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ISLAMISMO

AULA 1

Prof. Emílio Sarde Neto


CONVERSA INICIAL – A HISTÓRIA E AS SOCIEDADES DO ORIENTE
PRÉ-ISLÂMICO

Na antiguidade do Oriente Pré-islâmico, importantes civilizações se


fizeram presentes para delinear a cultura de toda a região, como Sumérios,
Acadianos, Assírios, Babilônios e Egípcios. Mas são principalmente os Persas,
os Hebreus, os Cristãos e as tribos nômades do deserto que marcaram em
definitivo as especificidades e o delineamento das culturas posteriores já
islamizadas.

TEMA 1 – AS CIVILIZAÇÕES DA ANTIGA MESOPOTÂMIA

As primeiras grandes civilizações da humanidade surgiram na região


conhecida na atualidade como Crescente Fértil. Essa denominação deriva do
formato das áreas propícias à agricultura e ao pastoreio, assemelhados à fase
crescente da Lua (ou quarto crescente). A Mesopotâmia, termo grego que
significa entre rios, está situada nessa região, entre os rios Tigre e Eufrates.
Na atualidade, a Mesopotâmia corresponde às localizações dos Estados
da Turquia, da Síria e do Iraque, sendo dividida em Alta Mesopotâmia (lugar
montanhoso onde se localizam as nascentes dos rios), e Baixa Mesopotâmia,
parte fértil, lugar dos primeiros vestígios humanos, datados de aproximadamente
9000 a.C., porém, o processo de sedentarizarão ocorreu em aproximadamente
6000 a.C., formando os primeiros povoados.
Do sedentarismo, beneficiado pelos rios, surgiram as primeiras
organizações sociais urbanas, o desenvolvimento dos primeiros ofícios, o
exército, as hierarquias administrativas e a formação do Estado. As primeiras
civilizações que se desenvolveram foram a Suméria e a acadiana (entre 4000 e
2400 a.C.), com a fundação de grandes centros urbanos, como Kish, Ur e
Lagash, e importantes invenções como a roda.
Em 2360 a.C., os acadianos conquistaram toda a Mesopotâmia e
tornaram-se famosos por constituírem o primeiro império da humanidade, sob a
liderança de Sargão. Com a morte dos seus herdeiros, o império ruiu, sendo
novamente unificado pela antiga civilização dos Assírios no ano 1000 a.C. Esse
povo montou um exército poderoso, que contava com inovações militares como
carros de guerra e armas de ferro, que lhe proporcionou vantagens sobre os
outros povos de toda região do Crescente Fértil.
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A civilização babilônica foi edificada em 1682 a.C. pelo rei Hammurabi.
Tornou-se famosa pela organização do primeiro código de leis escrito da história
– o Código de Hammurabi – podendo sua doutrina ser definida na máxima do
“olho por olho, dente por dente”. Mil anos depois, no reinado de Nabucodonosor
II, conquistaram a região das mãos dos assírios, tornando a cidade da Babilônia
a mais bela e protegida.
Os povos mesopotâmicos possuíam uma cultura muito parecida, graças
à grande influência que essas civilizações exerceram umas sobre as outras.
Criaram a Astrologia, organizaram horóscopos, possuíam a crença no
achatamento da Terra e no formato esférico do espaço. Suas observações dos
astros contribuíram para a criação da Astronomia.
A prática religiosa era realizada numa espécie de templo de formato
piramidal denominado Zigurate. Sua crença era politeísta. Os povos da
mesopotâmia também são responsáveis pela mais antiga história da
humanidade: a saga de Gilgamesh.

TEMA 2 – A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

A civilização do antigo Egito possui sua origem às margens do rio Nilo.


