Cimento, Ceramica, Porcelana e Vidro. 6 Grupo

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Admiro Rachide Andremane

Ana Paula Geraldo


Atija Abu
Baltazar João Assane
Filomena Daniel
José Anselmo Alberto
Luísa Movido Gabriel
Sara Fernando Leal
Sérgio Salvador

Cimento, Cerâmica, Porcelana e Vidro

Universidade Rovuma
Instituto Superior de Recursos Naturais e Ambiente
2024
Admiro Rachide Andremane

Ana Paula Geraldo

Atija Abu

Baltazar João Assane

Filomena Daniel

José Anselmo Alberto

Luísa Movido Gabriel

Sara Fernando Leal

Sérgio Salvador

Cimento, Cerâmica, Porcelana e Vidro


Curso de Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em gestão de Laboratórios
O trabalho de carácter avaliativo da Cadeira de
Química Tecnica, a ser entregue no Departamento
de Ciências, Tecnológica, Engenharia e
Matemática. 2º Semestre, 4° Ano, 5º Grupo,
leccionada por: Jorge Ernesto

Universidade Rovuma

Instituto Superior de Recursos Naturais e Ambiente

2024
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Introdução
O cimento, a cerâmica, a porcelana e o vidro são materiais fundamentais na construção civil e
em diversas outras indústrias. Sua história e evolução refletem o avanço tecnológico e a
capacidade do ser humano de transformar matérias-primas em produtos de alta utilidade e
valor. Este trabalho tem como objetivo explorar o histórico, o processo de fabricação e as
principais características desses materiais, com foco nas suas aplicações práticas e
importância no desenvolvimento de infraestruturas modernas. Cada material, desde o cimento
com sua importância na construção civil até a porcelana e o vidro com suas aplicações
técnicas e estéticas, desempenha um papel crucial na sociedade contemporânea.

Objetivo Geral:

Investigar a evolução histórica, os processos de fabricação e as principais aplicações


do cimento, cerâmica, porcelana e vidro, com ênfase em sua relevância para a
construção civil e a economia de Moçambique.

Objectivos Específicos:

Traçar o histórico de desenvolvimento e uso de cimento, cerâmica, porcelana e vidro.


Descrever os principais processos de fabricação e as características de cada material.
Analisar a contribuição desses materiais para o desenvolvimento das infra-estruturas
em Moçambique.
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1. Cimento
1.1. Historial

Os primórdios da história do cimento começam há quase 5 mil anos, especialmente com os


famosos e grandiosos monumentos do Antigo Egipto, e o principal material usado era uma
liga constituída por uma mistura de gesso calcinado. Este é o formato mais primitivo do
cimento conhecido actualmente. (TecnoMor, 2024)

Anos depois, na época dos grandes impérios gregos e romanos, obras como o Coliseu e o
Panteão empregaram solo de origem vulcânica de Santorino, uma ilha localizada na Grécia,
assim como da cidade de Pozzuoli, na Itália. Por endurecer com a acção da água, este solo
tinha propriedades similares ao cimento que viria a ser desenvolvido séculos depois.

De acordo com a ABCP (2024) é com John Smeaton que inicia o cimento artificial, um
engenheiro inglês comummente chamado de “o pai da engenharia civil” que, em 1756, criou
um produto altamente resistente através da calcinação de calcários moles e argilosos.

1.1.1. Origem do cimento Portland

Tempos depois, em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras
calcárias e argila, transformando-as num pó fino e percebeu que depois de ser misturado com
água e secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura não
se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento
Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez
semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland. Esse é basicamente o cimento que é usado
nos dias de hoje (TecnoMor, 2024).

1.1.2. Historial do cimento em Moçambique

A produção de cimento em Moçambique começou de forma modesta durante o período


colonial, com pequenas fábricas que atendiam às demandas locais. As primeiras iniciativas
surgiram como parte dos esforços coloniais para criar infra-estruturas urbanas em cidades
como Maputo (na época, Lourenço Marques) e Beira.

