II PEAT DIÁLOGO SUAS Com Adequações Da CIB Versão Final

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2021

II PLANO ESTADUAL DE
APOIO TÉCNICO DO SUAS

Aracaju, Março de 2021


DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

FICHA TÉCNICA

Lucivanda Nunes Rodrigues


Secretária Estadual de Inclusão e Assistência Social

Inácia Batista de Brito


Diretora de Assistência e Desenvolvimento Social

Marirôze Vilanova de Gois


Coordenadora de Gestão do SUAS

Elaine Almeida de Jesus Barroso


Coordenadora da Vigilância Socioassistencial
Thaís Layanne Almeida de Jesus - Ref. Técnica da Vigilância Socioassistencial

Equipe da Proteção Social Básica


Gerente da Proteção Básica
Karen Lícia Santana de Oliveira- Ref. Técnica para o PAIF
Regyanne Rufino Alves- Ref. Técnica para o SCFV

Equipe da Proteção Social Especial


Paula Lomes- Ref. Técnica para PETI e Medidas Socioeducativas em Meio Aberto
Rosenilde Oliveira e Marcel Nunes – Ref. Técnica da Proteção Social Especial para média
complexidade
Monize Freitas – Ref. Administrativa para alta complexidade

Equipe do Programa Criança Feliz


Kelly Ribeiro Bignardi Santos - Coordenadora do Programa Criança Feliz
Elaine Santos Passos - Multiplicadora do Programa Criança Feliz
Rosane Cunha – Multiplicadora do Programa Criança Feliz

Equipe do Programa Acessuas Trabalho


Ref. Técnica do Programa Acessuas Trabalho

Equipe do Cadastro Único/ Programa Bolsa Família


José Carlos Ferreira Passos- Ref. Técnica Estadual do Cadastro Único/ Bolsa Família

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................................... 4

2. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 5

3. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................... 12

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................................................. 12

4. METODOLOGIA.............................................................................................................................. 13

5. RECURSOS ..................................................................................................................................... 15

6. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ................................................................................................. 16

7. PLANO DE AÇÃO ............................................................................................................................ 17

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................... 31

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1. APRESENTAÇÃO
“Na democracia, o diálogo é a porta mais
importante que se abre conhecimento, análise e
solução dos problemas, do cidadão e da
municipalidade.” Celso Correia de Freitas.

A Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS) apresenta o II Plano


Estadual de Apoio Técnico do Sistema Único de Assistência Social (II PEAT/SUAS), chamado
“Diálogo SUAS” é um importante instrumento de apoio à gestão municipal para a
qualificação dos serviços públicos na área da Assistência Social. Este plano objetiva
contribuir com o aprimoramento da oferta dos programas, projetos, benefícios e serviços
socioassistenciais para garantir atendimento de qualidade à população usuária do SUAS no
Estado. O II PEAT se propõe a instrumentalizar gestores municipais, técnicos, trabalhadores e
conselheiros do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) dos 75 municípios sergipanos
para garantir a execução das funções da Política de Assistência Social (PNAS), quais sejam:
Proteção Social, Vigilância Socioassistencial e Defesa Social.
O II PEAT/SUAS foi resultado de um processo de elaboração coletiva da câmara
técnica/CIB, constituída com representantes do Colegiado de Gestores Municipais da
Assistência Social-COEGEMAS/SE e equipe da SEIAS, considerando os parâmetros normativos
da PNAS, da Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB-SUAS) e
da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB/RH-SUAS), com objetivos que
refletem o compromisso em assessorar tecnicamente os municípios, e com metas e
estratégias que contemplam o Plano Decenal/SUAS e o Plano Estadual de Assistência Social
(PEAS - 2020/2023) para o aprimoramento do SUAS no Estado. Ademais, as ações planejadas
também atendem às deliberações da última conferência Estadual de Assistência Social, e às
demandas do Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS).
O II PEAT “Diálogo SUAS”, foi gestado no contexto da Pandemia do COVID-19,
considerando as mudanças na organização e na metodologia que impactaram a execução do
I PEAT. Vale ressaltar, a importância do processo de monitoramento e avaliação avaliado
deste plano, pois permitiu que as ações fossem redirecionadas sem prejuízo dos objetivos
propostos. Nesse sentido, o II PEAT traz avanços em relação às metodologias e às
ferramentas de execução, monitoramento e avaliação, com indicadores de processo,
resultado, impacto e efeito.

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2. INTRODUÇÃO
O contexto social brasileiro tem reforçado a necessidade e importância da Política
de Assistência Social enquanto instrumento de Proteção Social do cidadão, mas também tem
aumentado os ataques à sua operacionalização, com cortes no financiamento e com a
implementação de ações que fragilizam o processo de descentralização político-
administrativa, e a participação da população, por meio de organizações representativas, na
formulação das políticas e no controle social, garantidos na constituição. Para além das
expressões da questão social e da extrema pobreza que afeta as famílias brasileiras, o
contexto engendrado a partir da pandemia da COVID-19, vem agravando a situação
socioeconômica das famílias e impactando nas relações sociais, ampliando
significativamente o número de pessoas em situação de risco e vulnerabilidade social e
emocional. Esta configuração torna ainda mais desafiador à operacionalização do Sistema
Único de Assistência Social (SUAS), no sentido de dar respostas às demandas das famílias,
materializando os serviços, programas, projetos e benefícios na perspectiva do direito.
Mesmo diante das dificuldades impostas pela contemporaneidade, o Estado de
Sergipe tem avançado ao longo dos últimos anos, no sentido de priorizar a execução de
ações que correspondem às atribuições preconizadas pela NOB-SUAS como, por exemplo: o
cofinanciamento regular e automático, e o apoio técnico prestado aos municípios.
Em relação ao apoio técnico, a execução o I PEAT se propôs a realizar um
nivelamento do conhecimento e habilidades dos gestores e profissionais na
operacionalização do SUAS e para o II PEAT se fortaleceu a necessidade de aperfeiçoar as
competências teóricas, técnicas e ético-políticas para prestar um atendimento de qualidade
às famílias usuárias, bem como de instrumentalizá-los para a defesa do SUAS enquanto
direito do cidadão.
A Rede Socioassistencial de Sergipe possui um grande desafio de ofertar serviços,
programas, projetos e benefícios para uma grande parcela da população, pois de acordo
com o Cadastro Único, em dezembro de 2020, foram identificadas 292.596 famílias vivendo
na extrema pobreza e 37.241 famílias em situação de pobreza.
No que diz respeito à abrangência e capacidade técnica de atendimento, verifica-se
que 100% dos municípios possuem unidades de execução da Proteção Social Básica. São 108
Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e 111 Centros de Convivência, dos quais

