TCC Davi Final
TCC Davi Final
TCC Davi Final
ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
NITERÓI
2022
DAVI JOSÉ ALVAREZ MAGALHÃES
Orientador(a):
Prof. Dr. Sergio Gomes Junior
Niterói, RJ
2022
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA
FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
Aprovado em 7 de fevereiro de 2022, com nota 9,6 (nove, seis), pela banca examinadora.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________
Prof. Dr. Sergio Gomes Junior – Orientador
UFF
________________________________________________
Prof. Dr. Bruno Wanderley França – Membro Convidado
UFF
JULIO CESAR DE CARVALHO Assinado de forma digital por JULIO CESAR
DE CARVALHO FERREIRA:07925621788
FERREIRA:07925621788 Dados: 2022.02.14 15:12:18 -03'00'
________________________________________________
Prof. Júlio César de Carvalho Ferreira – Membro Convidado
CEFET-RJ
Niterói
2022
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Luis Felipe e Anali, e meus irmãos, Pedro e Ana Clara, por todo apoio
ao longo da minha vida, especialmente nos momentos de incertezas e dificuldades.
Aos meus colegas de graduação Diogo Bragança e Gustavo Carvalho, pela parceria e
todos os trabalhos que realizamos juntos.
Ao professor Felipe Sass e demais colegas do grupo PET-Elétrica, por terem sido
minha primeira experiência de trabalho em grupo e pesquisa na faculdade.
A minha supervisora de estágio, Patricia Neves, e todos os engenheiros da gerência de
Planejamento Elétrico do ONS, em especial: Agílio Neto, Caroline Gonçalves, Fabricio
Mourinho, Rafael Aoun, Rodrigo Bataglioli e Tais Almeida pela amizade e todos os
ensinamentos ao longo do meu período de estágio. Vocês são a referência do engenheiro que
pretendo ser um dia.
Ao engenheiro Allan Sousa e demais colegas do projeto P&D entre UFF e SGBH pela
ajuda na elaboração deste trabalho.
Finalmente, ao professor Sergio Gomes, pela confiança e pela orientação neste
trabalho, onde sempre esteve disponível e com grande paciência para o auxílio de dúvidas e
passar seus ensinamentos da área de sistemas de potência.
RESUMO
VSC converters have significant advantages over conventional LCC converters used
in direct current transmission systems. However, developments, especially regarding the short-
circuit performance in the DC line, are still needed for the greater application of these converters
in HVDC projects with overhead lines over long distances.
In this work, a stylized Benchmark system was modeled, with similar characteristics
to the Brazilian Interconnected Power System (BIPS), to carry out studies of HVDC-VSC links
with overhead lines. The modeling was performed using Anarede, Anafas, Anatem and Pscad
software. The study emphasizes the dynamic performance of the link, including its interactions
with an electrical network that surrounds it. However, it is noteworthy that a model was not
developed for the VSC link, which is provisionally represented in the different programs.
The document presents all the assumptions and criteria adopted to define the network
and the main characteristics and modeling process in the used computer programs were
presented, comparing the results of steady state, short circuit and dynamic performance between
CEPEL software and PSCAD to validate the modeled network. The results were considered
satisfactory even with some differences due to the representation of harmonics injected into the
network by the converters in PSCAD.
Figura 1 – Projeção da expansão de geração eólica e solar no Norte/Nordeste até 2033 .......... 6
Figura 2 – Relação de custos de um sistema HVDC e HVAC em função da distância. ............ 8
Figura 3 – Conversor CA-CC de 6 pulsos a tiristor ................................................................... 8
Figura 4 – Conversor VSC de 2 níveis ..................................................................................... 10
Figura 5 – Conversor VSC de 3 níveis ..................................................................................... 10
Figura 6 – Conversor VSC-MMC com submódulos HB ......................................................... 11
Figura 7 – Bibliotecas de componentes do PSCAD ................................................................. 18
Figura 8 – Sistema HVDC-VSC no PSCAD ............................................................................ 19
Figura 9 – Diagrama unifilar do Sistema Benchmark .............................................................. 21
Figura 10 – Comandos no Anarede para inclusão dos bipolos LCC de Belo Monte ............... 25
Figura 11 – Diagrama unifilar dos elos LCC no Anarede ........................................................ 27
Figura 12 – Relatório de saída RELA RLDC do Anarede ....................................................... 28
Figura 13 – Interface gráfica do utilitário ANAANA .............................................................. 29
Figura 14 – Modelo de máquina como fonte de tensão em série com impedância no Anatem 31
Figura 15 – CDU para medição da corrente de curto-circuito em Silvânia no Anatem ........... 31
Figura 16 – Diagrama de blocos do regulador de tensão ......................................................... 32
Figura 17 – Diagrama de blocos do regulador de velocidade .................................................. 33
Figura 18 – Inclusão dos bipolos LCC no Anatem .................................................................. 34
Figura 19 – Polos eletromecânicos do sistema sem estabilizadores ......................................... 35
Figura 20 – Diagrama dos resíduos para o polo 0,2793 + j4,4701 ........................................... 36
