Leonardo Medeiros Miranda - 6

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Redação

NOME: Leonardo Medeiros Miranda


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Os desafios da formação de professores no Brasil


No ano de 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou um documento denominado
Agenda 2030, no qual afirma que a humanidade já detém conhecimento e tecnologia necessários para
promover a educação básica em todo o planeta. Todavia, ao lançar o olhar sobre a conjuntura brasileira
contemporânea, nota-se que os desafios à formação de professores fazem com que a assertiva da ONU se
restrinja ao campo teórico. Com efeito, a superação desse cenário prejudicial pressupõe uma análise mais
aprofundada não só da falibilidade governamental, mas também da desvalorização social sofrida pelos
docentes.
Ao empreender uma incursão inicial sobre esse revés, é imperativo reconhecer a ineficácia do poder
público como empecilho à formação de professores em território nacional. Acerca disso, o filósofo
contratualista Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã”, defende a incumbência do Estado em proporcionar
meios que auxiliem o progresso da coletividade. Contudo, a função atribuída ao governo por Hobbes não é
cumprida, uma vez que o descaso das autoridades – refletido na baixa remuneração oferecida aos professores
concursados e na infraestrutura deficitária das escolas públicas— diverge da ideia de máquina governamental
provedora. Como resultado, verifica-se uma baixa procura pela graduação em psicologia entre o corpo civil,
perpetuando a baixa qualidade da educação no país verde e amarelo. Logo, enquanto a administração pública
não adotar uma postura ativa, difícil será a mudança desse penoso paradigma.
Ademais, é igualmente necessário ressaltar que a falta de reconhecimento dos profissionais da
educação exerce influência determinante na perpetuação do revés em debate. Tal fenômeno ocorre porque
grande parte do tecido social, lamentavelmente, desconhece e/ou negligencia o papel crucial dos professores
na formação acadêmica e cidadã das futuras gerações. A esse respeito, o pensador alemão Immanuel Kant
discute o conceito de “adiaforização” como o processo de tornar indiferente ou minimizar a importância ética
de ações que, de outra forma, seriam consideradas relevantes do ponto de vista moral. Por conseguinte, os
indivíduos que escolhem seguir a carreira de docente geralmente não a possuíam como primeira opção de
curso, resultando em profissionais desmotivados, incapazes de levar conhecimento e senso crítico aos
discentes. Desse modo, as graves mazelas descritas só cessarão caso haja a conscientização em massa do
povo.
Diante do panorama exposto, urge a efetivação de estratégias concretas para combater os obstáculos
associados à formação de professores no Brasil. Logo, cabe ao Ministério da Educação – principal órgão
responsável pelo ensino a nível nacional— melhorar as condições de labor dos profissionais educadores, por
meio da destinação de recursos financeiros da União para o aumento dos salários para essa classe, visando à
obtenção de um poder público que valoriza a educação como fator fundamental ao desenvolvimento da
nação. Além disso, o Governo Federal deve conscientizar a população acerca da importância da atuação dos
docentes, por intermédio da veiculação de ações publicitárias nos principais meios de comunicação, como
televisão aberta e rádio, com o fito de estimular a adesão dos jovens pelo curso de pedagogia. Com tais
medidas, a sociedade estará mais próxima das condições ideais de educação expostas pela Agenda 2030.

Josi Cani
Redação

Analfabetismo funcional de jovens e adultos em questão no Brasil


A Agenda 2030, documento publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), sustenta que a
humanidade já goza de tecnologia e de conhecimento necessários para promover a educação básica por
todo o globo terrestre. Todavia, ao lançar o olhar sobre a conjuntura contemporânea, percebe-se que a
afirmativa da ONU se restringe ao campo teórico, haja vista o problema latente do analfabetismo
funcional no Brasil. Com efeito, a superação desse revés exige uma análise aprofundada não só da falha
do sistema educacional vigente, mas também da assimetria socioeconômica.

Ao empreender uma incursão inicial sobre esse tópico, é imperativo reconhecer que a ineficiência
do ensino nacional prejudica a capacidade de leitura e interpretação do corpo civil. Acerca disso, o
pedagogo estadunidense John Dewey enfatiza a importância da educação como processo democrático,
que deve incluir a todos, de forma a não gerar lacunas na sociedade. Contudo, nota-se que, por não se
adequar às especificidades dos alunos —como disponibilidade de horários e tempos de assimilação
diferentes— a estrutura de ensino público contradiz o exposto por Dewey, desestimulando o
aprendizado e o interesse pela alfabetização em grande porção da população. Por conseguinte, a
intensificação do entrave compromete a autonomia dos cidadãos, tendo em vista que a deficiência na
interpretação de textos impossibilita o indivíduo de enxergar a realidade ao seu redor de maneira crítica
e emitir juízo próprio. Logo, enquanto não houver mudanças significativas no método educacional, as
mazelas sociais descritas se perpetuarão.

Ademais, torna-se igualmente necessário ressaltar a disparidade social como propulsora da


problemática em questão. Tal fenômeno ocorre porque, diante do cenário de miséria ao qual parte da
coletividade está exposta, grande parte da população é forçada a postergar o aprendizado em razão de
necessidades mais urgentes para sua sobrevivência, como a de trabalhar para garantir a alimentação,
fato que impulsiona o aumento de analfabetos funcionais no país. Sob essa ótica, o sociólogo uruguaio
Eduardo Galeano, em sua obra “As Veias Abertas da América Latina”, estabelece a desigualdade como
“raiz” da maior parcela dos problemas humanitários verificados nessa porção do continente, o que
contribui para o aumento de analfabetos funcionais. Como resultado, a dificuldade na leitura e
interpretação de dados, lamentavelmente, perpetua o ciclo de assimetrias no território nacional, tendo
em vista que a educação é o principal meio de ascensão social. Portanto, a mudança desse penoso
paradigma pressupõe a adoção de políticas que assegurem a equidade no país.

Diante do panorama exposto, urge a efetivação de estratégias concretas para superar os obstáculos
associados ao analfabetismo funcional. Destarte, compete ao Ministério da Educação—principal órgão
responsável pela formação acadêmica e cidadã dos brasileiros— a criação de campanhas de ensino com
horários adaptáveis e metodologia inclusiva, visando à alfabetização plena do tecido civil. Além disso, o
Governo Federal deve destinar recursos públicos para garantia de condições básicas de vida aos alunos
participantes do projeto educacional supracitado, possibilitando o aprendizado dos indivíduos de forma
segura e igualitária. Essas medidas, se bem efetuadas, trarão benefícios inestimáveis para o cenário
educacional da nação, convergindo à afirmativa da Agenda 2030.

