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BIOSEGURANÇA

Prof° Enf. Fabio Rodrigues


Introdução – Conceito

• “Biossegurança é o conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas


e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos.”
• Prezando pelo bem estar do professional e na diminuição de risco dos pacientes, e uma
vez que tais técnicas e normas são ignoradas, pode-se ocasionar problemas públicos
como “EPIDEMIAS”
Introdução - Objetivo

• A biossegurança se preocupa em oferecer tanto ao ambiente quanto aos seus integrantes

• Instalações e infraestrutura adequadas;


• Boas práticas em hospitais e laboratórios;
• Exposição de profissionais a agentes biológicos;
• Qualificação e treinamento de equipe.
Introdução - Objetivo

• Tais medidas são tomadas com o intuito de alcançar o resultado de:

• Segurança, saúde e bem-estar do colaborador;


• Segurança, saúde e bem estar do cliente;
• Procedimentos corretos a fim de evitar riscos;
• Conscientização dos riscos existentes no ambiente laboral;
• Manutenção da segurança no ambiente;
• Responsabilidade conjunta de todos da instituição.
Classificação de Riscos

• O risco é a possibilidade da ocorrência de episodio de perigo, é o medo ou o receio de qualquer


coisa, evento ou fato que nos possa causar um dano ou mal, podendo ser classificado como:

• Riscos Físicos – São representados por fatores ou agentes existentes no ambiente de trabalho
que podem afetar a saúde dos trabalhadores, como ruídos, vibrações, frio, calor, pressões
anormais e umidade
• Riscos Químicos – Os agentes químicos são produtos ou substâncias que possam penetrar no
organismo através de inalação (absorvida pelos pulmões) , absorção (absorvido na pele) e
ingestão (absorção no sistema gastrointestinal)
• Riscos Biológicos – Definido como a probabilidade da exposição a agentes biológicos como
microrganismos, as culturas e parasitas
Classificação de Riscos

• O risco é a possibilidade da ocorrência de episodio de perigo, é o medo ou o receio de qualquer


coisa, evento ou fato que nos possa causar um dano ou mal, podendo ser classificado como:

• Riscos Ergonômicos - Estão ligados a execução de tarefas, a organização e as relações de


trabalho ao esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, mobiliário
inadequado, posturas incorretas, controle rígido de tempo para produtividade, imposição de
ritmos excessivos, trabalho em turno noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia,
repetição e situações causadoras de estresse.
• Riscos Acidentais - Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa
afetar sua integridade, e seu bem estar físico e psíquico, como as máquinas e equipamentos
sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento
inadequado
Classificação de Riscos
Classificação de Riscos - Profissionais

• Dentre todos os riscos listados anteriormente, o considerado agudo entre os profissionais


é o BIOLÓGICO, que ao não se paramentar de forma adequada ou realizar
procedimentos de forma incorreta no ambiente laboral, trás uma alta probabilidade de
contrair doenças ocupacionais irreversíveis ou de tratamentos longos e dolorosos, tais
como :
• HIV
• Hepatite B & C
• Tuberculose
• Muitos desses acidentes são causados por quedas ou mal manuseio de perfurocortantes
contaminados, que acabam ferindo o profissional e o contaminando.
Classificação de Riscos - Pacientes

• Ao promover um atendimento ao paciente, o profissional estará diante a Infecções


hospitalares (Microrganismos resistentes ao arsenal farmacológico), tendo como vias de
infecção ao paciente
• O trato urinário - Cateteres urinários de alivio ou demora

• Feridas cirúrgicas – Troca de curativo com falha na técnica asséptica

• Infecções de vias respiratórias - Pneumonia


Classificação de Riscos – Prevenção

• Profissional
• Vacinação – Que visa a minimização dos riscos em colaboradores, através de programas
periódicos de vacinação, como uma medida profilática contra ( Hepatite B, Rubéola, Gripe,
Difteria e Tétano)

• Paramentação segura – Trata-se de uma proteção com EPI’s adequados aos


profissionais de saúde quanto a exposição a pacientes infectados, evitando assim,
possíveis riscos biológicos durante sua rotina de trabalho

• Comunicação visual e auditiva – Placas de Advertência


Classificação de Riscos – Prevenção

• Paciente
• Identificar possíveis pacientes contagiosos e adotar precauções e técnicas de
isolamento
• Realizar desinfecção do ambiente e dos materiais utilizados em outros procedimentos
• Se necessário orientar a utilização de máscaras e a lavagem de mãos
• Realizar procedimentos dentro da técnica
• Análise qualitativa (Detecção do risco) e Análise quantitativa (Determinando o grau de
risco).
Ambiente seguro x Trabalho seguro -
Empregador
• Para promover um ambiente seguro, o empregador deve
• cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho,

