01 2003
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FG/FGLD
CONTROLE E SEGURANÇAS
Precauções de segurança de motores gás GUASCOR: .....................................IP G-60-004p_B (10 pág)
FIXAÇÃO
Normas para a correcta elevação dos motores gás GUASCOR: ...................................IP G-70-001p_A (3 pág)
PEÇAS EM MOVIMENTO
Diagrama de distribuição motores gás em linha: ............................................................IP G-15-006p_A (2 pág)
Diagrama de distribuição motores gás em “V”: ...............................................................IP G-15-001p_A (2 pág)
Instruções de uso do virador de motores GUASCOR:....................................................IP C-15-004p_A (1 pág)
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
Refrigeração motores gás em linha, descrição: ..............................................................IP G-20-041p_C (7 pág)
Sistema de refrigeração motores gás em “V”, descrição: ...............................................IP G-20-043p_B (9 pág)
Manutenção do sistema de refrigeração: ........................................................................IP C-20-011p_B (5 pág)
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Descrição, sistema de lubrificação motores gás em linha; .............................................IP C-25-030p_B (2 pág)
Descrição, sistema de lubrificação motores gás em “V”; ................................................IP C-25-031p_B (5 pág)
GUASCOR MotorOil 2040, óleo para motores a Biogás: ...............................................IP G-25-003p (2 pág)
GUASCOR MotorOil 3040, óleo para motores a Gás Natural: .......................................IP G-25-004p (2 pág)
Indicador nível de óleo:....................................................................................................IP F-25-015p_A (2 pág)
Instruções de manutenção e mudança de óleo motores gás: ........................................IP G-25-005p_B (3 pág)
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
01/2003
ÍNDICE GERAL 19.09.254 ÍNDICE
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Trem de válvulas, descrição e funcionamento: ...............................................................IP G-30-020p_A (3 pág)
Carburação tipo Venturi (Deltec), descrição: ..................................................................IP G-30-010p (3 pág)
Ajuste da carburação Deltec: ..........................................................................................IP G-30-013p (3 pág)
Especificação de combustível para motores gás: ...........................................................IP G-30-017p_I (4 pág)
Sistema de combustível – motores SFGLD: ...................................................................IP G-30-027p_B (18 pág)
SISTEMA DE IGNIÇÃO
Operação de montagem e manutenção de velas: ..........................................................IP G-33-002p_D (3 pág)
Sistema de ignição por magneto motores linha FG / FGLD: ..........................................IP G-33-003p_A (1 pág)
Ignição electrónica, descrição: ........................................................................................IP G-33-040p_A (4 pág)
Ignição electrónica DISN 800 Ref. 76.64.029 e 76.64.098: ............................................IP G-33-001p_D (6 pág)
Ignição electrónica motores SFGLD:...............................................................................IP G-33-004p_A (17 pág)
SISTEMA DE ADMISSÃO
Sistema de admissão motores gás: ................................................................................IP G-35-002p_C (3 pág)
SISTEMA DE ESCAPE
Sistema de escape e ventilação do cárter de óleo:.........................................................IP G-40-001p_B (2 pág)
Manutenção do turbocompressor motores gás:..............................................................IP G-45-002p_A (2 pág)
SISTEMA DE ARRANQUE
Arranque eléctrico:...........................................................................................................IP C-55-004p_D (3 pág)
Arranque pneumático: .....................................................................................................IP C-55-002p_E (3 pág)
Secção 3: MANUTENÇÃO
OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO
Manutenção de motores gás FG / FGLD: .......................................................................IP G-00-054p_D (7 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD Gás Natural – 1200 rpm: ........................................................IP G-00-198p_D (8 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD Gás Natural – 1500 rpm: ........................................................IP G-00-196p_F (8 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD Gás Natural – 1800 rpm: ........................................................IP G-00-220p_C (8 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD biogás – 1200 rpm:.................................................................IP G-00-199p_C (4 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD biogás – 1500 rpm:.................................................................IP G-00-197p_D (4 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD biogás – 1800 rpm:.................................................................IP G-00-221p_B (4 pág)
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 01/2003
CONTROLE E SEGURANÇA
CONTROLE E SEGURANÇAS
Precauções de segurança de motores gás GUASCOR: .....................................IP G-60-004p_B (10 pág)
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DATA
CAPÍTULO LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 9-01/01
60 SEGURANÇAS 19.09.254 ÍNDICE B
OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto é expor as precauções a ter em conta por parte das pessoas que
manipulam ou operam com motores a gás, de acordo com umas directivas de segurança.
INTRODUÇÃO
Todos os motores Guascor foram desenhados, do ponto de vista da segurança, de acordo com as
Directivas de Segurança de Máquinas Europeias, recolhidas no real decreto 1435/1992 de Nov 92, e
transpostas para as normas harmonizadas UNE EN 292-1 e UNE EN 292-2, pelo que são fornecidos sob a
marca CE e com a preceptiva declaração de conformidade com a normativa europeia.
Com isso pretendeu-se um desenho de motor intrinsecamente seguro, sem que a própria natureza da máquina
possa evitar a presença de riscos potenciais, ante os quais é necessário adoptar determinadas medidas de
segurança.
Esta informação tem como objectivo informar os utilizadores dos nossos equipamentos (motores), das
precauções de segurança necessárias para uma manipulação e operação adequadas.
OBSERVAÇÕES PRÉVIAS
Após a recepção do motor "GUASCOR", recomendamos a leitura destas instruções relativas às
precauções de segurança, incluídas sempre no manual de uso e manutenção do motor, onde
também se inclui:
Portanto recomenda-se conservar o manual em correcto estado de limpeza, sempre disponível e próximo do
operador e responsáveis pela manutenção dos motores.
Tendo em conta a fácil manutenção dos nossos motores, o manual pode ter sido simplificado. Por esse motivo
todos os seus parágrafos são importantes e deverão ser fielmente aplicados nas operações de manutenção.
A nossa Rede de Oficinas de Serviço está à sua disposição para realizar os trabalhos de revisão e reparação
nas melhores condições e aplicando as normas estabelecidas por GUASCOR.
A utilização de peças de reposição de origem garante a continuidade de prestações após longas horas de
funcionamento. Essas peças foram fabricadas com os mesmos controles rigorosos de qualidade que se
empregaram na fabricação do equipamento original.
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CONTROLE E 9-01/01
60 SEGURANÇAS 19.09.254 ÍNDICE B
Use a protecção necessária para o corpo, olhos, ouvidos e sistema respiratório. Quando trabalhar no motor ou
perto dele não use roupa larga nem acessórios pendentes. Tenha um especial cuidado se tiver o cabelo
comprido.
GASES DO ESCAPE
Os produtos do escape de um motor de combustão interna são tóxicos e podem produzir danos ou inclusive
causar a morte em caso de inalação. Todas as instalações de motores devem estar equipadas e devem ser
mantidas com uma tubagem de saída do escape de modo a que os gases de escape saiam para o exterior.
Qualquer lugar fechado deve ter uma ventilação adequada e deve contar com a entrada constante de ar exterior.
Se um motor foi girado várias vezes sem no entanto conseguir arrancá-lo, fechar a torneira de passagem de gás
e continuar a virar o motor até que expulse o gás não queimado que ficou acumulado nos cilindros. Se esta
medida não for adoptada, uma vela poderia inflamá-lo provocando uma explosão.
Os combustíveis de motor podem inflamar-se ou explodir. Devem portanto ser conduzidos até ao motor através
de um sistema adequado de tubagens isento de fugas e concebido para resistir às rupturas por vibração.
EFECTIVO DO COMBUSTÍVEL
Todas as instalações de motores devem estar dotadas de meios para cortar por completo o combustível em
caso de emergência.
As tomadas de combustíveis pressurizados, tais como o gás natural ou o gás de digestor, devem dispor de um
sistema manual de corte de gás (válvula manual, automática ou trem de válvulas) diferente do carburador ou
sistema de regulação de gás.
É da responsabilidade do utilizador assegurar-se que a instalação está isenta de fugas de combustível ou de
gases de escape e que a instalação cumpre todos os regulamentos.
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CAPÍTULO LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 9-01/01
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Os motores de combustão interna devem estar equipados com protectores (guardas) para proteger pessoas ou
estruturas que se encontrem nas proximidades das peças rotativas ou quentes. O utilizador do motor é
responsável pela montagem dos protectores adequados.
Não retire os tampões de pressão enquanto o motor estiver em funcionamento ou se a água estiver quente. O
sistema de refrigeração está sob pressão existindo risco de queimaduras sérias pela borbulhagem da água a
ferver ao retirar o tampão. Aguarde que o motor e a água arrefeçam antes de retirar os tampões do permutador,
do vaso de expansão ou do radiador. Substitua sempre as mangueiras, tubos e conexões que não estejam em
bom estado de uso.
SISTEMAS DE IGNIÇÃO
Os sistemas de ignição podem causar descargas eléctricas. Evite entrar em contacto com essas unidades e com
a cablagem correspondente.
Uma vela pode provocar faísca se o condensador de descarga do módulo de ignição electrónica estiver ligado.
Tal pode ocorrer inclusive se a cablagem estiver desligada. Assim que se liga essa cablagem, o condensador
descarrega e activa a vela que inflamará todo o gás que permaneceu acumulado nesse cilindro que, por sua
vez, provoca a rotação da cambota e a distribuição, o que poderia causar danos no equipamento ou no pessoal
que nesse momento o atendesse. O gás eventualmente acumulado no escape poderia igualmente inflamar-se.
Antes de voltar a ligar a cablagem do módulo ignição electrónica, cortar a respectiva alimentação de corrente.
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CAPÍTULO LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 9-01/01
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EQUIPAMENTOS GERADORES
A voltagem produzida pelo equipamento gerador é perigosa para qualquer pessoa que toque qualquer parte do
sistema eléctrico em funcionamento visto que pode receber uma descarga muito forte que pode inclusive
conduzir à morte.
Assegure-se que o equipamento eléctrico está ligado a terra (massa) antes de o fazer funcionar. Extreme os
cuidados se a unidade ou a área circundante estiver húmida ou molhada. Ao prestar serviço a qualquer parte do
sistema eléctrico ou ao efectuar qualquer ligação, certifique-se que o interruptor principal está desligado. Para
operações de limpeza ou serviço ao gerador, o motor deve estar parado.
Em caso de acidente por descarga eléctrica, páre imediatamente o equipamento gerador. Se tal não for
possível, separe a vítima do condutor vivo.
Evite o contacto directo com a vítima. Use uma tábua seca, uma corda seca ou qualquer outro elemento não
condutor para libertar a vítima. Se a vítima estiver inconsciente, recorra à respiração artificial e solicite ajuda
médica.
Não faça funcionar o gerador com transformadores de intensidade em circuito aberto. Pode-se gerar uma
voltagem perigosa para o pessoal e o equipamento, num circuito secundário aberto num transformador de
intensidade.
Quando se pára o gerador depois de ter trabalhado, desligue todos os interruptores de linha a todos os circuitos
externos de carga e em paralelo.
ORDEM E LIMPEZA
A ordem e a limpeza são indispensáveis para dispor de um lugar seguro de trabalho. Uma área de trabalho
ordenada, com corredores limpos e equipamento e ferramentas bem ordenados, permite realizar um trabalho
óptimo e representa um factor importante na prevenção de acidentes.
Páre sempre o motor antes de qualquer tipo de limpeza, serviço ou reparação no motor ou equipamento
impulsionado. Ponha todos os controles na posição de desligado ou de paragem para evitar o arranque
acidental. Se for possível, feche todos os controles na posição de desligado e retire a chave. Ponha um aviso no
painel de instrumentos para informar que o motor se encontra em serviço. Antes de voltar a pôr o motor em
funcionamento, assegure-se que todas as ferramentas e materiais do motor e do equipamento foram retiradas.
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CAPÍTULO LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 9-01/01
60 SEGURANÇAS 19.09.254 ÍNDICE B
O serviço e reparações adequados são importantes para um funcionamento seguro e fiável dos motores e do
equipamento impulsionado. Os procedimentos recomendados por GUASCOR neste manual são métodos
efectivos para efectuar operações de serviço e de reparação. Alguns destes procedimentos requerem o uso de
ferramentas especiais que devem ser usadas do modo e nos momentos recomendados. Quem quer que aplique
um procedimento para serviço, reparação ou instalação não recomendado por GUASCOR deverá assegurar-se
primeiro que não porá em perigo a sua segurança ao usar os métodos para o serviço que seleccione.
Não faça funcionar o motor se o ventilador se dobrou, se lhe faltar algum pedaço, em suma, se tiver sofrido
algum tipo de dano.
• Não faça funcionar o motor se o ventilador fizer contacto ou chocar contra qualquer acessório do motor ou
contra a voluta ou o núcleo do radiador.
• Não tente voltar a equilibrar o ventilador. Se for necessário voltar a equilibrá-lo, consulte o fornecedor do
ventilador.
• Assegure-se que todos os parafusos de sujeição do ventilador estão apertados na torção especificada
pelo fabricante do motor, veículo ou embarcação.
• Efectue toda a manutenção requerida no accionamento tal como se descreve neste manual.
• Não modifique nem substitua nenhuma peça do motor sem a aprovação do Departamento Técnico de
GUASCOR. Tenha um especial cuidado sobretudo no que se refere a fazer modificações que aumentem
a velocidade de funcionamento do ventilador.
• Instale o ventilador apenas se o motor for do tipo com ventilador. Além disso só se deve instalar o
accionamento que esteja definido por GUASCOR.
• Para ventiladores reversíveis ou de passo ajustável, assegure-se que as palhetas estão fixas no seu
devido lugar antes de pôr o motor em funcionamento. Inspeccione ainda o ventilador antes de arrancar o
motor para determinar se acumula gelo ou sujidade que possam ocasionar um desequilíbrio potencial do
ventilador.
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CAPÍTULO LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 9-01/01
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TURBOCOMPRESSORES
Os Óleos Protectores contêm um destilado de petróleo que pode ser prejudicial ou mortal em caso de ingestão.
Evite o contacto com a pele. Os vapores são prejudiciais: ocasionam irritação dos olhos, nariz, garganta e pele.
Só se deve usar em lugares muito ventilados. Evite inalar os vapores. Evite o contacto com a pele, os olhos e a
roupa. Não ingerir. Mantenha o recipiente fechado e afastado do calor. Leia e observe as etiquetas de
"PRECAUÇÃO" nas embalagens; não destrua as etiquetas.
Em geral, o aquecimento dos compostos protectores não deve exceder os 93°C. Para aquecer a esta
temperatura, devem-se colocar as embalagens num recipiente com água quente. Deve-se retirar a tampa ou
abrir um orifício na embalagem para reduzir o perigo de explosão. O aquecimento ou calor directo implica um
risco de incêndio totalmente desnecessário.
Os extintores de incêndio devem ser colocados num sítio de fácil acesso, próximos de possíveis pontos de
incêndio. Estabelecer registros da inspecção e recarga dos extintores a fim de saber que se conta com eles
quando se necessitam. Consulte o seu fornecedor de extintores ou a companhia de incêndio requeridos para a
instalação do motor. Também se recomenda a existência de saídas de emergência bem identificadas, para
situações de incêndio, em qualquer instalação de motor de acordo com os regulamentos.
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CAPÍTULO LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 9-01/01
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Utilize dissolventes próprios para limpeza em lugares bem ventilados; não inale os vapores visto que alguns
podem ser mortais. Mantenha-os afastados de chamas ou faíscas. Não use gasolina, nem dissolventes nem
outros líquidos muito voláteis para a limpeza. Leia e observe a etiqueta de "PRECAUÇÃO" nas embalagens; não
destrua as etiquetas. Os dissolventes para limpeza podem causar diversas irritações na pele.
Se uma garrafa para soldadura sofrer uma queda ou um golpe, pode explodir e causar grandes danos. As
garrafas devem ser armazenadas de acordo com os regulamentos de segurança e as instruções do fabricante.
Ao soldar ou cortar com Acetileno, devem-se instalar válvulas de retenção entre os reguladores e as mangueiras
para evitar o retrocesso da chama aos reguladores e aos tanques. O retrocesso da chama pode provocar a
explosão dos reguladores e dos tanques.
Mantenha todos os materiais oleosos ou gordurosos afastados das válvulas, mangueiras, etc. O oxigénio
combinado com estes materiais produz uma violenta combustão.
Use sempre máscaras de protecção ao soldar, cortar ou observar este trabalho. Deve-se usar igualmente roupa
de protecção. Não solde nem corte perto de materiais combustíveis.
Quando utilizar soldadura eléctrica num motor, segure o cabo de terra o mais perto possível do lugar da
soldadura. Se se ligar o cabo de terra demasiado afastado do sítio da soldadura, podem-se produzir arcos
através das chumaceiras principais que se fundirão na cambota.
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CAPÍTULO LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 9-01/01
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FERRAMENTAS ELÉCTRICAS
Assegure-se que a ferramenta está bem ligada a terra. Utilize protecção para os olhos. Não trabalhe em lugares
húmidos ou molhados. Comprove se a ferramenta eléctrica está em boas condições e se os protectores
necessários estão instalados. As lâmpadas eléctricas portáteis para emergências também devem estar ligadas a
terra. Não transporte as ferramentas eléctricas pelo fio. Não gire o fio para desligar; segure na ficha para a
desligar da tomada.
BATERIAS
Desligue sempre a ligação a terra (massa) das baterias antes de efectuar qualquer trabalho no motor ou no
equipamento. Esta medida evitará faíscas ou danos se se formar um curto-circuito acidental numa ligação.
Nunca exponha uma bateria a uma chama aberta ou a faíscas. A acção química da bateria gera gás hidrogénio,
muito inflamável e explosivo. Não permita que o electrólito da bateria entre em contacto com a pele, olhos, roupa
ou superfícies pintadas. O electrólito é uma solução de ácido sulfúrico que pode provocar sérias queimaduras ou
danos no equipamento. Use óculos de protecção ao trabalhar numa bateria.
Não tente arrancar o motor cuja bateria está congelada recorrendo a uma bateria auxiliar, porque a bateria
congelada pode romper ou explodir. Se se suspeitar que a bateria está congelada, examine todos os orifícios de
enchimento. Se houver gelo ou se não se puder ver o electrólito, não tente pôr o motor em funcionamento com
uma bateria e cabos auxiliares. As baterias, carregadas ou descarregadas, devem-se tratar com cuidado ao usar
bateria e cabos auxiliares.
Os seguintes procedimentos ajudarão a reduzir as faícas e o risco de explosão que sempre existem ao ligar uma
bateria boa com outra descarregada.
Desligue todas as cargas eléctricas. Retire os tampões das células e cubra a parte superior da bateria com um
pano húmido. A bateria ou as baterias auxiliares devem ter a mesma voltagem total que a bateria ou baterias
descarregadas.
O terminal positivo identifica-se com o signo " +", costuma estar pintado de vermelho, e é de maior diâmetro que
o terminal negativo.
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CAPÍTULO LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 9-01/01
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Primeiro:
Ligue um cabo ponte desde o terminal positivo da bateria carregada (auxiliar) ao terminal positivo da bateria
descarregada. Se houver mais de uma bateria, ligadas em série ou em série-paralelo, ligue o cabo ponte ao
terminal positivo onde esteja ligado o cabo para motor de arranque.
Segundo:
Ligue outro cabo ponte desde o terminal negativo da bateria carregada (auxiliar) a uma boa terra no motor, não
na bateria descarregada. Ao desligar os cabos ponte, desligue primeiro o cabo a terra no motor, antes de
desligar o cabo positivo.
Proceda da mesma forma que com a bateria com negativo a terra, excepto que o cabo para o motor de arranque
estará conectado no terminal negativo e o terminal positivo ligado a terra.
AR COMPRIMIDO
Nunca se deve usar ar ou gás comprimido para limpar a roupa ou o corpo. Um jacto de ar a alta pressão que
penetre por uma abertura muito pequena pode perfurar a pele e causar uma lesão séria e muito dolorosa. Nunca
experimente a circulação ou a pressão de ar, gás ou líquido contra a sua mão. Nunca "brinque" com as
mangueiras de ar, gás ou líquido. Respeite todos os regulamentos para o uso de gases comprimidos.
Qualquer pessoa em estado de embriaguez ou sob a influência de estupefacientes representa um perigo não só
para si próprio como para todo o pessoal.
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CAPÍTULO LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 9-01/01
60 SEGURANÇAS 19.09.254 ÍNDICE B
• As operações de desincrustação devem ser realizadas longe de chamas, faíscas ou outras eventuais
fontes de ignição.
• Não deixe os ácidos nos solos de betão porque atacam a cal do cimento. Se a solução se derramar num
solo de betão, aplicar então uma solução alcalina para a neutralizar.
• Os ácidos podem reagir com os metais e formar diversos gases. Geralmente as soluções de ácido em
contacto com incrustações calcárias e ferrugem produzem dióxido de carbono, que é inofensivo. No
entanto, quando o ácido entra em contacto com alumínio, zinco, cádmio, estanho, sulfuretos, arsénico e
cianetos, podem-se formar gases muito venenosos e explosivos. Quando se usa a solução de ácido para
limpar num local fechado, deve-se providenciar uma ventilação adequada para afastar os gases.
• Assegure-se da ausência de fugas no componente ou recipiente a limpar com ácido de forma a impedir a
passagem da solução para o interior do equipamento. É aconselhável encher com água o lado oposto do
equipamento que se quer limpar até um nível mais alto que a solução de ácido.
• Utilize uma bomba à prova de ácidos ou uma bomba descartável, de preço reduzido.
• Após a aplicação do ácido deve seguir-se um enxaguamento cuidadoso e finalmente uma neutralização
com uma solução alcalina, para eliminar definitivamente todos os resíduos de ácido.
• Averigue se o equipamento de aço que se vai limpar com a solução de ácido tem liga de cobre, latão ou
tampões fusíveis de metal. Se for possível, os metais desiguais devem ser desmontados antes da limpeza
com ácido, a fim de evitar a acção electrolítica que impediria a acção da solução inibidora. Não utilize
ácidos para limpar peças de alumínio.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
01/2003
SECÇÃO 1 19.09.254 ÍNDICE
DESCRIÇÃO TÉCNICA
FIXAÇÃO
Normas para a correcta elevação dos motores gás GUASCOR: ...................................IP G-70-001p_A (3 pág)
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
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O objectivo da placa de identificação é, tal como indica o seu nome, a referência única de identificação do motor
que permite:
• Explicitar a versão do motor construído.
• Indicar a potência e o regime de serviço nominais do mesmo.
• Assegurar a sua traçabilidade em todo o sistema produtivo e de qualidade da empresa.
Os dados do motor que se recolhem são: número de série, tipo e versão, potência nominal e data de fabricação.
Nos motores FG/FGLD/SFGLD 180/240 (em linha) localiza-se no bloco de cilindros, no lado exterior direito visto
desde o volante, e nos motores FGLD/SFGLD 360/480 e SFGLD 560 (em V) situa-se no bloco de cilindros, na
parte frontal esquerda, visto desde o damper.
(Para qualquer informação ou pedido de peças sobresselentes a GUASCOR, será necessário indicar a
identificação do motor ou o seu número de série)
PLACA DE CARACTERÍSTICAS
Os dados enunciados são: ordem e avanço de ignição, regulação de válvulas, temperatura do circuito auxiliar,
tipo de gás a utilizar, relação de compressão.
Nos motores FG/FGLD/SFGLD 180/240 situa-se na parte esquerda do colector de admissão e nos motores
FGLD/SFGLD 360/480 e SFGLD 560 (em V) localiza-se no bloco de cilindros, na parte frontal direita visto desde
o volante.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
09-01-01
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INTRODUÇÃO
Os motores série "F" GUASCOR são motores modernos desenvolvidos nos anos 80, com critérios de desenho
orientados para a aplicação de motores de combustível diesel.
No final dos anos 80, e face à importante procura de motores de combustível gás para aplicações "heavy duty"
ou de serviço contínuo, considerou-se que era possível aproveitar a estrutura robusta dos motores diesel e
realizar um importante esforço de desenvolvimento incorporando as últimas tecnologias em aplicações de
combustão de gás.
No final dos anos 90, partindo da família de motores F e com o objectivo de melhorar o produto e torná-lo mais
competitivo, desenvolveu-se a família SF com a incorporação das últimas tecnologias obtendo-se maiores
potências, maiores rendimentos e menores consumos.
Foi desta forma que surgiu a família "GUASCOR F GAS" constituída por quatro motores e a nova família
"GUASCOR SF GAS" formada por cinco motores cujas denominações e características gerais se descrevem no
quadro que se segue:
Litros Mm kg (a / l / h) mm kW
F/SF 180 18 em linha 2.510/2.700 945/2020/1459 250/315
F/SF 240 24 em linha 3.210/3.500 945/2612/1459 330/420
152/165 (11/1)/(11,8/1)
F/SF 360 36 em v 4.115/4.200 1368/2673/1738 500/630
F/SF 480 48 em v 5.360/5.450 1368/3143/1738 660/840
SF 560 56 em v 160/175 11,7/1 5.800 1550/3000/2200 985
Os motores são de combustão interna e directa (sem pré-câmara) de quatro tempos e ignição por faísca
(ciclo Otto)
Também foram adaptados à combustão de diferentes gases de distintas capacidades caloríficas o que
permite a sua aplicação e exploração em tipos de instalações muito diferentes.
• gás natural com poder calorífico de 7500 a 10500 Kcal/nm3 (da rede de gasificação)
• gás de digestor ou biogás com poder calorífico entre 5500 a 7500 Kcal/nm3 (depuradoras de
águasresiduais, digestores de excrementos de granjas, etc...)
• gás de aterro com poder calorífico de 4500 a 5500 Kcal/nm3 (aterros de resíduos urbanos).
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
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BLOCO
O bloco motor está fabricado em fundição cinzenta com um tratamento térmico de estabilização para a
eliminação de tensões residuais. É de grande robustez mecânica como corresponde ao seu desenho original
orientado para aplicações diesel.
O bloco é do tipo de motor de camisa húmida o que permite o alojamento de camisas formando o circuito de
refrigeração entre bloco e camisas pelo que a estanquicidade da montagem é assegurada individualmente em
cada bloco.
O bloco constrói-se com diferentes aberturas laterais que permitem uma importante acessibilidade a orgãos
internos de motor como bielas, árvore de cames, etc. para facilitar a manutenção do motor.
CAMISAS
As camisas são de fundição cinzenta centrifugada e instalam-se sobre o bloco motor; são intermutáveis o que
possibilita uma fácil manutenção.
CAMBOTA
A cambota é de aço de liga e forjado em prensa com um tratamento térmico de bonificação geral do mesmo.
É do tipo suspenso de bloco pelo que se fixa com apoios de fundição nodular e pernos de fixação de aço de liga
conferindo uma grande rigidez ao conjunto motor.
O conjunto da cambota e respectivos apoios são tratados por têmpera de indução para conseguir um
endurecimento superficial e uma melhora das prestações e vida da cambota.
A cambota está dinamicamente equilibrada por contrapesos incorporados e suporta nos seus extremos um
volante de inércia para assegurar a regularidade de funcionamento e um Damper ou amortecedor de vibrações
de torsão.
CULASSAS
As culassas são de fundição cinzenta e individuais por cilindro o que permite uma boa manutenção do motor.
Além de alojar as condutas de admissão e escape, dispõem de duas câmaras de água que integram o
circuito de refrigeração do motor, permitindo uma importante prestação de refrigeração da câmara de
combustão, aspecto fundamental nos motores a gás.
