (não se colocará na cama nem
directamente sobre o chão porque se violaria princípios de enfermagem). Se as condições da
habitação não o permitem se acomoda o meio ambiente determinando o lugar onde deve ser
colocado o paciente respeitando os princípios do exame físico.
-Colocá-lo a uma altura adequada de maneira que permita a visibilidade e fora do alcance dos
meninos e animais domésticos. Deve ser colocado de maneira que facilite a observação do dirijo
do mesmo ao tribunal avaliador.

EQUIPES:
1) Pasta ou substitutos
2) Papel isolante
3) Depressores (dois pacotes)
4) Aplicadores montados estéreis.
5) Seringas de injecção e agulhas descartáveis ou substitutas estéreis.

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6) Frasco com álcool
7) Bolsas de tecido com torundas, curativos, vendagem de gaze (estéreis para qualquer
emergência).
8) Campos limpos.
9) Esfigmomanómetro e estetoscópio segundo grupo etáreo (grávida, recém-nascido, adulto
maior)
10) Cinta métrica
11) Carteira de plástico com sabão e guardanapos ou toalha.
12) Esparadrapo.
13) Frasco de álcool.
14) Relógio.
15) Lápis ou lápis
16) Modelasse.
17) Toalhas
18) Seringas de injecção estéreis.
19) Merthiolate ou algum outro anti-séptico. (Por qualquer emergência).
20) Termómetro.
21) Dois ampolas da Dipirona (Se febre ou dor)
22) Dois riñoneras (uma para o material recuperável e outra para ele não recuperável)
23) Se for consulta de captação deve incorporar espéculo (para observar caracteres do cerviz e
exocérviz tomar mostra).
24) Bolsa de nylon. (Para introduzir o material utilizado).

*Vantagens do uso da maleta


1-permite a conservação do material estéril
2-protege ao paciente de agentes externos.
3-proporciona elegância, segurança e conforto ao pessoal de enfermaria.

*Precauções para o uso da maleta.


1- Realizar desinfecção mecânica antes e depois de ser utilizado.
2- Não utilizá-lo para outros misteres
3-Não introduza produtos alimentícios
4- Guardá-lo em um lugar seco e protegido.

*Procedimentos.
No lar poderá realizar procedimento tais como:
Tratamentos paliativos
Cura de feridas
Padres de úlceras por pressão
Vacinação
Administração de medicamentos por via parenteral
Aplicação de tratamentos indicados.

*Como preparar a maleta?


Lave-as mãos
Na cartucheira externa coloque:
Campo isolante (nylon ou têxtil)
Cartucheira que contém guardanapo e sabão
Recipiente para refugos
No interior da maleta coloque:
Em uma bolsa para material estéril
Pano de campo estéril
Depresores

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Torundas de gaze e algodão
Aplicadores montados
Pinzas
Seringas de injeção
Separado levará
Frasco de álcool
Termômetro
Cinta métrica
Estetoscópio do Pinar

Outros:
Historia clínica, o esfigmomanómetro e estetoscópio lhe acompanhassem também.
Assegurar-se que todo o material necessário está disponível mediante a verificação do mesmo
antes de sair.

*Passos a seguir.
Dirija-se ao lar.
Chame moderadamente à porta, saúde amavelmente.
Se se tratar da primeira visita presente se.
Explique as razões e finalidade da visita.
Solicite permissão para passar ao interior da moradia.
Mostre interesse pela saúde familiar.
Gere um clima de confiança e de relação empática que facilite a comunicação.
Utilize uma linguagem singela e adaptada a cada situação.
Em caso de desconfiança ou rechaço, ponha de manifesto os benefícios que se derivam da visita.
Mostre sempre flexibilidade e compreensão.
Tenha em conta o tipo de família, componentes do núcleo familiar e rol que desempenham na
família.
Analise o ciclo vital e a dispensarización dos membros da família.
Cumpra em cada momento com os princípios éticos e bioéticos.

*PASSOS.
Abra a cartucheira externa, extraia o nylon isolante e cubra a superfície plaina selecionada
Coloque a maleta no ângulo esquerdo superior
Extraia da carteira externa a cartucheira com os guardanapos e o sabão; coloque-os fronte à
maleta, no ângulo esquerdo inferior
Extraia da carteira externa o recipiente para o refugo colocando-o no ângulo superior direito
Acomode a asa da maleta para trás
Abra o zippe
Coloque os guardanapos nos bolsos de sua bata
Solicite à família permita lavá-las mãos
Lave-as mãos e deixe o sabão no lavamanos
Seque-as mãos com os guardanapos e as coloque no recipiente para refugos
Saque da bolsa de material estéril o pano de campo e coloque-o no ângulo direito inferior
Saque as torundas de algodão e gaze, depresor e outros materiais que vá utilizar e coloque-os no
campo estéril
Saque o termômetro, o frasco de álcool e outros recursos que precise colocando-o no ponto
médio entre o recipiente de refugo e campo estéril.

*ATENÇÃO DE ENFERMARIA:
1) Coloca-se na parte externa da maleta ou substituto, o lápis ou lápis, o relógio, o estetoscópio, o
papel (para as notas dos signos vitais).

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2) Dentro da maleta em compartimentos separados o material limpo do estéril. SEM EVITAR O
REFLETIDO ANTERIORMENTE ACRESCENTANDO O NECESSÁRIO DENTRO DA
REALIDADE OBJETIVA:
3) Lavagem de mãos prévio abrir a maleta.
4) Coloca-se papel isolante.
5) Colocar a maleta no ângulo esquerdo superior.
6) Depositar todo o equipamento na mesa de trabalho
7) Todo material estéril se depositará na parte interna da mesita e o limpo na externa e o lado
mais extremo as riñoneras descartáveis, primeiro material recuperável e depois o descartável,
ficando na parte totalmente distante ao paciente.
8) Realizar a técnica escolhida. Procede-se a tirar os úteis de acordo com a revisão que vá se
realizar
9) Fazer as notas pertinentes na caderneta ou história clínica.
10) À medida que se utilizem os utensílios se desprezam na riñonera estabelecida para recolher
ao final do exame físico em ordem lógica
11) Não se despreza directamente na maleta deve utilizar uma bolsa de nylon.
12) Terminado o procedimento se procede à lavagem de mãos.
13) Realiza-se no consultório desinfecção da maleta

*DESPO DA LAVAGEM DE MÃOS.


14) Fazer as notas pertinentes na caderneta ou história clínica cada momento que realize a
técnica de cada parâmetro vital.

******A VISITA DOMICILIÁRIA:

A visita domiciliária é com freqüência a actividade básica da enfermeira e o médico de família no


sentido de resolver os problemas de saúde e crise do indivíduo, a família e a comunidade; já que
lhe brinda a oportunidade de observar a estes em seu ambiente social, cultural, religioso,
trabalhista, por isso deve saber procurar estratégias que lhe facilitem ganhar sua confiança.
Por isso faz necessário que a enfermeira e o médico conheçam a composição do núcleo familiar
e suas inter-relações com seus vizinhos, entre os membros da família e outros membros da
comunidade. Assim como sua economia, educação, recreação, suas emoções, suas religiões e
suas relações de trabalho e sociais.
Pelo general nestas visitas a enfermeira deve informar ao médico da mesma, isto requer de uma
preparação.

COMPONENTES:
1. Planeamento.
2. Introdução.
3. Desenvolvimento ou atividades da enfermeira na visita.
4. Conclusões ou terminação da visita.

1.PLANEJAMENTO:
Ao tomar em consideração a necessidade que tem uma família de receber VISITAS
DOMICILIÁRIAS a enfermeira deve procurar que seja produtiva e eficaz, portanto deve ter em
conta:
• Os recursos próprios da vizinhança.
• Necessidades da família e o indivíduo.
• Ambiente físico do antecedente médico.
• Condições de alojamento.
• Facilidades sanitárias.
• Ambiente cultural.
• Actividades políticas, religião e fatores económicos.

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• Cumprimento dos conselhos médicos, nutrição e ocupação.
• Fatores psicológicos e outros.

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3.DESENVOLVIMENTO Ou ATIVIDADES DA ENFERMEIRA NA VISITA:
Isto depende do motivo da visita, por isso deve conhecer o diagnóstico,
indicações médicas, restrições, limitações, atividades permitidas, costumes e
hábitos familiares. Consta de duas etapas (exame físico e percorrido pela
moradia):

(a) Percorrido pela moradia: A enfermeira observará estilo de vida, hábito


externo, linguagem corporal, coincidência de idade cronológica e aparente,
relacione interpersonales e hábitos tóxicos nos indivíduos. Funcionamento,
integração social, percápita económico e relações com a comunidade e seus
membros na família. Limpeza e ordenamento, tipo, estrutura, provisão de água,
disposição final de residuais líquidos e sólidos, cuidado e limpeza de animais
domésticos, se existirem perigos potenciais de acidente no lar, presença de
vectores e roedores, índice de aglomeração, ventilação, iluminação, ruídos, pó,
unidade, alérgenos químicos, ambientais e terrenos ou pátios enyerbados no
lar.

(b) Na comunidade: A enfermeira observa a existência de micro esgotos de


lixo, salideros, rios poluídos, fatores de riscos de enfermidades profissionais,
fatores poluentes, terrenos com excesso de erva e outros.

(c) Exame físico: A enfermagem deve realizar o exame físico general do


indivíduo doente ou que está criando crise familiar, tendo em conta não deixar
de realizar o exame das mamas, tomar os signos vitais e enfatizar no aparelho
ou sistema afitado.

4.CONCLUSÃO Ou TERMINAÇÃO DA VISITA


Compreende o resumo dos pontos importantes, insistindo nos aspectos
positivos encontrados durante a visita, a elaboração de um plano a seguir em
ausência da enfermeira, a coordenação da próxima visita e a elaboração do
relatório final. Por tal motivo neste aspecto a enfermeira deve:
• Identificar os problemas de saúde e crise que se apresentam.
• Realizar os diagnósticos de enfermaria correspondentes.
Orientar à família sobre os aspectos em que devem trabalhar para resolver
seus problemas de saúde e crise mediante sua AUTOGESTÃO de saúde.

**Vantagens da visita:
1. Permite observar à família em seu entorno ambiental e social.
2. A família participa activamente em sua autogestão de saúde.
3. Permite à enfermeira conhecer as características da família e seus
integrantes.
Permite resolver mais facilmente e em menor tempo os problemas de saúde e
crise que se apresentam na família e seus integrantes.

O INGRESSO DOMICILIÁRIO
O ingresso domiciliário aparece no quefazer médico desde tempos
inmemorables, quando sua utilização só estava limitada à pessoa que contava
com recursos suficientes para ajudar os gastos que isto ocasionava. A primeira
organização de hospitalização pediátrica a domicílio foi posta em prática em
1954 no St. Mary Hospital de Londres. Seu objectivo era combater as

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consequências psicológicas prejudiciais que ocasionava a separação do
menino doente de seus familiares, lhe assegurando no lar a mesma qualidade
de cuidados que no hospital.
Um objectivo primitivo das unidades de hospitalização domiciliária é a pronta
reinserção do paciente em seu entorno habitual quando o mesmo é adequado
a seu processo; assim como evitar os inconvenientes da hospitalização
tradicional.
Golderg em um estudo realizado em vários países, expõe que o cuidado da
saúde no lar não é um conceito novo, embora o uso de tecnologias que
sustentam a vida, aplicada no lar, tem uma história mais recente e resulta
eficaz e segura.
Em Cuba, o uso do ingresso domiciliário data desde ano 1869 antes do triunfo
da Revolução, a atenção médica domiciliária solo a recebiam as pessoas que
contavam com os recursos económicos suficientes para ajudar os gastos que
esta ocasionava, dado o carácter privativo e mercantilista da mesma. O
ingresso domiciliário não era respaldado por uma instituição de saúde, este
dependia do médico particular da família e de sua preocupação pelo mesmo.
No ano 1984 se começa com o modelo de atenção do médico da família que
constitui o aperfeiçoamento do enfoque social da medicina, base de nosso
sistema de saúde desde sua implantação. Este novo médico tem como eixo
integrador, a saúde da família e de toda a comunidade, explorando
adequadamente as potencialidades da família na prevenção, promoção, cura e
reabilitação da saúde e ajudar ao desenvolvimento da comunidade do ponto de
vista psicológico, biológico e social.
• Embora as necessidades de hospitalização da população estão
garantidas pelas instituições hospitalares, existe um número importante de
pacientes cujas afecções não obrigatoriamente necessitam de sua
permanência no hospital e de sua extração do meio familiar, mas sim um
seguimento continuo e periódico.
• Com a implantação do médico da família, surge uma perspectiva
completamente nova neste sentido, pelo fato de que muitos médicos residiam
no próprio lugar onde trabalhavam e as próprias necessidades das famílias
contribuíram a que se fora sistematizando o ingresso no lar em pacientes que
antigamente necessitavam de sua permanência no centro hospitalar.
• Contribuem de forma destacada na prática sistemática de ingresso no
lar, os programas de atenção ao menino e à mulher, nos quais se brindavam
orientações sobre o uso deste método em lactantes doentes e em grávidas, o
que fez que fossem nestas duas vertentes onde mais se generalizou seu uso.
• No ano 1987 aparece orientado de forma explícita no programa de
trabalho médico, a enfermeira, o posto médico e o Hospital. Esta situação
condicionou a necessidade de normatizar e aperfeiçoar o ingresso no lar e se
riscaram uma série de esboços para aperfeiçoar o mesmo.
• Em 1996, na nova estratégia sanitária do Ministério de Saúde Pública,
recolhimento na conhecida “Pasta Metodológica”, expõe-se o fortalecimento da
atenção primária de saúde e um dos aspectos a melhorar é o ingresso no lar,
para o qual se reflectem o papel da equipe de saúde, o grupo básico de
trabalho e o posto medico neste processo e se destacam com claridade as
acções e metodologia para sua implementação.

*****INGRESSO NO LAR (IH)

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Conceito de ingresso domiciliário.
•É a atenção médica integral, domiciliária e diária que brinda ao EBS(Equipe
Básica de Saúde) a aqueles pacientes nos que as condições ou evolução de
afecção não requerem, necessariamente, de internamento no Hospital, mas
sim de encamamiento, isolamento ou repouso, e que se realiza sempre que se
cumpram os requisitos.
Atenção integral, integrada e contínua que brinda o EBS aos doentes em seu
domicílio (lar), sempre que as condições ou evolução de sua afecção não
precisem da infra-estrutura hospitalar, nem assistência complexa, mas sim de
encamamiento, isolamento ou repouso.

Propósitos do IH:
1) Melhorar a qualidade da atenção e elevar o nível de satisfação da população
com os serviços que se brindam na APS.
2) Fomentar a responsabilidade e a participação da família no processo de
atenção e recuperação da saúde de seus membros.
3) Evitar o estresse e os riscos a que se expõem o paciente e a família com o
ingresso hospitalar.
4) Facilitar o forma precoce diminuindo a estadia hospitalar e por conseguinte
os custos da atenção no nível secundário, participando assim no processo de
eficiência económica do sistema.

Ações e Metodologia para seu desenvolvimento:


1)Promover a utilização do ingresso no lar, sempre que se cumpram os
requisitos, como forma particular da atenção na Atenção Primária de Saúde.
2) Garantir os recursos necessários para a atenção ao paciente ingressado no
lar.
3) O doente ingressado no lar, deve ser visitado de maneira diária pelo médico
do EBS, o qual terá a responsabilidade de plasmar na história clínica a
evolução, o cumprimento das indicações ou outras observações próprias da
atenção.
4)Promover o ingresso no lar como actividade docente – inquiridora -
administrativa que impacta à população e brinda valor agregado ao sistema de
saúde.
5) Garantir uma atenção diferenciada aos menores de um ano ingressados no
lar, propiciando que estes sejam interconsultados nas primeiras 48 horas pelo
Pediatra ou o Especialista definido para estes casos.
6) Fomentar a responsabilidade da família e a comunidade com o processo
saúde enfermidade.

Funções do médico na comunidade:


1)Define o paciente tributário de ingresso no lar, tendo em conta os requisitos.
2) Notifica em folha de cargo o doente ingressado no lar o primeiro dia de
atenção.
3) Planeja as acções de saúde a cumprir diariamente por cada membro do
EBS.
4) Realiza visita diária ao doente, em dependência com as atividades
programas e o estado de saúde do ingressado.

21
5) Avalia o cumprimento da visita realizada ao doente pelo resto dos membros
do EBS, a qual deve ficar refletida na história clínica tanto pelo médico, a
enfermeira ou o interno.
6) Identifica e planeja interconsultas com outras especialidades.
7) Utiliza o cenário do ingresso no lar para elevar a preparação do estudante no
processo docente educativo.
8)Determina e explica à família as acções que devem realizar para melhorar o
estado de saúde do paciente e informa sobre os signos ou sintomas de alarme
que indiquem piora do estado de saúde do doente para alertar imediatamente
ao EBS.
9)Realiza o alta de ingresso no lar, notificando-o na folha de consulta.

**Funções da enfermeira na comunidade:


1) Realiza a visita diária do ingressado no lar, de maneira independente ou em
conjunto com o médico da família.
2) Garante o cumprimento das indicações quando dependerem de ações
próprias de enfermaria.
3)Retroalimenta ao médico do estado de saúde do ingressado de maneira
diária.
4) Plasma na história clínica a evolução da visita, assim como as acções
próprias de enfermaria.
5) Capacita aos familiares das acções que estes lhe possam realizar ao doente
em um momento determinado.

INDICAÇÕES INGRESSO NO LAR (IH)


•Afecções agudas que não comprometam a vida.
•Afecções crônicas descompassadas sem compromisso para a vida
•Pacientes em estádio terminal.
•Formatura hospitalar precoce prévia coordenação com o Médico da família.

22
TEMA II: Atenção de enfermaria à família e comunidade. Dependente de
drogas. Violência familiar. Visita lar. Ingresso no lar

SUMÁRIO # 2.4: Enfermidades crônicas. Signos e sintomas de complicações.


Exame físico. Realização de Eletrocardiograma, familiarización com a técnica
da Endoscopia digestiva alta. Outras investigações complementares
adequadas às diferentes situações e de acordo com as indicações médicas ou
as valorações e decisões conjuntas. Situações apropriadas para a indicação
de, creatinina, hemograma e ultra-som renal pelo profissional de enfermaria.
Conduta a seguir de acordo com os resultados.

Bibliografia.
Enfermaria Familiar e Social.
Temas do MGI. Álvarez Sente
Diagnostico e tratamento de medicina interna.

ENFERMIDADES CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

1-Enfermidades do Sistema Cardio Vascular:


Hipertensão arterial(HTA), Cardiopatias isquémicas, Crise hipertensiva,
Valvulopatías (aórticas, mitrales,Insuficiencia) cardíaca, Edema agudo do
pulmão, Arritmias cardíacas, Miocardiopatías, Miocarditis, Endocarditis, Paro
cardiorespiratorio,Tromboenbolismo pulmonar, Enfermidades do pericárdio.

2-Enfermidades do Sistema Respiratório:


Asma bronquial, Gripe (H1N1), Câncer do pulmão, Hemopatías, Derrame
pleural, Enfermidade pulmonar obstrutiva crônica, ,.

3-Enfermidades do Sistema renal:


Infecções do espaço urinário, Insuficiência renal aguda, Glomerulonefritis
posestrectocócicas, Síndrome nefrótico, Enfermidade renal crônica.

4-Enfermidades do Sistema digestivo:


Hepatite viral, Cirrose hepáticas, Gastrite, Hemorragias digestivas, Pancreatitis
(agudas, crônicas), Úlceras pépticas crônicas, Síndrome de malabsorsion.

5-Enfermidades do Sistema endocrino:


Diabetes mellitus (ceto acidosis diabética, estado hiperglucemico
hiperosmolar), Enfermidades da glândula tiroide, Síndrome metabólico,
Enfermidades cortisuprarenales.

6-Enfermidades do Sistema hemolinfopoyetico:


Anemias(ferropénicas, megaloblásticas, falciformes, a plásticas,Leucemias),
Linfomas, Hemofilia, Coagulação intravascular disseminada, mieloma múltiplo.

23
7-Enfermidades do Sistema Ostiomioarticular:
Artrite reumatoide, Esclerose sistêmica, Lupus eritematoso sistêmico, Gota e
hiperuricemia.

Fatores de risco:
a) Não modificável
b) Modificáveis:
- Menores
- Maiores:

Um fator de risco não modificável é uma condição que possui o indivíduo


que o diferencia do resto e não pode ser trocada apesar da intervenção da
equipe multidisciplinario de saúde.
Não modificável:
Idade, sexo, história familiar, grupo sangüíneo.

No caso dos fatores de risco modificáveis menores estaríamos em


presença de estímulos ou condições que favorecem a aparição de entidades
patológicas, apesar de ter desvantagem marcada ante o majores não devem
ser subvalorizados pelo pessoal de Saúde. Ao ser modificados cumprem a
condição abordada em linhas anteriores quando nos referíamos à modificação
que a especializada e bem planejada atenção médica e de enfermaria
ocasionam nestes casos.
- Modificáveis Menores:
Sedentarismo, tensão psicológica, consumo de droga, consumo de
carboidratos e sal, gota e hiperuricemia, tipo de personalidade.

Os fatores de risco modificáveis majores são aqueles que têm uma alta
incidência na aparição de enfermidades ou complicações no caso da
hipertensão arterial. Como indica o critério de classificação são modificáveis a
partir da intervenção planejada pela equipe multidisciplinario de saúde.
- Modificáveis Maiores: Hipertensão arterial, diabetes mellitus, habito de
fumar, obesidade, dietas ricas em graxa, hiperlipidemia.

EXAME FÍSICO DURANTE A VISITA AO LAR:

Passos para o exame físico durante a visita ao lar:


Um dos procedimentos de grande valor na visita ao lar é o exame físico ao
indivíduo é ou doente, pois desempenha uma função muito importante no
descobrimento dos problemas de saúde e o reconhecimento do estado de
saúde do indivíduo

O exame físico se deve abordar do ponto de vista CÉFALO – CAUDAL,


colocando o examinador sempre pelo lado direito do paciente. Se seu estado o
permite é importante manter um adequado rapport para que lhe facilite melhor
a informação.