• elaborando ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência


aos colaboradores por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos

• Atender à Vigilância Sanitária e Portaria 1884 / 94 do Ministério da Saúde;


Ambiente seguro x Trabalho seguro -
Empregador
• Informar aos colaboradores
• Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;

• Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;

• Os resultados dos exames médicos e de exames complementares de


diagnóstico aos quais os próprios colaboradores forem submetidos;

• Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho


Ambiente seguro x Trabalho seguro -
Empregador
• Oferecer uma estrutura adequada, contendo
• Redes de esgoto, redes de água, filtros e dutos de ventilações

• Manutenção preventiva nos equipamentos;

• Mobiliário adequado, isolamento contra chumbo, à eletricidade e proteção contra


incêndio;

• Ventilação, iluminação e saídas.


Ambiente seguro x Trabalho seguro -
Colaborador
• E cabe ao colaborador
• Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do
trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;

• O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e


medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades
previstas na legislação pertinente.
Órgãos reguladores

• Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT:


• Composição: Engenheiro de Segurança do Trabalho / Técnico em Segurança do
Trabalho / Médico do Trabalho / Enfermeiro do Trabalho e Técnicos de Enfermagem
do Trabalho.

• Comissão de Controle e Infecção Hospitalar – CCIH e Serviço de Controle de


Infecção Hospitalar – SCIH:
• Composição: Médico / Enfermeiro / Farmacêutico Hospitalar / Biomédico (laboratório
de microbiologia) / e Administrador Hospitalar.
Órgãos reguladores

• Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA:


• Composição: Representantes dos colaboradores, escolhidos através de eleições;
Representantes do Empregador, indicados pela direção da instituição.

• Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional:


• Os membros do SESMT ficam responsáveis por implementar e acompanhar os
exames, por meio do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, sendo: Admissional;
Periódico; De retorno ao trabalho; De mudança de função e Demissional.
Norma
Regulamentadora
NR32
Prof° Enf. Fabio Rodrigues
NR-32

• Finalidade
• A NR-32 tem como finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação
de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde em geral.
• Aplicação
• Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer
edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as
ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em
qualquer nível de complexidade.
NR-32 – Identificação dos riscos

• Finalidade
• A NR-32 tem como finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação
de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde em geral.
• Aplicação
• Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer
edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as
ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em
qualquer nível de complexidade.
NR-32 – Dos riscos Biológicos
• 32.2.2.1 O PGR, além do previsto na NR-01, na etapa de identificação de perigos, deve
conter:
• I. Identificação dos agentes biológicos mais prováveis, em função da
localização geográfica e da característica do serviço de saúde e seus setores,
considerando:
• a) fontes de exposição e reservatórios;
• b) vias de transmissão e de entrada;
• c) transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente;
• d) persistência do agente biológico no ambiente;
• e) estudos epidemiológicos ou dados estatísticos;
• f) outras informações científicas.
NR-32 – Dos riscos Biológicos
• 32.2.2.1 O PGR, além do previsto na NR-01, na etapa de identificação de perigos, deve
conter:
• II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando:
• a) a finalidade e descrição do local de trabalho;
• b) a organização e procedimentos de trabalho;
• c) a possibilidade de exposição;
• d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho;
• e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.
NR-32 – Dos riscos Biológicos
• 32.2.4.3 Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter
lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, sabonete líquido,
toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual;

• 32.2.4.3.1 Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores


de doenças infectocontagiosas devem conter lavatório em seu interior;

• 32.2.4.3.2 O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve
ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas;
NR-32 – Dos riscos Biológicos
• 32.2.4.6.2 Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos
de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
• o uso dos jalecos deve se limitar aos ambientes profissionais para diminuir as
chances de contaminação por bactérias. uso do jaleco em locais públicos pode até
mesmo provocar a cobrança de uma multa no valor de R$ 174,50.

• 32.2.4.14 Os trabalhadores que utilizarem objetos perfuro cortantes devem ser os


responsáveis pelo seu descarte.

• 32.2.4.15 São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas.


NR-32 – Dos riscos Químicos
• 32.3.1 Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos
químicos utilizados em serviços de saúde.

• 32.3.2 Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser
identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química,
sua concentração, data de envase e de validade, e nome do responsável pela
manipulação ou fracionamento;

• 32.3.3 É vedado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos.