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79 são governamentais. No âmbito da Proteção Social Especial de média complexidade


verifica-se a instalação de 79 Centros de Referência Especializado de Assistência Social
(CREAS), 1 Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (CPOP), e
5 Centro Dia ou Similares (CDIA) dos quais 4 são organizações da sociedade civil e 1
governamental. A execução da Proteção Social Especial de alta complexidade possui 52
unidades de acolhimento, 6 são organizações da sociedade civil, e 46 são governamentais.
Dentre as unidades governamentais e considerando o público atendido temos: 39 voltadas
para atendimento de crianças e adolescentes; 01 para Jovens egressos de serviços de
acolhimento; 02 para adultos e famílias; 02 para mulheres vítimas de violência; 02 para
idosos governamentaisi. Das unidades de responsabilidade da sociedade civil verifica-se a
inscrição no CADSUAS de 5 unidades para idosos e 1 para pessoas com deficiência.

REDE SOCIOASSISTENCIAL

PSE
PSB
MÉDIA ALTA
ADOLESCENTES
79 CREAS
108 CRAS

(CRIANÇAS E
39 ACOL.

(ADULTOS E
C.CONV.

2 ACOL.

7 ACOL.

1 ACOL.
2 ACOL.
FAMÍLIAS)
1 CPOP

(MULHER)
5 CDIA

(IDOSO)

(PCD)
111

As unidades socioassistenciais, considerando o porte populacional dos municípios


(CENSO, 2010), está distribuída da seguinte forma: municípios de Pequeno Porte I reúnem
52 CRAS, representando 48,1% da rede de CRAS; e 51 CREAS, representando 64,5% da rede
de CREAS. Este resultado deve-se a forma como o Estado conduziu a regionalização das
unidades garantindo cofinanciamento para os municípios que implantassem unidades locais.
Em relação aos municípios de Pequeno Porte II, observa-se que a rede de CRAS representa
23,1% com 25 CRAS; e 22,7% da rede de CREAS com 18 unidades. Os municípios de Médio

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Porte apresentam uma rede com 10 CRAS (9,2%) e 4 CREAS (5,0% da rede de CREAS).
Quanto aos municípios de Grande Porte, os resultados são 19,4% da rede com 21 CRAS; e
7,5% da rede com 6 CREAS. Portanto, Sergipe possui cobertura de 100% na rede de CRAS e
CREAS, superando o número de unidades previsto na legislação, de acordo com o porte
populacional do CENSO de 2010. Vale ressaltar que estava previsto atualização do porte
populacional dos municípios com a realização do CENSO 2020, adiado em virtude da
pandemia do COVID-19.

Mínimo de
PORTE Habitantes Municípios
unidades
CRAS CREAS

PEQUENO 51 CRAS (mín. 1 p/


munic.) /8
até 20.000 hab. 51
CREAS (mín. 1 p/ 52 CRAS 51 CREAS
PORTE I reg. ou dem.)

PEQUENO 20.001 a 50.000


18
18 CRAS (mín. 1 p/
munic.) / 18
25 CRAS 18 CREAS
hab. CREAS (mín. 1 p/
PORTE II munic.)

8 CRAS (mín. 2
MÉDIO 50.001 a 100.000
4
p/ munic.)
10 CRAS 4 CREAS
hab. / 4 CREAS (mín.
PORTE 1 p/ munic.)

GRANDE 100.001 a 900.000


8 CRAS (mín. 4 p/
munic.) /4
6 CREAS
hab.
2
CREAS (mín. 1 p/ 21 CRAS (mín. 1 p/ 200
PORTE 200 mil hab.) mil hab.)

2.068.017 85 CRAS/
SERGIPE hab.
75
34 CREAS
108 CRAS 79 CREAS

No tocante à capacidade técnica (recursos humanos) o SUAS Sergipe é composto


por 5.208 profissionais, dos quais 5.174 vinculados às gestões municipais, conforme
distribuição por tipo de unidade e por município ilustrada nos gráficos abaixo.