Durante este período, o cimento era um produto estratégico para a construção de rodovias,
edifícios administrativos e outras infra-estruturas essenciais para a administração colonial
portuguesa.
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Após a independência de Moçambique em 1975, a necessidade de reconstrução e expansão


das infra-estruturas do país aumentou substancialmente. Durante as décadas seguintes,
especialmente nos anos 1980 e 1990, o governo moçambicano, em colaboração com empresas
internacionais e organizações financeiras, trabalhou na modernização e na expansão da
capacidade produtiva da indústria de cimento.

Entre os principais desenvolvimentos durante essa fase, destaca-se a criação de fábricas de


cimento como a Cimentos de Moçambique, que se tornaria uma das maiores produtoras do
país, com unidades em Maputo, Dondo e Nacala. A empresa foi privatizada em 1996 e, desde
então, passou por diversos investimentos que modernizaram suas instalações e aumentaram a
capacidade de produção (Cimentos de Moçambique, 2020).

A partir da década de 2000, a indústria de cimento em Moçambique começou a ver uma


concorrência crescente, com a entrada de novas empresas e investidores. A chegada de
produtores como a Limak Cement e a Dugongo Cimentos trouxe um aumento significativo na
capacidade de produção, o que foi essencial para atender à crescente demanda impulsionada
por grandes projectos de infra-estruturas, como estradas, pontes e projectos habitacionais.

Em 2021, a Dugongo Cimentos inaugurou uma das maiores fábricas de cimento do país,
localizada na província de Maputo, com uma capacidade de produção de 2 milhões de
toneladas por ano (Notícias, 2021).

1.2. Conceito

O cimento deriva do latim cæmentum sendo uma referencia à velha Roma que era construída
com pedra natural de rochedos e sentadas com argamassa e aditivos especiais.

Cimento é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que quando


entra em contacto com a água forma uma pasta que pode ser facilmente moldada,
endurecendo gradativamente até produzir uma massa compacta e de grande dureza.

Na forma de concreto, torna-se uma pedra artificial, que pode ganhar formas e volumes, de
acordo com as necessidades de cada obra. Graças a essas características, o concreto é o
segundo material mais consumido pela humanidade, superado apenas pela água.
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1.3. Composição do cimento

O cimento é feito de material clínquer, uma mistura de calcário, argila e componentes


químicos e além disso, pode receber a adição de outros materiais, como o gesso que aumenta
o tempo de pega, ou a argila pozolânica, que confere maior impermeabilidade ao concreto
(AECWeb, 2024).

A produção do clínquer é o núcleo do processo de fabricação de cimento, sendo a etapa mais


complexa e crítica em termos de qualidade e custo.

1.3.1. Principais compostos do clínquer

Composto Percentagem
Silicato tricálcico (CaO)3SiO2 percentagem 45-75%
Silicato dicálcico (CaO)2SiO2 percentagem 7-35%
Aluminato tricálcico (CaO)3Al2O3 percentagem 0-13%
Ferroaluminatotetracálcico (CaO)4Al2O3Fe2O3 percentagem 0-18%

1.4. Produção do cimento


1.4.1. Extracção das Matérias-Primas

A fabricação de cimento é um processo complexo que começa com a mineração e, em


seguida, com a moagem de matérias-primas, que incluem calcário e argila, até chegar a um pó
fino. As principais matérias-primas para a produção de cimento são calcário e argila. O
calcário fornece o óxido de cálcio, enquanto a argila fornece silício, alumínio e ferro. (Pedro,
Marques & Vieira, 2021, p.6).

1.4.2. Britagem e Moagem e Homogeneização

Após a extracção, as matérias-primas são britadas e moídas em um pó fino, isto é, o material,


após extracção, apresenta-se em blocos com dimensões que podem ir até cerca de1m; é então
necessário reduzir o seu tamanho a uma granulometria adequada para posterior utilização nas
fases seguintes do fabrico, operação que é feita em britadores. (Pedro, Marques & Vieira,
2021, p.7).

Na homogeneização, a mistura dos pós é homogeneizada para garantir a uniformidade na


composição química.
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1.4.3. Calcinação

A mistura homogeneizada é aquecida em um forno a temperaturas que podem chegar a 1450


°C. Durante essa etapa, ocorre a formação do clínquer, o componente básico do cimento. O
processo que ocorre durante o processo de aquecimento chama – se clinquerização e o
produto final desta etapa, é chamado de clinquer. Os tipos de arrefecedores mais comuns são
os satélites de grelha e de tambor rotativo.