NR-32 – Dos riscos Químicos
• 32.3.7 Das Medidas e Proteção
• 32.3.7.1 O empregador deve destinar local apropriado para a manipulação ou fracionamento
de produtos químicos que impliquem riscos à segurança e saúde do trabalhador;
• 32.3.7.1.3 O local deve dispor, no mínimo, de:
• a) sinalização gráfica de fácil visualização para identificação do ambiente;
• b) equipamentos que garantam a concentração dos produtos químicos no ar abaixo dos
limites de tolerância estabelecidos nas NR- 09 e NR-15;
• c) equipamentos que garantam a exaustão dos produtos químicos de forma a não
potencializar a exposição de qualquer trabalhador, tipo coifa;
• d) chuveiro e lava-olhos, os quais deverão ser acionados e higienizados semanalmente;
• e) equipamentos de proteção individual;
• f) sistema adequado de descarte.
NR-32 – Dos riscos Químicos
• 32.3.9 Dos Medicamentos e das Drogas de Risco
• 32.3.9.1 Para efeito desta NR, consideram-se medicamentos e drogas de risco
aquelas que possam causar genotoxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e
toxicidade séria e seletiva sobre órgãos e sistemas.
• 32.3.9.2 Deve constar no PPRA a descrição dos riscos inerentes às atividades de
recebimento, armazenamento, preparo, distribuição, administração dos
medicamentos e das drogas de risco.
• 32.3.9.3 Dos Gases e Vapores Anestésicos
• 32.3.9.3.1 Todos os equipamentos utilizados para a administração dos gases ou
vapores anestésicos devem ser submetidos à manutenção corretiva e preventiva,
dando-se especial atenção aos pontos de vazamentos para o ambiente de trabalho,
buscando sua eliminação.
NR-32 – Das radiações Ionizantes
• 32.4.3 O trabalhador que realize atividades em áreas onde existam fontes de
radiações ionizantes deve:
• a) permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do
procedimento;
• b) ter conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho;
• c) estar capacitado inicialmente e de forma continuada em proteção radiológica;
• d) usar os EPI adequados para a minimização dos riscos;
• e) estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante, nos casos em que
a exposição seja ocupacional.
• 32.4.5 Toda instalação radiativa deve dispor de monitoração individual e de áreas.
• 32.4.5.1 Os dosímetros individuais devem ser obtidos, calibrados e avaliados
exclusivamente em laboratórios de monitoração individual acreditados pela CNEN.
NR-32 – Das radiações Ionizantes
• 32.4.9.2 O serviço de proteção radiológica deve possuir:
• a) monitoração individual dos trabalhadores e de área, proteção individual, medições ambientais de
radiações ionizantes específicas para práticas de trabalho.
• 32.4.12 As áreas da instalação radiativa devem estar devidamente sinalizadas em conformidade com a
legislação em vigor, em especial quanto aos seguintes aspectos:
• a) utilização do símbolo internacional de presença de radiação nos acessos controlados;
• b) as fontes presentes nestas áreas e seus rejeitos devem ter as suas embalagens, recipientes ou
blindagens identificadas;
• c) valores das taxas de dose e datas de medição em pontos de referência significativos, próximos às
fontes de radiação, nos locais de permanência e de trânsito dos trabalhadores;
• d) identificação de vias de circulação, entrada e saída para condições normais de trabalho e para
situações de emergência;
• e) localização dos equipamentos de segurança.
NR-32 – Das disposições gerais
• a) atender as condições de conforto relativas aos níveis de ruído previstas na NB 95 da ABNT;
• b) atender as condições de iluminação conforme NB 57 da ABNT;
• c) atender as condições de conforto térmico previstas na RDC 50/02 da ANVISA;
• d) manter os ambientes de trabalho em condições de limpeza e conservação.
• 32.10.3 Antes da utilização de qualquer equipamento, os operadores devem ser capacitados quanto ao
modo de operação e seus riscos.
• 32.10.9 Em todos os postos de trabalho devem ser previstos dispositivos seguros e com estabilidade, que
permitam aos trabalhadores acessar locais altos sem esforço adicional.
• 32.10.10 Nos procedimentos de movimentação e transporte de pacientes deve ser privilegiado o uso de
dispositivos que minimizem o esforço realizado pelos trabalhadores.
• 32.10.11 O transporte de materiais que possa comprometer a segurança e a saúde do trabalhador deve ser
efetuado com auxílio de meios mecânicos ou eletromecânicos.
Equipamentos de
proteção individual -
EPI
Prof° Enf Fabio Rodrigues
EPI’S

