Trb. Quimica Geral
Trb. Quimica Geral
Trb. Quimica Geral
Ricardo João
Codigoː708241854
Classificação
Categoria Indicadores Padrões Pontuação Nota
máxima do Subtotal
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura Organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara dos 1.0
problemas)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
de estudo
Conteúdo Articulação e
domínio do discurso
académico
(expressão escrita 2.0
cuidada,
coerência/coesão
Análise e textual)
discussão Revisão
bibliográfica
nacional e 2.0
internacional
relevantes na área
de estudo
Exploração de 2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão e práticos 2.0
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra, 1.0
Gerais Formatação Paragrafo,
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6 Rigor e coerência
Referencias edição em das 4.0
Bibliográficas Citações e citações/referencias
Bibliografia bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Conteúdo
Introdução ......................................................................................................................... 5
Objectivos ......................................................................................................................... 5
História da Descoberta do Átomo .................................................................................... 6
A Antiguidade e os Filósofos Gregos ............................................................................... 6
A Revolução Científica e Robert Boyle ........................................................................... 6
Estrutura da Matéria ......................................................................................................... 7
Teoria Atómica de Dalton ................................................................................................ 7
Teoria Atómica de Thompson .......................................................................................... 8
Descoberta do Protão ........................................................................................................ 8
Teoria Atómica de Rutherford .......................................................................................... 8
O modelo atómico de Bohr ............................................................................................... 8
Números Quânticos e Configuração Electrónica dos Átomos e Iões ............................... 9
Princípio da Exclusão de Pauli ....................................................................................... 10
Exemplos de Configuração Electrónica ......................................................................... 10
Cinética e Equilíbrio Químico ........................................................................................ 12
Conceito de Cinética....................................................................................................... 12
Conceito de Velocidade .................................................................................................. 12
Lei da acção das massas ou lei de velocidade ................................................................ 13
Factores que Determinam a Velocidade de uma Reacção .............................................. 13
Conceito de Equilíbrio Químico ..................................................................................... 14
Tipos de Equilíbrio Químico ...................................................................................... 15
Sistemas homogéneos ............................................................................................. 15
Sistemas heterogéneos............................................................................................. 15
Constante de Equilíbrio (K) ............................................................................................ 16
Constante de equilíbrio em função da concentração (Kc) .............................................. 16
Relação entre Cinética Química e Equilíbrio Químico .................................................. 17
Factores que Afectam o Equilíbrio Químico .................................................................. 17
Conclusão ....................................................................................................................... 19
Bibliografia ..................................................................................................................... 20
4
Introdução
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Metodologia e Estrutura
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História da Descoberta do Átomo
A história da descoberta do átomo é uma narrativa fascinante que se estende por
milénios, reflectindo a evolução do pensamento humano sobre a matéria e a sua
estrutura. Desde as primeiras especulações filosóficas na Grécia antiga até as
descobertas científicas do século XX, a compreensão do átomo passou por várias
transformações significativas.
Empédocles introduziu a ideia de que a matéria era constituída por quatro elementos
primários: fogo, ar, água e terra. Ele acreditava que esses elementos eram indestrutíveis
e passavam por transformações, uma visão que Aristóteles refinou ao diferenciar esses
elementos com base em suas propriedades. Aristóteles defendia que a matéria era
infinitamente divisível, o que se tornou a visão dominante até a Idade Moderna (Duarte,
s.d.).
6
Estrutura da Matéria
A teoria da estrutura atómica desenvolveu-se em três etapas principais:
7
Teoria Atómica de Thompson
A descoberta dos electrões por J.J. Thompson em 1897 levou à formulação de uma nova
teoria atómica. Thompson propôs que o átomo é uma esfera carregada positivamente,
com electrões inseridos para equilibrar a carga. Esta teoria, conhecida como o modelo
"pudim de passas", sugeria que os electrões estavam distribuídos uniformemente na
esfera positiva. Embora este modelo tenha sido um avanço significativo, ele foi
posteriormente refutado pelas descobertas de Rutherford (Duarte, s.d.).
Descoberta do Protão
Eugen Goldstein, em 1886, observou um feixe de partículas com carga positiva, que
mais tarde foram identificadas como protões por Ernest Rutherford em 1904.
