Artigo Cuidados Paliativos
Artigo Cuidados Paliativos
Artigo Cuidados Paliativos
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE GRADUAÇÃO BACHARELADO EM
ENFERMAGEM
PORTO VELHO
2024
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PORTO VELHO
2024
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Prof.º Esp. Ana Elisa Menezes Rodrigues de Melo
Professora Orientadora
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Prof.º Titulação Nome do Professor(a)
Professor(a) Examinador(a)
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Prof.º Titulação Nome do Professor(a)
Professor(a) Examinador(a)
NOTA:_______________
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Dedicamos este trabalho aos nossos pais, que sempre nos apoiaram incondicionalmente e
acreditaram em nosso potencial. Sua fé em nós nos deu força e motivação para superar os
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desafios ao longo dessa jornada. Agradecemos por cada ensinamento, por cada sacrifício e
por estarem sempre ao nosso lado.
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AGRADECIMENTOS
Quero expressar minha profunda gratidão a todos que estiveram ao meu lado durante essa
trajetória de conclusão.
Agradeço especialmente à minha orientadora, Profa. Ana Elisa, por suas valiosas orientações
e apoio.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................8
2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO...............................................................................11
3 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................................11
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................................19
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................22
REFERÊNCIAS........................................................................................................................22
1 INTRODUÇÃO
O câncer é uma doença crônica que acarreta dor, sofrimento e diversos transtornos aos
pacientes e seus familiares. Uns números grandes de pessoas, de todas as idades e de ambos
os sexos, têm sido acometidas por este mal. Por se tratar de uma doença ativa, progressiva e
ameaçadora, podendo levar à morte, causa sentimentos de medo, insegurança e não aceitação
(INCA, 2012).
Segundo Teixeira e Fonseca (2007), por muito tempo o câncer foi visto de diversas
formas, e sua história foi marcada pelo incessante esforço de entendê-la e controlá-la.
Entretanto sua complexidade e suas várias formas mostraram-se como limitadoras,
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dificultando a ação terapêutica e consequentemente uma cura definitiva para este mal que há
séculos aflige a humanidade.
Segundo informações do INCA nos dias de hoje o câncer é uma das maiores causas de
morte do mundo, mais de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas todo ano com câncer e
cerca de oito milhões morrem. No Brasil, o INCA estimou em 700 mil novos casos da doença
para 2020. Se medidas efetivas não forem tomadas, haverá 26 milhões de casos novos e 17
milhões de mortes por ano no mundo em 2030 (Brasil, 2011).
principal, a fim de oferecer uma vida melhor a curto prazo, ao invés de prolongar o
sofrimento (ANCP,2012).
2 DELINEAMENTO METODOLÓGICO
Esta pesquisa se refere a uma pesquisa qualitativa, que foi desenvolvida de fevereiro a
novembro de 2024, na qual foi feita uma pesquisa do tipo bibliográfica por meio de revisão
exploratória da literatura. Para a coleta de dados foram utilizados materiais bibliográficos,
artigos, livros etc. Foram utilizadas as seguintes bases de dados; Google acadêmico, Google
Scholar, INCA, SciELO, Pubmed.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com pesquisas os Cuidados Paliativos surgiram para amenizar a dor daqueles
que sofriam de dores e não tinham cura de suas doenças. Com base em dados históricos, os
cuidados paliativos não eram tidos como uma prática comum. Pesquisadores informam que
era tida como uma prática que desagradava a Deus. Neste sentido Capelas et al. (2014)
afirmam:
Até o século IV a.C. não se considerava tratar o doente durante o seu processo de
morte. Os médicos tinham medo de fazê-lo, pelo risco de serem castigados por
estarem a desafiar as leis da natureza. Após a propagação do Cristianismo,
estabelece-se a necessidade de ajudar estas pessoas, surgindo a primeira instituição
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. De acordo com Figueiredo (2011), o pioneirismo no Brasil nasceu em Porto Alegre (RS),
com a Profa. Dra. Miriam Martelete, anestesiologista, que no ano de 1979 instituiu o Serviço
de Dor no Hospital de Clínicas, e no ano de 1983 o Serviço de Cuidados Paliativos. Logo
depois, foi a vez da cidade de São Paulo (SP), com o médico fisiatra Dr. Antônio Carlos
Camargo de Andrade Filho instituindo o Serviço de Dor da Santa Casa no ano de 1983 e no
ano de 1986 fundou o Serviço de Cuidados Paliativos. Em seguida no Rio de Janeiro, no ano
de 1989, foi a vez do Instituto Nacional do Câncer com o GESTO (Grupo Especial de Suporte
Terapêutico Oncológico).