Figura 21 – Diagrama de Nyquist com e sem compensação da função de transferência
ω 5800Vref 5800 .................................................................................................................... 37
Figura 22 – Diagrama de blocos e parâmetros do estabilizador da máquina 5800 .................. 37
Figura 23 - Polos eletromecânicos do sistema após projeto do primeiro estabilizador ............ 38
Figura 24 – Polos eletromecânicos do sistema com estabilizadores ........................................ 39
Figura 25 – Modelagem das linha de transmissão de 500 kV no PSCAD ............................... 40
Figura 26 – Entrada de dados das fontes de tensão no PSCAD ............................................... 41
Figura 27 – Sistema HVDC LCC utilizado no PSCAD ........................................................... 42
Figura 28 – Malhas de Controle do Retificador dos elos LCC no PSCAD ............................. 42
Figura 29 – Malhas de Controle do Inversor dos elos LCC no PSCAD .................................. 43
Figura 30 – Atualização manual do fator de conversão na malha de cálculo de Alfa máximo 44
Figura 31 – Tensão CA em Serra da Mesa – Anatem x PSCAD ............................................. 48
Figura 32 – Ângulo de Disparo do Retificador – Elo Xingu-Estreito – Anatem x PSCAD .... 49
Figura 33 – Ângulo de Extinção do Inversor – Elo Xingu-Estreito – Anatem x PSCAD........ 49
Figura 34 – Corrente CC – Elo Xingu-Estreito – Anatem x PSCAD....................................... 50
Figura 35 – Potência CC – Elo Xingu-Estreito – Anatem x PSCAD ....................................... 51
Figura 36 - Tensão CA em Serra da Mesa – Anatem com fontes x Anatem com máquinas ... 52
Figura 37 – Ângulo de Disparo do Retificador – Elo Xingu-Estreito – Anatem com fontes x
Anatem com máquinas ............................................................................................................. 53
Figura 38 – Ângulo de Extinção do Inversor – Elo Xingu-Estreito – Anatem com fontes x
Anatem com máquinas ............................................................................................................. 53
Figura 39 – Corrente CC – Elo Xingu-Estreito – Anatem com fontes x Anatem com máquinas
.................................................................................................................................................. 54
Figura 40 – Potência CC – Elo Xingu-Estreito – Anatem com fontes x Anatem com máquinas
.................................................................................................................................................. 54
Figura 41 – Tensão CA em Serra da Mesa, Silvânia e Graça Aranha – Anatem com modelo de
máquinas ................................................................................................................................... 55
Figura 42 – Frequência dos geradores síncronos – Anatem com modelo de máquinas ........... 56
Figura 43 – Malha de controle CCA do retificador - ANATEM ............................................. 67
Figura 44 – Malha de controle VDCOL do retificador - ANATEM ........................................ 68
Figura 45 – Malha de controle CCA do inversor - ANATEM ................................................. 69
Figura 46 – Malha de controle VDCOL do inversor - ANATEM ........................................... 70
Figura 47 – Malha de controle do cálculo de Alfa Máximo do inversor - ANATEM ............. 71
Figura 48 – Malha de controle de chute de gama do inversor - ANATEM ............................. 72
Figura 49 – Malha de controle CCA do retificador - PSCAD.................................................. 73
Figura 50 – Malha de controle VDCOL do retificador - PSCAD ............................................ 74
Figura 51 – Malha de controle CCA do inversor - PSCAD ..................................................... 75
Figura 52 – Malha de controle VDCOL do inversor - PSCAD................................................ 76
Figura 53 – Malha de controle do cálculo de Alfa Máximo do inversor - PSCAD ................. 77
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1
1.1 OBJETIVOS ................................................................................................................ 2
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO ................................................................................ 2
2 TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNUA .......................................................... 4
2.1 CENÁRIO BRASILEIRO ........................................................................................... 4
2.2 SISTEMAS HVDC-LCC ............................................................................................. 7
2.3 SISTEMAS HVDC-VSC ............................................................................................. 9
2.4 COMPARAÇÃO ENTRE LCC E VSC .................................................................... 11
3 SOFTWARE PARA ESTUDOS DE SISTEMAS HVDC ............................................ 13
3.1 SOFTWARE DO PACOTE CEPEL ......................................................................... 13
3.1.1 ANAREDE ......................................................................................................... 13
3.1.2 ANAFAS ............................................................................................................ 15
3.1.3 ANATEM ........................................................................................................... 16