• Segundo a Norma Regulamentadora –NR, considera-se EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO


INDIVIDUAL – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho
• Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto
por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que
possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.
EPI’S

• Os equipamentos de proteção individual (EPIs) da saúde são tão essenciais nesses


estabelecimentos que estão previstos em norma regulamentadora. A NR 32, por exemplo,
trata das medidas necessárias para combater as doenças ocupacionais e garantir
condições laborais apropriadas aos colaboradores. Os gestores, é claro, têm papel
relevante para o alcance desses objetivos. Já os equipamentos de saúde são essenciais
para um tratamento de qualidade aos pacientes.
EPI’S

• Os equipamentos de proteção individual (EPIs) da saúde são tão essenciais nesses


estabelecimentos que estão previstos em norma regulamentadora. A NR 32, por exemplo,
trata das medidas necessárias para combater as doenças ocupacionais e garantir
condições laborais apropriadas aos colaboradores. Os gestores, é claro, têm papel
relevante para o alcance desses objetivos. Já os equipamentos de saúde são essenciais
para um tratamento de qualidade aos pacientes.
EPI’S - Empregador x Empregado

• Responsabilidades do empregador
• Comprar EPIs apropriados ao risco de cada atividade;
• oferecer equipamentos com CA, o Certificado de Aprovação;
• armazenar o EPI de maneira adequada;
• substituir o EPI, se ele for extraviado ou danificado;
• higienizar e realizar a manutenção periódica do EPI, caso seja de uso prolongado;
• exigir a utilização de EPIs;
• treinar os colaboradores para o uso correto desses equipamentos;
• comunicar o Ministério do Trabalho a respeito de qualquer irregularidade em relação
ao EPI.
EPI’S - Empregador x Empregado

• Responsabilidades do empregado
• Usar o EPI hospitalar apenas para o fim ao qual se destina;
• manter o equipamento em boas condições, responsabilizando-se por sua
conservação e seu armazenamento;
• comunicar ao empregador qualquer modificação que torne o EPI inadequado para
uso;
• seguir as recomendações do empregador sobre o uso apropriado do equipamento de
proteção.
EPI’S - Empregador x Empregado

• Responsabilidades do empregado
• Usar o EPI hospitalar apenas para o fim ao qual se destina;
• manter o equipamento em boas condições, responsabilizando-se por sua
conservação e seu armazenamento;
• comunicar ao empregador qualquer modificação que torne o EPI inadequado para
uso;
• seguir as recomendações do empregador sobre o uso apropriado do equipamento de
proteção.
EPI’S – Hospitalares
• Luvas • Touca

• Óculos de proteção • Mascara com filtro químico

• Avental • Máscara PFF/N95

• Mascara cirúrgica • Protetor facial de acrílico

• Sapatos fechados • Protetor Cervical e avental de chumbo para


procedimentos de radiação
Equipamentos de
proteção coletiva -
EPC
Prof° Enf. Fabio Rodrigues
EPC’S

• Equipamentos de proteção coletiva são aqueles utilizados pelo empregador para a


proteção de todos os colaboradores, clientes e visitantes, tornando o ambiente de trabalho
mais seguro e obedecendo as legislações do Ministério da Saúde e do Trabalho.
• Os EPC’s devem ser implantados pelo serviço de segurança hospitalar, compostos pela
equipe de bombeiros, CCIH e SESMT.
• São avaliados periodicamente pela CIPA, Vigilância Sanitária e demais órgãos
reguladores.
EPC’S

• De acordo com a norma regulamentadora NR9 – Programa de Proteção de Riscos


Ambientais, que diz:
• 9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva
deverá obedecer à seguinte hierarquia:
• a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes
prejudiciais à saúde;
• b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no
ambiente de trabalho;
• c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no
ambiente de trabalho.
EPC’S

Sala Baritada contra Corrimão nas escadas


radiação
EPC’S

Mobiliários Piso antiderrapante


ergonomicamente
corretos
EPC’S

Sinalização de áreas Sensores, alarmes, hidrantes e


de risco extintores
EPC’S

Expurgos
Prevenção
Prof° Enf. Fabio Rodrigues
Conceito

• Definimos como prevenção, o conjunto de práticas e técnicas que são desenvolvidas de


forma continua afim de manter um controle e minimizando os riscos
• A prevenção em saúde envolve questões laborais como promoção a saúde, redução de
riscos ou manutenção de baixo risco, a detecção precoce e o rastreamento de doenças
• Todos os profissionais compartilham da responsabilidade de assegurar um ambiente livre
de riscos aos clientes e a si próprios.
Conceito

• Esses profissionais devem desempenhar suas funções de maneira segura e consciente.