1.4.4. Moagem do Clínquer

O clínquer é resfriado e, em seguida, moído com gesso. O cimento resulta da moagem fina de
vários componentes, sendo o componente maioritário oclínquer, juntando-se gesso e aditivos
(cinzas volantes, escórias de alto forno, folhas de calcário. (Pedro, Marques & Vieira, 2021,
p.8).

1.4.5. Armazenamento

Os sacos de cimento devem sempre ser estocados em local coberto, livre de humidades e com
ventilação abundante. O cimento moído é armazenado em silos e, em seguida, embalado em
sacos ou carregado a granel para distribuição.

1.5. Aplicações do cimento

O cimento serve como base para criar uma massa que terá a função de unir outras matérias-
primas, ajudando a formar a estrutura de uma obra; Dentre as suas principais finalidades,
podemos destacar a composição de reboco, de argamassa ou concreto;

De acordo com Neville (2013) O cimento é um material amplamente utilizado na construção


civil e tem várias aplicações, incluindo:

 Construção de Estruturas: Utilizado em fundações, pilares, vigas e lajes;


 Revestimentos: Empregado em pisos, paredes e tetos;
 Obras de Infra-estrutura: Usado em pontes, barragens e estradas;
 Pré-fabricados: Produção de elementos como blocos, lajes e telhas;
 Concreto: Fundamental na composição do concreto, que é um dos materiais de
construção mais utilizados no mundo.
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2. Cerâmica
2.1. Historial

De acordo com Lepri (2023) A cerâmica é o material artificial mais antigo produzido pelo
homem, existindo a cerca de dez a quinze milanos. a história da cerâmica nasce no momento
em que o homem começou a utilizar o barro endurecido pelo fogo.

De acordo com Lepri (2023) as primeiras cerâmicas de que se há notícia são da Pré-História:
vasos de barro, sem asa, que tinham cor de argila natural ou eram enegrecidas por óxidos de
ferro.

2.1.1. Pré-história da cerâmica

A cerâmica surgiu na pré-história, durante o período do Paleolítico. Nesta altura, os primeiros


seres humanos começaram a experimentar moldar argila para criar utensílios e recipientes
básicos, como potes, pratos e outros recipientes.

Os primeiros exemplos de cerâmica eram simples e rudimentares, moldados à mão e secos ao


ar livre ou ao sol, mas desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento e na
conservação das comunidades humanas pré-históricas

Uma das funções mais importantes da cerâmica na pré-história, era o armazenamento de


alimentos. A capacidade de criar recipientes cerâmicos permitiu que as pessoas armazenassem
alimentos durante períodos mais longos, o que garantia a sobrevivência das comunidades
durante os períodos de escassez. Peças como vasos e jarros também permitiam armazenar e
transportar água. (Superprof , 2024).

2.1.2. Antiguidade da cerâmica

Nas civilizações antigas da Mesopotâmia, Egipto, Grécia e Roma, a cerâmica desempenhava


um papel fundamental na vida quotidiana, sendo usada para armazenar alimentos, transportar
água, rituais religiosos, comércio e fins decorativos. Estas culturas desenvolveram formas
mais avançadas de modelagem, esmaltação e decoração, produzindo peças de cerâmica
altamente sofisticadas e artisticamente refinadas. (Superprof, 2023).

Potes, jarros, tigelas e outros recipientes cerâmicos eram usados para armazenar grãos, óleos,
vinho, água e outros alimentos essenciais, e panelas e potes e eram utilizados para cozinhar
sobre o fogo, assar pães e bolos em fornos e preparar alimentos de várias formas.
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2.1.3. Idade Média e o Renascimento na Europa

a cerâmica continuou a ser uma forma artística importante, o período do Renascimento foi
caracterizado por um renascimento no interesse pela cerâmica como forma de expressão
artística e como meio de criação de objectos de beleza e valor.

2.1.4. A modernização da Revolução Industrial da Cerâmica

De acordo com Superprof (2024) diz que a Revolução Industrial, a produção de cerâmica
tornou-se mais industrializada, com a introdução de novas tecnologias e equipamentos. Nesta
época, a cerâmica desempenhou vários papéis importantes que reflectiam as mudanças
sociais, tecnológicas e económicas sentidas na altura.