3.1.4 PACDYN ............................................................................................................ 17
3.2 PSCAD....................................................................................................................... 17
4 REDE BENCHMARK .................................................................................................. 20
4.1 MODELAGEM NO ANAREDE............................................................................... 22
4.2 MODELAGEM NO ANAFAS .................................................................................. 28
4.3 MODELAGEM NO ANATEM................................................................................. 30
4.4 MODELAGEM NO PACDYN ................................................................................. 34
4.5 MODELAGEM NO PSCAD ..................................................................................... 39
5 VALIDAÇÃO DA MODELAGEM .............................................................................. 45
5.1 REGIME PERMANENTE ........................................................................................ 45
5.2 CURTO-CIRCUITO .................................................................................................. 46
5.3 DESEMPENHO DINÂMICO ................................................................................... 47
6 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS ............................................................. 57
6.1 CONCLUSÕES ......................................................................................................... 57
6.2 TRABALHOS FUTUROS ........................................................................................ 57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 59
APÊNDICE A – DADOS DO SISTEMA BENCHMARK ..................................................... 62
A.1 PONTO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA ........................................................................ 62
A.2 LINHAS DE TRANSMISSÃO ......................................................................................... 64
APÊNDICE B – MALHAS DE CONTROLE DOS ELOS LCC NO ANATEM ................... 67
APÊNDICE C – MALHAS DE CONTROLE DOS ELOS LCC NO PSCAD ........................ 73
1
1 INTRODUÇÃO
intitulado “Conversores VSC para transmissão UHVDC usando linhas aéreas” a fim de verificar
a viabilidade dessa tecnologia no mercado nacional.
1.1 OBJETIVOS
Uruguaiana 50 Argentina
Rivera 70 Uruguai
Os primeiros elos HVDC (High Voltage Direct Current) foram construídos na década
de 1950 utilizando a tecnologia de válvulas a arco de mercúrio. Porém, sua popularização
ocorreu somente na década de 70 com o desenvolvimento das válvulas tiristoras que permitiram
a construção de sistemas de corrente contínua mais simples, confiáveis e econômicos. A partir
da primeira aplicação de tiristores em elos HVDC no sistema de Eel River no Canadá em 1972,
as válvulas tiristoras substituíram rapidamente as de arco de mercúrio (KIMBARK, 1971).
A transmissão em corrente contínua apresenta características operativas e
comportamentos específicos que são muitas vezes vantajosos em relação a transmissão em
corrente alternada. Algumas das aplicação que os sistemas HVDC se provaram superiores
técnico e/ ou economicamente são (JOVCIC, 2019):
• Transmissão aérea a longas distâncias;
• Interconexão de redes CA assíncronas;
• Transmissão via cabos submarinos ou subterrâneos;
• Controle de transferência de potência entre redes CA.
A Figura 2 mostra uma comparação entre os custos de um sistema de transmissão CC
e CA. O custo inicial da transmissão HVDC é muito maior devido ao elevado valor das estações
conversoras. Por outro lado, o aumento da distância implica em maiores custos de compensação
reativa em CA, além do projeto de linha normalmente ser mais econômico em CC. Assim, a
medida em que a distância de transmissão aumenta, os custos vão se aproximando e, a partir do
ponto de “break even”, a transmissão HVDC passa a ser mais vantajosa em custo do que a
transmissão HVAC. Atualmente, a distância de break even é entre 600 e 800 km para
transmissão aérea e 40-70 km para cabos submarinos (JOVCIC, 2019) considerando a
tecnologia convencional LCC. É importante ressaltar que essa distância depende diretamente
8
do custo das tecnologias envolvidas nas estações conversoras dos sistemas HVDC e, portanto,
tende a reduzir com o barateamento ao longo dos anos ou aumentar com o uso de tecnologia
mais moderna como, por exemplo, a que adota conversores VSC.
Sistemas HVDC-LCC utilizam conversores comutados pela linha porque tiristores não
são desligados por ações de controle. Essas chaves são parcialmente controláveis, sendo
possível controlar seu instante de condução, enquanto seu desligamento ocorre apenas quando
a corrente passa por zero.
O principal equipamento do processo conversão nos sistemas HVDC-LCC é o
conversor de 6 pulsos denominado Ponte de Graetz, mostrado na Figura 3.
Para ângulos de disparo menores que 90 graus nas válvulas tiristoras esse conversor
opera como retificador, isto é, a potência é transmitida do lado CA para o CC. Enquanto para
ângulos de disparo maiores que 90 graus, a potência é transmitida do lado CC para o CA e,
portanto, o conversor opera como inversor. Elos HVDC-LCC são construídos basicamente por
duas pontes de Graetz interconectas pelo lado CC (JOINT WORKING GROUP C4/B4/C1.604,
2013).
A tecnologia LCC é a mais consolidada, confiável e econômica para conversão
CA/CC. No entanto, esta apresenta limitações técnicas que podem restringir sua aplicação.