Josi Cani
Redação

A crise da representatividade na esfera política brasileira


Em outubro de 1988, foi promulgado um dos documentos mais importantes da história nacional: a
Constituição Federal, que assegurou, aos brasileiros, um sistema eleitoral democrático e inclusivo. Todavia,
percebe-se que esse preceito constitucional se restringe ao campo teórico, haja vista a crise de
representatividade política no Brasil. Nesse viés, torna-se crucial analisar as causas do revés, dentre as quais
se destacam não só o histórico oligárquico, mas também, a marginalização de certos nichos sociais.
Ao empreender uma incursão inicial sobre esse tópico, é imperativo ressaltar o acúmulo de poder
sobre poucos indivíduos ao longo das gerações como fator causador da falta de representatividade. Tal
fenômeno ocorre porque, desde os primórdios do sistema eleitoral brasileiro, a participação na política esteve
atrelada a grupos seletos de cidadãos, os quais, por meio de seu status e influência sobre as massas, garantem
que os cargos públicos sejam sucessivamente ocupados por pessoas da mesma classe. A tiítulo de
exemplificação, o fenômeno político do “Coronelismo”, vigente nas primeiras décadas após a instauração da
República, consistia na coerção dos eleitores, exercida pelos coronéis, que visava eleger políticos os quaisque
atendessem às demandas da classe dominante. Por conseguinte, a ausência de cargos eletivos ocupados por
indivíduos da diversidade nacional configura-se como uma ameaça à democracia, haja vista a falta de
identificação do corpo civil com seus representantes políticos.
Dentro dessa mesma linha de raciocínio, é de suma importância reconhecer a influência exercida pelo
apagamento na perpetuação do entrave. Acerca disso, desenvolvido pela socióloga francesa Simone de
Beauvoir, o termo Invisibilidade Social aborda sobre grupos que são afastados do convívio harmonioso em
virtude de sua condição de marginalização. Nesse prisma, a ausência de participação política de minorias, a
exemplo dos negros e das mulheres, nada mais é que o reflexo da lógica de exclusão vigente no país verde e
amarelo, a qual se manifesta na falta de apoio dos partidos políticos e na escassez de recursos financeiros
para as campanhas eleitorais desses indivíduos. Como consequência, a deficitária inclusão dos segmentos
sociais “invisíveis” no âmbito político coloca em risco a existência de parte da população, uma vez que, não há
quem lute por suas causas e condições básicas de cidadania. Logo, enquanto a coletividade não gozar
plenamente de equidade no campo eleitoral, as graves mazelas descritas perdurarão.
Em síntese, conclui-se que o combate à crise de representatividade política é um desafio que exige
ações colaborativas. Portanto, é dever do Governo Federal – principal órgão responsável pela manutenção da
ordem e o progresso da nação— promover a igualdade no país, por meio da criação de um fundo financeiro
voltado especificamente para financiar campanhas eleitorais de candidatos representantes de nichos sociais
historicamente distanciados da representação política, como jovens, mulheres e quilombolas, visando à
contemplação das aspirações coletivas no Estado Democrático de Direito. Dessa forma, o Brasil se tornará
mais justo e inclusivo, convergindo ao exposto na Carta Magna.

A importância da doação de sangue em regiões com baixo índice de saúde pública

Josi Cani
Redação
Em outubro de 1988, foi promulgado um dos documentos mais importantes da história nacional: a
Constituição Cidadã, que, dentre outras garantias, assegura o direito àa saúde para todos os indivíduos, sem
qualquer tipo de distinção. Todavia, ao observar a conjuntura brasileira, percebe-se que a negligência no
tocante à importância da doação de sangue, especialmente em regiões com baixo índice de saúde pública,
impede o gozo pleno do preceito constitucional acima mencionado. Nesse viés, a superação do revés
pressupõe uma análise aprofundada não só da falibilidade governamental, mas também, da desinformação.
Ao empreender uma incursão inicial sobre esse tópico, é imperativo reconhecer que a ineficácia do
poder público exerce influência determinante na perpetuação da problemática. Acerca disso, o filósofo
contratualista Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã”, defende a incumbência do Estado em proporcionar
meios que auxiliem o progresso da coletividade. Contudo, essa função social atribuída não se confirma na
prática, uma vez que, a falta de infraestrutura voltada para a doação de sangue, como hemocentros
modernos e sistemas tecnológicos, em zonas periféricas e rurais, perpetua a desigualdade no corpo civil,
impedindo que todos sejam contemplados pela saúde pública de maneira equitativa. Por conseguinte, o
deficitário índice de coleta sanguínea ameaça o direito à vida daqueles que necessitam de transfusões
urgentes. Logo, enquanto as autoridades não assumirem uma postura ativa, difícil será a mudança desse
penoso paradigma.
Ademais, é igualmente necessário ressaltar a falta de conhecimento como fator prejudicial à doação
de sangue em zonas de baixo nível de saúde pública. Tal fenômeno ocorre porque, infelizmente, devido ao
ínfimo grau de instrução e de senso crítico, grande parte dos integrantes das camadas sociais mais baixas está
suscetível a acreditar em falácias– como a inverdade que relaciona a coleta sanguínea à contração de
infecções sexualmente transmissíveis-- reduzindo a adesão nacional por essa ação solidária essencial para
salvar a vida de milhares de pessoas. A título de comprovação, dados fornecidos pelo Ministério da Saúde
apontam que apenas 1,6% dos brasileiros doam sangue, enquanto o recomendado pela Organização Mundial
da Saúde é cerca de 3% a 5% da população. Como resultado desse conjunto de fatores, é valido mencionar os
atrasos para a realização de cirurgias na rede pública hospitalar, em razão da reduzida reserva sanguínea
disponível. Desse modo, faz-se crucial a conscientização das massas populares com o fito de reverter o quadro
prejudicial.
Em síntese, ações colaborativas são requisitadas para combater as teses expostas. Portanto, cabe ao
Ministério da Saúde – principal órgão responsável pelo bem-estar do povo— promover condições igualitárias
de saúde em todas as regiões do país, por meio de campanhas de doação de sangue e melhoria nos centros
de coleta, especialmente nas zonas periféricas e rurais, a fim de minimizar a desigualdade. Além disso, o
Governo Federal deve desmistificar o ato da coleta sanguínea, por intermédio de peças publicitárias,
veiculadas na TV aberta e nas rádios, as quais retifiquem as principais notícias falsas relacionadas ao tema em
questão, com o objetivo de instruir e conscientizar a coletividade. Tais medidas, se bem efetuadas, tornarão o
corpo civil mais saudável e solidário, fazendo valer o exposto na Carta Magna.

