Preparação Teste 2
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Diário
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. As afirmações apresentadas de (A) a (F) referem-se a uma história de vida, muito resumidamente
apresentada no texto.
1.1. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem cronológica dessa história, começando pelo
passado.
a) A rapariga não suporta as saudades do mar.
b) A rapariga não se conforma com a mudança.
c) O sonho de futuro da rapariga já está definido: casar com um pescador e retomar a tradição familiar.
d) A geração mais recente deixou a zona marítima e veio trabalhar a terra.
e) Os homens da família eram pescadores, as mulheres ajudavam na faina marítima.
f) Várias gerações da família de uma rapariga fizeram a sua vida junto ao mar.
2. Seleciona, para responderes a cada item (2.1 a 2.3), a única opção que permite obter uma afirmação
adequada ao sentido do texto
2.1. O autor registou nesta página do seu diário
a) um facto real ocorrido no seu consultório.
b) um episódio imaginado depois da consulta a uma jovem de olhos azuis.
c) um facto ocorrido em tempos no seu consultório.
d) um episódio que o inspirou a fazer a obra Mar.
2.3. A rapariga era franzina e delicada, mas transfigurava-se, crescia em força e determinação quando falava
a) da infância.
b) da sua terra à beira-mar.
c) nos projetos futuros que a levariam de novo para o mar.
d) da família e do seu desagrado por ter mudado de vida.
3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto.
A rapariga que o médico escritor atendeu no seu consultório vivia frustrada e angustiada porque, segundo
o autor,
a) sentia uma saudade dolorosa e inconformada da vida à beira-mar.
b) sentia o apelo ancestral do mar.
c) sentia que a sua vida só fazia sentido no seu meio natural – junto ao mar.
d) sentia-se revoltada com a família.
15 de julho de 1993
À entrada do auditório, umas mocinhas da Universidade encarregam-se da venda dos livros de Torrente1.
Escolho uma meia dúzia deles e fico à espera de que me façam as contas e digam quanto tenho de pagar. Seis
livros, seis parcelas de uma soma simples, nenhuma delas com mais de quatro dígitos. A primeira tentativa
falhou, a segunda não foi melhor. Eu olhava, assombrado, o modo como a rapariga ia somando, dizia sete mais
seis, treze, e vai um, escrevia 3 na soma, 1 ao lado, e prosseguia, adicionando por escrito os que iam aos que
estavam, como, nos velhos tempos, um estudante da primeira classe antes de aprender a usar a memória. Uma
colega explicou-me com um sorriso meio envergonhado: «É que falta a máquina.» Diante daquela florida e
ignorante juventude, senti-me de súbito, infinitamente sábio em aritméticas: pedi o papel e o lápis, e, com um
ar de triunfo condescendente, rematei a soma num instante, mentalmente. As pobres pequenas ficaram
esmagadas, confusas, como se, tendo-lhes faltado os fósforos no meio da selva, lhes tivesse aparecido um
selvagem com dois pauzinhos secos e a arte de fazer lume sem calculadora.
José Saramago, Cadernos de Lanzarote, Diário I, Porto Editora, 2016
5.1. Situa as frases transcritas no contexto. Explica o que sentem os respetivos sujeitos e porquê.
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6. Que facto impressionou tanto o autor que o levou a registar este episódio no seu diário?
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7. Segundo as últimas linhas do texto, fazer contas sem calculadora era, para as jovens, comparável a que situação?
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10. Caracteriza psicologicamente a narradora. Na tua resposta, deves aludir ao facto de ela ser judia e das
consequências desse facto ao nível psicológico.
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12. Identifica o recurso expressivo presente em «o ar, de tão gelado, nos corta a pele da cara», linha 2.
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13. Pode dizer-se que a mãe da narradora e o «senhor bem-posto», linha 25, que com ela dialogou no início
de uma viagem são, ao nível do caráter, pessoas muito diferentes.
13.1. Explica porquê.
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a) Paula Rego, naquela exposição, tinha abordado um tema recorrente na sua pintura.
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b) A atitude irresponsável por parte de determinadas empresas, poluidoras do meio-ambiente, tem
sido criticada pela jornalista.
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d) Na verdade, uma sensibilidade e uma cultura muito próprias serão tidas pelos poetas.
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1. A palavra “erro” tem como processo de formação de palavras a derivação não afixal.
3. O verbo “florir” tem como processo de formação de palavras a derivação por sufixação.
15. O verbo “prever” tem como processo de formação de palavras a derivação por prefixação.
16. A palavra “neurocirurgia” tem como processo de formação de palavras a composição por
associação de radical e palavra.
17. A palavra “imparcialmente” tem como processo de formação de palavras a derivação por
prefixação e sufixação.
18. A palavra “sociologia” tem como processo de formação de palavras a composição por
associação de radical e palavra.
19. A palavra “passatempo” tem como processo de formação de palavras a composição por
associação de duas palavras.
20. A palavra “dignidade” tem como processo de formação de palavras a derivação por
prefixação.
18. Indica duas palavras derivadas de cada uma das formas de base indicadas na primeira coluna.
derivada derivada
por prefixação por sufixação
a. seguro
b. contar
c. coser
20. Forma nomes derivados dos verbos indicados sem acrescentares afixos:
21. Indica o processo de derivação utilizado na formação dos nomes do exercício anterior.
25. Reescreve as frases abaixo, substituindo as expressões destacadas por pronomes pessoais.
26. Reescreve as frases abaixo, substituindo as expressões destacadas por pronomes pessoais.