Dimensionamento Do Poste de Transformação 2

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1.

1 Dimensionamento do poste de transformação 2

1.1.1 Cálculo de número de postes (Np)

Np

1.1.2 Cálculo da potência de iluminação pública (Pil)


Pil = (n × pl) + 25%

Pil =(75 × 150) = 11 250 + 2 812,5 = 14 062,5W

1.1.3 Cálculos de factor de simultaneidade (Ks) e factor de utilização (Ku=1) para as


residências
Para 15 residências com 1,1KVA:

 Cálculo do factor de simultaneidade (Ks)

 Cálculo do factor de utilização (Ku=1)

Pin = n × Pr × Ks × Ku

Pin =15 × 880× 0,406 × 1 = 5 359,6W

Para 34 residências com 2,2KVA:

 Cálculo do factor de simultaneidade (Ks)

 Cálculo do factor de utilização (Ku=1)

Pin = n × Pr × Ks × Ku

Pin = 34 × 1 760 × 0,337 × 1 = 20 166,08W

Para 45 residências com 3,3KVA:

 Cálculo do factor de simultaneidade (Ks)


Cálculo do factor de utilização (Ku=1)

Pin = n × Pr × Ks × Ku Pin = 45 × 2

640× 0,31 × 1 = 36 828W

Para 25 residências com 4,4KVA:

 Cálculo do factor de simultaneidade (Ks)

 Cálculo do factor de utilização (Ku=1) Pin = n × Pr × Ks × Ku Pin = 25 × 3

520 × 0,36 × 1= 31 680W

Para 9 residências com 6,6KVA:

 Cálculo do factor de simultaneidade (Ks)

 Cálculo do factor de utilização (Ku=1)

Pin = n × Pr × Ks × Ku Pin = 9 × 5 280

× 0,46 × 1= 21 859,2W Para 5

residências com 9,9KVA:

 Cálculo do factor de simultaneidade (Ks)

Cálculo do factor de utilização (Ku=1)

Pin = n × Pr × Ks × Ku

Pin = 5 × 7 920× 0,557× 1 = 22 057,2W


Para 4 residências com 12,2KVA:

 Cálculo do factor de simultaneidade (Ks)

Cálculo do factor de utilização (Ku=1)

Pin = n × Pr × Ks × Ku

Pin = 1 × 9 760× 1× 1 = 9 760W

1.1.4 Potência total dos consumidores


PTotal =

PTotal = (14 062,5 + 5 359,6 + 20 166,08 + 36 828 + 31 680 + 21 859,2 + 22 057,2 + 9 760)W

PTotal =

1.1.5 Conversão da potência Activa para aparente

1.1.6 Potência máxima com aumento percentual

1.1.7 Selecção do transformador ideal


De acordo com os cálculos apresentados a cima para o dimensionamento de um
transformador para alimentar a escola e o mercado, uma vez que o valor encontrado
foi de, 258 084,2VA então a potência do transformador ideal será de 315KVA (315
000VA).

Item 1 2 3 4 5 6 7
KVA 30 50 100 160 200 250 315
1.1.8 Dimensionamento dos Cabos e Condutores
Para o dimensionamento dos cabos e condutores, temos de calcular primeiro a
corrente nominal de serviço, que será:

(Do lado do secundário do transformador, ou seja,


RBT)

8,3A (Do lado do primário do transformador, ou seja, RMT)

Onde:

Is – É a corrente nominal secundária em Amperes (A);

Ip – É a corrente nominal primária em Amperes (A);

Vs – É a tensão nominal secundária entre duas fases (V);

Vp – É a tensão nominal primária entre duas fases (V);

Sn – É a potência aparente nominal do transformador (VA).

1.1.8.1 Cabos de BT que irão distribuir energia aos consumidores

Dentre os condutores de alumínio isolados, escolhemos os cabos ABC (Aerial


Bundled Cables) do tipo LXS, que são cabos para alimentação por linhas aéreas de
baixa tensão, assim designados por combinarem vários cabos unipolares.
Segundo o Catálogo da Alcobre para esses cabos, presente no anexo 1, vemos que
os cabos de maior secção fabricados são os de 95mm², que suportam até uma
corrente Iadm= 230A. Uma vez que a nossa corrente Is = 454,7A, usaremos dois
cabos de 95mm² tendo assim uma corrente máxima admissível de 460A e só assim
teremos a satisfação do Critério da Capacidade de Condução de Corrente.