Os desafios enfrentados pela população com o distúrbio de sono na contemporaneidade


A canção “A Noite”, popularizada na voz da artista brasileira Tiê, retrata a angústia de uma jovem que,
por lidar com uma série de questões emocionais, tem dificuldades para relaxar e dormir. Traçando um
paralelo com a conjuntura brasileira contemporânea, percebe-se que a desgastante situação vivenciada pelo
eu lírico da obra supracitada se faz presente no cotidiano de grande parte da população, cada vez mais
afetada por distúrbios de sono. Nesse viés, a superação da problemática depreende uma análise aprofundada
do estilo de vida capitalista e do uso excessivo de tecnologia.
Josi Cani
Redação
Ao empreender uma incursão inicial sobre esse tópico, é imperativo reconhecer que o modelo
econômico vigente exerce influência determinante para a má qualidade do sono. A esse respeito, o filósofo
sul-coreano Byung-Chul Han, em seu ensaio “A sociedade do cansaço”, critica a lógica liberal que intensifica a
exploração dos trabalhadores, submetendo-os à pressão constante por resultados e por produtividade. Nessa
perspectiva, o esgotamento mental gerado nas ocupações laborais impede que os cidadãos se “desliguem” da
rotina acelerada, inclusive durante o tempo livre, resultando em noites de descanso interruptas e de baixa
duração. Por conseguinte, o sono insuficiente pode gerar impactos nocivos sobre a saúde do indivíduo, tais
como enfraquecimento do sistema imunológico e o aumento da probabilidade de desenvolver doenças
cardiovasculares. Portanto, a mitigação das mazelas descritas pressupõe a humanização das relações
trabalhistas.
Dentro dessa mesma linha de raciocínio, é de suma importância ressaltar o uso excessivo de tecnologia
como fator prejudicial ao sono. Tal situação ocorre porque, com o avanço dos meios de comunicação digitais,
a propulsão de informações disponíveis 24 horas por dia torna o ato de se afastar dos aparelhos eletrônicos
para dormir uma tarefa árdua, principalmente para os mais jovens. Acerca disso, o conceito biológico de Ciclo
Circadiano sustenta que o organismo humano necessita de ambientes com baixa luminosidade para alcançar
um sono saudável, requisito esse que não se verifica em grande parte das residências brasileiras,
majoritariamente por conta da exposição à luz azul oriunda das telas, sejam de celular ou de televisão. Como
resultado, o repouso noturno de pouca qualidade é capaz de ocasionar severos malefícios ao bem-estar dos
cidadãos, a exemplo do aumento nos índices de estresse e ansiedade. Dessarte, enquanto o tecido social não
for devidamente conscientizado sobre seus hábitos antes de dormir, difícil será a mudança do paradigma.
Diante do exposto, fica evidente que o combate aos impactos dos distúrbios de sono é um desafio que
requer ações colaborativas. Logo, cabe ao Poder Legislativo, assegurar o descanso pleno da classe laboral, por
meio da elaboração de leis que impeçam práticas abusivas exercidas por empregadores, como emails ou
ligações telefônicas além do expediente, objetivando respeitar os limites entre o trabalho e o descanso dos
trabalhadores. Ademais, o Ministério da Educação – principal órgão responsável pela formação acadêmica e
cidadã das futuras gerações— deve conscientizar os mais jovens acerca do uso excessivo da tecnologia, por
intermédio de palestras que alertem sobre seus malefícios ao sono. Tais medidas, se bem efetuadas, trarão
melhorias inestimáveis para o corpo civil, fazendo com que menos pessoas se identifiquem com a penosa
situação retratada na música “A Noite”.

Os desafios do combate aos incêndios nos biomas brasileiros


No ano de 2022, inseridos em um contexto de intensificação de queimadas nas principais florestas do
Brasil, alguns dos artistas mais relevantes do cenário musical nacional se reuniram para produzir a “Canção
pra Amazônia”, representando um verdadeiro pedido de socorro para que as autoridades fizessem cessar as
queimadas. Todavia, ao lançar o olhar sob a realidade do país dois anos após o lançamento da música,
percebe-se que suas demandas não foram devidamente atendidas, dada a persistência dos desafios do
combate aos incêndios nos biomas brasileiros. Desse modo, a superação do revés depreende uma análise
aprofundada acerca da falibilidade governamental e da alienação social.
Ao empreender uma incursão inicial sobre esse tópico, é imperativo reconhecer que a ineficácia do
poder público exerce uma influência determinante na perpetuação dos incêndios nos biomas. A respeitocerca
disso, o filósofo contratualista Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã”, defende a incumbência do Estado em
proporcionar meios que auxiliem o progresso da coletividade. Contudo, o as autoridades não cumprem sua
função atribuída por Hobbes, uma vez que, por contar com tecnologia atrasada e contingente limitado, a
operação dos agentes estatais, a exemplo dos bombeiros ou dos policiais ambientais, se torna ínfima quando
Josi Cani
Redação
comparada àa velocidade com a qual as queimadas se alastram pela vegetação. Por conseguinte, as chamas
generalizadas, lamentavelmente, configuram uma grave ameaça à preservação da rica e única biodiversidade
no Brasil. Portanto, enquanto a máquina governamental não exercer uma postura ativa, as mazelas
socioambientais descritas se perpetuarão.
Dentro dessa mesma linha de raciocínio, é também crucial ressaltar a ignorância humana como fator
propulsor do impasse. Tal situação ocorre porque, devido àa falta de consciência ambiental, parte do corpo
civil negligencia as possíveis consequências de seus atos no tocante aos ecossistemas, dentre elas os
incêndios. A tíitulo de exemplificação, dados fornecidos por um boletim do Governo Federal apontam que
100% das queimadas registradas no bioma Pantanal, durante os meses de maio e junho, foram originadas
pela ação humana. Como resultado, há a violação do Art. 255 da Constituição Federal, o qual assegura a todos
os cidadãos o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Dessarte, a mudança desse paradigma
pressupõe um tecido social devidamente informado a respeito de sua responsabilidade como agente
influenciador dos biomas.
Diante do exposto, combater os incêndios nos ecossistemas nacionais é um desafio que requer ações
compartilhadas. Logo, cabe ao Ministério do Meio Ambiente – principal órgão responsável pela preservação
da fauna e da flora – em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, investir recursos
públicos em sistemas de monitoramento das florestas via satélite de última geração, interligados aos corpos
de bombeiros locais, com o fito de maximizar a efetividade das operações de enfrentamento às queimadas.
Ademais, o Ministério da Educação deve promover a conscientização geral da população, por meio de
campanhas pedagógicas nas escolas que instruam os jovens a evitar práticas irresponsáveis que conferem
riscos à natureza. Tais medidas, se bem efetuadas, trarão benefícios inestimáveis para o Brasil e seus biomas,
atendendo ao clamor da “Canção pra Amazônia”.