24
Elementos básicos para o exame físico:
Inspeção: É o exame visual do paciente
Palpación: É o Processo de examinar o corpo empregando o sentido do tato
Percussão: Consiste em dar golpes na superfície do corpo de forma ligeira
Auscultación: Procedimento que consiste em escutar os sons que produzem
os diferentes órgãos do corpo.

Aspectos a ter em conta para realizar o exame físico no lar:


1.Tenha em conta o princípio de Autonomia no paciente e a família
2.Assegure-se de que a habitação possua as condições de iluminação e
ventilação que permita o deslocamento e a individualidade do paciente
3.Evite as possíveis correntes de ar durante o exame
4.Com agilidade e destreza crie as condições adequadas tendo em conta as
possibilidades reais da família
5.Oriente ao paciente que miccione para evitar moléstias
6.Oriente que se retire a prótese dental se tivesse
7.Solicite à família, proporcione um lençol e uma toalha (Se fosse necessário
pode substituir-se por outro material adequado)
8.Solicite a presença de um familiar em caso de um adulto maior
9.Às grávidas o exame lhe realizasse no consultório
10.Em caso de meninos sempre se fará a revisão em companhia da mãe ou
um familiar adulto
11.Recorde que sempre se examina o lado distal e logo o próximal
12.Ajude ao paciente a afrouxar as roupas ou oriente ficar uma roupa cômoda
13.Realize o exame físico de forma completa, sem pressa para que assegure
uma recopilação de dados completa e exata
14.Que a enfermeira leve a cabo o exame físico no lar é uma experiência nova
para a família. Aproveite esta oportunidade para brindar uma adequada
explicação sobre sua importância, orientar e intercambiar com o paciente e a
família

Passos para o exame físico na APS


1.Cabeça –cabelo
2.Região frontal- facie
3.Retrocede distal
4.Retrocede próximal
5.Olho distal
6.Olho próximal
7.Nariz
8.Boca
9.Ouvido distal
10.Ouvido próximal
11.Pescoço de frente
12.Pescoço de costas
13.Torax posteriol(Inspeção, Palpación, Percussão, Auscultación)
14.Coluna cervical, dorsal, lombar, sacro
15.Tórax anterior(Inspeção, Palpación, Percussão, Auscultación)
16.Mama distal
17.Mama próximal
18.Braço distal (Axila)

25
19.Braço próximal (Axila)
20.Signos Vitais (temperatura, pulso, respiração e tención arterial)
21.Abdômen ( Inspeção, Auscultación, Palpación, Percussão)
22.Genitais
23.Região inguinal distal
24.Região inguinal próximal
25.Coxa – perna distal
26.Coxa – perna próximal
27.Pie distal
28.Pie próximal

Uma vez estendido a maleta durante a visita ao lar deve seguir os


seguintes passos para realizar o exame físico:
Indique ao paciente que se sente na cadeira ou outro assento que se disponha
e cubra as pernas com um lençol, toalha ou pano, lhe explique sobre o
proceder a realizar e comece com o exame:
1-Exame da cabeça: Se for mulher solte o cabelo e explore a região
anteroposterior e os laterais direito e esquerdo, procurando tamanho e forma
do crânio Ex. Macrocefalia, microcefalia, etc.
2-Couro cabeludo: Observe sistematicamente, a afecção mas comum é a
seborrea, a calvície ou alopecia comum nos homens maiores e estranha nas
mulheres, deve ter em conta a higiene do cabelo e a aparência pessoal, este
momento é propício para orientar medidas de higiene e o uso da medicina
alternativa se fosse necessário
3-Exame da cara: Observe a coloração da pele, tipo de facie, linhas e rugas,
tersura, simetria, lesões, cicatrizes, estado emocional, presença ou não de
pêlos, lunares, expressão geral, tic ou espasmos musculares; isto pode denotar
um sem número de afecções
4-Sobrancelhas : Revise a simetria e a queda da cauda das sobrancelhas,
explique ao indivíduo os signos que deve observar e oriente a conduta a seguir.
5-Olhos: Observe a expressão dos olhos (apagados, vivazes, inexpressivos) a
coloração das mucosas(normocoloreadas, hipocoloreadas,
hipercoloreadas)simetria, características das pupilas, movimentos involuntários,
secreções oculares e acuidade visual, se o paciente tiver lentes ou espejuelos
brindará orientações a respeito.
6-Naris:
7-Boca:
8-Pescoço:
9-Membros superiores (1ero distal 2do proximal):
10-Mamas (1ero distal 2do proximal):
11-Abdómen (dividir em 9 regiões):
12-Genitais:
13- Membros inferiores (1ero distal 2do proximal):

OS MENINOS
Exame Físico. (Prévia lavagem das mãos).
Com os meninos, a diferença dos adultos, a exploração física é
freqüentemente, o primeiro contato direto entre o examinador e o paciente,
prévia obtenção da HC de algum dos pais.

26
O exame começa do ingresso à consulta, deve observá-la postura corporal, a
interação dos pais entre si e com seu filho, a maneira de carregar, consolar e
controlar ao menino, a higiene pessoal do menino(a), adolescentes e de seus
pais. A temperatura ambiental na consulta deve ser adequada, de modo que
permita despir ao menino. A abordagem do exame físico deve ser gentil, lhe
explicando ao menino com palavras claras e acorde a sua idade o que lhe vai
fazer. Lhe pede à mãe ou pai que o dispam e logo permaneçam junto a ele.
Não é necessário tirar toda a roupa de uma vez.
deve-se procurar ter um contato visual com o menino, uma aproximação
tranqüila e relaxada e mãos mornas.

Recordar a lavagem de mãos, antes e depois de realizar o exame.

Dentro do exame físico general se consignam:


1-Os signos vitais
2-Estado de alerta e atividade
3-Cor da pele e mucosas
4-Perfusão e hidratação

Para realizar um exame segmentarão completo se deve, dependendo da idade


do menino e disposição para o examinador, recorrer a algumas estratégias,
como por exemplo: distrai-lo com brinquedos ou desenhos nos muros, com
sons e, em alguns, casos lhe solicitando à mãe que o sustente em seus braços
ou regaço.
Recomenda-se começar o exame físico pelos segmentos mais acessíveis, que
provoquem menos desconforto ao menino e, no caso de presença de dor,
pelas zonas menos sensíveis. Naqueles meninos que por sua idade ainda não
cooperam o suficiente com o exame faríngeo, recomenda-se realizar este ao
final, por representar o depressor um elemento hostil a qualquer idade.
Apesar de que o exame físico de um menino em ocasiões apresenta algumas
dificuldades, principalmente por pranto agravado, não devem existir obstáculos
infranqueáveis para poder realizá-lo sempre e em forma completa. Este exame
deve realizar-se em uma ordem lógica: Inspecção, palpação, percussão e
auscultação, nos situando sempre à direita do menino e perto da mãe, de
maneira que esta aprenda a conhecer seu filho e possa perguntar aspectos
que lhe mereçam dúvidas. No caso do recém-nascido e o lactante se deve pôr
o menino ao peito para aproveitar a oportunidade e dar orientações sobre
lactação à mãe.
Recordar sempre que o exame físico junto ao interrogatório é os dois
procedimentos clínicos mais importantes na atenção médica. Tomará em conta
a idade do menino.

No recém-nascido: Estará dirigido a identificar anomalias congênitas maiores


ou menores, sequelas do trauma do nascimento, problemas médicos
neonatales e correspondência com a idade Gestacional.

No lactante: Deve enfocar-se na supervisão continuada de anomalias


congênitas, a recuperação de possíveis traumas do nascimento, a avaliação
dos progressos no crescimento e o desenvolvimento, a confirmação da

27
integridade dos órgãos dos sentidos e a avaliação das interações entre o
menino e seus pais.

No pré-escolar: Enfatiza na observação da atividade barco a motor do menino,


a aparência dos dentes e o conteúdo da linguagem. Também se avalia o grau
de cooperação e resistência ao exame e a habilidade para separar-se dos pais
e a de interactuar de modo independente com o médico e enfermeira.

No escolar: As áreas que merecem uma ênfase especial sem a aparência


geral, o desenvolvimento físico, broto da dentição permanente, o possível início
de mudanças puberales, o comportamento e rendimento escolar.

No adolescente:
Elementos gerais a ter em conta no Exame Físico:

Estado geral e por aparelhos


Exame físico general: Observar o estado general do menino, sua vitalidade,
pranto, cor da pele e estado das mucosas.

Fontanelas: Anterior: 3 cm, a posterior só se apalpa em ocasiões

Aparelho Respiratório: Expansibilidade torácica, percussão, murmúrio


vesicular, freqüência respiratória ao minuto (Recordar que a cifra normal do F.R
no R.N. é até 60 e no lactante até 50).

Fr segundo idade
De ou a 28 dias Até 60 resp / min
Lactante Até 50 resp / min
Pre escolar Até 40 resp / min
Escolar Até 25 resp / min
Adolescentes Até 20 resp / min

TEMA III Determinantes de saúde da população. Modo e estilo de vida.

SUMÁRIO # 3.1: Análise da Situação de Saúde: Componentes e


determinantes. Taxas de incidência e prevalencia. Estatísticos poblacionales
(idade, sexo, densidade, grupos de idades). Pirâmide Poblacional: Tipos
(regressiva, estacionária e velha).
Bibliografia:
1.Martínez, S. Modelo formativo - lhe capacitem para a análise de situação de
saúde. Tese para optar pelo grau de Doutora em Ciências Médicas. Havana,
Fevereiro 1996.
2.Martínez S, Gómez H. A Análise da Situação de Saúde. Em: Comunidade.
Temas de Medicina Geral Integral. Havana: Ed. Ciências Médicas, 2001:281-6;
cap. 6, T. 1.

28
3.Álvarez Sente Medicina Geral Integral Havana: Ed. Ciências Médicas, 2001
75-78. 542-547.

Diagnóstico da Situação de Saúde(DSS).


É o processo multidisciplinario e intersectorial mediante o qual se descreve e
analisa a situação concreta de saúde –enfermidade de uma comunidade.

Análise da Situação de Saúde (ASIS): é uma prática necessária na Atenção


Primária de Saúde, que persegue identificar as características sócio
psicológicas, econômicas, históricas, geográficas, culturais e ambientais que
incidem na saúde da população, assim como os problemas de saúde que
apresentam os indivíduos, as famílias e a comunidade em seu conjunto, para
desenvolver ações que contribuam a sua solução.

A Análise de Situação de Saúde (ASIS) permite medir e intervir na


problemática de saúde identificada ao ter em conta as necessidades de saúde
da comunidade. Este processo junto com a dispensarización constituem os
dois elementos básicos que caracterizam a medicina familiar, a qual possui
uma perspectiva integradora em seu acionar, a diferença das restantes
especialidades que têm um enfoque que se relaciona exclusivamente com a
biomedicina e a clínica.

Existem múltiplos definições do ASIS mas esta da Dra. Silvia Martínez


Calvo é, uma da mais completa: "a análise de situação de saúde,
representa um instrumento científico- metodológico útil para identificar,
priorizar e solucionar problemas comunitários". (1)

Os términos Diagnóstico da Situação de Saúde (DSS) e Análise de Situação


de Saúde (ASIS) são diferentes etapas do mesmo procedimento
epidemiológico para identificar e solucionar problemas de saúde

PROPÓSITOS
A análise da situação de saúde tem como propósito básico entender as causas
e conseqüências dos diferentes problemas de saúde na comunidade, e se
concebe como um tratamento interdisciplinario e flexível em sua aplicação.
Para sua realização se requer de uma análise integral relacionada com o
contexto, os riscos, os serviços de saúde, os danos à saúde nas pessoas e as
famílias, assim como a participação da população e outros setores na solução
dos problemas presentes na comunidade.

Objetivos.
Identificação de problemas.
Priorización dos mesmos.
Elaboração de um plano de ação

ETAPAS Ou MOMENTOS DO ASIS


1.ASIGNACIÓN DA POPULAÇÃO
2. IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS
3. PRIORIZACIÓN DE PROBLEMAS
4. INTERVENÇÃO

29
5. AVALIAÇÃO

Para a realização do ASIS na comunidade se devem ter em conta os


componentes seguintes:

Componente 1: Descrição da comunidade


Componente 2: Identificação de riscos a nível comunitário, familiar e individual:
Componente 3: Descrição dos serviços de saúde existentes e análise das
ações de saúde realizadas:
Componente 4: Descrição e análise dos danos e problemas de saúde da
população:
Componente 5: Análise da participação da população na identificação e
solução de problemas de saúde:
Componente 6: Análise da intersectorialidad na gestão de saúde na
comunidade:
Componente 7: Elaboração do plano de ação:

Em resumo, para a realização do ASIS, deve-se descrever e realizar uma


análise crítica dos componentes sócio- históricos, culturais e sócio-
demográficos da população, dos riscos pessoais, familiares e comunitários
para identificar suas inter-relações e explicar os danos da saúde como
resultado deste processo mediante a utilização do método clínico,
epidemiológico e social no qual a participação da população e a
intersectorialidad constituem pilares fundamentais deste processo.

Sua prática como se aprecia na definição se emoldura no âmbito comunitário e


se orienta diretamente aos problemas de saúde que ali prevalecem, e para isso
a análise de situação de saúde emerge como uma valiosa e útil ferramenta
mediante o qual se obtém, se interrelaciona e se analisa, a partir da aplicação
dos métodos clínico, epidemiológico e social, a informação sobre os
componentes e determinantes da situação de saúde da pessoa, a família e a
comunidade, com o objetivo de:
Identificar os elementos sanógenos ou protetores, as regas, danos ou outros
problemas de saúde.

Determinar, a partir da análise, os fatores explicativos da situação de saúde


que se analisa e os fatores predictivos da situação de saúde futura e desejada
do sujeito de análise.
Construir o plano de intervenção ou de manejo da situação de saúde e definir
a participação e responsabilidade no mesmo, de cada ator envolto.
Gerar e desenvolver a capacidade de análise de situação de saúde no sujeito -
objeto de análise.

**O esquema metodológico para confeccioná-lo seria: (2)


1. Obtenção de informação
2. Interpretação da informação recolhimento.
3. Identificação dos problemas de saúde.
4. Priorización ou jerarquización dos problemas detectados.
5. Plano de ação para sua possível solução.

30
Em todas as etapas resulta valiosa a participação da comunidade, mas é
imprescindível nas três últimas.

A aplicação desta ferramenta deve cumprir os seguintes princípios:

-Considera-se ao objeto de análise (grupos poblacionales ou comunidade)


como o mais importante sujeito desse processo.
-Se propícia a participação de todos os fatores envoltos na situação de saúde
que se analisa
-Consideram-se a identificação, priorización e solução das necessidades de
saúde, uma responsabilidade não só da equipe de saúde e de outros
profissionais do setor, mas sim de todos os fatores sociais envoltos que se
identifiquem.
-Aproveitam-se todas as oportunidades de inter-relação dos fatores envoltos na
situação de saúde, para desenvolver diferentes momentos de medição e
intervenção.
-Analisam-se o comportamento das medidas de intervenção previamente
instauradas, em cada avaliação de seu cumprimento que se realize.

Para conseguir melhorar de forma contínua a situação de saúde da


comunidade e que isto repercuta positivamente nos indicadores do SNS, deve-
se trabalhar em garantir que se realizem verdadeiras e profundas análise com
a participação da comunidade e que estes sejam o ponto de partida na
projeção estratégica dos territórios e do país. Convertendo-se em um
importante instrumento de trabalho para a tira de decisões.

No ASIS como instrumento científico e metodológico é fundamental ter bem


precisadas as fontes de informação a utilizar, já sejam primárias ou
secundárias mas se for vital que a comunidade se tome em quanta durante
este processo de coleta. Exemplos de fontes secundárias em medicina familiar
que se devem consultar temos: o ASIS do ano anterior, a Dispensarización , a
História de Saúde Familiar, a História Clínica Individual, os registros estatísticos
da Área de Saúde, os reporte higiênicos epidemiológicas da área, entre outros.

Com o propósito de nos aproximar das causas e conseqüências dos


problemas de saúde na comunidade, poder identificar as necessidades de
saúde da população é que esta ferramenta é fundamental seu uso na
atenção primária de saúde como estratégia priorizada do SNS. nos
permitindo além de realizar investigações causais a partir dos problemas
detectados e avaliar desta forma os processo de atenção médica integral
na base para retroalimentar ao sistema.

Biologia humana ou biogenética. Inclui os aspectos relacionados com o


indivíduo: genéticos, metabólicos, nutricionais, do crescimento e
desenvolvimento, entre outros. conhece-se que uma grande quantidade de
enfermidades têm uma natureza hereditária ou há predisposição a elas.
Segundo alguns autores, as enfermidades hereditárias, em geral, afetam em
cada geração aos 4 % dos recém-nascidos.

31
Meio ambiente. Está representado por tudo o que se encontra ao redor do
homem onde tem lugar sua vida, o trabalho e o descanso. Agrupa os
elementos do meio físico natural: o ar, a água, os fenômenos atmosféricos e
climatológicos, a flora, a fauna, o relevo, as radiações magnéticas e
heliocósmicas; assim como o meio social e o criado pelo homem que inclui: o
trabalho, a instrução, a moradia, a qualidade da água, os refugos sólidos,
alimentação, etc.

Modo e estilos de vida. Constituem categorias sociológicas que refletem as


formas típicas estáveis e repetidas da atividade das pessoas.

O modo de vida está determinado pela formação economicosocial que se


expressa na forma de atividade, as relações entre as pessoas e a atividade
humana a nível social, já seja produtiva, sócio-política, de consumo, cultural ou
familiar.

O estilo de vida reflete o modo de vida a nível individual e se expressa nos


hábitos, costumes, habilidades, comportamentos e atividades comuns de cada
pessoa em particular. Nesse sentido, os principais fatores relacionados com o
modo e estilos de vida que exercem sua influência na saúde são: alimentação
não higiênica, consumo nocivo de álcool, hábito de fumar, condições nocivas
de trabalho, estresse patogénico, sedentarismo ou inatividade física, más
condições materiais de vida, consumo inadequado de medicamentos e
narcóticos, instabilidade familiar e má atenção aos filhos, sob nível escolar e
cultural, excessivo nível de urbanização, etc. São bem conhecidos os efeitos
destes fatores sobre a saúde das pessoas

A modo de resumen podemos sintetizar la idea básica en el siguiente


esquema:

PROGRAMAS PRIORIZADOS.
Program del Risgo Preconcepcional.
Program del Diagnóstico precoz y prevención del Cancer Cérvico-uterino.
Program de Atenção Materno Infantil (PAMI)
Lactancia Materna.
Pesquizaje de Cáncer de mama.
Programa de lucha antivectorial.
Programa de Prevención del suicidio.
Programa de Infecciones Respiratorias Agudas.
Programa de Enfermedades de Transmisión Digestiva.
Programa de Enfermedades de transmisión por contacto.
Programa de Control de las ITS.
Programa de Control Sanitario Internacional.
Programa de detección del Cáncer Bucal.
Programa de Inmunización.

I. BREVE RESENHA HISTÓRICA DA COMUNIDADE

32
Como surgiu o assentamento poblacional se planejado pelas
políticas de crescimento do fundo residencial ou espontaneamente,
se constituírem famílias, interesses que provocaram a migração,
constitui ou não um problema, como influíram no entorno, seus
hábitos e costumes, aceitação pelo resto da comunidade,
adaptabilidade como se foi multiplicando e evoluindo outros
elementos que considere de interesse.
II.CARACTERÍSTICAS DO LACOMUNIDAD.
?Comunidade urbana e rural.
?Localização e limites geográficos.
?Facilidade de acesso, transporte utilizado.
?Disponibilidade de rede Telefónica (ao menos um telefone público)
?Características geográficas (topografia, flora, fauna, clima, acidente
geográficos)
?Principais produções, fontes de emprego e ingresso (em caso de um
município)
?Organização político administrativa, ( existentes ) capacidade destes de
participar da solução de problemas mobilizando recursos.
?Centros de interesse que interactúan com a comunidade (trabalhista, escolar,
mantimentos, recreação
?Preparação para a defesa, amparo contra catastrofes.

III. ESTUDO DEMOGRÁFICO.

Analisar número, composição, distribuição e o crescimento poblacional,


chegará a conclusões dos indicadores que obtenha, sua casualidade e relação
com o estado de saúde de sua população.

Demográfica Estática.
Dimensão: Número de pessoas que residem no território estudado. Número de
famílias. Não. de habitantes por famílias, médio de habitantes por família.
Estrutura: Muitas variáveis podem avaliar-se mas consideramos de maior
interesse para este estudo.
Sexo masculino % Feminino %
?Índice de masculinidade Não. Masculino x 100
Não. Femininos

?Agrupar aos habitantes por grupos quinquenales e confeccionar pirâmide


poblacional analisá-la. Calcular a idade médio da população.

?Definir tipo de população segundo grau de envelhecimento poblacional.


Segundo o critério da ONU em 1989 toma para a análise a população de 65
anos em adiante e se interpreta como segue:

Categoria Percentagem de população


de 65 anos e mais (%)

Muito envelhecida 16 e mais


Envelhecida 13 e menos de 16
Envelhecida avançada 10 e menos de 13

33
Incipiente 7 e menos de 10
População amadurecida 4 e menos de 7
População jovem menos de 4

Grupos poblacionales especiais (lactantes, gestantes, adolescentes, adultos


maiores (idosos)

- Taxa de fecundidade por idade. as de maior interesse em saúde são as


relacionadas com as mulheres adolescentes – 19 anos e as maiores de 35
anos.

•Identifica modelo de fecundidade ou seja o contribua de cada grupo de idade


ao nível de fecundidade e podem ser:
?Temprana - Natalidade mais alta no grupo de 20 -24 anos.
?Tardia - Natalidade mais alta no grupo de 25 – 29 anos.
?Dilatada – Similar a ambos os grupos

- Taxa Bruta de Reprodução. Número de filhas fêmeas quando a taxa é


de 1 cada geração. Assegura sua substituição.

- Taxa Global de fecundidade. Número de filhas por mulher quando é


superior a 2, cada geração garante crescimento poblacional.

