Biosegurança PDF
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• Riscos Físicos – São representados por fatores ou agentes existentes no ambiente de trabalho
que podem afetar a saúde dos trabalhadores, como ruídos, vibrações, frio, calor, pressões
anormais e umidade
• Riscos Químicos – Os agentes químicos são produtos ou substâncias que possam penetrar no
organismo através de inalação (absorvida pelos pulmões) , absorção (absorvido na pele) e
ingestão (absorção no sistema gastrointestinal)
• Riscos Biológicos – Definido como a probabilidade da exposição a agentes biológicos como
microrganismos, as culturas e parasitas
Classificação de Riscos
• Profissional
• Vacinação – Que visa a minimização dos riscos em colaboradores, através de programas
periódicos de vacinação, como uma medida profilática contra ( Hepatite B, Rubéola, Gripe,
Difteria e Tétano)
• Paciente
• Identificar possíveis pacientes contagiosos e adotar precauções e técnicas de
isolamento
• Realizar desinfecção do ambiente e dos materiais utilizados em outros procedimentos
• Se necessário orientar a utilização de máscaras e a lavagem de mãos
• Realizar procedimentos dentro da técnica
• Análise qualitativa (Detecção do risco) e Análise quantitativa (Determinando o grau de
risco).
Ambiente seguro x Trabalho seguro -
Empregador
• Para promover um ambiente seguro, o empregador deve
• cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho,
• Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
• Finalidade
• A NR-32 tem como finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação
de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde em geral.
• Aplicação
• Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer
edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as
ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em
qualquer nível de complexidade.
NR-32 – Identificação dos riscos
• Finalidade
• A NR-32 tem como finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação
de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde em geral.
• Aplicação
• Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer
edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as
ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em
qualquer nível de complexidade.
NR-32 – Dos riscos Biológicos
• 32.2.2.1 O PGR, além do previsto na NR-01, na etapa de identificação de perigos, deve
conter:
• I. Identificação dos agentes biológicos mais prováveis, em função da
localização geográfica e da característica do serviço de saúde e seus setores,
considerando:
• a) fontes de exposição e reservatórios;
• b) vias de transmissão e de entrada;
• c) transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente;
• d) persistência do agente biológico no ambiente;
• e) estudos epidemiológicos ou dados estatísticos;
• f) outras informações científicas.
NR-32 – Dos riscos Biológicos
• 32.2.2.1 O PGR, além do previsto na NR-01, na etapa de identificação de perigos, deve
conter:
• II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando:
• a) a finalidade e descrição do local de trabalho;
• b) a organização e procedimentos de trabalho;
• c) a possibilidade de exposição;
• d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho;
• e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.
NR-32 – Dos riscos Biológicos
• 32.2.4.3 Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter
lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, sabonete líquido,
toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual;
• 32.2.4.3.2 O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve
ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas;
NR-32 – Dos riscos Biológicos
• 32.2.4.6.2 Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos
de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
• o uso dos jalecos deve se limitar aos ambientes profissionais para diminuir as
chances de contaminação por bactérias. uso do jaleco em locais públicos pode até
mesmo provocar a cobrança de uma multa no valor de R$ 174,50.
• 32.3.2 Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser
identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química,
sua concentração, data de envase e de validade, e nome do responsável pela
manipulação ou fracionamento;
• Responsabilidades do empregador
• Comprar EPIs apropriados ao risco de cada atividade;
• oferecer equipamentos com CA, o Certificado de Aprovação;
• armazenar o EPI de maneira adequada;
• substituir o EPI, se ele for extraviado ou danificado;
• higienizar e realizar a manutenção periódica do EPI, caso seja de uso prolongado;
• exigir a utilização de EPIs;
• treinar os colaboradores para o uso correto desses equipamentos;
• comunicar o Ministério do Trabalho a respeito de qualquer irregularidade em relação
ao EPI.
EPI’S - Empregador x Empregado
• Responsabilidades do empregado
• Usar o EPI hospitalar apenas para o fim ao qual se destina;
• manter o equipamento em boas condições, responsabilizando-se por sua
conservação e seu armazenamento;
• comunicar ao empregador qualquer modificação que torne o EPI inadequado para
uso;
• seguir as recomendações do empregador sobre o uso apropriado do equipamento de
proteção.
