Relatório 8 Lei de Hooke
Relatório 8 Lei de Hooke
Relatório 8 Lei de Hooke
Departamento de Fı́sica
9 de junho de 2024
Conteúdo
1 Objetivo 2
2 Resumo 3
3 Introdução Teórica 4
5 Pré Laboratório 11
6 Resultados e Discussões 13
7 Questionário 26
8 Conclusão 29
9 Referências bibliográficas 30
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1 Objetivo
O objetivo deste experimento é determinar as constantes elásticas de várias molas utili-
zando a Lei de Hooke, analisar a validade da Lei de Hooke, e compreender o funcionamento
do sistema massa-mola. Além disso, investigaremos as configurações de molas em série
e em paralelo para calcular suas constantes elásticas equivalentes. Através da calibração
das molas, medição dos alongamentos resultantes da aplicação de diferentes massas, e a
comparação dos resultados obtidos graficamente com os valores teóricos, buscamos validar
a precisão das medições, a aplicabilidade da Lei de Hooke, e aprofundar o entendimento
do comportamento elástico dos materiais e do sistema massa-mola.
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2 Resumo
Este experimento teve como objetivo determinar as constantes elásticas de várias molas
utilizando a Lei de Hooke. Utilizamos uma balança de precisão para medir as massas das
massas acopláveis e do gancho, uma haste milimetrada para medir os alongamentos das
molas e suas posições iniciais de repouso, além de massas acopláveis de 50 gramas cada,
um cabide, um gancho e uma trena.
Cada mola foi calibrada posicionando-a na haste com o gancho e anotando as posições
iniciais de repouso. Acoplamos massas variáveis às molas e registramos os alongamentos
resultantes, calculando as forças elásticas correspondentes. Os dados foram plotados em
gráficos de força versus alongamento para determinar as constantes elásticas k através da
inclinação das retas obtidas.
Adicionalmente, analisamos molas em configurações de série e paralelo para verificar
as constantes elásticas equivalentes. Para molas em série, a constante equivalente keq
foi calculada pela soma dos inversos das constantes individuais, enquanto para molas em
paralelo, foi pela soma direta das constantes individuais.
Os resultados foram comparados com valores teóricos e demonstraram boa concordância,
validando as medições e cálculos realizados. As constantes elásticas foram determinadas
e comparadas, proporcionando uma compreensão aprofundada da elasticidade das molas
e das suas combinações. Os dados coletados foram organizados e plotados no Excel, com
os resultados discutidos detalhadamente no relatório.
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3 Introdução Teórica
A lei de Hooke é uma importante lei na fı́sica e na engenharia que descreve a elasticidade
dos materiais. Esta lei foi formulada pelo cientista britânico Robert Hooke em 1660 e
publicada em 1678 no livro Lectures de Potentia Restitutiva, or of Spring. Este docu-
mento apresenta um contexto histórico completo e detalhado sobre a lei de Hooke, suas
formulações matemáticas e seu impacto no desenvolvimento da ciência e da engenharia.
Em relação ao campo pessoal sabe-se que Hooke nunca se casou. Ele sempre foi
inquieto, atormentado e instável. Sem sombra de dúvidas foi efetivamente um dos
mais brilhantes cientistas do século XVII. Embora acusado por alguns autores como
uma das personalidades mais conflituosas do mundo da ciência devido ao seu tempe-
ramento explosivo e, sobretudo suas questões com Sir Isaac Newton, trouxeram-lhe
imensuráveis desafetos durante a vida e um “injustificado” esquecimento depois de
morto.(Felipe Nitsche, página 7, 2019).
Robert Hooke (1635-1703) foi um cientista e inventor inglês cujas contribuições abran-
gem diversas áreas, incluindo fı́sica, astronomia, biologia e engenharia. Nascido na Ilha
de Wight, Hooke estudou em Oxford, onde trabalhou como assistente de Robert Boyle,
um dos fundadores da quı́mica moderna. Hooke é talvez mais conhecido por seu trabalho
em microscopia, sendo o autor de Micrographia, um livro que descreve suas observações
microscópicas e cunha o termo ”célula”.
Durante o século XVII, a compreensão dos materiais e suas propriedades elásticas era
limitada. Hooke estava interessado em estudar as propriedades elásticas de materiais,
especialmente molas e fios. Em suas experiências, ele observou que a deformação (alonga-
mento ou compressão) de uma mola ou material elástico é proporcional à força aplicada
a ele, desde que o material não seja deformado além de seu limite elástico.
