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ANEXO H – MODELO DE PROJETO DE ESTÁGIO

Centro Universitário Leonardo da Vinci

Ana Carolina Longoni de Castro

Vicente

FLC35280QUI

PROJETO DE ESTÁGIO

No projeto, você redigirá como serão desenvolvidas as atividades de Estágio


alicerçadas na fundamentação teórica, base da área de concentração do seu tema. Em cada
Estágio, você elaborará um Projeto de Estágio, já que a proposta em cada um deles é
distinta.
SUMÁRIO

1 PARTE I: PESQUISA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO


E JUSTIFICATIVA.................................................................................................xxx

1.2 OBJETIVOS.............................................................................................................xxx

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................xxx

2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA.............................................................................................. xxx

2.2 CRONOGRAMA.............................................................................................. xxx

REFERÊNCIAS...........................................................................................................xxx

ANEXOS.......................................................................................................................xxx

Não esqueça de colocar as páginas nesse documento, para isso, utilize o


do Word. recurso

1 PARTE I: PESQUISA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A profissão docente exige um constante aprimoramento, dada a dinâmica da sociedade e as


demandas cada vez mais complexas da educação. Nesse contexto, a formação continuada emerge
como um processo fundamental para a atualização e o desenvolvimento profissional dos professores.
No entanto, a efetividade das ações de formação e a sua influência na prática pedagógica são
questões que merecem aprofundamento.
Este estudo tem como objetivo investigar a formação continuada de professores de química em
uma escola pública e analisar o impacto dessas ações em suas práticas pedagógicas. Busca-se
compreender quais tipos de formação os professores buscam e como esses conhecimentos são
incorporados em suas aulas. Além disso, pretende-se identificar os desafios e as oportunidades
presentes nesse processo, considerando o contexto atual marcado pela intensificação do uso de
tecnologias digitais e pelas mudanças provocadas pela pandemia da COVID-19.
A relevância deste tema reside na necessidade de compreender como a formação continuada pode
contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e para a formação de cidadãos críticos e
reflexivos. Ao analisar as experiências dos professores, espera-se identificar práticas exitosas e
propor sugestões para a otimização dos processos de formação, visando atender às demandas da
educação contemporânea.
A profissão docente exige constante aprimoramento, dada a dinâmica da sociedade e as
demandas complexas da educação. A formação continuada emerge como um processo crucial nesse
cenário, mas sua efetividade e impacto na prática pedagógica ainda carecem de aprofundamento.
Diversos estudos, como os de Tardif e Lessard (2013) e Gauthier et al. (2013), apontam para a
complexidade da prática docente, destacando que ela envolve um conjunto de conhecimentos e
habilidades que vão além do domínio dos conteúdos disciplinares. A prática docente é, antes de
tudo, uma relação humana, como afirmam Tardif e Lessard (2013), e envolve a construção de
significados em um contexto social e cultural. 1
“[...] podemos tomar consciência de que a atividade docente no contexto escolar
não é nada simples e natural, mas é uma construção social que guarda múltiplas facetas e
cuja descrição metódica implica necessariamente escolhas epistemológicas”
(TARDIF; LESSARD, 2013, p. 41)
“[...] embora a docência seja realizada há séculos, é muito difícil definir os
conhecimentos envolvidos na realização de tal profissão, devido ao tamanho de sua
ignorância sobre si mesmo”
(GAUTHIER et al., 2013, p. 20)
“o ensino é uma ocupação cujo objeto não é composto de matéria inerte ou
símbolos, mas de relações humanas com pessoas capazes de tomar iniciativas e dotadas de
uma certa habilidade de resistir ou participar das ações dos professores”
(TARDIF; LESSARD, 2013, p. 35).
A docência, como demonstram pesquisas, exige uma visão mais abrangente do que o mero
domínio do conteúdo disciplinar. A crença de que o conhecimento da disciplina é suficiente para
ensinar, como apontam Gauthier et al. (2013), simplifica a complexidade da prática docente, que
envolve um conjunto de habilidades e conhecimentos que vão além do domínio disciplinar.
Essa complexidade exige que os professores reflitam constantemente sobre suas práticas.