• Transferência de leito dos clientes;
• Transporte seguro;
• Mecânica corporal correta e técnicas de transferência apropriadas;
• Evitar lesões aos clientes e a si próprio;
• Trocas de curativos, fisioterapia, devem ser executados com muito cuidado;
• Evitar quedas;
• Identificar clientes que correm mais riscos de sofrer acidentes, portadores de
moléstias infectocontagiosas, imunodeprimidos, imunossuprimidos que necessitam
de isolamento.
Esterilização
• Esterilização é a destruição de todas as formas de vida microbiana (vírus, bactérias,
esporos, fungos, protozoários e helmintos) por um processo que utiliza agentes químicos
ou físicos.
• Existem dois tipos de esterilização:
• Esterilização por meios físicos
• Vapor saturado sob pressão, Calor seco, Radiação Ionizante, Radiação não-
Ionizante;

• Esterilização por meios químicos


• Formaldeído, Glutaraldeído, Óxido de etileno, Peróxido de hidrogênio, Ácido
peracético, Plasma de peróxido de hidrogênio.
Desinfecção
• É o processo de destruição de agentes infecciosos em forma vegetativa, sendo
classificados como potencialmente patogênicos e aplicados em meios físicos e químicos.

• Os meios químicos compreendem os germicidas (líquidos ou gasosos). Os meios físicos


compreendem o calor em suas formas seca e úmida (vapor). A desinfecção normalmente
se aplica a áreas e artigos semicríticos e não críticos.
• Desinfetantes comumente utilizados:
• Hipoclorito de sódio (Água Sanitária);
• Formaldeído (Produtos que tem formol em sua composição);
• Compostos fenólicos e iodo (Produtos desinfetantes antissépticos).
Esterilização x Desinfecção
Controle
• Para toda e qualquer atividade de limpeza, desinfecção e esterilização, deve-se levar em
consideração
• Análise preliminar de risco do ambiente;
• Uso correto dos EPIs (luvas de pvc, protetor respiratório N95, protetor ocular, touca,
avental impermeável, calçado de segurança, mangote impermeável);
• Ficha de entrega de EPIs devidamente atualizado e assinado;
• Sinalização de segurança;
• Treinamento inicial para tal atividade e capacitação continua;
• Obediência quanto à NR 32 e seu item 32.8, assim como recomendações da
ANVISA;
• Executar toda e qualquer atividade, sempre, prezando sua saúde e a saúde dos
clientes.
Procedimentos - Ergonomia
• Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia
• Fornece diretrizes de procedimento corporal, postura e manuseio correto de materiais
que possam lesar partes do corpo, ou gerar doenças ocupacionais.
• Entre elas, destacam-se:
• Mobiliário adequado (Cadeira de 5 rodas inclinável e ajustável, descanso de pé,
mesas adequadas ao colaborador, monitores ajustáveis à altura da visão com
sobre-tela para descanso da vista);
• Iluminação adequada, de acordo com as NBRs, com iluminamento especificado
por setor, conforme necessidade;
• Sinalização de segurança;
• Manuseio, levantamento de peso, transporte e transferência de cliente, deve ser
feito sempre em dois ou mais colaboradores;
Procedimentos - Ergonomia

• Implantação da ginástica laboral, individual ou em grupo, ao menos 10 minutos antes e


durante as atividades laborais;
• Postura adequada, sentado, em pé, e no procedimento de levantamento de peso, visando
manter a saúde da coluna cervical e membros.
Procedimentos - Ergonomia
Stress no ambiente de trabalho
• Diversos são os fatores para o aumento de casos da “doença ocupacional do milênio”

• O Stress.
• Natureza organizacional e socioemocional:
• Competitividade entre os membros de equipe;
• Sobrecarga de trabalho;
• Pressão do tempo;
• Envolvimento emocional com doentes e familiares perante o sofrimento e a morte;
• Conflitos interpessoais;
• Conflitos hierárquicos;
• Ausência de autonomia;
• Ambiente inseguro – Trabalho inseguro
Stress no ambiente de trabalho
• Consequências
• Inseguranças
• Duvidas
• Desanimo
• Doenças físicas
• Baixa estima
• Depressão
Stress no ambiente de trabalho