Portanto, com base nas datas, é possível afirmar que os cuidados paliativos são recentes
no Brasil. De acordo com Figueiredo (2011), foi na direção de José Serra que o Ministério da
Saúde publicou a Portaria 3535/1998, determinando a obrigatoriedade dentro das unidades de
Centro de Alta Complexidade em Oncologia - CACON de qualquer categoria, a celebrarem
contratos de terceirização com o Sistema Único de Saúde - SUS, para prestarem um Serviço
de Dor e Cuidados Paliativos.
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Apesar de recente aqui no Brasil, o cuidado paliativo é de suma importância para todas
aquelas pessoas que estão passando por momentos difíceis e dolorosos em sua vida.
Figueiredo (2011) traz a seguinte informação:
Portanto, com base nas datas, é possível afirmar que os cuidados paliativos são recentes
no Brasil. De acordo com Figueiredo (2011), foi na direção de José Serra que o Ministério da
Saúde publicou a Portaria 3535/1998, determinando a obrigatoriedade dentro das unidades de
Centro de Alta Complexidade em Oncologia - CACON de qualquer categoria, a celebrarem
contratos de terceirização com o Sistema Único de Saúde - SUS, para prestarem um Serviço
de Dor e Cuidados Paliativos.
Apesar de recente aqui no Brasil, o cuidado paliativo é de suma importância para todas
aquelas pessoas que estão passando por momentos difíceis e dolorosos em sua vida.
Figueiredo (2011) traz a seguinte informação:
É por meio do cuidado paliativo que é possível ouvir para cuidar melhor. Entender a dor
para amenizá-la. Neste sentido Andrade; Costa e Lopes (2013, p.2526), abordam que é “no
momento que o profissional se comunica com o paciente, vivencia a terminalidade de maneira
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É por esta e muitas outras razões que o cuidado paliativo é considerado como uma
melhora na qualidade de vida do doente, seja em estado terminal ou em um estado difícil, não
importa o estágio da doença. O objetivo é oferecer uma humanização ao seu tratamento. Para
Coli (2020), o tratamento paliativo necessita ser iniciado simultaneamente ao tratamento
curativo, aplicando dessa forma todos os esforços necessários para melhor compreender e
controlar os sintomas do doente. Os cuidados paliativos têm que ser vistos como parte da
assistência completa à saúde, no tratamento de todas as doenças crônicas, e em programas de
atenção aos idosos.
Silva e Hortale (2006, p. 2059), asseguram que “os cuidados paliativos podem e devem
ser oferecidos o mais cedo possível no curso de qualquer doença crônica potencialmente fatal,
para que esta não se torne difícil de tratar nos últimos dias de vida”.
Bastos (2014), afirma que o câncer tem como principal característica o crescimento
descontrolado de células que passaram por mutações de genes que comandam o crescimento e
a mitose celular. Constituindo basicamente uma enfermidade nas células que não apresentam
mecanismos de desvios de controle responsáveis pela proliferação e diferenciação celular.
De acordo com Hermes; Lamarca (2013), para que as células tumorais sejam geradas, é
necessário que aconteça um processo denominado de oncogênese, também conhecido como
carcinogêneas. A oncogênese tem como característica alterações que ocorrem no DNA celular
por meio de mutações de genes responsáveis por controlar o crescimento e a mitose celular.
Esses genes mutantes são conceituados de oncogênese. E para que a célula seja considerada
cancerosa é preciso dois ou mais oncogênese presentes em sua composição. Ressalvando que
uma única mutação, raramente procede na formação de um tumor. E para que aconteça o
câncer são necessárias várias mutações efetivando a modificação genética celular, que
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Santos; Gonzaga (2018), afirmam que o câncer representa um conjunto de mais de cem
doenças e é qualificado por ser uma enfermidade complexa com potencial mutacional,
proliferativo, com crescimento celular descontrolado e atípico, em que as células neoplásicas
podem invadir tecidos e órgãos adjacentes, com capacidade migratória para regiões distantes
do organismo definindo o conceito de metástase.
Com base em dados do Instituto Nacional de Câncer (2012), é possível afirmar que os
efeitos cumulativos de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos são os responsáveis
pelo início, promoção, progressão e inibição do tumor. A carcinogêneas é determinada pela
exposição a esses agentes, em uma dada frequência e em dado período de tempo, e pela
interação entre eles. Devendo ser consideradas, no entanto, as características individuais, que
facilitam ou dificultam a instalação do dano celular.