Aloja igualmente o sistema de válvulas, quatro por cilindro (2 admissão e 2 escape), que se forma por sedes
de válvula, válvulas e guias de válvulas, molas, etc., todos de forma postiça o que permite a sua fácil substituição
e manutenção.
G-00-100p 2/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
11-10-00
CHUMACEIRAS
As semichumaceiras utilizadas no pé da biela e no apoio de cambota são fabricadas com base de aço e bronzes
em liga de alumínio estanhado.
BIELAS
As bielas são forjadas em aço de liga e posteriormente bonificadas para melhorar as suas características
mecânicas. São de corte oblíquo e com uma união em dentes de serra que garantem uma união perfeita após a
montagem da mesma.
PISTONS
Os pistons são de liga de alumínio e o volume da câmara de combustão configura-se sobre o mesmo piston
(sem pré-câmara).
A refrigeração do piston faz-se por jacto de óleo de refrigeração na base do piston desde uma galeria específica
de pressão regulada.
SEGMENTOS
Aro de compressão que é um aro rectangular cromado numa ranhura do piston nos motores de diâmetro de
piston de 152 mm e trapezoidal cerâmico nos motores de diâmetro de piston de 160 mm.
ÁRVORE DE CAMES
Os eixos de cames (um nos motores em linha e dois nos motores em v) são de aço de liga.
As cames foram calculadas para optimizar o funcionamento de toda a distribuição do motor. As cames foram
endurecidas por têmpera de indução e o accionamento das cames faz-se por distribuição de engrenagens.
A ignição electrónica do motor referencia-se no movimento do eixo de cames com o que se assegura a correcta
sincronização do movimento de abertura e de fecho de válvulas com o avanço de ignição prevista.
DISTRIBUIÇÃO
A distribuição ou sistema de accionamento dos elementos tais como eixos de cames, magneto, reguladores,
bomba de óleo, bombas de água ou outros processa-se por engrenagens .
G-00-100p 3/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
11-10-00
LUBRIFICAÇÃO
A bomba de óleo é arrastada por engrenagens desde a cambota; construtivamente é do tipo de bomba de
engrenagens e base do sistema de lubrificação que incorpora filtros substituíveis, regulação termostática de
temperatura de óleo (motores em v), refrigeração de óleo, regulação da pressão do óleo de lubrificação
ou outras seguranças assim como filtros centrífugos em função das aplicações.
REFRIGERAÇÃO
A refrigeração do motor faz-se por circuito duplo de água: o circuito principal por meio de bomba centrífuga de
rotor arrastada por engrenagens desde a cambota e que refrigera o bloco motor, as culassas e se recolhe num
colector de saída de água do motor, e o circuito auxiliar com uma bomba centrífuga de rotor arrastada por
engrenagens desde a cambota para a refrigeração do óleo e do ar de sobrealimentação.
CARBURAÇÃO
Construtivamente o sistema de gás está formado por um regulador de gás tipo membrana, um sistema
de ajuste da relação ar combustível (mecânico nos motores F eelectrónico nos motores SF) e um carburador que
em função da aplicação pode ser de tipo membrana ou venturi .
Seguindo as especificações e normas gerais, instala-se em todo o caso um conjunto de válvulas prévio ao motor
para garantir a segurança da instalação de gás.
ADMISSÃO
Todos os motores são fornecidos com um sistema de filtros de ar que se selecciona em função das
características da instalação.
Posteriormente instalam-se refrigeradores da carga de ar de tipo tubular para a passagem de água e lâminas
para a passagem da mistura ar/combustível de grande rendimento.
REGULAÇÃO
A regulação do regime e carga dos motores realiza-se a través de um regulador electrónico que, com
equipamento adicional, permite gerir a carga de cada motor, a sincronização entre motores ou motores e rede e
a distribuição de carga entre vários motores.
VÁRIOS
G-00-100p 4/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
23-02-01
G-00-097p 1/5
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
23-02-01
G-00-097p 2/5
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
23-02-01
G-00-097p 3/5
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
23-02-01
G-00-097p 4/5
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
23-02-01
1 BLOCO
2 TAMPA REGISTO BIELA
3 TAMPA REGISTO MARTELOS
4 CÁRTER DE ÓLEO
5 CÁRTER VOLANTE
6 TAMPA DE DISTRIBUIÇÃO DIANTEIRA
7 CULASSAS
8 TAMPA MARTELOS
9 RESPIRO GASES DO CÁRTER
10 VOLANTE
11 AMORTECEDOR DE VIBRAÇÕES
12 BOMBA DE ÁGUA CIRCUITO PRINCIPAL
13 BOMBA DE ÁGUA CIRCUITO AUXILIAR
14 CAIXA DE TERMÓSTATOS CIRCUITO PRINCIPAL
15 CAIXA DE TERMÓSTATOS CIRCUITO AUXILIAR
16 ENTRADA DE ÁGUA CIRCUITO PRINCIPAL
17 SAÍDA DE ÁGUA CIRCUITO PRINCIPAL
18 ENTRADA DE ÁGUA CIRCUITO AUXILIAR
19 SAÍDA DE ÁGUA CIRCUITO AUXILIAR
20 REFRIGERADOR DE ÓLEO
21 FILTROS DE ÓLEO
22 VARETA NÍVEL DE ÓLEO
23 COTOVELO ENCHIMENTO DE ÓLEO
24 TAMPÃO DE ESVAZIAMENTO DO ÓLEO DO CÁRTER
25 ENTRADA DE GÁS
26 PARAFUSO REGULADOR ENTRADA DE GÁS
27 CARBURADOR
28 MÓDULO DE IGNIÇÃO ELECTRÓNICA
29 BOBINES
30 COLECTOR DE ADMISSÃO
31 CORPO BORBOLETA
32 COTOVELO BORBOLETA
33 FILTRO DE AR
34 COLECTORES DE ESCAPE
35 REFRIGERADOR DE AR
36 TURBOCOMPRESSOR
37 COTOVELO SAÍDA GASES DE ESCAPE
38 ARRANCADOR
39 PAINEL DE CONTROLE
40 TERMÓSTATO ALTA TEMPERATURA DE ÁGUA
41 TERMÓSTATO ALTA TEMPERATURA DE AR DE ADMISSÃO
42 PRESSÓSTATO BAIXA PRESSÃO DE ÓLEO
43 ARGOLAS DE TRANSPORTE
44 SUPORTES DE FIXAÇÃO
G-00-097p 5/5
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
26-12-00
G-00-096p 1/6
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
26-12-00
G-00-096p 2/6
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
26-12-00
G-00-096p 3/6
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
26-12-00
G-00-096p 4/6
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
26-12-00
G-00-096p 5/6
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
26-12-00
1 BLOCO
2 TAMPA REGISTO BIELA
3 TAMPA REGISTO MARTELOS AUXILIARES
4 CÁRTER DE ÓLEO
5 CÁRTER VOLANTE
6 TAMPAS DE DISTRIBUIÇÃO DIANTEIRAS
7 CULASSAS
8 TAMPA MARTELOS
9 RESPIRO GASES DO CÁRTER
10 VOLANTE
11 AMORTECEDOR DE VIBRAÇÕES
12 BOMBA DE ÁGUA CIRCUITO PRINCIPAL
13 BOMBA DE ÁGUA CIRCUITO AUXILIAR
14 CAIXA DE TERMÓSTATOS CIRCUITO PRINCIPAL
15 CAIXA DE TERMÓSTATOS CIRCUITO AUXILIAR
16 ENTRADA DE ÁGUA CIRCUITO PRINCIPAL
17 SAÍDA DE ÁGUA CIRCUITO PRINCIPAL
18 ENTRADA DE ÁGUA CIRCUITO AUXILIAR
19 SAÍDA DE ÁGUA CIRCUITO AUXILIAR
20 REFRIGERADOR DE ÓLEO
21 FILTROS DE ÓLEO
22 VARETA NÍVEL DE ÓLEO
23 TERMÓSTATO E REGULAÇÃO DE ÓLEO
24 DISTRIBUIDOR DE ÓLEO
25 COTOVELO ENCHIMENTO DE ÓLEO
26 TAMPÃO DE ESVAZIAMENTO DO ÓLEO DO CÁRTER
27 ENTRADA DE GÁS
28 TECJET
29 CARBURADOR
30 MÓDULO DE IGNIÇÃO ELECTRÓNICA
31 BOBINES
32 COLECTOR DE ADMISSÃO
33 CORPO BORBOLETA
34 COTOVELO BORBOLETA
35 UNIÃO COTOVELO BORBOLETA COTOVELOS DE ADMISSÃO
36 COTOVELO ADMISSÃO DIREITO
37 COTOVELO ADMISSÃO ESQUERDO
38 FILTROS DE AR
39 COLECTORES DE ESCAPE
40 REFRIGERADOR DE AR
41 TURBOCOMPRESSORES
42 COTOVELO SAÍDA GASES DE ESCAPE
43 ARRANCADOR
44 PAINEL DE CONTROLE
45 TERMÓSTATO ALTA TEMPERATURA DE ÁGUA
46 TERMÓSTATO ALTA TEMPERATURA DE ÓLEO
47 TERMÓSTATO ALTA TEMPERATURA DE AR DE ADMISSÃO
48 PRESSÓSTATO BAIXA PRESSÃO DE ÓLEO
49 PRESSÓSTATO ALTA PRESSÃO DE ÓLEO
50 TRANSDUTOR PRESSÃO DE ÓLEO
51 SUPORTES DE FIXAÇÃO
52 ARGOLAS DE TRANSPORTE
G-00-096p 6/6
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
16-02-01
G-00-046p 1/1
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
15-02-01
G-00-047p 1/1
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
01-06-01
G-00-048p 1/1
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
24-07-02
00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE B
FOLGAS E LIMITES
REFERÊNCIA
(mm.)
CONCEITO
FGLD 180 FGLD 240 Normal Limite
DISTRIBUIÇÃO
anterior / central / traseiro
Ø Casquilho eixo de cames 68 / 68.001 / 68.001 68.15
16.10.123 / 13.10.014 / 16.10.318
Folga longitudinal eixo de cames (pinhão bloqueado) 0,15 a 0,30 0,3
Folga de flancos entre engrenagens da distribuição
CIRCULAÇÃO DE ÓLEO
Folga axial pinhões em corpo bomba 0,10 a 0,209
Folga radial pinhões em corpo bomba 0,24 a 0,325
Folga entre flancos dentes de pinhões 0,14 a 0,22
Folga diametral do eixo condutor no casquilho do corpo e tampa bomba 0,06 a 0,139
Taragem válvula segurança bomba óleo 16.26.320 8 bar
Taragem válvula regulação de pressão de lubrificação 16.25.760 4,5bar
Taragem válvula regulação pressão galeria
16.25.750 3 bar
refrigeração pistão
TUCHE VÁLVULAS
Ø Int. alojamento guia da tuche 16.15.129 14,05 a 14,077
Folga entre alojamento e tuche 0,006 a 0,044
Ø Guia da tuche 16.10.067 14,033 a 14,044
Folga entre tuche e martelo admissão 0,3
Folga entre tuche e martelo escape 0,8
CILINDRO
Ø Interior camisas (parte alta) 16.10.031 152,0 a 152,025 152,4
Ovalização máxima 0,03 0,2
Ø superior do bloco (alojamento camisa) 16.10.281 16.10.292 175,50 a 175,54
Ø inferior do bloco (alojamento camisa) 16.10.281 16.10.292 172,00 a 172,04
Afloramento da camisa sobre o bloco 0,04 a 0,10
BIELA
16.10.110
Largura da cabeça da biela 52,82 a 52,78
G-00-056p 1/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
24-07-02
00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE B
As bielas têm pesos iguais: (pé + chapéu + 2 parafusos + pistão) 9.800 g. + 45 para biela ref.: 16.15.184 /
16.15.185.
Os parafusos de biela devem ser substituídos após o seu terceiro reaperto ou após 16.000 horas de serviço.
Os lábios dos retentores dianteiro e traseiro devem estar orientados para o interior do motor e impregnados de
óleo motor no momento da montagem.
G-00-056p 2/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
24-07-02
DISTRIBUIÇÃO
Intermédio / anterior / traseiro Intermédio / anterior / traseiro
Ø Casquilho eixo de cames +0 +0 +0,110
16.10.119 / 16.10.517 / 16.10.158 92 +0,057 /92 +0,057 / 92 +0,020
G-00-052p 1/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
24-07-02
G-00-052p 2/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
24-07-02
DISTRIBUIÇÃO
Intermédio / anterior / traseiro
Intermédio / anterior / traseiro
Ø Casquilho eixo de cames 16.10.119 / 16.10.517 / +0 +0 +0,110
92 +0,057 /92 +0,057 / 92 +0,020
16.10.158
Folga longitudinal eixo de cames (pinhão bloqueado) 0,15 a 0,20 0,3
CIRCULAÇÃO DE ÓLEO
Folga axial pinhões em corpo bomba 0,100 a 0,237
Folga radial pinhões em corpo bomba 0,075 a 0,155
Folga entre flancos de dentes de pinhões 0,3 a 0,5
Folga diametral do eixo pinhões no casquilho do corpo e tampa bomba 0,075 a 0,130
Taragem válvula segurança bomba óleo 16.27.280 8 bar
Taragem válvula de regulação de pressão de
16.26.530 4,5 bar
lubrificação
Taragem válvula de regulação de pressão de galeria de
16.26.510 3 bar
refrigeração de pistão
Taragem válvula de descarga por colmatação de filtros 16.26.660 6 bar
TUCHE VÁLVULAS
Ø int.. alojamento guia da tuche 16.15.129 14,050 a 14,077
Folga entre alojamento e tuche 0,006 a 0,044
Ø Guia da tuche 16.10.067 14,033 a 14,044
Folga entre tuche e martelo admissão 0,3
Folga entre tuche e martelo escape 0,8
CILINDRO
Ø Interior camisas (parte alta) 19.10.091 160,000 a 160,025 160,4
Ovalização máxima 0,025 0,2
Ø Superior do bloco (alojamento camisa) 19.10.084 181,50 a 181,54
Ø inferior do bloco (alojamento camisa) 19.10.084 180,00 a 180,04
Afloramento da camisa sobre o bloco 0,08 a 0,14
BIELA
Largura da cabeça da biela 16.16.370 52,82 a 52,78
Folga eixo pistão casquilho postiço de biela 0,030 a 0,087
Folga diametral apoio chumaceira 0,077 a 0,144
PISTÃO-SEGMENTOS
Altura da garganta 1 em pistão (seg. compressão)
Altura da garganta 2 em pistão (seg. raspador) 3,56 a 3,54 3,7
Altura da garganta 3 em pistão (seg. relubrificação) 4,04 a 4,02 4,15
Altura do segmento 1 de compressão 19.15.028
Altura do segmento 2 de raspador 19.15.029 3,475 a 3,490 3,4
Altura do segmento 3 de lubrificação 19.15.031 3,975 a 3,990 3,9
Afloramento do pistão em relação à camisa (repouso) -1,0 a -1,8
G-00-052p 3/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
24-07-02
As bielas e respectivos chapéus estão marcados com um número de emparelhamento e incorporam também o
número de cilindro correspondente à montagem.
Os parafusos de biela devem ser substituídos após o seu terceiro reaperto ou após 16.000 horas de serviço.
Os lábios dos retentores dianteiro e traseiro devem estar orientados para o interior do motor e impregnados de
óleo motor no momento da montagem.
O amortecedor de vibrações é um aparelho de precisão cujas peças internas estão ajustadas com tolerâncias
muito precisas. Qualquer desgaste do seu cárter exterior pode prejudicar o seu funcionamento e ter
consequências graves para a cambota do motor. Proceder à sua substituição de acordo com as respectivas
instruções.
Os chapéus de apoio estão numerados em ordem crescente a partir do lado do volante. Os mesmos números
estão marcados sobre o plano inferior do bloco motor.
G-00-052p 4/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
23-07-01
00 GERAL 19.09.254 ÍNDICE C
BINÁRIO DE APERTO
CONCEITO REFERÊNCIA
(Nm.)
BLOCO MOTOR
Parafuso sujeição chapéu à bancada 16.10.024 820*
Parafuso fixação lateral chapéu à bancada 16.10.296 130*
Perno fixação culassa 16.10.172 50
PEÇAS EM MOVIMENTO
Parafuso fixação contrapesos cambota 16.15.348 285*
Parafuso cabeça de biela 16.15.186 500*
Parafuso fixação volante 16.15.128 360
Parafuso fixação anel dianteiro a cambota 70.40.562 160
Parafuso fixação damper 70.12.303 140
CULASSA
Porca fixação culassa 16.10.047 480*
Fixação camisa vela 19.10.078 230
Vela 76.64.013 30
Porca regulação martelos 16.15.139 110
DISTRIBUIÇÃO
Porca de sujeição engrenagem comando bomba óleo 16.25.372 300
VÁRIOS
Porca cega fixação alhetas bomba água 16.20.401 100
Porca aperto de engrenagem comando bomba de água 16.20.296 100
Parafuso sujeição motor a bancada /rolo (M20) -- 330
Parafusos fixação colector de escape a culassa 70.10.453 / 17.40.058 60
Parafuso fixação colector de admissão a culassa 70.10.351 / 70.40.515 47 / 78
Porca fixação turbocompressor a colector 17.40.064 60
* Montados com óleo motor
QUALIDADE QUALIDADE
8g 10k 12k 8g 10k 12k
ROSCA 8.8 10.9 12.9 ROSCA 8.8 10.9 12.9
(Nm.) (Nm.)
M.5 6 9 11 M.18 250 360 430
M.6 11 15 18 M.20 330 470 560
M.8 25 34 43 M.22 430 600 720
M.10 47 65 83 M.24 560 790 950
M.12 78 113 140 M.27 710 1060 1180
M.14 120 175 210 M.33 1110 1540 1730
M.16 180 260 310
G-00-057p 1/1
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
29-10-01
BINARIO DE
BINARIO DE
CONCEITO REFERÊNCIA APERTO
APERTO (Kgm.)
(Nm.)
BLOCO MOTOR
Perno fixação chapéu a bancada 16.10.024 82* 804*
Parafuso lateral fixação chapéu a bancada 16.10.296 13* 128*
Perno fixação culassa 16.10.172 5 49
PEÇAS EM MOVIMENTO
Parafuso fixação contrapesos cambota 16.15.348 28.5* 280*
Parafuso cabeça de biela 16.15.186 50* 491*
Parafuso fixação volante 16.15.128 36 353
Parafuso fixação anel dianteiro cambota 70.40.562 14 137
Parafuso fixação damper 70.12.303 14 137
CULASSA
Porca fixação culassa 16.10.047 48* 471*
Fixação camisa vela 19.10.078 23 226
Vela 76.64.013 4.8 47
Porca regulação martelos 16.15.139 11 108
DISTRIBUIÇÃO
Porca fixação engrenagem de comando bomba de 294
16.25.372 30
óleo
VÁRIOS
Porca cega fixação alhetas bomba água 16.20.401 10 98
Porca aperto de engrenagem de comando bomba 98
16.20.296 10
água
Parafuso sujeição motor a bancada/Rolo (M20) -- 33 324
Parafusos fixação colector de escape a culassa 17.40.058/70.10.453 6.5/8.3 64/81
Parafuso fixação colector de admissão a culassa 70.10.351 / 70.40.515 4.7/7.8 46 / 77
Parafuso fixação turbocompressor a colector 17.40.064 6 59
* Montados com óleo motor
NOTA: seguidamente estabelecemos uma norma de carácter geral em função da qualidade e Ø do parafuso.
A usar caso não se tenha indicado expressamente outros especiais.
1 dNm = 10 Nm = 1,02 Kgm
QUALIDADE QUALIDADE
8g 10k 12k 8g 10k 12k
ROSCA
ROSCA 8.8 10.9 12.9 8.8 10.9 12.9
(Kgm) (Nm) (Kgm) (Nm) (Kgm) (Nm) (Kgm) (Nm) (Kgm) (Nm) (Kgm) (Nm)
M.5 0.6 6 0.9 9 1.1 11 M.18 25 245 36 353 43 422
M.6 1.1 11 1.5 15 1.8 18 M.20 33 324 47 461 56 549
M.8 2.5 25 3.4 33 4.3 42 M.22 43 422 60 589 72 706
M.10 4.7 46 6.5 64 8.3 81 M.24 56 549 79 775 95 932
M.12 7.8 77 11.3 111 14 137 M.27 71 697 106 1040 118 1158
M.14 12 118 17.5 172 21 206 M.33 111 1089 154 1511 173 1697
M.16 18 177 26 255 31 304
G-00-053p 1/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
29-10-01
BINARIO DE
BINARIO DE
CONCEITO REFERÊNCIA APERTO
APERTO (Kgm.)
(Nm.)
BLOCO MOTOR
Perno fixação chapéu 16.10.166 10 98
Porca fixação chapéu 16.10.155 100* 981*
Parafuso lateral fixação chapéu 15.10.077 27* 265*
Perno fixação culassa 16.10.172 5 49
Perno fixação culassa SFGLD 560 19.10.095 5 49
PEÇAS EM MOVIMENTO
Parafuso fixação contrapesos cambota 16.15.348 28.5* 280*
Parafuso fixação amortecedor de vibrações 70.12.303 14 137
Parafuso cabeça de biela 16.15.186 50* 491*
Parafuso fixação anel traseiro cambota (volante) 16.15.006 52* 510*
Parafuso fixação volante 16.15.082 37* 363*
CULASSA
Porca fixação culassa 16.10.047 48* 471*
Porca fixação culassa SFGLD 560 19.10.086 45* 442*
Camisa vela 19.10.078 23 226
Vela 76.64.013 4.8 47
Porca regulação martelos 16.15.139 11 108
DISTRIBUIÇÃO
Porca fixação engrenagem bomba de óleo 16.25.026 35 343
VÁRIOS
Porca cega fixação alhetas bomba água 16.20.401 10 98
Porca aperto de engrenagem de comando bomba 177
70.50.408 18
água
Parafuso sujeição motor a bancada/Rolo M20 -- 33 324
Parafusos fixação colector de escape a culassa 17.40.058 / 70.10.453 6.5 / 8.3 64 / 81
Parafuso fixação colector de admissão a culassa 70.10.302 / 70.12.999 4.7 / 7.8 46 / 77
Parafuso fixação turbocompressor a colector 70.10.301 / 70.10.401 4.7 46
* Montados com óleo motor
NOTA: seguidamente estabelecemos uma norma de carácter geral em função da qualidade e Ø do parafuso.
A usar caso não se tenha indicado expressamente outros especiais.
1 dNm = 10 Nm = 1,02 Kgm
QUALIDADE QUALIDADE
8g 10k 12k 8g 10k 12k
ROSCA
ROSCA 8.8 10.9 12.9 8.8 10.9 12.9
(Kgm) (Nm) (Kgm) (Nm) (Kgm) (Nm) (Kgm) (Nm) (Kgm) (Nm) (Kgm) (Nm)
M.5 0.6 6 0.9 9 1.1 11 M.18 25 245 36 353 43 422
M.6 1.1 11 1.5 15 1.8 18 M.20 33 324 47 461 56 549
M.8 2.5 25 3.4 33 4.3 42 M.22 43 422 60 589 72 706
M.10 4.7 46 6.5 64 8.3 81 M.24 56 549 79 775 95 932
M.12 7.8 77 11.3 111 14 137 M.27 71 697 106 1040 118 1158
M.14 12 118 17.5 172 21 206 M.33 111 1089 154 1511 173 1697
M.16 18 177 26 255 31 304
G-00-053p 2/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
9-01-01
70 FIXAÇÃO 19.09.254 ÍNDICE A
INTRODUÇÃO
A presente informação de produto pretende dar a conhecer umas normas gerais para a correcta elevação dos
motores a gás Guascor assim como os pontos pelos quais o motor deve ser elevado.
NORMAS GERAIS
• Mantenha todo o pessoal afastado e não esteja debaixo nem à volta do motor quando este se encontrar
suspenso.
• Assegure-se que toda a estrutura envolvida foi inspeccionada, que se encontra em boas condições e
que aguenta pelo menos o peso do motor e um 10% mais. Em caso de dúvida, pese o motor antes de o elevar.
• Recomenda-se o uso de cabos de elevação de tecido para não danificar o motor com movimentos
bruscos.
• Assegure-se que os cabos de elevação não entram em contacto com as partes sensíveis do motor.
• Antes de o elevar, equilibrar o mais possível a elevação do motor, se necessário recorrendo a cabos de
elevação de diferentes comprimentos.
G-70-001p 1/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
9-01-01
70 FIXAÇÃO 19.09.254 ÍNDICE A
ELEVAÇÃO DE MOTORES
Os motores a gás em linha são elevados por 2 pontos, um na parte dianteira do bloco do motor e outro na parte
traseira do bloco.
G-70-001p 2/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
9-01-01
70 FIXAÇÃO 19.09.254 ÍNDICE A
Os motores a gás FGLen “V” são elevados por 4 pontos, dois na parte dianteira do bloco do motor e dois na
parte traseira do bloco.
G-70-001p 3/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
01/2003
SECÇÃO 2 19.09.254 ÍNDICE
INSTRUÇÕES DE USO
PEÇAS EM MOVIMENTO
Diagrama de distribuição motores gás em linha: ............................................................IP G-15-006p_A (2 pág)
Diagrama de distribuição motores gás em “V”: ...............................................................IP G-15-001p_A (2 pág)
Instruções de uso do virador de motores GUASCOR:....................................................IP C-15-004p_A (1 pág)
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
Refrigeração motores gás em linha, descrição: ..............................................................IP G-20-041p_C (7 pág)
Sistema de refrigeração motores gás em “V”, descrição: ...............................................IP G-20-043p_B (9 pág)
Manutenção do sistema de refrigeração: ........................................................................IP C-20-011p_B (5 pág)
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Descrição, sistema de lubrificação motores gás em linha; .............................................IP C-25-030p_B (2 pág)
Descrição, sistema de lubrificação motores gás em “V”; ................................................IP C-25-031p_B (5 pág)
GUASCOR MotorOil 2040, óleo para motores a Biogás: ...............................................IP G-25-003p (2 pág)
GUASCOR MotorOil 3040, óleo para motores a Gás Natural: .......................................IP G-25-004p (2 pág)
Indicador nível de óleo:....................................................................................................IP F-25-015p_A (2 pág)
Instruções de manutenção e mudança de óleo motores gás: ........................................IP G-25-005p_B (3 pág)
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Trem de válvulas, descrição e funcionamento: ...............................................................IP G-30-020p_A (3 pág)
Carburação tipo Venturi (Deltec), descrição: ..................................................................IP G-30-010p (3 pág)
Ajuste da carburação Deltec: ..........................................................................................IP G-30-013p (3 pág)
Especificação de combustível para motores gás: ...........................................................IP G-30-017p_I (4 pág)
Sistema de combustível – motores SFGLD: ...................................................................IP G-30-027p_B (18 pág)
SISTEMA DE IGNIÇÃO
Operação de montagem e manutenção de velas: ..........................................................IP G-33-002p_D (3 pág)
Sistema de ignição por magneto motores linha FG / FGLD: ..........................................IP G-33-003p_A (1 pág)
Ignição electrónica, descrição: ........................................................................................IP G-33-040p_A (4 pág)
Ignição electrónica DISN 800 Ref. 76.64.029 e 76.64.098: ............................................IP G-33-001p_D (6 pág)
Ignição electrónica motores SFGLD:...............................................................................IP G-33-004p_A (17 pág)
SISTEMA DE ADMISSÃO
Sistema de admissão motores gás: ................................................................................IP G-35-002p_C (3 pág)
SISTEMA DE ESCAPE
Sistema de escape e ventilação do cárter de óleo:.........................................................IP G-40-001p_B (2 pág)
Manutenção do turbocompressor motores gás:..............................................................IP G-45-002p_A (2 pág)
SISTEMA DE ARRANQUE
Arranque eléctrico:...........................................................................................................IP C-55-004p_D (3 pág)
Arranque pneumático: .....................................................................................................IP C-55-002p_E (3 pág)
1/1
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
10-04-01
00 GERAL 19.09.254 ÍNDICE B
1.- OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto é definir o procedimento para a primeira entrada em funcionamento dos
motores, as inspecções prévias a efectuar e o processo de arranque e paragem recomendados em geral.