• Saber lidar com aspectos da razão, reação e emoção nas relações interpessoal individual
e/ou coletiva, é fundamental para lidar com situações no meio ambiente de trabalho. Isso
possibilita a melhoria de práticas, como um todo.
• É preciso compreender as partes para compreender o todo, buscar auxilio e orientação,
esforçar-se para manter uma vida saudável e a mente sã.
• Prática de esportes, boa alimentação, amigos e família, são partes de um bem estar que
melhoram e muito nossa vida.
• O stress no trabalho é um fator irrerelavante... Deve ser tratado com muita seriedade
ACIDENTES DE
TRABALHO
Prof° Enf. Fabio Rodrigues
Conceito
• Conforme o artigo 19 da lei 8.213/91, acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte ou a perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho.
• Lesão Corporal: é o resultado de qualquer agressão ao corpo. Pode dizer respeito a
debilitação de um órgão do corpo humano, exemplo: ferida, cegueira causada por um
lançamento de um estilhaço no olho.

• Perturbação funcional: é o prejuízo do funcionamento de qualquer parte do


corpo, órgão ou sentido, como por exemplo: a perda da capacidade de ouvir, por
parte de um colaborador no ambiente de trabalho (doença ocupacional), ou fora do
ambiente de trabalho (não-ocupacional).
Tipos de acidente
• Acidente típico:
• Causado ao colaborador devido as condições do ambiente em que ele se
desenvolve, tais como:
• Perfurocortantes;
• Traumatismo;
• Contato com fluidos corpóreos.

• Trajeto:
• Aquele que ocorre no percurso usual da residência do colaborador ao trabalho e vice-
versa.
Tipos de acidente
• Além do acidente típico e de trajeto, enquadram-se também os acidentes
decorrentes de :
• Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho; ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa
relacionada com o trabalho;
• Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;
• Ato de pessoa privada do uso da razão (louca);
• Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior;
• A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua
atividade (ex: intoxicação).
Órgãos reguladores

• SESMT - Serviço de Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho


• Norma regulamentadora 4, Compete ao SESMT esclarecer os colaboradores, dos
riscos no ambiente de trabalho e promover ações para neutralizá-los ou eliminá-los.
Sempre visando a promoção da saúde, prevenção de acidentes de trabalho e de
doenças ocupacionais.
Órgãos reguladores

• CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


• O objetivo das ações da CIPA, norma regulamentadora 5, é “observar e
relatar as condições de risco no ambiente de trabalho e
solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os
mesmos”.
• Em caso de contaminação por perfurocortantes, fluidos corpóreos ou cortes,
comunicar a CCIH (Comissão de controle de Infecção Hospitalar).
Procedimentos

• Procurar atendimento médico, no hospital mais próximo, e acompanhado do técnico de


segurança do trabalho ou médico do trabalho presente no setor;

• Feito então o socorro, deve comunicar os superiores, munidos de todos os documentos


encaminhados pelo médico, referentes ao tratamento, tempo de afastamento, estimativa
de retorno ao trabalho;
Procedimentos

• Comunicar a atividade que estava sendo realizada no momento do acidente, para início
de uma investigação. A empresa deve reunir toda a documentação de treinamentos,
certificados e procedimentos de segurança do trabalho;

• Com todas essas informações, a empresa comunica o CCIH, o SESMT e a CIPA, que
farão a emissão da CAT (Comunicado de acidente do trabalho) , e comunicar
diretamente o INSS da sua região;
Procedimentos
• Para afastamento de até 15 dias, a empresa arca com o pagamento do salário do
colaborador normalmente, após o 16º dia, deve ser encaminhado ao INSS, recebendo
então o auxílio doença;

• Para o retorno ao trabalho, deve ser feito uma perícia no órgão da empresa. Caso apto
ao retorno, o colaborador tem garantido sua estabilidade por 12 meses a partir da data de
retorno;

• Vale lembrar que durante seu afastamento, até antes do 16º dia, a empresa deve
reembolsar todo o gasto com medicações e despesas médicas. Após esse período, o
colaborador ficará aos cuidados do INSS.
Prevenção
• Conscientização
• A conscientização dos colaboradores é de longe a prática mais importante para uma
boa gestão de segurança do trabalho.
• É preciso que a empresa adote uma linguagem clara em relação as ações de
conscientização.

• Divulgação dos riscos


• Não há como se prevenir daquilo que não conhece
• A empresa deve divulgar de forma clara os riscos aos quais os colaboradores estão
expostos. Isso pode ocorrer através de palestras como DDS, SIPAT, comunicação
visual, mapa de riscos, treinamentos iniciais e continuados.
Prevenção
Prevenção
• Medidas preventivas
• A empresa deve fornecer os equipamentos de proteção, orientar sobre seu uso, mas
também deve orientar como utilizá-lo de forma correta.
• Muitas empresas entregam os equipamentos de proteção, mas não dão o devido
suporte de como utilizar, tornando o produto ineficaz contra seu risco.