Esta produção em massa levou à substituição de utensílios domésticos e produtos cerâmicos


tradicionais por versões mais acessíveis e duráveis. Louças, utensílios de cozinha, sanitas e
outros tornaram-se itens comuns nas casas.

Segundo Superprof (2024) a Revolução Industrial também impulsionou a inovação


tecnológica na indústria cerâmica. Foram desenvolvidos novos métodos de fabricação,
materiais e técnicas de decoração para melhorar a eficiência, qualidade e estética dos produtos
cerâmicos.

2.2. Conceito

O termo cerâmica deriva do Grego "kéramos”, "terra queimada" ou “argila queimada” é um


material de imensa resistência, sendo frequentemente encontrado em escavações
arqueológicas.

Segundo Watt (1990) diz que a cerâmica é um material feito a partir da argila, que é moldada
e depois queimada em altas temperaturas para se tornar rígida e durável.

Por tanto, mesmo com toda modernização, e num mundo cada vez mais dominado pela
produção em massa, a cerâmica feita à mão é valorizada pela sua autenticidade, excelência
artesanal e conexão com o processo criativo. Muitas pessoas procuram peças de cerâmica
únicas e personalizadas para uso doméstico, decoração e coleccionismo.
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2.3. Composição da cerâmica

Os corpos cerâmicos são constituídos, essencialmente, de silicatos, aluminossilicatos de Ca, K


e Na (argilas, quartzo e feldspato) e carbonatos de Ca e Mg (calcários e dolomitas), matérias-
primas abundantes na crosta terrestre. Tradicionalmente se diz que a composição da massa
cerâmica é tri-axial, ou seja, é formada por argilas, quartzo e feldspato. (Andrade et al, 2005,
p. 560).

Segundo Coutinho (2012) diz que a cerâmica é composta principalmente por argila, mas sua
formulação pode variar dependendo do tipo de cerâmica que se deseja produzir. composição
da cerâmica:

 Argila: O principal componente, que pode incluir diferentes tipos como argilas
plásticas, caulino e argilas de grão fino.
 Areia: Adicionada para aumentar a resistência e a estabilidade do produto final,
evitando que ele encolha excessivamente durante a queima.
 Feldspato: Um mineral que actua como um fundente, ajudando a baixar a temperatura
de fusão durante o processo de queima e a formar uma superfície vitrificada.
 Carbonatos e outros aditivos: Usados para modificar a textura, a cor e a plasticidade
da massa cerâmica
 Óxidos: Podem ser incluídos para criar diferentes cores e efeitos na superfície do
produto final.

2.4. Produção da cerâmica

A produção da cerâmica envolve várias etapas, que podem variar conforme o tipo de produto
final desejado

a) Preparação da Argila

Inicialmente, a matéria-prima para os processos de fabricação de cerâmicas é minerada em


depósitos naturais ao longo da crosta terrestre, isto é, a argila é extraída de depósitos naturais,
e depois realiza – se a desagregação: A argila é moída e desagregada para remover impurezas,
como pedras e vegetais, e de seguida adiciona-se água para atingir a consistência plástica
desejada.
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b) Moldagem
 Modelagem Manual: A argila pode ser moldada à mão, utilizando técnicas como o torno
ou a modelagem por extrusão.
 Moldes: Para produções em massa, são usados moldes para garantir uniformidade.
c) Secagem

Os objectos moldados são deixados para secar ao ar livre, o que pode levar várias horas a dias,
dependendo da espessura e humidade do ambiente.

d) Queima Inicial

Os objectos secos são submetidos a uma queima inicial em temperaturas que variam de 800°C
a 1000°C. Isso remove a humidade residual e aumenta a resistência da peça.

e) Aplicação de Revestimentos

Após a queima inicial, as peças podem receber esmaltes ou outras decorações

f) Queima Final e Acabamento

A peça esmaltada é queimada novamente em temperaturas mais altas (geralmente entre


1000°C e 1400°C) para vitrificar o esmalte e dar resistência à peça e após a queima final, as
peças podem passar por processos de polimento, desbaste ou adição de elementos decorativos.