Devido às características operativas dos tiristores, os conversores consomem elevada potência
reativa, independente do modo de operação como retificador ou inversor. Esse consumo deve
ser compensado por filtros CA, bancos de capacitores shunt ou compensadores síncronos e
estáticos, aumentando o custo e o tamanho das subestações. Além disso, quando conectada a
redes fracas, isto é, com baixa potência de curto-circuito no ponto de conexão do inversor, os
conversores LCC podem apresentar diversos problemas como sobretensões transitórias
elevadas, instabilidade de tensão, ressonância harmônica e maior ocorrência de falhas de
comutação (KUNDUR, 1994).
Conversores VSC estão se tornando uma tecnologia madura e diversas pesquisas estão
sendo realizadas nessa área. Em (LEBRE, PORTUGAL, et al., 2018) é proposta uma
configuração híbrida com um retificador LCC e um inversor VSC. Esta configuração permitiria
uma redução de custos e um aumento da capacidade de transmissão de potência devido ao LCC,
mantendo as vantagens no desempenho dinâmico do VSC. Em (XU, ZHANG, et al., 2021) é
demonstrada a possibilidade de utilizar a topologia HB (Half Bridge) em conjunto com FB nos
conversores MMC. O uso combinado permite se aproximar dos benefícios de cada arranjo, isto
é, menores distorções, perdas e maior proximidade com o custo da configuração HB, incluindo
ainda a capacidade de extinção de curto-circuito na linha CC pela parcela FB.
3.1.1 ANAREDE
O Anarede permite o cálculo do fluxo de potência do sistema, que será utilizado como
ponto de operação inicial das simulações dinâmicas. No Anarede é feita a modelagem da
topologia elétrica da rede, onde são informados os nós elétricos, representados no programa por
barras, e os elementos série conectados entre duas barras, denominados circuitos,
principalmente transformadores e linhas de transmissão. São ainda incluídos os elementos de
compensação reativa (reatores e capacitores derivação ou série), as cargas elétricas, dispositivos
FACTS e, como foco do trabalho, os elos de corrente contínua.
O ponto de operação é definido pelas variáveis especificadas de barras, onde podem
ser utilizadas os tipos básicos de barra PQ, PV e Vθ. Cada barra possui quatro variáveis: tensão,
ângulo e potências ativa e reativa líquidas. Nestes tipos básicos de barras, duas variáveis são
especificadas, que denominam o tipo, e duas são calculadas (A.J. MONTICELLI, 1983).
Na barra do tipo PQ, ou barra de carga, normalmente não há geração e são
especificados os valores das cargas existentes na barra. Barras de passagem são um caso
particular de barra de carga com potência consumida nula. Nestas barras podem também ser
incluídas gerações sem controles de tensão, fornecendo o valor da potência ativa e reativa das
mesmas. A barra do tipo PV são as barras de geração com potência e tensão especificada.
Servem para modelar as usinas convencionais, térmicas e hidráulicas, mas também podem ser
14
usadas para as fontes alternativas com controle de tensão, como é o caso da eólica e solar. O
último tipo Vθ é a barra de referência (“slack”), também denominada de barra de balanço
(“swing”) onde são especificadas as tensão e o ângulo da barra. Esta barra é utilizada em uma
das barras de geração para fornecer a potência ativa necessária para equalizar o balanço entre
geração e a potência consumida pelas cargas e perdas do sistema. Além disso, a barra de
referência define um ângulo de referência para cada subrede síncrona de corrente alternada e,
portanto, cada uma dessas subredes deve possuir pelo menos uma barra de referência.
Complementar a estes tipos de barras, os equipamentos podem ter controles
específicos que vão produzir as condições particulares de regime permanente de cada um. Por
exemplo, o transformador pode ter controle de tap, onde esse tap varia para que a tensão de sua
barra controlada esteja dentro da faixa desejada. Adicionalmente, compensadores estáticos de
reativos, compensadores série controlados e motores também possuem os seus controles
particulares (CEPEL, 2021a).
Analogamente, os elos de corrente contínua possuem diversas malhas de controle que
impõem um comportamento específico de regime permanente, cujos valores controlados são
fornecidos como dados de entrada de valores especificados. Por exemplo, em um elo
convencional fonte de corrente são especificadas como dados de entrada a corrente ou potência
do elos, os valores do ângulo de disparo no retificador e de extinção no inversor e a tensão de
corrente contínua da barra retificadora ou inversora do sistema (CEPEL, 2021a). Com isso, o
Anarede consegue calcular as demais variáveis, como as potências ativa e reativa do retificador
e do inversor, ângulos de comutação e os taps dos transformadores das estações conversoras.
Os elos do tipo VSC, por outro lado, não possuem ainda modelos específicos no
Anarede e cada barra conversora foi representada neste trabalho como PV, isto é, com sua
potência e tensão terminal especificadas.