• EPIs X EPCs
• As empresas costumam fornecer os EPIs de imediato.
• Ao contrário, a legislação diz que, primeiramente deve ser implantado o EPC. O EPI
em último caso, quando o EPC já não surte o efeito desejado.
Prevenção
• DDS – Diálogo Diário de Segurança
• É o diálogo exercido antes de iniciar a atividade laboral, onde são abordados temas
diversos relativos aos procedimentos corretos e prevenção de acidentes.

• SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes


• Semana, onde são abordados temas indispensáveis à conscientização. Alguns temas
que fazem parte dessas palestras são o de tabagismo e alcoolismo no ambiente de
trabalho.
• Muitas empresas utilizam a SIPAT para trazer informações internas de acidentes de
trabalho, assim como meio ambiente.
Prevenção

• APR – Avaliação Preliminar de Riscos


• Antecipação do trabalho a ser executado.
• Feito através de check-lists, é fundamental para antever riscos de acidentes, no
ambiente laboral, em máquinas, veículos, ferramentas e equipamentos.
Prevenção

• Inspeção feita por Check-list


• Geral - Envolve todos os setores;
• Parcial – Setores específicos;
• De rotina – Inspeção feita em intervalos regulares;
• Periódica – Realizada com data e local previamente definidos;
• Eventual – Feita geralmente sem data e hora, entrando como fator surpresa;
• Oficial – Realizada por órgãos governamentais e por auditores;
• Especial – Inspeção aprofundada, requer equipamentos ou aparelhos especiais.
Prevenção
Considerações gerais
• Sinalização de segurança: Placas de aviso tipo perigo, cuidado, risco, devem ser usadas
com inteligência, e ser imediatamente entendidas por todos, afim de evitar acidentes.
• Organização do ambiente: Ambiente desorganizado é sempre um convite para
acidentes!!. Mantenha o local limpo e organizado, assim terá um problema a menos à se
preocupar.
• Improviso: Nunca improvisar!!. O improviso é um dos maiores causadores de acidentes
no trabalho.
• Treinamentos: Participar de todos os treinamentos oferecidos pela empresa. Treinamento
traz conhecimento, crescimento e credibilidade.
• Normas de segurança da empresa: Cumprir sempre as normas de segurança da
empresa, independente de setores, colaboradores ou hierarquia. Trabalhar com saúde e
segurança, sempre passa pelo respeito as regras.
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO
Resíduos
Hospitalares
Prof° Enf. Fabio Rodrigues
Conceito
• Resíduos dos serviços de saúde, são todos os originários de ações médicas
desenvolvidas em unidades de prestação de cuidados de saúde, e em quaisquer outras
que envolvam procedimentos invasivos.
• São divididos em:
• resíduos sólidos;
• resíduos em estado sólidos ou semissólido
• líquidos, cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de
esgotos.
Classificação
• CLASSE A – Resíduo infectante:
• Biológicos (A1), sangue e hemoderivados (A2),
Cirúrgico (A3), Perfurante ou cortante (A4), animal
contaminado (A5), Assistência ao paciente (A6)
• CLASSE B – Resíduo especial:
• Rejeito radioativo (B1),
• Resíduo farmacêutico (B2),
• Resíduo químico (B3)
• CLASSE C – Comum:
• Resíduo de atividade administrativa, varrição e limpeza de
• Jardins e restos de alimentos que não entraram em contato com pacientes.
O que determina a NR32
• 32.5 Dos Resíduos
• 32.5.1 Cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os
trabalhadores nos seguintes assuntos:
• a) segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos;
• b) definições, classificação e potencial de risco dos resíduos;
• c) sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento;
• d) formas de reduzir a geração de resíduos;
• e) conhecimento das responsabilidades e de tarefas;
• f) reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos;
• g) conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta;
• h) orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPIs.
PGRSS – Programa de Gerenciamento de
Resíduos de serviço de saúde
O objetivo do PGRSS, é garantir o correto:

• manuseio adequado dos RSS;


• Acondicionamento;
• Coleta interna;
• Armazenamento;
• Coleta externa;
• Transporte;
• Tratamento;
• Destinação final.
PGRSS - Manuseio

• O manuseio correto de resíduos, deve ser feito sempre com o uso dos equipamentos de
proteção individual – EPIs.
• Os EPIs usados em atividades da saúde são: Touca descartável, óculos de proteção,
máscara, luvas, botas, avental impermeável e uniforme conforme atividade.
PGRSS - Acondicionamento