Os desafios para a proteção dos trabalhadores de transporte de carga no Brasil


No ano de 2016, o corpo civil brasileiro se deparou com um dos protestos mais importantes de sua
história: a Greve dos Caminhoneiros, que exigia mudanças no tocante às péssimas condições de trabalho
vivenciadas por essa classe tão importante para a integração nacional. Traçando um paralelo com o cenário
atual, percebe-se que as demandas do grupo supracitado não foram plenamente atendidas, tendo em vista a
persistência dos desafios para a proteção dos trabalhadores de transporte de carga no Brasil. Com efeito, a
superação desse revés pressupõe uma análise aprofundada da ideologia mercadológica e da falibilidade
governamental.
Ao empreender uma incursão inicial sobre esse tópico, é imperativo reconhecer que a visão capitalista
impacta negativamente a segurança dos caminhoneiros. Nesse sentido, orientadaos por um viés meramente
econômico, as empresas contratantes expõem os motoristas transportadores de carga a jornadas de trabalho
exaustivas, acima até mesmo do período máximo de 12 horas recomendado pela Organização Internacional
do Trabalho (OIT). A esse respeito, a corrente filosófica do liberalismo econômico, desenvolvida
primordialmente pelo pensador britânico Adam Smith, estabelece o lucro como meio para se obter o
desenvolvimento individual, nesse caso, das empresas. Por conseguinte, essa realidade desgastante à qual os
caminhoneiros são lamentavelmente submetidos pode ocasionar maior número de acidentes graves nas
estradas, uma vez que, o cansaço e o esgotamento mental comprometem de forma significativa as
habilidades de condução. Logo, enquanto não houver uma mudança significativa na postura das instituições
de frete, difícil será a mudança desse paradigma.

Josi Cani
Redação
Dentro dessa mesma linha de raciocínio, é igualmente crucial ressaltar a inoperância do poder público
como fator propulsor do entrave. Acerca dissoo acima mencionado, o renomado filósofo contratualista
Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã”, defende a incumbência do Estado em proporcionar meios que
auxiliem o progresso da coletividade. Todavia, a máquina governamental descumpre sua função social
atribuída por Hobbes, tendo em vista que grande parte das rodovias nacionais conta com uma fiscalização
ineficiente, conjuntura essa que torna os caminhoneiros vítimas “fáceis” para os assaltantes de carga.
Consequentemente, a ausência de políticas estatais voltadas para a prevenção da violência nas estradas
configura um risco iminente à integridade física dos profissionais de transporte, além de elevar o custo dos
fretes devido às perdas materiais. Portanto, a mitigação das mazelas sociais descritas requer a adoção de uma
postura ativa por parte das autoridades.
Em síntese, ações colaborativas são exigidas para amenizar as teses expostas. Desse modo, cabe ao
Ministério do Trabalho – principal órgão responsável pela manutenção da dignidade das condições laborais—
promover investigações nas empresas de transporte, além de entrevistar os motoristas, com o fito de atestar
o cumprimento das leis trabalhistas. Ademais, cabe ao Ministério da Justiça assegurar a segurança nas
autopistas por intermédio da instalação de sistemas de câmeras de vigilância em tempo real, interligados com
corporações estatais, a exemplo da Polícia Rodoviária Federal. Tais medidas, se bem efetuadas trarão
benefícios inestimáveis para as mais diversas esferas da sociedade, aos caminhoneiros, convergindo com as
exigências dessa classe na greve de 2016.

O direito à terapia: desafios e desigualdades no acesso ao suporte psicológico no Brasil