2.5. Aplicações da cerâmica

Segundo Dalla (2006) diz que a cerâmica pode ser aplicada em muitas áreas do nosso
quotidiano, mas as aplicações mais comuns são:

 Utensílios Domésticos: Louças como pratos, copos e tigelas; Revestimentos,


incluindo azulejos e pisos;
 Construção Civil: Materiais de construção, como tijolos e telhas; Revestimentos
decorativos em paredes e pisos;
 Arte e Decoração: Esculturas e objectos artísticos; Cerâmica artística, incluindo peças
decorativas;
 Tecnologia: Materiais cerâmicos avançados em dispositivos electrónicos e
aeroespaciais.
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3. Porcelana

A porcelana é um material cerâmico fino, conhecido por sua resistência, durabilidade e


aparência estética. Originária da China, a porcelana tem sido utilizada há séculos para a
produção de utensílios de mesa, peças decorativas e isoladores eléctricos, entre outras
aplicações. No Brasil, a indústria de porcelana cresceu principalmente no século XX,
impulsionada pela demanda interna e avanços nas técnicas de produção.

3.1. Historial

A história da porcelana transporta-nos para os séculos VII a X, marcados pela dinastia Tang,
na China. O material impermeável e translúcido – então denominado yao – nasceu da mistura
de dois minérios, que continuam a ser parte integrante de sua composição: o feldspato e o
caulino. Este último deriva da palavra Kauling, originária da colina de Jauchau Fu, onde a
matéria-prima foi obtida pela primeira vez. Através de um processo arcaico e da sujeição a
uma cozedura de 1.450 graus centígrados, os chineses descobriram que as características do
feldspato proporcionavam à porcelana a vitrificação, enquanto o caulino assegurava a forma
da peça (CostaVerde, 2018).

A verdadeira porcelana, conhecida como "porcelana dura", foi desenvolvida mais tarde,
durante a dinastia Song (960-1279 d.C.), quando técnicas aprimoradas de vitrificação
permitiram a criação de peças ainda mais finas e resistentes. O auge da produção de porcelana
chinesa ocorreu durante a dinastia Ming (1368-1644), com a cidade de Jingdezhen se
tornando o principal centro de produção mundial (Finlay, 2010).

A porcelana chinesa tornou-se extremamente valiosa e foi amplamente exportada para a


Europa a partir do século XVI, através das rotas comerciais estabelecidas pelos portugueses,
espanhóis e outros comerciantes europeus. Por muitos séculos, a Europa tentou, sem sucesso,
descobrir os segredos da fabricação da porcelana, que eram rigidamente guardados pelos
chineses.

Foi apenas no início do século XVIII, na cidade de Meissen, na Alemanha, que os europeus
conseguiram fabricar a primeira porcelana "dura" verdadeira fora da China. Johann Friedrich
Böttger, um alquimista alemão, e Ehrenfried Walther von Tschirnhaus, um cientista, foram
creditados pela descoberta da fórmula que utilizava caulim, permitindo à Europa começar a
produzir sua própria porcelana (Zakin, 2001).
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3.2. Conceito

Porcelana é um material cerâmico fino de caulim, quartzo e feldspato, usado na confecção de


loucas, utensílios de laboratório e isolantes térmicos. (Centro de Informação Metal Mecânica
[CIMM], 2024)

3.3. Matérias-Primas

A produção de porcelana envolve a combinação de várias matérias-primas, que passam por


processos específicos de moldagem e queima. Os componentes principais são:

 Caulim: Um tipo de argila branca de alta pureza, fundamental para conferir a brancura
e plasticidade à porcelana.

 Quartzo (SiO₂): O quartzo é utilizado para melhorar a resistência mecânica do


produto final e reduzir o encolhimento durante a queima.

 Feldspato: Este mineral é o fundente principal, responsável por reduzir a temperatura


de fusão da mistura e garantir a vitrificação da porcelana (Brasil & Pratta, 2011).

3.4. Processos de Fabricação

a) Mistura e Homogeneização

As matérias-primas são inicialmente misturadas em proporções adequadas para formar uma


pasta homogênea. Essa etapa é crucial para garantir uniformidade nas propriedades do
produto final (Oliveira, 2018).

b) Moldagem

A massa de porcelana pode ser moldada por diversos processos:

 Torneamento: Utilizado para peças menores, em que a massa é modelada em tornos


especiais.