SUAS SERGIPE
5.208 PROFISSIONAIS
ACOLHIMENTO 804
CRAS 1924
CREAS 473
C. CONV. 727
CPOP 20
CDIA 98
FMAS 166
SEC MUNICIPAL 772
OUTRAS 190
FEAS 3
SEIAS 31
Gráfico 1 – Fonte: CADSUAS/ABR/2021

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SUAS SERGIPE
5.174 DE PROFISSIONAIS (MUNICÍPIO / CADSUAS)
Amparo de São Francisco 20
Aquidabã 31
Aracaju 1347
Arauá 30
Areia Branca 43
Barra dos Coqueiros 208
Boquim 52
Brejo Grande 26
Campo do Brito 46
Canhoba 30
Canindé de São Francisco 81
Capela 64
Carira 24
Carmópolis 84
Cedro de São João 23
Cristinápolis 31
Cumbe 18
Divina Pastora 28
Estância 119
Feira Nova 19
Frei Paulo 60
Gararu 28
General Maynard 20
Graccho Cardoso 21
Ilha das Flores 36
Indiaroba 62
Itabaiana 217
Itabaianinha 54
Itabi 21
Itaporanga d'Ajuda 83
Japaratuba 46
Japoatã 32
Lagarto 225
Laranjeiras 82
Macambira 27
Malhada dos Bois 25
Malhador 26
Maruim 35
Moita Bonita 29
Monte Alegre de Sergipe 30
Muribeca 14
Neópolis 28
Nossa Senhora Aparecida 39
Nossa Senhora da Glória 63
Nossa Senhora das Dores 54
Nossa Senhora de Lourdes 32
Nossa Senhora do Socorro 314
Pacatuba 46
Pedra Mole 22
Pedrinhas 35
Pinhão 29
Pirambu 38
Poço Redondo 24
Poço Verde 31
Porto da Folha 36
Propriá 72
Riachão do Dantas 15
Riachuelo 31
Ribeirópolis 33
Rosário do Catete 50
Salgado 33
Santa Luzia do Itanhy 42
Santa Rosa de Lima 30
Santana do São Francisco 29
Santo Amaro das Brotas 32
São Cristovão 103
São Domingos 20
São Francisco 22
São Miguel do Aleixo 18
Simão Dias 84
Siriri 28
Telha 17
Tobias Barreto 93
Tomar do Geru 26
Umbaúba 108

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No tocante aos profissionais de nível superior designados para atender e


acompanhar as famílias no âmbito das unidades de CRAS e CREAS, verifica-se, conforme
CENSO SUAS 2019, que o Estado de Sergipe possui 1.125 profissionais de nível superior
completo enquanto escolaridade, dos quais apenas 644 (57,2%) atuam como profissionais
de nível superior nas unidades de CRAS (434) e CREAS (210). Desse total, 455 profissionais
atuam no PAIF (266) e no PAEFI (189). Sobre as categorias profissionais, verificou-se que
desses profissionais 242 são assistentes sociais e 185 psicólogos.

PROFISSIONAIS CADSUAS

 CRAS (CENSO SUAS – 2019)

o Nível superior completo - 795


 (Coord.) - 106
 (Técnico de Nível Superior) - 434
 (PAIF) - 266
o Assistente Social - 159
o Psicólogo (a) - 103

 CREAS (CENSO SUAS – 2019)

o Nível superior completo - 330


 (Coord.) - 69
 (Técnico de Nível Superior) - 210
 (PAEFI) - 189
o Assistente Social - 83
o Psicólogo (a) - 82
A análise da oferta dos serviços faz parte do tripé de avaliação do SUAS (rede,
capacidade técnica e serviços) e é essencial para aprimorar a operacionalização do SUAS,
enquanto resposta do Estado às necessidades da população. Antes, porém, é deve-se
reconhecer o contexto das problemáticas e das potencialidades do território, identificar os
riscos e vulnerabilidades que as famílias estão expostas e se a rede socioassistencial
instalada possui a capacidade técnica de garantir a proteção social garantida por Lei.

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Ainda é um grande desafio para o SUAS Sergipe atender as diretrizes da PNAS na


execução dos serviços, programas, projetos e benefícios, sentido de superar o práticas
espontaneístas e com pouco profissionalismo, reforçando a necessidade do Apoio Técnico
Estadual como complemento de um processo de Educação Permanente e capacitações
continuadas para aperfeiçoamento da operacionalização do SUAS.
Outro grande desafio, diz respeito a validação dos sistemas como instrumentos de
monitoramento e avaliação da execução dos serviços e do perfil das famílias atendidas pelo
SUAS. Os dados abaixo mostram o sub-registro dos atendimentos técnicos e a subutilização
dos sistemas. Como exemplo, observa-se o Prontuário SUAS, sistema utilizado para organizar
e qualificar o trabalho social com famílias, permitindo o registro das intervenções técnicas, o
histórico e o acompanhamento das famílias. Tal sistema, mesmo sendo o sistema
disponibilizado pelo Governo Federal, e validado pelos órgãos de controle social da Políticas
de Assistência Social possui baixa adesão por parte dos municípios sergipanos. O Prontuário
SUAS é um importante sistema que possui interface com o Cadastro Único, com o Programa
Bolsa Família, com o SISC e fornece aos profissionais uma séria de informações para análise
da situação das famílias atendidas, além de garantir o registro das intervenções e
encaminhados dado ao caso. Temos também Registro Mensal de Atendimento (RMA)
realizado em uma planilha virtual que monitora a execução dos serviços, mas limita-se ao
registro de números, não sendo possível identificar as famílias a partir desse registro.
O gráfico abaixo, mostra que em 2016, apenas 1,3% dos atendimentos inseridos no
RMA foram registrados também no Prontuário SUAS. Em 2017, apesar do aumento absoluto
no número de registros, na comparação com as informações do RMA, observou-se uma
queda na utilização do sistema registrando apenas 1,2% dos atendimentos. Em 2018, esse
número chegou a 1,8% e a partir de 2019 verificou-se uma ampliação para 3,4% e em 2020
alcançou 5% dos registros no Prontuário SUAS no comparativo ao RMA. Pode-se inferir que
os números alcançados são resultado do I PEAT, iniciado no segundo semestre de 2019, mas
que também sofreu o impacto da pandemia, com a redução de aproximadamente 23 mil
atendimentos registrado no RMA em 2020. (ver ilustração abaixo).