Rutherford, ao bombardear uma lâmina de ouro com partículas alfa, concluiu que a
maior parte do átomo é vazia e que existe um núcleo pequeno e denso, onde se
concentra a carga positiva. Esta descoberta foi crucial para a compreensão da estrutura
atómica, pois levou à identificação do núcleo atómico como a parte central do átomo
(Duarte, s.d.).
8
Um dos principais contributos de Bohr foi a explicação dos espectros atómicos,
particularmente o do hidrogénio. Ele deduziu uma equação que relaciona a diferença de
energia entre níveis quânticos com a emissão de fotões, permitindo calcular os
comprimentos de onda das radiações emitidas. A equação resultante, ,
sugere que o modelo de Bohr é apropriado para o átomo de hidrogénio, uma vez que "as
experiências na época continuavam a ser concordantes com os conceitos de estado
estacionário, nível de energia e transição electrónica" (Duarte, S.d.).
Apesar das suas virtudes, o modelo de Bohr apresenta limitações. Ele não consegue
explicar a tabela periódica de forma sistemática, nem o comportamento dos electrões
em átomos mais complexos. Por exemplo, o modelo não justifica o fato de que o
electrão de valência do lítio apresenta um momento angular orbital igual a zero, quando
o valor previsto por Bohr seria diferente. Além disso, "somente a mecânica quântica foi
capaz de explicar a formação das ligações químicas e o comportamento dos electrões
nas moléculas" (Duarte, S.d.).
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3. Número Quântico Magnético (m_l): Este número define a orientação do
orbital no espaço e pode ter valores inteiros que vão de -l a +l. Assim, para um
orbital p (l=1), m_l pode ser -1, 0 ou +1, correspondendo às três orientações
possíveis.
4. Número Quântico de Spin (m_s): Relaciona-se com o spin do electrón, que
pode ser +1/2 ou -1/2. O spin é uma propriedade intrínseca dos electrões que
contribui para o seu comportamento em campos magnéticos.
Regra de Hund
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Oxigénio (O)
O oxigénio tem 8 electrões, com a configuração electrónica 1s² 2s² 2p⁴. Aqui, temos:
Ferro (Fe)
O ferro, com 26 electrões, apresenta a configuração 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s² 3d⁶. A
distribuição dos electrões nos orbitais d é um exemplo claro da aplicação da Regra de
Hund, onde os seis electrões nos orbitais 3d são distribuídos de forma a minimizar a
repulsão. A configuração electrónica do ferro é um exemplo clássico de como a
mecânica quântica explica a estabilidade e a reactividade dos elementos (Atkins &
Friedman, 2011).
Os iões são átomos que ganharam ou perderam electrões, resultando em uma carga
líquida. A configuração electrónica dos iões é ajustada de acordo com a perda ou ganho
de electrões.
O sódio (Na) tem a configuração 1s² 2s² 2p⁶ 3s¹. Quando perde um electrão para formar
o ião Na⁺, a configuração torna-se 1s² 2s² 2p⁶, semelhante à do neônio (Ne). Este
processo de ionização é crucial para a formação de ligações iónicas em compostos
químicos.
O cloro (Cl) tem a configuração 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁵. Ao ganhar um electrão para formar
o ião Cl⁻, a configuração torna-se 1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶, semelhante à do argônio (Ar). Este
ganho de electrão resulta em uma configuração estável, demonstrando a tendência dos
átomos de alcançar uma configuração electrónica semelhante à dos gases nobres.
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A compreensão dos números quânticos, do Princípio da Exclusão de Pauli e da Regra de
Hund é crucial para a descrição da configuração electrónica dos átomos e iões. Esses
princípios não apenas explicam a distribuição dos electrões, mas também fundamentam
a química e a física dos elementos. A mecânica quântica, portanto, é essencial para a
compreensão da estrutura atómica e das interacções químicas. Como afirmam Szabo e
Ostlund (1996), "a mecânica quântica fornece a estrutura teórica que permite a
descrição precisa dos sistemas atómicos e das suas interacções".
Conceito de Cinética
A cinética química é o ramo da química que investiga a taxa de reacções químicas e os
mecanismos pelos quais estas ocorrem. Segundo Atkins e de Paula (2018), "a cinética
química fornece informações sobre a velocidade das reacções e os factores que a
influenciam, permitindo prever como as reacções se comportarão sob diferentes
condições" (p. 45). A cinética não se preocupa com o estado final da reacção, mas sim
com o caminho que a reacção percorre para chegar a esse estado.