Verificações gerais:
• Certificar-se que não há elementos transmissores de potência ligados (embraiagens, travões, etc...)
• Comprovar se todas as defesas do motor estão correctamente situadas e se não existem ferramentas,
panos, mangas ou utensílios soltos que possam ser arrastados pelas partes móveis externas do motor.
• Use uma barra de virar e dê algumas voltas ao motor para assegurar-se da ausência de qualquer
elemento que impeça a rotação das partes móveis. Não se esqueça de a retirar após a comprovação.
• Verificar o nível de água de refrigeração e acrescentar mais água se for necessário. Se a quantidade de
água a acrescentar for elevada, abrir as torneiras de purga para permitir a saída de borbulhas de ar.
• Percorrer todo o circuito de água de modo a verificar se todas as válvulas de controle estão
convenientemente abertas e se todas as torneiras de purga estão fechadas.
Os motores são entregues sem óleo. É necessário desmontar os tampões de esvaziamento para deixar gotejar
pequenas quantidades de óleo que se acumulam no fundo do cárter durante o tempo de armazenamento da
instalação. Finalmente, apertar bem os tampões. Proceder ao reabastecimento de óleo de acordo com as
instruções indicadas no capítulo de manutenção.
G-00-055p 1/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
10-04-01
00 GERAL 19.09.254 ÍNDICE B
• Certificar-se que existe abastecimento de combustível a uma pressão adequada. Se o motor estiver
equipado com uma válvula de corte de gás pilotada por magneto, reactivá-la manualmente girando o
comando rotatório à posição de arranque ("START").
Filtro de ar:
• Verificar o estado do indicador de colmatagem do filtro de ar. Limpar ou substituir, quando necessário, o
pré-filtro ou elemento filtrante se o indicador estiver na posição vermelha.
Antes de proceder à sua entrega, os motores são submetidos a um certo número de horas de funcionamento
nos nossos bancos de ensaios de acordo com os protocolos de rodagem pré-estabelecidos após os quais são
efectuadas as operações de verificação, regulação e controles finais.
Estas operações permitem utilizar o motor desde o primeiro momento de acordo com as prestações contratadas
com GUASCOR. Não obstante convém ter em conta uma série de pautas que aumentarão o tempo de vida dos
componentes submetidos a desgaste:
• Evitar funcionamentos prolongados com o motor em vazio ou com carga muito ligeira.
1 - Antes de arrancar, estar atento à alavanca de paragem manual para poder accioná-la em caso de
necessidade.
Se durante 20 segundos não houver indicação de pressão de óleo, páre o motor imediatamente.
Nunca mantenha o motor sem indicação de pressão de óleo crendo que ainda está frio ou que a esfera está
estragada.
4 - Deixe o motor aquecer ao ralenti ou com pouca carga até que a pressão de óleo normalize e a
temperatura de água atinja os 38 ºC.
A pressão de óleo pode chegar a atingir os 7 Bar com óleo frio no arranque.
G-00-055p 2/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
10-04-01
00 GERAL 19.09.254 ÍNDICE B
Os motores turboalimentados são mais sensíveis à forma como a carga é aplicada do que os motores de
aspiração natural. Aplique a carga a um ritmo que permita ao turbo reagir face à crescente energia calorífica
procedente do escape.
Não permita que um motor sobrealimentado funcione com pouca carga ou em vazio durante períodos de tempo
prolongados (quinze minutos ou mais). Nessas condições o turbo pode resultar danificado devido à acumulação
de resíduos de carvão mineral que não se podem queimar completamente. Tal não ocorre quando o motor
funciona com carga normal ou elevada. Antes de parar um motor sobrealimentado, depois de ter estado a
funcionar em condições de carga severa, faça-o girar em vazio entre três a cinco minutos para que as
temperaturas dos distintos componentes do turbo possam estabilizar a níveis moderados (o que é igualmente
benéfico para as válvulas e outros componentes do motor).
6 - Inspecção de funcionamento: Há uma série de aspectos importantes que devem ser comprovados
quando o motor está em funcionamento:
• Examinar as condutas de água, de combustível e de óleo para rastreio de fugas, danos mecânicos ou
corrosão.
• Inspeccionar o nível de líquido refrigerante e o seu estado. Presença de óxido, espumas ou óleo no
líquido refrigerante indicam a necessidade de intervir no circuito.
• Examinar as sujeições do motor e a bancada, a sujeição dos parafusos de fixação e o alinhamento geral
dos equipamentos accionados.
• Observar e anotar os parâmetros de funcionamento. Variações relativas aos valores normais podem
indicar a existência de anomalias.
• Escutar o ruído do motor. Alguns problemas, tais como falsas explosões ocasionais, falhas de
chumaceiras de turbo ou problemas das bombas de água, podem em princípio ser detectados através do
ruído procedente do motor.
2 Elimine a carga soltando a embraiagem, travão, interruptor eléctrico do alternador ou qualquer outro
dispositivo de transmissão de potência.
3 Faça funcionar o motor ao ralenti durante alguns minutos para diminuir e equilibrar as temperaturas
dos distintos componentes.
G-00-055p 3/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
10-04-01
00 GERAL 19.09.254 ÍNDICE B
Antes de intervir no motor espere pelo menos dez minutos após a paragem. Não volte a arrancar um motor que
tenha sido interrompido por emergência sem antes identificar a causa da paragem.
A tubagem de escape deve ser fechada quando o motor é mantido parado durante longos períodos de tempo de
modo a impedir que a chuva ou a condensação penetrem no motor quando exposto a estes elementos.
4.-PARAGEM PROLONGADA
Se o motor estiver sem operar com normalidade durante longos períodos de tempo, convém realizar arranques
pelo menos quinzenalmente, nos quais se recomenda:
G-00-055p 4/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
BLOCOS E 18-09-01
OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto é definir de forma clara o procedimento para a regulação das válvulas
nos motores a gás GUASCOR FGLD.
Deve-se assegurar que o contacto da tuche de válvulas com as duas válvulas seja simultâneo e correcto.
A regulação deste contacto realiza-se soltando a contraporca (6) e deslocando o parafuso de ajuste (7) até
assegurar o contacto. (Ver fig. 1)
Esta operação deve ser feita com as tuches de válvulas (5) NÃO pressionadas pelo martelo (1).
REGULAÇÃO DE VÁLVULAS
Com o motor frio e o cilindro em PMS (ponto morto superior), a folga entre os martelos da
culassa e as tuches de válvulas deve ser:
Admissão: 0,3mm
Escape: 0,8 mm
Para levar a cabo uma ordem de regulação correcta, deve-se proceder do seguinte modo:
2. Girar até conseguir que o cilindro número 1 se encontre no tempo de máxima compressão, comprovando
se os martelos não actuam sobre as tuches. Se assim não for, dar uma volta completa à cambota:
3. Afrouxar a porca da rótula (2) e o correspondente parafuso de regulação (3) até conseguir o livre
movimento do martelo (1).
5. Proceder à tensão da rótula (3) do martelo (1) até fazer contacto com a vareta de comando do martelo (4);
o calibre fica suavemente retido. Mantendo a chave de parafusos em 3, apertar a porca (2).
6. Repetir o mesmo processo em todos os martelos, observando o valor do calibre mencionado anteriormente
com a seguinte sequência:
G-10-001p 1/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
BLOCOS E 18-09-01
1 MARTELO
2 PORCA DE RÓTULA
3 RÓTULA DE MARTELO
4 VARETA COMANDO MARTELO
5 TUCHE DE VÁLVULAS
6 PORCA DE AJUSTE VÁLVULAS
7 PARAFUSO DE AJUSTE
8 VÁLVULAS
G-10-001p 2/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
BLOCOS E 18-09-01
ROTAÇÃO
VOLANTE ROTAÇÃO
VOLANTE
Marcas Volante
Marcas Volante
FG/FGLD/SFGLD 180
FG/FGLD/SFGLD 240
ROTAÇÃO
VOLANTE
ROTAÇÃO
VOLANTE
Em todos os casos, quando um dos cilindros tem ambas as válvulas pisadas (abertas, volta de cruzamento), o
seu par tem-nas liberadas (fechadas, volta de compressão) e pode ser objecto de regulação.
G-10-001p 3/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
9-01-01
PEÇAS EM MOVIMENTO
15 19.09.254 ÍNDICE A
OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto é assinalar de forma clara o trem de engrenagens de distribuição e os
diagramas de abertura e fecho de válvulas.
DIAGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO
A fim de activar as válvulas de admissão e de escape, os motores gás em linha contam com uma árvore de
cames.
A abertura e fecho destas válvulas realiza-se conforme o diagrama de distribuição da fig. 1.
AA Abertura admissão
CA Fecho admissão
AE Abertura escape
CE Fecho escape
A regulação de válvulas (jogo entre touches de válvulas e válvulas) deve realizar-se com ambas as válvulas
fechadas.
G-15-006p 1/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
9-01-01
PEÇAS EM MOVIMENTO
15 19.09.254 ÍNDICE A
Por trem de engrenagens de distribuição entende-se o sistema de engrenagens que, arrastado desde a
cambota, transmite o seu movimento de forma sincronizada aos restantes orgãos do motor: árvore de cames,
bomba de água, regulador de velocidade, bomba de óleo e magneto, conforme a fig.2.
Para assegurar uma montagem correcta, as engrenagens dispoêm de marcas de posicionamento relativo.
MARCAS POSICIONAMENTO
G-15-006p 2/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
9-01-01
PEÇAS EM MOVIMENTO
15 19.09.254 ÍNDICE A
OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto é assinalar de forma clara os trens de engrenagens de distribuição e os
diagramas de abertura e fecho de válvulas.
DIAGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO
Para activar as válvulas de admissão e de escape, os motores Gás em “V” incluem um sistema de árvore de
cames duplo. A abertura e fecho destas válvulas realiza-se conforme o diagrama de distribuição da figura 1.
AA Abertura admissão
CA Fecho admissão
AE Abertura escape
CE Fecho escape
A regulação das válvulas (jogo entre tuches de válvulas e válvulas) deve ser levada a cabo com ambas as
válvulas fechadas.
G-15-001p 1/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
9-01-01
PEÇAS EM MOVIMENTO
15 19.09.254 ÍNDICE A
O trem de engrenagens da distribuição equivale ao sistema de engrenagens que, arrastado desde a cambota,
transmite o seu movimento de forma sincronizada aos restantes orgãos do motor.
Nos motores GÁS em “V”, a rotação da cambota é transmitida a dois trens de engrenagens situados na parte
traseira e dianteira do motor. A do lado do volante (fig. 2) move as árvores de cames, o disco de ignição
electrónica assim como o sistema de regulação de velocidade. A do lado Damper (fig. 3) move a bomba de óleo
assim como as bombas de água do circuito principal e circuito auxiliar.
As engrenagens dispoêm de umas marcas de posicionamento relativo para assegurar uma montagem correcta.
Nº DESIGNAÇÃO Nº DESIGNAÇÃO
1 ENGRENAGEM CAMBOTA 1 ENGRENAGEM CAMBOTA
2 ENGRENAGEM CENTRAL INTERMÉDIA 2 ENGRENAGEM INTERMÉDIA BOMBA ÓLEO, BOMBA ÁGUA PRINCIPAL
3 ENGRENAGEM COMANDO REGULADOR 3 ENGRENAGEM INTERMEDIA BOMBA ÁGUA PRINCIPAL
4 ENGRENAGEM ÁRVORE CAMES ESQUERDA 4 ENGRENAGEM BOMBA ÁGUA PRINCIPAL
5 ENGRENAGEM ÁRVORE CAMES DIREITA (E. I. ELECTRÓNICA) 5 ENGRENAGEM INTERMÉDIA BOMBA ÁGUA AUX.
6 RODA INTERMÉDIA BOMBA DE ÁGUA AUX.
7 ENGRENAGEM BOMBA ÁGUA AUX.
8 TRANSMISSÃO BOMBA ÓLEO
9 ENGRANE BOMBA ÓLEO
10 ENGRANE BOMBA ÓLEO
G-15-001p 2/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
18-01-01
PEÇAS EM MOVIMENTO
15 19.09.254 ÍNDICE A
OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto é definir a utilidade do virador de motores F assim como o modo de
proceder para a sua utilização.
USO DO VIRADOR
O virador é um elemento que se monta na parte inferior do lado esquerdo do motor, sobre o cárter volante, cuja
finalidade é possibilitar a viragem do motor para operações de manutenção (regulação de válvulas,...).
Para proceder à viragem do motor:
1. Desmontar primeiramente a tampa protectora do virador ( protege-o de eventuais golpes).
2. Exercer pressão sobre o eixo virador vencendo a força da mola até que engrene com a coroa do volante.
3. Actuar sobre a porca hexagonal para girar o volante.
C-15-004p 1/1
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
06-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
C
OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto consiste em descrever o sistema de refrigeração dos motores a gás
GUASCOR em linha.
INTRODUÇÃO
A energia térmica que se produz num motor de combustão deve ser evacuada por um sistema de refrigeração.
Nos motores a GÁS GUASCOR em linha esta refrigeração realiza-se por circuito duplo de água de refrigeração.
• uma bomba principal (que pode ser accionada por engrenagens desde o próprio motor ou uma
electrobomba externa)
• um circuito que se constitui sobre o próprio motor (camisas de cilindros, culassas, colectores de saída de
água, etc...)
• uma válvula termostática que regula a temperatura de água saída do motor
• e um sistema de intercâmbio ou refrigeração externo que pode ser um permutador de água/água,
radiadores ou torre de refrigeração.
A sua função é refrigerar o motor mantendo a água do circuito de refrigeração entre 80º e 90º.
• uma bomba auxiliar (que pode ser accionada por engrenagens desde o próprio motor ou uma
electrobomba externa)
• um circuito que se constitui sobre o motor e que percorre o refrigerador da mistura ar/combustível de
sobrealimentação (intercooler) e posteriormente o refrigerador de óleo.
• uma válvula termostática que regula a temperatura de água saída do circuito auxiliar
• e um sistema de intercâmbio ou refrigeração externo que pode ser um permutador de água/água,
radiadores ou torres de refrigeração
A sua função é refrigerar o óleo e a mistura ar/combustível após o turbocompressor até aproximadamente 65º
limitando o risco de detonação.
G-20-041p 1/7
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
06-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
C
Trata-se de uma bomba centrífuga situada na parte dianteira direita do motor, accionada por engrenagens
desde a distribuição OU
Uma electrobomba nos casos em que o sistema de refrigeração externo se situa afastado do motor.
1 ENGRENAGEM ACCIONADA
2 CHUMACEIRA
3 JUNTA DE ESTANQUICIDADE
4 JUNTAS DE ESTANQUICIDADE
5 ROTOR IMPULSOR
Procedente de um dispositivo externo de refrigeração, a água fria entra na bomba principal montada na parte
dianteira direita do motor.
A bomba impulsiona a água ao colector de entrada que se situa ao longo do lado direito do motor. Desde este
colector a água circula pelas camisas do motor às culassas.
A água que sai das culassas entra no colector de gases de escape refrigerado e dirige-se para o exterior através
da caixa de termóstatos para ser refrigerada no dispositivo externo.
G-20-041p 2/7
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
06-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
C
Nº DESIGNAÇÃO
1 RETORNO DE ÁGUA DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO EXTERNO
2 BOMBA DE ÁGUA
3 ENTRADA DE ÁGUA AO BLOCO (CAMISAS MOTOR)
4 REFRIGERAÇÃO CULASSAS
5 COLECTOR ESCAPE REFRIGERADO
6 CAIXA DE TERMÓSTATOS
7 SAÍDA DE ÁGUA AO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO EXTERNO
G-20-041p 3/7
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
06-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
C
Se a temperatura for inferior à desejada, a maioria da água é reconduzida à aspiração da bomba principal para
voltar a entrar no motor.
No entanto circulará sempre uma pequena quantidade de água de refrigeração através da caixa de termóstatos
ao elemento externo de refrigeração. Este ligeiro caudal de água que se deixa passar actua como purgador de ar
evitando desse modo a formação de bolsas de ar no circuito de água de refrigeração.
Quando a temperatura da água de refrigeração excede a que faz abrir os termóstatos, a água circula através das
válvulas termostáticas e sai em direcção ao sistema externo de refrigeração.
1 CAIXA DE TERMÓSTATO
2 VÁLVULAS TERMOSTÁTICAS
3 TORNEIRA DE PURGA
BOMBA AUXILIAR
A bomba de água auxiliar, situada na parte dianteira do motor e do outro lado da bomba principal, é directamente
accionada pela prolongação do eixo desta última.
A bomba de água auxiliar é centrífuga e descarrega água de refrigeração ao refrigerador de ar, refrigerador de
óleo e caixa de termóstato do circuito auxiliar.
G-20-041p 4/7
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
06-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
C
1
2 3
G-20-041p 5/7
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
06-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
C
Fig. 7 – Circuito Auxiliar de Refrigeração com Bombas sobre Motor. (Vista Lateral Direita)
Fig. 8 – Circuito Auxiliar de Refrigeração com Bombas sobre Motor. (Vista Lateral Esquerda)
G-20-041p 6/7
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
06-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
C
Definem-se por projecto específico mas correspondem principalmente a um dos seguintes tipos:
• Permutador de água/água (tubular ou de placas)
• Radiador ( permutador ar/água)
• Torre de refrigeração (Recomendada apenas para circuito auxiliar).
G-20-041p 7/7
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
B
OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto é descrever o sistema de refrigeração dos motores a gás GUASCOR
Gás em “V”.
INTRODUÇÃO
A energia térmica que se produz num motor de combustão deve ser evacuada por um sistema de refrigeração.
Nos motores a GÁS GUASCOR tipo GÁS em “V” esta refrigeração realiza-se por circuito duplo de água de
refrigeração.
• uma bomba principal (que pode ser accionada por engrenagens desde o próprio motor ou uma
electrobomba externa)
• um circuito que se constitui sobre o próprio motor (camisas de cilindros, culassas, colectores de saída de
água, etc...)
• uma válvula termostática que regula a temperatura de água saída do motor
• e um sistema de intercâmbio ou refrigeração externo que pode ser um permutador de água/água,
radiadores ou torre de refrigeração.
A sua função é refrigerar o motor mantendo a água do circuito de refrigeração entre 80º e 90º.
• uma bomba auxiliar (que pode ser accionada por engrenagens desde o próprio motor ou uma
electrobomba externa)
• um circuito que se constitui sobre o motor e que percorre o refrigerador da mistura ar/combustível de
sobrealimentação (intercooler) e posteriormente o refrigerador de óleo.
• uma válvula termostática que regula a temperatura de água saída do circuito auxiliar
• e um sistema de intercâmbio ou refrigeração externo que pode ser um permutador de água/água,
radiadores ou torres de refrigeração
A sua função é refrigerar o óleo e a mistura ar/combustível após o turbocompressor até aproximadamente 65º
limitando o risco de detonação.
G-20-043p 1/9
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
B
Uma electrobomba nos casos em que o sistema de refrigeração externo se situa afastado do motor.
1 ENGRENAGEM ACCIONADA
2 CHUMACEIRA
3 JUNTAS DE ESTANQUICIDADE
4 ROTOR IMPULSOR
A água fria entra na bomba principal procedente do dispositivo externo de refrigeração. A impulsão da bomba
dirige o fluxo de água através de um tubo à parte dianteira do motor (na "V" do bloco) onde circula através dos
condutos internos do bloco, refrigerando cada uma das culassas, camisas de cilindro e colector de escape
refrigerado.
Do extremo dianteiro dos colectores de escape refrigerados, a água dirige-se através de dois cotovelos à caixa
de termóstatos a partir da qual será conduzida à entrada da bomba de água para recircular ao interior do bloco
ou então ao exterior do motor para ser refrigerada pelo dispositivo externo, em função do grau de dilatação das
sete válvulas termostáticas que abrirão ou fecharão uma ou outra passagem dependente da temperatura da
água.
G-20-043p 2/9
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
B
VISTA DIANTEIRA
Fig. 2 – Circuito Principal de Refrigeração com Bombas de Água sobre Motor.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
B
VISTA DIANTEIRA
Fig. 4 – Circuito Principal de Refrigeração sem Bombas de Água sobre Motor.
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CAPÍTULO DATA
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14-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
B
Se a temperatura for inferior à desejada, a maioria da água é reconduzida à aspiração da bomba principal para
voltar a entrar no motor.
No entanto circulará sempre uma pequena quantidade de água de refrigeração através da caixa de termóstatos
ao elemento externo de refrigeração. Este ligeiro caudal de água que se deixa passar actua como purgador de ar
evitando desse modo a formação de bolsas de ar no circuito de água de refrigeração.
Quando a temperatura da água de refrigeração excede a que faz abrir os termóstatos, a água circula através das
válvulas termostáticas e sai em direcção ao sistema externo de refrigeração.
1 CAIXA DE TERMÓSTATOS
2 VÁLVULAS TERMOSTÁTICAS
3 TORNEIRA DE PURGA
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
B
BOMBA AUXILIAR
Trata-se de uma bomba centrífuga accionada por engrenagens desde a distribuição e que se situa na parte
dianteira direita do motor. Descarrega água de refrigeração ao refrigerador de ar e refrigerador de óleo.
Nos casos em que o sistema de refrigeração externo se situa afastado do motor, pode sustituir-se as bombas
arrastadas por motor por electrobombas.
1 ENGRENAGEM ACCIONADA
2 CHUMACEIRA
3 JUNTAS DE ESTANQUICIDADE
4 ROTOR IMPULSOR
Este sistema é usado para manter uma temperatura constante na mistura ar-combustível no colector de
admissão. A água de refrigeração dirige-se desde a impulsão da bomba auxiliar à entrada do refrigerador de ar
(permutador ar/água de lâmina e tubos). A água que sai do refrigerador de ar é conduzida ao refrigerador de óleo
e de aí, através da válvula termostática auxiliar situada junto à saída do refrigerador de óleo que, em função da
temperatura da água, desviará a totalidade ou parte do caudal de água à entrada da bomba auxiliar que dirigirá o
resto ao dispositivo externo de arrefecimento.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
B
VISTA DIANTEIRA
Fig. 8 – Circuito Auxiliar de Refrigeração com Bombas de Água sobre Motor.
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CAPÍTULO DATA
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14-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
B
VISTA DIANTEIRA
Fig. 10 – Circuito Auxiliar de Refrigeração sem Bombas de Água sobre Motor.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14-03-02
20 CIRCUITO DE ÁGUA 19.09.254 ÍNDICE
B
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
07-02-01
A cavitação é um fenómeno provocado pela explosão súbita de borbulhas ou bolsas de vapor de água formadas
no circuito de refrigeração. Normalmente manifesta-se sob a forma de picaduras e erosão das superfícies em
contacto que, juntamente com os efeitos corrosivos, podem provocar grandes danos no motor.
Os problemas de cavitação solucionam-se purgando o circuito adequadamente e mantendo o circuito
pressurizado para aplicações de alta temperatura.
Quanto ao crescimento microbiológico, normalmente pode ser evitado se se utilizar água destilada ou
desionizada para o circuito ou, em sua substituição, água potável. O crescimento incontrolado de
microrganismos ocorre normalmente nas aplicações com torres de refrigeração ou circuitos de refrigeração
abertos.
Para evitar problemas de corrosão e incrustações que possam bloquear a passagem de água, é necessário
tratar a água com inibidores e limitar a sua dureza.
Quando a água aquece, os minerais em dissolução têm tendência a separar-se da dissolução. Ao fazê-lo,
formam depósitos de óxido nas superficies metálicas quentes ou de lodo nos diferentes pontos do circuito. À
medida que se vai acrescentando água no sistema, estes depósitos podem crescer e aumentar os minerais
dissolvidos na água.
Estas reacções são tanto mais virulentas quanto maior for a alcalinidade total (TAC) e a dureza da água. Uma
camada de 0,5 mm de incrustações pode reduzir a transmissão de calor em 25%. A composição das
incrustações determinará a perda de evacuação de calor. Como consequência da perda de evacuação de calor,
as temperaturas de funcionamento do motor aumentam podendo provocar falhas em determinadas peças tais
como pistões, camisas, guias, válvulas, etc.
O lodo e a escória, por outra parte, tendem a acumular-se nas partes baixas do motor e nas condutas onde a
água flui a baixa velocidade. Este tipo de contaminação pode obstruir as condutas e causar a ruptura de peças.
2 - CORROSÃO
C-20-011p 1/5
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
07-02-01
Foi possível comprovar experimentalmente que os elementos com superfícies de zinco galvanizados em
contacto com a água são particularmente sensíveis à corrosão, levando à formação de escória pesada. Para
além disso, se o circuito de água foi tratado com ácidos para a eliminação de incrustações, a capa galvanizada
desaparece. Por esse motivo, não se aconselha a montagem de peças galvanizadas no circuito de refrigeração.
Ter em conta que quando se trata a água através de processos de descarbonatação para reduzir a sua dureza,
aumenta-se o potencial corrosivo da água. Por isso, ao utilizar águas brandas para a refrigeração do motor,
deve-se recorrer a inibidores para a corrosão.
3 - TRATAMENTO DA ÁGUA
Antes de tratar a água do circuito de refrigeração, é importante limpá-lo previamente para eliminar eventuais
depósitos, incrustações e escória de óleo e assim assegurar uma protecção uniforme do inibidor de corrosão
elegido.
Normalmente a água não está contaminada pelo óleo pelo que não é necessário um processo de limpeza com
produtos desengordurantes. Só em caso de uma contaminação real de óleo na água se torna necessário a
limpeza do circuito de água com produtos desengordurantes.
Os produtos desengordurantes utilizados não podem ser tóxicos nem cáusticos. Não devem atacar borrachas,
plásticos nem pinturas e devem ser de fácil eliminação por água a pressão. A dose a utilizar e o tempo
necessário para a eliminação do óleo dependem do produto utilizado. Normalmente a operação é levada a cabo
com o motor em funcionamento.
Se o circuito de refrigeração apresenta incrustações, a única forma de eliminar e limpar esses depósitos é
através de tratamentos químicos por meio de ácidos. No entanto, a forma de actuação mais idónea consiste em
prevenir o seu aparecimento através de um tratamento de água adequado, isto é, limitando a dureza da água.
A escolha do reagente a utilizar nestas operações é absolutamente essencial já que se trata de ácidos fortes,
necessários para atacar a incrustação formada mas que, por outro lado, podem atacar as partes metálicas do
sistema provocando importantes deterioros.
Recomenda-se a utilização de produtos à base de ácido amino-sulfónico, ácido cítrico e ácido tartárico. Estes
ácidos são solúveis em água e não geram vapores tóxicos durante a sua manipulação.
