Cadeia de Comercializacao de Tilápia em Moçambique
Cadeia de Comercializacao de Tilápia em Moçambique
Cadeia de Comercializacao de Tilápia em Moçambique
Comercialização e Marketing
Instituto superior politécnico de Manica
Estudante:
²Mourinho Tobias Sande
²E-mail: [email protected]
¹E-mail: [email protected]
19 de Outubro de 2024
Resumo
1.1. Objetivo
1.1.1. Objetivo Geral
Produção: Uma das espécies de peixes mais cultivadas no mundo devido à sua
resistência e rápido crescimento.
Mercado: Alta demanda no mercado global, especialmente na Ásia, América do
Norte e Europa.
Valor Nutricional: Rica em proteínas, com baixo teor de gordura, tornando-se
uma opção saudável de alimento.
Custo de Produção: Relativamente baixo, o que torna a tilápia uma opção
viável para pequenos e grandes produtores.
Impacto Econômico: Contribui significativamente para a economia local e
nacional, gerando empregos e renda para comunidades rurais.
Sustentabilidade: A aquicultura de tilápia é considerada uma prática sustentável
quando bem manejada, com menor impacto ambiental comparado a outras
formas de produção animal.
Essas características fazem da tilápia nilótica uma espécie importante tanto do ponto de
vista biológico quanto econômico, especialmente em países como Moçambique, onde a
aquicultura pode desempenhar um papel crucial no desenvolvimento rural e na
segurança alimentar (GONÇALVES, 2007).
2.3.1. Produção
2.3.2. Processamento
Após a colheita, os produtos muitas vezes passam por um processamento que pode
incluir limpeza, embalagem, conservação e transformação. O processamento é crucial
para garantir a qualidade e a segurança alimentar, além de aumentar a vida útil dos
produtos.
2.3.3. Distribuição
Esta etapa envolve a logística de levar os produtos do local de produção até os mercados
ou consumidores. A eficiência na distribuição pode impactar significativamente a
frescura e a qualidade do produto final.
2.3.4. Comercialização
2.3.5. Consumo
Intermediário
Fornecedor de
(Grande, médio
insumos
e pequeno)
Comerciante
Consumidor
(Atacadista e
final
varejista)
O produto passa por todas estas etapas algumas vezes, mas o mais comum em
Moçambique ee a entrega da produção directamente ao retalhista, sem passar pelo
grossista uma vez que ele toma a função do grossista e fornece o produto ao mercado
retalhista sem a intervenção de outros intermediários tornado, desta maneira, a cadeia de
comercialização semi-complexa, ou seja a cedia tem sido mista.
3. Metodologia
3.1. Área de Estudo
3.1.1. Regiões de Criação de Tilápia em Moçambique
Regiões Principais
a. Província de Gaza
o Localidades: Chilembene, Hókwè, Massavasse.
o Características: A província de Gaza é conhecida por suas condições
favoráveis para a aquicultura, com várias iniciativas de criação de tilápia
em tanques e viveiros. A região possui um clima tropical, com
temperaturas médias anuais que favorecem o crescimento rápido da
tilápia. A disponibilidade de água doce dos rios Limpopo e Changane é
um fator crucial para a criação de peixes.
b. Província de Maputo:
o Localidades: Bilene, Marracuene.
o Características: Bilene é famosa por suas plataformas flutuantes de
aquacultura, onde a tilápia é criada em sistemas de gaiolas. A
proximidade com a capital, Maputo, facilita o acesso ao mercado e a
distribuição dos produtos. Marracuene também tem projetos de
aquicultura em expansão, aproveitando as águas do rio Incomati.
c. Província de Sofala:
o Localidades: Beira, Dondo.
o Características: A província de Sofala, especialmente nas áreas
próximas à cidade de Beira, tem um grande potencial para a criação de
tilápia devido à sua rede de rios e canais. A região está investindo em
tecnologias de aquicultura para aumentar a produção e melhorar a
sustentabilidade.
A coleta de dados foi feita por análise documental que é um método de pesquisa que
envolve a revisão e interpretação de documentos existentes para extrair informações
relevantes. Foram selecionados vários documentos relevantes, como relatórios,
artigos científicos, registros governamentais, publicações de ONGs, e outros
materiais escritos. Por meio de uma leitura cuidadosa dos documentos para
identificar informações relevantes, foram marcados os textos importantes,
analisados, compilados e por fim integrados a este trabalho.
4. Resultados Esperados
4.1. Mapeamento da Cadeia de Comercialização
a. Produtores de Pequena Escala (Comerciais e Não Comerciais)
Comerciais: Constroem seus tanques ou gaiolas, organizam-se para a aquisição
conjunta de insumos (como alevinos e ração), processam sua produção e
organizam a comercialização escalonada para abastecer o mercado de forma
constante.
Não Comerciais: Beneficiam-se indiretamente da assistência técnica e insumos
através dos produtores comerciais. Eles também podem receber apoio em termos
de organização e capacitação.
b. Setor Público
Identifica e localiza produtores de pequena escala, legaliza e reserva áreas
potenciais para a prática da aquicultura, e constrói infraestruturas básicas em
nível piloto.
Mobiliza financiamento e concede créditos aos produtores através de
Instituições de Microfinanças (IMFs).
Presta assistência técnica aos produtores e organiza-os em cooperativas para
fortalecer a produção e a comercialização.
c. Fornecedores de Insumos
d. Unidades de Processamento
Responsáveis pela adição de valor ao pescado, garantindo que ele esteja em condições
de ser comercializado. Isso inclui o processamento e a conservação do pescado.
e. Comerciantes
Envolvem-se na comercialização do pescado, realizando a distribuição e a venda ao
consumidor final. Eles desempenham um papel importante na logística e na transação
comercial.
5.1. Recomendações
Essas recomendações visam não apenas superar os desafios atuais, mas também criar
um ambiente propício para o crescimento sustentável da aquicultura de tilápia em
Moçambique, contribuindo para a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico
das comunidades locais. A implementação dessas estratégias pode transformar a
aquicultura em um setor dinâmico e resiliente, capaz de atender à demanda crescente
por produtos aquícolas e melhorar a qualidade de vida das populações envolvidas.
6. Referências