EPI’S - Empregador x Empregado
• Responsabilidades do empregado
• Usar o EPI hospitalar apenas para o fim ao qual se destina;
• manter o equipamento em boas condições, responsabilizando-se por sua
conservação e seu armazenamento;
• comunicar ao empregador qualquer modificação que torne o EPI inadequado para
uso;
• seguir as recomendações do empregador sobre o uso apropriado do equipamento de
proteção.
EPI’S – Hospitalares
• Luvas • Touca
Expurgos
Prevenção
Prof° Enf. Fabio Rodrigues
Conceito
• O Stress.
• Natureza organizacional e socioemocional:
• Competitividade entre os membros de equipe;
• Sobrecarga de trabalho;
• Pressão do tempo;
• Envolvimento emocional com doentes e familiares perante o sofrimento e a morte;
• Conflitos interpessoais;
• Conflitos hierárquicos;
• Ausência de autonomia;
• Ambiente inseguro – Trabalho inseguro
Stress no ambiente de trabalho
• Consequências
• Inseguranças
• Duvidas
• Desanimo
• Doenças físicas
• Baixa estima
• Depressão
Stress no ambiente de trabalho
• Saber lidar com aspectos da razão, reação e emoção nas relações interpessoal individual
e/ou coletiva, é fundamental para lidar com situações no meio ambiente de trabalho. Isso
possibilita a melhoria de práticas, como um todo.
• É preciso compreender as partes para compreender o todo, buscar auxilio e orientação,
esforçar-se para manter uma vida saudável e a mente sã.
• Prática de esportes, boa alimentação, amigos e família, são partes de um bem estar que
melhoram e muito nossa vida.
• O stress no trabalho é um fator irrerelavante... Deve ser tratado com muita seriedade
ACIDENTES DE
TRABALHO
Prof° Enf. Fabio Rodrigues
Conceito
• Conforme o artigo 19 da lei 8.213/91, acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte ou a perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho.
• Lesão Corporal: é o resultado de qualquer agressão ao corpo. Pode dizer respeito a
debilitação de um órgão do corpo humano, exemplo: ferida, cegueira causada por um
lançamento de um estilhaço no olho.
• Trajeto:
• Aquele que ocorre no percurso usual da residência do colaborador ao trabalho e vice-
versa.
Tipos de acidente
• Além do acidente típico e de trajeto, enquadram-se também os acidentes
decorrentes de :
• Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho; ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa
relacionada com o trabalho;
• Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;
• Ato de pessoa privada do uso da razão (louca);
• Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior;
• A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua
atividade (ex: intoxicação).
Órgãos reguladores
• Comunicar a atividade que estava sendo realizada no momento do acidente, para início
de uma investigação. A empresa deve reunir toda a documentação de treinamentos,
certificados e procedimentos de segurança do trabalho;
• Com todas essas informações, a empresa comunica o CCIH, o SESMT e a CIPA, que
farão a emissão da CAT (Comunicado de acidente do trabalho) , e comunicar
diretamente o INSS da sua região;
Procedimentos
• Para afastamento de até 15 dias, a empresa arca com o pagamento do salário do
colaborador normalmente, após o 16º dia, deve ser encaminhado ao INSS, recebendo
então o auxílio doença;
• Para o retorno ao trabalho, deve ser feito uma perícia no órgão da empresa. Caso apto
ao retorno, o colaborador tem garantido sua estabilidade por 12 meses a partir da data de
retorno;
• Vale lembrar que durante seu afastamento, até antes do 16º dia, a empresa deve
reembolsar todo o gasto com medicações e despesas médicas. Após esse período, o
colaborador ficará aos cuidados do INSS.
Prevenção
• Conscientização
• A conscientização dos colaboradores é de longe a prática mais importante para uma
boa gestão de segurança do trabalho.
• É preciso que a empresa adote uma linguagem clara em relação as ações de
conscientização.
• EPIs X EPCs
• As empresas costumam fornecer os EPIs de imediato.
• Ao contrário, a legislação diz que, primeiramente deve ser implantado o EPC. O EPI
em último caso, quando o EPC já não surte o efeito desejado.
Prevenção
• DDS – Diálogo Diário de Segurança
• É o diálogo exercido antes de iniciar a atividade laboral, onde são abordados temas
diversos relativos aos procedimentos corretos e prevenção de acidentes.
• O manuseio correto de resíduos, deve ser feito sempre com o uso dos equipamentos de
proteção individual – EPIs.
• Os EPIs usados em atividades da saúde são: Touca descartável, óculos de proteção,
máscara, luvas, botas, avental impermeável e uniforme conforme atividade.