A. Mortalidade. Número de falecimentos como componente da mudança


poblacional. Os principais indicadores a avaliar são:

- Taxa Bruta de mortalidade = Total de mortes x 1000


População

- Taxa Bruta de mortalidade = Falecimentos - 1 ano x 1000


Total de Nascimentos

• Neonatal precoce - 7 dias de nascido


• Neonatal Intermédia - 7 dias – 27 dias de nascido
• Post neo natal - 28 dias – 11 meses e 29 dias de nascido
• Taxa de mortalidade fetal. Ocorre intra-uterino
• Aborto – antes das 20 semanas de gestação – 500 gr. de peso
• Fetal intermédia - Entre as 20 – 28 semanas de gestação menos de
1000 Ramos.
• Fetal tardia – A partir das 28 semanas de gestação até antes do parto,
peso superior a 1000 gr.
• Taxa de Mortalidade materna – Quantidade de mortes femininas que
ocorrem durante o embaraço, parto ou puerperio.

Logo depois de descrever estes indicadores de saúde consideramos de


particular interesse na atualidade analisar o por que de cada um dos
resultados, comparar seu comportamento com anos anteriores, predizer
comportamento ao menos no futro imediato, relacionar com os lucros e novas

34
provocações de nosso sistema social e com o atual comportamento de nosso
quadro de saúde.

IV-DADOS GERAIS
Descripcion poblacional ( Número de cada membro , Sexo, Idade,cantidad de
pessoas que estuda atualmente, Nível de educação alcançado, Descrição dou
penhasco, Trabalho que desempenha, Padece de alguma enfermidade,
Classificação, Profissão

V- Estrutura dá família e sua representação gráfica


a) Classificação estrutural
1) Tamanho:
2) Número de gerações:
3) Ontogéneses dá família:
b) Crise familiar:
c) Ciclo vital:
d)Relações familiares:
E) Informação demográfica e informação de saúde dois membros dá família:
IV- Características Higiênicas dá moradia
1) Quantidade de habitantes na moradia
2) Índice de aglomeração: (• aglomeração;• aglomeração média;• aglomeração
crítica.)
4) Meio ambiente:
3) Condições estruturais dá moradia:

VI- Estilos de vida:


-Classiifique em: ( Jibóia, Má, Razoável )
-Fatores dá Qualidade de Vida (QV) :Podem-se anotar com letras dá seguinte
forma: -D: Desnutrição, F: Fumante, S: Sedentário, Ou: Obesidade, A:
Alcoólico,HTA: Hipertensão Arterial, DM: Diabetes Mellitus, TB: Tuberculose
Pulmonar, VIH/Sida, GR , RP (Penhasco Pré-Concepcional)

VII-Embaraçadas: -RP (Penhasco Pré-Concepcional) , Quantidade de


gestantes, Tg (tempo gestacional), classificação dou prateleiras com
Penhasco (GR), em (ARO, SRO) explicar tipo de risco,

VIII- Puerpério:
Classificação
AM (Amamentação de 4 a 6 meses):
Tipo do Amamentação:AME (Amamentação materna Exclusiva), AMM
(Amamentação materna Mista)
4- Tipo de parto: P- Cesariana, P- fisiológico, P- Domiciliar.
5- Infecção puerperal

IX. DIAGNÓSTICO EDUCATIVO.


Relacionar o nível de instrução da população com seu estilo de vida e os riscos
identificados na população, a cultura sanitária adequada deve refletir-se em
indicadores positivos de saúde individual, familiar e médio ambiental, não se
mede pela quantidade de ações educativas realizadas se não por seus
resultados.

35
X. IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS DE SAÚDE.
Seu priorización e estabelecimento do plano de execução.
Utilizará-se toda a informação quantitativa que nos contribuem as estatísticas,
os balanços de trabalho, a análise econômica, a análise da situação de saúde
anterior estas fontes nos contribuem os principais indicadores de saúde.
utilizam-se técnicas qualitativas para a indagação como pode ser a chuva de
idéias, o grupo focal, entrevistas, pesquisa, permitem-nos identificar problemas
que percebem outros atores setoriais.
Para a constituição do Grupo temos que garantir a participação de:
Médico e enfermeira
Lidere formais e não formais da comunidade
Representantes de setores sociais implicados
Diagnóstico Comunitário, refere-se aos problemas que identificou a população
através das técnicas de indagação aplicadas, suas opiniões emitidas a
qualquer nível.

X- ESTABLECIMENTO PLANO DE EXECUÇÃO.


Problema Data
Objetivo Atividades Executa Responsável
cumprimento

XI. CONCLUSÕES.
Recomendações
Propostas de investigações segundo problemas identificados na
comunidade.
Ata da discussão com a comunidade e setoriais sociais comprometido

SUMÁRIO # 4.1: Enfermidades crónicas não transmissíveis mais comuns (Hipertensão,


Diabetes. Asma Branquial, enfermidades renais e Ulcera Péptica). Aplicar fundamento
farmacológico sobre as precauções ao administrar a adrenalina.

Bibliografia:
Enfermaria familiar e social pág.
MGI volume II pág.86, 26, 300, 361, 107.
MGI Volume III pág. 14
Enfermaria clínico cirúrgico volume I, II, III.
Morfofisiología
Farmacologia

CONCEITO:

Define-se a (HTA) como as cifras superiores a 140 mm hg sistólica e 90 mm hg diastólica ou


que este antecedente se presente em indivíduos com cifras normais no momento da tomada,
mas sob medicação hipotensora. Este limite inferior é aceito de maneira generalizada como o
ponto a partir do qual se incrementa de maneira significativa a morbilidad e mortalidade
relacionada com a ascensão tensional.

FATORES DE RISCO
Os fatores de risco devem ser identificados pelo pessoal de saúde de forma oportuna para
poder intervir eficazmente.

36
Pudéssemos considerar como fator de risco aos rasgos ou características, condições
biológicas, circunstâncias, hábitos, transtornos; associados ao incremento da suscetibilidade
para desenvolver determinadas enfermidades ou maior probabilidade a sua aparição.
Outra definição muito difundida é a que considera os fatores de risco como um conjunto de
fenômenos dos quais depende a probabilidade de ocorrência de uma enfermidade e sua
complicação ou morte.
Para seu melhor estes estudo foram classificados em: Modificáveis e Não Modificáveis, este
último grupo se divide a sua vez em maiores e menores.

Fatores de risco:
a) Não modificável:
Idade, sexo, história familiar, grupo sangüíneo.

b) Modificáveis:
- Menores: Sedentarismo, tensão psicológica, consumo de droga, consumo de carboidratos e
sal, gota e hiperuricemia, tipo de personalidade.
-Maiores: Hipertensão arterial, diabetes mellitus, habito de fumar, obesidade, dietas ricas em
graxa, hiperlipidemia.
Um fator de risco não modificável é uma condição que possui o indivíduo que o diferencia do
resto e não pode ser trocada apesar da intervenção da equipe multidisciplinario de saúde.

No caso dos fatores de risco modificáveis menores estaríamos em presença de estímulos ou


condições que favorecem a aparição de entidades patológicas, apesar de ter desvantagem
marcada ante o majores não devem ser subvalorizados pelo pessoal de Saúde. Ao ser
modificados cumprem a condição abordada em linhas anteriores quando nos referíamos à
modificação que a especializada e bem planejada atenção médica e de enfermaria ocasionam
nestes casos.
Os fatores de risco modificáveis majores são aqueles que têm uma alta incidência na aparição
de enfermidades ou complicações no caso da hipertensão arterial. Como indica o critério de
classificação são modificáveis a partir da intervenção planejada pela equipe multidisciplinario
de saúde.

DETERMINANTES
1- Estilo de vida (modo e condições de vida)

FATORES DE RISCO:
1.A alimentação não higiênica,
2.O Hábito de fumar,
3.Obesidade.
4.O consumo nocivo de álcool,
5.As condições de trabalho nocivas,
6.O stress patogénico,
7.A adinamia, ou hipodinamia.
8.As más condições materiais,
9.O consumo de narcóticos,
10.O uso indevido de medicamentos,
11.A instabilidade das famílias,
12. A solidão,
13. O sob nível cultural e de escolaridade,
14. O nível extraordinariamente alto de urbanização.

***O homem como ser que coexiste com fatores biológicos, psicológicos, sociais, económicos e
culturais não está alheio à influência que estes possam exercer em seu modo e estilo de vida, o
que adjudica ao indivíduo a condição de sensível e vulnerável. É por isso que lutamos contra o
ressurgimento de experiências prévias em matéria de enfermidade, conforme encaramos a
realidade e o futuro que prevemos. Surgem então interrogantes sobre temáticas como a
mortalidade, independência, confiança e identidade.

As Enfermidades Não Transmissíveis quase sempre trazem consigo algo mais que moléstias e
dor física. As metas da vida de uma pessoa, sua família, trabalho e ganhos, imobilidade,

37
imagem corporal e estilo de vida, vêem-se modificados em forma drástica. Sem importar que as
mudanças sejam transitivas ou permanentes, esta situação pode transformar-se em uma crise
para o doente que afecta a familiares, amigos e pessoal assistencial que o atende.

O indivíduo deverá adquirir a noção de que ditos fatores, interactuam multiplicando-se entre
eles no referente a sua nocividade, mais que como uma simples somatória de efeitos, de modo
que quando se reduz a intensidade de um, o risco representado por outros cai também de
maneira simultânea.

Em meio desta incerteza o profissional de Enfermaria é uma figura central na vida imediata do
sujeito, se suas acções denotarem uma atitude inteligente e pormenorizada, proporciona
muitas oportunidades aos doentes para a conservação de sua segurança psicológica, auto-
estima e integridade básica. Também ajuda a que os pacientes e seus familiares façam frente
às crises que traz uma enfermidade.

Medidas de controlo de fatores de risco

A educação desempenha um papel primitivo e se actuará sobre o paciente por todas as vias
disponíveis, incluídos familiares ou pessoas que em seu meio tenham ascendência sobre ele,
para obter mudanças conductuales que sejam de interesse alcançar: dieta sã, predisposição
positiva para o exercício físico, redução do peso redundante e cumprimento do tratamento
hipotensor.

O hábito de fumar está acostumado a ser de difícil erradicação. Terá que fazer tomar
consciência ao paciente de sua responsabilidade pessoal em relação com sua saúde, e lhe
mostrar com claridade, que lhe resulte compreensível, o resultado infausto a que o pode
conduzir sua persistência neste mau hábito; todo isso em términos firmes, mas é óbvios não
ofensivos. É elementar recordar que o médico estará em uma forte posição se, ao mesmo
tempo, pratica consigo mesmo a abstenção de fumar.
Prescrevem-se, caminhadas a maneira de passeios e esportes sem um alto nível de esforço.
Para outras circunstâncias mais exigentes, adequado é interconsultas com profissionais
especializados ou familiarizar-se com as técnicas apropriadas.

Hábito de fumar: O afastamento de fumar deve ser uma indicação imediata no hipertenso.
Dos fatores de risco coronário que acompanham a H.T.A, este. é o que mais depende da
vontade do prejudicado. A capacidade heterogenia deste hábito está comprovada de forma
concludente. Expõe-se que existe uma relação directa entre a intensidade ao fumar e as cifras
da T.A. para cada baforada aspirada. Aos cinco anos de abandonar o consumo tabáquico, o
risco produzido pelo hábito de fumar descende ao nível de pessoas não fumantes.
Ingestão de álcool: estabeleceram-se os volúmenes de álcool cuja ingestão pode conformar
risco do H.T.A., ou seja: 720 ml de cerveja a 300 ml de vinho ou 60 ml de whisky ou outras
bebidas <<espirituais>> cujos limites não devem ser transladados.
A maioria dos assíduos à prática de fumar está conscientes, como consequência das
campanhas e a instrução social, do nocivo de seu hábito.
Como quero, um primeiro passo se deve dirigir ao reforço dessa percepção, que deve chegar a
converter-se em convicção.

Complementares que se indicam na HTA


1-Estudo renal: uréia, creatinina , azedo úrico,
2-Hemograma com diferencial: Hemoglobina, hematocrito, leucograma, proteínas totais,
proteínas em 24 H.
3-Estudos Hepáticos: (TGP) trasaminasa glutamico pirudica, (TGO) trasaminasa glutamico
oxalacetica, (LDH)desidrogenasa láctea.
4-Fundo de olho
5-Cuagulograma: Tempo de cuagulacion(TC), Tempo do Sangramiento(TS), Plaquetas.
6-(EKG)Electro Cardio grama

Classificação
Categoria do T.A. para adultos maiores de 18 anos.

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CATEGORIA SISTÓLICA (mm hg) DIASTÓLICA (mm hg)
Ótimo >120 <80
Normal <130 <85
Normal alta 130 --139 86 -- 89
Estadío 1 140 --159 90 -- 99
Estadío 2 160 -- 179 100 --109
Estadío3 =>180 =>110

Aceito-o é que a HTA se origina como resultado de distúrbios nos mecanismos que regulam e
mantêm a T.A. normal.
Didácticamente para sua análise, o processo que transcorre da instalação muitas vezes
subclínicas até a aparição de complicações pode dividir-se em três fases:

1. Fase de indução. Também chamada hipertensão limítrofe, hábil, fronteiriça, estado


prehipertensivo, hipertensão marginal e outras designações.
2. Fase de hipertensão estabelecida. Hipertensão definida ou de resistências fixas.
3. Fase de repercussão sobre órgãos brancos. Danifico sobre órgãos alvo ou órgãos
brancos; é equivalente a hipertensão complicada.

Tratamento não farmacológico: Modificações no estilo de vida

1-Dieta e nutrientes específicos: O conteúdo e integração das comidas têm implicações no


tratamento da H.T.A. por diferentes raciocine: Fira-se insistência na redução dietética a menos
de 6 gr do NACL, 02 do NA diários. Desta medida se pode esperar uma diminuição do nível do
T.A. e das necessidades de medicação antihipertensiva. O potássio, entretanto proposto como
protector contra a H.T.A. e se deve obter preferentemente através do consumo de frutas
frescas e vegetais, antes que usar medicamentos com tal finalidade.
2-Peso corporal: Existe consenso em que o peso corporal e a H.T.A. encontram-se
proporcional e estreitamente relacionados. A obesidade, cuja definição mais correntemente
empregada é o índice de massa superfície corporal, superior a
27 Índice de massa corporal (IMC = peso Kg, talha M2) é importante, porque predispõe à
resistência da insulina. Com essa consideração, a dieta orientada deve ser em conseqüência
hipocalórica e mais rígida, se o paciente for diabético comprovado.
3-Atividade física: O exercício isotónico dinâmico e aeróbico realizado sistematicamente, com
intensidade moderada mas suficiente para produzir a longo prazo um efeito de treinamento,
deve estimular-se em hipertensos ligeiros e moderados, nos quais pode contribuir à descida da
T.A. como à redução do peso corporal e à regulação desejável de um grupo de variáveis
homeostáticas.

Tratamento da hipertensão arterial


Em meados do século XX ainda se tratava a base de dietas sem sódio, sem nada de sódio! A
aderência ao tratamento nestes casos era muito baixa e os resultados em geral eram maus.
O primeiro medicamento antihipertensivo provado com êxito no ocidente em meados do século
XX foi a reserpina, quase ao mesmo tempo apareceram quão diuréticos tinham a propriedade
de reduzir o volume circulante de sangue e, consecutivamente, diminuir a pressão arterial
elevada, que permitiu ser um pouco mais tolerante com a restrição de sal na dieta. Depois,
sucessivamente, foram desenvolvendo-os betabloqueadores adrenérgicos, os bloqueadores
de cálcio, os inhibidores da enzima conversora de angiotensina, os bloqueadores da
angiotensina II e mais recentemente os primeiros bloqueadores da renina. Os três últimos
grupos destes medicamentos antihipertensivos foram o resultado de investigações que ajudam
a compreender uma das principais causa de hipertensão arterial.
Há mais de um século a aspirina foi o recurso mais barato e popular de tirar dores e de baixar a
?ebre. O que poucos sabem é que este medicamento inibe de maneira irreversível a formação
de um potente vasoconstrictor e provocador de trombos culpado de muitos enfartes cardíacos
e cerebrais chamado tromboxano A2 (TXA2). Na atualidade a aspirina se emprega como
preventivo primário ou secundário do enfarte do miocardio.
O TXA2 se forma nas plaquetas que são uns elementos em forma de pequenas moedas que
circulam no sangue e, em certas condições, empelotam-se para formar trombos. A aspirina
inter?ere com a síntese de TXA2 e até que passam 4-7 dias em que se formam novas

39
plaquetas não volta a haver TXA2. Por outra parte, o endotelio vascular sintetiza prostaciclina
(PGI2), descoberta por Salvador Moncada e colaboradores em 1976 enquanto investigava no
laboratório do Vane na Inglaterra.
A PGI2 pertence a uma família de compostos de estrutura química semelhante chamados
prostaglandinas que vinham estudando-se desde 1930 em que Kurzrok e Lieb, ginecologistas
norte-americanos, tinham encontrado que as tiras de útero isolado se relaxavam em contato
com sêmen humano. O sêmen humano e alguns outros órgãos sintetizam prostaglandinas. A
PGI2 que se libera no endotelio vascular, ao contrário do TXA2 causa vasodilatación, diminui a
pressão arterial e impede a agregación das plaquetas que formam trombos. A aspirina também
inibe a formação de PGI2, mas o faz de maneira transitiva, de modo que esta última recupera
sua ação com relativa rapidez.

DIABETES MELLITUS

Conceito:
Considera-se um síndrome, o qual se caracteriza por hiperglucemia crônica devida a defeitos
na secreção, na ação da insulina ou em ambos, além disso coexistem alterações no
metabolismo de hidratos de carbonos, lipídios e proteínas.

Este estado se associa, a longo prazo com dano da micro circulação de órgãos como: retina,
rins e de grandes copos sangüíneos de coração, cérebro, e extremidades inferiores, também
aparece afetações do sistema nervoso periférico e autonómico.

Fatores de risco:
1. Antecedentes de diabetes mellitus em familiares de primeiro grau
2. Obesidade, IMC major ou igual a25 kg/m²
3. Diabetes gestacional prévia, mães que prévio a luz macro fetos.
4. Sedentarismo.
5. Síndrome do ovário poliquístico.
6. Hemoglobina glucosilada (Hb Ao IC) maior ou igual 5.7 %, Tolerância à glicose alterada
(TGA).
7. Hipertensão arterial essencial.
8. Dislipidemia: lipoproteína de alta densidade (HDL), colesterol menos de 0,90 mmol/L,
triglicéridos maiores de 2,85mmol/L.
9. Antecedentes de enfermidades cardiovasculares.
10. Grupos étnicos: negros, hispanos, amerindios, polinesios

Classificação:
1-Diabetes mellitus tipo 1:Automóvel imunes (90%), Idiopáticas (10%)
2-Diabetes mellitus tipo 2: Insulinorresistencia predominantes com déficit relativo de secreção
ou defeito secretor.
3-Diabetes mellitus gestacional.
4-.Prediabetes: existe três categorias:
 transtornos da glicose em jejum.
 transtorno da tolerância à glicose alterada às 2h(PTGO entre 7.8 e 11.1 mmol/L ).
 hemoglobina glucosilada entre 5.7 e 6.4 mmol/L
5- Outros tipos específicos.

• Defeitos genéticos da função da célula beta


• Defeitos genéticos da ação da insulina
• Enfermidades do pâncreas exocrino
• Enfermidades endocrinas
• Induzidas por medicamentos ou substâncias químicas
• Infecções

Fatores de risco:

1. Antecedentes de diabetes mellitus em familiares de primeiro grau


2. Obesidade, IMC major ou igual a25 kg/m²
3. Diabetes gestacional prévia, mães que prévio a luz macro fetos.

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4. Sedentarismo.
5. Síndrome do ovário poliquístico.
6. Hemoglobina glucosilada (Hb Ao IC) maior ou igual 5.7 %, Tolerância à glicose alterada
(TGA).
7. Hipertensão arterial essencial.
8. Dislipidemia: lipoproteína de alta densidade (HDL), colesterol menos de 0,90 mmol/L,
triglicéridos maiores de 2,85mmol/L.
9. Antecedentes de enfermidades cardiovasculares.
10. Grupos étnicos: negros, hispanos, amerindios, polinesios.

Critérios de diagnóstico:

1. Glicemias em jejumas (8h)maior ou igual a 7.0mmol/L(126 mg/dL)


2. Glicemias às 2h de sobrecarga oral com 75mg de glicose(PTG) maior ou igual 11.1mmol/L
(200mg/dL)
3. Glicemia ao azar maior ou igual a 11.1mmol/L (200mg/dL)em prsencias de sintomas
típicos de diabetes mellitus.
4. Hemoglobina glucosilada (Hb Ao IC) maior ou igual 6.5 %,(não é muito recomendada)

Exames complementares:

- Glicemias em jejum mas e pospandrial 2h


- Hemoglobina glucosilada.
- Perfil lipídico completo
- Sedimento urinário
- Urocultivo.
- Microalbuminuria, proteinuria 24h e/ou filtrado glomerular.
- Electrocardiograma e Ecocardiograma.
- Marcadores imunológicos.
- Determinação de insulina e de péptido C, para determinar resistência insulínica e reserva
pancreática de insulina.

2. Índice de suspeita
1.Antecedentes obstétricos: macrofetos (4200 g), mortes, peritales inexplicáveis, filhos com má
formações congénicas e prematuridad.
2.Aterosclerosis prematura em menores de 40 anos.
3.Hiperlipidemia (por anlomatosis).
4.Hiperglicemia.
5Hipoglicemia por pospandrial tardia - confirmada pelo laboratório.

3. Fatores de risco - TGA prévia e TGA potencial.


1.Antecedentes prévios do Glucosuria ou hiperglicemi transitiva.
2.Familiares de primeiro grau com diabetes - gêmeo idêntico, pai, mãe, irmão, ou filho.
3.Obesos - especialmente com mais de 30 % de sobrepeso.
4.Madre com macrofetos (mais de 4,2 kg.).
5.Personas com o HLA DR-3 e/ou DR-4 e/ou anticorpos anticélulas beta y/ anticorpos
antinsulina.
6.Personas com respostas demoradas de insulina induzida por glicose.