Nos dizeres do historiador e geógrafo Heródoto, o Egito “é uma dádiva do Nilo”:
para os próprios egípcios, o Nilo era considerado um deus, responsável por toda
a vida na região e causador daquela civilização.
A civilização se desenvolveu ao longo de mais de 3 mil anos, tendo a
unificação das cidades ocorrido no ano 3150 a.C. Sua organização política e
social era dividida em Alto Egito (localizado ao sul) e Baixo Egito (ao norte). O
rio Nilo propiciava a fertilidade das margens em época de cheia; mais tarde foram
construídos canais de irrigação com o objetivo de melhorar a produção agrícola
e os pastos.
A navegabilidade do rio, aliada à vantagem da produção agrícola e da
extração de minerais, permitiu o escoamento de grande quantidade de produtos,
tornando o Egito também uma potência comercial. Dentre as civilizações do
Crescente Fértil, o Egito foi a que mais possuía terras férteis e facilidade nas
condições de produção alimentar, proporcionando maiores condições para o
desenvolvimento militar, das ciências, das artes e da cultura.
Os estudiosos dividem a história do Egito em períodos. O primeiro –
conhecido como Pré-dinástico – é o da formação dos reinos independentes do
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norte e do sul. A unificação desses reinos por Menés inicia o período Arcaico,
que durou de 3150 a 2700 a.C.
O período conhecido como Império Antigo foi marcado por um grande
desenvolvimento e crescimento econômico, pela construção das pirâmides de
Quéfrem, Quéops e Miquerinos, pela escolha da cidade de Menfis como capital
do império e pela construção de obras monumentais e palácios. Esta fase entrou
em decadência por causa de conflitos políticos que causaram a fome e a
decomposição social – em 2250 a.C. o Alto e Baixo Egito foram separados.
Em 2050 a.C., Mentuhotep II reunificou os reinos, fato que marca o início
do Império Médio. Este período foi de grande investimento nos canais de
irrigação para otimizar o aproveitamento do Nilo. A religião sofreu modificações
com a introdução do culto ao deus Amon e a capital foi transferida para Tebas.
Nessa época, o Egito foi invadido pelos hicsos, povo de origem semita
que havia desenvolvido uma superioridade militar em combates. Em decorrência
da conquista, o Egito se fragmentou, surgindo muitos príncipes que governavam
localmente. Com o tempo, os hicsos absorveram a cultura egípcia.
Os nobres da cidade de Tebas iniciaram uma grande revolta contra a
ocupação dos hicsos, e reconquistaram o Delta do Nilo em 1550 a.C., fato que
marcou o início do Império Novo. Com a formação de um grande exército
permanente, passaram a conquistar as regiões vizinhas. Houve inovação na
arquitetura, com destaque para os Templos Luxor e Karnak.
O século XIII a.C. foi o período de maior esplendor do Egito. Ocorreu sob
o governo do faraó Amenófis III; porém, no governo de Amenófis IV o império foi
abalado pelas reformas religiosas que suprimiam o culto politeísta e
antropozoomórfico pelo monoteísmo do deus Aton. Amenófis IV perseguiu
sacerdotes e destruiu as imagens dos deuses; todavia, após sua morte, seu filho
Tutancâmon restabeleceu o antigo culto.
No século X a.C., o faraó Ramsés subiu ao poder e edificou grande
quantidade de obras arquitetônicas. Ele mudou a capital para uma cidade com
seu nome e participou de várias campanhas militares. No século seguinte o
império entrou em decadência definitiva, sofrendo invasões sucessivas de
grandes impérios como o Greco-Macedônico, o Romano, o Bizantino e o
Otomano.