O filme “Gênio Indomável”, estrelado pelo ator Matt Damon, conta a história de um jovem prodígio ,
porém, mentalmente abalado, que encontra nas sessões de terapia uma maneira mais leve de lidar com as
questões de sua vida. Contudo, ao traçartraçando um paralelo com a realidade brasileira, percebe-se que o
cerceamento do direito ao apoio psicológico impede que a sociedade goze dos benefícios experimentados
pelo protagonista da obra acima mencionada. Com efeito, a solução desse revés pressupõe uma análise
aprofundada da assimetria socioeconômica e da falibilidade governamental.
Ao empreender uma incursão inicial sobre esse tópico, é imperativo reconhecer que a desigualdade
social exerce uma influência determinante na perpetuação do impasse. Tal situação ocorre porque, devido ao
cenário nacional de disparidade econômica acentuada, grande parte da população de baixa renda se vê
obrigada a priorizar as necessidades físicas, como a fome e a moradia, negligenciando a crucialidade do
suporte psicológico para uma vida harmônica. Acerca do supracitado, Hipócrates, conhecido como “Pai da
Medicina”, afirma que “O homem saudável é aquele que possui um estado mental e físico em equilíbrio”. Por
conseguinte, a ausência de terapia na rotina dos brasileiros pode ocasionar aumento nos índices de doenças
psicológicas, como depressão e ansiedade. Logo, enquanto o tecido social não gozar plenamente de equidade,
as mazelas sociais descritas perdurarão.
Dentro dessa mesma linha de raciocínio, é igualmente indispensável ressaltar a inoperância estatal
como fator prejudicial à garantia de apoio psicológico para os cidadãos. A esse respeito, o filósofo
contratualista Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã”, defende a incumbência do poder público em
proporcionar meios que auxiliem o progresso da coletividade. Dessarte, a insuficiente oferta de profissionais
especializados no bem-estar mental pelo Sistema Único de Saúde (SUS) não acompanha a crescente demanda
por esses serviços em território nacional. Como consequência, aqueles que dependem dos serviços ofertados
pelo governo são os principais afetados por essa falha das autoridades, uma vez que, ao buscar a terapia, os
indivíduos têm de enfrentar longas filas de espera e a superlotação das unidades de atendimento. Portanto, a
mudança desse penoso paradigma requer uma postura ativa das instituições sociais.
Josi Cani
Redação
Em síntese, ações colaborativas são cruciais para amenizar as teses expostas. Dessa forma, cabe ao
Governo Federal –principal órgão responsável por assegurar o desenvolvimento pleno da nação— investir
recursos do tesouro nacional na contratação e especialização de psicólogos e psiquiatras para suprir de modo
integral as necessidades do povo. Ademais, o Ministério da Saúde, em parceria com a Mídia, deve promover
campanhas informativas nos meios de comunicação, como tTelevisão aberta e rádio, as quais informem as
massas sobre a importância de frequentar sessões periódicas de auxílio mental além de divulgar os locais de
atendimento em cada município. Tais medidas, se bem efetuadas, trarão inestimáveis benefícios a diversas
esferas do corpo civil, tornando a mudança de vida retratada em “Gênio Indomável” não mais uma utopia
para os brasileiros.

Os desafios da poluição dos rios por medicamentos e seus impactos nos seres humanos
Proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2015, a Agenda 2030 compreende
uma série de objetivos a serem alcançados para assegurar o desenvolvimento sustentável na Terra, dentre
eles a preservação dos corpos hídricos. Todavia, ao lançar o olhar sobre a realidade brasileira, percebe-se que
a poluição dos rios por fármacos diverge da meta estabelecida pela ONU, impactando direta e indiretamente
a vida dos seres humanos. Com efeito, a superação do impasse pressupõe uma análise aprofundada não só da
falta de conscientização, mas também da falibilidade governamental.
Ao empreender uma incursão inicial sobre esse tópico, é imperativo reconhecer que a desinformação
exerce uma influência determinante na perpetuação desse revés. Tal situaçãoIsso ocorre porque, o deficitário
grau de instrução da sociedade, no tocante ao descarte correto de medicamentos, propicia a contaminação
dos corpos fluviais por esses agentes prejudiciais, como no despejo de remédios não utilizados pelo indivíduo
por meio de uma descarga no vaso sanitário. A título de exemplificação, um dos impactos ocasionados pelo
cenário acima mencionado é o da Magnificação Trófica, que consiste no acúmulo de substâncias não
biodegradáveis ao longo das cadeias alimentares, atingindo indiretamente os seres humanos que se
alimentam de outros animais contaminados. Portanto, as graves mazelas descritas somente serão superadas
caso a população tome conhecimento de sua responsabilidade na manutenção da qualidade das águas.
Dentro dessa mesma linha de raciocínio, é igualmente imprescindível ressaltar a inoperância do poder
público como fator agravante da poluição dos rios. Nesse sentido, o filósofo contratualista Thomas Hobbes,
em seu livro “Leviatã”, defende a incumbência do Estado em proporcionar meios que garantam o progresso
da coletividade. No entanto, a máquina pública não cumpre sua função social, tendo em vista que os baixos
índices de tratamento de esgoto e água no país e a consequente não filtração de dejetos propiciam a
liberação de fármacos no flume, principalmente em áreas periféricas habitadas por comunidades de baixa
renda. Por conseguinte, a exposição dos organismos humanos a medicamentos diversos no consumo direto
de água pode ocasionar enfermidades e alterações hormonais. Logo, enquanto as autoridades não adotarem
uma postura ativa, difícil será a mudança desse paradigma.
Em síntese, ações colaborativas são requisitadas para conter os negativos efeitos da contaminação
dos corpos hídricos em território nacional. Destarte, cabe ao Ministério do Meio Ambiente – principal órgão
responsável pela preservação dos ecossistemas nacionais — em parceria com a mMídia, promover a
conscientização das massas populares acerca do descarte correto de remédios, por meio de campanhas
públicas nos diversos meios de comunicação, como rádio, televisão e redes sociais. Essa ação objetiva reduzir
a poluição dos rios, minimizar os impactos negativos na saúde humana causados pelo descarte inadequado de
medicamentos e promover a conscientização e o engajamento da população na prática responsável. Ademais,
o Ministério da Infraestrutura deve levar o tratamento de esgoto aos marginalizados de modo a mitigar as

Josi Cani
Redação
desigualdades no país. Tais medidas, se bem efetuadas, trarão benefícios às mais diversas esferas sociais,
além de aproximar a realidade nacional às metas definidas pela Agenda 2030.