Estes indicadores terão maiores possibilidades diagnósticas em majores de 35 anos e no sexo


feminino.
Aos pacientes com sintomas ou signos típicos lhes realizará uma Glucosuria parcial atira
reactivas ou Benecdit imediatamente-.Se esta for positiva, lhes buscará a presença de corpos
cetónicos na urina atira reativas, tabletes ou reação do Imbert; se esta também for positiva,
trata-se de uma cetosis ou cetoacidosis, por isso devem ser enviados ao Corpo de Guarda para
trata minto intensivo.
Se somente se comprovar Glucosuria, lhes realizará glicemia imediatamente para comprovar o
diagnóstico de diabetes.

41
Se a glicemia em jejumas é negativa, lhes realizará uma prova de tolerância à glicose; se esta
for negativa se repetirá a cada dois anos aos pacientes com o TGA prévia e TGA potencial, ou
em qualquer momento que apareçam novos índices de suspeita.

DIAGNÓSTICO
O critério diagnóstico é o mesmos para meninos, adultos de qualquer idade e grávidas. Quando
existem sintomas e signos bastará a glicemia em jejumas para confirmá-lo, mas quando solo
existem índices de suspeita, TGA prévio ou TGA potencial, e a glicemia em jejumas é normal,
faz-se necessário indicar a prova de tolerância à glicose que se realiza com 75 g de glicose e
extrações em jejumas e às duas horas, cujas cifras diagnóstica apresentamos a seguir:

TRATAMENTO
Norma e procedimento do tratamento ao diabético

As premissas fundamentais do tratamento da diabetes são:

1. Manter ao paciente livre de sintomas e signos que lhe permitam desenvolver normalmente
sua atividade física, mental, trabalhista e social.
2. Conseguir um controle metabólico o mais próximo ao normal.
3. Controlar os fatores que facilitam a aparição das complicações: obesidade, hábito de fumar,
hiperlipoproteinemia (especialmente hipercolesterolemia), H.T.A. e hiperinsulinismo.
4. Diminuir a freqüência, adiar o início e reduzir a gravidade das complicações agudas e
degenerativas.
5. Reabilitar os casos com seqüelas das complicações.
6. Defender a reserva funcional pancreática da insulina
Para obter isto a equipe de saúde se apoiará em sete elementos crave:
1. Educação diabetológica continuada.
2. Prática sistemática de exercícios físicos.
3. Conhecimento e prática de uma nutrição adequada.
4. Alcançar um estilo de vida novo com verificações periódicas e autocontrol.
5. Tratamento específico - compostos orais e insulina.
6. Tratamento dos fatores de risco e complicações associadas.
7. Estabelecimento de uma permanente e pormenorizada (embora não tolerante)relação
médico paciente.
Quando debuta um diabético insulino dependente (DMID) deverá-se remeter ao corpo de
guarda se houver cetoacidosis. Em ausência de acidosis, remeterá-se o caso ao Centro
Provincial de Atenção ao Diabético ou ao Hospital Municipal ou Provincial correspondente; se
for menino, adolescente ou
Grávida, ordenara-se o ingresso no hospital correspondente.

Quando se diagnostica (estréia) diabetes não insulino dependente, os passos que se devem
seguir são:

1. Iniciar tratamento.
2. Remeter ao Centro Provincial de Atenção ao Diabético e interconsultar com o
Especialista em Endocrinologia Provincial ou Municipal (ou interno), ou o
Clínico do Grupo Básico.
3. Remeter ao serviço de diabetes e embaraço, se for uma lhe gerem.

Seguimento: O paciente deve ser visto em consulta cada três meses como mínimo e se fará
uma avaliação completa anualmente.
Nas consultas trimestres se fará um exame físico completo, com especial referência ao peso e
a talha em meninos e adolescentes, T.A., exame cardiovascular e dos membros inferiores

Estudo independente

Aplicar fundamento farmacológico sobre as precauções ao administrar a adrenalina.

42
TEMA V: Programa de imunização.

SUMÁRIO # 5.1: Imunização. Imunidade. Relacionará a imunização com a Imunologia, tipos,


memória imunológica, potência, eficácia, substância imunológica. Vacina, tipos, componentes,
contra-indicações, reações adversas e seus tipos, fatores associados. Via de administração.
Simultaneidade e espaçamento entre dose. Técnicas de conservação, requisitos, níveis.
Esquema de vacinação. Vacinação a grupos de risco, por campanha e post exposição aos
tétanos. Impacto.

BIBLIOGRAFIA:
1. Álvarez Sente. Medicina geral Integral. Volume I. pp 161-167
2. Enfermaria Familiar e Social. pp 314-337
3. Material didático em suporte digital. Laboratório 1 e 5.

CONCEITOS:

Imunização:
É a estimulação dos mecanismos defensivos do organismo susceptível mediante a introdução
de microrganismos vivos, atenuados, mortos ou seus produtos.

Imunidade:
É a capacidade de proteger-se contra uma enfermidade.

TIPOS DE IMUNIDADE

1-Imunidade adquirida: É aquela que o homem obtém depois do nascimento, desenvolvida a


partir da penetração no organismo de uma substância antigénica, bem seja pelo contacto com
o agente biológico ou seus produtos antigénicos. A mesma exerce sua acção através da
utilização de elementos específicos: anticorpos (imunidade humoral) e linfócitos sensibilizados
(imunidade celular). Pode ser activa ou passiva.

Imunidade adquirida activa:

Natural ou espontânea: produz-se quando o hóspede reage frente aos agentes patogénicos
por padecer a enfermidade ou ter uma infecção inaparente sem desenvolver o quadro clínico.

Artificial: adquire-se mediante a aplicação de vacinas que protegem à hóspede do ataque de


ditos agentes. (Indução e produção de uma resposta imunológica específica produtora de
anticorpos).

Imunidade adquirida passiva:

Natural, o hóspede recebe os anticorpos preformados na mãe, pela via transplacentaria.

Artificiais, os anticorpos provêm de soro humano (homólogo) ou de soro animal (heterólogo);


por exemplo: soros antitetânicos, antidiftérico e anti-rábico.
Os anticorpos injectados de forma passiva são metabolizados pelo receptor e ao cabo de certo
tempo, são inactivados e perdem a capacidade protectora. O processo dura umas semanas, é
por isso que este tipo de imunização adquirida passiva não pode utilizar-se de forma
sistemática.

2. Imunidade humoral: Quando o organismo fica em contacto pela primeira vez com o
antígeno, produz-se a formação de anticorpos da classe inmunoglobulina IgM, seguida pouco
depois pelo IgG.

 Os primeiros têm duração limitada e desaparecem a partir do décimo dia.


 O segundo contacto com o antígeno origina uma forte e rápida produção do IgG -mais
elevada e sustentada que com o estímulo primário, e carece de importância a síntese
do IgM, tanto pelos níveis alcançados como pela brevidade de sua presença. A acção
dos anticorpos pode ser mediante:

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a) A neutralização das exotoxinas ou os vírus.
b) A activação de fatores inespecíficos, por exemplo sistema do complemento e fagocitose;
desta forma se obtêm a lisis bacteriana e o incremento de l a fagocitose, entre outros.

3. Imunidade celular: Numerosos microrganismos (bactérias, vírus e protozoos) localizam-se


e multiplicam no interior das células. Nestes casos, os anticorpos que podem detectar-se no
soro não são protectores e a imunização é de base celular.

MEMÓRIA IMUNOLÓGICA CONCEITO:


Amparo do indivíduo frente à exposição de uma enfermidade logo depois de ter recebido
vacinação ou padecer a mesma.

POTÊNCIA
Na medida em que transcorre o tempo, a potência de uma vacina contida em um frasco aberto
depende de:

A estabilidade térmica da vacina


A estabilidade térmica das vacinas liofilizadas diminui grandemente uma vez reconstituídas
com o lhe diluam.

A apresentação da vacina (liquida ou liofilizada).


As vacinas OPV, DPT, TT, DT, Td, AHB e outras formula liquida de vacina contra o HiB,
conservam sua potência sempre que os frascos abertos se armazenem e conservem em
temperaturas entre 2 e 8 oc, de acordo com o recomendado pelo laboratório produtor e que
não tenha passado o prazo de validade.

EFICÁCIA, INOCUIDAD E MANIPULAÇÃO DE FRASCOS

 A inocuidade das vacinas em frascos com dose múltiplos, uma vez abertos depende
de:
 O risco de contaminação com microrganismos patogénicos.
 O efeito bacteriostático do preservastes contido na vacina.
 Pelo general as vacinas liofilizadas não contêm elementos preservantes. Portanto não
devem ser utilizadas transcorridos o tempo recomendado pelo produtor e nunca depois
de mais de 6 horas de ter sido reconstituídas.
 O uso de vacinas de vírus vivos, reconstituídas e utilizadas por um período maior que o
recomendado, pode produzir graves efeitos adversos pela decomposição e toxicidade
do produto.
 As vacinas liquida injectáveis como a DPT, TT, DT, AHB pediátrica e de adultos,
contêm preservantes que impedem a proliferação de microrganismos poluentes.
 Para o transporte das vacinas em recipientes térmicos, devem-se utilizar pacotes de
gelo hermeticamente fechados e não deve permitir-se acumulação de água quando se
mantêm os frascos com vacinas.
 Deve-se ter em conta que uma vez abertos os frascos de dose múltiplos de vacinas e
extraída a primeira dose, pode apresentar alto risco de contaminação pelo oleado ou
borracha do frasco mas até se estes entrarem em contacto ou se inundam em água
(gelo derretido), Deve manter o plugue dos frascos limpos e secos em todo momento.
 *BCG: depois de aberto o bulbo pode manter-se aberto durante 3 horas.
 *DPT, HiB, PRS , AT , TT , AMC , AHB , DT e Heberpenta: Solo podem manter-se
abertos durante 8 horas, finalizada a jornada trabalhista se despreza o bulbo.
 O risco de contaminação é major em frascos com dose múltiplos de vacinas que em
frascos com uma só dose, pela exposição repetida das vacinas cada vez que se extrai
uma dose
 A taxa de contaminação de frascos de dose múltiplos está estimada entre 0 e 8 % e
depende de:
 A capacidade da pessoa que introduz a agulha na tampa do frasco.
 O cuidado e a freqüência com que os frascos de dose múltiplos são perfurados para
aspirar vacinam, o tamanho da agulha e o tempo em que a agulha permanece no
plugue.

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 A qualidade do material da tampa ou plugue pode influenciar se a tampa resiste
perfurações múltiplas sem que o material da tampa se fragmente.
 A finura da agulha e seu diâmetro.
 Os conhecimentos das pessoas sobre o manejo de equipes estéreis.
 Solo se autoriza o uso do lhe diluam que traz a vacina, fica proibido utilizar outro que
não seja o do fabricante ( BCG , PRS , ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL )
 os diluentes devem estar armazenados à mesma temperatura que a vacina porque
diminui a potência e a vacina se volta muito reactogenica provocando eventos
adversos
 Não congelar-se.

**Aparências normais de vacinas


 OPV: Solução clara, geralmente vermelha ou rosada (vermelho fenol ).Às vezes pode
ter cor amarelada se foi conservada em gelo seco.
 ? DPT: Suspensão esbranquiçada marcadamente turva, se tiver coágulos que
não permitem que seja homogénea depois de agitação não deve usar-se.
 Hib: Líquido claro, incolor.
 HBV: depois de agitada se apresenta em forma de suspensão branca ligeiramente
opaca.
 PRS: depois de reconstituída com o te diluam é uma solução amarela clara se sua
aparência for nubosa não deve ser utilizada.
 ? BCG: depois de reconstituída é um líquido claro e incolor.

Vacinas:

São preparações antigénica compostas por microrganismos atenuados, mortos, produto de sua
actividade vital ou de engenharia genética que se utilizam para a imunização activa do homem
e os animais com o fim de realizar a profilaxia especifica de determinadas enfermidades
infecciosas com o risco mínimo de reacções locais ou gerais.

Tipos de vacinas:

Monovalentes: compostas por um só grupo antigénicos. Ej: antitifoidica.


Polivalente: Quando a espécie se subdivide em diversos tipos antigénicos. Exemplo
antimeningoccocica B-C e antipolio (trivalente).
Combinadas: Associações de vários elementos antigénicos de distinta natureza. Ej: DPT, PRS.

Segundo suas componentes biológicos também se podem agrupar em:


 Vacinas de germes vivos atenuados. BCG,PRS, Febre amarela, antipolio, anti-rábica e
antivariólica.
 Vacinas de germes mortos. Ej: Tos ferina, antitifoidica e cólera.
 Toxoide: Compostos por toxinas modificadas por agentes físicos ou químicos.Ej:
Toxoide antidiftérico e antitetânico.
 Polisacaridos e olisacaridos capsulares conjugados com proteína da membrana. Ej:
AMC-BC e Hib respectivamente
 Recombinação genética: ej Hepatite B

Esquema de vacinação
 Ao nascer BCG, antipolio.
 2 -4-6 meses: Pentavalente, antipolio
 9 meses: Sarampo e febre amarela
 15 meses. Sarampo, DPT, antipolio.
 6 anos DT
 10 anos reforço de febre amarela.

BCG:
Protege aos meninos contra as formas graves da tuberculosis, que pode lhe causar a morte
como a meningite tuberculosa.
É uma vacina de bacilos vivos atenuados.

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Presentacion: bcg
Ampulheta âmbar de 1 mg de liofilizado (10 dose) e uma ampulheta com 1 ml de
solução salina (lhe diluam) conserva-se a uma temperatura de +2ª a +8ª C.

Indicações:
Recém-nascidos com peso maior a 2 kg.

Via do administracion:
Intradérmica em região deltoidea do braço direito.
Dose é 0.1ml.

Antihepatitis B:
Vacina recombinante, contém proteína antigénica da superfície do vírus.

Indicações:
Recien nascido e meninos.

Pessoal de risco
Não se recomenda em grávidas.

Reacções adversas locais.


Sistémicas: febre, cefaleia, debilidade.

Dose e via: 0,5 ml, IM profunda, cara antero lateral da coxa ou região deltoidea.
Conservar de 2 a 8 Graus centigrados, não congelar.

DPT ( difteria, tosferina , tétanos)


Toxoide

Indicada em meninos até 5 ânus.


Contra-indicações absolutas: Meninos maiores de 5 ânus nos que a tosse convulsa é
menos freqüente e pode haver reacções graves fundamentalmente a fraccion pertussis.

Contra-indicações relativas: Episódios convulsivos relacionados com a vacina (comp.


pertussis)

Reaja adversas da DPT:


1.Locais.
2.Sistêmicas:
-Aumento da temperatura mais de 38 graus
-Enjôos, inquietação, anorexia, vômitos e irritabilidade
-Pranto persistente e incontrolável (até 3 horas)
-Gritos agudos
-Convulsões
-Síndrome de morte súbita assim que demonstrado.

Dose: 0,5 ml; IM cara antera lateral da coxa

Conservar de 2 -8 oc.

PRS: vírus vivos atenuados.


Parotidites, Rubéola e Sarampo.

Contra-indicações: gestação e lactação

Pecauciones: Antecedente de enfermidade cerebal e convulsões febris.

Reaja adversas
1. Locais
2. Sistémicos:

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Febre, erupção, aumento dos gânglios linfáticos. Estranha vez mas pode haver
sintomas respiratórios, tosse seca, coriza, etc, ademas conjuntivite, púrpura, prurito e
tumefacção da parotida.
Artralgias
Transtornos do SNC: convulsões febris, ME
Dose: 0,5 ml subcutânea region deltoidea.

ANTIPOLIO
É um preparado com vírus atenuados.

SUBSTÂNCIAS IMUNOLÓGICAS
 Líquido de suspensão: Exemplos. Água estéril, soro fisiológico, mas em ocasiões se
utilizam líquidos mas complexos que contêm proteínas ou outros derivados do meio
onde se produz a vacina ex. Proteína sérica, antígeno de ovo, etc.
 Estabilizadores: São substâncias que lhe adiciona para estabilizar o antígeno e fazer a
mais resistente à cadeia de frio. ex. glicina, substâncias albuminoideas, etc.
 Preservativas: utilizam-se para as conservar e evitar a contaminação de bactérias em
seu cultivo viral, ex. Timerosal.
 Antibióticos: utilizam-se para inibir o crescimento de determinados agentes, ex.
Neomicin.

Adjuvantes: Substância que sele adiciona às vacinas para realizar sua potência
imunológica, ex. hidróxido de alumínio (estes devem injetar-se IM profundo para evitar
abscessos estéreis). Deve-se agitar bem antes de usá-la ex. DPT, AMC, HB, DT, HiB.
 Indicador do PH: deve ser neutro, o mais usado é o vermelho o Congo que confere
uma cor rosada, ex. PRS, ANTIPOLIO, SARAMPO.

VACINAS, TIPOS E COMPONENTES


As vacinas são preparações antigénicos, obtidas a partir de microrganismos, outros agentes
infecciosos ou engenharia genética, que induzem uma imunidade adquirida ativa frente a
determinadas enfermidades infecciosas com um mínimo de risco de reações locais e gerais.

 As vacinas e Toxoide são antígeno que ao penetrar no organismo estimulam nos


receptores a produção de anticorpos e uma resposta especializada contra os
microrganismos ou seus produtos contidos nas vacinas.
 antígeno: Substância geralmente de grande peso molecular, capaz de induzir uma
resposta imune no hóspede. Classificam-se em naturais e artificiais

CLASIFICACION DOS ANTIGENOS


 Antígenos naturais: Bactérias, Vírus, Cogumelos, Parasitos, Toxinas, Pó, Pólen.
 Antígenos artificiais: classificam-se em 3 grupos:
 Microorganismos atenuados.
 Microorganismos mortos ou inactivados.
 Toxoides

AS VACINAS ESTÃO FORMADAS POR MICROORGANISMOS ATENUADOS, MORTOS Ou


INACTIVADOS Ou POR FRAÇÕES DELES.

Microorganismos atenuados: perderam a virulência sem perder capacidade de infectividad


nem de inmunogenicidad (quer dizer sua capacidade para reproduzir-se ou replicar-se no
receptor da vacina e de induzir no , uma resposta imune)
Ex. OPV, ÁS, BCG.

Microorganismos mortos ou inactivados ou por frações: Apresentam inmunogenicidad mas


não infectividad .Ex. .Fração pertusis da DPT

Toxoides: São toxinas bacterianas que mediante tto químico perderam sua capacidade
patogénica mas conservam seu poder inmunogénico .Ex. Fracione diftérica e tetânica das
vacinas DPT e DT.

47
Os Toxoides formam parte das vacinas DPT, DT(toxoide diftérico e tetânico) para vacinar a
menores de 5 anos. TD (toxoide tetânico e diftérico) para vacinar aos majores de 5 anos e
Toxoide tetânico.

Vacinas de gérmenes mortos (Armazenar de 2-8 oc, NÃO CONGELAR)


 DPT
 DT
 TT
 AT
 AMC
 AHB
 Antileptospirosica
 Heberpenta
 HiB

Vacinas de gérmenes vivos (São as mais termosensibles, armazenam-se entre 2-8oc)


 OPV
 PRS
 BCG
 Antiamarílica

EVENTOS ADVERSOS:
É um evento médico que ocorre depois da vacinação e que pode ou não estar relacionado
com a vacina.

Classificação dos Eventos adversos segundo causas:


 Inerente à vacina
 Enganos humanos
 Coincidentes
 Desconhecidos

CONTRA-INDICAÇÃO
É uma condição do receptor de vacinas onde existe uma alta probabilidade de apresentar um
evento adverso.

Contra-indicação permanente
Encefalite dentro dos 7 dias da aplicação da vacina DPT.
Reação anafiláctica a dose prévia de vacina

Contra-indicação temporária
Embaraço
Inmunodeficiencia

PRECAUÇÃO
É uma condição do receptor de vacinas onde existe a probabilidade de ter um evento adverso
Precauções permanente
 Pranto súbito
 Hipotonia hiporesponsiva
 Febre de 40.5oC ou mais
 Convulsões
Precauções temporária
 Transfusão de sangue recente
 Enfermidade aguda

EVENTOS ADVERSOS SEGUNDO VACINAS:


 OPV - Poliomielite em receptores e contactos, convulsões.
 DPT - Febre +39c, Abcesso estéril, Shock, convulsões, pranto persistente,
encefalopatías, anafilaxia.
 BCG - Linfangitis supurativa, Osteoplastia, Becegeitis disseminada.

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 PRS - Febre +39c, Erupção, Convulsões febris, Encefalite, Parotiditis (AP), Artralgias
na mulher.
 DT, TT e Td -Anafilaxia.
 AMC - Febre até de 40 c
 AT - Febre ligeira.
 HBV - Febre 38,5c. Anafilaxia.
 HiB - Nenhum (em ocasiões dor e inflamação no sítio da injeção).

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Para evitar efeitos adversos locais ou generais e assegurar uma eficácia ótima, estabeleceram-
se diferentes vias de aplicação: multipuntura, intradérmica, subcutânea, Intramuscular e oral.

SIMULTANEIDADE DE VACINAS.

Vacinas de gérmenes mortos


 Podem-se aplicar 2 o mesmo dia, com diferentes seringas de injeção e agulhas, em
sítios diferentes (braço izq., braço direito).
 Podem-se aplicar uma vacina de gérmenes mortos e uma de gérmenes vivos, o
mesmo dia, com seringas de injeção e agulhas diferentes e em sítios diferentes.
 Pode-se aplicar uma vacina de gérmenes mortos e uma gammaglobulina, o mesmo dia
, com seringas de injeção e agulhas diferentes , em sítios diferentes

Vacinas de gérmenes vivos


 Podem-se aplicar duas vacinas de gérmenes vivos o mesmo dia em sítios diferentes e
com seringas de injeção e agulhas diferentes , se não ser o mesmo dia terá que
esperar um mês para aplicar a otra,se exclui a OPV (polio ).
 Depois de uma gammaglobulina terá que esperar 3 meses para aplicar uma vacina de
gérmenes vivos .Se a vacina for PRS deve esperar 14 dias para pôr a
gammaglobulina porque os anticorpos da gammaglobulina que dão uma imunidade
passiva inibem a formação de anticorpos ativos da vacina

IMPORTANTE

*OS ANTIBIOTICOS FORMAM PARTE DAS VACINAS lhes VIRE (Neomicin) E O


COMPONENTE DE ILUMINE (alumínio) DAS VACINAS BACTERIANAS.