 Moldagem por prensagem: Mais comum em produções industriais, essa técnica


utiliza moldes rígidos para dar forma à massa (Costa, 2006).

 Fundição: A massa é diluída com água e despejada em moldes porosos, ideal para
peças mais delicadas (Santos & Ferreira, 2015).
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c) Secagem

Após a moldagem, a peça passa por um processo de secagem controlada para remover a
umidade residual da massa. Esse processo evita a formação de rachaduras durante a queima
(Brasil & Pratta, 2011).

d) Queima

A etapa final da produção envolve a queima da porcelana em fornos que atingem


temperaturas entre 1.200°C e 1.400°C. A queima é realizada em duas fases:

 Biscoito: Primeira queima, em temperaturas mais baixas, que confere resistência


inicial à peça.

 Queima de vitrificação: Segunda queima, onde ocorre a vitrificação total da peça,


proporcionando seu brilho e resistência (Santos & Ferreira, 2015).

3.5. Características da Porcelana

 Resistência Mecânica

A porcelana é um material conhecido por sua elevada resistência mecânica, resultado da alta
temperatura de queima que provoca a vitrificação total da massa. Isso torna a porcelana mais
resistente a impactos e à abrasão em comparação a outras cerâmicas (Costa, 2006).

 Baixa Porosidade

Um dos fatores que diferencia a porcelana de outros tipos de cerâmica é sua baixa porosidade.
A vitrificação confere à porcelana uma estrutura praticamente impermeável, o que a torna
ideal para utensílios de cozinha e revestimentos (Oliveira, 2018).

 Estabilidade Química

A porcelana é altamente estável quimicamente, resistindo bem à ação de ácidos e bases, o que
a torna amplamente utilizada em laboratórios químicos e na indústria alimentícia (Brasil &
Pratta, 2011).

 Isolamento Eléctrico
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Devido à sua baixa condutividade elétrica, a porcelana é amplamente empregada como


isolante em sistemas elétricos, especialmente em postes de transmissão de energia (Santos &
Ferreira, 2015).

3.6. Tipos de Porcelana

A porcelana pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo das técnicas de


fabricação e das matérias-primas utilizadas:

 Porcelana dura: Feita com uma alta concentração de caulim, é extremamente


resistente e utilizada em utensílios de mesa e peças decorativas.

 Porcelana macia: Contém uma menor quantidade de caulim e é usada em peças mais
delicadas, como ornamentos.

 Porcelana industrial: Utilizada principalmente na fabricação de isoladores elétricos e


componentes de engenharia devido à sua alta resistência mecânica e térmica (Costa,
2006).

3.7. Reciclagem da Porcelana

Diferentemente do vidro, a porcelana tem um processo de reciclagem mais complexo devido à


sua composição e à vitrificação completa do material. Entretanto, há iniciativas voltadas para
a reciclagem de resíduos de porcelana em novos produtos cerâmicos e como matéria-prima
para a construção civil, onde é utilizada em pavimentação e como agregado em concreto
(Oliveira, 2018).
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4. Vidro

O vidro é um material amplamente utilizado na sociedade moderna, principalmente por suas


propriedades de transparência, resistência e versatilidade. Sua fabricação remonta a
civilizações antigas, mas, ao longo do tempo, os métodos de produção evoluíram
significativamente, com a introdução de técnicas industriais que permitem a fabricação em
larga escala.

4.1. Historial

O vidro é um dos materiais mais antigos utilizados pelo ser humano. Sua descoberta remonta
a aproximadamente 4.000 a.C., quando povos da Mesopotâmia e do Egito começaram a
fabricar pequenos objetos de vidro. Esses primeiros artefatos eram criados com a fusão de
materiais como areia e soda, que, ao serem expostos a altas temperaturas, formavam uma
substância amorfa e transparente. O vidro egípcio era utilizado principalmente para objetos
decorativos e recipientes, como frascos de perfumes e joias (Stern & Schlick-Nolte, 1994).

No século I a.C., a técnica de sopro do vidro foi desenvolvida na região da Síria e


rapidamente se espalhou pelo Império Romano. Essa inovação permitiu uma produção em
larga escala de objetos de vidro, tornando o material mais acessível para diferentes classes
sociais. O desenvolvimento dessa técnica foi um marco na história do vidro, pois possibilitou
a fabricação de objetos maiores e mais variados, como vasos e recipientes de uso cotidiano
(Newby, 2011).