OS DESAFIOS PARA COMBATER O CRIME DE STALKING NO BRASIL


A série americana “Bebê Rena”, popularizada no ano de 2024 pela plataforma de streaming Netflix,
retrata os dramas vivenciados por um aspirante a comediante desde que passou a ser perseguido em todos os
espaços possíveis por uma mulher obcecada por sua atenção. Trazendo à realidade brasileira, infere-se que a
situação prejudicial descrita pela obra supracitada se relaciona com o cotidiano de muitas pessoas, tendo em
vista a persistência do crime de “stalking” como um entrave a ser combatido. Com efeito, a solução pressupõe
uma análise mais detalhada não só da falibilidade governamental, mas também da desinformação.
Ao empreender uma incursão inicial sobre esse tópico, é imperativo reconhecer que a inoperância do
poder público exerce uma influência determinante na perpetuação do crime de “stalking”. Acerca disso, o
filósofo contratualista Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã”, defende a incumbência do Estado em
proporcionar meios que auxiliem o progresso da coletividade. As autoridades, contudo, vão de encontro à
ideia de Hobbes, ao não assegurar a proteção de seus cidadãosão frente à escalada do crime de perseguição,
uma vez que o cumprimento de pena em regime semiaberto ou, até mesmo, aberto para os “stalkers”
condenados propicia a reincidência das agressões. Como consequência, a impunidade, somada à sensação de
medo constante, ocasiona a intensificação da ansiedade dos indivíduos em geral, além da descrença popular
na capacidade das instituições governamentais. Portanto, enquanto a máquina pública não adotar uma
postura ativa no enfrentamento das importunações, as mazelas sociais descritas perdurarão.
Dentro dessa mesma linha de raciocínio, é igualmente fulcral ressaltar a escassez de conhecimento por
parte da população como propulsora do quadro deletério. Sobre tal afirmativa, Martin Luther King, um dos
principais ativistas políticos estadunidenses, sustenta que “nada no mundo é mais perigoso que a ignorância”.
Dessarte, o déficit informal do corpo civil no tocante à recente tipificação do crime de “stalking’’ faz com que
grande partes das vítimas tenham dificuldade para identificar a forma de agressão com a qual estão a sofrer,
como espionagens, ligações constantes, envio de fotos perturbadores ou seguir a vítima em locais públicos, e,
portanto, isso prejudica gravemente as denúncias. Por conseguinte, a alienação do povo resulta em um
ataque ao preceito do direito à segurança estabelecido na Constituição Federal de 1988. Desse modo, a
superação do impasse só se dará no momento em que a população gozar de amplo conhecimento acerca das
normas que a protegem.
Em síntese, ações colaborativas são requeridas para conter o avanço da prática de “stalking” no Brasil.
Logo, cabe ao Poder Legislativo – principal representante dos anseios populares no âmbito político --
combater a reincidência dos casos de perseguição, por intermédio do aumento das penas para os criminosos,
garantindo a reclusão desses indivíduos. Ademais, o Governo Federal, em parceria com a mídia, deve
promover a conscientização do corpo social a respeito do tema debatido, por meio de campanhas
publicitárias nos mais diversos canais de comunicação, que contenham informações relevantes para a
identificação do crime de “stalking” e meios para efetuar denúncias. Com tais medidas, situações alarmantes ,
tais quais a retratada pela série “Bebê Rena”, se tornarão cada vez mais raras em território nacional.

Os desafios enfrentados pelos coletores de lixo no Brasil


“A metamorfose”, obra do escritor boêmio Franz Kafka, disserta sobre a transformação do
personagem Gregor, que deixa de ser um humano e passa a ser um inseto, trazendo, de forma implícita, uma
metáfora sobre a frieza da sociedade diante do ser humano. Apesar de ficcional, a obra retrata com
veracidade a invisibilidade dos problemas vivenciados pelos coletores de lixo no Brasil diante do apagamento
Josi Cani
Redação
dvivenciado por essa classe. Desse modo, cabe analisar, de forma mais profunda, a indiferença da sociedade e
a falha governamental como fatores que perpetuam essa mazela.
Ao empreender uma incursão inicial sobre esse tópico, é imperativo reconhecer que a alienação exerce
uma influência determinante na persistência do entrave. Acerca disso, eleita nos anos 20, na Alemanha, como
"A Palavra do Ano”, a expressão "Sociedade Cotovelo" significa uma ordem social na qual o egoísmo, a
crueldade e o interesse próprio prevalecem. Sendo assim, orientados por um viés individualista, uma grande
parcela da conjuntura social negligencia o direito à cidadania dos coletores de detritos, submetendo-os a
condições insalubres de trabalho e exposição a riscos derivados do descarte indevido de lixo, como
intoxicação por resíduos hospitalares e corte por vidro, ao passo que a ausência de debates acerca dos
desafios enfrentados por essa classe indispensável exemplifica a falta de empatia da civilização
contemporânea. Portanto, reforça-se a ideia de que certos grupos, como os profissionais de limpeza urbana,
são "menos importantes' ou "menos dignos de atenção"., submetendo-os a condições insalubres de trabalho
e exposição a riscos derivados do descarte indevido de lixo, como intoxicação por resíduos hospitalares e
corte por vidro. Assim, enquanto a sociedade não der importância ao empoderamento dos nichos
invisibilizados, muitos trabalhadores estarão fadados a sofrer as mazelas descritas.
Nessa discussão, outro fator relevante é o fato de que a inoperância estatal contribui com esse grave
impasse. Isso acontece porque o Estado falha ao cercear o direito à dignidade da vida humana, a exemplo da
falta de infraestrutura pública que faz com que os profissionais de limpeza urbana tenham de se alocar na
parte externa dos veículos coletores de lixo de modo instável e perigoso. A esse respeito, Achille Mbembe, em
sua obra seminal “Necropolítica”, lança luz sobre a forma como os profissionaiscertos grupos, como o
supracitado, são sistematicamente marginalizados e desumanizados pelo poder dominante, relegados a uma
condição de “mortos-vivos”. Essa lógica de exclusão não apenas nega a essas minorias seus direitos civis e
políticos mais básicos, como a segurança do trabalho, mas também as despoja de sua própria humanidade,
reduzindo-as a meros instrumentos de poder. Logo, se a máquina governamental não adotar medidas de
proteção aos encarregados do recolhimento de detritos, difícil será retirá-lo da margem do corpo social.
Em síntese, diante das teses expostas, atitudes coletivas são indispensáveis para combater os desafios
enfrentados pelos coletores de lixo. Logo, cabe ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos,
mitigar os riscos físicos atrelados à atividade de limpeza urbana por meio do maior direcionamento de
recursos públicos para melhoria das condições laborais da classe supracitada, como vestimenta com tecido
tecnológico que proteja os trabalhadores de possíveis cortes no manuseio do lixo. Além disso, o Ministério da
Educação – principal órgão responsável pela formação intelectual das próximas gerações -– deve - promover
a conscientização da população por intermédio de palestras nas escolas que ensinem e instruam os alunos
sobre o descarte seletivo dos detritos e sua importância. Essas ações, se bem efetuadas, trará benefícios para
as mais diversas esferas da sociedade, fazendo com que a crítica do escritor Franz Kafka não se aplique ao
contexto brasileiro atual.