**AS REAÇÕES ADVERSAS PRODUZIDAS POR VACINAS lhes VIRE APARECEM ENTRE
OS 5 e 12 DIAS DESPUES DE APLICADAS.

*** AS VACINAS BACTERIANAS PRODUZEM EVENTOS ADVERSOS DE FORMA


IMEDIATA ATÉ 72 HORAS

49
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
O desenvolvimento actual de métodos anticoncepcionais e a organização de consultas de
planejamento familiar com a consejería médica fazem que o método ideal esteja apoiado em
vários fatores, entre os que é determinante o que o casal escolha e as características de cada
um dos membros.
Os fatores que se devem ter em conta são:
-Eficácia, inocuidad, reversibilidade, aplicável com fácil manejo e que seja econômico.
-Na consejería médica nas consultas deve existir uma comunicação entre o médico e o casal
de forma clara e singela.
-O médico deve expressar as vantagens, desvantagens e contra-indicações, o qual ajudará à
seleção do melhor método para o casal.
A segurança do anticoncepcional é um elemento essencial na avaliação do método e deve se
ter em conta nas consultas estabelecidas a tal efeito. Para o desenvolvimento dos diferentes
métodos é necessário estabelecer a aceitabilidade do uso dos métodos.

CLASSIFICAÇÃO DE ANTICONCEPCIONAIS
1. Métodos anticoncepcionais dependentes do coito:
a) Coito interrupto.
b) Camisinha.
c)Tapon cervical (cremas).
d) Diafragma (com espermicida).
e) Abstinência periódica.
f) Esponja (com espermicida).
2. Anticoncepcionais independentes do coito:
a) Pílulas (combinadas).
b) Pílulas só de progestinas.
c) Progestinas injetáveis.
d) Progestinas subdérmicas.
e) Dispositivos intra-uterinos.
f) Anticoncepção cirúrgica feminina (salpingectomía).
g) Anticoncepção cirúrgica masculina (vasectomia).

ATENÇÃO PRÉ-NATAL
Conceito:
É o conjunto de ações de saúde que recebem as gestantes, onde a cobertura mais larga
dessa pirâmide tem que ser através de atenção primária de saúde (médicos e enfermeiras da
família).
O propósito da atenção pré-natal é: obter uma ótima atenção em saúde para todas as
gestantes, e que permita obter um recém-nascido vivo, são, de bom peso e sem complica.
ENFERMIDADE GENÉTICA
As enfermidades genéticas são aquelas que têm como causa uma alteração no material
hereditário, DNA, e podem estar pressente ou não ao momento do nascimento. É importante
recordar que o material hereditário se encontra no núcleo da célula protegido pela membrana
nuclear, as proteínas chamadas histonas e com uma disposição especial que o preserva de
possíveis agressões externas, quando estes mecanismos de amparo falham se produzem as
mutações que não são mais que mudanças no material hereditário. Mas não só no núcleo da
célula existe DNA, também nas mitocondrias, organito citoplasmático, existe material

50
hereditário que é causa de enfermidades genéticas quando no se produzem determinadas
mutações.

ÁRVORE GENEALÓGICA: É o idioma internacional para representar por meio de símbolos as


características das enfermidades genéticas e os distintivos mais importantes que devem
conhecer:
Enfermidades monogénicas: são aquelas que cumpre em um princípio com as Leis do
Mendel e se estuda a partir da confecção e análise da árvore genealógica, seguindo a
segregação do gen mudado.
Aberrações Cromosómicas: No humano existem 24 moléculas de DNA que se encontra no
núcleo, onde 22 pares de moléculas são denominadas cromossomos autósomicos e 1 par de
cromossomo sexuais X e Y. A fórmula cromosómica para as espécies humanas seria
representada por 46, XX para o sexo feminino e 46, XY para o sexo masculino.
Classificação das enfermidades genéticas:
-Monogénicas: são aquelas nas quais se produz alteração em um gen único e portanto
cumprem o estabelecido nas Leis do Mendel e lhes chama por isso também enfermidades
Monogénicas ou Mendelianas. Exemplo: Fenilcetonuria, Anemia a hemácias falciformes,
Hiperplasia adrenal congênita, Acondroplasia.
-Cromosómicas: são as que se produzem pela alteração de um segmento ou todo um
cromossomo já seja por defeito ou por excesso. Exemplo: Síndrome Down (três cromossomos
21 em lugar de dois), Síndrome Turner (um cromossomo X em lugar de dois).
-Multifactoriales: são um grupo de enfermidades e rasgos cuja causa está dada por uma
combinação de fatores genéticos e ambientais. Exemplo: os defeitos do tubo neural e as
enfermidades comuns do adulto.
PROGRAMA MATERNO INFANTIL
O Programa Materno Infantil (PMI) criou-se em janeiro de 1994 com o propósito de diminuir a
morbi-mortalidade e melhorar as condições de vida da população.
O desenvolvimento do Programa Materno Infantil parte do primeiro nível de atenção de saúde o
qual inicia os cuidados obstétricos e perinatales através do médico e a adoecesse da família.
Sendo o médico e a adoecesse da família os encarregados de realizar a captação, avaliação e
reavaliação das grávidas além de considerar todos os aspectos preventivos, curativos,
biológicos, psicológicos e sociais assim como as condições do ambiente que interactúan com a
lhe gerem.
Não só preparando à futura mama a não ser a toda à família para a chegada de um novo
membro ao lar.
Objetivos:
1. Obter que nenhuma mulher faleça por causa de uma gestação (direta ou indireta).
2.Diminuir a morbilidad e a mortalidade peri natais incluindo o baixo peso ao nascer e as
seqüelas da hipoxia intra-uterina.
3.A premissa fundamental da atenção pré-natal (APN) é a captação precoce, antes da semana
10 do EG.
Propósito de programa
Contribuir a elevar a saúde mediante acione de prevenção, amparo e recuperação na mulher
grávida , e no menino, em coordenação com as demais instituições do estado, a colaboração
de todos os organismos e a participação ativa da comunidade.
Para que isto ocorra se deve realizar um diagnóstico precoce do embaraço

MATERNIDADE E PATERNIDADE CONSCIENTE


considera-se que todos os embaraços e partos evoluem normalmente e que não seja
necessária a utilização de equipes e instrumentos que muitas vezes interferem nesse processo
natural, espontâneo e feliz, por isso se faz necessário que a atenção primária participe
activamente com a família, e a comunidade no desenvolvimento do mesmo.
Propósito: Obter que a equipe de saúde desenvolva uma boa comunicação com o casal para
que sortes etapas se convertam em um momento de prazer e felicidade para a família.
A atenção de enfermaria estará encaminhada a centrar a atenção para a família, a
comunidade, para que suas ações tenham êxitos.
Esta atenção estará dirigida a:

51
1. Capacitar-se à enfermeira para realizar ações de psicoprofilaxis e controlar a participação da
lhe gerem.
2. Realizar audiências sanitárias com a população onde explicasse a oportunidade de preparar-
se em:
• Lactação Materna.
•Assumir o rol de mãe, pai, casal

INFERTILIDADE E ESTERILIDADE
A infertilidade: É a incapacidade para ter filhos, mas com possibilidade de embaraço, que não
chega a término. portanto, uma mulher infértil é a que fica grávida, mas não chega a ter filhos,
mantendo o casal vida sexual estável durante 1 ano
A esterilidade: é a incapacidade de conceber, quer dizer, a impossibilidade de embaraço. Na
prática se considera estéril ao casal em que, depois de manter relações sexuais normais sem
utilizar nenhum tipo do Método anticoncepcional, não há concepção.
Causas:
1-causa cervicais. (Alterações do muco cervical)
2-causa uterinas (fibromas, anomalias congênitas, pólipos, infecções e corpos estranhos)
3- Causa tubáricas (infecções e obstruções)
causa ováricas (ciclo anovulatorio e insuficiência progestacional)
5- Causas da vulva e vaginais (relaxação do chão perineal, prolapsos, infecções, rasgões e
erosões).
6- Causas psíquicas.
7- Causa inmunitarias.
8- Causa generais.
9- Causas masculinas.
a) Alterações na espermatogénesis. (Orquitis e varicocele)
b) Transtornos da via de excreção espermática (epidídimo, condutos diferentes, via seminais,
eyaculadoras, uretra)
c) Alterações do órgão da cópula (criptorquidia, anorquia e ectopia testicular)
d) Disfunção sexual (coitos inadequados em tempo e impotência)
Infertilidade masculina: Incapacidade do varão para fecundar o óvulo.

ATENÇÃO Às GRÁVIDAS
Embaraço:
conhece-se como embaraço ao período de tempo compreendido que vai, da fecundação do
óvulo pelo espermatozóide, até o momento do parto.
Fecundação:
A vida do ser humano começa no momento da fecundação, ou seja, a função das gametas
feminina e masculina que tiveram previamente um processo de maturação e ocorre
habitualmente no terço externo da tromba. Durante o processo de maturação.

O embaraço humano dura um total de 40 semanas,280 dias equivalente a 9 meses


calendário lunar.
divide-se em três trimestres:
Segundo o grau de segurança dos sintomas de embaraço, podemos dividi-los em três grupos
por esta ordem:
-Signos de presunção: ( Amenorréia, Náuseas e vômitos , Mudança de gostos, Dor
premenstrual, Aumento das vontades de urinar, Cansaço e sonho, Enjôos e desmaios,
temperatura basal elevada, hipersensibilidade nos mamilos, aumento de tamanho das mamas)
-Signos de prováveis:
-Signos de certeza:

Diagnostico do embaraço: O diagnostico de acordo com o momento da gestação que ocorra


pode ser:
Precoce: quando ocorre em um término até a 14 semana.
Tardio: quando se realiza a partir das 14 semanas
EXAMES COMPLEMENTARES: Os exames de laboratório que se solicitam em grávidas de
sob risco são:
PRIMER TRIMESTRE SEGUNDO TRIMESTRE TERCER TRIMESTRE
Captación -Hemoglobina -Hemoglobina

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-Hemoglobina con hematocrito -Exudado vaginal -Orina
-Electroforesis de hemoglobina -Glicemia -Heces fecales
-Exudado vaginal -Alfafeto proteína a las 16 semanas -Urocultivo
-Orina -Antígeno de superficie -Glicemia
-Urocultivo -Orina -PTG
-Heces Fecales -Urocultivo -Exudado vaginal
-Glicemia -Heces Fecales
-Grupo y Factor -Si Rh (-) hacer prueba de Coombs al
-Microelisa diagnóstico
-Serología
Al esposo
- Microelisa
-Serología
Controle pré-natal
Controle pré-natal é o conjunto de ações e procedimentos sistemáticos e periódicos,
destinados à prevenção, diagnóstico e tratamento dos fatores que possam condicionar
morbimortalidad materna e perinatal.
Objetivos gerais do controle pré-natal que são:
- Identificar fatores de risco
- Diagnosticar a idade gestacional
- Diagnosticar a condição fetal
- Diagnosticar a condição materna
- Educar à mãe

Periodicidade do controle pré-natal


A freqüência do controle pré-natal está determinada pelos fatores de riscos detectados nessa
gestação e serão necessários tantos controles como a patologia detectada o requeira.
Cada lhe gerem normal receberá um mínimo de 8 controles pré-natais pelo médico de família
do G.B.S. e destas 3 são interconsultas com o especialista da Ginecobstetricia.

Não. CONSULTAS Idade Gestacional


1er Captação do embaraço Antes de las 14 semanas
2da Avaliação(interconsulta) Antes de los 15 días de la captación
3ra Consulta pré-natal(com o espc de impeça) Às las 18 semanas
4ta Consulta pré-natal A las 24 semanas
5ta Ré – avaliação(com o espc de impeça) A las 30 semanas
6ta Consulta pré-natal A las 34 semanas
7ma Consulta pré-natal A las 37 semanas
8va Interconsulta do termino A las 40 semanas

*Na interconsulta em sua área de saúde, antes das 40 semanas, deverá ser remetida para seu
seguimento à consulta de gestantes a término que se brinda nos hospitais de Ginecologia e
Obstetrícia ou generais provinciais e, em caso de normalidade da evolução clínica obstétrica e
ultrasonográfica, poderá ser seguida nesta até as 41.5 semanas de embaraço e, a partir desta
data, ficará ingressada no Hospital.

53
“Enfermaria Familiar e Social.”
TEMA IX: Atenção ao pré-escolar; escolar, adolescente, jovem, adulto são, e ao
trabalhador.
SUMÁRIO #9.1: Desenvolvimento normal do menino em idade pré-escolar e escolar, do
adolescente, o jovem e o adulto. Atenção ao pré-escolar, escolar, adolescente, jovem, adulto
são e trabalhador, problemas de saúde nestes grupos e seu dispensarización, educação sexual
à família e em relação com outros problemas freqüentes em cada um destes grupos.

BIBLOGRAFIAS:
-MGI Tomo I cap 30 pag 242- 246, cap 19 pag138-160, cap 31 pag 247 -253
-Enfermaria Familiar e Social capitulo 17 PP.374.

PERÍODO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO: ONTOGENIA

Períodos Etapas Etapas Idades

Embrionária Pre diferenciação 3 primeiras


semanas
Pré-natal Diferenciação 4-8 semanas

Fetal Crescimento 7 meses posteriores

Posnatal Infância (niñes) Neonatal Primeiro mês


Lactação 1mes - 12 meses
Transicional 1ano- 2 ânus
Pré-escolar 2 ânus – 6 ânus
Escolar 6 ânus- 12
ânus

Adolescência Pre puberal 12- 14 ânus


Puberal 14 – 16 ânus
Post puberal 16 – 20 ânus
Adulto Jovem 20 – 30 ânus
Amadurecido 30 – 45 ânus
Envelhecimento Idade Média 45 – 60 ânus
Idade avançada 60 - 75 ânus
Idade senil Mas 75 ânus

A vida do ser humano da fecundação até a morte evolui e troca de forma ininterrupta. Neste
período se diferenciam etapas que estão relacionadas entre si, que são: a idade Gestacional, a
idade pediátrica, a idade amadurecida e a senilidade (vê-jez), onde o corpo do adulto vai se
modificar relativamente pouco do resto de sua vida e, em troca, o menino deve ajustar-se entre
o nascimento e a adolescência a um aumento do triplo de sua talha e aproximadamente 20
vezes seu peso

Desenvolvimento: Implica, no fundamental, diferenciação celular com a aquisição de novas


funções.
Crescimento: Se concreta ao aumento do número de células (hiperplasia) ou do tamanho delas
(hipertrofia) relacionadas com o desenvolvimento da massa muscular em meninos e
adolescentes. Processo
contínuo, de aumento ou diminuição do tamanho ou número de células, que se traduz em
trocas nas dimensões corporais.
Quando se fala de:

Crescimento Desenvolvimento

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Tamanho Maturação

Quantitativo Qualitativo

Elementos inseparáveis de um mesmo processo, mensuráveis, observáveis e sujeitos a


estudo, unicamente com fins de estudo.

Desenvolvimento normal do menino em idade:


A)Pré-escolar:
Características:
•É um período de desenvolvimento e crescimento mais lento.
•Apresenta-se a anorexia fisiológica.
•Há grande desenvolvimento psicomotor.
•Aperfeiçoam-se as habilidades barcos a motor.
•Rápida aprendizagem.
•Entre os 18 e 24 meses, a maioria dos meninos têm a capacidade neuromuscular de controlar
os esfíncteres. Quer dizer, sua eliminação. Esta é a época em que geralmente se inicia na
maioria " treinamento sanitário".
PROBLEMAS DE SAÚDE NESTE GRUPO.
•São freqüentes os acidentes.
•Os transtornos digestivos.
•As infecções respiratórias.
•As enfermidades alérgicas.
•O parasitismo intestinal.

B)Escolar:
Características:
-Os primeiros anos são relativamente estáveis e terminam com o estirão do adolescente.
-Grande desenvolvimento da capacidade intelectual e da atividade física.
-A perda da dentadura temporária é um dos signos característicos desta etapa, a que é seguida
pela erupção dos primeiros molares definitivos.
-É capaz de separar a fantasia do real.
-A relação com os pais segue sendo a base para enfrentar os desafios, entretanto, a escola
representa o cenário de maior exigência social, onde o menino deve demonstrar e demonstrar-
se que é capaz de fazer amigos, ser aceito e querido por seus pares.
-Outros adultos surgem como novos modelos de conduta para o menino: professores,
esportistas, etc.
-O menino começa a ter maior controlo sobre sua conduta e junto à consciência desta
capacidade de autocontrolo, podem aparecer aptos compulsivos ou movimentos motores
repetitivos ou tics. Estes últimos refletem que o menino está submetido a um considerável grau
de tensão. Terá que ter presente que nesta etapa o menino está submetido a um variado
âmbito de preocupações, as quais se não serem agüentadas em forma adequada, determinam
ansiedade e sintomas associados.

Principais problemas de saúde


-A principal causa de morte e de hospitalização a constituem os acidentes, geralmente
ocorridos fora do lar.
-As mau nutrições, especialmente por excesso, já que o sobrepeso e a obesidade
comprometem a ao redor de um terço dos meninos desta idade.
-Ansiedade unida a outros transtornos psicológicos que podem levá-los a intento suicida.
- A hipertensão arterial.
- Cárie.
- Problemas visuais.
-Problemas auditivos.
- Separações da coluna.
-Transtornos de desenvolvimento: enuresis, déficit atencional.
- Transtornos de aprendizagem.

55
C)Adolescência ou puberdade:
Conceito:
Adolescência, etapa de maturação entre a infância e a condição de adulto. O término denota o
período do início da puberdade até a maturidade e está acostumado a começar em torno da
idade de quatorze anos nos varões e de doze anos nas mulheres. Embora esta etapa de
transição varia entre as diferentes culturas, em geral se define como o período de tempo que
os indivíduos necessitam para considerar-se autônomos e independentes socialmente.
Características:
-A puberdade está indicada pela menarquía (o início do ciclo menstrual em menina e a
produção de espermatozóides no varão). Este incremento também origina a secreção de
quantidade excessiva de sebo, uma substância oleosa, grosa, que podem tampar os folículos
pilosos e causar geralmente erupções cutâneas melhor conhecidas como acne.
-trata-se de uma etapa que se caracteriza por rápidas e significativas mudanças, o qual
determina uma situação típica: alteração da personalidade e dificuldade na inter-relação com
os adultos.
-Nesta subetapa é onde começam a apreciá-los primeiras e possivelmente mais bruscas
mudanças na constituição física e na personalidade do jovem. As manifestações conductuales
típicas são: mudanças bruscas no ânimo, irritabilidade, hipersensibilidade.
-Começa um aumento paulatino dos níveis hormonais o que vai influindo no crescimento físico
e desenvolvimento de caracteres sexuais secundários (barba, pêlo púbico, mamas).etc. todo o
qual está acostumado a criar problemas de auto imagem negativa, as que se incrementam
quando se apresenta algum atraso na aparição destes rasgos.
-produz-se uma acentuação geral dos impulsos que não estão muito definidos, os que se
traduzem em uma excitabilidade difusa (irritabilidade, mudança de ânimo, hipersensibilidade).
-Tende a diminuir a vitalidade própria da idade escolar, apresentando-se momentos de
atividade alternados com momentos de passividade e introversão.
-Um dos sentimentos característicos nesta etapa é o de ser incompreendido, o qual se
relaciona com uma percepção de não ser menino nem jovem; é comum o aborrecimento e o
não saber o que fazer, já que os interesses da etapa anterior já não estão vigentes e os da
nova som ainda nascentes.
-O impulso sexual por sua parte, emerge e começa a diferenciar do resto da vida psicológica,
mas ainda não há consciência dele pelo qual se traduz, também neste plano, em uma
excitação difusa que influi nas variações do ânimo.
-produz-se uma quebra nas relações interpersonales nas diferentes áreas (família, amizades).
Começa a enfatizar o afã de independência que marca conflitos nas relações com os pais, já
que isto também oscila entre arranques de independência e atuações infantis que requerem
amparo e dependência.

Principais fatores de riscos do adolescente:


Habito de fumar.
Obesidade.
Naus hábitos alimentares.
Sedentarismo.
Consumo de álcool e drogas.
Uso inadequado de medicamentos. (esteroides, psicotrópicos para provocar insônia muita
usadas em universitários e outros.)
Intentos de suicídios (ingestão de tabletes, fogo, enforcamento nos varões, e outras lesões
autoinfligidas)
Conduta sexual inadequada.
Riscos de acidentes.
Riscos preconcepcional.
Deserção escolar.
• Inadequado emprego do tempo livre. ENTRE OUTROS

d)O jovem:
Características:
-A esta idade, a maioria do os jovens desejam deixar o lar familiar e estabelecer um papel
social sexual apoiada nas relações com companheiros (mas bem que em expectativas
familiares) é a época em que se tomam decisões sobre sua ocupação futura e dão os passos
para preparar-se no que escolheram.

56
-Também são os anos em que se passam incontáveis horas considerando seriamente os
problemas sociais e mentais já que o jovem procura desenvolver sua filosofia da vida.
e)O Adulto:
Características:
O grupo compreendido entre 20 e 60 anos de idade se relaciona com a etapa plena de
desenvolvimento humano, o indivíduo se enfrenta à sociedade com um nível de
responsabilidade na formação das novas gerações, a tradução de valores lhes-morales more,
realizaram de objetivos que contribuam a desenvolver a sociedade e a formação da família.
Principais fatores de riscos à saúde do adulto
-habito de fumar.
obesidade.
-Maus hábitos alimentares.
-Sedentarismo.
-Consumo de álcool e drogas.
-Uso inadequado de medicamentos.
-Conduta sexual inadequada.
-Riscos de acidentes.
-Riscos preconcepcional.
-Deserção trabalhista
-Inadequado emprego do tempo livre.
Na atenção ao adulto é muito importante a dispensarización, lhe brindar um adequado controle
segundo o grupo, realizar pesquisa ativa nestas idades e identificar oportunamente os fatores
de riscos para orientar as medidas sanitárias.