Não obstante, GUASCOR S.A recomenda consultar uma empresa especializada em tratamentos de água que
aconselhe o processo mais adequado de desengordurar ou eliminar incrustações, a escolha dos produtos, a
dose a utilizar, o modo de operação e a limpeza posterior do circuito.
Após a limpeza do circuito de água, voltar a enchê-lo com os inibidores adequados adicionados. As
características da água a utilizar para evitar incrustações são as seguintes :
pH a 25 ºC 7-10
Dureza 2-9 Dh
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
07-02-01
Os conteúdos de cloretos, cloros, sulfatos, silicatos e nitritos não deveriam exceder os seguintes valores :
A água não deveria conter nenhuma quantidade de sulfuretos ou amoníaco. É importante salientar que a
descalcificação da água para reduzir a dureza da água não reduz as quantidades de sulfatos, cloretos e cloros.
A melhor maneira de evitar problemas de corrosão e de incrustações é tratando a água com produtos
adequados. Por isso os sistemas de circuito fechado de refrigeração devem ser tratados com produtos
anticongelantes e produtos comerciais de tratamento de águas. Esses produtos formam uma película protectora
da corrosão nas superfícies do sistema de refrigeração e contêm substâncias inibidoras da formação de
depósitos de minerais. O uso de ambos os tipos de produtos exige que o circuito de refrigeração se encontre o
mais limpo possível, sem partículas de pó, óleo, aparas, etc…
Pode utilizar-se vários tipos e recomenda-se consultar empresas de tratamento de água para a escolha do
produto adequado.
Por outro lado, ainda que nos climas cálidos não seja necessário o uso de tratamento com anticongelantes, o
seu uso (glico-etileno) resulta beneficioso porque eleva o ponto de ebulição da água de refrigeração.
A proporção requerida de glico-etileno na água depende dos limites inferiores da temperatura ambiente do lugar
onde vai funcionar. A proporção oscila à volta de um 30% de glico-etileno na água. Quantidades superiores não
melhoram as prestações.
A efectividade de um sistema de refrigeração por radiador diminui aproximadamente 2% por cada 10% de
anticongelante adicionado à água.
Para sistemas baseados no permutador água-água ou ar-água, a protecção anticongelante deve extender-se
também ao circuito exterior de refrigeração.
Quanto à protecção face à corrosão, recomenda-se a utilização de produtos à base de nitrito-borato. Um inibidor
de corrosão muito habitual na indústria do automóvel é o silicato, no entanto não se recomenda a sua utilização
devido à tendência a formar uma camada nas paredes que dificulta a transmissão de calor.
Os circuitos principal e auxiliar do motor não têm nenhum componente de material de cobre. No entanto se a
instalação dispor de algum elemento de cobre, convém utilizar inibidores de corrosão para o cobre e respectivas
ligas.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
07-02-01
Recomenda-se a utilização de polímeros sintéticos para prevenir a formação de incrustações. Estes polímeros
forçam as partículas sólidas a precipitar, evitando desta maneira a formação de camadas nos pontos quentes do
motor.
1- Abrir a torneira de purga situada no cimo da caixa de termóstatos para permitir a saída de ar durante o
abastecimento.
3- Fechar a torneira de purga e continuar a encher o sistema de água até atingir o nível desejado.
Abrir de vez em quando as torneiras de purga do refrigerador de ar, colector de entrada e caixa de termóstatos
para permitir a saída de borbulhas de ar. O sistema de refrigeração só está correctamente cheio quando todo o
ar tiver sido purgado.
Esvaziar este circuito só em caso de necessidade ou para proceder à sua limpeza. Para esvaziar
completamente o circuito de água doce, retirar o tampão de enchimento e abrir as torneiras de purga
(esvaziamento ) situadas na parte inferior do circuito.
É conveniente esvaziar e limpar o circuito de refrigeração pelo menos uma vez por ano.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
07-02-01
Os termóstatos vão incorporados numa caixa situada no extremo dos colectores de saída de água de culassas.
Deve-se controlar periodicamente o bom funcionamento dos termóstatos introduzindo-os num recipiente com
água, aquecendo-o e controlando as temperaturas de começo e fim de abertura indicadas no termóstato.
Se na sequência de uma avaria do termóstato a temperatura da água não se mantiver nos limites normais de
funcionamento, torna-se necessário substituir o termóstato defeituoso por um novo.
O sistema de refrigeração deve ser controlado periodicamente, prestando uma particular atenção a eventuais
fugas em mangas, flanges de fixação, obturações, etc.…
Para evitar possíveis aquecimentos do motor, é imprescindível manter o sistema de refrigeração limpo. Todas as
condutas no motor e no permutador de calor (se existir) devem estar livres de depósitos e impurezas contidos na
água de refrigeração.
Se a água do sistema de refrigeração for contaminada durante a operação do motor, podem-se formar escórias
ou depósitos de impurezas no sistema. Daí que seja importante rever periodicamente o circuito de refrigeração.
As empresas especializadas em tratamentos de águas proporcionam kits de ensaio para esta função. É
importante recolher amostras do circuito de circulação e não do vaso de expansão. As concentrações dos
inibidores utilizados nunca devem ser inferiores às quantidades recomendadas pelo fabricante.
Um aumento no conteúdo de cloretos pode indicar uma contaminação de água do mar. Inspeccionar o motor e
analisar a origem da fuga. Por outro lado, uma descida no valor do pH, isto é, uma acidificação da água assim
como um aumento do conteúdo de sulfatos, pode indicar uma contaminação da água com gases de escape. O
pH pode ser aumentado de novo com a adição de mais inibidores mas, se a quantidade começar a ser
excessiva, deve-se mudar a água.
Em geral, a adição de determinados tipos de inibidores para evitar a manifestação de fenómenos de corrosão,
incrustações, cavitação e crescimento de organismos microbiológicos depende em grande parte da qualidade da
água utilizada. Por essa razão é importante trabalhar com empresas especializadas no tratamento de águas
para determinar o melhor método de protecção do circuito de refrigeração do motor. Deve-se ainda manter um
programa de inspecção do sistema onde periodicamente ficará registado:
- Metais do sistema
- Temperaturas
- Tipo de água
- Dureza e conteúdos dos diversos elementos
- Medidas tomadas
- Mudanças de água
A empresa de tratamento de águas deve participar activamente na elaboração deste programa e na definição do
método de protecção mais adequado para a instalação.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
11-01-01
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 ÍNDICE A
INTRODUÇÃO
O objectivo do sistema de lubrificação do motor é estabelecer a circulação de óleo sob pressão de modo a:
• Permitir uma lubrificação hidrodinâmica entre as partes móveis com movimento relativo (cambota,
bielas,etc...).
• Regular a pressão de lubrificação de maneira a assegurar uma lubrificação adequada.
• Estabelecer a filtração de óleo adequado para manter as características lubrificantes.
• Refrigerar o motor.
• Proteger orgãos como filtros, juntas, etc..através de válvulas de segurança de sobrepressão.
DESCRIÇÃO
O sistema de lubrificação está composto pelos seguintes elementos:
• Cárter de óleo, campânula de aspiração e vareta de nível.
• Bomba de óleo.
• Válvula de segurança de sobrepressão.
• Refrigerador de óleo.
• Válvula de regulação de pressão de lubrificação.
• Válvula de regulação de pressão de jactos.
• Filtros de óleo.
• Jactos de refrigeração de pistons.
CARTER DE ÓLEO
A parte inferior do bloco motor fecha-se com o denominado cárter de óleo ou depósito de óleo.
Nele situa-se a campânula de aspiração de óleo que dispõe de uma grelha que impede a aspiração de
partículas estranhas no circuito de óleo.
Inclui igualmente a vareta de nível de óleo que permite o controle visual do nível do óleo.
BOMBA DE ÓLEO
Trata-se de uma bomba de engrenagens accionada também por engrenagens desde a cambota o que garante o
seu funcionamento quando o motor está em serviço.
C-25-030p 1/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
11-01-01
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 ÍNDICE A
REFRIGERADOR DE ÓLEO
O refrigerador de óleo pode ser:
• De lâminas, alojado numa carcaça e integrado no motor.
• Exterior ao motor. Na sua versão standard é de tipo tubular e está alojado numa carcaça. O seu desenho
pode ser realizado em função das necessidades da instalação.
FILTROS DE ÓLEO
Os filtros são de cartucho intercambiáveis e de fluxo total o que significa que todo o óleo é filtrado numa bateria
de três filtros em paralelo.
C-25-030p 2/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
11-01-01
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 ÍNDICE B
INTRODUÇÃO
O objectivo do sistema de lubrificação do motor é estabelecer a circulação de óleo sob pressão que permita:
• Uma lubrificação hidrodinâmica entre as partes móveis com movimento relativo (cambota, bielas, etc...)
• Regular a pressão de lubrificação de modo a assegurar a correcta lubrificação
• Estabelecer a filtração de óleo adequado para manter as características lubrificantes do mesmo.
• Refrigerar o motor.
• Proteger por meio de válvulas de segurança de sobrepressão orgãos como filtros, juntas, etc..
DESCRIÇÃO
O sistema de lubrificação está composto pelos seguintes elementos:
• Cárter de óleo, campânula de aspiração e vareta de nível.
• Bomba de óleo.
• Válvula de segurança de sobrepressão
• Válvula de regulação de pressão.
• Regulação termostática da temperatura de óleo
• Refrigerador de óleo.
• Válvula de colmatação de filtros.
• Filtros de óleo.
• Válvula de regulação de pressão de jactos
• Jactos de refrigeração de pistons.
CÁRTER DE ÓLEO
A parte inferior do bloco motor fecha-se com o denominado cárter de óleo ou depósito de óleo.
Nele situa-se a campânula de aspiração de óleo que dispõe de uma grelha que impede a aspiração de
partículas estranhas no circuito de óleo.
Inclui igualmente a vareta de nível de óleo que permite o controle visual do nível do óleo.
BOMBA DE ÓLEO
Trata-se de uma bomba de engrenagens Válvula securança
também accionada por engrenagens desde
a cambota, o que garante o seu funcionamento
quando o motor está em serviço.
VÁLVULA DE REGULAÇÃO
A sua função é realmente a regulação da pressão de lubrificação do motor; situa-se antes dos filtros de óleo e
está calibrada a 4.5 bares. Compete-lhe descarregar o excedente de óleo (pressão) quando se excede a
pressão de taragem, asegurando que no circuito seguinte a pressão seja constante em todas as condições de
funcionamento ou regime de motor.
REFRIGERADOR DE ÓLEO
Nos motores F 360/480 o refrigerador de óleo é externo ao motor e na versão standard é de tipo tubular e está
alojado numa carcaça de fundição. O seu desenho pode ser realizado em função das necessidades da
instalação (refrigerador de placas, keel cooling, etc..)
FILTROS DE ÓLEO
Os filtros são de cartucho intercambiáveis e de fluxo total o que significa que todo o óleo é filtrado numa bateria
de três filtros em paralelo.
(Em particular quando, por colmatação de filtros, o óleo é descarregado ao cárter, é normal a perda de pressão
depois dos filtros e a activação do aviso de alarme por este manocontacto)
2/5
C-25-031
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
11-01-01
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 ÍNDICE B
FUNCIONAMENTO
O óleo é aspirado desde o cárter através da grelha da campânula de aspiração pela bomba de óleo.
A bomba fornece um caudal determinado de óleo a uma pressão superior a 5 bar em condições normais de
funcionamento.
Na válvula de regulação descarrega-se o excesso de caudal (pressão), regulando uma pressão à sua saída de
4.5 bares.
Se o óleo estiver frio ( menos de 75ºC) evita-se o refrigerador através da válvula termostática. Em condições
normais de operação (óleo já quente), o óleo passa através do refrigerador.
Posteriormente chega a uma galeria de acesso a filtros onde se encontra a válvula de colmatação de filtros.
Se por este motivo se superar a pressão de 6 bares, produz-se uma descarga ao cárter.
Após a filtração, acede-se à galeria principal de lubrificação onde o óleo é distribuído em paralelo:
• à cambota, chumaceiras de bancada, cabeça de biela e pé de biela
• ao eixo de cames, culassas, martelos sobre motor.
• aos motores sobrealimentados por uma tubagem externa ao turbocompressor
• à galeria de jactos onde se encontra a válvula de regulação de pressão de jactos calibrada a 6 bares.
3/5
C-25-031
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
11-01-01
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 ÍNDICE B
4/5
C-25-031
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
11-01-01
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 ÍNDICE B
DESCRIÇÃO
O óleo GUASCOR MOTOROIL 2040 é um lubrificante desenhado pela Divisão de I+D de Guascor em
colaboração com os mais prestigiosos fabricantes de lubrificantes e está especialmente formulado para
os motores GUASCOR que utilizam Biogás como combustível.
GUASCOR MOTOROIL 2040 é um óleo com um conteúdo médio em cinzas. Está formulado com bases
parafínicas da mais alta qualidade e o seu conjunto de aditivos foi especialmente desenvolvido para neutralizar
a acção altamente corrosiva dos Biogases. Possui uma excelente estabilidade térmica, uma notável resistência
à formação de espuma, boa demulsibilidade e protecção contra a corrosão em cilindros e chumaceiras,
reduzindo a tendência para a formação de depósitos carbonosos, vernizes e lodos e diminuindo notavelmente o
desgaste de segmentos, camisas e sedes de válvulas.
Dada a sua avançada formulação, o óleo GUASCOR MOTOROIL 2040 é um lubrificante especialmente indicado
para os modernos motores a gás de quatro tempos e baixo consumo de óleo.
Oferece uma óptima limpeza do motor e protecção contra a formação de depósitos e o seu lote de aditivos
protege contra os riscos dos pistons e previne o desgaste superficial de cilindros.
APLICAÇÕES
GUASCOR MOTOROIL 2040, especialmente desenhado e recomendado para proporcionar as mais altas
prestações nos motores GUASCOR funcionando com Biogás ou gás ácido, pode ser utilizado em todo o tipo de
motores a gás de quatro tempos de aspiração natural ou sobrealimentados, de meio e alto regime que
requeiram um lubrificante com um nível médio de cinzas, uma elevada reserva alcalina (TBN) e uma retenção da
alcalinidade suficiente para neutralizar os ácidos orgânicos derivados do cloro (TOHCl) ou ácido sulfídrico (SH2)
em níveis moderados. É aplicável quer em motores de combustão estoiquiométrica quer de mistura pobre,
obtendo-se um baixo consumo de óleo.
VANTAGENS E BENEFÍCIOS
G-25-003p 1/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
28-02-96
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 ÍNDICE
SEGURANÇA E HIGIENE
Não são exigidas precauções especiais para o seu uso, salvo manter uma boa higiene pessoal e evitar períodos
prolongados em contacto com a pele. Existe uma Ficha de Dados de Segurança à disposição das pessoas
interessadas.
CARACTERÍSTICAS TÍPICAS
G-25-003p 2/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
25 GERAL 19.09.254 ÍNDICE
DESCRIÇÃO
O óleo GUASCOR MOTOROIL 2040 é um lubrificante desenhado pela Divisão de I+D de Guascor em
colaboração com os mais prestigiosos fabricantes de lubrificantes e está especialmente formulado para
os motores GUASCOR que utilizam Biogás como combustível.
GUASCOR MOTOROIL 3040 é um óleo com um conteúdo médio em cinzas. Está formulado com bases
parafínicas da mais alta qualidade que lhe confere uma excepcional estabilidade face à oxidação e à
nitração, uma grande resistência térmica e uma reduzida tendência para a formação de depósitos e resíduos
carbonosos, garantindo a manutenção das suas excelentes prestações durante um longo período de vida em
serviço.
Oferece além do mais uma notável resistência à formação de espuma, boa demulsibilidade e protecção contra a
corrosão em cilindros e chumaceiras reduzindo ao mesmo tempo, e de forma notável, o desgaste de segmentos,
camisas e sedes de válvulas.
Dada a sua avançada formulação, o óleo GUASCOR MOTOROIL 3040 é um lubrificante especialmente indicado
para os modernos motores a gás de quatro tempos e baixo consumo de óleo.
Oferece uma óptima limpeza do motor e protecção contra a formação de depósitos e o seu lote de aditivos
protege contra os riscos dos pistons e previne o desgaste superficial de cilindros.
APLICAÇÕES
GUASCOR MOTOROIL 3040, especialmente desenhado e recomendado para dar as mais altas prestações
nos motores GUASCOR funcionando com Gás Natural, pode ser utilizado em todo o tipo de motores
a gás de quatro tempos de aspiração natural ou sobrealimentados, de meio e alto regime que requeiram um
lubrificante com um nível médio de cinzas. É aplicável quer em motores de combustão estequiométrica quer de
mistura pobre, obtendo-se um baixo consumo de óleo. O seu baixo conteúdo em zinco e fósforo permite a sua
utilização em motores equipados com catalizador e que exijam um óleo com um conteúdo médio de cinzas.
Baixos conteúdos em compostos de cloro e enxofre podem ser admitidos no combustível.
VANTAGENS E BENEFÍCIOS
G-25-004p 1/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
25 GERAL 19.09.254 ÍNDICE
SEGURANÇA E HIGIENE
Não são exigidas precauções especiais para o seu uso, salvo manter uma boa higiene pessoal e evitar períodos
prolongados em contacto com a pele. Existe uma Ficha de Dados de Segurança à disposição das pessoas
interessadas.
CARACTERÍSTICAS TÍPICAS
G-25-004p 2/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
20-12-01
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 INDICE
A
F-25-015p 1/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
20-12-01
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 INDICE
A
A B Capacidade A B Capacidade
Motor Ref. Óleo Cárter Motor Ref. Óleo Cárter
mm mm Litros mm mm Litros
F180 A.N. 31.60.360 180 205 40 FG/FGLD 180 70
31.60.360 110 139
F180T 145 174 55 FG/FGLD 240 95
180TB 110 139 FGLD 360 150
70 31.60.540 83 107
F180TA FGLD 480 195
F240TA 95 SFGLD 180 70
31.60.360 110 139
F360TA 150 SFGLD 240 95
31.60.540 83 107
F480TA 195 SFGLD 360 150
SF180TA 70 SFGLD480 31.60.540 83 107
31.60.360 110 139 195
SF240TA 95 SFGLD 560
SF360TA 150
31.60.540 83 107
SF480TA 195
B MÁXIMO (Preto)
C MÍNIMO (Vermelho)
D COMUM (Branco)
F-25-015p 2/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
13-12-01
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 ÍNDICE
B
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
E MUDANÇA DE ÓLEO MOTORES GÁS
1.- OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto é explicar de forma clara como se deve proceder para levar a cabo as
mudanças de óleo nos motores a gás.
Consumo específico (gr/Kw-h) = [ 857 X Consumo (litros) ] / [ Potência (Kw) X Horas operação ]
Guascor recomenda, como referência, analisar o óleo conforme se especifica nas pautas de manutenção, quer
se use gases de aterro ou digestor quer se use gás natural. Deve-se ter em conta que esses gases (aterro ou
digestor), pela sua proveniência, têm uma composição dinâmica no tempo pelo que a proporção dos diferentes
componentes pode variar significativamente de um período a outro.
A periodicidade dessas análises e os resultados obtidos determinarão os pontos óptimos de mudança de óleo
em cada caso.
Quando o combustível é gás natural, o óleo deve ser substituído de acordo com o que se especifica nas pautas
de manutenção ou então baseando-se na seguinte informação:
O estado do óleo recolhido na vareta de nível deve ser observado cuidadosamente. Se se observar que:
• perde consistência
• se dilui
• se degrada
• fica espesso por sedimentação
• carga do motor
• temperatura
• qualidade do combustível
• sujidade ou humidade no ambiente
Se se detectar problemas no comportamento do óleo que se usa habitualmente, deve-se consultar o respectivo
fornecedor.
G-25-005p 1/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
13-12-01
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 ÍNDICE
B
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
E MUDANÇA DE ÓLEO MOTORES GÁS
Os períodos de mudança de óleo recomendados não devem ser excedidos (considerando o deterioro dos
aditivos) sem um programa de análise de óleo rigoroso. Mesmo assim, deve-se ter em conta que as análises de
laboratório têm normalmente como objectivo detectar problemas no motor e não propriamente prognosticar o
ponto exacto de colapso dos aditivos. Preste, portanto, muita atenção ao estado do motor no caso de variar os
intervalos de mudança de óleo.
Se usar um tipo de óleo com o qual não trabalhou previamente, estabeleça um programa meticuloso de
observação do comportamento do motor durante 1 ano para determinar se o óleo é compatível com o seu tipo de
utilização.
Conservar sempre os resultados das cinco últimas análises de óleo efectuados. Deve-se ter em conta que as
análises são um estudo de tendências o que significa que não se pode tirar conclusões de um único relatório,
mas sim de um conjunto de relatórios que permitirão uma conclusão precisa.
É importante conhecer exactamente a composição original do óleo para saber em que estado se encontrava no
início. Se tenciona utilizar um novo tipo de óleo, é conveniente realizar uma análise prévia de modo a
estabelecer uma base de partida.
1- Retirar o tampão de esvaziamento de óleo do cárter e extrair o óleo enquanto este continua quente.
2- Nos motores FGLD 360/480, abrir o tampão de purga do refrigerador de óleo e extrair o óleo
3- Limpar o cárter de óleo através da tampa de registo situada num dos laterais.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
13-12-01
25 CIRCUITO DE ÓLEO 19.09.254 ÍNDICE
B
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
E MUDANÇA DE ÓLEO MOTORES GÁS
4- Substituir os três filtros de óleo desenroscando o filtro manualmente ou com a ajuda de uma chave
apropriada para o efeito. Para voltar a colocá-la, girar 3/4 assim que entre em contacto com a junta de
fecho.
Assegure-se que a junta que se encontra à volta dos condutos internos do filtro foi retirada juntamente com o
filtro velho e que já não se encontra na sua posição de montagem. Por precaução aplique uma pequena
quantidade de óleo na superficie do anel de borracha que se encontra no novo filtro para prevenir o seu desgaste
e que haja fugas.
.
6- Encha o bloco de óleo novo com o grau de viscosidade adequado. Controle o nível até que atinja a
indicação máxima da vareta.
7- Arranque o motor ao ralenti e comprove se o nível de óleo se encontra entre o máximo e o mínimo. Se
assim não for, abasteça. Não convém que o nível de óleo ao ralenti exceda o máximo.
Tomada de
esvaziamento
de óleo de
cárter
Electrobomba de
pré-lubrificação e
esvaziamento
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CAPÍTULO DATA
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SISTEMA 11-01-01
30 DE COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE A
INTRODUÇÃO
Entendemos por trem de válvulas um grupo ou conjunto de elementos como torneira de passagem, filtros,
válvulas, etc... que se configura para cobrir determinadas funções e principalmente o corte de segurança do
fornecimento de gás a uma instalação receptora.
O trem de válvulas, que conceptualmente tem sempre a mesma configuração, adapta-se unicamente no
dimensionamento dos seus componentes às necessidades de caudal de gás e particularidades do mesmo.
Em geral, o desenho do trem de válvulas ajusta-se às especificações da norma UNE 60620-88 intitulada
"Instalação receptora de gás natural".
O trem de válvulas está constituído em todos os casos pelos seguintes elementos (ver fig. 1 e 2):
• Filtro de gás
• Manómetro
• Pressóstato
• Dispositivo de respiro
• Permitir a abertura e fecho manual e voluntária do fornecimento de gás à instalação receptora de gás.
• Possibilitar a filtração de gás. A filtração (tipo de filtro) adequa-se a cada tipo de gás.
• Manómetro de controle da pressão do fornecimento de gás desde a linha de serviço externa, que é
objecto de especificação prévia e contratual, para garantir a correcto dimensionamento do próprio trem de
válvulas assim como a posterior etapa de regulação prévia à entrada de gás no motor.
• Pressóstato para activar um sinal de controle no caso de a pressão de fornecimento, por razões de
qualquer tipo, se situar fora da especificação.
• Dupla electroválvula de corte em série (normalmente fechadas) cuja função consiste em assegurar que o
fornecimento de gás à instalação receptora se produza por um sinal eléctrico de validação e abertura do
trem de válvulas.
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SISTEMA 11-01-01
30 DE COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE A
• Segurança, já que se pode estabelecer uma simples lógica de segurança de modo que qualquer anomalia
no funcionamento do motor ou actuação de alarme de qualquer tipo pode, desactivando as electroválvulas
normalmente fechadas, cortar o fornecimento de gás.
• Sistema de respiro ou linha de escape de gás que se situa entre as duas electroválvulas de corte e que se
forma por uma electroválvula normalmente aberta e um visor de fugas (de tipo borbulhas). Permite
inspeccionar o correcto corte de gás quando a instalação está parada (electroválvulas não excitadas) já
que nesta situação a electroválvula de respiro aberta permite chegar ao gás de fuga (se existir), ao delator
ou visor de fugas.
REGULADOR DE PRESSÃO
Na norma UNE 60620-88 considera-se integrado o REGULADOR ao trem de válvulas a cujo conjunto se
denomina grupo de regulação.
Dada a importância da correcta selecção do regulador para a operação do motor, o regulador dos motores
GUASCOR fica fora do trem de válvulas que se configura como um conjunto standard para cada aplicação.
PROJECTO
• o caudal exigido pelo motor para o seu correcto funcionamento e desenvolvimento da potência nominal
especificada.
• e limitando a velocidade de circulação do gás através do trem de válvulas a 20m/sg de acordo com a
norma.
A resistência mecânica dos elementos que compõem o trem é de classe PN6 para pressões de gás entre 0.4 e 4
bares e PN4 para pressões de gás menores de 0.4 bares (conforme norma).
As uniões com tubos de aço realizam-se por soldadura eléctrica e uniões entre elementos com flanges normais
DIN (apenas nas ligações de diâmetro menores de 50mm. se utilizam conexões roscadas)
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CAPÍTULO DATA
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SISTEMA 11-01-01
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RAMPA DE GÁS
SEM REGULADOR
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CAPÍTULO DATA
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CIRCUITO
30 DE COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE
INTRODUÇÃO
O objectivo desta instrução é descrever os aspectos principais da carburação tipo venturi de motores a gás
GUASCOR.
A carburação consiste na realização da mistura ar/gás nas condições de pressão, caudal e relação de massa
adequada para uma correcta combustão.
O regulador de pressão tem a função de reduzir a pressão de alimentação de gás à pressão de alimentação ao
carburador, realizando uma regulação da mesma.
Este tipo de regulador denomina-se "regulador de pressão de zero" visto que a pressão de saída do regulador é
zero ou próxima a zero, de forma que é o próprio carburador (misturador) que tomará, em função do ar
circulante, a quantidade de gás necessária para estabelecer a relação ar/combustível definida.
Do ponto de vista construtivo, é um carburador de tipo diafragma ou membrana que opera equilibrando a força
da mola de "set point" ou de referência com a pressão de saída pela superficie de utensílio de membrana.
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CAPÍTULO DATA
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CIRCUITO
30 DE COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE
O parafuso principal de ajuste da relação de mistura situa-se entre o regulador e o carburador. A sua única
função é estabelecer uma restrição variável (ajustável) que garante a pressão ajustada na entrada do
carburador.
CARBURADOR
Os carburadores tipo venturi estão constituídos por uma carcaça que suporta a sua instalação na tubagem
principal de admissão de ar e suporta também a entrada de gás ao mesmo.