Os desafios para combater casos recorrentes de assédio moral no trabalho


Em outubro de 1988, foi promulgado um dos documentos mais importantes da história nacional: a
Constituição Federal, cujo conteúdo assegura a dignidade no trabalho a todos. Entretanto, no atual cenário
nacional, a recorrência de casos de assédio moral no ambiente laboral impede que os brasileiros gozem
plenamente do direito acima mencionado. Com efeito, a solução do entrave pressupõe o debate não só da
invisibilidade social, mas também da ineficácia estatal.
De início, é de suma importância analisar o papel do apagamento como elemento-chave na
perpetuação da problemática. A esse respeito, o sociólogo alemão Karl Marx afirma que os indivíduos devem
Josi Cani
Redação
ser analisados conforme o contexto de suas situações sociais, visto que produzem sua existência em grupo a
partir da alienação. Sob tal ótica, a padronização de questões, como os episódios persistentes de humilhação
e exposição de trabalhadores, se faz um fato prejudicial ao corpo civil em virtude da sua incapacidade de
gerar juízo próprio e por promover a naturalidade do quadro deletério. Logo, enquanto a sociedade não
exercer uma postura ativa no combate à prática de assédio moral no ambiente de trabalho, mazelas sociais
graves, tais quais o declínio da saúde mental do proletariado, perpetuarão.
Além disso, em uma segunda análise, há de se constatar a débil ação do Poder público como fator
propulsor do problema. Acerca disso, a obra “Leviatã”, escrita pelo filósofo contratualista Thomas Hobbes,
trata da incumbência do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso da coletividade. Contudo, as
autoridades vão de encontro à ideia da obra, uma vez que a falta de fiscalização do cumprimento das leis
trabalhistas no Brasil colabora para que pessoas que ocupam cargos hierarquicamente superiores em
determinada empresa ou instituição abusem do poder atribuído a elas para explorar e subjulgar os demais
empregados. Como consequência, grande parte dos trabalhadores é exposta a dificuldades financeiras
refletidas em insegurança alimentar, queda de padrão de vida entre outros malefícios, por preferir a demissão
à condição de trabalho desgastante e humilhante a qual vivenciam.
Em síntese, medidas exequíveis são indispensáveis para conter a recorrência do impasse. Portanto,
cabe ao Governo Federal – principal órgão responsável por promover a ordem e o progresso do país— na face
do Ministério do Trabalho, dar voz aos proletariados oprimidos por meio da criação de um aplicativo virtual
voltado ao registro e à efetuação de denúncias dos casos de assédio no ambiente laboral, com o fito de evitar
a reincidência. Com tal ação, a sociedade se tornará mais justa e inclusiva, convergindo ao exposto na
Constituição Cidadã.

Os desafios para a implementação da medicina preventiva na sociedade


Em outubro de 1988, foi promulgado um dos documentos mais importantes da história nacional: a
Constituição Federal, a qual assegura uma ampla gama de direitos a todos os cidadãos, dentre elas o acesso
íntegro à saúde e bem-estar. No entanto, ao analisar a atual conjuntura brasileira, a carência de uma
implementação eficaz da medicina preventiva no corpo civil impede o gozo pleno de tais garantias
constitucionais. Nesse viés, faz-se crucial analisar as causas desse revés, dentre as quais se destacam não só a
falibilidade governamental, mas também a desinformação.
De início, há de se constatar a débil ação do poder público como mantenedora desse quadro deletério.
Acerca disso, o renomado filósofo inglês Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã”, defende a incumbência do
Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso da coletividade. As autoridades, contudo, vão de
encontro à ideia de Hobbes, uma vez que, o setor público de saúde no país foca mais no combate a doenças já
estabelecidas do que na garantia da homeostase por meio de qualidade de vida e hábitos saudáveis para os
cidadãos. Ademais, esse cenário se evidencia diante da desvalorização de especialidades médicas focadas em
propiciar melhores condições para o funcionamento do corpo, tais quais medicina da família e comunidade e
nutrologia. Como consequência, há o aumento dos custos da saúde para os cofres públicos, ao passo que as
doenças evitáveis necessitarão de tratamento, gerando gastos desnecessários.
Diante do exposto, em segunda análise, depreende-se que o desconhecimento atua como elemento
chave para a perpetuação da problemática debatida. Nesse sentido, a crença popular de que a procura por
atendimento médico está condicionada à manifestação de sintomas faz com que inúmeros quadros
prejudiciais à saúde passem despercebidos pelos indivíduos, como exemplo, taxas alteradas de lipoproteína
de baixa densidade (LDL) a longo prazo podem acarretar em morte por entupimento de artéria. A título de
Josi Cani
Redação
exemplificação, dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que apenas
cerca de 3 a cada 10 adultos realizaram check-up médico no ano de 2019 no Brasil. Portanto, enquanto a
sociedade não for devidamente instruída, as mazelas descritas perdurarão.
Em síntese, urgem medidas com o fito de promover a ampliação das práticas de medicina preventiva
no país. Logo, cabe ao Ministério da Saúde — principal órgão responsável pelo bem-estar dos indivíduos—
promover a valorização de médicos especializados em diagnóstico e qualidade de vida, por meio da
destinação de recursos públicos para o aumento salarial dessa classe. Além disso, cabe ao Ministério
supracitado conscientizar a população geral acerca do tema debatido por intermédio de campanhas
publicitárias nas redes sociais e em canais de televisão as quais contenham informações relevantes sobre a
importância de atendimentos médicos periódicos com o fito de prevenir futuras enfermidades. Com tais
medidas, a sociedade se tornará mais saudável e harmoniosa, convergindo ao exposto na Constituição Cidadã.

