Israel Portifólio Finalizado

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FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS - FACUNICAMPS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

Alessandra Master de Oliveira


Débora Kelen Paz Torres
Nathaly Passos
Ruth Oliveira Macedo
Silvio Coelho da Silva

A ESCOLA COMO LOCAL DE INCLUSÃO

GOIÂNIA – GO
2023.2
Alessandra Master de Oliveira
Débora Kelen Paz Torres
Nathaly Passos
Ruth Oliveira Macedo
Silvio Coelho da Silva

A ESCOLA COMO LOCAL DE INCLUSÃO

Trabalho para obtenção da nota parcial na


disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica
II, no Curso de Pedagogia da
FACUNICAMPS.

Orientação do Prof.° Dr. Israel Serique dos


Santos

GOIÂNIA – GO
2023.2
1 INTRODUÇÃO

Este trabalho é o registro das atividades acadêmicas realizadas na disciplina


Pesquisa e Prática Pedagógica lI e que tem como objetivo geral oportunizar aos
acadêmicos do curso de Pedagogia a participação ativa de atividades extensionistas,
possibilitando a prática do conhecimento adquirido em sala de aula e promovendo o
aperfeiçoamento para o campo de trabalho.

Considerando a importância de se alcançar o objetivo geral e compreender as


questões referentes A Escola Como Local de Inclusão, objetivamos investigar
estratégias pedagógicas eficazes, promover reflexão e aperfeiçoamento contínuo na
área educacional e contribuir para o conhecimento educacional. Por meio desse
trabalho coloca-se em prática a capacidade de aplicar o conhecimento teórico e
prático adquirido nas aulas para resolver problemas reais na comunidade, como por
exemplo o retorno a sala de aula depois de muito tempo afastado.

O desenvolvimento deste trabalho desempenha um papel crucial, uma vez que


viabiliza ao acadêmico o aperfeiçoamento de habilidades práticas fundamentais,
incluindo a capacidade de reflexão, melhoria contínua e aquisição de aprendizado por
meio da experiência direta com a comunidade e os espaços educacionais.

Além disso, este trabalho é relevante porque possibilita ao acadêmico explorar


e analisar diferentes abordagens de ensino, métodos educacionais eficazes e
estratégias para envolver os alunos. Isso contribui para o avanço da educação e o
aprimoramento das experiências de aprendizado, possibilitando a construção de
profissionais mais capacitados para a prática docente e conscientes de seu papel na
sociedade.

Por fim, pode-se justificar a importância deste trabalho na medida em que ele
enseja ao educando colocar em prática todo aprendizado teórico da disciplina de
Pesquisa e Prática Pedagógica demonstrando, assim, sua relevância nas questões
educacionais e na preparação do futuro pedagogo.

Para a elaboração deste portifólio, foram desenvolvidades atividades que


desempenharam um papel fundamental na compreensão mais aprofundada do
trabalho pedagógico no contexto da escola como local de inclusão, como a visita à
escola para apresentação do projeto aos gestores, bem como a criação de dinâmicas,
rodas de conversas, palestra com uma pessoa portadora de deficiência visual, tivemos
a elaboração de uma redação, todas estas enriquecida e adaptadas ao público-alvo.
Todo esse processo foi orientado pelo Professor, que desempenhou um papel
fundamental no acompanhamento e direcionamento das etapas.

O trabalho desenvolvido segue a seguinte estrutura. Em primeiro lugar, a


introdução na qual se descreve a importância da Pesquisa e Prática Pedagógica
aplicada na preparação do acadêmico. Em seguida, o referencial teórico no qual
usamos citações diretas e indiretas para assim fundamentar nossa pesquisa e
demonstrar como é necessário ensinar mais sobre inclusão para os estudantes do
Ensino Médio da EJA. Em seguida é desenvolvido o projeto de pesquisa,
apresentando os seus objetivos, justificaTIVAS, a metodologia, os resultados e a
considerações finais.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

A escola desempenha um papel fundamental no desenvolvimento


educacional, social atuando como um dos principais meios de transmissão de
conhecimento. Sua importância vai além do ensino acadêmico, a função da escola é
mais ampla e vai além de passar o conteúdo para o aluno.

