Capítulo 04 - Projeto Estrutural
Capítulo 04 - Projeto Estrutural
Capítulo 04 - Projeto Estrutural
4.1- INTRODUÇÃO
4.4.1- CLASSIFICAÇÃO
Para grandes vãos, as lajes maciças podem atingir espessuras tão grandes
que a maior parte de sua capacidade resistente seria utilizada no combate às
solicitações devidas ao peso próprio, tornando a estrutura anti-econômica.
Para lajes com grandes vãos, é necessário reduzir o peso próprio da laje, o
que pode ser feito suprimindo-se uma parte do concreto que não traball1a, na zona
tracionada da laje, e agrupando-se as armaduras de tração em faixas, chamadas de
nervuras, como mostra a figura abaixo.
No espaço entre as nervuras costuma-se colocar materiais inertes, de pêso
próprio reduzido em comparação com o do concreto, com as finalidades de
permitir um acabamento plano ao teto e, dependendo do material, de servir de
formas para as nervuras. Eles podem ser:
- tijolos de argila;
- caixas de fibro-cimento ou papelão;
- blocos de materiais diversos (concreto poroso, madeira prensada
etc.);
- placas de gesso;
- placas de Eucatex;
- isopor;
- formas especiais industrializadas.
Nos dias de o uso de fôrmas industrializadas têm sido a solução mais viável,
a figura abaixo mostra uma destas fôrmas. Após a retirada do escoramento, injeta-
se ar comprimido no furo existente na fôrma e a mesma é expulsa, permitindo o
reaproveitamento. O acabamento obtido é de ótima qualidade, desde que não haja a
exigência de um teto liso.
Este tipo de laje, já muito difundido no Brasil, tem sua principal aplicação
em obras residenciais de pequeno porte. É usada especialmente em prédios de
poucos pavimentos.
Hoje em dia estas lajes estão tão difundidas que há fábricas em praticamente
todas as cidades, pois é possível fabricá-las quase que artesanalmente em qualquer
"fundo de quintal".
4.9.1-MÉTODO CONSTRUTIVO
4.9.4- SOBRECARGAS
4.9.5- EQUIPAMENTOS
4.9.6- EXEQÜIBILIDADE
6. Numeração:
Lajes: A numeração das lajes será feita, tanto quanto possível a começar
do canto esquerdo superior do desenho, prosseguindo-se para a
direita, sempre em linhas sucessivas, de modo a facilitar a
localidade de cada laje.
Segundo a NBR 6118:2014, item 13.2.2, A seção transversal das vigas não
deve apresentar largura menor que 12 cm e das vigas-parede, menor que 15 cm.
Estes limites podem ser reduzidos, respeitando-se um mínimo absoluto de 10 cm
em casos excepcionais, sendo obrigatoriamente respeitadas as seguintes condições:
a) alojamento das armaduras e suas interferências com as armaduras de
outros elementos estruturais, respeitando os espaçamentos e coberturas
estabelecidos nesta Norma;
A altura (h) da seção transversal da viga pode ser estimada em l/10 a l/12,5,
onde l é o vão da viga (normalmente, igual à distância entre os eixos dos pilares de
apoio).
Nas vigas contínuas, costuma-se adotar altura única. No caso de vãos muito
diferentes entre si, deve-se adotar altura própria para cada vão como se fossem
independentes.
No caso de apoios indiretos (viga apoiada em outra viga), recomenda-se que
a viga apoiada tenha altura menor ou igual ao da viga de apoio.
A seção do pilar deve ser mantida constante a longo de um lance (entre pisos
consecutivos) pode variar ao longo de sua altura total. Esta variação pode ser feita
a cada, grupo de 3 ou 4 andares. Quando, por, qualquer motivo, a seção for
mantida constante ao longo da altura total, ela deve ser pré-dimensionada no ponto
mais carregado.