Gentrificação urbana no Brasil - impactos sociais e econômicos


Em oOutubro de 1988, foi promulgado um dos documentos mais importantes da história nacional: a
Constituição Federal, a qual assegura uma série de garantias sociais para todos os cidadãos, dentre elas o
direito à moradia digna e à cultura. No entanto, o crescente processo de gentrificação no Brasil tem impedido
o gozo pleno de talis garantias inalienável,is pois acentua a desigualdade financeira e fere as tradições de
grupos sociais. Nesse viés, torna-se crucial analisar as causas desse revés, dentre as quais se destacam a visão
mercadológica e a falibilidade governamental.
Sobre tal aspecto, em primeira análise, depreende-se que a ideologia mercadológica atua como um
elemento-chave na perpetuação da problemática. Acerca disso, a corrente filosófica do Liberalismo
Econômico, elaborada pelo economista britânico Adam Smith, em seu livro “A Riqueza das Nações”,
estabelece o lucro como finalidade última de qualquer atividade econômica. Nesse sentido, ao se orientarem
por um viés individualista e visar a um retorno imediato de capital monetário, grande parte dos compradores
de imóveis negligencia o valor histórico e cultural dessas propriedades para determinadas comunidades, uma
vez que, ao “expulsar´´ os moradores de classe baixa por meio da especulação financeira, alteram seus
costumes e hábitos de modo forçado. Portanto, enquanto não houver uma mudança significativa na
mentalidade do setor imobiliário, a mazela social debatida perdurará em território nacional.
Nessa discussão, outro fator determinante é o fato de que a inoperância estatal permite a perpetuação
desse relevante problema. Sob tal ótica, as autoridades governamentais não cumprem sua função
constitucional, ao passo que se verifica-se a ausência de medidas públicas voltadas para a preservação das
tradições e espaço afetivo das populações de menor poder aquisitivo, tais quais o tombamento dessas
propriedades. A respeito do supracitado, o filósofo inglês Thomas Hobbes, em sua obra “Leviatã”, defende a
incumbência do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso da coletividade, entretanto, tendo
em vista o cenário imobiliário brasileiro, o poder público não cumpre seu papel social. Consequentemente, o
processo de gentrificação – materialização do descaso governamental– representa uma grave ameaça ao
direito de moradia e cultura dos cidadãos brasileiros.
Diante do exposto, urgem ações para combater as teses debatidas. Logo, cabe ao Poder Legislativo –
principal órgão responsável por elaborar as normas que regem o país – promover a regulação do mercado
imobiliário com o fito de proteger a população de abusivos dos custos de moradia. Essa ação deverá ser
realizada por meio da criação de uma lei de aluguel justo, que estabeleça limites para o aumento repentino do
valor de locação do imóvel. Com tal medida, o acesso à moradia e a proteção da cultura das classes mais
baixas serão asseguradas, convergindo ao exposto pela Constituição Cidadã.
Josi Cani
Redação

LEONARDO, apenas para a leitura... uma proposta de intervenção de uma colega sua...
Diante do exposto, combater a gentrificação urbana no Brasil é um desafio que demanda tempo e
dedicação. Assim, cabe ao Ministério das Cidades -órgão responsável pelo desenvolvimento urbano- criar
projetos de ação global que amparem judicial e estruturalmente os habitantes afetados pelo fenômeno
supracitado. Isso será feito por meio de campanhas de regularização habitacional, com o auxílio de
profissionais do Direito e Serviço Social, construção de novas habitações, além da garantia de educação, saúde
e infraestrutura nas periferias. Essas ações objetivam prover uma moradia adequada às populações carentes,
que são excluídas nos processos urbanos brasileiros. De igual modo, cabe aos empresários promoverem
acordos com os tais habitantes por meio do oferecimento de novas casas, parte do lucro e pagamento de
indenizações. Somente assim, a realidade do país se assemelhará à obra “Uma Teoria de Justiça”

Os problemas da romantização do padrão de vida nas redes sociais


A obra "Saturno Devorando um Filho", de Francisco de Goya, é um retrato visceral e angustiante que
simboliza, de forma contundente, as atitudes impulsivas e autodestrutivas do ser humano, revelando a
crueldade e a falta de racionalidade em seus momentos mais sombrios. Essa pintura pode representar a
sociedade brasileira diante da incapacidade de reconhecer a romantização do padrão de vida nas redes sociais
como um grave problema. Desse modo, cabe analisar, de forma mais profunda, a ideologia mercadológica e a
alienação social como fatores que perpetuam essa mazela.
De início, há de se constatar a visão capitalista como mantenedora da problemática. Acerca disso, a
ideia de Liberalismo Econômico, elaborada pelo filósofo britânico Adam Smith em seu livro A Riqueza das
Nações, estabelece o lucro como fim último de quaisquer atividades econômicas. Sob tal ótica, com o fito de
maximizar suas receitas e incentivar o consumo, grandes empresas brasileiras aproveitam-se do crescimento
exponencial das redes sociais no Séc. XXI ao promover um estilo de vida idealizado, o qual está especialmente
atrelado a adquirir bens de consumo promovidos por influenciadores digitais – pessoas com grande poder de
influência no ramo da Internet. Como consequência, é verifica-seda a urgência de projetos de conscientização
dos cidadãos, além do aumento na frustração do indivíduo, uma vez que a “felicidade’’ prometida se restringe
a uma ilusão momentânea propulsionada pela ideologia mercadológica.
Outrossim, é igualmente válido mencionar a falta de pensamento crítico diante do quadro deletério.
Nesse sentido, a dura realidade vivenciada por grande parte da população brasileira gera nos indivíduos a o
desejo de se manter alheio aos impasses do cotidiano por intermédio de alguma forma de entretenimento, no
caso, ao acompanhar padrões de vida romantizados expostos por outros usuários nas redes sociais. Esse
cenário se relaciona ao ‘‘Mito da Caverna” , do filósofo grego Platão, uma alegoria a qual retrata indivíduos
que vivem reclusos do convívio normal na superfície, por preferirem o conforto de acreditar em ilusões
formadas por sombras de objetos na parede. Fica evidente, diante desse quadro, a importância de ações
elucidativas que direcionem a atenção do corpo civil aos assuntos de suma relevância ao cumprimento de
papel como cidadão, tais quais a manutenção de seus direitos constitucionais, além de desmistificar a
existência de um estilo de vida a ser alcançado.
Em síntese, medidas são necessárinecessáriasos para erradicar a utopia de padrões de vida nos meios
digitais. Logo, cabe ao Governo Federal, em parceria com a mídia, conscientizar a sociedade por meio de
campanhas publicitárias nos principais aplicativos de interação virtual, financiadas por recursos da União. Essa

Josi Cani
Redação
ação pública deverá conter informações que reforcem aos brasileiros que a obsessão pelo alcance dos
modelos de vida irreais retratados nas redes sociais é prejudicial e, a longo prazo, pode acarretar em quadros
graves de insatisfação pessoal. Com tal medida, a sociedade se tornará mais saudável e harmoniosa,
divergindo com o exposto na obra supracitada de Francisco Goya.

Josi Cani

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