Vygotsky (2009) entende que a escola não somente é espaço para


aprendizagem dos conceitos científicos, mas é também um campo essencial para o
desenvolvimento quando realizado sobre as funções em amadurecimento. Neste
sentido Gómez (1998) afirma que:

Mais do que transmitir informações, a função educativa da


escola contemporânea deve se orientar para provocar a
organização racional da informação fragmentária recebida e
a reconstrução das pré-concepções acríticas, formadas pela
pressão reprodutora do contexto social, por meio de
mecanismos e meios de comunicação cada dia mais
poderosos e de influência mais sutil. Isto ocorre mediante a
vivência de um tipo de relações sociais na aula e na escola,
de experiências de aprendizagem, intercâmbio e atuação que
justifiquem e requeiram esses novos modos de pensar e
fazer. (GÖMEZ, 1998, p. 26).

A função social que a escola desempenha tem um papel fundamental,


contribuindo para o desenvolvimento dos alunos ao fornecer conhecimentos
essenciais para suas vidas. Além disso, a instituição deve garantir um ambiente
seguro, promover educação de qualidade e transmitir valores morais e éticos. Isso
cria um espaço propício para o crescimento emocional e social dos alunos,
ajudando-os a desenvolver habilidades para lidar com diferenças e demandas
variadas. É importante que a escola seja inclusiva e respeite a diversidade cultural
e social dos alunos, promovendo a igualdade de oportunidades e o respeito.
Saviani defende que:

[...] a função social da escola é a de propiciar a aquisição


dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber
elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos
rudimentos desse saber. As atividades da escola devem
organizar-se a partir dessa questão. (SAVIANI, 2013,
p.14).

Amaral (1998), ressalta que a educação precisa prestar um bom serviço


à comunidade, adaptando-se às particularidades dos estudantes que ingressam
na escola. Nesse sentido, a educação deve ajustar-se às necessidades dos
estudantes, ao invés de forçar os alunos a se adaptarem aos parâmetros da
escola.

As Escolas para Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Médio enfrentam


diversos desafios em buscar uma educação de qualidade. Entretanto, essa
missão é muitas vezes dificultada por vários fatores como a falta de recursos
financeiros, a falta de profissionais, a necessidade de adaptação às tecnologias
e a crescente diversidade cultural e social dos estudantes.

Paulo Freire precursor da educação de jovens e adultos defende que o


conhecimento através da educação é instrumento do homem sobre o mundo,
toda essa ação produz mudança, portanto não é um ato neutro, mas o do ato
de educar é um ato político .

Lidamos com um mundo em constante evolução, os profissionais


educacionais se deparam com a necessidade de se adaptar e repensar suas
abordagens pedagógicas para manter eficazes. À medida que o mundo se torna
cada vez mais interligado, a promoção de ambientes educacionais pode
combater o isolamento e proporcionar aos alunos a oportunidade de aprender.

O desafio reside em nutrir mentes abertas, capazes de questionar e


compreender o mundo, enquanto respeitam a diversidade cultural e social que
molda nossa sociedade. A escola de Jovens e Adultos do Ensino Médio (EJA)
enfrenta a tarefa complexa de equilibrar a tradição com a inovação, o ensino
com a aprendizagem e o indivíduo com a comunidade. Podemos moldar uma
educação que não apenas aborda esses desafios, mas também os transforma

em oportunidades de crescimento, compreensão e progresso para as próximas


gerações. Segundo Piaget:

O principal objetivo da educação é criar homens que sejam


capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir
o que as outras gerações fizeram. (Piaget, 1970, p. 53).

Por meio de abordagens educacionais inovadores, os professores do


Ensino Médio podem ser agentes de mudança social, onde a diversidade e
valorização são explorada. Através dos avanços tecnológicos eles oferecem
oportunidade de ensino utilizando ferramentas digitais nas escolas, ao adotar
esse método inovador a escola pode criar um ambiente de aprendizagem mais
envolvente auxiliando no conteúdo escolar.