DISPENSARIZACIÓN
MENINO SÃO I
Transicional 1 controle semestral 1 visita anual
Pré-escolar 1 controle anual 1 visita anual
Escolar 1 controle anual 1 visita anual
Adolescentes 1 controle anual 1 visita anual
MENINO DE RISCO II
Transicional 1 controle semestral 1 visita anual
Pré-escolar 1 controle anual 1 visita anual
Escolar 1 controle anual 1 visita anual
Adolescentes 1 controle anual 1 visita anual
CRÔNICAS DA INFÂNCIA III
Transicional 1 controle trimestre 1 visita anual
Pré-escolar 1 controle semestral 1 visita anual
Escolar 1 controle semestral 1 visita anual
Adolescentes 1 controle semestral 1 visita anual
DISCAPACITADOS IV
Transicional 1 controle semestral 1 visita anual
Pré-escolar 1 controle anual 1 visita anual
Escolar 1 controle anual 1 visita anual
Adolescentes 1 controle anual 1 visita anual

57
“Enfermaria Familiar e Social.”

TEMA IX: Atenção ao pré-escolar; escolar, adolescente, jovem, adulto são, e ao trabalhador.
SUMÁRIO #9.2: Medidas de promoção e prevenção, medidas de controle para evitar acidentes
e enfermidades ocupacionais.
BIBLOGRAFIAS:
-MGI Tomo I cap 30 pag 242- 246, cap 19 pag138-160, cap 31 pag 247 -253
-Enfermaria Familiar e Social capitulam 17 PP.374.

Os acidentes podem surpreender em qualquer lugar tanto no trabalho, como na rua ou carro,
ou na casa e os mais pequenos correm ainda mais riscos ao não entender os perigos que lhe
rodeiam; embora a gente tende a pensar que onde mais seguro se está é na casa, isso é um
nefasto equívoco já que a maioria dos acidentes ocorrem no lar pelo que terá que saber como
acautelar acidentes em geral.

Medidas de controlo para evitar acidentes

Medidas de controlo geral:


1.O principal para evitar quedas e escorregões é que o chão sempre deve estar seco.
2.Jamais terá que tocar descalço ou com as mãos úmida os aparelhos eléctricos.
3.Os objectos perigosos como facas e tesouras devem estar em alto e em um lugar específico
para evitar cortês
4.Os medicamentos sempre devem estar em alto e comprovar periodicamente sua expiração.
5.Os produtos de limpeza sempre devem levar sua etiqueta para não confundi-los e estar em
um lugar alto, fresco e seco.
6.Ter um extintor no lar acautela de incêndios.
7.As mangas das frigideiras e das panelas sempre têm que estar para dentro para evitar
quedas.
8.No banheiro terá que tomar cuidado com as quedas nas banheiras ou pratos de duche.

58
9.Colocar na banheira ou no prato duche atapeta ou adesivos antiderrapantes.
10.Se viverem pessoas maiores terá que colocar na banheira cabos.
11.Comprobar sempre bem com os menores e com os mais majore a temperatura da água do
banho.
12.No banheiro as maquinas de barbear e os aparelhos eléctricos devem estar colocados em
sítios seguros, afastados dos meninos e da água.
13.O estou acostumado a deve estar limpo de graxa ou salpicaduras de azeite já que é motivo
principal de quedas.
14. Jamais colocar perto das janelas sofás, cadeiras ou qualquer tipo de móvel que ajude
aos menores a escalar até as janelas.
15.Sim tiver terraço fechá-la com segurança para evitar acidentes.
16.Os perfumes e demais cosméticos como o gel ou o champô devem estar guardados
devidamente e sempre em seu frasco natural, nunca preencher um bote de bebida com
materiais tóxicos.
17.Para utilizar produtos tóxicos de limpeza usar sempre luvas e máscara.
18.Sim utilizarem caladoras, talhadoras ou qualquer ferramenta onde possam sair disparadas
partes de material ou faíscas, usar sempre óculos de amparo.
19.Jamais pôr calefacção de gás em sítios que não haja uma ventilação adequada.
20.Ter os armários e as gavetas devidamente fechadas para evitar golpes.
21.Revisar a instalação de gás cada ano
22.Os meninos pequenos não devem estar na cozinha sem vigilância. Com um simples
instante de descuido dos adultos, um menino pode abrir a chave do gás, ou queimar-se no fogo
da cozinha.
23.Proteger todas as tomadas. Se houver meninos na casa é preciso colocar tampas
protectoras em todas as tomadas, para evitar que o menino possa introduzir os dedos ou um
objecto condutor da corrente eléctrica e sofrer uma forte descarrega.
24.Colocar cabos na banheira. Se houver pessoas maiores em casa resulta imprescindível
dispor bons cabos na banheira ou na duche, para evitar escorregões e quedas. Este é um dos
acidentes mais correntes nos lares. 25.Colocar fixações em móveis e aparelhos. Aqueles
móveis que se podem derrubar, como as estanterías, e os aparelhos grandes que se podem
cair, como o televisor, devem-se fixar à parede posterior para impedir que se produzam quedas
sobre meninos.
Conselhos e Advertências
• Não sobre carregar as tomadas
•Tampar as tomadas que não se utilizem
•Não andar descalço
•Utilizar as ferramentas de segurança das que se disponham
•Jamais ter perto do duche uma rádio eléctrica.
•Se em casa vivem meninos muito pequenos, terá que colocar protectores de ângulos nos
móveis baixos.
•Se houver meninos, melhor eliminar as cadeiras e tamboretes dos balcões

Medidas de controlo para evitar acidentes de trabalho:


Deve estabelecer procedimentos que contribuam à segurança em seu emprego.
1-Começa criando um manual onde estabeleça aqueles passos que têm que levar-se a cabo
com a finalidade de evitar ou acautelar acidentes trabalhistas.
2-Tem que incluir as instruções a seguir, por exemplo a forma em que se devem guardar os
produtos que possam resultar perigosos e como armazená-los para assegurar a segurança.
3-una vez que te encontre assegurado de que as normas se cumprem como deve ser deve
procurar apoio em outros trabalhadores para que entre todos escolham a uma pessoa
encarregada da segurança, que possa controlar que todos os itens estabelecidos pelas
políticas de segurança sejam cumpridos.
4-organiza reuniões frequentemente com a pessoa a cargo e discutam sobre o que é o que
deve melhorar-se e que medidas podem tomar respeito a isso pára desta maneira poder
acautelar acidentes que possam chegar a produzir-se.
5 -Informa a todas as pessoas que trabalhem contigo sobre a importância de poder ter um
ambiente seguro.
6 -Se notas que alguma das áreas de trabalho não está cumprindo com as normas de
segurança em forma correcta deve informar com o responsável ou reuni-los a todos para obter
que isto não siga ocorrendo.

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7 -Devem assegurar-se de ter todos os elementos e treinamentos necessários no caso de ter
que transladar objectos pesados.
8-É importantes que ante um caso de acidente trabalhista todos os empregados se encontrem
informados sobre aonde devem dirigir-se, de que maneiras devem atuar e a quem devem lhe
comunicarem o acontecido.
9-No caso de ser necessário coloca sanitários especializados por zona onde possam acudir as
pessoas em caso de produzir-se alguma infecção ou lesão e além onde possam ter onde
assear-se e manter limpeza na área.
10-Incentiva a outros empregados para que possam opinar sobre diversas propostas
relacionadas ao tema, no caso de que alguma medida possa resultar efectiva tenta aplicá-la.

Medidas de controlo para evitar enfermidades ocupacionais ou profissionais


As enfermidades profissionais se definem como aquelas nas que existe uma relação causa -
efectuo provada entre a exposição a um determinado risco trabalhista e uma enfermidade
específica.

Enfermidades profissionais reconhecidas


O Real Decreto 1995/1978 incorpora uns sessenta grupos de enfermidades classificadas em
seis grandes grupos.
A. Enfermidades profissionais causadas por agentes químicos.
B. Enfermidades profissionais da pele produzidas por substâncias e agentes não incluídos
anteriormente.
C. Enfermidades profissionais provocadas pela inalação de substâncias e agentes não
compreendidos em outros apartados
D. Enfermidades profissionais infecciosas e parasitárias.
E. Enfermidades produzidas por agentes físicos.
F. Enfermidades sistêmicas.

Enfermidades profissionais mais freqüentes


Silicosis:
A silicosis é uma enfermidade causada pela sobre-exposición a sílice cristalina livre. As
partículas de sílice cristalina causam lesões na malha pulmonar, fibrosis, que dificultam a
habilidade dos pulmões para extrair o oxigênio do ar inalado.
A sobre exposição a sílice cristalina causa também uma diminuição da capacidade das vias
respiratórias para lutar contra certas infecções por essa razão os trabalhadores que sofrem
silicosis são mais propensos a outras enfermidades como bronquite e tuberculosis.
Os sintomas característicos de uma sobreexposicíón a sílice cristalina são: falta de respiração,
tosse forte, fadiga, pele azulada nos lóbulos das orelhas e nos lábios, dores no peito e febre.
O sílice é o segundo mineral mais abundante na casca terrestre e é o principal componente da
areia e rocha. Pode encontrar-se em forma amorfa ou em forma cristalina.
O sílice cristalino adota distinto estrutura e assim nos encontramos com o quartzo, a tridimita, a
cristobalita e o trípoli.

Alguns exemplos de atividades profissionais nas que existe risco de exposição a sílice
cristalina são as seguintes:
1.Trabalhos em minas, túneis, pedreiras, galerias.
2.Esculpido e gentil de rochas silíceas, trabalhos de canterías.
3.Trabalhos em seco, de trituração, peneiração e manipulação de minerais ou rochas.
4.Fabricação de vidro, porcelana, louça e outros produtos cerâmicos
5.Trabalhos de desmoldeo, tirado a barba e desarenado nas fundições.
6.Trabalho com demola (gentil, afinado) que contenham sílice livre.
7.Trabalhos em jorro de areia e esmeril.

Asbestosis
1.Trata-se de uma enfermidade progressiva causada pela lesão produzida na malha pulmonar
como consequência da inalação de fibras de amianto microscópicas.
2.Tem um desenvolvimento similar às lesões produzidas pela inalação de sílice cristalina.
3.O amianto está acostumado a encontrar-se em materiais de isolamento acústico e isolamento
de temperatura. Geralmente não representa nenhum risco quando está combinado com outros
produtos que o mantêm unido de forma que não se desprendam fibras à atmosfera. Entretanto

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se realizam-se trabalhos de manutenção ou se deteriorar se o recobrimento que contém
amianto, as fibras podem passar à atmosfera e representar um risco de inalação.
4.Algumas das atividades que implicam a exposição a amianto estão em regressão devido à
normativa específica que restringe ou prohíbe sua utilização, entretanto, ainda se produzem
situações de exposição em operações de “desamiantado”.

Mesotelioma
1.Além de asbestosis, a exposição a fibras amianto pode produzir mesotelioma, um tipo de
câncer localizado na pleura (recobrimento dos pulmões) ou no peritoneo (recobrimento do
abdômen). É muito pouco freqüente na população em geral, por isso quando se detecta, é
muito possível que se deva à inalação de fibras de amianto.
2.Tem um período de latência muito comprido e pode aparecer inclusive depois de vários anos
de exposição continuada a fibras de amianto ou de exposição a níveis pico de forma
intermitente.

Asma Ocupacional
O asma ocupacional é uma enfermidade pulmonar em que os brônquios reagem frente à
exposição a certos produtos de origem vegetal, animal ou a substâncias químicas no lugar de
trabalho.
A exposição a estas substâncias provoca uma inflamação dos brônquios que se estreitam e
enchem de mucosidade. Sintomas característicos revistam ser: ataques de tosse, opressão
torácica e assobios ao respirar. Uma vez que se desenvolveu o asma, a exposição à
substância causador, inclusive a níveis relativamente baixos, pode desencadear os sintomas.
Em alguns casos, os sintomas podem aparecer depois de transcorridas várias horas da
exposição e quando a pessoa já deixou o lugar de trabalho. Nas primeiras fases da
enfermidade os sintomas geralmente
desaparecem ou diminuem durante os fins-de-semana ou férias, e voltam reaparecem quando
o trabalhador volta a estar exposto.
Quando a enfermidade está mais avançada, os sintomas podem desencadear-se pela
exposição a substâncias irritantes fora do lugar de trabalho (fumaça de tabaco, pó doméstico,
etc.).

Existem mais de 200 substâncias que se relacionaram com o asma ocupacional, entre
elas:
A. Materiais em pó de natureza orgânica e com altos pesos moleculares, proteínas animais e
vegetais tais como as associadas com pó de grão ou animais de laboratório, ou proteínas
presentes na borracha natural.
B. Compostos químicos de sob peso molecular e muito reativos (por exemplo, diisocianatos,
anidrido trimellítico, anidrido ftálico, sai de platina)
C. Substâncias sensibilizantes e com aplicações médicas tais como a penicilina, ou as
cefalosporinas
D.Substâncias não sensibilizantes mas irritantes das vias respiratórias (cloro, dióxido de
enxofre, fumaça de incêndio, etc.)

Enfermidades Produzidas por Agentes Biológicos


1.São enfermidades originadas pelo contato dos trabalhadores com vegetais, animais e seus
produtos que possam apresentar alguma contaminação.

Tuberculoses
1.Enfermidade produzida pelo bacilo do Koch (Mycobacterium tuberculosis) e que se transmite
por via cutânea e por via respiratória através de aerossóis que contenham o bacilo.
2.Trata-se de uma infecção bacteriana que está acostumado a começar nos pulmões mas pode
transmitir-se a outros órgãos vitais. À medida que a infecção progride nos pulmões aumentam
as dores no peito, a dificuldade para respirar e a expectoração. As atividades profissionais nas
que se pode dar risco de tuberculosis são: veterinários, granjeiros e pessoal sanitário, como
médicos e enfermeiros, em contato com pacientes que pressentem a infecção.
Brucelosis (Febre de Malte)
1.Transmitida ao homem por animais domésticos (cabra, vaca, ovelha, porco, etc.) pela
bactéria Brucella. transmite-se por via cutânea, digestiva e também por via respiratória devido à
inalação de aerossóis em estábulos, laboratórios e matadouros. Entre os coletivos afetados se

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incluem profissões muito diversas que têm em comum o contato com animais infectados ou
com suas malhas.
2.Entre estas profissões podemos incluir os agricultores, trabalhadores de matadouros,
boiadeiros, pastores, transportistas de gado, pessoal de laboratório e veterinários.

Carbunco (Antrax, enfermidade dos cardadores de lã)


1.Esta enfermidade é transmitida pelo contato com animais doentes ou terra em contato com
animais infectados. Sua via de entrada é cutânea, digestiva e também respiratória, por inalação
de esporos contidos no material infectado.
2.Constitui um risco trabalhista principalmente para os trabalhadores que manipulam cabelo,
peles, lã e derivados, também veterinários e agricultores em contato com animais infectados.
Pulmão do granjeio
1.Chama-se também “alveolitis alérgica extrínseca” e está causada pela inalação de esporos
contendo certos microorganismos (Micropolispora faeni e Thermoactinomyces vulgaris).
2.Estes organismos se encontram no feno e produzem um grande número de esporos quando
a temperatura do feno molhado se eleva de 40ºC a 60ºC, como conseqüência do crescimento
de mofos e bactérias. Esta enfermidade é mais freqüente durante os meses de inverno e em
zonas úmidas.
Bisinosis
1.É uma enfermidade característica da indústria do algodão causada pela inalação prolongada
de pó gerado durante o processado, limpeza e fiação do algodão e de outras fibras de origem
vegetal. A acumulação do pó de algodão no pulmão produz uma descoloração e por essa
razão a enfermidade também recebe o nome de pulmão marrom.
2.A bisinosis se caracteriza por opressão torácica e falta de ar ao começar a trabalhar de novo,
depois de um período de descanso de vários dias. A última fase desta enfermidade, que está
acostumado a dar-se depois de muitos anos de exposição ao pó, é a aparição de sintomas de
bronquite crônica e enfisema pulmonar.
3.A bisinosis se relacionou com as endotoxinas como agente causador. As endotoxinas podem
estar poluindo a planta do algodão.
4.Os postos mais afitados pela bisinosis são os implicados nos processos de preparação da
fibra, prensagem de balas, mescla e cardado. Também se viram casos de bisinosis em:
tecelões e tecedores.
Medidas de controlo da exposição
Quando se suspeita a exposição a algum dos agentes causadores de enfermidades
profissionais, ou se realizam atividades como as incluídas no Real Decreto 1995/1978, não
cabe dúvida que terá que estabelecer programas de controlo da exposição para garantir que
uns níveis aceitáveis para que os trabalhadores não sofram efeitos adversos.
1-Se querem reduzir a dose de exposição recebida pelos trabalhadores podem influir no nível
de poluentes no ambiente de trabalho através de controlos colectivos (na fonte ou no meio de
propagação), através de limitações do tempo de exposição dos operários; ou através do uso de
equipas de amparo individual ou de práticas de trabalho adequadas.
2-De acordo com os princípios da Lei de Prevenção de Riscos Trabalhistas são prioritários os
controles na fonte e no meio de propagação de cara a controlar a exposição.
3-Os controlos na fonte se realizam no foco de contaminação com o objectivo de evitar ou
reduzir a emissão do poluente ao ambiente de trabalho. Pode-se substituir o produto por outro
que reduza o risco ambiental, enclausurar a operação colocando uma barreira de interposição,
mediante extração localizada que captura o poluente no ponto de geração.
4-Como controle no meio de propagação podemos recorrer às medidas de ventilação geral ou
de limpeza de instalações.
5- As equipes de amparo individual são outro método de controlo que, embora não eliminam o
risco, supõe uma redução das consequências da exposição. Em alguns casos se fazem
fundamentais como ocorre no caso da exposição a substâncias cancerígenas ou a agentes
biológicos. Para os agentes cancerígenos, o objectivo é reduzir a exposição ao mínimo
possível, e embora existam controlos colectivos se recorre ao uso de amparo respiratório como
elemento de segurança adicional. No caso de riscos biológicos posto que não existem valores
de exposição ambiental definidos, trata-se de reduzir o mais possível o risco de inalação do
agente biológico.

Enfermidades sistémicas

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-Como enfermidades sistémicas se reconhecem os efeitos cancerígenos causados por
substâncias como o monocloruro de vinil, o benzeno, as anilinas, o cromo e o níquel.
-Nos últimos anos se viu uma redução de riscos ocupacionais clássicos tais como o saturnismo
e a silicosis, mas se observa um aumento do risco cancerígeno devido à exposição a grande
variedade de substâncias no lugar de trabalho.

Medidas para o controle de infecções


As infecções são enfermidades que são causadas por micróbios como bactérias, cogumelos e
vírus. Os pacientes no hospital e na comunidade já estão doentes. Expô-los a estes micróbios
pode dificultar sua recuperação.
*Todos os anos se perdem muitas vidas pela disseminação de infecções nos hospitais. As
pessoas que trabalham na atenção da saúde podem tomar medidas para evitar a disseminação
das enfermidades infecciosas. Essas medidas são parte do controle das infecções.
1-Lavá-las mãos correctamente é a forma mais eficaz para acautelar que a propagação ocorra.
Se for um paciente, não tema lhes recordar a seus amigos, familiares e profissionais da saúde
que se lavem as mãos antes de aproximar-se de você.
Outras medidas que os profissionais da saúde podem tomar incluem:
• Cobri-la boca ao tossir ou espirrar
• Manter suas vacinas ao dia
• Usar luvas, máscaras e roupas protectoras
• Ter dispostos lenços descartáveis e limpadores de mãos
• Seguir as normas do hospital quando se lutar com sangue ou artigos poluídos

PRINCÍPIOS DO LAPREVENCIÓN SEGUNDO LALEY DE PREVENÇÃO DE RISCOS


TRABALHISTAS
A LPRL marca os caminhos que devemos seguir em relação ao controle dos riscos trabalhistas
na empresa:
1.Evitar os riscos sempre que for possível.
2.Avaliar os riscos que não se possam evitar.
3.Combater os riscos em sua origem.
4.Adaptar o trabalho à pessoa.
5.Ter em conta a evolução da técnica.
6.Substituir o perigoso pelo que entranhe pouco ou nenhum perigo.
7.Planejar e integrar a prevenção.
8.Adotar medidas que antepor o amparo colectivo a individual.
9.Dar as devidas instruções aos trabalhadores.
* Se cumprirem estes preceitos terá perfeitamente demarcado o risco que ameace aos
trabalhadores de nossa responsabilidade, reduzindo contundentemente a possibilidade de
acidentes de trabalho.

Dentro deste compartimento é preciso comentar que as ferramentas básicas para o


desenvolvimento da prevenção na empresa, aquelas das que nascem todas as actuações da
empresa em matéria de prevenção, são:
-A avaliação de riscos.
-O panejamento de atividades preventivas.
A avaliação de riscos pretende analisar e registar documentalmente, seguindo uma
metodologia determinada, todos os riscos que possam ameaçar a segurança dos
trabalhadores, assim como as correcções precisas para neutralizá-los ou minimizá-los segundo
as possibilidades em cada caso. É um documento básico do que parte virtualmente toda a
prevenção que se tenha que desenvolver na empresa. Um dos métodos mais utilizados em
nosso país é o do Instituto Nacional de Segurança e Higiene no Trabalho. A análise de riscos
que propõe se apoia nas possibilidades de que o risco se materialize em um acidente e na
severidade do dano que possa produzir-se no trabalhador.
O outro elemento básico da prevenção é o panejamento de atividades preventivas. É este um
documento no que a empresa plasma os compromissos que assume em matéria de prevenção
em um período determinado. Revistam ser exercícios anuais estes períodos contemplados. As
atividades preventivas que se revistam programar têm que ver com os riscos detectados na
avaliação de riscos. Incluem-se os nomes dos responsáveis por cada actuação, prazos e
pressuposto.