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TEMA 3 – OS HEBREUS

A história dos hebreus está vinculada diretamente ao Velho Testamento,


sendo Abraão considerado o primeiro patriarca. Ele teria tido uma revelação do
deus único, e em troca da renúncia aos falsos deuses receberia como herança
uma terra que emanaria leite e mel. A partir disso, por meio de orientações
divinas, rumou com seu clã para a terra de Canaã, região disputado por inúmeras
tribos e passagem de rotas comerciais das grandes civilizações egípcia e
babilônica.
Por volta do século XVI a.C. ocorre a saga do patriarca Abraão, que teve
dois filhos – o mais velho, Ismael, com uma princesa egípcia, e o mais novo,
Isaac, com sua esposa. Entre os hebreus, o sucessor e herdeiro da promessa
era Isaac, pois este adveio de um milagre e era filho de uma mulher pertencente
a sua tribo.
Isaac e sua esposa tiveram dois filhos gêmeos, Esaú e Jacó. Após uma
série de milagres, Jacó muda seu nome para Israel, e com suas esposas
concebe 12 filhos. Num período de grande seca em Canaã, ele e sua família
migram para o Egito.
O povo hebreu é mais tarde convertido em escravo, e após mais de 400
anos de estadia no Egito rumou de volta para Canaã, liderado por Moisés, no
ano de 1250 a.C.
Pouco tempo depois da saída do Egito, os hebreus receberam de Deus,
no Monte Sinai, os “Dez Mandamentos”. O retorno para Canaã demoraria 40
anos pelo deserto, período que organizaram o culto ao Deus único, construíram
um tabernáculo, organizaram uma casta sacerdotal e a população cresceu
vertiginosamente.
Moisés foi substituído por Josué, que dirigiu o povo no ingresso na Terra
Prometida. Ele foi responsável pelo início da ocupação do território, e liderou as
primeiras guerras contra os povos pagãos que habitavam a região. Após sua
morte, o povo foi governado por juízes que continuaram o processo de ocupação
da terra travando uma série de guerras de conquista e defesa que perduraria até
o período monárquico.
No ano de 1026 a.C., Saul foi designado rei de Israel. Ele não obteve
unanimidade de lideranças das tribos, mas comandou os exércitos hebreus

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contra os inimigos amonitas, moabitas e filisteus. Após desobedecer às leis da
Torá, passou a ser castigado até ser morto em batalha pelos filisteus.
Após sua morte, teve início uma guerra civil em que seu filho liderava o
que restou do seu exército contra Davi, que, após derrotar os inimigos internos,
conseguiu unificar sob o seu cetro as 12 tribos de Israel e iniciou uma dinastia
com capital em Jerusalém.
Após sua morte, Davi foi substituído pelo seu filho Salomão, que ficou
famoso pela urbanização da capital. Com diplomacia e por meio de centenas de
casamentos, conseguiu manter o reino unificado e em paz; porém, após sua
morte, seu filho assumiu o trono, mas não foi capaz de manter a unidade de
Israel.
Dois reinos foram criados: o de Judá, ao sul, com capital em Jerusalém,
e Israel, ao norte, com capital na Samaria. Enfraquecidos pela cisão, foram
facilmente conquistados por outros impérios. O norte caiu nas mãos dos Assírios,
e o Sul, nas dos babilônios.
A população de Judá foi levada como escrava e conseguiu retornar após
50 anos, quando os babilônios foram vencidos pelas persas. Em 539 a.C., com
a permissão dos persas, reconstruíram Jerusalém e o Templo. Duzentos anos
depois, a expansão do império de Alexandre da Macedônia conquistou os
territórios dos hebreus, mas foram expulsos.
Em 64 a.C., os romanos – mais poderosos que os impérios anteriores –
ocupam toda a região e anexam Canaã aos territórios do seu império. Em 70
d.C., decidem destruir o Templo de Jerusalém e obrigar os hebreus a uma
dispersão, conhecida como diáspora, que duraria até a fundação do Estado de
Israel na metade do século XX.