Após a entrada dos dados da rede elétrica, o programa permite então o cálculo do ponto
de operação e a sua gravação em um arquivo de dados, denominado histórico ou savecase, que
pode ser lido pelos demais programas do CEPEL. Há ainda o recurso de desenho gráfico da
rede elétrica (diagrama unifilar), onde os resultados numéricos do fluxo de potência podem ser
visualizados junto do desenho.
15
3.1.2 ANAFAS
3.1.3 ANATEM
proposto, mas a sua implementação foi limitada ao MATLAB e não houve detalhamento do
modelo de linha de transmissão.
3.1.4 PACDYN
3.2 PSCAD
A interface gráfica do programa permite aos usuários modelar seus sistemas elétricos
de forma fácil e amigável, ao invés de trabalhar somente com arquivos de texto e programação.
O próprio programa é responsável por criar o arquivos de dados, bem como os arquivos fonte
associados aos diversos componentes presentes no diagrama da modelagem para gerar o
executável de cada caso de estudo.
O PSCAD conta com uma extensa biblioteca de componentes e modelos pré-
programados, conforme apresentado na Figura 7. Estes componentes são copiados e colados
para a página de trabalho e servem como base para a montagem da rede elétrica e dos sistemas
de controle.
Fonte: Autor
disparo geralmente vêm de uma lógica de controle, que por sua vez são modeladas através da
conexão de blocos pré-existentes na biblioteca “CMSF” (Continuous System Model Functions
Digital and Analog Control Blocks).
Além da ampla biblioteca de componentes e modelos pré-programados também estão
disponíveis no site do PSCAD (PSCAD, 2021) diversos arquivos de simulação contendo
modelos de diferentes áreas de estudo como eletrônica de potência, armazenamento de energia,
transmissão e distribuição. O modelo base do conversor VSC neste projeto foi retirado do
arquivo H_Bi2TCCSC _2015_02_27 disponível no site do PSCAD e é apresentado na Figura
8. No entanto, conforme comentado anteriormente, sua modelagem e validação não serão
apresentadas nesse trabalho.
Fonte: Autor
4 REDE BENCHMARK
Fonte: Autor
𝑍𝑐 . sinh(𝛾. 𝑙) (4.1)
𝑍𝑎𝑛𝑎 = × 100
𝑍𝑏𝑎𝑠𝑒
𝛾. 𝑙
2. tanh ( 2 )
𝑀𝑣𝑎𝑟𝑎𝑛𝑎 = 𝐼𝑚 { . 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 2 } (4.2)
𝑍𝑐
Sendo:
Figura 10 – Comandos no Anarede para inclusão dos bipolos LCC de Belo Monte
Fonte: Autor
verificar o valor dos taps dos transformadores conversores, que se mantiveram dentro da faixa
de 0,925 a 1,25 informada nos dados de entrada.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Como mencionado no item 3.1.1, elos VSC ainda não possuem modelos específicos
no Anarede e foram representados neste trabalho como barras PV, o que foi considerado
satisfatório para representação do comportamento em regime permanente, uma vez que esses
conversores realmente possuem a capacidade de controlar a ordem de potência e tensão em seus
terminais.
O Anafas foi usado na comparação das correntes de curto-circuito para validação dos
modelos implantados no PSCAD e ajuste do nível de curto-circuito no sistema modelado.
29
Fonte: Autor
Assim como para a sequência positiva, também foram utilizados parâmetros típicos
para os valores de sequência zero das linhas de transmissão de 500 kV conforme a Tabela 4. Os
transformadores elevadores foram representados com reatância de 10% na sua base de potência
e com enrolamento delta-Y a partir do lado da máquina, portanto, com defasagem de -30° em
relação ao lado de alta tensão.
As impedâncias dos geradores não fazem parte dos dados de fluxo de potência e
também foram incluídas manualmente. Foram considerados parâmetros típicos de 25% e 12,5%
para as reatâncias de sequência positiva e zero, respectivamente. Para as resistências foi
utilizado 1% do valor das reatâncias.
Os Elos HVDC LCC e VSC não contribuem para a corrente de curto-circuito e,
portanto, não são representados no ANAFAS.
A EPE disponibiliza em seu site (EPE, 2021a) os arquivos de simulação utilizados para
elaboração do Plano Decenal de Energia (PDE). Entre eles estão dois arquivos .ana do Anafas
correspondentes ao caso de curto-circuito mínimo e máximo. Os dois possuem a mesma
topologia da rede, entretanto diferem quanto ao número de máquinas sincronizadas,
30
representando duas situações extremas que, se garantidas a operação segura, também garantem
a operação adequada em pontos de operação intermediários.