1.1.8.2 Cabos de BT entre o transformador e o quadro geral de baixa tensão


Os barramentos do QGBT são de cobre, aqui os cabos possuem pequenos
comprimentos (pois estão apenas entre o transformador e o quadro) e não
corremos muitos riscos de furtos de cabos por esses estarem numa zona restrita.
Com base nesses aspectos, podemos então, sem problemas, escolher os
condutores de cobre.

Neste caso usar-se-á cabos do tipo VAV, esses cabos possuem mesmas secções
normalizadas em função das correntes nominais no secundário do transformador
que os cabos NYBY, que também são condutores de cobre com isolamento em PVC.
Sendo assim, de acordo com a tabela desses cabos patente no anexo 5, para o
transformador de 315 kVA (Is=454,7 A), os nossos cabos serão do tipo VAV
2(3×95+50)mm².

Cálculo da IZ

(valores de obtida na tabela 11, 12 e 13 nos anexos)

1.1.9 Condutores de MT
Para linhas de Média Tensão, a EDM usa condutores nus de alumínio denominados
CAL (Condutores de Alumínio Liga) ou, em Inglês, AAAC (All-Aluminum Alloy
Conductors). Por esses condutores serem nus, fixaremos 3 isoladores (1 para cada
fase) em cada barramento de média tensão dos apoios da linha.

De acordo com o Catálogo da Nexans, no anexo 2, vimos que para a nossa corrente
nominal primária Ip=8,3 A, podemos usar o condutor Akron que tem pelo Critério da
Ampacidade, uma secção nominal de 15,5 mm² (não verdadeira) e suporta até uma
corrente Iadm=120 A.

A verdadeira secção do condutor Akron é de 13,3 mm², como podemos observar no


catálogo da Eland Cables no anexo 2.

Verificação do limite de queda de tensão


Com o valor encontrado, nota-se que se o condutor tiver esta secção vai satisfazer o
Critério dos Limites da Queda de Tensão que diz que ele não pode ultrapassar os 5%.
Sendo assim, usaremos na nossa linha MT os condutores AAAC 3×15,5 mm² (cabos
Akron).

1.1.10 Dimensionamento dos Dispositivos de Protecção

Fig. Esquema eléctrico da ligação do transformador com os dispositivos de protecção (Fonte: Manual de Montagem
de Postos de Transformação Rurais da EDM).

Onde:

1 – Pára-raios;

2 – Drop-outs;

3 – Transformador de potência MT/BT;

4 – Disjuntor de BT;

5 – Fusíveis APC de BT;

6 – Fusíveis da iluminação pública;


7 – Contactor da iluminação pública.

1.1.11 Escolha do Pára-raios


A tensão nominal dos pára-raios a instalar num PT deve ser em função do nível de
tensão da rede assim como do seu regime do neutro. A capacidade dos pára-raios a
instalar é no geral de 10KA e assim será no nosso projecto. Consultando a tabela no
anexo 3, para o nosso nível de tensão da rede, usaremos então pára-raios da marca
ASEA, tipo XBE com tensão nominal de 24 kV.
1.1.12 Escolha dos Drop-outs
De acordo com a tabela do anexo 7, poderemos usar qualquer Drop-outs com tensão
de fabrico de 27 kV, tensão nominal entre 26 e 35 kV, corrente nominal 100 A,
capacidade de corte de 8KA, tensão de choque 150KV e distância de fuga de 432mm.
De acordo com o anexo 4, teremos um LINK (elementos fusíveis dos Drop-outs) de
calibre de 10 A para uma tensão nominal no primário do transformador de 8,3 A.

Usaremos 6 Drop-outs: 3 no poste em que está instalado o nosso transformador de


potência e 3 no primeiro poste onde faremos a derivação da nossa linha de MT.

1.1.13 Escolha dos disjuntores de baixa tensão e seus respectivos relés


Usaremos relés regulados do tipo R-630 e disjuntores da marca SACE do tipo SN-630
com tensão de fabrico de 660 V e poder de corte simétrico a 400 V variado de 15 a
50KA (ver anexo 9).