Na Idade Média, a produção de vidro migrou para a Europa, onde a Itália, especialmente na
ilha de Murano, tornou-se um importante centro de produção de vidro. Os vidreiros de
Murano desenvolveram técnicas avançadas e produziram vidros refinados, como o cristallo,
que era altamente valorizado por sua transparência e beleza. A indústria do vidro continuou a
evoluir, especialmente após a Revolução Industrial, quando processos automatizados
permitiram a produção em massa de vidro para aplicações como janelas, garrafas e
instrumentos científicos (Turner, 2015).

4.1.1. Revolução Industrial e a Produção Moderna

A Revolução Industrial trouxe mudanças significativas à produção de vidro. Em 1959, foi


desenvolvido o processo float, por Alastair Pilkington, na Inglaterra. Esse método, que
consiste em fazer o vidro flutuar sobre estanho fundido, revolucionou a produção de vidros
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planos, garantindo superfícies perfeitamente lisas e uniformes. O processo é amplamente


utilizado até os dias de hoje, especialmente na indústria da construção civil (Pilkington,
1969).

4.1.2. Historial da Produção de Vidro em Moçambique

A produção de vidro em Moçambique começou mais tardiamente em relação a outros países,


especialmente devido a questões históricas e econômicas. Durante o período colonial, o vidro
era um material quase totalmente importado, com pouca ou nenhuma produção local. A
industrialização moçambicana, no entanto, começou a ganhar força após a independência do
país em 1975.

Na década de 1980, foi criada a Vidreira de Moçambique, localizada na cidade da Matola,


província de Maputo. Essa fábrica surgiu como parte do esforço do governo para promover a
industrialização e reduzir a dependência das importações. A Vidreira de Moçambique foi uma
das primeiras grandes indústrias a se estabelecer no país, focada principalmente na produção
de garrafas e outros recipientes de vidro para atender à demanda interna, principalmente das
indústrias de bebidas e alimentos (Hanlon, 1984).

A produção de vidro em Moçambique enfrentou desafios significativos ao longo dos anos,


como a guerra civil que durou de 1977 a 1992, afetando a infraestrutura e a economia do país.
Após a assinatura do Acordo de Paz em 1992, o país passou por um processo de reconstrução
econômica, e a indústria de vidro começou a se revitalizar com novos investimentos (Hanlon,
1996). Nos últimos anos, empresas como a Mozglass têm investido na modernização da
produção de vidro no país, com foco na sustentabilidade e na reciclagem de materiais
(Mozglass, 2020).

A produção local continua a enfrentar desafios relacionados à importação de matérias-primas


e à competição com vidros importados, principalmente da África do Sul. No entanto, com o
crescimento da indústria de construção e a demanda por produtos envasados, a produção de
vidro em Moçambique tem potencial para se expandir nos próximos anos (Miller et al., 2017).

4.2. Conceito

o vidro é um sólido não cristalino que exibe o fenómeno de transição vítrea, podendo ser
produzido a partir de materiais inorgânicos, orgânicos e metálicos. (Fogaça, 2024)

4.3. Matérias-Primas
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A fabricação do vidro utiliza, em sua base, as seguintes matérias-primas principais:

 Areia de sílica (SiO₂): A sílica, obtida da areia, é o principal componente da


fabricação do vidro, responsável pela estrutura amorfa do material.
 Carbonato de sódio (Na₂CO₃): Usado como fundente, reduzindo a temperatura de
fusão da sílica, o que facilita o processamento industrial.
 Calcário (CaCO₃): O calcário é adicionado como estabilizante, prevenindo a
dissolução do vidro em água.
 Outros aditivos: Diversos óxidos são adicionados à mistura para conferir
propriedades especiais ao vidro, como cor, resistência térmica e durabilidade (Garcia
& Gallo, 2002).
4.4. Processos de Fabricação
a) Fusão

O processo de fabricação do vidro envolve a fusão das matérias-primas em fornos que operam
a temperaturas superiores a 1.400°C. A mistura é aquecida até formar uma massa líquida
homogênea, sem cristais, que posteriormente será resfriada para formar o vidro (Associação
Brasileira de Normas Técnicas [ABNT], 2016).