TEMA 4 – A CIVILIZAÇÃO PERSA

A Civilização Persa se desenvolveu na região montanhosa a leste da


Mesopotâmia. Em 550 a.C., os exércitos persas liderados por Ciro conquistaram
a Mesopotâmia dos babilônios e passou a governar toda a região, convertendo
os povos escravizados em súditos do império.
A dinastia de Ciro, conhecida como Aquemênida, durou aproximadamente
300 anos, sendo conhecida pela sua tolerância com a diversidade dos povos que
estavam sob o seu poder. Conseguiram a fidelidade dos povos escravizados ao
libertá-los dos impérios anteriores.
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Seu poderio estava no contingente militar de soldados mercenários
profissionais, do sistema de comunicação e também da eficiência do sistema de
administração das províncias, chamadas de Satrapias, que contava com
cobrança de impostos e um governante de confiança do imperador, o sátrapa.
O maior esplendor do império foi no governo de Dário (550–486 a.C.), que
estendia suas fronteiras pela Índia, Cáucaso e Egito até as fronteiras com a
Grécia. Construiu como capital do império uma cidade denominada Persépolis,
a Cidade dos Persas, utilizada somente no fim do ano para as cerimônias reais.
Na antiga cidade de Susa fez os reinos vassalos construírem um suntuoso
palácio de inverno.
Pretendia uma civilização universal, e invadiu a Grécia em 500 a.C., mas
foi detido e obrigado a retornar para as fronteiras do seu império. Dário morreu
e foi substituído pelo seu filho, Xerxes, que seis anos após a morte do pai tentou
uma segunda investida – e mais uma vez os persas foram derrotados.
A partir de então, o império entrou num processo de decadência. Xerxes
foi assassinado, seus sucessores descuidaram do império, preocupavam-se
mais com a arrecadação de impostos para manter o luxo da corte e a construção
de palácios.
O descuido com o governo, a desorganização do exército, a grande
quantidade de escravos e os altos impostos, entre outros fatores, enfraqueceram
o império, possibilitando no século IV a.C. a invasão pelos macedônios e a
posterior desagregação da civilização.
Os persas possuíam como religião o dualismo, crença num deus do Bem,
Aura-Mazda, e, num deus do Mal, Ahriman. Sua crença era o masdeísmo, mais
conhecida como zoroastrismo. Assim como os judeus, possuíam um livro
sagrado, o Zend-Avest.

TEMA 5 – OS CRISTÃOS, OS BEDUÍNOS E AS TRIBOS ÁRABES

No período de ocupação romana de Canaã, existia a crença hebraica


messiânica que o Messias profetizado nas antigas escrituras estava entre eles.
Mais tarde, com a execução do profeta conhecido como Jesus, deu origem a
religião denominada de cristianismo.
As narrativas acerca do Messias, seus atos, suas histórias e milagres
estão narrados nos Evangelhos. Jesus teria sido considerado à época um
criminoso político, sendo condenado a morrer crucificado. Dias depois de sua
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execução, ele teria ressuscitado dos mortos. Com isso, fez muitos discípulos,
que se espalharam pelo império romano divulgando a nova crença.
Dentre os maiores propagadores da sua doutrina, estava Saulo de Tarso.
Ele não conheceu Jesus fisicamente. Antes da conversão ao cristianismo foi um
perseguidor implacável dos cristãos. Após ficar cego, Jesus lhe apareceu e
restituiu sua visão milagrosamente; depois do ocorrido, se converteu, mudando
seu nome para Paulo.
Com o passar do tempo os cristãos já contavam com uma quantidade de
conversos que assustava os governos do império romano em decadência, tendo
em vista sua doutrina ser de consolação aos sofredores. O império, com sua
enorme quantidade de escravos e assolado pelas guerras, foi um terreno fértil
para a expansão do cristianismo.
No ano de 296 d.C., o imperador Diocleciano dividiu o império em duas
partes, numa tentativa de melhor administrar as vastas extensões territoriais,
constantemente ameaçadas por conflitos internos e inimigos externos. Este fato
que não se concretizou na prática. Os cristãos se organizaram cada vez mais e
passaram a escolher seus líderes, denominados de bispos.
Constantino, objetivando o apoio dos cristãos, legalizou o cristianismo em
313 d.C. Doze anos mais tarde, realizou o Concílio de Nicéia, também se
convertendo ao cristianismo e transformando-o em religião oficial do império.
Reestruturou a antiga cidade grega de Lygos, ou Bizâncio, e transformou-a na
capital do império com o nome de Constantinopla de 330 a 395 d.C.
Em 395 d.C., após a morte de Teodósio, o império foi definitivamente
dividido em Império Romano do Ocidente, com capital na cidade de Roma, e
Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla (que voltou a se
chamar Bizâncio).
Oitenta anos depois, o Império do Ocidente caiu nas mãos dos povos
bárbaros germânicos. A Igreja se manteve de pé como a única instituição
mantenedora da cultura da antiguidade romana cristianizada. O Império do
Oriente preservou suas instituições intactas, sobrevivendo às investidas dos
inimigos externos.
No século VI são criadas ordens eclesiásticas, como os beneditinos. No
século VII surge o islã, que pouco depois vai estender suas influências pelas
regiões do Império Bizantino, inclusive conquistando Jerusalém. No século XI