• Todo recipiente tem que ser fechado de forma a não possibilitar vazamento.
• O saco plástico tem que ser fechado, torcendo e amarrando sua abertura com arame,
barbante ou nó.
• Ao fechar o saco, deve-se retirar o excesso de ar, tomando o cuidado de não inalar ou se
expor ao fluxo de ar produzido.
• Após o fechamento, o recipiente deve ser imediatamente retirado da unidade geradora e,
através da coleta interna I, levado até a sala de resíduo.
PGRSS – Coleta Interna
• Efetuada de acordo com as necessidades da unidade geradora, no que se refere à
frequência, horário e demais exigências do serviço;
• Não permitir o rompimento dos recipientes;
• No caso de acidente ou derramamento, deve-se imediatamente realizar a limpeza e
desinfecção simultânea do local, e notificar a chefia da unidade;
• O transporte dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de
acidente para o funcionário;
• Deslocamento manual, não exceder a 20 L de capacidade, acima de 20 L, tem que ser
usado o carro de coleta interna I;
• Após a coleta interna , lavar as mãos ainda enluvadas, retirando as luvas e colocando-as
em local apropriado. Lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las.
PGRSS – Armazenamento Interna
• área mínima de 4 m2 , prevendo-se espaço suficiente para entrada completa dos carros
de coleta;
• Piso e paredes revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável;
• Ralo sifonado ligado ao esgoto sanitário;
• Abertura de ventilação com, no mínimo, 1/20 da área do piso e não inferior a 0,20 m2 , ou
ventilação mecânica que proporcione pressão negativa;
PGRSS – Armazenamento Externo
• Os recipientes contendo resíduos, devem ser armazenados no abrigo de resíduos,
mesmo quando dispostos em contêineres;
• Não se admite a permanência de resíduos que não estejam devidamente acondicionados
em sacos plásticos;
• O abrigo de resíduo não deve ser utilizado para guarda ou permanência de utensílios,
materiais, equipamentos de limpeza ou qualquer outro objeto. A guarda de materiais e
utensílios para a higienização do abrigo deve ser feita em local próprio;
• O acesso é restrito aos funcionários da coleta interna e aos do serviço de coleta externa;
• Para entrar no abrigo de resíduo, o funcionário deve usar os mesmos EPI utilizados na
coleta interna.
PGRSS – Armazenamento Externo
PGRSS – Coleta Externa
• A coleta dos RSS deve ser exclusiva e em intervalos não superiores a 24h;
• Pode ser realizada em dias alternados, desde que os recipientes dos resíduos tipo A e
restos de preparo de alimentos sejam armazenados à temperatura máxima de 4º C;

• A empresa e/ou municipalidade responsável pela coleta deverá possuir serviços que
proporcionem aos funcionários, higienização e manutenção dos veículos, lavagem e
desinfecção dos EPIs e higienização pessoal.
PGRSS – Coleta Externa
• Para a coleta externa o funcionário deverá utilizar os EPIs:
• Uniforme (calça comprida e camisa manga ¾, de material resistente e cor clara, com
identificação);
• Luvas (de material impermeável, resistente, tipo PVC, antiderrapante e de cano
longo);
• Botas (de material impermeável, resistente, tipo PVC, de solado antiderrapante, cor
clara, e de cano ¾);
• Colete (de cor fosforescente para coleta noturna);
• Boné (para proteger os cabelos).
PGRSS – Tratamento e disposição final
• As diretrizes para tratamento e destinação de RSS podem ser encontrados na resolução
CONAMA nº 358/2005, onde enfatiza-se:
• Art. 10. Os sistemas de tratamento e disposição final de resíduos de serviços de saúde devem estar
licenciados pelo órgão ambiental competente para fins de funcionamento e submetidos a monitoramento
de acordo com parâmetros e periodicidade definidos no licenciamento ambiental.
• XII - sistema de tratamento de resíduos de serviços de saúde: conjunto de unidades, processos
e procedimentos que alteram as características físicas, físico-químicas, químicas ou biológicas dos
resíduos, podendo promover a sua descaracterização, visando a minimização do risco à saúde
pública;
• XIII - disposição final de resíduos de serviços de saúde: é a prática de dispor os resíduos
sólidos no solo previamente preparado para recebê-los, de acordo com critérios técnico-construtivos
e operacionais adequados, em acordo com as exigências dos órgãos ambientais competentes;
PGRSS – Tratamento e disposição final
PGRSS – Tratamento e disposição final

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