Para que um tumor maligno seja detectado é necessário que o mesmo alcance até 1 cm de
diâmetro, tornando-se detectável por meio dos métodos diagnósticos, devendo conter
aproximadamente 10º células alteradas. Não sabendoao certo, o período de tempo necessário
para que o tumor atinja este tamanho, podendo levar anos para que tal evento aconteça
(BARRETO; TREVISAN, 2015).
O diagnóstico vem na maioria das vezes quando o paciente procura o médico com
sintomas diversos, a depender da localização da neoplasia. De acordo com dados do INCA,
existem descoberta no estágio bem inicial, de pacientes que foi ao consultório fazer exames de
rotina, estes são raros, mas acontecem; bem como de pacientes que apesar de sintomas, não
busca ajuda médica a tempo e acaba recebendo o diagnóstico tardio, dificultando o tratamento
(BASTOS, 2014).
O paciente em estado terminal senti sintomas comuns, que podem ser tratados,
controlados ou aliviados pelos cuidados paliativos. Os sintomas comumente são: dores,
problemas respiratórios, perda de apetite, perda de peso, fadiga, depressão e ansiedade,
confusão, náuseas e vômitos, Constipação. Todavia nem todos os pacientes vão sentir todos
os sintomas. Podendo sentir alguns dos sintomas que normalmente ocorre quando o câncer
avançado atinge diferentes partes do corpo (INCA, 2012).
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Nas mulheres são câncer de mama, ele e intestino ouve aumento em cânceres de
pulmão em mulheres e de colo de reto em homens.
Monica soldan (2017) A maioria dos diagnósticos ocorre entre os 50 anos de idade um
pico de incidência em torno dos 70 aos 75 anos e mais frequente em homens. Fatores de risco
relacionados ao câncer de pâncreas são: tabagismo, pancreatite crônica, cirrose, obesidade,
sedentarismo, dieta rica em gordura e colesterol.
Rodrigues; Cruz e Paixão (2015), afirmam que o câncer de mama atinge toda as
nações, transformando em uma pandemia, as grandes taxas de mulheres com o tumor maligno
mamário, ocorre em países em grande desenvolvimento, e com isso o diagnóstico e precoce e
avançando para um tratamento imediato, diminuindo os números de mortalidade. O câncer de
mama é um crescimento descontrolado de células (células dos lobos, células produtoras de
leite, ou dos ductos, por onde é drenado o leite), que adquirem características anormais,
causadas por uma ou mais mutações no seu material genético.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O capelão tem como função propiciar ao paciente e à sua família o conforto espiritual. O
cuidado é integral e respeita as diferentes culturas e religiões. O trabalho pode ocorrer em
visitas no leito, celebrações religiosas e aconselhamentos individuais ou grupais.
eficaz entre a equipe de saúde, o paciente e a família são fundamentais para o sucesso dos
cuidados paliativos.
Essas medidas visam não apenas atender à demanda crescente, mas também assegurar
que os idosos recebam um cuidado digno, respeitoso e centrado no paciente, garantindo
qualidade de vida mesmo em situações em que a cura não é mais uma possibilidade.
suporte aos familiares do paciente durante a doença e no enfrentamento do luto; realizar uma
abordagem multiprofissional para focar nas necessidades dos pacientes e seus familiares;
melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso a doença; e iniciar os
cuidados paliativos o mais precocemente possível.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como visto, a malária ainda continua sendo uma patologia de amplo impacto global,
com ênfase nos trópicos do globo. Com o destaque das mortes ocasionadas por ela, é
imprescindível conhecer a equipe que trabalha em seu combate. Este trabalho explorou na
literatura a ação do Enfermeiro nos três âmbitos de atuação: Pesquisa, educação e assistência.
Embora esta doença seja tratável, e com medicações padronizadas pelo SUS no Brasil, ainda
assim há notificações de mortes todos os anos no território nacional.
As dificuldades encontradas no decorrer desta pesquisa foram no quesito de
levantamento de dados, pois foram achados vários artigos que falem da ação do enfermeiro
frente à malária, mas todos antigos e outros não envolviam os dois tópicos centrais
“enfermagem” e “malária”. Mesmo com as dificuldades os objetivos foram alcançados.
Contudo, na pesquisa foi possível levantar que a educação da população com os
métodos de prevenção e tratamento, são importantes, como também pesquisas para melhor
entender esta patologia e como erradicá-la, e se caso houver o desenvolvimento da doença, a
enfermagem também estará lá para prestar a assistência ao paciente com malária, e com esta
pesquisa, de forma mais clara como a atuação do enfermeiro é reorganizada neste combate.
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REFERÊNCIAS
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