Trabalho Academico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

TRABALHO ACADÊMICO

EDUCAÇÃO BÁSICA: NOVAS DIRETRIZES E PERSPECTIVAS.

RECIFE
2024
DISCENTES: RAYSSA FERNANDA DA SILVA, MARIA LORENA
ARAÚJO DE ANDRADE, MARIA ALICE LIMA DA SILVA, NATÁLIA
SANTANA ALBUQUERQUE LIMA E TAÍSA ENAILE MAGALHÃES
MARINHO.

UM TRABALHO SOBRE A EDUCAÇÃO DÁSICA, SUAS NOVAS


DIRETRIZES PERSPECTIVAS.

Trabalho acadêmico parte integrante da


disciplina acadêmica "Organização
Escolar Brasileira ", baseado no livro
"Educação Básica: Novas Diretrizes e
Perspectivas", de Luís Fernandes
Dourado. (2016)

Orientador(a): MELANIE LAURA


MARIANO DA PENHA SILVA

RECIFE
2024
RESUMO

A partir das leituras do livro de Dourado “Formação dos profissionais de magistério


da educação básica: novas diretrizes e perspectivas.” Sendo esta, uma atividade
avaliativa da disciplina "Organização Escolar Brasileira" do primeiro período do curso
de pedagogia 2024.

Palavras-chave: EDUCAÇÃO, DIRETRIZES, FORMAÇÃO.


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INTRODUÇÃO

O texto de Luiz Fernando Dourado, "Formação de Profissionais do


Magistério da Educação Básica: Novas Diretrizes e Perspectivas",
aborda a essencialidade de uma reestruturação na formação dos
docentes. Tem como objetivo garantir que estejam adequadamente
preparados para enfrentar os desafios contemporâneos da educação. A
formação de profissionais do magistério da educação básica apresenta
um tópico fundamental para a proposta de desenvolvimento de uma
educação de qualidade no Brasil.
Dourado aborda as diretrizes instituídas por atuais políticas
públicas, retratando as mudanças nos currículos dos cursos de
pedagogia e licenciatura, e sugerindo uma observação sobre novos
pontos de vista, que irão considerar não apenas os aspectos técnicos da
profissão, mas também a sua dimensão social, ética e política. Esse
trabalho tem como objetivo refletir e analisar os principais conceitos
apresentados pelo autor, relacionando-os com as necessidades
emergentes da educação básica e destacando o papel essencial dos
educadores na construção de um ensino inclusivo, crítico e
transformador.
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DESENVOLVIMENTO

A formação de professores é uma temática imprescindível para a


construção de uma sociedade, pois por meio da educação pode-se
transformar pessoas e a depender se a formação básica é adequada ou
não, os impactos na vida de um estudante, família, meio social irá se
perpetuar como um ciclo vicioso que pode se revelar de maneira positiva
ou negativa. A formação de professores é a base para diversos pilares,
não só no ambiente escolar de aprendizagem mas no mundo como um
todo, os profissionais educadores são essenciais para o
desenvolvimento de crianças/adolescentes que contenham pensamento
crítico. Sendo assim, baseado no texto de Dourado é comentado que a
formação de profissionais do magistério da educação básica no Brasil
apresenta diversas abordagens sobre o lócus, o que ensinar, tempo de
integralização curricular, relação entre bacharelado e licenciatura,
dicotomia teoria e prática, entre outros assuntos que sempre estarão em
pauta significativa.A formação desse grupo de profissionais vem sendo
analisada como objeto de investigação, políticas públicas e de novos
marcos legais, novas leis de diretrizes e bases, programas e ações que
são fundamentais para que o funcionamento dessa prática docente e
discente possa ser realizada com segurança e qualidade.

A partir disso, é dividido no texto alguns pontos principais que devem ser
proposto para uma educação de qualidade não só para o estudante mas
também para o profissional da educação; A aprovação do Plano
Nacional de Educação pelo Congresso Nacional, após quase quatro
anos de tramitação e sancionada sem vetos em junho de 2014. A Lei nº
13.005/2014 estabeleceu o PNE, com vigência no decênio 2014-2014,
composto por vinte metas e inúmeras estratégias. São metas de grande
importância para a educação, pois garantem formação inicial, em nível
superior para todos os profissionais do magistério da educação básica. E
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também formação continuada. Além disso, o texto traz 13 novas DCNs


(diretrizes curriculares nacionais da educação básica). Alguns pontos em
destaque foi o 3° que fala sobre a "igualdade de condições para o
acesso e a permanência na escola; a liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; o
pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; o respeito à
liberdade e o apreço à tolerância; a valorização do profissional da
educação; a gestão democrática do ensino público; a garantia de um
padrão de qualidade; a valorização da experiência extraescolar; a
vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; o
respeito e a valorização da diversidade étnico-racial, entre outros,
constituem princípios vitais para a melhoria e democratização da gestão
e do ensino;" ou seja, um ensino democrático e igualitário, independente
de raça, sexo etc. A 6 que fala sobre "os princípios que norteiam a base
comum nacional para a formação inicial e continuada, tais como: a)
sólida formação teórica e interdisciplinar; b) unidade teoria-prática; c)
trabalho coletivo e interdisciplinar; d) compromisso social e valorização
do profissional da educação; e)gestão democrática; f) avaliação e
regulação dos cursos de formação;" sendo assim, é possível observar
que além de garantir uma educação de qualidade para os alunos, está
assegurando uma educação de qualidade para os educadores e um
ambiente de trabalho de qualidade. Além disso, o Parecer e a Resolução
do CNE definem que: “as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação Inicial e Continuada em Nível Superior de Profissionais do
Magistério para a Educação Básica aplicam-se à formação de
professores para o exercício da docência na educação infantil, no
ensino fundamental, no ensino médio e nas respectivas modalidades de
educação (Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial,
Educação Profissional e Tecnológica, Educação do Campo, Educação
Escolar Indígena, Educação a Distância e Educação Escolar
Quilombola), nas diferentes áreas do conhecimento e com integração
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entre elas, podendo abranger um campo específico e/ou interdisciplinar”.