Um exemplo elucidativo é o estudo de Joyce Melo Mesquita (2022), que, ao questionar "Por que
ensino do jeito que ensino?", demonstra a importância da reflexão individual sobre as escolhas
pedagógicas e a construção da identidade profissional. 2
Ao analisar sua trajetória profissional, a autora divide seu estudo em três eixos, sendo os
dois últimos ("Porta aberta: a contínua formação" e "Formação e profissionalização docente:
contribuições do sujeito coletivo") os mais pertinentes para nossa discussão sobre a importância da
formação continuada como um processo de reflexão constante sobre a prática. 2
No eixo "Porta aberta: a contínua formação", Joyce Melo Mesquita detalha sua experiência
no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), onde vivenciou duas oficinas
com abordagens distintas. Essas experiências foram cruciais para sua compreensão sobre a
importância de ouvir os professores e considerar suas necessidades para que a formação seja
significativa. 2
A primeira oficina a participação dos professores foi obrigatória e desmotivada, resultando
em um ambiente pouco colaborativo e em uma percepção negativa da formação. A autora reflete
sobre a importância de ouvir os professores e considerar suas necessidades para que a formação seja
significativa. Já na segunda oficina a abordagem foi diferente, com a construção de um quadro de
concepções para identificar os desafios e as necessidades dos professores. Essa experiência mostrou
a importância de dar voz aos professores e de considerar o contexto em que eles trabalham. 2
A partir dessas experiências, a autora destaca os seguintes pontos:
 A necessidade de ouvir os professores: É fundamental considerar as necessidades, desafios e
perspectivas dos professores ao planejar ações de formação.
 A importância do trabalho colaborativo: A formação continuada deve promover a troca de
experiências e a construção coletiva do conhecimento.
 Os desafios da formação continuada: A falta de tempo, recursos e apoio institucional são
obstáculos que dificultam a participação dos professores em atividades de formação.
 A importância de uma formação contextualizada: As ações de formação devem considerar a
realidade da escola e os desafios enfrentados pelos professores em seu dia a dia.
No eixo “Formação e profissionalização docente: contribuições do sujeito coletivo” a autora
argumenta que sua compreensão da docência foi moldada por diversas influências, incluindo
professores formadores, colegas e alunos. Ela destaca a importância de:
 Professor-formador: Um professor que a incentivou a pensar criticamente sobre a prática
docente e a buscar soluções inovadoras para o ensino de Química.
 Professor-parceiro: A colaboração com outros professores permitiu a troca de experiências e
a construção de conhecimentos de forma coletiva.
 Alunos: As interações com os alunos proporcionaram insights valiosos sobre as dificuldades
e necessidades dos estudantes, impulsionando a autora a refletir sobre sua própria prática.
A autora enfatiza a importância da reflexão crítica e da construção coletiva do conhecimento na
formação docente. Ela argumenta que a formação não se limita à aquisição de conhecimentos
teóricos, mas envolve a experiência prática e a interação com outros profissionais da educação. 2
A complexidade da formação docente, como apontam Gauthier e Tardif, e a necessidade de uma
formação inicial mais sólida, como demonstra o estudo de Joyce Melo Mesquita, evidenciam a
importância crucial do papel do professor formador. Afinal, são esses profissionais que, em grande
medida, moldam as concepções e práticas pedagógicas dos futuros docentes. No entanto, a falta de
uma formação pedagógica específica e a ênfase em disciplinas conteudistas, como observamos em
muitos cursos de pós-graduação, limitam a capacidade dos professores formadores de oferecer uma
formação integral e reflexiva aos seus alunos.
Quando olhamos para formação do professor universitário vemos uma lacuna em sua formação
tendo em vista que existe a necessidade de uma preparação mais completa para docência
universitária, apesar da exigência legal de formação pedagógica em nível de pós-graduação, a ênfase
na produção de pesquisa tem limitado o desenvolvimento de competências pedagógicas nos
docentes. O estágio de docência, embora obrigatório, apresenta diversas limitações, como a falta de
acompanhamento e o foco em práticas tradicionais. A ausência de uma formação pedagógica sólida
compromete a qualidade do ensino superior e a capacidade dos professores de promover uma
aprendizagem significativa e reflexiva. Há pesquisas que apontas a necessidade de repensar a
formação de professores, priorizando o desenvolvimento de habilidades pedagógicas e a articulação
entre teoria e prática em nível de pós graduação.