63
“Enfermaria Familiar e Social.”
TEMA X Atenção ao adulto maior.
SUMÁRIO # 10.1: Envelhecimento poblacional: causas e critérios. Expectativas de vida ao
nascer: conceito, componentes do crescimento da população e transição demográfica,
mortalidade, morbilidad: conceito e epidemiologia. Mudanças anatomofuncionales no processo
de envelhecimento: alterações celulares, alterações tisulares (água e eletrólitos, metabolismo,
homeostasis), sistema cardiovascular, respiratório, digestivo, renal, endocrino, músculo
esquelético, hemolinfopoyético, dermatológico, nervoso, reprodutor e sensorial. Geriatria
Clínica: Principais patologias no ancião: conceito, classificação, sintomatologia, valoração,
intervenção e avaliação de enfermaria. Principais problemas geriátricos: imobilidade, quedas,
demência, incontinência, mudanças do hábito intestinal, úlceras por pressão, estado
confusional agudo, enfermidade do Parkinson, depressão, mau trato, polifarmacia.

Definição, características, aplicação de instrumentos de valoração, intervenção e avaliação.


Generalidades do uso de fármacos no ancião. A Família e o ancião. Particularidades, funções,
disfunção e repercussão familiar. Cuidador principal. Conceito e sintomas de esgotamento.
Serviços de atenção comunitária ao ancião. Prevenção, promoção, cura e reabilitação
gerontológica nos diferentes níveis de atenção: alimentação, hábitos tóxicos, atividade física,
higiene e aspecto pessoal. O paciente ancião terminal. Cuidados paliativos no paciente
geriátrico. Atenção ao adulto maior, problemas de saúde próprios do adulto maior, fatores de
risco associados à idade enfoque gerontológico encaminhado fundamentalmente ao
envelhecimento do sistema endocrino-metabólico, medidas preventivas para evitar fatores de
risco e promocionar uma velhice sã e sem limitações. (ANEXO 4) e os instrumentos de
avaliação funcional para pacientes geriátricos (índice do Katz e Lawton - Brody) – ANEXO 5 E
6. Plano dos 120 anos. Considerações sobre o uso de fármacos no Adulto Maior.

Bibliografia: Lt MGI tomo I

Introdução:
O envelhecimento é uma situação biológica normal que se produz dentro de um processo
dinâmico, progressivo, irreversível, complexo e variado, que difere na forma em como afeta às
distintas pessoas e inclusive aos diferentes órgãos. Começa depois da maturidade, e suporta
um descida gradual das distintas funções biológicas e termina com o falecimento.
Idade Média 45 – 59 Anos
Envelhecimento Idade avançada ou Amadurecida 60 - 74 Anos
Idade senil ou Ancianidade Mas 75 anos

CONCEITO:
GERONTOLOGIA: Etimologicamente acautela dos vocábulos gregos “geras” (velhice) e
“logótipos” (ciência). Ciência que estuda o processo de envelhecimento desde todos seus
aspectos: biológicos, psicológicos, socioculturais e funcionais. Segundo a OMS, é o estudo dos
aspectos relacionados com o envelhecimento da população e suas manifestações sociológicas,
biológicas, psicológicas, ambientais e especialmente sanitárias.
GERIATRIA: Etimologicamente provém dos vocábulos gregos “geras” (velhice) e “iatros”
(médicos). Especialidade da medicina que se ocupa dos problemas fisiológicos e as
enfermidades da velhice Segundo a OMS é o ramo da medicina que estuda a sintomatologia, a
clínica, o tratamento e o reajustamento em todos os processos patológicos, onde as alterações
devidas à idade contribuem de uma maneira decisiva.
*Existem numerosas definições de envelhecimento. É difícil estabelecer com precisão o
conceito mas em geral todos os autores coincidem em que se trata de um processo dinâmico,
multifactorial e inerente a todos os seres vivos.
Poderíamos definir o envelhecimento como: o processo pelo que o indivíduo com o passado
do tempo vai perdendo vitalidade, entendendo vitalidade como a capacidade que tem o
organismo para realizar seus diferentes funcione biológicas. Isso suporta uma maior
vulnerabilidade ante qualquer agressão externa ou situação de estresse, conduzindo em último
término à morte.

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O envelhecimento ou senescencia é o conjunto de modificações morfológicas e fisiológicas que
aparecem como conseqüência da ação do tempo sobre os seres vivos, que supõe uma
diminuição da capacidade de adaptação em cada um dos órgãos, aparelhos e sistemas, assim
como da capacidade de resposta aos agentes lesivos (noxas) que incidem no indivíduo. O
envelhecimento dos organismos e particularmente o nosso como espécie humana, foi motivo
de preocupação há anos.
*desconhece-se o motivo pelo que as pessoas experimentam mudanças à medida que
envelhecem, é por isso pelo que surgiram muitas teorias para dar uma explicação a este
processo. A maioria dos investigadores acreditam que se produz por um processo acumulativo
de interações entre as distintas influências (herança, o ambiente, as características culturais, a
dieta, o exercício, as enfermidades prévias e muitos outros fatores) ao longo da vida.
Existem três grandes teorias que tentam explicar o processo de envelhecimento:
Teoria exógena ou ambiental: Expõe que o envelhecimento é a conseqüência de múltiplos
fatores como a dieta, fatores climáticos, etc.., todos alheios ou externos ao organismo. Estes
agentes produziriam ações lesivas pontuais e/ou acumulativas que não poderiam ser
adequadamente corrigidas pelos mecanismos de defesa do indivíduo.
Teoria genética: Propõe que o envelhecimento se deveria a informação contida na carga
genética do indivíduo que determinaria as mudanças associadas à idade.
Teoria mista: Argumenta que uma lesão exógena sobre o organismo mantida ou pontual
poderia ser a responsável por uma mudança nos gens que desencadearia o envelhecimento,
quer dizer o organismo tem uma certa predisposição a envelhecer que se veria modulada pela
aparição de agentes exógenos.
Não todo o organismo envelhece simultaneamente, há funções que permanecem no
indivíduo até muito avançada idade e outras se perdem precozmente.

Mudanças mais relevantes no envelhecimento


-Todas as células experimentam mudanças no processo do envelhecimento; fazem-se maiores,
e pouco a pouco perdem sua capacidade para dividir-se e reproduzir-se. Entre as mudanças
mais freqüentes se encontram o incremento de pigmentos e substâncias graxas no interior da
célula, devido a isso, muitas células perdem sua capacidade funcional, ou iniciam um processo
de funcionamento anormal.
*A malha conectivo se faz cada vez mais inflexível, o que produz maior rigidez nos órgãos,
copos sangüíneos e via respiratórias.
As membranas celulares trocam e, portanto, as malhas têm mais dificuldade para receber
oxigênio e os nutrientes necessários, ao igual a para eliminar o dióxido de carbono e os
produtos de refugo.
Muitas malhas perdem massa e se atrofiam. Outros se voltam mais rígidos ou tumorales com a
aparição de nódulos.
*Tudas estas mudanças produzem, nos órgãos ao envelhecer, uma perda de função de forma
gradual e progressiva e, conseqüentemente, uma diminuição da máxima capacidade funcional.
*Dita perda muitas vezes não é notória em muitos anciões, já que não precisam utilizar seus
órgãos a sua máxima capacidade, e estes podem ter uma capacidade de reserva funcional
além das necessidades comuns.
*As mudanças mais significativas na reserva orgânica se dão no coração, pulmões e rins. A
quantidade de reserva perdida pode variar entre pessoas e entre diferentes órgãos da mesma
pessoa (1).

Existem situações que podem produzir uma piora da capacidade funcional orgânica do
ancião:
— Certos medicamentos.
— Enfermidades.
— Mudanças de vida significativos.
— Aumento súbito das demandas físicas:(Mudanças bruscas na actividad,exposición a uma
altitude superior).
A)-Mudanças na figura corporal
-A malha gordurosa tende a perder-se na periferia, com diminuição da graxa subcutânea, e a
acumular-se no interior, como nas regiões periorgánicas, fundamentalmente abdominais. ---Os
músculos, o fígado, os rins e outros órgãos perdem algumas de suas células.
-Os ossos perdem alguns de seus minerais e se voltam menos densos. Esta atrofia tisular
ocasiona uma diminuição da quantidade de água no corpo.

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-As mudanças que se produzem nos ossos, músculos e articulações ao envelhecer vão gerar
uma diminuição da estatura de forma progressiva. observou-se que depois dos 40 anos pode
objetivar uma perda de 1 cm por cada 10 anos de vida, e que depois dos 70 anos esta perda é
ainda maior. A diminuição de altura total durante o processo de envelhecimento pode estar
entre 2,5 e 7,5 cm.
-Quanto ao peso, produz-se um incremento nos homens até os 50 anos, depois começam a
perdê-lo; enquanto que nas mulheres o aumento de peso se dá até os 70 anos e
posteriormente vão perdendo. A diminuição de peso se deve à redução da malha muscular e
do depósito de graxa subcutânea, menor massa óssea e menor quantia de água.
Os efeitos das mudanças
— Maior magreza e perda de estatura.
— O ventre se torna arredondado.
— As pernas e os braços são mais frágeis.
B)-Mudanças nos signos vitais
-Incluímos dentro dos signos vitais a temperatura corporal, a freqüência cardíaca e respiratória
e a pressão sangüínea. Estes vão se ver modificados com o processo de envelhecimento.
A temperatura corporal não troca de forma significativa pelo envelhecimento. Sim se observa
uma deterioração da regulação da temperatura corporal e, portanto, da capacidade de
adaptação às distintas temperaturas ambientais. Estas alterações estão em relação com a
perda da graxa subcutânea e com uma diminuição na capacidade de transpiração.
Por este motivo as pessoas maiores percebem com menor intensidade um sobrecalentamiento.
O ancião também se caracteriza por uma menor resposta ante os pirógenos; assim, a febre,
como resposta ante as infecções, pode estar ausente.
A freqüência cardíaca em repouso pode ser mais lenta, demora mais tempo em aumentar o
pulso durante o exercício e muito mais para que diminua depois do mesmo. Também a
freqüência máxima que se alcança com o exercício é menor. Os copos sangüíneos se tornam
menos elásticos e a resposta é mais lenta às mudanças de posição do corpo, por isso há uma
maior probabilidade de sofrer crise de hipotensão ortostática. A pressão sangüínea medeia
aumenta de 120/70 a 150/90 e pode manter-se ligeiramente alta, até com tratamento.
A função pulmonar se vê afetada só na capacidade de reserva, não se objetivaram mudanças
na freqüência respiratória. Freqüências superiores a 25 respiraciones/minuto podem ser um
signo de infecção respiratória baixa, insuficiência cardíaca ou algum outro transtorno.
Efeitos das mudanças
— Dificuldade de manter a temperatura corporal.
— Maior sensibilidade aos golpes de calor.
— Diminuição de resposta à redução dos níveis de oxigênio ou ao incremento dos níveis de
dióxido de carbono.
— Maior incidência de hipotensão ortostática.
— Menor tolerância ao exercício.
— Maior sensibilidade a digital, betabloqueantes, analgésicos e diuréticos.
C)-Mudanças no sistema cardiovascular e sangüíneo
As enfermidades cardíacas e vasculares som alguns dos transtornos mais comuns na idade
avançada. É freqüente ouvir em pessoas de idade avançada quatro tons. O sopro sistólico, que
se produz pela esclerose da válvula aórtica, é o mais comum no ancião. Este pode não ter
repercussão hemodinámica. Os sopros diastólicos são sempre anormais. Freqüências
cardíacas de 40 latidos/minuto podem ser normais.
As mudanças que se produzem são:
a) Mudanças normais: depósito de lipofuscina, degeneração leve das células do músculo
cardíaco, engrossamento e rigidez das válvulas do coração.
b) O nódulo sinusal pode perder algumas de suas células ou ver-se afetado por fibrosis ou
depósito de graxa.
c) É freqüente observar enfermidade cardíaca que pode produzir arritmias, tais como a
fibrilación auricular.
d) É comum que se dê um leve incremento do tamanho do coração a gastos do ventrículo
esquerdo. De igual forma a parede cardíaca se engrossa, de maneira que existe uma
diminuição da quantidade de sangue expulso e um cheio mais lento.
-devido às mudanças da malha conectivo da parede dos copos sangüíneos, a aorta se volta
mais grosa e rígida. Isso produz uma maior ejeção sangüínea e hipertrofia cardíaca e um
aumento da pressão sangüínea.

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-Os barorreceptores se fazem menos sensíveis com o envelhecimento e, portanto, há uma
maior incidência de hipotensão ortostática. A parede dos capilares se engrossa, e pode
produzir uma taxa mais lenta de intercâmbio de nutrientes e desfeitos.
-Ao produzir uma redução normal da quantidade de água corporal com o envelhecimento, o
volume de sangue também se reduz. O número de glóbulos vermelhos diminui junto com a
hemoglobina e hematocrito.
-Os glóbulos brancos se mantêm no mesmo nível, embora a quantidade de linfócitos diminui
em número e capacidade de função.
Efeitos das mudanças
— Diminuição da capacidade de reserva do coração ante situações como: enfermidade,
infecções, estresse emocional, lesões, esforço físico extremo e certos medicamentos.
— Maior incidência de hipertensão arterial e hipotensão ortostática.
— Incremento de problemas aterotrombóticos.
— Aparição de diferentes tipos de arritmias.
— Aumento em dez vezes da incidência de insuficiência cardíaca em pessoas maiores de
75 anos.
— A estenose da válvula aórtica é a enfermidade valvular mais comum nas pessoas de
idade avançada.
— Aparição de anemias em relação com desnutrição, infeccione crônicas, perda de sangue
no espaço gastrintestinal ou como complicação de enfermidades ou medicamentos.
D)-Mudanças no aparelho respiratório
Durante o processo de envelhecimento os pulmões começam a perder parte da malha. O
número de alvéolos diminui ao igual ao de capilares. observa-se também uma diminuição da
elasticidade, em parte devida à perda da elastina na malha pulmonar.
Entre outras mudanças destacamos os produzidos na arquitetura óssea e muscular do tórax.
Usualmente se observa um leve incremento do diâmetro torácico anteroposterior. A curvatura
dorsal da coluna vertebral pode ver-se afetada devido a uma redução da massa óssea e ao
depósito de minerais nas cartilagens costales. Podemos observar um aumento das curvaturas
no plano sagital, bem de concavidade anterior, cifosis, ou posterior, lordose. O diafragma se
debilita, ao igual aos músculos intercostales. Os cílios que recubren as vias respiratórias têm
menos capacidade de mover o muco para cima e fora das vias respiratórias. Há uma menor
produção do IgA (Inmoglobulina A) pelos condutos respiratórios e, portanto, maior incidência de
infecções lhes vire.
Efeitos das mudanças
— A função pulmonar máxima diminui.
— A quantidade de oxigênio que se transfere diminui.
— A respiração normal segue sendo adequada.
— A inspiração e expiração máxima diminuem, o que produz uma menor tolerância ao
exercício
e às grandes alturas.
— Maior tendência ao colapso das vias respiratórias ao não respirar profundamente ou ao
permanecer comprido tempo imobilizado, e com isso mais risco de desenvolver infecções
respiratórias ou outros problemas pulmonares.
— Menor resposta à diminuição dos níveis de oxigênio e a um aumento dos níveis de
dióxido de carbono.
— Mudança do tom, volume e qualidade da voz ao produzir-se mudanças nas cartilagens e
musculatura da laringe; esta se volta mais lenta, débil e rouca.
— O reflexo da tosse diminui e esta pode ser menos forte, o que unido à lenta mobilidade
dos cílios e menor secreção do IgA produz uma maior suscetibilidade às infecções
respiratórias.

E)-Mudanças no aparelho gastrintestinal


Nas pessoas maiores de 70 anos se vê reduzida a quantidade de saliva, mais ainda quando
aparecem patologias associadas que a propiciam. A sensação do gosto diminui por perda das
papilas gustativas.
É freqüente observar nos anciões uma má dentição. A principal função do tubo gastrintestinal
que mais vai se ver afetada no envelhecimento é o barco a motor. deve-se à alteração da
regulação dos mecanismos neurogénicos. Estas modificações vão supor transtornos funcionais
e orgânicos no ancião, e, conseqüentemente, mudanças na função
absortiva e secretora.

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Na função secretora existe um descida variável na liberação de hormônios e fermentos
gastrintestinais, em parte devido à diminuição de mecanismos reguladores e às mudanças
estruturais da mucosa digestiva que se produzem ao envelhecer.
As principais mudanças funcionais no aparelho gastrintestinal do ancião vêm
determinados por:
a) degeneração neuronal,
b) mudanças degenerativas na malha conectivo,
c) isquemia,
d) modificações da flora intestinal
e) mudanças nos hábitos e comportamentos do indivíduo.
Os transtornos esofágicos mais freqüentes associados ao envelhecimento são: a) diminuição
da resposta peristáltica, b) aumento da resposta não peristáltica, c) atraso do tempo esofágico,
d) freqüente incompetência do esfíncter e e) esôfago em saca-rolha ou presbiesófago.
No estômago, as principais mudanças são: a) transtornos da motilidad, que produz atraso na
vazão dos mantimentos líquidos, b) diminuição da secreção gástrica, c) atrofia da mucosa e d)
diminuição da quantia de ácido clorídrico e pepsina.
O intestino do ancião se vê reduzido de forma progressiva, tanto no peso do intestino magro
como na quantidade de mucosa. Este processo se deve a um encurtamento e dilatação dos
villi, que conduz a uma atrofia da mucosa. junto a isso, produz-se uma substituição progressiva
do parênquima por tecido conectivo. Também se vê modificada a distribuição dos folículos
linfáticos na superfície intestinal.
A modificação da função barco a motor produz um enlentecimiento do trânsito intestinal.
O fígado sofre uma diminuição progressiva em tamanho e peso a partir dos 50 anos. As
mudanças histológicos mais importantes som a diminuição do número de hepatocitos, que, a
sua vez, podem ver-se modificados em sua morfologia: multinucleados e poliploideos. Também
se pode observar a redução do número de mitocondrias no retícula endoplasmático e na
membrana do Golgi, junto a um maior depósito de lipofuscina.
O processo de envelhecimento não altera os resultados das provas de função hepática nem a
síntese dos fatores da coagulação. A degradação das proteínas parece reduzir-se com a idade,
o que suporta uma acumulação de proteínas anormais. As ações enzimáticas de fase 1, que
consistem em oxidação, redução ou hidrólise para converter o fármaco original em metabolitos
mais polares, reduzem-se de forma progressiva com a idade. Pelo contrário, as ações
enzimáticas de fase 2, que incluem conjugação do fármaco original ou o metabolito com seu
sustrato adicional, para obter o mesmo resultado, apenas se modificam com o envelhecimento.
A vesícula, não apresenta modificação funcional nem anatômica com a idade. Pelo contrário, a
síntese dos ácidos biliares se vê diminuída com o envelhecimento devido à redução da
hidroxilación do colesterol. Também se observa uma redução na extração do sangue do
colesterol nas lipoproteínas de baixa densidade.
No pâncreas, observam-se mudanças manifestas na estrutura com o envelhecimento:
diminuição de peso, hiperplasia ductual e fibrosis lobar, também depósitos de lipofuscina e
amiloide, sobre tudo na zona perivascular e nas ilhotas do Langerhans. Estas mudanças não
afetam à função exocrina pancreática. Sim fica de manifesto uma menor capacidade das
células beta pancreática para responder às mudanças da glicemia .
Efeitos das mudanças
Na boca:
— Dificuldade para identificar os mantimentos pelo sabor.
— Defeitos na mastigação e, portanto, redução da ingesta calórica.
No esôfago:
— Vazante gastroesofágico.
— Maior incidência de hérnia hiatal.
— Aumento do número de lesões gástricas por fármacos.
— Maior risco de esofagitis por comprimidos devido ao atraso no trânsito.
No estômago:
— Maior risco de enfermidades ulcerosas pépticas.
— Devido ao enlentecimiento gástrico, produz-se predisposição à anorexia e perda de peso
ao prolongá-la distensão gástrica e ao aumentar a sensação de plenitude e saciedade.
No intestino:
— Desnutrição e diarréia pela proliferação bacteriana que produz malabsorción.
— Perda de massa óssea ante a menor absorção de cálcio devido à resistência intestinal frente
à ação da 1,25-dihidroxivitamina D.

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— Constipação.
— Incontinência fecal por alterações na sensibilidade.
— Maior incidência de colite isquémica.
— Incremento de diverticulosis e câncer de cólon.
No pâncreas:
— Maior intolerância à glicose.
No fígado:
— Acumulação dos metabolitos ativos de alguns fármacos.
— Maior lesão dos fármacos hepatotóxicos.
— Menor resposta dos hepatocitos aos fatores de crescimento e, portanto, um atraso na
regeneração hepática.
Na vesícula biliar:
— Maior incidência de colelitiasis propiciada também pelo aumento do hormônio
colecistocinina.

F)-Mudanças no sistema endocrino


As mudanças hormonais que se produzem durante o processo de envelhecimento são difíceis
de quantificar de forma específica, devido a distintos fatores.
Hipófise
Não se modifica seu peso. Sim se hão descrita mudanças em sua estrutura, como: a) aumento
de células cromófogas em relação às eosinófilas e b) depósito de ferro e de malha fibrosa.
observa-se também uma maior tendência à aparição de microadenomas, que na metade dos
casos são produtores de prolactina em níveis baixos sem uma detecção em plasma.
Hipófise anterior
Não se observam diferenças nos níveis do TSH (hormônio estimulante da tiroide), ACTH
(hormônio adrenocorticotropa) e GH (hormônio de crescimento). Os valores de prolactina
aumentam muito discretamente com a idade nos varões, enquanto que nas mulheres se
observa uma escassa diminuição entre os 50 e 80 anos; posteriormente se comportam como
no varão.
Em relação aos hormônios hipofisiarias reguladoras da função sexual masculina, sabe-se que
com o envelhecimento se produz um aumento da FSH (hormônio foliculoestimulante) em
resposta a uma menor produção testicular de espermatozóides.
Dito estímulo não é suficiente para corrigir o déficit. Também fica de manifesto um aumento da
produção do LDH (lactato de deshidrogenasa) com pior resposta a LHRH.
Hipófise posterior
Quatro de cada cinco pessoas maiores de 65 anos podem apresentar o conhecido síndrome de
«secreção inadequada do ADH (hormônio antidiurética) », sem encontrar mudanças
morfológicas no eixo hipotálamo-neurohipófisis. observa-se que a secreção do ADH não se
modifica com a idade, mas sim ficam de manifesta mudanças no comportamento e na resposta
a determinados estímulos.
Tireóide
Morfológicamente, no tireóide do ancião se observam áreas de atrofia e fibrosis, que se
associam a diminuição do tamanho dos folículos, assim como de seu conteúdo coloidal. É
comum a presença de pequenos bócios e a prevalencia de nódulos tiroideos.
Nos estudos anatômicos se manifesta uma diminuição do tamanho da glândula, mas não assim
uma alteração funcional.
A resposta da TSH a TRH (tirotropina) pode diminuir com o envelhecimento. Os valores do
TSH não se modificam com a idade, embora possa existir 6% de anciões que mostram uns
níveis elevados.
Nestas pessoas se deve descartar a presença de uma tiroiditis autoinmune responsável pelo
hipotiroidismo subclínico.
Os níveis de T4 (tiroxina) são normais, embora exista uma diminuição na secreção tiroidea e na
utilização pelas malhas, relacionada, possivelmente, com uma diminuição do metabolismo
basal e do consumo máximo de oxigênio por parte das malhas no ancião. Os níveis de T3
(triyodotironina) encontram-se diminuídos, assim como a conversão de T4 em T3.