Hooke formulou essa observação na forma de uma lei matemática simples, que hoje
conhecemos como a lei de Hooke:
F = kx (1)
Hooke apresentou essa relação em 1660, mas formalmente publicou suas descobertas
em 1678 em seu livro Lectures de Potentia Restitutiva, or of Spring.
Nussenzveig (2002) afirma que Hooke enunciou a sua lei sob a forma de um
anagrama. Esta forma comum de divulgação de resultados cientı́ficos no século
XVII fora a maneira encontrada por Hooke para garantir a propriedade intelectual
de sua obra, além de evitar que outros cientistas pudessem levar mais adiante suas
ideias. Hooke enunciou o seguinte anagrama: “ceiiinosssttuvi” que após dois anos
fora decifrado pelo próprio Hooke como “ut tensio, sic vis”. Quando traduzido do
latim, o termo significa “como a deformação, assim a força”. Pode-se concluir que o
cientista britânico afirmava que a força é proporcional à deformação.(Felipe Nitsche,
página 8, 2019). .
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Fundação da Elasticidade: A lei de Hooke é a base da teoria da elasticidade,
um campo fundamental na mecânica dos materiais que estuda como os materiais
deformam e retornam à sua forma original após a aplicação de forças.
Desenvolvimento da Fı́sica Clássica: A lei de Hooke é uma das leis que in-
fluenciaram Isaac Newton no desenvolvimento de suas próprias leis do movimento
e da gravitação. A noção de forças e deformações proporcionais foi crucial para a
formulação da mecânica clássica.
A lei de Hooke representa uma das primeiras e mais fundamentais contribuições para
a ciência dos materiais e a engenharia. Formulada por Robert Hooke no século XVII,
essa lei simples mas poderosa descreve a relação proporcional entre a força aplicada a um
material elástico e a deformação resultante. Sua publicação e aceitação pavimentaram o
caminho para inúmeros avanços na ciência e na tecnologia, demonstrando a importância
da experimentação e da quantificação na formulação de leis fı́sicas.
Considere um sistema massa-mola simples, onde uma massa m está suspensa em uma
mola com constante elástica k. A força restauradora F exercida pela mola é dada pela lei
de Hooke:
F = −kx (2)
onde:
ρd4
K=
8nD3
Onde:
ρ é o módulo de rigidez do material, n é o número de espiras da mola, d é o diâmetro
do material que compõe a mola, e D é o diâmetro interno da espiral da mola.
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O movimento da massa m sujeita a esta força pode ser descrito pela segunda lei de
Newton:
ma = −kx (3)
d2 x
onde a é a aceleração da massa. Substituindo a por dt2
, obtemos a equação diferencial
do movimento:
d2 x
m 2 + kx = 0 (4)
dt
A solução desta equação descreve o movimento harmônico simples:
ϕ é a fase inicial.
No experimento descrito neste relatório três conjuntos com três molas cada serão
associadas em série e em paralelo. Para três molas com constantes elásticas k1 , k2 e k3
são associadas em série, a constante elástica equivalente keq é dada por:
FElastica/total = F1 = F2 = F3
FElasticatotal = F1 + F2 + F3
FElastica = k.∆x
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Substituindo na expressão acima, temos:
kE = k1 + k2 + k3
keq = k1 + k2 + k3 (8)
As constantes elásticas equivalentes para sistemas de molas em série e em paralelo
podem ser determinadas pelas equações acima. Essas relações são fundamentais para o
estudo de sistemas mecânicos e a análise de estruturas elásticas.
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4 Procedimento Experimental e materiais utilizados
1. Instrumentos Utilizados:
- Balança de Precisão (Figura 1): Para medir a massa das massas acopláveis e do
gancho.
- Haste Milimetrada (Figura 3): Para medir os alongamentos das molas e suas posições
iniciais de repouso.
- Massas Acopláveis (Figura 2): Quatro unidades de 50 gramas cada para gerar dife-
rentes forças peso.
- Cabide (Figura 1): Para acoplar as massas.
- Gancho (Figura 1): Para conectar o cabide com as molas.
- Trena: Para auxiliar nas medições dos alongamentos das molas.
Medição das Massas:
- Massas Acopláveis: 50 gramas cada.
- Cabide + Gancho (Figura 1): 14,4 gramas.
- Cada mola foi posicionada na haste com o gancho, e as posições iniciais de repouso
foram anotadas.