Veja um exemplo de delimitação:


Área de concentração: Avaliação na Educação Básica
Tema: Instrumentos de Avaliação do Ensino Fundamental

Observe que, a partir da área de concentração Avaliação na Educação


Básica, optou- se por estudar os Instrumentos de Avaliação do Ensino
Fundamental. As leituras elencadas sobre o assunto Avaliação na Educação
Básica devem permitir um estudo do tema de forma mais completa possível.
1.2 OBJETIVO

O objetivo é o que se pretende saber acerca da temática ao final de cada


Estágio. É o que configura a meta da pesquisa. Por exemplo, sobre o tema
Lembre-se que para
delimitado anteriormente, escolher uma área
Instrumentos de concentração.
de Avaliação do Ensino Fundamental,
poderíamos traçar os seguintes objetivos:

- Identificar tipos de instrumentos avaliativos do EnsinoFundamental;


- Elaborar um instrumento alternativo deavaliação;
- Verificar a eficácia de tipos de instrumento deavaliação.

Atente que, ao definir seus objetivos, você deve considerar as atividades


práticas realizadas em cada Estágio, que servirão de subsídios para alcançar estes
objetivos.

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Uma fundamentação teórica referenda e endossa a área de concentração


escolhida. Então vejamos: O que é uma teoria? De acordo com o dicionário de
Língua Portuguesa, trata-se de princípios básicos e elementares de uma arte ou
ciência. Já uma fundamentação teórica relaciona a literatura mais relevante sobre
determinado assunto, ou seja, é o momento de buscar subsídios para compreender
uma área do saber de modo a torná-los adequados ao contexto do trabalho. É
importante conhecer como conceitos e definições pertinentes à área foram abordados
em outros estudos já realizados.

A fundamentação teórica sobre a área de concentração será desenvolvida


sucessivamente, uma etapa a cada estágio. De modo gradual, aprimoram-se
concepções para um denso embasamento teórico quando da escrita.
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA

Nesta metodologia do estágio, você, acadêmico, apresenta como as


atividades de estágio serão desenvolvidas na Instituição Concedente. Inicie
relatando o local onde será realizado o Estágio, utilizando os dados coletados e
registrados no Roteiro de Observação (ANEXO E ou F). Relate como os dados
observados foram coletados e registrados. Explane qual será a forma de
intervenção de acordo com as atividades práticas de cada Estágio, que podem ser:
entrevistas, observações e/ou regências.

2.2 CRONOGRAMA

Para cumprir as atividades de Estágio de forma sequencial e sem


atropelos, é fundamental que você organize seu tempo. Após conversa com o
supervisor e/ou professor regente, organize suas idas à escola de acordo com o
exemplo a seguir:

Data Turno e horário Atividade


Observação
Regência 1

REFERÊNCIAS

1. LAUXEN, A. A.; PINO, J. C. D. A formação contínua do professor-


formador: constituição dos saberes profissionais em processos
reflexivos coletivos. Revista eletrônica de educação, v. 11, n. 2,
p. 540–558, 2017.
2. MELO MESQUITA, J.; FRAIHA-MARTINS, F. Por Que ensino do
jeito Que ensino? Reflexões DE Uma professora para pensar a
docência em Química: Why do i teach the way i do? A teacher
reflections to think about chemistry teaching. Revista Contexto
& Educação, v. 37, n. 116, p. 145–163, 2022.

3. GAUTHIER, C. et al. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre


o saber docente. 3ª. ed. Ijuí: Unijuí, 2013.
4. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 17ª. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2014.

BORGES-ANDRADE, Jairo. Em busca do conceito de linha de pesquisa. RAC:


Revista de Administração Contemporânea, São Paulo, v. 7, n. 6, p. 157-170, abr./
jun. 2003.

Lembre-se de que os autores utilizados em seu referencial teórico precisam


ser citados de forma direta ou indireta. Tenha em mãos seu livro didático da disciplina de
Metodologia Científica e normatize seu projeto conforme as normas da ABNT (NBR 6023).
Lembre-se, acadêmico. Plágio é crime.

APÊNDICES

São apêndices do Projeto de Estágio os seguintes documentos:

• Estágio I – Roteiro de observação e de entrevista.


• Estágio II e III – Roteiro de observação e planos de aula/projeto de
intervenção.

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