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Nº Atendimentos - Prontuário SUAS


24.934

17.879

9.917

5.316
4.159

2016 (1,3% do RMA) 2017 (1,2% do RMA) 2018 (1,8% do RMA)


2019 (3,4% do RMA) 2020 (5,0% do RMA)

O Registro Mensal de Atendimentos (RMA) é um sistema onde são registradas


mensalmente as informações relativas aos serviços ofertados e o volume de atendimentos
nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializados
de Assistência Social (CREAS) e Centro de Referência Especializado para População em
Situação de Rua (Centros POP). Os dados abaixo, revelam que a partir de 2019 o número de
atendimentos apresentou leve queda, e desse processo pode-se inferir que a Rede
Socioassistencial tenha sofrido impecto do corte de recursos aplicados pela Portaria 2.662
(2019) reduzindo a capacidade dos municípios nas respostas institucionais e pelo contexto
pandêmico instalado pela COVID-19, alterando as condições para o atendimento às famílias.
Esta situação demanda uma análise mais apronfundada, que foge ao escopo deste plano.

Nº Atendimentos - RMA

523.557 513.205 490.965


411.687
317.401

2016 2017 2018 2019 2020

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3. OBJETIVO GERAL

Contribuir para o aperfeiçoamento do SUAS no Estado através da oferta de apoio


técnico aos municípios sergipanos no que se refere competências e habilidades profissionais
necessárias à garantia das funções da PNAS: Proteção Social, Vigilância Socioassistencial e
Defesa Social na execução dos Serviços, Programas, Projetos e Benefícios.

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Contribuir para o cumprimento das metas estabelecidas no Plano Decenal de


Assistência Social, Plano Estadual de Assistência Social, Pacto de Aprimoramento do
SUAS e das deliberações da última Conferência Estadual de Assistência Social.
 Potencializar a operacionalização do SUAS no Estado de Sergipe com vistas ao
aprimoramento teórico-metodológico dos profissionais que atuam na Rede
Socioassistencial;
 Estimular e fortalecer o desenvolvimento de ações intersetoriais no âmbito dos
Programas, Projetos, Serviços e Benefícios, considerando a incompletude na Rede
Socioassistencial para garantia de direitos sociais às famílias usuárias do SUAS.

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4. METODOLOGIA
Este plano apresenta uma metodologia de ação integrada, com o envolvimento de
todos os setores da gestão estadual do SUAS, e com outras políticas desenvolvidas no
âmbito da SEIAS como: Direitos Humanos, Segurança Alimentar e Nutricional e Inclusão
Produtiva. Além disso, foi priorizado a utilização de estratégias para desenvolver e
potencializar o protagonismo das gestões municipais, a partir da identificação das principais
dificuldades encontradas na operacionalização do SUAS. As intervenções propostas visam
romper com a pura imediaticidade e o espontaneísmo que ainda persistem na Política de
Assistência Social, mas também, visam direcionar as ações para o alcance dos resultados
operacionais e produzir impactos positivos no público usuário do SUAS. As ações estão
organizadas a partir das seguintes modalidades:

Encontros Estaduais
• Encontros anuais sobre temáticas pertinentes ao SUAS, realizados de modo
virtual ou presencial, para todos os municípios, considerando equipes técnicas
e de gestão.

Oficinas de Apoio Técnico


• Ação de caráter coletivo, organizadas pelo nível de proteção, serviço,
programa, projeto ou benefício que priorizam a interação, e a troca de saberes
e experiências para desenvolver o potencial crítico dos profissionais no
contexto das respostas institucionais às demandas da população.

SAM - Sala de atendimento aos municípios


• Espaço virtual ou presencial que promove a discussão de questões específicas
para orientação quanto à procedimentos técnicos ou fundamentação na
tomade de decisão.

Visitas Técnicas*
• Ação que visa o monitoramento in loco da execução dos serviços e da gestão
do SUAS para apoio técnico particularizado.

Grupos Institucionais de WhatsApp e Emails


• Espaço digital de comunicação direta e articulação para fins de socialização de
informações imediatas.

Produção Intrumentos Técnicos


• Corresponde a produção de notas técnicas, protocolos, instruções normativas
ou outros documenos oficiais para subsidiar a operacionalização do SUAS.

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

A realização das ações permitirá o acompanhamento das condições estruturais, de


recursos humanos e da oferta dos serviços socioassistenciais, e caso sejam identificadas
inconsistências na Gestão do SUAS, mesmo com as orientações do apoio técnico, caberá à
gestão estadual a solicitação de um Plano de Providências para o município, de acordo com
a CIT – Resolução nº 08/2010, onde serão estabelecidas as estratégias e ações, bem como,
os prazos para superação das dificuldades encontradas no Município. Tal Plano deverá ser
deliberado e pactuado no CEAS e na CIB/SE.

Em relação ao alcance das atividades, o II PEAT pretende alcançar 100% dos


municípios, considerando a oferta dos serviços socioassistenciais e a adesão os programas e
benefícios. Em relação ao público, serão realizadas ações para um público específico com
atuação relacionada à temática da atividade, assim como, ações com maior abrangência
contemplando abordagens da rede socioassistencial de forma integrada. A frequência será
registrada por meio de formulário virtual encaminhando no chat da atividade, assim como a
ficha de avaliação da atividade, que fará parte do processo de avaliação do II PEAT.