O seu principal componente é o tubo venturi instalado coaxialmente com a corrente de ar no conduto de
admissão.
Na linha de aspiração, e através de uma válvula de borboleta de restrição à aspiração de motor, gere-se o
caudal de ar de admissão (que flui aos cilindros de motor) em função da potência a desenvolver no motor em
cada momento.
Na garganta do venturi produz-se uma depressão proporcional à velocidade do ar. Devido à depressão
produzida no venturi, o gás é absorvido pelo carburador formando-se a mistura ar-gás no venturi.
Para o efeito venturi não é necessário ter uma pressão do gás superior à do ar, portanto costuma-se utilizar um
regulador de pressão zero diante do carburador. Tendo o gás e o ar a mesma pressão, consegue-se uma
relação ar-gás constante durante o funcionamento do motor.
A homogeneidade da mistura está garantida pelo facto de o venturi dispor de numerosos orifícios de gás na
coroa periférica e uma cruzeta central de distribuição de gás.
A aplicação desta carburação, principalmente nos motores estacionários, permite um simples ajuste da relação
ar/combustível adequada à óptima exploração do motor quer em condições de máxima eficiência quer em
mínimas emissões.
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CAPÍTULO DATA
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CIRCUITO
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CONTROLE ELECTRÓNICO
Ainda que não seja uma opção disponível como standard, esta carburação é facilmente adaptável a uma
regulação variável da relação ar/combustível em função da percentagem de oxigénio (%O2) no escape,
medido com sonda lambda, com um módulo electrónico de controle e um parafuso de ajuste motorizado.
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CAPÍTULO DATA
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CIRCUITO
INTRODUÇÃO
CONDIÇÕES PRÉVIAS
Antes de iniciar qualquer processo de arranque, deve assegurar-se que as condições da instalação de
abastecimento de gás são as especificadas.
O trem de válvulas deve estar operativo e a pressão de abastecimento depois do mesmo deve ajustar-se às
características definidas.
Se houver uma etapa de regulação/redução prévia de gás, deve-se assegurar a pressão de saída definida.
De qualquer modo, a pressão de entrada ao regulador de pressão zero (ZPR) não deve ser superior à que
se especifica no quadro adjunto.
PROCESSO DE AJUSTE
1 Desligar a linha de gás entre o regulador e o parafuso de ajuste para poder abrir a tampa do regulador de
pressão.
3 Ajustar a mola do regulador de pressão de maneira a que o caudal de gás comece a fluir (ou pare se já
estava a fluir)
9 Arrancar o motor e, funcionando a meia carga, ajustar o TA até conseguir que os valores da percentagem
de oxigénio no escape sejam os adequados.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CIRCUITO
10 Pôr o motor a funcionar a carga nominal, verificar o ajuste do parafuso e modificá-lo, se necessário, até
conseguir que os valores de oxigénio no escape sejam os correctos.
O ajuste do regulador de pressão zero (ZPR) influi na mistura ar/combustível a carga zero e no arranque.
Também é possível ajustar o regulador de pressão zero colocando uma coluna de água entre a saída do
regulador de pressão e o filtro de ar. Funcionando a carga zero a diferença de pressão deverá ser zero.
CONJUNTO CARBURADOR
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CAPÍTULO DATA
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CIRCUITO
GÁS NATURAL
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CAPÍTULO DATA
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I
ESPECIFICAÇÕES DE COMBUSTÍVEL
PARA MOTORES A GÁS GUASCOR
1. - OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto é determinar as condições que um gás deve reunir para poder ser utilizado como
combustiível nos motores a gás GUASCOR.
Os combustíveis gasosos usados nos motores de combustão interna vão desde o gás natural "seco" até diferentes tipos de
gases (de jazigo, de aterro, de digestor, gases manufacturados...). Em todos os casos, o gás é uma mistura de componentes,
combustíveis ou inertes. A mistura estará composta principalmente por metano (CH4) com percentagens menores de
hidrocarbonetos mais pesados, desde o etano (C2H6) ao heptano (C7H16). Pode haver presença de outros gases como o
dióxido de carbono (CO2), o monóxido de carbono (CO), o nitrogénio (N2), o oxigénio (O2), o hélio (He), o hidrogénio (H2) e o
ácido sulfídrico (SH2). Alguns gases podem conter contaminantes tais como água ou partículas sólidas.
Em consequência, é necessário avaliar a adequação de cada tipo de gás para o uso em motores de combustão interna. É
ainda necessário empregar algum tratamento de filtração ou secagem antes da sua utilização como combustível. Deve-se
aplicar técnicas de amostragem (quando e em que pontos), de análises de gases, de acondicionamento do gás combustível e
de limitação de conteúdos de componentes corrosivos e abrasivos para garantir uma vida razoável do motor.
A melhor aproximação será a de filtrar ou absorver elementos corrosivos e abrasivos previamente à sua introdução no motor.
Existem empresas no mercado que dispõem de produtos e serviços para este tipo de operações.
GUASCOR não faz nenhum tipo de recomendação a esse propósito. A eficácia do funcionamento desses sistemas é da
exclusiva responsabilidade dos seus fabricantes.
Um parâmetro importante é o Poder Calorífico Inferior (PCI) que indica a quantidade de energia disponível num volume
especificado de gás. Este valor deve ser determinado previamente por análise do gás assim como o número de metano para
determinar se o combustível é adequado para uso em motores de combustão interna.
A análise do gás natural deverá, no mínimo, contemplar os seguintes parâmetros (para qualquer outro tipo de gás também se
requer os parâmetros do pto. 8):
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CAPÍTULO DATA
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I
ESPECIFICAÇÕES DE COMBUSTÍVEL
PARA MOTORES A GÁS GUASCOR
Não é permitida água em estado líquido em nenhuma concentração a temperatura ambiente. A humidade relativa do gás
deve ser inferior a 80% à entrada do tecjet (Série SF) e à entrada do regulador de pressão zero (Série F), nos valores de
Temperaturas estabelecido.
4. - GASES ALTERNATIVOS
O uso de combustíveis alternativos ao gás natural está a adquirir um interesse crescente pelo seu baixo custo e por motivos
de protecção do meio-ambiente. Ao ser utilizados em motores de combustão interna esses combustíveis podem criar
problemas devido aos compostos de enxofre, halógeneos ou otros normalmente presentes nos mesmos. Para além disso
deve-se ter em conta que a sua composição é dinâmica e varia no tempo pelo que se exige análises periódicas, sendo
aconselhável uma periodicidade máxima de 6 meses. Um aspecto muito importante refere-se às repercussões desses gases
na escolha do óleo lubrificante do motor.
A quantidade permissível de compostos de enxofre deve ser inferior a 0,08 % (800 ppm) em volume. Os componentes de
enxofre são muito nocivos em gases de combustão dado que, em combinação com a água, pode dar lugar a ácidos
corrosivos, o que resulta numa redução do tempo de vida dos componentes do motor para além de afectar o seu
funcionamento.
A quantidade máxima de hidrocarbonetos líquidos a temperatura ambiente não deve ultrapassar os 2% do volume total de
gases.
Consultar a IP G-30-028 correspondente às especificações de pressão de gás à entrada do Tecjet na série SF.
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CAPÍTULO DATA
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I
ESPECIFICAÇÕES DE COMBUSTÍVEL
PARA MOTORES A GÁS GUASCOR
Adicionalmente ao exposto para gás natural, a análise do gás para motores de gás de depuradora e aterro deverá no mínimo
contemplar os seguintes parâmetros:
! Concentração de H2 (% v/v)
! Concentração de CO (% v/v)
! Concentração de H2S (% v/v)
3
! Concentração outros compostos com enxofre (mg/Nm ou mg/MJ)
3
! Concentração de haletos inorgânicos (mg/Nm ou mg/MJ)
3
! Concentração outros compostos halogenados (mg/Nm ou mg/MJ)
3
! Concentração de todos os compostos orgânicos: siloxanos, aromáticos,... (mg/Nm ou mg/MJ)
3
! Concentração de amoníaco (mg/Nm ou mg/MJ)
3
! Concentração de óleo residual (mg/Nm ou mg/MJ)
! Humidade relativa (%)
3
! Concentração de partículas sólidas (mg/Nm )
A presença de contaminantes no gás reduz a vida do motor, de vários dos seus componentes e do óleo lubrificante.
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CAPÍTULO DATA
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30 COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE
I
ESPECIFICAÇÕES DE COMBUSTÍVEL
PARA MOTORES A GÁS GUASCOR
É obrigatório recolher amostras de óleo inicialmente por cada 100 h para posterior análise num laboratório especializado. Os
períodos de recolha de amostras poderão ser prolongados em função dos resultados . Os parâmetros que se devem medir e
os seus valores limites são os seguintes:
Os intervalos de mudança de óleo devem cumprir as especificações estabelecidas na última revisão das pautas de
manutenção.
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CAPÍTULO DATA
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1. DESCRIÇÃO
Um sistema de gestão da carburação completamente novo foi desenhado especificamente para a família de
motores SFGLD. Este novo sistema de carburação consta dos seguintes componentes principais:
Controlo EGS-01
Válvula de controlo de gás Tecjet
Corpo de válvula e actuador integrado Flo-tech.
MAP, Sensor de pressão de mistura de gás em colector de admissão
MAT, Sensor de temperatura de mistura de gás em colector de admissão
MPU, captador (pick-up) magnético
Este novo sistema, juntamente com o novo sistema de ignição electrónica CPU-95, constitui o novo sistema de
controlo do motor.
EGS-01
Qgas=f(T, P, AFR_ref)
Avanço ignição =
g(carga)
CPU-95 TECJET
Módulo Ignição FLO-TECH Válvula Gás
Válvula
Borboleta
Avanço Ignição Qgas
Velocidade e Carga
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CAPÍTULO DATA
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30 COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE B
1 MOTOR/GRUPO GERADOR
2 PAINEL DE CONTROLO
3 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
4 FLUXO DE AR
5 TECJET
6 FILTRO DE AR
7 CARBURADOR
8 TURBOCOMPRESSOR
9 REFRIGERADOR DE AR
10 FLO-TECH
11 COLECTOR DE ADMISSÃO
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CAPÍTULO DATA
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30 COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE B
1 MOTOR
2 GRUPO GERADOR
3 PAINEL DE CONTROLO
4 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
5 FLUXO DE AR
6 TECJET
7 FILTROS DE AR
8 CARBURADORES
9 TURBOCOMPRESSORES
10 REFRIGERADOR DE AR
11 FLO-TECH
12 PROACT DRIVER
13 COLECTORES DE ADMISSÃO
G-30-027p 3/18
CAPÍTULO DATA
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30 COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE B
1 MOTOR
2 GRUPO GERADOR
3 PAINEL DE CONTROLO
4 FLUXO DE COMBUSTÍVEL
5 FLUXO DE AR
6 TECJET
7 FILTROS DE AR
8 CARBURADORES
9 TURBOCOMPRESSORES
10 REFRIGERADOR DE AR
11 FLO-TECH
12 PROACT DRIVER
13 COLECTORES DE ADMISSÃO
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CAPÍTULO DATA
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Esta unidade está programada em fábrica em função dos requerimentos e características da aplicação.
O controlo EGS-01 é um sistema de plena autoridade que calcula o caudal total de gás baseando-se em
parâmetros tais como carga, velocidade, dados do gás e da mistura.
A sua maior vantagem é a flexibilidade assim como uma melhor actuação a nível do motor no arranque,
da estabilidade, transitórios e emissões.
Pode-se usar para uma ampla gama de qualidades de gás nomeadamente gás de aterro, gás de
depuradora e gás natural.
O controlo EGS-01 compensa automaticamente a variação da qualidade de gás.
O controlo EGS-01 regista todos os parâmetros de operação do motor e pode-se desenhar mapas
tridimensionais para conseguir o caudal ideal de combustível ao motor sob diferentes condições.
O controlo pode modificar a relação combustível/ar para limitar os níveis de emissão.
O controlo apresenta uma ampla variedade de possibilidades de protecção do motor.
Controlo quer do motor quer da carga.
A válvula de controlo de gás Tecjet é um actuador inteligente de medição de gás que converte o sinal de caudal
de gás, previamente calculado e comunicado pelo controlo EGS-01, num caudal verdadeiro de gás em direcção
ao motor. O controlo EGS-01 envia sinais de caudal e densidade de gás à válvula de controlo Tecjet e
simultaneamente a válvula realimenta o controlo EGS-01 com pressões e temperaturas de gás, pressões
diferenciais entre ambos os lados da válvula e dados da sua posição. Estes dados ajudam o EGS-01 a calcular o
caudal de gás exacto que deve alimentar ao motor.
A válvula de controlo de gás Tecjet é uma válvula de gás de injecção electrónica para pontos únicos que integra
sensores e uma electrónica, sendo capaz de fornecer o caudal correcto de gás em qualquer condição. O
microcomputador que se encontra no interior do Tecjet converte o sinal de caudal de gás desejado do controlo
EGS-01 numa posição da válvula, dependendo da pressão de entrada do gás, da temperatura do gás, da
diferença de pressão sobre a válvula e da densidade do gás.
Abrange uma ampla gama de potências pelo que o mesmo Tecjet é válido para caudais de gás bastante
diferentes.
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CAPÍTULO DATA
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A válvula de controlo Tecjet responde de forma extremamente rápida em caso de variações de carga e
velocidade do motor. Esta característica resulta muito importante para conseguir um bom comportamento
do motor, um baixo consumo de combustível, emissões reduzidas e boas respostas perante saltos de
carga.
Resposta rápida para os comandos de caudal que permite aceitar grandes alterações de carga sem perda
de velocidade do motor.
Como a função de medida do gás é levada a cabo pelo Tecjet, a unidade de mistura pode ser muito
flexível e pode ser usada para um amplo leque de qualidades de gás.
O Tecjet compensa a flutuação da pressão e a temperatura do gás.
As características de abertura exponencial da válvula de controlo Tecjet permite controlar o caudal de gás
ao ralenti e cargas parciais com a mesma exactidão que a plena carga.
Dispositivo de medida de gás muito preciso.
O sistema Tecjet combina as vantagens da injecção de gás com as vantagens do carburador ar/gás.
Entradas flexíveis ao usar o sistema de controlo de um OEM. Pode-se comunicar bidireccionalmente com
outros sistemas de controlo através do bus integrado CAN.
Os reguladores de pressão zero não são necessários com o Tecjet.
Sistema integrado de sensores e controlo.
O driver Proact II converte um sinal PWM enviado pelo controlo EGS-01 numa posição específica do actuador. O
driver Proact II realimenta o controlo EGS-01 com uma posição do actuador através de um sinal de 0.5-5 V que
se corresponde com a posição do actuador de 0-100%. O actuador Proact proporciona até 5.4J transitórios e 2,7
J de estado de trabalho constante para mover o actuador de velocidade.
É importante ter em conta que a resposta e estabilidade do motor são controladas pelo controlo EGS-01 e não
pelo driver Proact II nem pelo actuador de velocidade.
Os corpos de válvula e actuadores integrados Flo-Tech são válvulas de borboleta governadas electricamente,
usadas juntamente com os drivers Proact II para controlar a saída do caudal. Este sistema está desenhado para
a substituição directa das válvulas de borboleta tradicionais e não exige nenhuma ligação mecânica entre estas e
o actuador.
Não se deve fazer nenhum ajuste no Flo-Tech pelo que, se ocorrer uma operação inadequada do motor, dever-
se-á a factores alheios ao Flo-Tech nomeadamente ligações de cabos, fonte de alimentação, fornecimento do
combustível, regulador de pressão, carburadores, condições de ignição, etc.
O sensor MAT mede a temperatura da mistura depois do Flo-Tech no colector de admissão. O algoritmo
programado no EGS-01 que calcula o caudal de gás a ser proporcionado ao motor é uma função, entre outros
parâmetros, da temperatura da mistura. Portanto, é necessário um sensor credível para que o sistema funcione
correctamente.
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CAPÍTULO DATA
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O rendimento volumétrico é outro dos parâmetros que se necessita no algoritmo interno do controlo EGS-01 para
calcular o caudal de mistura a fornecer ao motor. Quando este valor não está disponível, o EGS-01 tem a opção
de o calcular. Também necessita o valor da temperatura da mistura para a introduzir na sua fórmula e calcular o
rendimento volumétrico.
O sensor MAP mede a pressão da mistura depois do Flo-Tech no colector de admissão do motor. Os algoritmos
programados no EGS-01, que calculam o caudal de gás que deve ser fornecido ao motor e o rendimento
volumétrico, também são função, entre outros parâmetros, da pressão da mistura. Por razões de fiabilidade, os
SFGLD 360/480/560 incorporam dois sensores que medem a pressão da mistura. Estes sensores são
igualmente vitais para que o sistema funcione correctamente.
O controlo EGS-01 tem a possibilidade de controlar quer a carga quer a velocidade. Para controlar a velocidade
do motor necessita medi-la continuamente através de um captador magnético, alojado na parte direita da
carcaça do volante do motor, que fornece os dados de velocidade necessários.
2. INSTALAÇÃO
2.1. CONTROLO EGS-01
O controlo deve ser instalado no painel de controlo num pequeno armário ao lado do motor e nunca sobre o
motor ou alternador.
Ter em conta os seguintes requisitos no momento de determinar o lugar de montagem para o EGS-01:
♦ Quando o controlo EGS-01 se situa dentro da sala do motor, a unidade deve ser montada dentro de um
armário separado de modo a protegê-la da sujidade, do pó e da radiação de calor proveniente da unidade
de geração e tubos de escape.
♦ Quando a unidade se localiza fora da sala do motor, o painel de controlo é habitualmente desenhado de
maneira a incorporar o controlo EGS-01.
♦ A distância máxima permitida desde o lugar de geração até ao EGS-01 é de 15m.
♦ A unidade pode ser montada tanto vertical como horizontalmente.
♦ Não montar o EGS-01 sobre o motor nem na bancada.
♦ Ter em conta que a cobertura do controlo ou o controlo inteiro devem ser desmontáveis para tarefas de
manutenção e de reparação.
♦ Proteger a unidade de controlo da exposição directa à água ou da condensação pelo menos mediante
protecção IP-56.
♦ Temperatura de operação entre 0ºC e +70ºC.
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♦ Instalar o controlo EGS-01 numa placa base de metal para assegurar a ligação de todo o sistema.
♦ Instalar o armário o mais afastado possível do alternador para evitar problemas e interferências
electromagnéticas entre os cabos de potência, controlo e comunicações. Colocá-lo de preferência na
zona dianteira do motor (2-3- metros de distância do alternador).
♦ Utilizar diferentes caminhos para os cabos de controlo e os cabos de potência.
♦ O controlo EGS-01 dispõe de quatro orifícios na superfície inferior para a instalação da unidade. Utilizar
estes quatro orifícios para montar a unidade num suporte.
♦ O EGS-01 está equipado com conectores Phoenix na placa base do circuito impresso. Os conectores da
parte superior (terminais 41-80) devem ser retirados para ligar os cabos aos terminais da parte inferior
(terminais 1-40). Com este tipo de conectores é possível substituir a unidade de controlo sem desligar a
maior parte dos cabos ligados aos terminais. Apenas dois cabos de alimentação de potência precisam de
ser desligados dos terminais 81 e 82 utilizando uma pequena chave de parafusos (ver figura 5:
informação sobre terminais).
♦ Para uma instalação cómoda e uma maior operacionalidade da unidade, é conveniente montá-la a uma
altura que não deve ser inferior a um metro nem superior a dois metros do nível do solo.
♦ Utilizar uma chave de parafusos pequena para o terminal do cabo do conector da parte PCB. Colocar a
chave de parafusos entre as duas partes e fazê-la girar primeiro numa parte do conector e depois na
outra. Não forçar o conector ao retirá-lo para não danificar o PCB.
Todos os elementos montados no motor que devam ser ligados ao EGS-01 fazem-no primeiramente a uma caixa
de terminais de 24 V montada na parte esquerda do alojamento do volante (excepto o MPU). A partir desta
caixa, os cabos são estendidos até ao controlo EGS-01.
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30 COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE B
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30 COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE B
LEDS DE SINALIZAÇÃO :
VERMELHO–ALARME
VERDE – SISTEMA PREPARADO
VERDE – FUEL ON
VERDE – ALIMENTAÇÃO
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30 COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE B
O captador magnético está montado na parte direita do cárter volante, no lado oposto dos captadores
magnéticos do módulo de ignição da CPU 95.
O espaço entre o MPU e a engrenagem do volante deve situar-se entre 0.25 mm e 1.25 mm.
Ver a figura 5-1 e 5-2 para a rede de ligação eléctrica do MPU com o controlo EGS-01. O MPU deve estar
directamente ligado ao controlo EGS-01 por razões de fiabilidade, sem fazer a ligação à caixa de conexões de
24V.
Tal como se descreveu anteriormente, o motor está equipado com um sensor de temperatura que mede a
temperatura da mistura de admissão. O sensor está directamente montado depois do Flo-Tech e antes do
colector de admissão. Este sensor de temperatura é de tipo PT-100 e está montado numa determinada
localização e posição de tal maneira que mede a temperatura da mistura sem que esta seja afectada pela
temperatura da parede.
Este sensor será unido por cabo até ao terminal de 24V da caixa montada na parte esquerda da carcaça do
volante. Desde aí os cabos devem ser levados até ao EGS (ver figura 5-1 e 5-2). Os dois únicos cabos que
precisam de ser ligados ao Controlo EGS-01 são os que estão ligados directamente ao PT-100.
Se não se dispõe do terminal de 24V da caixa, então o MAT é fornecido para motor com cabos de 5m suspensos
desde o sensor.
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30 COMBUSTÍVEL 19.09.254 ÍNDICE B
Os motores SFGLD estão equipados com uma pequena caixa que contém dois transdutores de pressão ( nos
motores em v situa-se no suporte do filtro direito). Os transdutores estão ligados aos portos no motor através de
tubos rígidos. Por outro lado, estes transdutores estão ligados ao terminal de 24V da caixa, de onde o sinal deve
ser levado até ao controlo EGS-01.
Ver a informação da ligação eléctrica das figuras 5-1 e 5-2. Usar cabo blindado de três fios de secção mínima de
0.5 mm cada um.
Os sensores MAP estão montados em lugares onde ocorrem as menores mudanças de temperatura e
oscilações de pressão durante a operação normal.
Os transdutores de pressão estão montados a uma altura superior à do sensor e os tubos rígidos encontram-se
por cima para evitar que o óleo, a água e outras substâncias possam chegar aos transdutores.
2.5. LIGAÇÃO ELÉCTRICA ENTRE O DRIVER PROACT II, O CORPO DA VÁLVULA E O ACTUADOR
INTEGRADO FLO-TECH
Os motores em linha SFGLD180/240 não necessitam o driver Proact II para manejar o Flo-Tech devido ao
tamanho e potência destes. No entanto, para os motores SFGLD360/480/560 esta unidade é necessária não
podendo funcionar se a unidade não estiver instalada no sistema (ver figuras de 2 a 4).
Numa parte está ligado ao Flo-Tech e na outra ao EGS-01. Ver a figura 7 para o circuito eléctrico do driver
Proact.
Para as aplicações nas quais o driver Proact II é fornecido na posição acima descrita, o Proact II e o Flo-Tech
estão ligados. Os cabos de saída da unidade que devem ser levados ao controlo EGS-01 estão ligados ao
terminal de 24V da caixa e, desde aí, devem ser levados ao controlo. As especificações da cablagem para esta
ligação são as seguintes:
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Para as operações onde só o motor é fornecido, o driver Proact II enviar-se-á desmontado e os cabos do Flo-
Tech são levados ao terminal de 24V da caixa (usa-se um conector para o Flo-Tech). Desde aí, na instalação,
deverão ser levados ao driver Proact II. A ligação entre o driver Proact II e o EGS-01 também pode ser realizada
levando os cabos directamente ao EGS-01.
Usar um cabo blindado de dois fios de uma secção mínima de 1.5 mm2 para a ligação do driver Proact e o
controlo EGS-01. Para a alimentação de potência do driver Proact, usar um cabo blindado de dois fios de uma
secção mínima de 4 mm2.
Todos os cabos blindados devem ser de condutores pares ou triplos entrançados. Não tentar estanhar a
blindagem entrançada. Todas as linhas de sinal devem ser blindadas para evitar sinais de interferência dos
equipamentos adjacentes. Ligar as protecções nos pinos correctos dos cabos ou do conector do driver. Não
colocar as blindagens na terra do actuador. A cablagem exposta para além da protecção de blindagem deve ser
o mais curta possível, sem exceder os 50 mm (2”). O outro final da blindagem deve ser deixado aberto e isolado
de qualquer outro condutor. Não juntar cablagens blindadas de sinal juntamente com cablagem que transporte
grandes correntes.
Se se requer cabo blindado, cortar o cabo no tamanho desejado e proceder da seguinte forma:
1. Retirar o isolamento exterior de ambos os extremos expondo a protecção entrançada ou enrolada. NÃO
CORTAR A PROTECÇÃO.
2. Utilizando uma ferramenta pontiaguda afiada, puxar cuidadosamente os filamentos da protecção.
3. Extrair os condutores interiores da protecção. Se a protecção for de tipo entrançado, retorcê-la para evitar
que se desfie.
4. Tirar 6 mm (1/4”) de isolamento dos condutores interiores.
As instalações com severas interferências electromagnéticas (EMI) podem requerer medidas de protecção
adicionais. Para o efeito, consultar o departamento de Engenharia de Guascor.
As falhas ao realizar as protecções podem dar lugar a condições de operação difíceis de diagnosticar. A
protecção da instalação por blindagem assegura um funcionamento satisfatório do sistema de controlo ProAct.
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O driver ProAct II é alimentado por baterias ou fontes de alimentação. Para um acoplamento correcto com a
alimentação, seguir as seguintes instruções:
• A saída do alimentador de potência deve ser de baixa impedância ( por exemplo directamente das
baterias).
• Estender um cabo isolado directamente do pólo positivo da fonte ao positivo do driver através do fusível
para uma ligação correcta. Estender um segundo cabo isolado desde o pólo negativo da bateria ao
negativo do driver. Nenhuma destas ligações deve ser blindada.
• Unir os condutores directamente desde a fonte de alimentação ao controlo (ver figura 8). NÃO
ALIMENTAR OUTROS DISPOSITIVOS COM OS MESMOS CABOS QUE VÃO AO CONTROLO. Se a
fonte de alimentação for uma bateria, assegurar que o sistema inclui um alternador ou carregador de
baterias.
• Quando o motor pára, o driver alimenta o actuador ao stop mínimo. Se o sistema de carga de bateria
estiver apagado quando o motor pára, isso descarregará a bateria. Nesse caso, a alimentação de potência
ao ProAct deve estar desligada com um comutador ou relé. Esses comutadores ou relés devem estar
encravados para evitar que o motor arranque quando o actuador estiver apagado.
Batería = Bateria
Carga batería = Carga bateria
Arrancador = Motor de Arranque
Relé = Relé
Pre-engrase =Pré-lubrificação
Control =Controlo
CORRECTO
INCORRECTO
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A entrada à válvula de controlo de gás Tecjet é flangeada (DN80, DIN2576) podendo ser fornecida uma tubagem
flexível de entrada de gás.
O Tecjet também está equipado com um filtro de gás, se bem que o seu propósito não seja filtrar o gás mas
funcionar como filtro de emergência para reter material estranho nos primeiros arranques. Deve-se instalar um
filtro antes do Tecjet com um tamanho de malha máximo de 1 micra.