A partir da alteração da quantidade de circuitos e dos valores de geração e carga, as
potências de curto-circuito nas barras conversoras do Bipolo B foram ajustadas para níveis
próximos aos obtidos no caso de potência mínima do PDE 2030 apresentados na Tabela 8. Os
valores de curto-circuito no caso de potência mínima foram escolhidos por serem considerados
mais críticos para as simulações dinâmicas a serem realizadas no Anatem e PSCAD.
Tabela 8 - Nível de curto-circuito nas barras de Silvânia e Graça-Aranha nos casos do PDE 2030
Nível de Curto-Circuito (kA)
Barra
PDE 2030 - CC PDE 2030 - CC
Conversora
Min Max
Silvânia 17,63 22,45
Graça Aranha 16,25 24,31
Fonte: Autor
Figura 14 – Modelo de máquina como fonte de tensão em série com impedância no Anatem
Fonte: Autor
Uma vez que não é possível medir diretamente a corrente de curto-circuito no Anatem,
foram criados CDUs específicos para medição do nível de curto em cada barra conversora. A
Figura 15 ilustra o CDU utilizado para calcular a corrente de curto-circuito na barra de Silvânia.
Fonte: Autor
Para inclusão dos reguladores de tensão foi usado um modelo de excitatriz estática
apresentado na Figura 16 com os parâmetros da Tabela 10, enquanto para os reguladores de
velocidade foi utilizado o modelo built-in MD01 do Anatem cujo diagrama de blocos se
encontra na Figura 17 e os parâmetros na Tabela 11.
Fonte: Autor
sido adaptada neste trabalho para os níveis de 800 kV e 4 GW. O diagrama de blocos dos CDU
utilizados se encontram no Apêndice B.
Na Figura 18, são apresentados os comandos incluídos no arquivo STB do Anatem
para representação dos elos LCC:
Fonte: Autor
No código DCNV é feita a leitura dos dados dos conversores e a associação aos seus
modelos. Foram mantidos os ângulos mínimo e máximo de alfa em 5º e 163º dos retificadores
e o ângulo mínimo de extinção dos inversores em 17º informados no Anarede.
O código DFCM permite definir os limites de tensão por unidade (Vfc) e ângulo de
extinção (Gfc) para a detecção de falha de comutação de forma automatizada, sua duração
mínima (Thd) e a barra inversora submetida (Nm). Foram utilizados valores típicos de ângulo
de extinção mínimo = 14,1º e duração mínima de 16 ms.
oscilações eletromecânicas para pequenos distúrbios possuiriam parte real positiva e, portanto,
as oscilações teriam amortecimento negativo, sendo indefinidamente crescentes.
O PacDyn utiliza os mesmos arquivos de dados do Anatem e, portanto, a modelagem
é equivalente em ambos os programas, com a diferença que o PacDyn realiza a linearização do
sistema de equações que descreve o sistema de potência.
A Figura 19 a seguir apresenta os polos eletromecânicos do caso inicialmente
modelado, sem estabilizador:
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Este processo foi repetido até que todos os polos atingissem um fator de
amortecimento mínimo de 12%. Ressalta-se que se utilizaram fatores de amortecimento
variados, alternando-se entre 12% e 18% durante este processo sequencial para evitar que o
diagrama de Nyquist fosse para infinito entre projetos consecutivos pela presença de polo de
malha fechada na posição do último fator de amortecimento escolhido (GOMES,
GUIMARÃES, et al., 2018). A Tabela 12 apresenta os parâmetros utilizados em cada PSS e a
Figura 24 mostra a lista de polos após o projeto de todos os estabilizadores:
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Onde:
• ̇ é a tensão interna do gerador;
𝐸𝑖𝑛𝑡
• 𝑉𝑡̇ é a tensão terminal do gerador;
• 𝑆̇ é potência aparente do gerador;
• 𝑍𝑔̇ é a impedância série do gerador.
41
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
43
Fonte: Autor
Para cada novo ponto de operação deve-se atualizar manualmente o valor dos taps dos
transformadores conversores conforme obtido no programa Anarede. Com isso, o fator
utilizado para conversão do valor da tensão CC no inversor para pu nas malhas de controle do
cálculo de alfa máximo também deve ser atualizado manualmente de acordo com a seguinte
equação:
𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐴 . 𝑉𝑏𝑎𝑠𝑒 𝐶𝐶
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 = (4.7)
𝑎. 𝑉𝑡𝑟𝑓 . 𝑛𝑝
Sendo,
• Vbase CA a tensão base CA;
• Vbase CC a tensão base no lado CC do conversor;
• 𝑎 o inverso do tap calculado no ANARE;
• Vtrf a tensão base fase-fase no secundário do transformador conversor;
• np o número de pontes conversoras de seis pulsos.