- Foram acopladas massas às molas, variando o peso para equilibrar com a força elástica
da mola.
- Calculou-se a força elástica (F ) para cada alongamento (x) correspondente e plotou-
se um gráfico de F versus x.
- A constante elástica (k) de cada mola foi determinada pela tangente da reta obtida
no gráfico (Lei de Hooke: F = kx).
- Três conjuntos de três molas parecidas foram montados em série e em paralelo.
- As constantes elásticas equivalentes foram calculadas a partir dos gráficos.
- Comparações foram feitas entre as constantes elásticas obtidas graficamente e as
calculadas teoricamente.
- Os resultados foram discutidos e apresentados na seção de resultados e discussões.
Elaboração dos Gráficos e Tabelas:
- Dados coletados foram plotados no Excel.
- A Lei de Hooke foi aplicada para determinar a constante elástica k de cada mola.
- A força peso (F = mg) foi usada para calcular a força aplicada às molas, onde m é
a massa e g é a aceleração devido à gravidade.
- Para molas em série, a constante equivalente é dada por k1eq =
P 1
kP
i
.
- Para molas em paralelo, a constante equivalente é dada por keq = ki .
- A comparação entre os métodos gráfico e teórico fornece validação para a precisão
das medições e cálculos realizados.
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Figura 1: Balança de precisão utilizada no experimento
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Figura 3: Haste milimetrada utilizada noa experimento
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5 Pré Laboratório
Mostre que para uma associação de molas em série, a constante elástica equivalente
kE é dada por:
1 1 1
= +
kE k1 k2
Associadas em série, ambas as molas estão sujeitas a mesma força elástica e a de-
formação total é equivalente a soma das deformações das molas associadas.
FElastica/total = F1 = F2
∆xtotal = ∆x1 + ∆x2 +
FElastica
∆x =
k
Ftotal F1 F2
= +
kE k1 k2
Como as forças são iguais podemos simplificar, assim:
1 1 1
= +
kE k1 k2
Mostre que para uma associação de molas em paralelo, a constante elástica equiva-
lente kE é dada por:
kE = k1 + k2
Equacionando:
∆xtotal = ∆x1 = ∆x2
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Figura 5: Representação da associação de duas molas em paralelo
FElasticatotal = F1 + F2
FElastica = k.∆x
Substituindo na expressão acima, temos:
kE = k1 + k2
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6 Resultados e Discussões
As forças elásticas foram calculadas para cada mola quando as mesmas atingiram o equili-
bro onde a força elástica se igualou a força peso, utilizando a 2º lei Newton Felastica = m.g,
os alongamentos também foram calculados os alongamentos ∆x, medindo as diferenças
entre os comprimentos iniciais no repouso de cada mola e os comprimentos finais das
mesmas ao associarmos massas diferentes a essas molas. Tomando como exemplo a mola
1, que tem como comprimento inicial no repouso xo = 6, 8cm e comprimento final apos ser
associado a ela uma massa de 0,0644 kg de xf = 16, 9cm, temos na condição de equilı́brio:
Felastica = P
Felastica = m.g
Felastica = 0, 0644.9, 8
Felastica = 0, 63112N
E alongamento :
∆x = xf − xo
∆x = 16, 9 − 6, 8
∆x = 10, 1cm
Foi feito os mesmos cálculos para todas as outras 8 molas e os resultados obtidos estão
nas tabelas a seguir:
Figura 6: Molas 1, 2 e 3.
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Figura 7: Molas 4, 5 e 6.
Figura 8: Molas 7, 8 e 9.
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Mola 7 Mola 8 Mola 9
Força(N) ∆x(cm) Força(N) ∆x(cm) Força(N) ∆x(cm)
0,63112 8,3 0,63112 9,7 0,63112 8,6
1,12112 14,6 1,12112 17 1,12112 15,3
1,61112 19,9 1,61112 25,3 1,61112 16,7
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Figura 11: Mola 3, determinação da constante elástica
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Figura 13: Mola 5, determinação da constante elástica
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Figura 15: Mola 7, determinação da constante elástica
18
Figura 17: Mola 9, determinação da constante elástica
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Figura 18: Determinação constante elástica equivalente das molas 1, 2 e 3 associadas em
série.
20
Molas 4, 5 e 6 associadas em série
21
Figura 21: Determinação constante elástica equivalente das molas 4, 5 e 6 associadas em
paralelo.