Paratiroides
Em alguns casos se observou um aumento da PTH (hormônio paratiroidea) em resposta a
valores baixos de cálcio sérico. As mudanças ósseas que se produzem no ancião não guardam
relação com alterações na PTH.

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Casca suprarrenal
Morfológicamente se pode observar um aumento da fibrosis e pequenos nódulos. Não existem
mudanças no peso da glândula.
Funcionalmente não se modificam as concentrações do ACTH plasmática, cortisol total
plasmático, cortisol unido a proteínas, cortisol livre plasmático e urinário, variação circadiana de
cortisol e a resposta da ACTH plasmática à sobrecarga cirúrgica e hipoglucemia. Pelo
contrário, suas taxas de secreção e excreção diminuem 30% em relação com o adulto jovem;
assim, os valores normais circulantes só podem ser mantidos a gastos de um elucidação
metabólico enlentecido, devido às alterações enzimáticas dependentes da idade que têm lugar
no fígado.
observa-se também uma diminuição na produção de andróginos adrenales em ambos os
sexos. Também diminuem os níveis de aldosterona em sangue e urina.

Medula suprarrenal
Não se modificam os níveis de adrenalina; pelo contrário, observa-se um aumento nos de
noradrenalina a estímulos como bipedestación, exercício, ingesta de glicose, estresse e
exposição ao calor. Não se conhece com certeza se se dever a diminuição da sensibilidade às
catecolaminas nos órgãos alvo ou a uma diminuição do número de receptores.

Pâncreas endocrino
A tolerância à glicose se modifica com o envelhecimento. Os valores lhes apóie de glicose
aumentam com o envelhecimento da ordem de 6 a 14 mg/dl por cada 10 anos depois dos 50;
assim como os valores de glicose postprandial (1-2 mg/dl/10 anos). Isto se deve a que as
células se voltam menos sensíveis aos efeitos da insulina, provavelmente devido a um defeito
postreceptor na captação da glicose mediada pela insulina a nível periférico, ou devido a uma
diminuição no número de receptores insulínicos tisulares. Ao parecer não existe uma
diminuição na secreção de insulina e a união ao receptor é normal; entretanto, a sensibilidade à
insulina se encontra diminuída e se observa uma resistência por parte das malhas periféricas à
ação da insulina, sobre tudo no músculo (3).

Efeitos das mudanças


— Variação dos valores séricos dos hormônios:
• Diminuem: aldosterona, T3, renina, estrogênios, andróginos e calcitonina.
• Normal ou com ligeira diminuição: T4, TSH, cortisol, adrenalina, PTH.
• Aumentam: noradrenalina, ADH, insulina, FSH, LDH.
— Maior resposta da ADH a osmorregulación.
Menor resposta da ADH ao ortostatismo.
— Menor resposta renal a ADH.
— Elevação da TSH no 6% dos anciões, com maior número de anticorpos antitiroideos.
— A secreção e excreção de cortisol diminui até 30%. Menor número de receptores
glucocorticoideos.
— Diminui a resposta inhibitoria à secreção do ACTH. Menor produção de andróginos
adrenales.
— Menor sensibilidade à insulina e maior resistência à mesma nas malhas periféricas.
Aumento dos níveis lhes apóie e postprandiales de glicose.
— Diminuição dos níveis de testosterona com a conseguinte resposta sexual mais lenta e
menos intensa.

G)-Mudanças no sistema nervoso e nos órgãos dos sentidos


O envelhecimento normal produz uma perda de células nervosas no encéfalo. Esta perda pode
alcançar uma percentagem entre a 10 e a 60% em áreas como o hipocampo, e pode variar em
outras áreas dentro da casca (55% na circunvolução temporária e entre o 10 e o 35% na ponta
do lóbulo temporário).
Assim, entre os 20 e os 90 anos se produz uma diminuição de peso do encéfalo entre um 5 e
10%; isso vai produzir uma atrofia cerebral, e, portanto, um aumento de 3-4 vezes da área dos
ventrículos cerebrais em relação com o encéfalo. Também se observa uma redução do 20-30%
das células do Purkinje do cerebelo e das hastes anteriores da medula.
Do ponto de vista histológico, produz-se um maior depósito do pigmento lipofuscina na célula
nervosa, e amiloide nos copos sangüíneos. As placas e novelos neurofibrilares, próprios da

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enfermidade do Alzheimer, podem ver-se em menor número em anciões sãs, ao igual aos
corpos do Lewy próprios da enfermidade do Parkinson.
A conseqüência principal dos fenômenos de atrofia e morte neuronal são as alterações nos
neurotransmisores, nos circuitos neuronales e nas funções cerebrais controladas por eles. Os
mais afetados durante o processo de envelhecimento são os colinérgicos e noradrenérgicos de
projeção cortical e, fundamentalmente, o dopaminérgico nigroestriado. A função não se
deteriora enquanto os processos de neuroplasticidad sejam eficientes. É a partir de certo
momento no que a compliance dos mecanismos compensadores diminui ou desaparece,
quando se estabelece o déficit bioquímico e funcional. O fluxo sangüíneo cerebral diminui em
torno do 20% como meia. Esta diminuição é major na região pre frontal, e na substância cinza
que na branca. observa-se a presença de microaneurismas em relação com as mudanças
ateromatosos generalizadas. O rendimento intelectual, no caso de ausência de enfermidade
neurológica, está acostumado a se conservar bem até os 80 anos. O que se observa é um
enlentecimiento do processamento intelectual e, portanto, uma redução da habilidade para o
processamento e a manipulação de nova informação. As capacidades verbais se conservam
bem até os 70 anos, a partir de então alguns anciões sãs podem apresentar uma diminuição
progressiva do vocabulário, enganos semânticos e prosodia anormal.
A memória sensorial e de fixação diminui, não assim a memória imediata e de evocação.
reduz-se a capacidade de integração visuoespacial e aumenta o tempo de reação.
No sistema nervoso periférico se produz, a partir dos 60 anos, uma perda progressiva do
número de unidades barcos a motor funcionantes, que se compensa com um crescimento das
unidades barcos a motor restantes; deste modo não se está acostumado a apreciar mudança
na função. A velocidade de condução diminui com a idade, segundo os estudos
electrofisiológicos (4).
A vista, A acuidade visual e a amplitude do campo visual diminuem com a idade, assim como
as células da conjuntiva que produzem mucina. Também se pode manifestar na conjuntiva
metaplasia e hiperplasia, e uma acumulação de líquido no espaço de união entre a esclera e a
córnea. Aparece o arco senil por depósito de sai de cálcio e colesterol. As pupilas se voltam
mióticas e com mais lentidão a fotoestimulación. produz-se ampliação do cristalino com perda
de acomodação aos enfoques de objetos próximos. Diminui a quantidade e qualidade da
secreção lagrimal.
O ouvido, A degeneração do nervo auditivo vai produzir uma diminuição da audição. Há
engrossamento da membrana do tímpano. Anatomicamente há um aumento do pavilhão
auditivo por crescimento da cartilagem, engrossamento dos cabelos e acumulação de cera de
ouvido.

Efeitos das mudanças


— Aparição de mecanismos compensadores como a plasticidade da célula nervosa, que
consiste na possibilidade de gerar novas dendritas e sinapsis pelos neurônios remanescentes,
mantendo assim a eficácia dos circuitos neuronales.
— Diminuição da percepção, da memória e do pensamento.
— No órgão da visão se produz a presbicia, e a diminuição da mucina e da secreção lagrimal
produz a queratinitis seca.
— No ouvido se aprecia presbiacusia e maior quantidade de plugues de cera de ouvido.
— Alteração da mobilidade e segurança por diminuição ou perda de reflexos.
— A aparição de reflexos primários (sucção e prensión) pode ser um signo normal ou ser
conseqüência de um transtorno neurológico.
— O principal efeito do envelhecimento sobre a função da medula espinhal se deve em trocas
indiretos, como a enfermidade degenerativa da coluna vertebral e os discos intervertebrales,
com compressão da medula e das raízes nervosas.
— Diminuição do tato, da sensibilidade térmica e dolorosa profunda.

H)-Mudanças no sistema nefrourológico


-O fluxo sangüíneo renal diminui de forma progressiva com a idade desde 1.200 ml/min nos 30-
40 anos, até 600 ml/min aos 80 anos. Esta redução do fluxo se deve à diminuição da massa
renal e às mudanças anatômicas vasculares permanentes, e se observa mais na zona cortical
do rim, enquanto que o fluxo medular se conserva.
A alteração funcional que prepondera com a idade é a diminuição da taxa de filtrado
glomerular. Este descida se reflete no aclaramiento de creatinina, que se mantém estável até
os 30-40 anos, para diminuir a um ritmo meio de 8 ml/min/1,73 m2 por década em ao redor dos

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dois terços dos anciões sem patologia renal. Um terço dos anciões não apresenta redução da
função renal. Os novelos glomerulares se fazem menos lobulados, aumenta o número de
células mesangiales e diminui o número de células epiteliais; isso reduz a superfície disponível
para a filtração, sem modificá-la permeabilidade glomerular.
Do ponto de vista morfológico, produz-se uma redução da massa renal, passando de 250-270 g
aos 30 anos a 180-200 g aos 70 anos. Esta perda afeta fundamentalmente à casca renal.
No túbulo renal se podem observar mudanças microscópicas. São freqüentes os divertículos na
nefrona distal, que podem converter-se em quistos de retenção. O dintel renal do Glucosuria
aumenta com a idade, e, portanto, a Glucosuria começa com níveis mais altos de glicemia nos
diabéticos anciões que nos jovens. Também se produz uma dificuldade para o manejo e
eliminação correta de uma sobrecarga ácida. O transporte do sódio se altera também no rim
ancião, devido à dificuldade na retenção de sódio na porção grosa do ramo descendente da
asa do Henle.
Na função dos componentes hormonais do rim ancião, observam-se menores níveis de renina,
o que vai supor uma redução entre o 30 e o 50% do nível plasmático de aldosterona. Não se
altera a resposta da aldosterona e do cortisol plasmático ao estímulo com corticotropina com a
idade. Disso se deduz que o déficit de aldosterona se deve a um déficit de renina e não a
causas intrínsecas suprarrenales
A musculatura Lisa voluntária perde o tom durante o processo de envelhecimento. Se
manifesta na zona do chão da pélvis, e na contração e o tom do esfíncter urinário externo. A
parede da bexiga se modifica mediante a convocação da malha elástica por tecido fibroso duro.
Isso produz uma diminuição da elasticidade da bexiga e, portanto, uma dificuldade no
vazamento completo com a micção.
As mudanças na mucosa da bexiga, sobre tudo no trígono, encontram-se condicionados por
fatores hormonais. No caso das mulheres posmenopáusicas, a mucosa é de natureza
escamosa na metade dos casos e excepcional nos varões. No resto da mucosa, o epitélio é
transicional com perda progressiva de capas celulares com a idade.
junto a isso, a mucosa vesical se mostra trabeculada com o envelhecimento devido a
problemas mecânicos obstrutivos, sobre tudo no varão.
A uretra pode ver-se obstruída nos varões pelo ampliação da glândula prostática inerente ao
processo de envelhecimento. Este ampliação se conhece como hipertrofia prostática benigna e
pode afetar aos 100% dos varões maiores de 70 anos.
Nas mulheres a debilitação dos músculos pode permitir que a bexiga ou a vagina se prolapsen
e, portanto, causar obstrução da uretra .

Efeitos das mudanças


— Diminuição da função renal em situações de sobrecarga, como enfermidade, uso de
medicamentos ou outras condições.
— A dificuldade na capacidade de concentração da urina pode produzir maior tendência a
a desidratação, sobre tudo a hipernatrémica, devido à perda da sensação de sede em resposta
a Osmoralidad sérica ou a uma contração do volume, típica da idade avançada.
— A diminuição da renina e da aldosterona contribui a um maior risco de hiperpotasemia em
distintas situações clínicas. Esta se vê reforçada pela acidosis, já que o rim do ancião corrige
de forma mais lenta os aumentos da carga ácida.
— Maior risco de insuficiência renal aguda e crônica.
— Maior tendência a infecções urinárias por esvaziado incompleto da bexiga e mudanças nas
mucosas.
— Lesões renais por vazante ao esvaziar-se de forma incompleta a bexiga ou apresentar
obstrução na uretra.
— Maior tendência à incontinência por perda de tom da musculatura vesical e alteração na
inervação autônoma.
— Maior incidência de cânceres urinários: próstata e bexiga.

I)-Mudanças no sistema musculo esquelético


-As mudanças que se produzem no sistema musculo esquelético como no resto do organismo
vêm determinados por: a) fatores fisiológicos, que são conseqüência do uso do sistema com o
passado do tempo, b) fatores patológicos, em relação a aquelas enfermidades que vão deixar
uma estampagem, e c) fatores ambientais, como as conseqüências dos distintos tipos de risco
que o estilo de vida suporta. Os fatores de risco mais influentes, desde esta perspectiva, são os
relacionados com a mobilidade e a alimentação.

72
Em conseqüência, é muito difícil discernir onde acabam as mudanças propriamente fisiológicas
e
onde começam os derivados da patologia ou de fatores ambientais.
O osso, A densidade óssea é o resultado da quantidade de massa óssea conseguida durante o
crescimento (massa óssea máxima) e o ritmo de perda óssea.

Os fatores que determinam a massa óssea individual som:


a) genéticos;b) nutricionais (o contribua de proteínas, cálcio e fósforo); c) hormonais; d)
farmacológicos; e) atividade física; f) hábitos tóxicos (tabaco, álcool, café), e g) enfermidades
associadas. A perda de massa óssea é a característica fundamental, constante e universal do
envelhecimento. A atividade osteoclástica se encontra aumentada, e diminuída a osteoblástica.
O osso trabecular é menos denso, lhe denomina esponjoso devido à presença de casas de
abelha trabeculadas; este se encontra fundamentalmente nas vértebras, nas partes lhes diste
de ossos largos e nos ossos planos. É o mais ativo metabólicamente e sofre uma grande perda
de densidade que se inicia na segunda metade da vida: um 6-8% por década a partir dos 35
anos, e uma perda do 30- 40% aos 80 anos. Nos três anos seguintes à menopausa o ritmo de
perda é maior. Pelo contrário, o osso cortical tem um ritmo menor de perda: entre um 3-4% por
década.
A articulação, As mudanças que se produzem nas articulações se iniciam a partir dos 20-30
anos. Na cartilagem articular se observa: a) diminuição da elasticidade; b) mudança de cor; c) a
superfície é mais fina e friable; d) aumento da fragilidade para os rasgões e e) diminuição da
resistência ao sobrepeso. O líquido sinovial diminui a viscosidade e se produz fibrosis na
membrana sinovial.
Ao diminuir a capacidade de proliferação e a atividade sintética in vitro dos fibroblastos com a
idade, vai se produzir um descida na capacidade de cicatrização, diminuição da resistência e
aumento da rigidez da malha conectivo. Isto se traduz em uma menor resistência dos
ligamentos e tendões (7).
O músculo, O envelhecimento vai produzir um descida da massa corporal magra, sobre tudo no
músculo esquelético. De forma paralela se incrementa a massa graxa. Este processo se
conhece como sarcopenia. Nos jovens o 30% do peso corporal corresponde a músculo, o 20%
a tecido adiposo e o 10% ao osso. Aos 75 anos o 15% do peso corporal corresponde ao
músculo, o 40% à malha adiposa e o 8% ao osso. A sarcopenia se produz por uma diminuição
em quantia das fibras musculares tipo II, de contração mais rápida, que estão relacionadas com
contrações potentes e súbitas.
A diminuição da força muscular pode dever-se a uma perda de unidades barcos a motor e
fibras musculares, mas podem estar implicados outros fatores.

Efeitos das mudanças


— Diminuição de estatura por perda de líquido nos discos intervertebrales e do conteúdo
mineral das vértebras.
— Aparição de esporões ósseos nas vértebras.
— Os ossos se voltam mais porosos e com maior incidência de osteoporosis e, portanto, maior
risco de fraturas.
— Maior freqüência de problemas inflamatórios nas articulações com deformidades das
mesmas.
-Tendência à flexão dos joelhos e quadris.
— O movimento é mais lento e pode ver-se limitado.
-A marcha pode voltar-se instável com pobre balanço dos braços. A fadiga se apresenta com
maior facilidade.
— A força e resistência trocam. Ao diminuir a massa muscular se perde força, mas a
resistência pode ver-se aumentada devido às mudanças nas fibras musculares.

Peculiaridades das enfermidades no ancião


O descida gradual das funções fisiológicas que o processo de envelhecimento induz no nível
celular, das malhas, órgãos e sistemas, assim como a diminuição da reserva funcional e da
capacidade de adaptação, vão determinar uma série de peculiaridades na expressão das
enfermidades durante este período da vida, que implicam uma manifestação diferente de
signos e sintomas a como o faria no adulto mais jovem. Sortes peculiaridades têm um grande
valor clínico. O envelhecimento condiciona também uma maior vulnerabilidade, uma evolução
diferente e prolongada das enfermidades. A coexistência de um equilíbrio instável entre saúde

73
e situação de enfermidade, e uma tendência à deterioração funcional físico e mental, cujo
resultado, reversível ou não, está a sua vez influenciado pelo entorno ambiental e assistencial
no que se encontre o ancião.

1-Fragilidade e vulnerabilidade
O envelhecimento como processo fisiológico contínuo vem condicionado por determinantes
genéticos, ambientais, hábitos tóxicos, falta de uso e enfermidades, entre outros. Uma
combinação diferente destes fatores, no que a idade é um mais, determina em cada indivíduo o
ponto de inflexão ou soleira a partir do qual diminui a capacidade de reserva e de adaptação,
faz-se mais vulnerável às agressões externas, vê-se comprometida sua capacidade de
resposta e aparece um maior risco de deterioração funcional.
Entendemos, pois, por fragilidade, um determinante fisiopatológico básico que por um lado
explica a expressão das enfermidades no ancião, e por outro suas peculiares necessidades
assistenciais, tanto no domínio conceptual como no organizativo.
A enfermidade no ancião e sua expressão clínica
A maior parte dos autores estão de acordo em que na velhice incidem todas as enfermidades
que se vêem no adulto. Não se pode falar portanto de enfermidades próprias da velhice, mas
sim de enfermidades na velhice.

Enfermidades que afetam mais freqüentemente às pessoas maiores: (algumas som


muito comuns e mais prevalentes)

1-As demências e principalmente a enfermidade do Alzheimer. Estas enfermidades se dão por


transtornos ao cérebro que provocam uma perda progressiva da memória e de outras funções
cognitivas.
2-Úlceras por pressão: Úlceras da pele por uma pressão prolongada.
3-Hiperplasia prostática benigna: Ampliação da próstata, nos varões, que obstrui o fluxo de
urina.
4-Cataratas: Opacidade do cristalino do olho que impede a visão.
5-Leucemia linfocítica crônica: um tipo de leucemia.
6-Diabetes tipo II: Às vezes não é necessário tratamento com insulina neste tipo de diabetes.
7-Glaucoma: Aumento da pressão em uma das câmaras do olho que pode diminuir a visão e
produzir cegueira.
8-Gammapatías monoclonales: É um grupo de enfermidades que produzem uma proliferação
de um tipo específico de células que produzem grandes quantidades de inmunoglobulina.
9-Artrose: Degeneração da cartilagem das articulações que produz dor.
10- Osteoporosis: Perda do cálcio dos ossos que os volta frágeis e aumenta o risco de fraturas.
11-Enfermidade do Parkinson: Enfermidade degenerativa e progressiva do cérebro que causa
tremor, rigidez muscular, dificuldade nos movimentos e instabilidade postural.
12-Câncer de próstata: Câncer na glândula prostática.
13-Herpes zoster: Uma recidiva do vírus latente da varicela que causa erupção na pele e pode
provocar dor durante muito tempo.
14-Ictus: Obstrução ou ruptura de um copo sangüíneo do cérebro que provoca debilidade,
perda da sensibilidade, dificuldade para falar e outros problemas neurológicos.
15-Incontinência urinária: Diminuição ou perda da capacidade de continência da urina.
16-Cardiopatia isquémica, enfermidade cerebrovascular, insuficiência cardíaca,
bronconeumopatías
infeccione ou fratura de quadril.

A maior parte das enfermidades no ancião respondem aos princípios da patologia geral e a
suas manifestações sintomáticas, sendo, portanto, válidos os instrumentos de identificação
clássicos da propedéutica médica: uma detalhada anamnesis e uma completa exploração
física. A diminuição da reserva funcional nos órgãos e sistemas, suas mudanças ao envelhecer
e a falta de capacidade de adaptação condicionam que em muitos casos a expressão dos
signos e sintomas da enfermidade no ancião seja diferente a do adulto mais jovem. Falamos
então de apresentação atípica da enfermidade no ancião, que se caracteriza por: Sintomas
inespecíficos É habitual que o ancião ou seus familiares consultem por sintomas pouco
específicos ou que parecem.

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