Fonte: Autor
5 VALIDAÇÃO DA MODELAGEM
Para validação da rede em regime permanente foi feita uma comparação entre as
tensões CA das barras conversoras e alguns parâmetros dos bipolos LCC entre o Anarede e o
PSCAD sem aplicação de nenhum evento, isto é, os valores de regime após a inicialização do
sistema.
É importante destacar que os resultados no Anarede não levam em consideração o
efeito de harmônicos na rede, ao contrário do PSCAD. Dessa forma, foram incluídas nas
comparações dois valores obtidos do PSCAD: antes e após o desbloqueio dos elos LCC. Isso
foi feito, pois, durante a inicialização dos elos a tensão nas barras conversoras é mantida com o
mesmo módulo e ângulo de tensão obtidos no Anarede por meio de fontes de tensão,
desacoplando a rede CC da rede CA e permitindo uma comparação entre os programas sem a
injeção de harmônicos dos conversores. Após o desbloqueio, o efeito dos harmônicos é
considerado no regime permanente final e são esperados erros maiores por conta disso.
A comparação das tensões CA, da potência ativa e dos ângulos de disparo em cada
conversor se encontram nas tabelas abaixo:
Devido ao ripple nas medições do PSCAD foi utilizado um bloco de “polo real” nas
medições. Este bloco atua como uma função de atraso, com ganho 1 e constante de tempo de
50 ms para amortecer as oscilações e assim obter um valor mais preciso.
Observa-se que os resultados são basicamente equivalentes antes do desbloqueio dos
elos LCC. No entanto, após o desbloqueio, são observadas diferenças de até 1,4% nos módulos
das tensões CA, 1,8% na potência ativas nos conversores e 1,04° nos ângulos de disparo.
Essa diferença nos pontos de operação inicial entre os programas do CEPEL e o
PSCAD já foi verificada em outros projetos (CEPEL, 2021d), e foram consideradas
satisfatórias. Para redução destas diferenças, poderia-se melhorar o desempenho da filtragem
CA dos conversores, com reflexo nos custos dos filtros, mas avaliou-se não necessário.
5.2 CURTO-CIRCUITO
Para validar os níveis de curto-circuito foi feita uma comparação entre as correntes
obtidas para um curto-circuito trifásico franco nas barras conversoras entre o Anafas e PSCAD,
os resultados são mostrados na Tabela 16.
47
Tabela 17 – Nível de curto monofásico nas barras conversoras do bipolo B – Anafas x PSCAD
Barra Curto monofásico (kA)
Conversora ANAFAS PSCAD
Silvânia 22,34 21,47
Graça Aranha 23,86 23,86
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
50
Fonte: Autor
51
Fonte: Autor
Como descrito na seção 4.3, também foi preparado no Anatem um caso com modelos
de máquina e sistemas de controle incluídos (reguladores de tensão, velocidade e estabilizador).
O uso desse caso no Anatem terá por objetivo ilustrar a análise dos transitórios eletromecânicos
do sistema e do impacto na dinâmica de baixa frequência, que é o foco das simulações do
Anatem, dos elos VCS-MMC com transmissão aérea, mostrando que o modelo que irá ser
implementado pode ser utilizado nos estudos dinâmicos. O único gerador que não utilizou
modelo de máquina foi o da Barra 5200, que representa a geração agregada da região Leste do
NE, por apresentar torque sincronizante negativo com polo eletromecânico real positivo ao
invés da situação normal de par de polos complexo-conjugados. Isto ocorreu pelo ângulo
interno ficar maior que 90º em relação aos geradores eletricamente próximos pela configuração
topológica muito específica de ter uma carga concentrada em radial com uma linha longa, que
aumentou significativamente a abertura angular do gerador equivalente, além de haver uma
distância elétrica elevada para as demais gerações. A adoção de modelo de fonte nesta geração
específica não trouxe problemas técnicos e evitou-se um trabalho maior de realizar alterações
topológicas do sistema Benchmark.
As figuras a seguir apresentam uma comparação, para as mesmas variáveis plotadas
anteriormente, entre as simulações do Anatem com fonte de tensão e com modelagem das
52
máquinas. Percebe-se que o comportamento inicial das grandezas permanece muito similar. A
tensão em Serra da Mesa, vista na Figura 36, teve uma diferença um pouco mais significativa,
aproximadamente 3,5% do valor do pico mínimo. Esta diferença seria explicada pela dinâmica
das máquinas que alteram as quedas de tensão do período inicial do curto-circuito e geram
oscilações de baixa frequência no período subsequente à eliminação do defeito. Para as
variáveis do elo, o efeito da dinâmica de baixa frequência das máquinas é reduzido, impactando
mais no período da recuperação.