1.1.14 Escolha dos transformadores de corrente


Segundo a tabela do anexo 10, vemos que serão montados na nossa rede três
transformadores de intensidade (um em cada fase) de 500/5 para a tensão nominal
de 400 V, classe de precisão 1, corrente secundária de 5 A e potência entre 0,5 e 1,5
VA.
1.2 Sistema de aterramento para os postes de transformação
Nos dois postes de transformação optaremos pelo uso do sistema de aterramento
TT que é um tipo de sistema de aterramento utilizado em instalações eléctricas para
protecção contra choques eléctricos. Nesse sistema, a fonte de alimentação é
conectada a uma rede de terra separada, enquanto os equipamentos eléctricos e o
poste de transformação têm seus próprios eléctrodos de aterramento individuais.

1.2.1 Terra de serviço


A terra de serviço, será ligado o neutro do secundário do transformador (ligado em
estrela). Segundo o artigo 13 do Regulamento de Segurança de Redes de
Distribuição de Energia Eléctrica em Baixa Tensão (RSRDEEBT), as redes de
distribuição devem funcionar com o neutro directamente ligado à terra. A ligação do
neutro à terra referida deve ser feita nos postos de transformação ou nas centrais
geradoras, nas condições fixadas no Regulamento de Segurança de Subestações e
Postos de Transformação e de Seccionamento (RSSPTS).

1.2.2 Condutores de terra


Na rede de BT utilizar-se-á cabo de cobre nu de 16mm² de secção até ao ligador
amovível, situado na base do pórtico, e cabo de 35mm² de secção deste até ao
eléctrodo de terra, no interior do solo. No último metro antes de penetrarem no solo
e 0,5m dentro deste, os condutores de terra devem ser protegidos mecanicamente
por uma cantoneira ou por um tubo adequado, com um comprimento de 1,5m. Na
rede de MT utilizar-se-á cabo de cobre nu de 35mm² de secção desde a massa
metálica até o eléctrodo de terra.
1.2.3 Eléctrodos de terra
Quer o eléctrodo da terra de serviço quer o da terra de protecção, serão constituídos
por varões próprios para este fim, que são varões de cobre de 2m de comprimento e
16mm de diâmetro, enterrado verticalmente ao solo. Porém na sua falta podem ser
substituídos por tubos de ferro galvanizados, interligados entre si por cabo de cobre
de 35mm² de secção. Os eléctrodos deverão ser enterrados no solo a uma
profundidade mínima de 0,8m. Os elementos (hastes) que constituem o mesmo
eléctrodo deverão distanciar-se uns dos outros 2 a 3m.

Para este projecto usar-se-á 3 hastes ou varões para o aterramento no neutro do


transformador onde, optaremos por separá-las entre si em 3m. O número de
elementos (varões) por eléctrodo depende da resistência do solo. O objectivo é
atingir uma resistência de terra inferior a 20Ω.

1.3 Altura do poste para média tensão


A altura dos postes para as linhas de média tensão serão de 12,25m.

1.3.1 Cálculo da profundidade

P = 0,1 × H + 0,5

P = 0,1 × 12,25 + 0,5 = 1,725 ≈ 1,73m

Hu = H – Pe

Hu = 12,25 – 1,73 = 10,52m

1.4 Altura do poste para baixa tensão


A altura dos postes para as linhas de distribuição, ou seja, de baixa tensão serão de
9m.

1.4.1 Cálculo da profundidade

P = 0,1 × H + 0,5

P = 0,1 × 9 + 0,5 = 1,4m Hu

= H – Pe
Hu = 9 – 1,4 = 7,6m

1.5 Espias
As espias são cabos que são amarrados ao alto dos postes para mantê-los em
equilíbrio estático. Os postes de ângulo (médio e acentuado), de derivação e de fim
de linha ficam muito sujeitos a forças mecânicas da rede que tendem a incliná-los
para dentro da rede, por isso, é importante o uso de espias nestes tipos de postes.

As espias são constituídas por uma:

• Base de espia;
• Âncora;

• Arame galvanizado ou um cabo de aço adequado;

• Isolador de espia (isolador de retensão). Os isoladores de espia são escolhidos de


acordo com a tensão mais elevada da linha. O ponto de fixação das espias deve
situar-se quase no topo do poste e na horizontal deve distar a um comprimento
igual ou pouco superior a metade da altura total do poste e para postes de média
tensão deverão ter 12,25m (7,01 metros distanciamento da espia) e os de baixa
tensão 9 metros (5,06 metros distanciamento da espia).

1.5.1 Cálculo do comprimento da espia para média tensão

1.5.2 Cálculo do comprimento da espia para baixa tensão


1.6 Representação para os dois postes de transformação

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