O Tecjet é instalado horizontalmente com a electrónica em cima do todo e o conector no lado da saída da
válvula. A linha central do Tecjet é paralela ao eixo da cambota para evitar níveis de vibração severos na
direcção de movimento do pistão do Tecjet.
Esta válvula de controlo de gás deve estar ligada ao EGS-01 para receber o sinal de caudal de gás. O Tecjet é
habitualmente ligado ao terminal de 24V da caixa e, desde aí, a cablagem deve ser levada até ao controlo EGS-
01.
• O Tecjet está protegido da alta voltagem e de dispositivos de alta corrente, como também de dispositivos
que produzam interferências electromagnéticas.
• O Tecjet não está montado directamente sobre o motor para evitar vibrações. Recorre-se à utilização de
um suporte.
• A temperatura ambiente de funcionamento é de –25ºC a 85ºC.
• O comprimento máximo de cabo permitido para a conexão do Tecjet com o controlo EGS-01 é de 15m.
• O sinal enviado pelo EGS-01 ao Tecjet é analógico.
• Estabelecer o traçado dos cabos com cuidado, evitando o contacto com superfícies quentes.
• O Tecjet é alimentado directamente desde o controlo EGS-01.
Usar cabo blindado para a ligação eléctrica do Tecjet com o controlo EGS-01. Este cabo deve estar isolado e
não deve estar instalado perto de cabos com corrente alta. A cablagem do Tecjet é levada primeiro ao terminal
da caixa de 24V. De aí, deve ser conectado com o controlo EGS-01.
Realizar as ligações de acordo com as instruções e planos GUASCOR correspondentes à aplicação considerada
em cada caso. Prestar especial atenção aos seguintes pontos:
Não se deve utilizar o mesmo ponto de tomada de terra sobre o motor para todos os equipamentos, com o
objectivo de conseguir uma boa dispersão dos sinais não desejados por todo o conjunto motor -bancada. Desta
forma evitam-se os ruídos procedentes de correntes derivadas ou interferências.
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Há dois parâmetros que são muito importantes para compreender como o EGS-01 controla a carga do motor, o
caudal de gás e o rendimento energético.
O controlo EGS-01 tem um algoritmo interno programado na fábrica que calcula o caudal de mistura a entrar no
motor, baseado na velocidade do motor, deslocamento do cilindro, temperatura e pressão no colector de
admissão e rendimento volumétrico do motor. O algoritmo usado no controlo EGS-01 foi especialmente
desenhado para aplicações de motores a gás.
Os sensores para medir a velocidade do motor, pressão no colector de admissão e temperatura da mistura no
colector de admissão são vitais neste sistema posto que os valores medidos por estes sensores são necessários
para que o EGS-01 calcule o caudal de gás.
Juntamente com a velocidade do motor, o MAP e MAT, o rendimento volumétrico assume um papel fundamental
no cálculo do caudal da mistura. Há duas opções no momento de introduzir os dados de rendimento volumétrico
de um motor. Se o valor for conhecido, então este dado é introduzido no programa. Se o valor não for conhecido,
o controlo EGS-01 tem a opção de realizar os mapas de rendimento volumétrico automaticamente. Baseando-se
numa qualidade de gás conhecida, a relação estoiquiométrica desse gás, a lambda medida no escape do motor
e o caudal de gás através do Tecjet, o controlo EGS-01 calcula o caudal de ar e, portanto, o caudal da mistura.
Por meio do caudal de mistura calculado para uma velocidade e deslocamento conhecidos para um cilindro, o
mapa de rendimento volumétrico é calculado e guardado num mapa tridimensional. Este mapa tem como
coordenadas X a pressão no colector e como coordenadas Y a velocidade do motor.
Pode-se introduzir mapas tridimensionais no controlo para obter o caudal ideal para o motor sob diferentes
condições. Variáveis como, por exemplo, deslocamento do motor, composição do gás ou rendimento volumétrico
e modos de controlo como estoiquiométrico, combustão pobre, loop aberto ou loop fechado podem-se
simplesmente programar por software.
Por outro lado, a potência eléctrica que um gerador produz é normalmente medida por sensores. Este valor de
potência é conhecido como “Potência realmente gerada”. No entanto, baseando-se num valor pré-programado
do poder calorífico inferior do gás, o caudal calculado de gás através do Tecjet e o rendimento energético de
geração pré-programado, o controlo calcula a potência do conjunto. Este valor é conhecido como “Potência a ser
gerada”. A diferença entre a potência calculada e a potência medida é usada para corrigir o caudal de gás que
entra no motor.
Se ambas as potências, a potência realmente gerada e a potência a ser gerada, não forem iguais, o controlo
envia um sinal ao Tecjet para modificar a posição do valor do gás e variar o caudal de entrada da mistura.
Tendo em conta que o rendimento do motor é fundamental para detectar o funcionamento óptimo do motor e o
estado do mesmo, problemas como falhas de ignição (misfire), tempo de ignição erróneo, relação ar/combustível
errónea, roçamentos internos no motor, etc. podem ser reconhecidos facilmente. Além do mais, visto que a
relação ar/combustível pode ser ajustada a qualquer valor desejado, as emissões de Nox podem ser
minimizadas ou o rendimento térmico pode ser maximizado, dependendo dos requisitos de cada aplicação.
Outras prestações tais como protecção contra sobretemperatura, protecção contra caudal excessivo de
combustível, monitorização da velocidade angular da cambota e detecção da detonação podem ser
programadas opcionalmente no controlo EGS-01.
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O EGS-01 também controla a velocidade do motor mediante a posição da borboleta. Continuamente recebe o
sinal de r.p.m. do motor medida pelo MPU. O controlo compara estes valores com os valores pré-programados
para velocidade de ralenti, velocidade nominal e sobrevelocidade e ajusta de acordo com o valor previsto a
posição da borboleta. À medida que a carga aumenta, o EGS-01 varia tanto a válvula do Tecjet como a posição
da borboleta para manter a velocidade constante e reage rapidamente a mudanças de carga.
PRECAUÇÃO
Para prevenir eventuais lesões pessoais, que inclusive podem levar à morte, e danos
materiais quando se arranca o motor, deve estar preparado para realizar uma
paragem de emergência para evitar a sobrevelocidade ou o seu descontrolo caso o
controlo eléctrico, o actuador ou o controlo de combustível falhem.
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D
1.-INTRODUÇÃO
É fundamental que a operação de mudança de velas se realize correctamente porque, caso contrário, podem
ocorrer falhas de ignição que afectariam o funcionamento do motor e as operações de manutenção.
Por esse motivo, neste documento estabelecem-se os passos básicos para proceder à mudança de velas de
acordo com os critérios estabelecidos pelos fornecedores.
2.-OBSERVAÇÕES PRÉVIAS
Antes de introduzir um novo conjunto de velas dentro de um motor é necessário assegurar-se dos seguintes
pontos:
- As velas a colocar correspondem em referência às estipuladas por Guascor para essa aplicação em
particular.
- Disponibilidade da ferramenta adequada: Chave de velas, dinamométrica, jogo de calibradores para
verificação da distância entre eléctrodos (em caso de vela de um eléctrodo) e ferramenta especial de
ajuste de distância entre eléctrodos( em caso de vela de 4 eléctrodos) de ref:19.75.016.
- O manejo das peças não sofreu golpes nem quedas que poderiam ter danificado os novos elementos.
- Cada uma das velas a colocar foi visualmente inspeccionada e não se detectaram imperfecções nem
defeitos de fabrico que interfiram no seu funcionamento. Prestar-se-á uma especial atenção à medida da
distância entre eléctrodos, tal como se mostra na seguinte tabela. Para a medição desta distância entre
eléctrodos serão utilizados calibres com precisão ±0,05 mm.
É possível que a distância entre eléctrodos não se encontre no valor especificado, inclusive nas velas novas;
nesse caso colocar-se-á à distância correcta de forma manual, abrindo ou fechando os eléctrodos da vela.
Efectuadas as observações prévias, procede-se à mudança das velas do motor seguindo os passos que se
seguem:
1. Depois de parar o motor, soltam-se todos os cabos de secundário do motor, procurando sujar o menos
possível a parte de teflon dos cabos. No caso de apresentar nódoas de óleo ou de qualquer outro produto,
limpar com um papel absorvente e desengordurante. Se algum dos cabos apresentar um aspecto
danificado ou sujo que o impeça de operar correctamente, substituí-lo por um novo. Comprovar a
continuidade eléctrica dos cabos suspeitos de estarem deteriorados.
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D
Em determinados casos o facto de uma vela não funcionar correctamente pode ser devido a problemas do cabo,
desde nódoas de sujidade onde se forma a faísca a terra até fendas ou sulfatações nos contactos, que não
permitem a passagem correcta do potencial eléctrico à vela.
2. Retirar as velas usadas do motor com a chave de velas. Se se detectar alguma anomalia nas velas
usadas, deve-se anotar o cilindro de onde procede e um pequeno comentário sobre a anomalia
observada.
3. Introduzir as velas novas (secas sem MOLIKOTE) no motor procurando tocar o menos possível a sua
parte cerâmica e eliminando com papel absorvente qualquer resto de sujidade depositada nessa
superfície. Numa primeira etapa pode-se apertar as velas de forma manual certificando-se de que a anilha
da vela foi colocada correctamente no espaço que lhe corresponde. Finalmente procede-se ao aperto das
velas com a chave dinamométrica no binário de aperto nominal correspondente (ver IPG-00-053).
4. Colocar novamente os cabos de secundário em contacto com as velas pressionando suavemente até
fazer um ruído característico (“clac”). Pode-se arrancar novamente o motor.
5. Para evitar o aparecimento de corrosão ou sulfatação deve-se aplicar gordura de silicone nos conectores e
bornes para evitar a entrada de humidade. Este tipo de gorduras podem ser: Dow Corning DC-4, G.E. G-623
ou GC Electronics Z5. Aplicar igualmente esta gordura no conector do cabo e bobina.
0.3 mm.
0.3 mm.
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D
O objectivo principal para verificar a polaridade no sistema de ignição é assegurar-se que se está a entregar
tensão negativa ao eléctrodo central da vela. Se, devido a uma cablagem incorrecta, se distribuisse tensão
positiva, a tensão necessária para criar o arco eléctrico entre os eléctrodos ver-se-ía incrementada em 45%, o
que poderia provocar desajustes ou falhas na ignição visto que o sistema de ignição não é capaz de gerar esse
nível de tensão e a vela não geraria faísca.
O motivo pelo qual se deve entregar tensão negativa à vela deve-se ao facto de o fluxo de electrões ser de
negativo a positivo.
A partir do momento em que o eléctrodo central funciona normalmente a temperatura mais elevada do que o
resto, é mais provável que descarregue uma faísca antes que um eléctrodo mais frio.
Se a polaridade for correcta, o desgaste será maior no eléctrodo central que nos da periferia.
Muitas vezes o aparecimento destes depósitos nas velas está associado à contaminação de um determinado
componente no óleo do motor pelo que é recomendável rever as análises de óleo para identificar o componente
que se encontra fora dos limites habituais.
Se ocorrer alguma das situações acima descritas, elimine a causa antes de instalar uma nova vela.
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CAPÍTULO DATA
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33 CARBURAÇÃO 19.09.254 ÍNDICE A
BOBINES
VELAS
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CAPÍTULO DATA
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18-01-01
33 CARBURAÇÃO 19.09.254 ÍNDICE A
INTRODUÇÃO
Os motores gás de ciclo Otto são motores de combustão interna de ignição por faísca (vela).
O sistema de ignição é o gestor e o controlador dessa ignição que deve ser coordenada com a rotação do motor
e, por sua vez, com o movimento de válvulas de cada cilindro.
O sistema standard de ignição electrónica consiste nos seguintes elementos montados sobre o motor:
O módulo de ignição é programável, o que permite a sua utilização por diferentes tipos de motores ajustando,
através de dois interruptores, o número de cilindros, a sequência e intervalos da ignição e o avanço da ignição.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
18-01-01
33 CARBURAÇÃO 19.09.254 ÍNDICE A
Um sensor de efeito Hall (Pick-up), instalado em frente ao círculo de pastilhas magnéticas, detecta a presença
das mesmas e vai dando os sinais de controle de posição ao módulo de ignição (através do cabo blindado de
Pick-up).
ENGRENAGEM
IGNIÇÃO
PICK UP
INTERRUPTOR DE
APLICAÇÃO
INTERRUPTOR DE
AVANÇO
MÓDULO IGNIÇÃO
CABO PICK UP CABLAGEM
PRIMÁRIA
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CAPÍTULO DATA
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18-01-01
33 CARBURAÇÃO 19.09.254 ÍNDICE A
IGNIÇÃO ELECTRÓNICA
BOBINES
As bobines estão situadas à distância do módulo de ignição (nas proximidades de cada cilindro) e contribuem
para a formação de uma alta energia com faísca de longa duração que proporciona a ignição dos cilindros.
VELAS
As velas dos motores de gás são de tipo quatro eléctrodos e não disruptivas. A sua função é estabelecer a
faísca que inflama a mistura ar combustível em cada cilindro.
A vela é o elemento final do sistema de ignição e é um dos componentes mais solicitados do motor.
• 1.- Corpo de porcelana cuja função principal é, para além alojar o eléctrodo central e o terminal de
conexão, proporcionar um elevado isolamento entre massa e eléctrodo central.
• 2.- Contacto de fecho do eléctrodo central, destinado a manter a continuidade eléctrica entre o condutor
alojado na porcelana e o eléctrodo central.
• 10.- Envolvente de aço cuja rosca num dos extremos permite a montagem na culassa, possibilitando ao
mesmo tempo a dissipação do calor da vela.
• 5.- Eléctrodos de massa, soldados à envolvente de aço, aos que salta a faísca desde o eléctrodo central.
VELA
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CAPÍTULO DATA
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18-01-01
33 CARBURAÇÃO 19.09.254 ÍNDICE A
FUNCIONAMENTO
O módulo de controle de ignição está alimentado por tensão de 24 Vcc proveniente de uma bateria.
Recebe informação do pick-up para a sincronização da posição do motor com o sinal de ignição que emite.
Através do switch "S1" ajusta-se o avanço de ignição ou antecipação com que se deseja que se produza a
faísca em relação ao ponto morto superior de cada cilindro.
Através do switch "S2" pré-estabelece-se o tipo de motor, isto é, o número de cilindros e ordem de ignição.
Sincronizado pelo pick-up, o módulo de ignição emite sinais de 24 Vcc por meio da cablagem de baixa tensão ao
primário das bobines que induzem no enrolamento secundário uma tensão (na ordem dos 20000V) que gera a
faísca de ignição entre os eléctrodos da vela.
A ignição nos motores a Gás GUASCOR com módulo electrónico (ALTRONIC Disn 800) consta dos
seguintes elementos:
ÁRVORE
DE
CAMES
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CAPÍTULO DATA
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CARBURAÇÃO
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DESCRIÇÃO
A ignição nos motores a Gás GUASCOR com módulo electrónico (ALTRONIC Disn 800) compreende os
seguintes elementos (Ver Fig.1):
10 Eixo de Cames
11 Ver Figura 2
G-33-001p 1/6
CAPÍTULO DATA
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14-03-00
CARBURAÇÃO
33 19.09.254 ÍNDICE D
FUNCIONAMENTO
O módulo de controle ou de ignição está alimentado por tensão de 24Vcc proveniente de uma bateria. Recebe
informação do pick-up para a sincronização da posição do motor com o sinal de ignição que emite.
Através do switch "S1" ajusta-se o avanço de ignição ou antecipação com que se deseja que se produza a faísca
relativamente ao ponto morto superior de cada cilindro.
Através do switch "S2" pré-estabelece-se o tipo de motor, isto é, o número de cilindros e ordem de ignição.
Sincronizado pelo pick-up, o módulo de ignição emite sinais de 24Vcc pelos cabos de baixa tensão ao primário
das bobinas que induzem no enrolamento secundário uma tensão (da ordem de 20000V) que gera a faísca de
ignição entre os eléctrodos da vela.
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO
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CAPÍTULO DATA
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14-03-00
CARBURAÇÃO
33 19.09.254 ÍNDICE D
G-33-001p 3/6
CAPÍTULO DATA
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14-03-00
CARBURAÇÃO
33 19.09.254 ÍNDICE D
G-33-001p 4/6
CAPÍTULO DATA
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14-03-00
CARBURAÇÃO
33 19.09.254 ÍNDICE D
Para realizar uma correcta verificação do ponto de ignição, proceder da seguinte maneira:
4 - Através do orifício situado no cárter volante, enfoca-se a luz estroboscópica à régua de afinação
situada no volante permitindo desse modo a leitura directa do avanço indicada pelo índice.
G-33-001p 5/6
CAPÍTULO DATA
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14-03-00
CARBURAÇÃO
33 19.09.254 ÍNDICE D
1 ÍNDICE
2 RÉGUA AFINAÇÃO
Avanço
Motor S1 S2 Ordem de Ignição
Gás Natural Digestor
Landfil
FG 180 6a9 C 20º -
1-5-6-3-2-4
FGLD 180 6a9 C 15º 16º
FG 240 6a9 D 20º -
1-4-2-6-8-5-7-3
FGLD 240 6a9 D 15º 16º
FGLD 360 7 ou 8 C 15º 16º 1-8-5-10-3-7-6-11-2-9-4-12
FGLD 480 7 ou 8 D 15º 16º 1-12-4-10-2-14-6-16-8-13-5-15-7-11-3-9
TABELA DE APLICAÇÕES
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CAPÍTULO DATA
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18-01-01
CARBURAÇÃO
33 19.09.254 ÍNDICE A
1. DESCRIÇÃO
Os motores GUASCOR SFGLD estão equipados com um sistema de ignição electrónica para queimar a mistura
ar/combustível. Este sistema de ignição electrónica compõe-se dos seguintes elementos (Ver figuras de 1 a 4):
Os motores GUASCOR SFGLD estão equipados com módulos de ignição electrónica Altronic CPU-95. Este
módulo de ignição foi especificamente desenhado para motores que funcionam com gás natural. O novo sistema
de ignição electrónica oferece o seguinte:
O sistema de ignição está programado de fábrica e não precisa de nenhum tipo de programação adicional para o
seu emprego. Todos os dados requeridos, tais como a distribuição de ignição, modelo de combustão, ordem de
ignição, número de dentes do volante, etc., estão programados de fábrica. Também podem ser programadas
características avançadas na CPU, tais como curvas de combustão personalizadas, desfasamentos na ignição
em base a um cilindro individual, combustão com faísca múltipla, diferentes níveis de energia de faísca, curvas
de velocidade personalizadas, etc. Todas estas características são seleccionadas por GUASCOR, dependendo
dos requerimentos e características de cada aplicação, e são também programadas de fábrica.
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CARBURAÇÃO
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A - Alimentação 24 Vcc.
B - NOTA: Para o bom funcionamento da interface de comunicação série RS485, é necessário que as terras da
alimentação do Módulo de Ignição e do Painel de Visualização tenham o mesmo potencial de terra. Siga as
instruções de ligação da alimentação indicadas nesta informação.
C - Captador De Efeito Hall a alinhar com o Íman de Referência de modo a que o Índice de Reposição na fase
de compressão do Cilindro Nº 1 coincida com o alinhamento do Captador de Reposição.
D - Interface Série RS485 de transmissão de dados e de potência.
E - interface Série RS485 de transmissão de dados, entradas e saídas de controle.
F - Reposição (Reset).
G - Contagem de Ignições.
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CARBURAÇÃO
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A - Alimentação 24 Vcc.
B - NOTA: Para o bom funcionamento da interface de comunicação série RS485, é necessário que as terras da
alimentação do Módulo de Ignição e do Painel de Visualização tenham o mesmo potencial de terra. Siga as
instruções de ligação da alimentação indicadas nesta informação.
C - Captador De Efecto Hall a alinhar com o Íman de Referência de modo a que o Índice de Reposição na fase
de compressão do Cilindro Nº 1 coincida com o alinhamento do Captador de Reposição.
D - Interface Série RS485 de transmissão de dados e de potência.
E - Interface Série RS485 de transmissão de dados, entradas e saídas de controle.
F - Reposição (Reset).
G - Contagem de Ignições.
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A - Alimentação 24 Vcc.
B - NOTA: Para o bom funcionamento da interface de comunicação série RS485, é necessário que as terras da
alimentação do Módulo de Ignição e d Painel de Visualização tenham o mesmo potencial de terra. Siga as
instruções de ligação da alimentação indicadas nesta informação.
C - Captador De Efeito Hall a alinhar com o Íman de Referência de modo a que o Índice de Reposição na fase
de compressão do Cilindro Nº 12 coincida com o alinhamento do Captador de Reposição.
D - Interface Série RS485 de transmissão de dados e de potência.
E - Interface Série RS485 de transmissão de dados, entradas e saídas de controle.
F - Reposição (Reset).
G - Contagem de Ignições.
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A - Alimentação 24 Vcc.
B - NOTA: Para o bom funcionamento da interface de comunicação série RS485, é necessário que as terras da
alimentação do Módulo de Ignição e do Painel de Visualização tenham o mesmo potencial de terra. Siga as
instruções de ligação da alimentação indicadas nesta informação.
C - Captador De Efeito Hall a alinhar com o Íman de Referência de modo a que o Índice de Reposição na fase
de compressão do Cilindro Nº 8 coincida com o alinhamento do Captador de Reposição.
D - Interface Série RS485 de transmissão de dados e de potência.
E - Interface Série RS485 de transmissão de dados, entradas e saídas de controle.
F - Reposição (Reset).
G - Contagem de Ignições.
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AVISO: O sistema de ignição é configurado em fábrica. A manipulação posterior do sistema de ignição pode dar
lugar a um funcionamento incorrecto do motor e causar avarias graves no motor e danos nos trabalhadores ou
pessoal próximo. Consultar o Departamento de Engenharia de GUASCOR para qualquer tema referente ao
módulo de ignição. Não manipular o módulo de ignição sem autorização prévia.
O CPU-95 está equipado com avançadas possibilidades de comunicação de diagnósticos. O sistema também
pode operar como um módulo autónomo, mas nem todos os diagnósticos e possibilidades de comunicação
estarão disponíveis.
No módulo de ignição, três interruptores permitem comunicar o estado de ignição actual a outros sistemas; o
módulo inclui ainda quatro indicadores vermelhos LED para detecção de falhas. Com o módulo de ignição
também se incorpora um porto de comunicação em série RS485 junto a outro sinal de entrada no interior do
sistema de ignição.
1.1.1. Operação
O CPU-95 recebe três sinais diferentes para activar as velas no momento e no cilindro correctos de acordo com
a ordem de ignição. O primeiro captador magnético permite ao CPU-95 medir a velocidade do motor, isto é, as
rpm do motor. Desse modo o CPU-95 sabe quando activar a vela em função da distribuição de ignição, o padrão
de ignição e a ordem de ignição que foram programados. O outro captador magnético e o pino de reset permitem
ao CPU-95 saber quando começar a activar as velas, para além de trabalhar como uma referência de reposição
a zero. Por outro lado, e tendo em conta que os motores SFGLD são de quatro tempos, o CPU-95 deve saber
que não deve activar a vela no curso de escape. Isto consegue-se através de um captador magnético de efeito
Hall que detecta o íman na engrenagem motor da árvore de cames uma vez por ciclo completo do motor.
Quando o motor está no ciclo de compressão do cilindro nº 1 (SFGLD 180/240), cilindro nº 12 (SFGLD 360) e
cilindro nº 8 (SFGLD 480/560), o pino de reset está alinhado com o captador magnético de reset e o captador de
efeito Hall está alinhado com o íman disparador. Esta situação corresponde ao início de um novo ciclo completo.
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Quando o motor está a funcionar, o módulo de ignição pode dispor de três sinais sobre o estado de ignição do
motor. Estes três sinais são os seguintes (Ver figura 9):
• O interruptor FAULT OUT está fechado para indicar que a ignição não tem nenhum diagnóstico de falha
associada a uma paragem de emergência. Se se detectar uma falha que dê lugar a uma paragem de
ignição, o interruptor abre-se. Esta saída pode ser utilizada como sinal para cortar o fornecimento de
combustível.
• O interruptor ALARM OUT está fechado quando não há falhas ou avisos reconhecidos presentes. Caso
contrário, o interruptor abrir-se-á. Esta saída está desenhada para controlar um indicador ou dispositivo de
alarme.
• O POWER LED está aceso para indicar que a unidade tem potência e que o microprocessador está a
funcionar. Se piscar indica que a unidade não está a funcionar correctamente. Se estiver apagado indica
que a unidade não tem potência.
• O TX LED pisca para indicar que a unidade de ignição está a transmitir na ligação em série RS-485.
• O RX LED pisca para indicar que a unidade de ignição está a receber na ligação em série RS-485.
• O ALARM LED acende-se para indicar que um aviso ou uma falta estão presentes. Pisca quando se
apresenta um aviso reconhecido.
Com o módulo de ignição fornece-se um porto de comunicações em série RS-485. Este porto é normalmente
usado para a comunicação com o módulo de visualização opcional. Pode-se ligar um PC ou PLC ao porto RS-485
para realizar um controle remoto ou funções de controle (Ver figuras 9 e 10).
Com o sistema de ignição fornece-se uma entrada digital adicional (MISC. INPUT). Esta entrada de nível lógico
está activa quando se leva a terra e usa-se para controlar qualquer combinação das seguintes características:
retardamento de um passo, nível de energia de faísca ou opção multifaísca. Dependendo dos requerimentos e
características de cada aplicação, pode-se sugerir o uso desta entrada não sendo, no entanto, uma entrada
standard.
Dispõe-se de dois meios para apagar o módulo de ignição CPU-95 alimentado com corrente contínua: (1)
SHUTDOWN INPUT de baixa voltagem (terminal 1) e (2) cabo de saída “G” (shutdown lead). Para iniciar um
fecho de ignição usando a entrada de fecho de voltagem, o terminal 1 deve ser ligado a terra (SHUTDOWN IN)
ao módulo de ignição. Esta entrada estará aberta em operação normal e é ligada à terra do motor para o corte.
Deve-se usar um interruptor de 24 Vdc e 0.5 Amps.
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O módulo de visualização serve como um interface de utilizador para o módulo de ignição CPU-95. Para ligar o
módulo de visualização ao módulo de ignição, usa-se um formato de comunicações série de dois cabos RS-485.
O módulo de ignição não necessita o módulo De visualização para funcionar mas sem ele as possibilidades de
controle e de diagnóstico não são acessíveis.
O módulo de visualização opcional tem um Display de LCD alfanumérico de 2 linhas por 16 caracteres que
mostra o estado de operação, as rpm do motor, o nível de energia, o modo de faísca única ou dupla, o valor
actual de entrada do circuito fechado e o tempo de ignição assim como informação de diagnóstico e afinação. O
Display de LCD juntamente com a função de teclado permitem um interface de utilizador interactivo.
Uma entrada digital de nivel lógico (MISC.INPUT) está disponível no módulo de visualização, e pode ser usada
da mesma maneira que a entrada do módulo de ignição. Se qualquer entrada for ligada a terra, as funções de
MISC. INPUT estão activas.
O módulo de visualização é resistente a salpicos; o LCD e o teclado não deveriam ser montados com exposição
directa à luz solar. Este módulo deve igualmente ser montado a menos de 15 m do motor.