Ademais, o II PEAT traz uma inovação em relação do I PEAT que são os exercícios de
fixação nas oficinas de apoio técnico, para avaliar o nível de apreensão da temática
apresentada. Os exercícios serão utilizados para avaliar quais são as principais
dificuldades/fragilidades dos técnicos para redirecionar os conteúdos das oficinas.

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

5. RECURSOS
O Plano Estadual de Apoio Técnico está previsto no Plano Estadual de Assistência
Social (2020 – 2023), pactuado na CIB e aprovado no CEAS, desta forma, devem ser
garantidos os recursos materiais, humanos e financeiros para sua execução.
Está previsto para esta ação um montante de aproximadamente R$ 140.000,00
(Cento e quarenta mil reais).

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

6. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O processo de monitoramento e avaliação de ações deste Plano é essencial para o


alcance dos objetivos, elaborados de acordo com a realidade do Estado na perspectiva de
atender ao disposto no Plano Estadual de Assistência Social (2020 – 2023). Neste plano
entende-se por monitoramento o acompanhamento contínuo na execução de ações para
identificar avanços ou problemas durante a execução, e por avaliação o processo que
considera o contexto da execução das ações para aprimorar as metas, os instrumentos e
técnicas utilizados e redirecionar as pactuações.

A sistematização e análise da execução das ações propostas serão realizadas de


forma centralizada a partir de aplicações e instrumentais próprios com preenchimento pela
equipe da gestão estadual e pelos profissionais participantes das ações, através da aplicação
de ficha específica. As ferramentas proporcionarão a mensuração dos indicadores e a análise
de: Processos - enquanto estudo sobre os pontos que favorecem ou dificultam a
implementação da política; Resultados – leitura do desempenho que mensuram os
“produtos” entregues, como as ações definidas em suas metas; Impacto – enquanto
mudanças na atuação dos beneficiários (profissionais do SUAS), provocadas diretamente
pelas ações deste plano; e Efeitos – refere-se a outros resultados, sejam sociais ou
institucionais, esperados ou não, que acabam sendo produzidos em decorrência deste plano.

Ademais, esta análise irá contribuir para o estabelecimento de parâmetros que


viabilizam a identificação dos limites institucionais que dificultam o cumprimento das metas,
das estratégias necessárias para superar as dificuldades na execução das ações, bem como
os avanços e desafios da Política de Assistência Social no Estado.

A avaliação será realizada a partir de reuniões semestrais da equipe técnica da


gestão estadual para redirecionamento de ações e estratégias, e anual com membros da
câmara técnica do COEGEMAS e da Comissão do CEAS responsáveis pela pactuação a
aprovação deste plano. Será produzido relatório final de avaliação com análises das metas e
com a identificação dos desafios a serem superados nas próximas edições do PEAT.

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

7. PLANO DE AÇÃO

As metas serão apresentadas considerando a organização das equipes da SEIAS (Gestão do SUAS, Vigilância Socioassistencial, Cadastro
Único/Programa Bolsa Família, Proteção Social Básica/Programa Criança Feliz/Acessuas Trabalho, Proteção Social Especial de média e alta
complexidade).

FUNDO ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL


QUADRO DE METAS

Meta Quant Ação Operacional: Público: Vagas: Período:

1 - Realizar apoio técnico para orientação 75 Gestores


acerca da utilização dos recursos e monitorar 3 - OFICINAS DE APOIO TÉCNICO – “SISCOFE” – 75 Trabalhadores
3 186 JAN À DEZ
os instrumentais de prestação de contas do Cofinanciamento Estadual. 36 Conselheiros Estaduais
Cofinanciamento Estadual. (CEAS)

2 – Realizar apoio técnico para orientação


2 - OFICINAS DE APOIO TÉCNICO – Execução 75 Gestores
acerca da utilização dos recursos e monitorar
2 orçamentária e financeira dos Recursos do 36 Conselheiros Estaduais 111 JAN À DEZ
os instrumentais de prestação de contas do
Cofinanciamento Federal. (CEAS)
Cofinanciamento Federal.

TOTAL DE AÇÕES: 5 OFICINAS


TOTAL DE VAGAS: 297

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL
QUADRO DE METAS
Meta Quant Ação Operacional: Público: Vagas: Período:

OFICINAS DE APOIO TÉCNICO – “SISTEMATIZE-SE” 75 Gestores


1 - Realizar apoio técnico e Temáticas: 75 Adjuntos
monitorar o registro dos sistemas 75 Ref. VIGSUAS
 CADSUAS & SAA / CADÚNICO, SIBEC & SIGPBF
da REDE SUAS para aperfeiçoar a 108 Coord. CRAS
(150) JAN À
qualidade dos dados e 11 216 Técnicos PAIF 1.402
 CADSUAS & SAA (225) MAI
alimentação dos sistemas para 79 Coord. CREAS
 SISC (399)
100% dos municípios, até 158 Técnicos PAEFI
 PRONTUÁRIO ELETRÔNICO (216)
dez/2021. 75 Rep. da Saúde
 INTERSETORIALIDADE E TERRITÓRIO (412) 75 Rep. da Educação
OFICINAS DE APOIO TÉCNICO – “FOCO NA GESTÃO”
Temáticas:
2 – Realizar apoio técnico, criar  RMA COMPLEMENTAR – AEPETI
75 Ref. VIGSUAS
instrumentais e monitorar o  RMA COMPLEMENTAR – SMSEMA
75 Ref. AEPETI
registro dos municípios nos  RMA ESTADUAL – ACOLHIMENTO DE
108 Coord. CRAS JAN À
sistemas e ferramentas de 6 CRIANÇAS E ADOLESCENTES 389
79 Coord. CREAS AGO
informação da Estadual e  RMA ESTADUAL – ACOLHIMENTO DE
52 Coord. UNIDADES DE
ferramentas estaduais para 100% MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
ACOLHIMENTO
dos municípios até dez/2021.  RMA ESTADUAL – ACOLHIMENTO DE (ADULTO
E FAMÍLIA EM SITUAÇÃO DE RUA)
 RMA ESTADUAL – ACOLHIMENTO DE IDOSOS