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vem a ruptura da Igreja, com a cisão da cristandade dividida entre a Igreja
Católica Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa Grega.
Nessa mesma época surgem as primeiras cruzadas, com o objetivo de
livrar a Terra Santa das mãos dos muçulmanos e expandir a fé cristã. No século
XV, Constantinopla é tomada pelos turcos otomanos islamizados, desmontando
toda a antiga estrutura cristã da região, obrigando os clérigos a fugirem para o
Leste Europeu.
As comunidades árabes pré-islâmicas possuíam uma cultura oral e
politeísta, baseada em vínculos de honra entre os patriarcas das tribos nômades.
Essas tribos viviam do pastoreio e também do comércio das caravanas – dentre
elas, podemos citar os beduínos, grandes responsáveis pela propagação do islã,
com uma cultura que remonta ao ano 2700 a.C. Também foi marcante a
presença de tribos urbanas, que administravam importantes centros comerciais;
dentre elas podemos citar os coraixitas.

NA PRÁTICA

Desenvolva uma pesquisa sobre os povos estudados e elabore um


quadro destacando suas principais características. Depois construa um
organograma, fazendo a relação histórica e cultural entre eles. Como exemplo,
podemos destacar que os mesopotâmicos possuíam aspectos da religiosidade
em comum, refletidos na construção das zigurates.

FINALIZANDO

Estudamos a história e a cultura de importantes povos do Antigo Oriente


Médio, habitantes da região conhecida como Crescente Fértil. Dentre os
mesopotâmicos estão os sumérios, acadianos e babilônios. Na África, às
margens do rio Nilo, desenvolveu-se a civilização egípcia.
Também estudamos o povo hebreu, que iniciou o monoteísmo e a escrita
de um livro sagrado contando toda a trajetória humana concebida por eles.
Podemos ainda destacar o povo persa com sua crença dualista e seu livro
sagrado, o Zend-Avest, e o aparecimento do cristianismo como corrente
messiânica hebraica. Estudamos sua expansão, que mais tarde originaria o
aparecimento das Igrejas Católica e Ortodoxa Grega. Finalizamos tratando das

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tribos dos beduínos e dos coraixitas, grandes responsáveis pela difusão do
islamismo.

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REFERÊNCIAS

BARBOSA, E. S. A encruzilhada das civilizações: católicos, ortodoxos e


muçulmanos no velho mundo. São Paulo: Moderna, 1997.

CARDOSO, C. F. Sociedades do antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática,


1991.

FERREIRA, O. L. Mesopotâmia: o amanhecer da civilização. São Paulo:


Moderna, 1993.

PINSKY, J. As primeiras civilizações. São Paulo: Atual, 1994.

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