Por fim as molas 7, 8 e 9 também foram associadas em série e em paralelo, quando elas
entraram em equilı́brio com três conjuntos de massas diferentes, foram calculado a média
da suas posições iniciais no repouso para a associação em paralelo e a soma das posições
inciais em série, e através da diferença entre as posições finais e iniciais foi calculado o
alongamento, os resultados estão nas tabelas a seguir:
22
Figura 22: Determinação constante elástica equivalente das molas 7, 8 e 9 associadas em
série.
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Através do gráfico da figura 22 a constante elástica equivalente das molas 7, 8 e 9
associadas em série é kE = 2, 39N/m.
Cálculo das constantes elásticas equivalentes através das fórmulas para as molas 1,
2 e 3 associadas em série e em paralelo.
Cálculo das constantes elásticas equivalentes através das fórmulas para as molas 4,
5 e 6 associadas em série e em paralelo.
Em série:
−1
1 1 1
keq = + +
k4 k5 k6
−1
1 1 1
keq = + +
10, 41 10, 957 9, 6951
keq ∼
= 3, 4428N/m
Esse resultado calculado corresponde aproximadamente a 94,85% do resultado encon-
trado graficamente.
Em paralelo:
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keq = k4 + k5 + k6
keq = 10, 41 + 10, 957 + 9, 6951
keq = 31, 0621N/m
O resultado encontrado graficamente corresponde aproximadamente a 90% desse re-
sultado.
Cálculo das constantes elásticas equivalentes através das fórmulas para as molas 7,
8 e 9 associadas em série e em paralelo.
Em série:
−1
1 1 1
keq = + +
k7 k8 k9
−1
1 1 1
keq = + +
8, 4274 6, 2735 10, 588
keq ∼
= 2, 6845N/m
O resultado encontrado graficamente corresponde aproximadamente a 89,03% desse
resultado.
Em paralelo:
keq = k7 + k8 + k9
keq = 8, 4274 + 6, 2735 + 10, 588
keq = 25, 2889N/m
O resultado encontrado graficamente corresponde aproximadamente a 76% desse re-
sultado.
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7 Questionário
Qual das molas que lhe foram apresentadas é a mais elástica? Justifique.
A mola com menor constante k será a mais elástica, a mola 1 e a associação de molas
1, 2 e 3 em série são as mais elásticas. Através da fórmula F = −kx, podemos analisar
que a constante k e a defrmação são inversamente proporcionais, portanto quanto maior
a deformação menor a constante k.
A constante de mola k é uma medida da rigidez da mola. Uma mola com um valor de k
maior é mais rı́gida, ou seja, requer uma força maior para ser deformada uma determinada
distância. Por outro lado, uma mola com um valor de k menor é mais flexı́vel.
Portanto, a constante k está diretamente relacionada à elasticidade da mola: quanto
maior for k, menos elástica (mais rı́gida) é a mola; quanto menor for k, mais elástica
(menos rı́gida) é a mola.
Para cada mola da Parte Prática item 1, determine o valor de k a partir da equação:
Pn
Fi
K = Pni=1
i=1 Xi
k1 ∼
= 5, 3915N/m
k2 ∼
= 5, 3259N/m
k3 = 5, 8408N/m
k4 ∼
= 10, 3807N/m
k5 ∼
= 8, 5581N/m
k6 = 9, 24N/m
k7 ∼
= 7, 8583N/m
k8 = 6, 468N/m
k9 ∼
= 8, 2841N/m
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Compare os valores obtidos na questão anterior com os obtidos a partir dos gráficos.
Há variações mas os resultados são todos muito próximos, exemplo k4 obtido a partir
dessa equação é aproximadamente 99,70% de k4 obtido graficamente.
Qual o valor do peso desconhecido obtido em função de cada mola? Qual o valor
médio?
Duas molas são absolutamente iguais, exceto quanto ao diâmetro do arame. Mola
1 é fabricada com arame de 0,50 mm de diâmetro e Mola 2 com arame de 1,0 mm de
diâmetro. Qual a relação entre os k’s das molas? Demonstre.
k1 ρd4 /8nD3
= 14
k2 ρd2 /8nD3
k1 ρd41 8nD3
= .
k2 8nD3 ρd42
Simplificando os termos iguais, temos:
k1 d4
= 14
k2 d2
Substituindo os valores,
k1 0, 54
= 4
k2 1
k1
= 0, 0625
k2
k1 = 0, 0625k2
Ou seja, k1 =6,25% de k2 .