PGRSS - Acondicionamento
• Todo recipiente tem que ser fechado de forma a não possibilitar vazamento.
• O saco plástico tem que ser fechado, torcendo e amarrando sua abertura com arame,
barbante ou nó.
• Ao fechar o saco, deve-se retirar o excesso de ar, tomando o cuidado de não inalar ou se
expor ao fluxo de ar produzido.
• Após o fechamento, o recipiente deve ser imediatamente retirado da unidade geradora e,
através da coleta interna I, levado até a sala de resíduo.
PGRSS – Coleta Interna
• Efetuada de acordo com as necessidades da unidade geradora, no que se refere à
frequência, horário e demais exigências do serviço;
• Não permitir o rompimento dos recipientes;
• No caso de acidente ou derramamento, deve-se imediatamente realizar a limpeza e
desinfecção simultânea do local, e notificar a chefia da unidade;
• O transporte dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de
acidente para o funcionário;
• Deslocamento manual, não exceder a 20 L de capacidade, acima de 20 L, tem que ser
usado o carro de coleta interna I;
• Após a coleta interna , lavar as mãos ainda enluvadas, retirando as luvas e colocando-as
em local apropriado. Lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las.
PGRSS – Armazenamento Interna
• área mínima de 4 m2 , prevendo-se espaço suficiente para entrada completa dos carros
de coleta;
• Piso e paredes revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável;
• Ralo sifonado ligado ao esgoto sanitário;
• Abertura de ventilação com, no mínimo, 1/20 da área do piso e não inferior a 0,20 m2 , ou
ventilação mecânica que proporcione pressão negativa;
PGRSS – Armazenamento Externo
• Os recipientes contendo resíduos, devem ser armazenados no abrigo de resíduos,
mesmo quando dispostos em contêineres;
• Não se admite a permanência de resíduos que não estejam devidamente acondicionados
em sacos plásticos;
• O abrigo de resíduo não deve ser utilizado para guarda ou permanência de utensílios,
materiais, equipamentos de limpeza ou qualquer outro objeto. A guarda de materiais e
utensílios para a higienização do abrigo deve ser feita em local próprio;
• O acesso é restrito aos funcionários da coleta interna e aos do serviço de coleta externa;
• Para entrar no abrigo de resíduo, o funcionário deve usar os mesmos EPI utilizados na
coleta interna.
PGRSS – Armazenamento Externo
PGRSS – Coleta Externa
• A coleta dos RSS deve ser exclusiva e em intervalos não superiores a 24h;
• Pode ser realizada em dias alternados, desde que os recipientes dos resíduos tipo A e
restos de preparo de alimentos sejam armazenados à temperatura máxima de 4º C;
• A empresa e/ou municipalidade responsável pela coleta deverá possuir serviços que
proporcionem aos funcionários, higienização e manutenção dos veículos, lavagem e
desinfecção dos EPIs e higienização pessoal.
PGRSS – Coleta Externa
• Para a coleta externa o funcionário deverá utilizar os EPIs:
• Uniforme (calça comprida e camisa manga ¾, de material resistente e cor clara, com
identificação);
• Luvas (de material impermeável, resistente, tipo PVC, antiderrapante e de cano
longo);
• Botas (de material impermeável, resistente, tipo PVC, de solado antiderrapante, cor
clara, e de cano ¾);
• Colete (de cor fosforescente para coleta noturna);
• Boné (para proteger os cabelos).
PGRSS – Tratamento e disposição final
• As diretrizes para tratamento e destinação de RSS podem ser encontrados na resolução
CONAMA nº 358/2005, onde enfatiza-se:
• Art. 10. Os sistemas de tratamento e disposição final de resíduos de serviços de saúde devem estar
licenciados pelo órgão ambiental competente para fins de funcionamento e submetidos a monitoramento
de acordo com parâmetros e periodicidade definidos no licenciamento ambiental.
• XII - sistema de tratamento de resíduos de serviços de saúde: conjunto de unidades, processos
e procedimentos que alteram as características físicas, físico-químicas, químicas ou biológicas dos
resíduos, podendo promover a sua descaracterização, visando a minimização do risco à saúde
pública;
• XIII - disposição final de resíduos de serviços de saúde: é a prática de dispor os resíduos
sólidos no solo previamente preparado para recebê-los, de acordo com critérios técnico-construtivos
e operacionais adequados, em acordo com as exigências dos órgãos ambientais competentes;
PGRSS – Tratamento e disposição final
PGRSS – Tratamento e disposição final