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

3 - Realizar apoio técnico para 75 Ref. VIGSUAS


melhorar a capacidade dos 75 Coord./Ref. AEPETI
municípios de organização das OFICINAS DE APOIO TÉCNICO SOBRE BUSCA ATIVA E 108 Coord. CRAS JUN À
3 389
ações de Busca Ativa e Notificação NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA E VIOLAÇÃO DE DIREITOS 79 Coord. CREAS DEZ
de violência e violações de direitos 52 Coord. UNIDADES DE
na rede socioassistencial. ACOLHIMENTO

4 - Realizar apoio técnico para


produzir análises territorializadas 75 Ref. VIGSUAS
OFICINAS DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO – RISCO
de riscos e vulnerabilidades sociais 3 108 Coord. CRAS 262 ABR
E VULNERABILIDADE
por segmento para 100% dos 79 Coord. CREAS
municípios até dez/2021.

5 - Realizar apoio técnico para


produzir análises territorializadas OFICINAS DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO – 75 Ref. VIGSUAS
do padrão de serviço da Rede 3 PADRÃO DE SERVIÇO 108 Coord. CRAS 262 MAI
Socioassistencial para 100% dos 79 Coord. CREAS
municípios até dez/2021.

6 - Realizar apoio técnico sobre


diagnósticos socioterritoriais e OFICINA DE APOIO TÉCNICO SOBRE PRODUÇÃO DE
produzir diagnósticos para 3 DIAGNÓSTICO 75 Ref. VIGSUAS 75 JUN
subsidiar os Planos Estaduais até
dez/2021
TOTAL DE AÇÕES: 29 OFICINAS
TOTAL DE VAGAS: 2.779

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

CADASTRO ÚNICO / PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA


QUADRO DE METAS
Meta Quant Ação Operacional: Público: Vagas: Período:
75 Coord. Cadastro
OFICINA DE APOIO TÉCNICO – Sensibilização e Único
3 300 SET
Identificação dos GPTES 150 Entrevistadores
1 - Potencializar a Gestão do 75 Ref. VIGSUAS
Programa Bolsa Família em 100% dos
municípios até dez/2021. 75 Coord. Cadastro
OFICINA DE APOIO TÉCNICO – Inconsistências do JUN À
2 Único 300
Cadastro Único DEZ
75 Ref. VIGSUAS

OFICINAS DE APOIO TÉCNICA – Gestão do Programa 75 Coord. Do PBF


3 75 JUL
Bolsa Família

2 - Potencializar a Gestão do MAI À


Programa Bolsa Família em 100% dos 1 OFICINA DE APOIO TÉCNICO – Controle Social do PBF Conselheiros do CEAS 36
DEZ
municípios até dez/2021.

OFICINA DE APOIO TÉCNICO – Utilização dos 75 Gestores MAI À


1 150
Recursos do IGD-M 75 Técnicos dos FMAS DEZ

TOTAL DE AÇÕES: 10 OFICINAS


TOTAL DE VAGAS: 849

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA (PAIF / ACESSUAS TRABALHO / BPC E BPC NA ESCOLA)


QUADRO DE METAS
Meta Quant Ação Operacional: Público: Vagas: Período:
1 - Aperfeiçoar a processo de
Gestão em 100% dos CRAS
instalados, abordando as
competências e a oferta dos 108 Coord. CRAS FEV À
4 OFICINAS DE APOIO TÉCNICO – Gestão do CRAS 324
serviços, programas projetos e 216 Técnicos PAIF JUN
benefícios no âmbito da proteção
social básica, até dez/2021.

2 - Qualificar a execução do PAIF


em 100% dos CRAS, com ênfase no OFICINAS DE APOIO TÉCNICO - Plano de
6 216 Técnicos PAIF 216 MAR
Plano de Acompanhamento Acompanhamento Familiar
Familiar, até dez/2021.

3 - Qualificar a oferta dos


OFICINAS DE APOIO TÉCNICO - Benefícios Eventuais no
Benefícios Eventuais em 100% dos 3 216 Técnicos PAIF 216 JUN
contexto da Pandemia
municípios até dez/2021.
4 - Potencializar o
acompanhamento dos 4 - OFICINAS DE APOIO TÉCNICO - sobre aplicação do
216 Técnicos PAIF
beneficiários do Programa BPC na 3 formulário BPC na escola 516 AGO
300 Grupo Gestor Local
Escola em 100% dos municípios, 4 – OFICINAS DE APOIO TÉCNICO – Grupo Gestor Local
até dez/2021.