A partir dos coeficientes angulares das retas obtidas na Parte Prática, itens 3, 5 e
6, qual a razão ks/k e kp/k? Compare com a previsão teórica em cada caso.
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Cortando-se uma mola ao meio o k1/2 das duas molas resultante é diferente do k
da mola inicial? Justifique.
ρd4
Analisando a fórmula K = 8nD 3 , podemos concluir que se cortarmos a mola pena
metade o número de espiras n será n2 para cada mola partida, logo a constante elástica
inteira será diferente da constante elástica cortada pela metade.
Verifique se k1-2 obtido na Parte Prática, item 7, satisfaz a equação para a constante
elástica equivalente de uma associação em série de duas molas com constantes elásticas
diferentes.
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8 Conclusão
Este experimento teve sucesso em alcançar seus objetivos de determinar as constantes
elásticas de várias molas, validar a Lei de Hooke e analisar o funcionamento do sistema
massa-mola. O procedimento experimental foi meticulosamente seguido, desde a medição
das massas até a calibração das molas, e a análise de suas configurações em série e paralelo.
Inicialmente, as massas acopláveis e o conjunto cabide-gancho foram medidos com
precisão usando a balança de precisão. Essas medições foram fundamentais para garantir
que as forças peso aplicadas às molas fossem calculadas corretamente. As posições iniciais
de repouso das molas foram anotadas cuidadosamente, servindo como referência para
medir os alongamentos resultantes da aplicação de diferentes massas.
A Lei de Hooke foi aplicada ao longo do experimento, onde observamos que a força
aplicada a uma mola é diretamente proporcional ao seu alongamento, até o limite elástico.
A equação F = kx permitiu calcular a constante elástica (k) de cada mola. Os dados
coletados foram plotados em gráficos de força versus alongamento, e as constantes elásticas
foram determinadas a partir das inclinações das retas ajustadas. Este método mostrou-
se eficaz e os resultados obtidos foram consistentes, demonstrando a validade da Lei de
Hooke para os materiais e condições testados.
Além disso, as configurações de molas em série e paralelo foram analisadas. Para
molas em série, a constante elástica equivalente foi calculada utilizando a relação k1eq =
1
k1
+ k12 + k13 . Já para molas em paralelo, a constante elástica equivalente foi obtida através
da soma direta das constantes individuais keq = k1 + k2 + k3 . Os resultados experimentais
para as constantes elásticas equivalentes mostraram-se coerentes com os valores teóricos,
confirmando a precisão das medições e a correta aplicação das fórmulas teóricas.
O estudo do sistema massa-mola também foi aprofundado. Observamos que a aplicação
de diferentes massas a uma mola resulta em um movimento harmônico simples descrito
2
pela equação diferencial m ddt2x + kx = 0. A solução desta equação, x(t) = A cos(ωt + ϕ),
q
k
descreve a oscilação da massa acoplada à mola, onde ω = m representa a frequência
angular do sistema. Este comportamento foi verificado experimentalmente e mostrou
concordância com a teoria, validando assim o modelo do sistema massa-mola.
A análise dos dados coletados e a comparação com os valores teóricos reforçam a robus-
tez dos métodos experimentais empregados. A precisão das medições e a consistência dos
resultados destacam a importância de seguir procedimentos rigorosos e utilizar instrumen-
tos de medição adequados. A concordância entre os resultados experimentais e teóricos
também valida a aplicabilidade da Lei de Hooke e as teorias associadas ao comportamento
elástico dos materiais.
Em conclusão, este experimento forneceu uma compreensão abrangente das propri-
edades elásticas das molas, a validade da Lei de Hooke, e o funcionamento do sistema
massa-mola. A análise detalhada das molas em configurações de série e paralelo expan-
diu nosso entendimento sobre as constantes elásticas equivalentes e a interdependência
entre elas. Este estudo não só confirmou teorias fundamentais da fı́sica e engenharia,
mas também demonstrou a importância de experimentos bem planejados e executados
para a validação de conceitos teóricos. As técnicas e metodologias empregadas podem ser
aplicadas em futuros estudos e experimentos relacionados à elasticidade e mecânica dos
materiais.
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9 Referências bibliográficas
.
Pires, Antonio S. T. Evolução das Ideias da Fı́sica. 2ª ed. Editora LF, 2011.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Fı́sica I: Mecânica. 14. ed. São Paulo:
Pearson, 2016.
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