A cablagem primária conecta o módulo de ignição às bobinas transformadoras (Ver figuras 5 a 8). Estas bobinas
estão montadas num suporte em forma de tubo rectangular oco, amarrado na parte superior do colector de
admissão. Um cabo sai da parte frontal destes suportes. Este cabo tem un conector fêmea no outro extremo
para ser ligado no módulo de ignição. Todos os cabos estão introduzidos no interior do suporte, estando as
bobinas de ignição montadas em cima destes suportes.
Para os motores em V, cada banda do motor tem o seu próprio suporte para as bobinas de ignição. O módulo de
ignição, que está montado na parte esquerda do motor, liga-se primeiro ao suporte das bobinas de ignição da
banda esquerda (com o cabo suporte da bobina de ignição e respectivo conector) e o segundo suporte das
bobinas de ignição é ligado ao primeiro suporte. O segundo suporte das bobinas de ignição tem também um
cabo com uma ficha macho no seu extremo. O primeiro suporte das bobinas de ignição tem o correspondente
conector fêmea montado a um lado.
A cablagem primária é de baixa tensão. A rede de cabos é conectada aos suportes das bobinas de ignição de
acordo com a ordem de ignição do motor (Ver figuras 5 a 8). Os cabos ligam-se ao pólo positivo da bobina de
ignição. Os cabos “J” e o cabo de terra comum ligados aos pólos negativos das bobinas de ignição são levados a
terra do motor nos suportes das bobinas de ignição. Cada conexão terra nos suportes das bobinas de ignição é
levada a um perno separado para que as conexões terra não estejam empilhadas uma em cima da outra. Nos
motores em V, dispõe-se de um cabo comum de terra para cada banda.
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.
Fig. 5 - Cablagem Primária Motor SFGLD 180
SFGLD 180
CONECTOR A B C D E F
CILINDRO Nº 1 5 3 6 2 4
SFGLD 240
CONECTOR A B C D E F K L
CILINDRO Nº 1 4 2 6 8 5 7 3
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SFGLD 360
CONECTOR A B C D E F K L M N P R
CILINDRO Nº 12 1 8 5 10 3 7 6 11 2 9 4
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SFGLD 480/560
CONECTOR A B C D E F K L M N P R S T U V
CILINDRO Nº 8 13 5 15 7 11 3 9 1 12 4 10 2 14 6 16
As bobinas de ignição remotas ajudam a criar uma faísca de alta energia e uma longa duração das velas, que
permite uma correcta combustão no cilindro. Estas bobinas de ignição encontram-se numas abraçadeiras
individuais situadas em cima de um suporte longitudinal para todas as bobinas de ignição (Ver figuras de 1 a 4).
Este cablagem conduz a corrente secundária de ignição das bobinas de ignição às velas (Ver figuras de 5 a 8).
As bobinas de ignição estão montadas perto das velas mediante uma montagem segura. Deve-se evitar
temperaturas superiores a 80ºC à volta das bobinas de ignição. A cablagem secundária inclui cabos com
iniciadores resistentes de vela para minimizar as interferências entre as RFI emitidas durante o funcionamento
de outro equipamento electrónico próximo.
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1.6. VELAS
♦ Protecção contra fogos momentâneos mediante cinco cordões de isolantes de longitude extra que as
tornam resistentes face a estes fenómenos.
♦ Fechos internos para assegurar a uniformidade na relação de pré-ignição e segurança perante fugas
problemáticas.
♦ Eléctrodo de materiais especiais, altamente resistente à erosão por faísca e ataque químico.
2. INSTALAÇÃO
2.1. ESQUEMA ELÉCTRICO DO MÓDULO DE IGNIÇÃO
O sistema CPU-95 é alimentado por (1) baterias de 24 V com um dispositivo adicional de carga com uma saída
mínima de 5 amperes ( este dispositivo pode ser accionado mecanicamente pelo motor ou por um dispositivo
externo gerador de electricidade), (2) baterias com um carregador de bateria de uma saída mínima de 5
amperes, e (3) um alimentador diferente de corrente contínua de 24-28 V e 5 amperes. É muito importante
assegurar uma alimentação de corrente e uma voltagem suficiente durante todos os modos de operação
seleccionados para o correcto funcionamento do CPU-95.
Ainda que o dispositivo tenha fusíveis internos de protecção (6.3 Amps), recomendam-se dois fusíveis externos
de 10 Amps perto da fonte de potência para a protecção do motor e da cablagem do edifício ou instalação. Deste
modo reduz-se as possibilidades de fogo em caso de curto-circuito dos enrolamentos.
Recomenda-se conectar separadamente cada sistema no final da fonte de potência e empregar cabo de 1,5 mm2 de
secção até 25 m de comprimento.
Se se alimentam múltiplas unidades desde uma fonte localizada num local separado, deve-se dispor de um
ponto comum de potência na sala do motor
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Conector direito: os cabos de alimentação de potência devem entrar pelo conector direito e conectar-se
ao POWER 24 VDC e a TERRA- terminais do bloco terminal.
Conector central: utilizar uma protecção separada para a conexão central dos dois grupos de cabos dos
captadores magnéticos. Ver Figura 9 para a descrição da ligação. Os cabos do captador de efeito Hall
também devem entrar através do conector central e devem ser ligados de acordo com a Figura 9.
• Conector esquerdo: utilizar uma protecção separada para a entrada esquerda para todas as conexões
às bandas terminais do interface do utilizador no Módulo de Ignição.
Entrada de corte (terminal 1): Este input permanece aberto no modo normal de operação do sistema de
ignição e liga-se à terra do motor para a paragem. Para parar o motor usar um contacto normalmente
aberto que se fecha à tomada de terra do motor para inibir o disparo da ignição. Este é um sinal de baixo
nível de 5 Vóltios.
Entrada multifunção (terminal 2): A entrada multifunção (miscelaneous input) é normalmente uma
entrada aberta que, quando se liga a terra, proporciona a possibilidade de activar várias característícas
seleccionáveis para o utilizador. A característica por defeito é a modificação do avanço de ignição. As
outras características disponíveis são a multi-ignição e o máximo nível de energia. Qualquer das três
características pode ser usada devendo no entanto ser configuradas através de um PC, usando o
programa terminal. Este é um input inutilizado no modo de operação standard.
Saída de Alarme (terminal 3), Saída de falha (terminal 4), Saída de confirmação de ignição (terminal
5): há três interruptores de saída disponíveis para a monitorização do estado do sistema de ignição. Cada
saída consiste num interruptor de estado sólido normalmente fechado referenciados a um caminho de
retorno comum, COMMON OUT (terminal 6) que é um interruptor de output normalmente fechado para
apagar. O máximo valor dos interruptores é 100Vdc, 75 mA. Ver Figura 9 para a instalação recomendada.
Porto em série RS485: o porto em série RS485 é usado quer para a conexão ao Módulo opcional de
visualização quer para a conexão ao PC. Se se realizar uma ligação permanente ao porto em série
RS485, usar um cabo blindado de dois condutores revestidos de fina espessura estriada e conectar os
cabos aos terminais marcados SERIAL RS485+, SERIAL RS485- e à blindagem.
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NOTAS:
(a) As saídas dos contactos de alarme falha e confirmação de faísca são terminais isolados que
não estão ligados a terra ou a ±24 Vóltios de alimentação. Estes terminais podem ser
referenciados a uma alimentação exterior isolada se for necessário.
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Este Módulo de Visualização é opcional e não é necessário para o funcionamento do Módulo de Ignição. Este
módulo pode operar em modo independente mas o Módulo de Visualização oferece uma grande variedade de
diagnósticos e opções de configuração de controle.
Ao realizar a instalação tenha cuidado para não danificar o isolamento da cablagem e tome precauções de modo
a prevenir eventuais danos por vibração, abrasão ou líquidos nas protecções. Além disso, não use corrente de
baixa voltagem, circuitos fechados ou cablagem de comunicações na mesma protecção que a cablagem de
ignição ou outra cablagem de alta energia como a linha de potência de CA, etc. Mantenha os cabos no mínimo
300 mm afastados da cablagem de alta voltagem.
Os cabos de entrada de potência devem estar ligados aos terminais 1(+) y 2(-) (Ver Figura 10). O requerimento
de potência é de 24 Vdc e 250 mA máximo. O terminal negativo de potência (-) do Módulo de Visualização deve
ser comum ao terminal negativo (-) do Módulo de Ignição. O terminal negativo de potência também deve ir
conectado ao painel de terra que deve ser o mesmo que o do motor a terra. Não ligar a terra este sistema na
terra comum das bobinas do sistema de ignição.
O Módulo de Visualização comunica-se com o Módulo de Ignição mediante os dois cabos de comunicação em
série RS485. Usar um cabo blindado de dois fios para a conexão desde o Módulo de Visualização, terminais 3(+)
e 4(-), ao Módulo de Ignição, terminais 7(+) e 8(-). Conectar (+) com (+) e (-) com (-). Conectar a blindagem ao
terminal marcado como SHIELD unicamente no Módulo de Ignição.
O input diverso no Módulo de Visualização (terminal 8) (input inutilizado no modo de operação standard) realiza
as mesmas operações que no Módulo de Ignição.
O input de circuito fechado é um input de controle de 4-20mA (terminais 9(+) e 10(-)) e aceita uma corrente
fechada de 4-20mA proveniente de várias fontes de 2-cabos ou 3.-cabos. O input de circuito ou laço está
electricamente isolado dos outros terminais.
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1. Módulo de Visualização.
2. Módulo de Ignição.
3. Cabo Transmissor -2.
4. Alimentação 24 Vcc.
5. Cabo Transmissor -3.
6. Alimentação 24 Vcc.
7. Potência Entrada.
8. Laço Saída.
9. ENTRADA MULTIFUNÇÃO: Fechar para activar a opção seleccionada
(ONE-STEP TIMNG, MULTI-STRIKE, MAX. ENERGY LEVEL).
10. Terra.
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CARBURAÇÃO
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NOTAS:
Colocar a pinça da pistola de luz estroboscópica no cabo de alta tensão que vai desde a bobina do cilindro nº 1
à sua vela.
Quando o motor estiver a funcionar na sua potência nominal, usar a luz estroboscópica para ler o avanço de
ignição que se marca sobre o volante.
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35 ADMISSÃO 19.09.254 ÍNDICE C
OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto é descrever os elementos que, instalados em série, formam o sistema
de admissão dos motores GÁS.
INTRODUÇÃO
O sistema de admissão de ar está formado pelos seguintes elementos montados sobre o motor:
• Filtro de ar.
• Carburador.
• Turbocompressor (Só em motores sobrealimentados).
• Válvula limitadora de sobrealimentação (Só em motores sobrealimentados).
• Refrigerador de ar (Só em motores sobrealimentados).
• Válvula de borboleta.
• Colector de admissão.
FILTRO DE AR
É utilizado para eliminar as impurezas do ar que se vai usar na combustão. Em cada aplicação deve definir-se o
tipo de filtro mais adequado ao ambiente de funcionamento.
O sistema de filtragem de ar deve garantir uma eficácia de 99,7%. A máxima restrição de admissão é de 381 m/m c.a.
quando o motor funciona à sua potência nominal.
PRÉ-FILTRO
FILTRO
Fig. 1 - Filtro de ar
G-35-002p 1/3
CAPÍTULO DATA
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35 ADMISSÃO 19.09.254 ÍNDICE C
TURBOCOMPRESSOR
O turbocompressor instala-se com o fim de fornecer a pressão de sopro requerida no colector de admissão, para
que possa dispor de ar suficiente para obter uma mistura densa na câmara de combustão.
Ao tratar-se de motores de "baixa pressão de gás", a mistura de ar combustível realiza-se à pressão atmosférica
(carburador junto ao filtro de ar) e posteriormente a mistura ar-combustível comprime-se.
À saída do turbocompressor a mistura passa pelo refrigerador de ar ao cotovelo de borboleta e daí ao colector
de admissão.
Motor “Linha”:
Motor em “V”:
A gestão electrónica dos grupos com um controle da potência gerada (em kW) regula e limita a sobrecarga do
motor, sendo normalmente suficiente como limitador de segurança.
1 FILTRO DE AR
2 COMPRESSOR DE AR
3 INTERCOOLER
4 VÁLVULA BY-PASS
5 PISTÃO
6 CÂMARA DE COMBUSTÃO
7 TURBINA DE ESCAPE
8 AR NÃO COMPRIMIDO
9 AR COMPRIMIDO QUENTE
10 ENTRADA DE ÁGUA
11 SAÍDA DE ÁGUA
12 AR COMPRIMIDO FRIO
13 GASES DE ESCAPE
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CAPÍTULO DATA
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35 ADMISSÃO 19.09.254 ÍNDICE C
REFRIGERADOR DE AR
O refrigerador de ar situa-se em cima do motor na sua parte traseira e está formado por um feixe de tubos e
alhetas alojados num corpo de fundição de ferro reforçado já que no espaço entre tubos circula uma mistura
pressurizada ar-combustível.
O refrigerador de ar é refrigerado por água do circuito auxiliar (conforme as versões do motor a 55ºC ou 80ºC)
que circula no interior dos tubos.
Utiliza-se para reduzir a temperatura da mistura ar-combustível após a compressão pelo turbo. Ao reduzir a
temperatura da mistura ar-combustível, aumenta-se a densidade de carga de ar no motor, o que permite
introduzir uma maior quantidade de mistura ar-combustível no cilindro. Como resultado obtém-se uma maior
eficiência na combustão e, indirectamente, mais potência por cilindro.
VÁLVULA DE BORBOLETA
À saída do refrigerador de ar instala-se a válvula de regulação de carga de ar e, portanto, da potência
desenvolvida pelo motor (válvula de borboleta).
Nos motores em V e após a válvula de borboleta, produz-se a bifurcação do fluxo de mistura ar-combustível aos
colectores de admissão.
COLECTOR DE ADMISSÃO
O colector de admissão está desenhado internamente com nervos especiais que orientam correctamente o fluxo
da mistura. Na parte anterior o colector dispõe de uma válvula de corte manual que impede a passagem de
mistura aos cilindros. O accionamento manual do sistema de borboleta auxiliar é um sistema de protecção e
segurança a utilizar apenas quando os outros sistemas de paragem não funcionem ou em caso de emergência.
Motor “Linha”:
O colector de admissão está montado no lado esquerdo do motor e distribui a mistura aos cilindros.
Motor “V”:
Montam-se em ambos os lados do motor e distribuem independentemente a mistura aos cilindros de cada banda.
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CAPÍTULO DATA
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40 ESCAPE 19.09.254 ÍNDICE B
COLECTOR DE ESCAPE
Motores em linha:
O colector de escape refrigerado está situado na parte direita do motor. Está formado por diferentes segmentos
individuais unidos entre si e refrigerados por água procedente do circuito de refrigeração.
Motores em “V”:
Os colectores de escape refrigerados situam-se a ambos os lados da "V" do motor, junto às linhas das culassas.
Estão formados por diferentes segmentos unidos entre si e refrigerados por água procedente do circuito de
refrigeração. Os colectores de escape unem-se às culassas para receber os gases de escape e a água de
refrigeração através das pontes de água.
TURBOCOMPRESSOR.
(Só em motores sobrealimentados)
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CAPÍTULO DATA
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40 ESCAPE 19.09.254 ÍNDICE B
Nos motores de aspiração natural, os gases de escape saem directamente para o exterior através do orifício de
saída de escape sobre o qual irá montado o tubo de gases de escape a realizar pelo cliente.
Nos motores sobrealimentados do colector de escape, os gases passam através do turbocompressor/es onde a
sua energia cinética é aproveitada para comprimir o ar de admissão.
Por último, os gases saem para a atmosfera pelo tubo de escape que dispõe de flexíveis para absorver as
dilatações que se produzem devido às altas temperaturas existentes.
Colocar-se-á também no tubo de escape um silenciador de gases de escape para atenuar os ruídos que se
produzem em todo o motor de explosão.
O objectivo da ventilação do cárter consiste em permitir a saída de vapores de óleo do interior do bloco, onde se
mantém uma ligeira pressão positiva ou negativa. A ventilação faz-se através de uma tomada numa tampa
lateral do bloco motor onde um cotovelo permite a saída de gases a uma caixa que contém uma grelha metálica
e uma esponja que filtra eventuais condensações ou partículas suspensas nos vapores e que deve ser limpa
com frequência.
A partir daí monta-se um tubo de 48 mm de diâmetro na instalação para conduzir os gases para o exterior da
sala de máquinas. A pressão máxima no cárter de óleo admitida a plena carga é de 10 mm.c.a.
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CAPÍTULO DATA
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45 SOBREALIMENTAÇÃO 19.09.254 ÍNDICE A
MANUTENÇÃO DO TURBOCOMPRESSOR
MOTORES GÁS
OBJECTIVO
O objectivo desta informação de produto é dar a conhecer o modo como se leva a cabo a manutenção do
turbocompressor nos motores a gás FGLD.
MANUTENÇÃO DO TURBOCOMPRESSOR
Não pôr o motor em funcionamento se se detectar fugas nos condutos ou se o filtro de ar não estiver a funcionar
adequadamente. A entrada de partículas de pó nos condutos de ar de admissão pode danificar o compressor do
turbo.
Tendo em conta que mesmo o filtro de ar mais eficaz permite a passagem de alguma sujidade, é possível que
essa sujidade fique aderida nas alhetas do compressor no caso de haver presença de óleo ou substâncias
similares.
Essa situação desequilibra as alhetas e reduz a eficácia do turbo. Em função das condições de utilização, deve-
se estabelecer um programa de limpeza do compressor do turbo para eliminar as partículas aderidas às
superfícies das alhetas. Se encontrar sujidade, não use métodos tradicionais tais como raspar com uma chave
de parafusos, lixar ou esfregar com esponjas metálicas.
LIMPEZA DO TURBOCOMPRESSOR
A limpeza periódica do corpo do turbocompressor e rotores é fundamental para manter um funcionamento
óptimo, podendo ser realizado sem necessidade de o desmontar completamente.
Ao desmontar a carcaça do turbocompressor, o corpo fica solto. Estes dois componentes devem ser limpos com
um líiquido não cáustico, dissolvente para gorduras e óleos (tricloro-etileno, benzina para lavagem,...).
Se houver incrustações, limpar com uma escova não metálica ou um raspador de plástico.
Se a roda do compressor estiver muito suja, submergi-la num líquido de limpeza tendo sempre a precaução de
mergulhar apenas a roda do compressor nesse líquido e manter o resto do equipamento em posição vertical e
fora da acção do mesmo.
A turbina e o seu corpo limpar-se-ão com um jacto de líquido de limpeza protegendo previamente os apoios das
chumaceiras.
G-45-002p 1/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
18-01-01
45 SOBREALIMENTAÇÃO 19.09.254 ÍNDICE A
MANUTENÇÃO DO TURBOCOMPRESSOR
MOTORES GÁS
INSPECÇÃO DO TURBOCOMPRESSOR
A inspecção e eventual reparação dos turbocompressores deve ser efectuada por uma Oficina Oficial de
GUASCOR.
1. Inspeccione a montagem e ligações do turbo para detectar eventuais problemas que afectem a
segurança, fugas de ar ou de lubrificante.
5. Esteja atento a possíveis problemas de vibrações ou ruídos nos turbos quando o motor funciona em
regime e em carga nominal. Páre imediatamente o motor e consulte o Serviço Técnico de GUASCOR se
ocorrer alguma dessas incidências.
Retire o tubo de drenagem de óleo do turbo. Comprove visualmente se existe óleo no interior e se o circuito de
óleo funciona (pode usar o sistema de pré-lubrificação se o seu motor o incorporar). Após essa verificação, volte
a montar esse tubo.
6. Quando funcione em regime, verifique se se produzem ruídos metálicos procedentes do interior do turbo.
Páre imediatamente o motor e comunique a ocorrência ao Serviço Técnico de GUASCOR.
8. Assegure-se que o óleo lubrificante está limpo e que os filtros de óleo se encontram em boas condições.
9. Não aumente excessivamente a carga enquanto a temperatura da água do circuito principal não atingir
os 37ºC.
G-45-002p 2/2
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
22/11/2000
55 ARRANQUE 19.09.254 ÍNDICE D
ARRANQUE ELÉCTRICO
1 - ARRANQUE ELÉCTRICO
Os arranques eléctricos utilizados para o arranque de todos os motores GUASCOR são modelos comerciais
standard que dispõem de um pinhão dentado com deslocamento longitudinal e que na manobra de arranque se
desloca e engrena com a coroa dentada do volante do motor.
O pinhão do arranque eléctrico é accionado mediante um botão de arranque. Este pinhão desengrena no
momento em que se deixa de accionar o botão de arranque ou quando um relé taquimétrico detecta uma
determinada frequência de passagem de dentes e desactiva o arranque eléctrico.
O sistema dispõe em geral de um pequeno alternador accionado pelo motor para a recarga de baterias com o
motor em serviço.
1.2 - INSTALAÇÃO
SECÇÃO CONFORME
TABELA 1
C-55-004p 1/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
22/11/2000
55 ARRANQUE 19.09.254 ÍNDICE D
ARRANQUE ELÉCTRICO
As baterias standard previstas por GUASCOR para o arranque dos seus motores são BATERIAS DE CHUMBO.
As capacidades das baterias correspondem a capacidades mínimas necessárias para a intensidade máxima
durante o arranque.
Se as baterias também foram previstas para assegurar outros serviços para além do arranque dos motores, o
instalador deverá prever a capacidade das mesmas em função dos serviços a prestar. A voltagem adoptada
para o motor de arranque é de 24 Vcc. As baterias são de 12 V e instalam-se 2 em série:
A secção dos cabos de potência está determinada em função da capacidade da bateria elegida e a longitude
máxima do cabo.
As secções indicadas na tabela 1 são as mínimas a empregar. É muito importante que as baterias sejam
instaladas o mais perto possível do arrancador.
C-55-004p 2/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
22/11/2000
55 ARRANQUE 19.09.254 ÍNDICE D
ARRANQUE ELÉCTRICO
1.3 - FUNCIONAMENTO
- Deslocação do pinhão e rotação lenta para que este engrene na coroa dentada do volante motor.
O botão deve manter-se apertado até que o motor comece a funcionar. As tentativas de arranque devem ser de 5“
a 10“ máximo e entre cada tentativa deve haver um tempo para a recuperação da bateria de pelo menos 1 minuto.
É extremamente importante não manter o botão premido depois do arranque do motor sob perigo de danificar os
dentes da coroa do volante assim como o próprio arranque eléctrico.
C-55-004p 3/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
07-08-01
55 ARRANQUE 19.09.254 ÍNDICE E
ARRANQUE PNEUMÁTICO
1 - ARRANQUE PNEUMÁTICO
1.1 - DESCRIÇÃO
O arranque pneumático é um dispositivo ou arrancador que se monta sobre o cárter volante do motor, equipado
com um pinhão de arranque (“bendix”) similar ao do motor de arranque eléctrico e que engrena numa coroa
dentada montada sobre o volante para produzir o arranque do motor. Assim que o motor entra em
funcionamento, o arrancador desengrena automaticamente.
A alimentação do ar ao arrancador realiza-se através de uma ou várias garrafas de ar cuja capacidade irá em
consonância com o tipo de motor e cuja carga se realizará por um compressor.
1 Servo-Lubrificador 10 Garrafas de Ar
2 Botão de Arranque 11 Válvula de Purga
3 Válvula de Purga 12 Torneira de Passagem
4 Arrancador 13 Racord
5 Filtro de Ar 14 Válvula
6 Válvula Antiretorno 15 Racord
7 Compressor de Ar 16 Flexível
8 Válvula de Segurança 17 Válvula de Purga Garrafa
9 Manómetro
C-55-002p 1/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
07-08-01
55 ARRANQUE 19.09.254 ÍNDICE E
ARRANQUE PNEUMÁTICO
1 Arrancador
2 Pinhão de Ataque
3 Botão de Arranque
4 Electroválvula
5 Servo-lubrificador
C-55-002p 2/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
07-08-01
55 ARRANQUE 19.09.254 ÍNDICE E
ARRANQUE PNEUMÁTICO
PARAFUSO DE
1.4 – LUBRIFICAÇÃO REGULAÇÃO
VISOR
O volume de injecção é regulado através de um parafuso
situado no extremo da bomba: girando o parafuso no sentido
dos ponteiros do relógio aumenta-se o volume e girando no
sentido contrário, reduz-se.
Um visor situado no extremo oposto da bomba permite
controlar a operação.(Ver fig. 1.3)
2 - GARRAFAS DE AR DE ARRANQUE
Fig. 1.3 – Servo-lubrificador
2.1 – INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO
CAPACIDADE ∅ L
(LITROS) PESO (mm) (mm)
40 45 267 860
70 70 267 1460
150 100 356 1726
C-55-002p 3/3
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 09-03-01
60 SEGURANÇA 19.09.254 ÍNDICE A
Nas aplicações mais comuns de motores a gás, a monitorização de parâmetros de controle de paragens de
emergência está formado pelos seguintes elementos:
Os sensores consistem em sondas de temperatura (água, óleo, ar e gases de escape), de pressão (óleo e ar) e
pick-up magnético (conta-voltas) situados em pontos estratégicos do motor (colectores de água, ar, escape,
galeria de óleo, coroa volante).
Alguns dos sensores são completamente mecânicos e outros funcionam com corrente proveniente das baterias.
Todas as esferas mencionadas são de tipo "mecânico" e levam os seus sensores incorporados.
G-60-001p 1/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 09-03-01
60 SEGURANÇA 19.09.254 ÍNDICE A
CAIXA DE TRANSMISSÕES DE
PARAGENS DE EMERGÊNCIA
Motores FG 180/240:
G-60-001p 2/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 09-03-01
60 SEGURANÇA 19.09.254 ÍNDICE A
Na parte dianteira do motor e sobre a parte frontal do colector de admissão direito, monta-se uma placa com 4
transmissores.
• Termocontacto alta temperatura ar de admissão. Taragem 40ºC ou 60ºC consoante aplicação (5).
Os transmissores (alimentados a 24 V.c.c.) estão ligados aos sensores correspondentes e convertem o sinal
recibido num sinal eléctrico que transmitem ao armário de manobras.
Os transmissores vêm calibrados (ou são calibrados em serviço) e produzem um sinal eléctrico quando se
supera o valor de referência.
Os sinais eléctricos dos transmissores estão presos a uma régua comum alojada numa caixa estanque
denominada "caixa de sensores 24 V.c.c."
G-60-001p 3/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 09-03-01
60 SEGURANÇA 19.09.254 ÍNDICE A
BATERIAS DE ALIMENTAÇÃO
A sua principal utilização consiste em proporcionar alimentação de corrente contínua aos diferentes elementos
eléctricos sobre o motor e o motor de arranque.
A sua principal função do ponto de vista do motor é estabelecer os procedimentos de arranque e paragem de
rotina e controlar o seu funcionamento para activar os mecanismos de alarmes e paragens de emergência. Inclui
automatismos de manobra e acessórios tais como carregador de baterias, visualização de velocidade e horas de
serviço, temperaturas de escape, regulador electrónico de velocidade e elementos de paragem por
sobrevelocidade.
O controle e supervisão do motor realiza-se por meio de um automatismo electrónico incorporado no quadro
eléctrico.
O automatismo recebe os sinais dos sensores colocados sobre o motor. Quando se produz uma anomalia,
interrompem a alimentação eléctrica das válvulas de entrada de gás e, assim que o motor pára, anulam o
sistema de ignição (faísca). Ao mesmo tempo o automatismo assinala óptica e acusticamente o alarme.