21
DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

5 - Potencializar o
acompanhamento dos
beneficiários do Benefício de OFICINAS DE APOIO TÉCNICO - sobre Benefício de
2 216 Técnicos PAIF 216 AGO
Prestação Continuada (BPC) em Prestação Continuada (BPC)
100% dos municípios, até
dez/2021.
6 - Potencializar a execução do 20 Coord. ACESSUAS
Acessuas Trabalho em articulação 20 Coord. CRAS
OFICINA DE APOIO TÉCNICO INTERSETORIAL - sobre
com as SMSEMA em 100% dos 1 40 Técnicos PAIF 120 JUL
ACESSUAS e SMSEMA
municípios com adesão ao 20 Rep. da Educação
programa, até dez/2021. 20 Rep. do Trabalho
TOTAL DE AÇÕES: 19 OFICINAS
TOTAL DE VAGAS: 1.608

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV)


QUADRO DE METAS
Meta Quant Ação Operacional: Público: Vagas: Período:
1 - Orientar a execução do SCFV e
as limitações impostas pela 75 Coord. SCFV
OFICINAS DE APOIO TÉCNICO SOBRE SCFV E MAR À
pandemia do COVID-19 para 4 108 Coord. CRAS 366
PANDEMIA ABR
100% dos municípios, até 216 Técnicos PAIF
abr/2021.
2 - Potencializar a oferta do SCFV,
75 Coord. SCFV
abordando o percurso de 0 a 6
OFICINAS DE APOIO TÉCNICO INTERSETORIAL SOBRE 108 Coord. CRAS
anos e processo de busca ativa do 4 474 MAI
SCFV (Percurso 0 a 6 anos e busca ativa) 216 Técnicos PAIF
público em 100% dos municípios,
75 Rep. da Educação
até dez/2021.
3 - Qualificar a execução do SCFV,
75 Coord. SCFV
abordando o percurso de 7 a 14
OFICINAS DE APOIO TÉCNICO INTERSETORIAL SOBRE 108 Coord. CRAS
anos e processo de busca ativa do 4 474 AGO
SCFV (Percurso 7 a 14 anos e busca ativa) 216 Técnicos PAIF
público em 100% dos municípios,
75 Rep. da Educação
até dez/2021.
4 - Potencializar a oferta do SCFV,
75 Coord. SCFV
abordando o percurso de 15 a 17
OFICINAS DE APOIO TÉCNICO INTERSETORIAL SOBRE 108 Coord. CRAS
anos e processo de busca ativa do 4 474 SET
SCFV (Percurso 15 a 17 anos e busca ativa) 216 Técnicos PAIF
público em 100% dos municípios,
75 Rep. da Educação
até dez/2021.

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

5 - Qualificar a execução do SCFV, 75 Coord. SCFV


abordando o percurso dos idosos 108 Coord. CRAS
OFICINAS DE APOIO TÉCNICO SOBRE SCFV (Percurso
e processo de busca ativa do 4 216 Técnicos PAIF 474 JUN
dos idosos e busca ativa)
público em 100% dos municípios, 75 Rep. Conselhos do
até dez/2021. Idoso

TOTAL DE AÇÕES: 20 OFICINAS


TOTAL DE VAGAS: 2.262

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA (Programa Criança Feliz)


QUADRO DE METAS
Meta Quant Ação Operacional: Público: Vagas: Período:
1 - Orientar a execução do PCF para
45 Coordenadores
45 municípios com novos 2 - OFICINAS DE APOIO TÉCNICO DO PCF (Orientação
2 45 Supervisores 180 FEV
profissionais inseridos no PCF até dos novos profissionais inseridos no PCF)
90 Visitadores
fev/2021.

2 - Potencializar a utilização do
sistema E-PCF para 100% dos 6 - SALAS DE ATENDIMENTO AOS MUNICÍPIOS 70 Gestores FEV À
6 280
municípios que executam o PCF até (Sistema E- PCF) 70 Supervisores DEZ
dez/2021.

18 - OFICINAS DE APOIO TÉCNICO


Temáticas:
 3 - Visita domiciliar no contexto da
70 Gestores
3 - Qualificar a execução do PCF para pandemia;
70 Coordenadores ABR À
100% dos municípios que executam o 17  4 - Abuso e exploração sexual de crianças e 1.432
70 Supervisores NOV
PCF até dez/2021. adolescentes
400 Visitadores
 2 - Utilização dos recursos do PCF
 2 - Elaboração do plano de ação
 6 - Instrumentais do PCF

4 - Potencializar as ações integrais da OFICINAS DE APOIO TÉCNICO SOBRE COMITÊ GESTOR 70 Rep. Assistência Social
1ª Infância para 100% dos Comitês 3 (Funcionamento dos comitês municipais da 1ª 70 Rep. Saúde 210 AGO
Gestores Municipais até dez/2021. infância) 70 Rep. Educação

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

1 – ENCONTRO ESTADUAL INTERSETORIAL PRIMEIRA


INFÂNCIA NO SUAS
5 - Contribuir com a execução de Profissionais que atuam
Temática:
políticas públicas voltadas à 1ª 1 na 1ª Infância no Estado Aberto OUT
 O brincar como elemento central para o
Infância no Estado de Sergipe. de Sergipe.
desenvolvimento infantil.