b) Refino

Após a fusão, a massa vítrea é refinada para remover bolhas de ar e impurezas. Esse processo
é essencial para garantir a homogeneidade e a qualidade óptica do vidro produzido (Garcia &
Gallo, 2002).

c) Moldagem

O vidro fundido é moldado de acordo com o tipo de produto desejado. Entre os principais
métodos de moldagem estão:

 Processo float: Para produção de vidros planos, o vidro fundido é vertido sobre um
leito de estanho, garantindo uma superfície plana e uniforme.
 Sopro: Usado na produção de garrafas e outros recipientes ocos.
 Prensagem: Para produção de peças mais espessas, como utensílios de mesa e lentes
(Giordano, 2009).
d) Recozimento
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Após a moldagem, o vidro passa pelo recozimento, um processo de resfriamento controlado


que remove tensões internas do material, aumentando sua resistência e evitando que o vidro se
quebre facilmente (Garcia & Gallo, 2002).

4.5. Características do Vidro


a) Transparência

A transparência é uma das características mais valorizadas no vidro. Isso ocorre devido à
ausência de cristais no material, o que permite a passagem da luz sem distorções significativas
(Giordano, 2009).

b) Resistência Química

O vidro é altamente resistente a diversos agentes químicos, especialmente ácidos e bases


fracas. Ele, no entanto, pode ser corroído por ácidos fluorídrico e fosfórico em condições
específicas (Oliveira & Santos, 2017).

c) Fragilidade

Apesar de suas inúmeras qualidades, o vidro é um material frágil e pode quebrar facilmente
sob impacto ou mudanças bruscas de temperatura. Vidros temperados ou laminados são
soluções que aumentam sua resistência mecânica (Associação Técnica Brasileira das
Indústrias Automáticas de Vidro [ABIVIDRO], 2019).

d) Isolamento Térmico

O vidro tem baixa condutividade térmica, o que o torna um bom isolante em aplicações como
janelas, protegendo ambientes internos de variações extremas de temperatura (Garcia &
Gallo, 2002).

4.6. Tipos de Vidro

Existem diversos tipos de vidro, cada um desenvolvido para aplicações específicas:

 Vidro float: Utilizado em janelas e fachadas, é o vidro mais comum e de alta


qualidade ótica.
 Vidro temperado: Processado por tratamento térmico, é até cinco vezes mais
resistente que o vidro comum, sendo utilizado em janelas de veículos e portas de
segurança (ABIVIDRO, 2019).
21

 Vidro laminado: Consiste em duas camadas de vidro com uma película de polivinil
butiral (PVB), sendo amplamente utilizado em para-brisas de automóveis e fachadas
de prédios (Giordano, 2009).
 Vidro borossilicato: Possui alta resistência a choques térmicos e é comumente usado
em utensílios de laboratório e utensílios de cozinha (Oliveira & Santos, 2017).

4.7. Reciclagem de Vidro

O vidro é um material 100% reciclável, podendo ser reutilizado infinitamente sem perda de
qualidade. A reciclagem de vidro economiza energia e reduz a emissão de gases poluentes.
No Brasil, o índice de reciclagem de vidro ainda é inferior a países como Alemanha e Japão,
mas iniciativas vêm sendo adotadas para aumentar a taxa de reaproveitamento (ABIVIDRO,
2019).
22

Conclusão

Através deste estudo, foi possível perceber a importância histórica e tecnológica do cimento,
da cerâmica, da porcelana e do vidro em diversas áreas da sociedade. Esses materiais são
parte integrante do desenvolvimento humano, desde a criação de infraestruturas essenciais até
a produção de objetos artísticos e utilitários. Ao longo dos séculos, a evolução nos processos
de fabricação e as inovações tecnológicas permitiram a adaptação dessas matérias-primas às
necessidades contemporâneas. Em Moçambique, por exemplo, o crescimento da produção de
cimento e vidro nos últimos anos reflete o impacto desses materiais no desenvolvimento
econômico e na modernização do país. O conhecimento e o aprimoramento das técnicas de
produção continuam a ser essenciais para garantir a sustentabilidade e eficiência no uso desses
recursos.

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