(DOURADO, 2016).
Os textos buscam tratar da formação docente para a educação básica,
tanto inicial como continuada, como um processo dinâmico e complexo,
direcionado à melhoria permanente da qualidade social da educação e à
valorização profissional, que deve ser assumida em regime de
colaboração entre os entes federativos no respectivos sistemas de
ensino e que deve ser desenvolvida por instituições de ensino
credenciadas. Os princípios neles desenvolvidos estão alinhados com a
Base Comum Nacional das Diretrizes, que exigem um currículo minimo e
sinaliza eixos formativos a serem considerados.
Também aponta para a necessidade de uma articulação das instituições
de ensino superior e o sistema de educação básica (ainda não
aprovado) e a consolidação de fóruns estaduais e distritais permanentes
de apoio à formação docente, e em regime de colaboração,
contemplando:
I) a sólida formação teórica e interdisciplinar dos profissionais;
II) a inserção dos estudantes de licenciatura nas instituições de
educação básica da rede pública de ensino, espaço privilegiado da
práxis docente;
III) o contexto educacional da região onde será desenvolvido;
IV) as atividades de socialização e a avaliação de seus impactos nesses
contextos;
V) a ampliação e o aperfeiçoamento do uso da Língua Portuguesa e da
capacidade comunicativa, oral e escrita, como elementos fundamentais
da formação dos professores, e da aprendizagem da Língua Brasileira
de Sinais (Libras);
VI) as questões socioambientais, éticas, estéticas e relativas à
diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa
geracional e sociocultural como princípios de equidade.
As diretrizes também definem o que compreendem como
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cursos de formação para os profissionais do magistério para educação


básica, de nível superior: I) cursos de graduação de licenciatura; II)
cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados; III)
cursos de segunda licenciatura
No que se refere à formação continuada, é definido que:
I) atividades formativas organizadas pelos sistemas, redes e
instituições de educação básica incluindo desenvolvimento de projetos,
inovações pedagógicas, entre outros;
II) atividades ou cursos de atualização, com carga horária mínima de 20
(vinte) horas e máxima de 80 (oitenta) horas, por atividades formativas
diversas, direcionadas à melhoria do exercício do docente;
III) atividades ou cursos de extensão, oferecida por atividades
formativas diversas, em consonância com o projeto de extensão
aprovado pela instituição de educação superior formadora;
VI) cursos de aperfeiçoamento, com carga horária mínima de 180 (cento
e oitenta) horas, por atividades formativas diversas, em consonância
com o projeto pedagógico da instituição de educação superior;
V) cursos de especialização lato sensu por atividades formativas
diversas, em consonância com o projeto pedagógico da instituição de
educação superior e de acordo com as normas e resoluções do CNE;
VI) cursos de mestrado acadêmico ou profissional, por atividades
formativas diversas, de acordo com o projeto pedagógico do
curso/programa da instituição de educação superior, respeitadas as
normas e resoluções do CNE e da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior — Capes;
VII) curso de doutorado, por atividades formativas diversas, de acordo
com o projeto pedagógico do curso/programa da instituição de educação
superior, respeitadas as normas e resoluções do CNE e da Capes.
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CONCLUSÃO

Em resumo, a formação de profissionais do magistério da educação


básica, como é destacado por Luiz Fernando Dourado, é uma jornada
essencial para transformar não apenas as escolas, mas toda a
sociedade. As novas diretrizes e políticas públicas apresentadas vão
além de simplesmente preparar os educadores tecnicamente; elas
buscam cultivar um espaço onde a inclusão, o pensamento crítico e a
diversidade sejam verdadeiramente valorizados.
Investir na formação dos professores é investir no futuro de nossas
crianças e adolescentes. Ao capacitá-los com uma educação de
qualidade, estamos ajudando a moldar cidadãos mais conscientes,
empáticos e prontos para enfrentar os desafios do mundo
contemporâneo. As diretrizes que promovem a articulação entre teoria e
prática, assim como o respeito à pluralidade, são fundamentais para
criar um ambiente educacional rico e acolhedor.
No entanto, para que essas diretrizes se tornem realidade, é necessário
que haja uma colaboração efetiva entre governos, instituições de ensino
e a comunidade. Somente assim conseguiremos construir um sistema
educacional que promova a igualdade e a justiça social, garantindo que
cada aluno tenha a oportunidade de trilhar um caminho cheio de
oportunidades. Assim, a formação de professores se revela não apenas
como um processo técnico, mas como uma missão transformadora,
capaz de gerar um impacto positivo duradouro em nossas comunidades.
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REFERÊNCIAS

DOURADO, Luís Fernandes. Formação de profissionais do magistério da educação


básica: novas diretrizes e perspectivas. Comunicação & Educação, São Paulo,
Brasil, v. 21, n. 1, p. 27–39, 2016.

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