Figura 36 - Tensão CA em Serra da Mesa – Anatem com fontes x Anatem com máquinas
Fonte: Autor
53
Figura 37 – Ângulo de Disparo do Retificador – Elo Xingu-Estreito – Anatem com fontes x Anatem
com máquinas
Fonte: Autor
Figura 38 – Ângulo de Extinção do Inversor – Elo Xingu-Estreito – Anatem com fontes x Anatem com
máquinas
Fonte: Autor
54
Figura 39 – Corrente CC – Elo Xingu-Estreito – Anatem com fontes x Anatem com máquinas
Fonte: Autor
Figura 40 – Potência CC – Elo Xingu-Estreito – Anatem com fontes x Anatem com máquinas
Fonte: Autor
barras de Serra da Mesa, Silvânia e Graça Aranha para o mesmo evento de aplicação de um
curto monofásico em Serra da Mesa, só que com o tempo de simulação de 10s.
Figura 41 – Tensão CA em Serra da Mesa, Silvânia e Graça Aranha – Anatem com modelo de máquinas
Fonte: Autor
Fonte: Autor
57
6.1 CONCLUSÕES
Um dos trabalhos futuros seria desenvolver uma modelagem para conversores VSC a
partir de fontes controladas por CDU no Anatem e fazer a inclusão de modelos já existentes
desses conversores no PSCAD para realizar a análise de desempenho do elo HVDC-VSC dentro
de uma rede CA com dimensões razoáveis para avaliações de diversos aspectos relacionados a
58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, L. P., LIRIO, F. L., GOMES JR., S., et al. "Sistema Benchmark no PSCAD e
ATP contendo Elo de Corrente Contínua e Máquinas", XIII SEPOPE - Symposium Of
Specialists In Electric Operational And Expansion Planning, 2014.
BISWAS, A. K., AHMED, S. I., AKULA, S. K., et al. "High voltage AC (HVAC) and high
voltage DC (HVDC) transmission topologies of offshore wind power and reliability
analysis", IEEE Green Technologies Conference, v. 2021-April, n. March, p. 271–278, 2021.
DOI: 10.1109/GreenTech48523.2021.00051.
DA SILVA, Milon P., LIRIO, F. L., GOMES JUNIOR, S., et al. "Evaluation of STATCOM
Model for Electromagnetic and Electromechanical Transients". 2018. Anais [...] Niterói,
IEEE, 2018. DOI: 10.1109/SBSE.2018.8395743. Disponível em:
https://ieeexplore.ieee.org/document/8395743/.
EPE. "Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2020 - Ano base 2019", Empresa de Pesquisa
Energética, p. 256, 2020. Disponível em:
https://www.epe.gov.br/pt%0Ahttp://www.epe.gov.br.
atuacao/energia-eletrica/planejamento-da-transmissao/bases-de-dados-de-simulacao.
GOLE, A. M., KERI, A., NWANKPA, C., et al. "Guidelines for modeling power electronics
in electric power engineering applications", IEEE Power Engineering Review, v. 17, n. 1, p.
71, 1997. DOI: 10.1109/MPER.1997.560721.
GOMES, S., GUIMARÃES, C. H. C., MARTINS, N., et al. "Damped Nyquist Plot for a pole
placement design of power system stabilizers", Electric Power Systems Research, v. 158, p.
158–169, 2018. DOI: 10.1016/j.epsr.2018.01.012. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1016/j.epsr.2018.01.012.
GT B4.38BR. BT 029 - Simulação de Elos CCAT e FACTS. . Rio de Janeiro, CIGRE, 2021.
ITAIPU BINACIONAL. Integração ao sistema brasileiro. 2021. Disponível em:
https://www.itaipu.gov.br/energia/integracao-ao-sistema-brasileiro. Acesso em: 16 set. 2021.
KUNDUR, P. Power System Stability And Control., CRC Press New York, NY, USA, 1994.
NEVES, A. B. F., KUSEL, B. F., ZARONI, D. M., et al. "Desafios na operação dos Bipolos
±800 kV Xingu/Estreito e Xingu/Terminal Rio". 2019. Anais [...] [S.l: s.n.], 2019.
XU, Y., ZHANG, Z., XU, Z. "Design and DC fault clearance of modified hybrid MMC with
low proportion of full-bridge submodules", IET Generation, Transmission and Distribution,
n. November 2020, p. 2203–2214, 2021. DOI: 10.1049/gtd2.12170. .
62
A Tabela 18 contém o ponto de operação do sistema, com os valores obtidos do fluxo de potência no Anarede.
Os dados das linhas de transmissão são apresentados na Tabela 19 na base de 100 MVA. “Nc” é o número de circuitos equivalentes
representados em cada seção de linha e “Shunt” é o valor da potência nominal do reator em derivação em cada terminal da linha.
Fonte: Autor
68
Fonte: Autor
69
Fonte: Autor
70
Fonte: Autor
71
Fonte: Autor
72
Fonte: Autor
73
Fonte: Autor
74
Fonte: Autor
75
Fonte: Autor
76
Fonte: Autor
77
Fonte: Autor