É necessário premir um botão de anulação de buzina e reparar a avaria para posteriormente premir o botão de
rearme e poder arrancar novamente o motor.
G-60-001p 4/4
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
CONTROLE E 21-03-02
60 SEGURANÇA 19.09.254 ÍNDICE
A
• Regulador de velocidade.
• Accionamento do regulador.
• Conjunto varetas de regulação.
REGULADOR DE VELOCIDADE
O regulador de velocidade pode ser de tipo hidráulico actuado com motovariador (PSG) ou electrohidráulico
(EG3P).
Nos motores em "linha" o regulador situa-se no lado esquerdo da tampa de distribuição. O eixo de entrada do
regulador está accionado por engrenagens da árvore de cames. Mediante um conjunto de varetas, a acção do
regulador transmite, através do seu eixo de controlo e um acoplamento elástico à válvula de borboleta, o controlo
da quantidade de mistura ar-combustível fornecido ao motor.
Nos motores em "V", o regulador situa-se na parte traseira do motor, em cima do cárter volante e debaixo do
cotovelo que aloja a válvula de borboleta. O eixo de entrada do regulador está accionado por engrenagens desde o
trem traseiro de distribuição. Mediante um conjunto de varetas, a acção do regulador transmite, através do seu eixo
de controlo às válvulas de borboleta, o controlo da quantidade de mistura ar-combustível fornecido ao motor.
Em todos os casos o controlo de velocidade é realizado mediante a actuação sobre a quantidade de mistura ar
combustível fornecida ao motor.
O regulador pode ser isócrono o que significa que manterá a velocidade de saída constante independentemente
da carga, dentro dos limites de funcionamento do motor.
G-60-003p 1/1
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
01/2003
SECÇÃO 3 19.09.254 ÍNDICE
MANUTENÇÃO
Secção 3: MANUTENÇÃO
OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO
Manutenção de motores gás FG / FGLD: .......................................................................IP G-00-054p_D (7 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD Gás Natural – 1200 rpm: ........................................................IP G-00-198p_D (8 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD Gás Natural – 1500 rpm: ........................................................IP G-00-196p_F (8 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD Gás Natural – 1800 rpm: ........................................................IP G-00-220p_C (8 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD biogás – 1200 rpm:.................................................................IP G-00-199p_C (4 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD biogás – 1500 rpm:.................................................................IP G-00-197p_D (4 pág)
Operações de manutenção motores
GUASCOR série SFGLD biogás – 1800 rpm:.................................................................IP G-00-221p_B (4 pág)
1/1
CAPITULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
20-12-01
00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE D
É necessário recordar que o comportamento dos diferentes orgãos de um motor depende de muitos factores
entre os quais se destacam os seguintes aspectos:
Cuidados prestados durante as diferentes regulações e durante a montagem nas operações de revisão, manutenção,
etc.
É, portanto, difícil estabelecer de maneira rigorosa o número de horas de serviço que o motor poderá realizar
antes de que se torne necessário qualquer uma destas intervenções.
Os períodos médios indicados não comprometem de forma alguma GUASCOR; são apresentados apenas como
base para a realização de um calendário de manutenção. Compete ao utilizador determinar, em função das
condições e imperativos de exploração, se as diferentes operações de "manutenção" devem ser efectuadas
depois de um número de horas superior ou inferior às anotadas no calendário.
De qualquer modo, o número de horas indicadas são limites razoáveis que não deverão ser excedidos sob o
risco de anulação da garantia.
G-00-054p 1/7
CAPITULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
20-12-01
00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE D
É aconselhável utilizar água de chuva ou, em substituição, água doce juntamente com um produto anticorrosivo
de boa qualidade.
Manter o nível no corpo do permutador ligeiramente por baixo da parte inferior da anilha de enchimento.
Controloar diariamente o nível de óleo do motor, sempre nas mesmas condições Deverá realizar-se com o motor
ao ralenti, após vários minutos de funcionamento.
O nível nunca deverá estar a baixo da marca inferior nem acima da marca superior da vareta de nível.
É necessário recolher amostras de óleo por cada 100 h para posterior análise num laboratório especializado.
Consultar IP G-30-017.
A pressão de óleo deve corresponder à indicada no capítulo de características técnicas. Se a mesma for
sensivelmente mais baixa, parar o motor e identificar a causa no capítulo de "Eventuais anomalias".
Há várias razões pelas quais o exterior do motor deverá ser mantido limpo. Por exemplo, a sujidade do exterior
pode chegar aos filtros de admissão e, nas operações de desmontagem de orgãos tais como culassas, etc.,
pode penetrar nos cilindros ou no cárter de óleo.
Há diferentes métodos para a limpeza exterior do motor nomeadamente a utilização de vapor, desengordurantes
ou simplesmente gasóleo.
2.5- Comprovar medidas de temperaturas e pressões (Água, óleo, gases de escape, admissão)
2.6- Limpar e controloar o estado das ligações eléctricas e sistema de ignição (cablagem primária e
secundária)
G-00-054p 2/7
CAPITULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
20-12-01
00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE D
Verificar se existe fugas de óleo externas e apertar tampões e ligações ou substituir as juntas necessárias de
modo a eliminar a fuga.
Comprovar igualmente a estanquicidade da vareta de nível e o tampão de enchimento situado numa tampa de
registo.
No caso de usar um sistema de pré-lubrificação, comprovar se o nível de óleo do depósito está correcto.
Detectar eventuais fugas de água de refrigeração examinando tubagens, mangas, ligações, etc... e eliminá-las.
Certificar-se igualmente que os orifícios de drenagem das bombas de água doce e água bruta não estão
obstruídos, o que poderia provocar uma avaria grave.
Detectar possíveis fugas do circuito de gás e comprovar se a pressão de alimentação é a correcta. Em caso de
utilização de trens de válvulas, observar se se formam borbulhas no depósito detector de fugas, junto à válvula
em derivação (esta comprovação deve ser feita antes do arranque)
G-00-054p 3/7
CAPITULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
20-12-01
00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE D
O presente programa de manutenção foi determinado por GUASCOR para garantir o funcionamento óptimo do
seu motor. O estrito cumprimento desse programa é do seu inteiro interesse pelo que resulta imprescindível
levá-lo a cabo de acordo com as pautas indicadas neste capítulo, mantendo assim a garantia outorgada pelo
fabricante e obtendo o maior rendimento possível da instalação.
INTERVENÇÕES APERIÓDICAS
Intervenções a ser efectuadas durante a rodagem inicial do motor novo ou rodagens após
revisões extensivas (mudança de camisas, pistões, segm.)
Intervenção Intervalo Descrição da intervenção
(intervenção depois de fases de rodagem)
- Limpeza do cárter de óleo e da grelha de aspiração.
- Mudança de óleo.
- Mudança de filtros de óleo.
“N1” 250h - Verificar a distância das velas mediante calibre.
- Verificar e corrigir, se necessário, fugas de água, óleo, combustível, ar de
sobrealimentação e gases de escape.
- Reaperto de culassas.
- Análise de óleo lubrificante conforme necessidades.
“N2” - - Em caso de Biogás, é obrigatório recolher amostras de óleo por cada 100 h
para a sua posterior análise num laboratório especializado.
As intervenções <Ei> que se especificam a seguir são complementares entre si. Assim, ao realizar uma
operação <Ei> torna-se necessário efectuar as intervenções <Ei-1> (ou menores), sempre que a frequência para
a sua realização assim o indicar.
Isto é aplicável tanto para materiais como para mão de obra, os quais deverão ser acondicionados em cada
caso particular.
G-00-054p 4/7
CAPITULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
20-12-01
00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE D
- Mudança de óleo.
- Mudança de filtros de óleo.
“E1” 700 h - Verificação, limpeza e mudança (se necessário) dos filtros de ar de admissão.
- Verificação da ligação de baterias e motor de arranque.
- Mudança de velas.
“E2” 1400 h - Regulação de martelos de admissão e escape.
- Controlo e limpeza do sistema de refrigeração.
G-00-054p 5/7
CAPITULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
20-12-01
00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE D
GUASCOR entrega com cada motor um registo de operações de manutenção que permite fazer o
acompanhamento pormenorizado do cumprimento do programa citado previamente. Nesse registo dá-se conta
das sucessivas operações e o momento em que devem ser realizadas durante o tempo de vida do motor assim
como outros aspectos ou incidências de relevância para o seu controlo.
G-00-054p 6/7
CAPITULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
20-12-01
00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE D
HORAS
OPERAÇÕES HORAS REAIS ASSINATURA
PROGRAMADAS MARCA ÓLEO TIPO ÓLEO DATA OPERAÇÃO OBSERVAÇÕES
MANUTENÇÃO MOTOR OPERÁRIO
MOTOR
E1 700
E2 1.400
E1 2.100
E2 2.800
E1 3.500
E3 4.200
E1 4.900
E2 5.600
E1 6.300
E2 7.000
E1 7.700
E4 8.400
E1 9.100
E2 9.800
E1 10.500
E2 11.200
E1 11.900
E3 12.600
E1 13.300
E2 14.000
E1 14.700
E2 15.400
E1 16.100
R1 16.800
HORAS
OPERAÇÕES HORAS REAIS ASSINATURA
PROGRAMADAS MARCA ÓLEO TIPO ÓLEO DATA OPERAÇÃO OBSERVAÇÕES
MANUTENÇÃO MOTOR OPERÁRIO
MOTOR
E1 17.500
E2 18.200
E1 18.900
E2 19.600
E1 20.300
E3 21.000
E1 21.700
E2 22.400
E1 23.100
E2 23.800
E1 24.500
E4 25.200
E1 25.900
E2 26.600
E1 27.300
E2 28.000
E1 28.700
E3 29.400
E1 30.100
E2 30.800
E1 31.500
E2 32.200
E1 32.900
No caso do cliente especificar de antemão que o motor estará armazenado, dever-se-á aplicar as instruções de
informação de produto C-00-024.
O motor é ainda entregue perfeitamente selado e embalado o que o protege de agentes externos.
É fundamental que a temperatura do armazém onde se encontre o motor seja sempre superior à temperatura
exterior de modo a evitar fenómenos de condensação.
G-00-054p 7/7
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14/02/03
1.-PERIODICIDADE DE MANUTENÇÃO
É importante recordar que o comportamento dos diferentes orgãos de um motor depende de muitos factores
entre os quais se destacam:
É, portanto, difícil de estabelecer de maneira rigorosa o número de horas de serviço que o motor poderá realizar
até necessitar qualquer uma destas intervenções.
Os períodos médios indicados não comprometem de forma alguma GUASCOR; são apresentados apenas como
base para a realização de um calendário de manutenção. Compete ao utilizador determinar, em função das
condições e imperativos de exploração e as características do combustível, se as diferentes operações de
"manutenção" devem ser efectuadas depois de um número de horas superior ou inferior às anotadas no
calendário. De qualquer modo, o número de horas indicadas são limites razoáveis que não deverão ser
ultrapassados sob o risco de anulação de garantia.
É recomendável ler este documento na íntegra antes de arrancar o motor pela primeira vez.
G-00-198p 1/8
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14/02/03
2.-MANUTENÇÃO DIÁRIA
2.1-Controlo Nível Líquido Refrigerante
Controlar o nível de óleo do motor diariamente, sempre nas mesmas condições. Deverá realizar-se com o motor
ao ralenti, depois de vários minutos de funcionamento.
O nível nunca deverá estar abaixo da marca inferior nem acima da marca superior da vareta de nível.
É necessário proceder ao registo dos valores de pressões, temperaturas, níveis, energias geradas, etc. A análise
das tendências desses valores permitirá detectar eventuais anomalias no funcionamento do motor.
2.4-Limpeza do motor
Há várias razões pelas quais o exterior do motor deverá ser mantido limpo. Por exemplo, a sujidade do exterior
pode chegar aos filtros de admissão e, durante as operações de desmontagem de orgãos como culassas, etc.,
poderá penetrar nos cilindros ou no cárter de óleo.
Há diferentes métodos para a limpeza exterior do motor nomeadamente a utilização de vapor, desengordurantes
ou simplesmente gasóleo. Seja qual for o método utilizado, deve-se ter um especial cuidado com os
componentes eléctricos do motor.
Verificar se há fugas de óleo externas e apertar tampões e ligações ou substituir as juntas necessárias de modo
a eliminar a fuga.
Certificar-se igualmente da estanquicidade da vareta de nível e do tampão de enchimento situado numa tampa
de registo.
No caso de usar um sistema de pré-lubrificação, verificar se o nível de óleo do depósito está correcto.
G-00-198p 2/8
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14/02/03
Detectar eventuais fugas de água de refrigeração examinando tubagens, mangas, ligações, etc... e eliminá-las.
Verificar igualmente se existe obstrução nos orifícios de drenagem das bombas de água do circuito principal e
auxiliar porque poderia dar origem a avarias graves.
3.-PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
O presente programa de manutenção foi determinado por GUASCOR para garantir o funcionamento óptimo do
seu motor. O estrito cumprimento desse programa é do seu inteiro interesse pelo que resulta imprescindível levá-
lo a cabo de acordo com as pautas indicadas neste capítulo, mantendo assim a garantia outorgada pelo
fabricante e obtendo o maior rendimento possível da instalação.
G-00-198p 3/8
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14/02/03
As intervenções «Ei» especificadas já de seguida são complementares entre si. Assim, quando se realiza
uma operação «Ei» é necessário realizar as intervenções «Ei-1» (ou menores), sempre que a frequência para
a sua realização assim o indicar.
Isto é aplicável quer para materiais quer para mão de obra, que deverão ser adicionados em cada caso particular.
- Verificar com a vareta um eventual incremento do nível de óleo no cárter por fugas
de água
G-00-198p 4/8
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14/02/03
- Substituição de velas
G-00-198p 5/8
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14/02/03
- Reacondicionamento de culassas
G-00-198p 6/8
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14/02/03
- Substituição de camisas
Bloco
Bielas
Chumaceiras – substituição
R4 60.000 h - Verificação de eixo de excêntricos e casquilhos
- Substituição de turbocompressores
Estas pautas de manutenção estão definidas para um gás natural seco, sem gases liquefeitos mais pesados que o
butano. O nº de metano mínimo consta das especificações fixadas na última versão da IP G-30-017: “Especificações
de combustível para motores a gás”, funcionando a 1200 rpm. Em caso de um nº de metano inferior, consultar
GUASCOR.
Nas instalações em que a composição do gás tem importantes variações, recomenda-se reduzir
(*)
os períodos de ajuste da carburação.
(**) Para filtros de gás de 1/1000 mm e humidade do gás inferior a 80%
(*A*) Realizar esta pauta apenas se o motor tiver recirculação de gases de cárter
Para os motores SFGLD 180, 240, 360 e 480, certificar-se de que não houve toque de válvula na camisa.
(*B*)
Caso contrário, reacondicionar totalmente a culassa.
G-00-198p 7/8
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14/02/03
Por outro lado, o motor é entregue perfeitamente selado e embalado para o proteger de agentes externos.
É fundamental que a temperatura do armazém onde o motor é colocado seja sempre superior à temperatura
exterior de modo a evitar fenómenos de condensação.
G-00-198p 8/8
CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
28-01-03
1.-PERIODICIDADE DE MANUTENÇÃO
É importante recordar que o comportamento dos diferentes orgãos de um motor depende de muitos factores
entre os quais se destacam:
É, portanto, difícil de estabelecer de maneira rigorosa o número de horas de serviço que o motor poderá realizar
até necessitar qualquer uma destas intervenções.
Os períodos médios indicados não comprometem de forma alguma GUASCOR; são apresentados apenas como
base para a realização de um calendário de manutenção. Compete ao utilizador determinar, em função das
condições e imperativos de exploração e as características do combustível, se as diferentes operações de
"manutenção" devem ser efectuadas depois de um número de horas superior ou inferior às anotadas no
calendário. De qualquer modo, o número de horas indicadas são limites razoáveis que não deverão ser
ultrapassados sob o risco de anulação de garantia.
É recomendável ler este documento na íntegra antes de arrancar o motor pela primeira vez.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
28-01-03
2.-MANUTENÇÃO DIÁRIA
2.1-Controlo Nível Líquido Refrigerante
Controlar o nível de óleo do motor diariamente, sempre nas mesmas condições. Deverá realizar-se com o motor
ao ralenti, depois de vários minutos de funcionamento.
O nível nunca deverá estar abaixo da marca inferior nem acima da marca superior da vareta de nível.
É necessário proceder ao registo dos valores de pressões, temperaturas, níveis, energias geradas, etc. A análise
das tendências desses valores, permitirá detectar eventuais anomalias no funcionamento do motor.
2.4-Limpeza do motor
Há várias razões pelas quais o exterior do motor deverá ser mantido limpo. Por exemplo, a sujidade do exterior
pode chegar aos filtros de admissão e, durante as operações de desmontagem de orgãos como culassas, etc.,
poderá penetrar nos cilindros ou no cárter de óleo.
Há diferentes métodos para a limpeza exterior do motor nomeadamente a utilização de vapor, desengordurantes
ou simplesmente gasóleo. Seja qual for o método utilizado, deve-se ter um especial cuidado com os
componentes eléctricos do motor.
Verificar se há fugas de óleo externas e apertar tampões e ligações ou substituir as juntas necessárias de modo
a eliminar a fuga.
Certificar-se igualmente da estanquicidade da vareta de nível e o tampão de enchimento situado numa tampa de
registo.
No caso de usar um sistema de pré-lubrificação, verificar se o nível de óleo do depósito está correcto.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
28-01-03
Detectar eventuais fugas de água de refrigeração examinando tubagens, mangas, ligações, etc... e corrigi-las.
Verificar igualmente se existe obstrução nos orifícios de drenagem das bombas de água do circuito principal e
auxiliar porque poderia dar origem a avarias graves.
3.-PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
O presente programa de manutenção foi determinado por GUASCOR para garantir o funcionamento óptimo do
seu motor. O estrito cumprimento desse programa é do seu inteiro interesse pelo que resulta imprescindível levá-
lo a cabo de acordo com as pautas indicadas neste capítulo, mantendo assim a garantia outorgada pelo
fabricante e obtendo o maior rendimento possível da instalação.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
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As intervenções «Ei» especificadas já de seguida são complementares entre si. Assim, quando se realiza
uma operação «Ei» é necessário realizar as intervenções «Ei-1» (ou menores), sempre que a frequência para
a sua realização assim o indicar.
Isto é aplicável quer para materiais quer para mão de obra, que deverão ser adicionados em cada caso particular.
- Verificar com a vareta um eventual incremento do nível de óleo no cárter por fugas
de água
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CAPÍTULO DATA
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- Mudança de velas
- Medida de compressão nos cilindros (para SFGLD 180, 240, 360 e 480)
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- Reacondicionamento de culassas
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- Substituição de camisas
Bloco
Bielas
Chumaceiras – substituição
R4 50.000 h - Verificação de eixo de excêntricos e casquilhos
- Substituição de turbocompresores
Estas pautas de manutenção estão definidas para um gás natural seco, sem gases liquefeitos mais pesados que o butano.
O nº de metano mínimo consta das especificações fixadas na última versão da IP G-30-017: “Especificações de
combustível para motores a gás”, funcionando a 1500 rpm. Em caso de um nº de metano inferior, consultar GUASCOR.
Nas instalações em que a composição do gás tem importantes variações, recomenda-se reduzir
(*)
os períodos de ajuste da carburação.
(**) Para filtros de gás de 1/1000 mm e humidade do gás inferior a 80%
(*A*) Realizar esta pauta apenas se o motor tiver recirculação de gases do cárter
Para os motores SFGLD 180, 240, 360 e 480 certificar-se de que não houve toque de válvula na camisa.
(*B*)
Caso contrário, reacondicionar totalmente a culassa.
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CAPÍTULO DATA
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Por outro lado, o motor é entregue perfeitamente selado e embalado para o proteger de agentes externos.
É fundamental que a temperatura do armazém onde o motor é colocado seja sempre superior à temperatura
exterior de modo a evitar fenómenos de condensação.
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14-02-03
1.-PERIODICIDADE DE MANUTENÇÃO
É importante recordar que o comportamento dos diferentes orgãos de um motor depende de muitos factores
entre os quais se destacam:
É, portanto, difícil de estabelecer de maneira rigorosa o número de horas de serviço que o motor poderá realizar
até necessitar qualquer uma destas intervenções.
Os períodos médios indicados não comprometem de forma alguma GUASCOR; são apresentados apenas como
base para a realização de um calendário de manutenção. Compete ao utilizador determinar, em função das
condições e imperativos de exploração e as características do combustível, se as diferentes operações de
"manutenção" devem ser efectuadas depois de um número de horas superior ou inferior às anotadas no
calendário. De qualquer modo, o número de horas indicadas são limites razoáveis que não deverão ser
ultrapassados sob o risco de anulação de garantia.
É recomendável ler este documento na íntegra antes de arrancar o motor pela primeira vez.
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2.-MANUTENÇÃO DIÁRIA
2.1-Controlo Nível Líquido Refrigerante
Controlar o nível de óleo do motor diariamente, sempre nas mesmas condições. Deverá realizar-se com o motor
ao ralenti, depois de vários minutos de funcionamento.
O nível nunca deverá estar abaixo da marca inferior nem acima da marca superior da vareta de nível.
É necessário proceder ao registo dos valores de pressões, temperaturas, níveis, energias geradas, etc. A análise
das tendências desses valores permitirá detectar eventuais anomalias no funcionamento do motor.
2.4-Limpeza do motor
Há várias razões pelas quais o exterior do motor deverá ser mantido limpo. Por exemplo, a sujidade do exterior
pode chegar aos filtros de admissão e, durante as operações de desmontagem de orgãos como culassas, etc.,
poderá penetrar nos cilindros ou no cárter de óleo.
Há diferentes métodos para a limpeza exterior do motor nomeadamente a utilização de vapor, desengordurantes
ou simplesmente gasóleo. Seja qual for o método utilizado, deve-se ter um especial cuidado com os
componentes eléctricos do motor.
Verificar se há fugas de óleo externas e apertar tampões e ligações ou substituir as juntas necessárias de modo
a eliminar a fuga.
Certificar-se igualmente da estanquicidade da vareta de nível e do tampão de enchimento situado numa tampa
de registo.
No caso de usar um sistema de pré-lubrificação, verificar se o nível de óleo do depósito está correcto.
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Detectar eventuais fugas de água de refrigeração examinando tubagens, mangas, ligações, etc... e eliminá-las.
Verificar igualmente se existe obstrução nos orifícios de drenagem das bombas de água do circuito principal e
auxiliar porque poderia dar origem a avarias graves.
3.-PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
O presente programa de manutenção foi determinado por GUASCOR para garantir o funcionamento óptimo do
seu motor. O estrito cumprimento desse programa é do seu inteiro interesse pelo que resulta imprescindível levá-
lo a cabo de acordo com as pautas indicadas neste capítulo, mantendo assim a garantia outorgada pelo
fabricante e obtendo o maior rendimento possível da instalação.
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14-02-03
As intervenções «Ei» especificadas já de seguida são complementares entre si. Assim, quando se realiza
uma operação «Ei» é necessário realizar as intervenções «Ei-1» (ou menores), sempre que a frequência para
a sua realização assim o indicar.
Isto é aplicável quer para materiais quer para mão de obra, que deverão ser adicionados em cada caso particular.
- Verificar com a vareta um eventual incremento do nível de óleo no cárter por fugas
de água
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- Substituição de velas
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14-02-03
- Reacondicionamento de culassas
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CAPÍTULO DATA
LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
14-02-03
- Substituição de camisas
Bloco
Bielas
Chumaceiras – substituição
R4 40.000 h - Verificação de eixo de excêntricos e casquilhos
- Substituição de turbocompressores
Estas pautas de manutenção estão definidas para um gás natural seco, sem gases liquefeitos mais pesados que o butano.
O nº de metano mínimo consta das especificações fixadas na última versão da IP G-30-017: “Especificações de
combustível para motores a gás”, funcionando a 1800 rpm. Em caso de um nº de metano inferior, consultar GUASCOR.
Nas instalações em que a composição do gás tem importantes variações, recomenda-se reduzir
(*)
os períodos de ajuste da carburação.
(**) Para filtros de gás de 1/1000 mm e humidade do gás inferior a 80%
(*A*) Realizar esta pauta apenas se o motor tiver recirculação de gases de cárter
Para os motores SFGLD 180, 240, 360 e 480, certificar-se de que não houve toque de válvula na camisa.
(*B*)
Caso contrário, reacondicionar totalmente a culassa.
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14-02-03
Por outro lado, o motor é entregue perfeitamente selado e embalado para o proteger de agentes externos.
É fundamental que a temperatura do armazém onde o motor é colocado seja sempre superior à temperatura
exterior de modo a evitar fenómenos de condensação.
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LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE C
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LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE C
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE C
(*A*) Realizar esta pauta apenas se o motor tiver recirculação de gases de cárter.
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE C
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE D
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE D
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE D
(*A*) Realizar esta pauta apenas se o motor tiver recirculação de gases de cárter.
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LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE D
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE B
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE B
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE B
(*A*) Realizar esta pauta apenas se o motor tiver recirculação de gases de cárter.
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE B
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE A
INTRODUÇÃO
A presente instrução destina-se a estabelecer um fácil diagnóstico das eventuais anomalias no funcionamento
dos motores a gás GUASCOR.
A sequência ordenada SINTOMA / CAUSA PROVÁVEL / SOLUÇÃO permite a resolução de muitos problemas
menores dos equipamentos.
Em todo o caso, o serviço técnico pós-venda está à disposição dos nossos clientes para qualquer
esclarecimento no diagnóstico de anomalias.
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LIVRO DE USO E MANUTENÇÃO
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE A
O motor gira mas não arranca Interruptor de ignição em posição incorrecta Situar o interruptor na posição correcta.
(OFF) ou defeituoso. Substituir o interruptor defeituoso.
Borboleta de combustível ou paragem Situar as válvulas de combustível ou de
manual em posição fechada paragem manual na posição correcta.
Sistema de paragem automática não Rearmar o dispositivo de paragem de
rearmado. segurança
Velocidade de arranque insuficiente: a Aumentar a pressão.
a Pressão de ar de arranque demasiado b Carregar ou substituir as baterias.
baixa. Testar o sistema de arranque.
b Bateria de arranque esgotada ou avaria c Pôr óleo de viscosidade menor,
no motor de arranque. conforme recomendação.
c Viscosidade do óleo demasiado elevada
Sistema de combustão não Sistema de combustão não
operativo: operativo:
a Abastecimento de combustível a Abastecimento de combustível
insuficiente. insuficiente.
b Ajuste do sistema de combustível b Ajuste do sistema de combustível
incorrecto. incorrecto.
c Avanço de ignição mal ajustado. c Avanço de ignição mal ajustado.
d Membrana do carburador d Membrana do carburador
endurecida endurecida
e Válvula de mistura do carburador e Válvula de mistura do carburador
estragada. estragada.
f Tubo de compensação de pressão do f Tubo de compensação de pressão do
regulador partido regulador partido
g Vareta de controle do regulador g Vareta de controle do regulador
dobrada. dobrada.
h Válvula do regulador de pressão de h Válvula do regulador de pressão de
combustível de pré-câmara muito combustível de pré-câmara muito
comprimida em abertura total comprimida em abertura total
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE A
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE A
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE A
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE A
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE A
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE A
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE A
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00 GENERALIDADES 19.09.254 ÍNDICE A
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