Conceito de Velocidade
Segundo Duarte (S/d.), refere que “a velocidade das reacções químicas é medida através
da quantidade das substâncias que intervém na reacção ou que se forma durante ela por
unidade de tempo e unidade do volume do sistema (para as reacções homogéneas) ou
por unidade de superfície de separação de fases (para as reacções heterogéneas)”.(p. 93)
Nessa mesma ordem de ideia, a velocidade de uma reacção química é definida como a
variação da concentração dos reagentes ou produtos em função do tempo.
“Esta definição pode ser expressa através da equação V=±ΔC/Δt, onde o sinal (+)
corresponde a alteração da concentração da substância que se forma durante a reacção
(ΔC>0), enquanto que o sinal (─), à concentração da substância que intervém na
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reacção (ΔC<0)” conforme Duarte (S/d. p. 93). A velocidade de uma reacção pode
variar ao longo do tempo, sendo geralmente mais rápida no início e diminuindo à
medida que os reagentes se consomem.
Assim, para as reacções do tipo A + B2 → AB2, a lei de acção das massas expressa-se
da seguinte forma: V = k[ ] [𝐵2].
Exemplo: Escrever a expressão da lei de acção das massas para o caso das reacções: a)
2NO(g) +Cl2(g) → 2NOCl(g); b) CaCO3(cr) → CaO(cr) + CO2(g)
b) Uma vez que o carbono de cálculo é uma substância sólida cuja concentração não se
altera durante a reacção, a expressão que pretendemos determinar adquire a forma V =
k, isto é, no presente caso a velocidade da reacção a uma determinada temperatura é
constante.
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2. Temperatura
3. Catalisadores
4. Superfície de Contacto
5. Pressão
Para Batista (S/d.), “o equilíbrio químico é um fenómeno que acontece nas reacções
químicas reversíveis entre reagentes e produtos. Quando uma reacção é directa, está
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transformando reagentes em produtos. Já quando ela ocorre de maneira inversa, os
produtos estão transformando-se em reagentes”.
Ele pode ser alterado quando ocorre mudanças de: concentração, temperatura, pressão e
uso de catalisadores.
Sistemas homogéneos
Sistemas gasosos
Soluções
Sistemas heterogéneos
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Os componentes da reacção, reagentes e produtos, estão em mais de uma fase.
Sendo que:
[ ] é a concentração em mol/L
a, b, c e d são os coeficientes estequiométricos
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Exemplo:
Quando uma reacção atinge o equilíbrio, as velocidades das reacções directa e inversa
são iguais, mas isso não implica que as concentrações dos reagentes e produtos sejam
iguais. O equilíbrio é dinâmico, pois as reacções continuam a ocorrer, mas sem
alteração nas concentrações. Como afirmam Laidler e Meiser (1997), "o equilíbrio
químico é um estado dinâmico em que as reacções ocorrem em taxas iguais, resultando
em concentrações constantes".
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2. Temperatura: A temperatura afecta a constante de equilíbrio. Um aumento na
temperatura favorece a reacção endotérmica, enquanto uma diminuição favorece a
reacção exotérmica. Como mencionado por Van 't Hoff (1884), "a variação da
temperatura altera a posição do equilíbrio, dependendo da natureza da reacção".
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Conclusão
A trajectória da descoberta do átomo e a compreensão da cinética e do equilíbrio
químico revelam a complexidade e a beleza da ciência. Desde as especulações
filosóficas da Grécia antiga até os desenvolvimentos da mecânica quântica, a busca pelo
entendimento da matéria e das suas interacções tem sido uma jornada fascinante. As
teorias atómicas, que evoluíram ao longo do tempo, não apenas fundamentaram a
química moderna, mas também abriram portas para inovações tecnológicas e científicas
que moldaram o mundo contemporâneo.
A cinética química e o equilíbrio químico, por sua vez, são pilares fundamentais que
sustentam a prática da química, permitindo que cientistas e engenheiros desenvolvam
processos eficientes e sustentáveis. A compreensão dos factores que influenciam a
velocidade das reacções e a posição do equilíbrio é crucial para a optimização de
reacções em indústrias químicas, farmacêuticas e ambientais.
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Bibliografia
Advanced Electronic Structure Theory. Dover Publications.
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