TOTAL DE AÇÕES: 28 OFICINAS e 1 ENCONTRO (aberto)


TOTAL DE VAGAS: 2.102

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL (média complexidade)


QUADRO DE METAS
Meta Quant Ação Operacional: Público: Vagas: Período:
5 - OFICINA DE APOIO TÉCNICO – Gestão do CREAS
Potencializar a execução dos 5 - OFICINA DE APOIO TÉCNICO – Execução do PAEFI
Serviços da Proteção Social 3 - OFICINA DE APOIO TÉCNICO – Execução do 79 Coordenadores do
FEV À
Especial de média complexidade 5 SMSEMA CREAS 948
DEZ
ofertados no CREAS em 100% 3 – OFICINA DE APOIO TÉCNICO – Execução do 158 Técnicos
municípios até dez/2021. Serviço Especializado em Abordagem Social

Potencializar a execução dos


1 - OFICINA DE APOIO TÉCNICO – Metodologia do 5 Coordenadores CDIA
Serviços da Proteção Social 1 15 DEZ
trabalho social no Centro Dia 10 Técnicos
Especial de média complexidade
ofertados nos CPOP, CDIA e/ou
Similares em 100% municípios até
1 - ENCONTRO ESTADUAL – O SUAS e a População de
dez/2021. 1 Profissionais do SUAS aberto AGO
Rua

Fortalecer a articulação
intersetorial na prevenção e 3 - OFICINAS DE APOIO TÉCNICO INTERSETORIAL –
combate ao abuso e exploração Campanha Estadual “Prevenção, Identificação e 79 Coord. CREAS
3 187 MAI
sexual contra crianças e Proteção de crianças e adolescente no Combate ao 108 Coord. CRAS
adolescentes 100% dos Abuso e Exploração Sexual”
municípios.
5 - OFICINAS DE APOIO TÉCNICO INTERSETORIAL – 75 Coord. / Ref. AEPETI
Potencializar a execução das Prevenção, Identificação e Proteção de crianças e 108 Coord. CRAS
JAN À
AEPETI em 100% municípios até 5 adolescentes em relação ao Trabalho Infantil 79 Coord. CREAS 493
DEZ
dez/2021. Temáticas: 75 Rep. da Saúde
 4 - Planejamento das AEPETI (414) 75 Rep. Educação

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

 1 - Avaliação e monitoramento das AEPETI 2 CAOPIA/CIJ/MPT


(79)
158 Equipe Téc. PAEFI
Fortalecer a articulação entre
13 - OFICINA DE APOIO TÉCNICO na Capacitação 75 Rep. CMDCA
SUAS e SINASE na execução das
sobre SMSEMA (158) 75 Rep. Conselhos MAR À
medidas socioeducativas de meio 14 311
1 - OFICINA DE APOIO TÉCNICO – “Participação social Tutelares DEZ
aberto em 100% dos municípios
no acompanhamento das Medidas socioeducativas” 2 CAOPIA/CIJ
até dez/2021.
1 Rep. Escola do SINASE
TOTAL DE AÇÕES: 28 OFICINAS + 1 ENCONTRO (aberto)
TOTAL DE VAGAS: 1.954

28
DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL (alta complexidade)


QUADRO DE METAS
Meta Quant Ação Operacional: Público: Vagas: Período:
2 - OFICINA DE APOIO TÉCNICO sobre Planejamento
das unidades de execução direta;
6 - OFICINA DE APOIO TÉCNICO Intersetorial: 50 Coord. de unidades
 3- Unidades para crianças e 100 Técnicos do SAI
Potencializar a execução do Serviço adolescentes; 206 Cuidadores
de Acolhimento para 100% das  1- Unidades para adultos e famílias; 1 Direitos Humanos JAN À
10 558
unidades de acolhimento  1- Unidades para mulheres em situação estadual DEZ
institucional até dez/2021. de violência; 39 Rep. da Saúde
 1- Unidades para idosos; 39 Rep. Conselhos de
2 – OFICINA DE APOIO TÉCNICO – Implantação do Direitos
Protocolo Interinstitucional para Acolhimento de
Crianças e Adolescentes em Sergipe
2 - OFICINA DE APOIO TÉCNICO sobre Projeto Político
Pedagógico das unidades de acolhimento
Aperfeiçoar as normativas
institucional para crianças e adolescente. 17 Coord. de unidades
relacionadas aos Serviços de MAR À
5 3 - Oficinas de Apoio Técnico sobre Regimento 34 Técnicos do SAI 85
Acolhimento Institucional para SET
Interno para as unidades de acolhimento 34 Cuidadores
100% das unidades até dez/2021.
institucional para adultos e famílias, mulheres vítimas
de violência e idosos.
3 - OFICINA DE APOIO TÉCNICO sobre
Monitoramento e Avaliação das unidades de
Monitorar e Avaliar a execução
acolhimento institucional 43 Coord. de unidades FEV À
do Serviço de Acolhimento para 3 129
 Unidades para crianças e adolescentes 86 Técnicos do SAI AGO
100% das unidades até dez/2021.
 Unidades para adultos e famílias
 Unidades para mulheres vítimas de violência

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Potencializar o Serviço de
ENCONTRO ESTADUAL – Atuação da Rede
Proteção em Situações de OUT À
1 Socioassistencial nas Situações de Calamidade e Profissionais do SUAS aberto
Calamidades Públicas e NOV
Emergência.
Emergenciais
TOTAL DE AÇÕES: 18 OFICINAS + 1 Encontro Estadual
TOTAL DE VAGAS: 772 VAGAS

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Caderno de Orientações Técnicas do PAIF: MDS: 2012
BRASIL. O Sistema de Avaliação Monitoramento das Políticas e Programas Sociais: a
experiência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil.
UNESCO: 2006
BRASIL. Política Nacional de Assistência Social: MDS: 2004
BRASIL. Resolução Nº 3 Conselho Nacional de Assistência Social, de 19 de fevereiro de
2019
NESCON, Universidade Federal de Minas Gerais. Monitoramento e Avaliação de
Serviço de Atendimento Domiciliar: UFMG: 2017

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