Entre estes processos educacionais inovadores pode-se fazer referência


ao projeto "A Escola Como Local de Inclusão" que visa promover mais
conhecimento sobre a inclusão e incentivar práticas que contribuam para a
aprendizagem dos estudantes do ensino médio da EJA. Compreendemos que
os estudantes na faixa etária de 18 a 65 anos estão em um estágio de retorno
a vida escolar onde tem por intenção concluir o ensino médio.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com o Art. 37 da


LDBEN (Lei no 9.394/96), é destinada àqueles que não tiveram acesso ou
continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria. O
1º parágrafo desse artigo afirma que os sistemas de ensino assegurarão
gratuitamente aos jovens e aos adultos que não puderam efetuar os estudos na
idade regular oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as
características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho,
mediante cursos e exames.

“O bom professor é aquele que se coloca junto com o educando e


procura superar com o educando o seu não saber e suas dificuldades, com uma
relação de trocas onde ambas as partes aprendem...” (Paulo freire)

Com esse pensamento, os acadêmicos, Alessandra Master de Oliveira,


Débora Kelen Paz Torres, Nathaly Passos, Ruth Oliveira Macedo e Silvio
Coelho da Silva, realizaram um trabalho de campo no Colégio Estadual José
Lobo, na cidade de Goiânia, com a temática “A Escola como Local de Inclusão”,
abordando os mais variados temas sobre o porque de o estudante estar fazendo
a E.J.A. Dentre os temas, um em especial que foi a apresentação uma palestra
com os estudantes da 1ª série noturna da EJA sobre deficiência visual. Uma
estudante do ensino fundamental de outra escola que é portador deficiência
visual desde os 2 anos, que atualmente está com 12 anos, foi convidada a
conversar um pouco sobre a sua vivência cotidiana.

No decorrer da palestra, algumas questões foram levantadas em


comunhão com os estudantes como:

-A Escola está preparada, para a inclusão de um aluno deficiente ?

- Como o estudante pode estar, incluindo o outro estudante deficiente


visual em sua roda de amigos?

-O estudante deficiente pode fazer atividades, no intervalo?

-Como seria a inclusão?

- Vocês já conversaram com alguém, que tem deficiência? Já tiveram a


oportunidade de perguntar como eles se sentem em relação a inclusão?

- Alguém tem um parente, ou amigo que tem alguma deficiência?

Além de outras perguntas que foram surgindo no decorrer da conversa


para que os alunos da EJA perguntassem, sobre sua dúvida, para a estudante.

E com o intuito de aproveitar o máximo o momento com estudantes, foi


solicitado aos estudantes da EJA, para que elaborassem uma redação, falando
sobre a inclusão, resumindo os encontros realizados com a temática “A escola
com local de inclusão”.

3. ATIVIDADES EM PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA II – A ESCOLA

3.1 O PROJETO

CENTRO UNIVERSITÁRIO FACUNICAMPS


PROJETO EXTENCIONISTA II: A ESCOLA COMO LOCAL DE INCLUSÃO
Acadêmicos:
Alessandra Master de Oliveira
Débora Kelen Paz Torres
Nathaly Passos
Ruth Oliveira Macedo
Silvio Coelho da Silva

1 APRESENTAÇÃO

O projeto “A Escola como Local de inclusão” surgiu por meio de


inquietações pedagógicas e pessoais dos estudantes à respeito da importância da
inclusão nas escolas. O processo de inclusão envolve oportunizar que todo
cidadão, seja ele com necessidades específicas físicas ou mentais ou não, possa
participar de maneira ativa em um ambiente escolar, ou seja, que tenha o direito
à educação, ao lazer, às oportunidades profissionais que tem por caminho a
educação. Logo, por meio deste projeto, o propósito é lidar com abordagens que
promovam a inclusão no ambiente escolar.
O projeto sertá realizado com estudantes da EJA (educação de jovens e
adultos) da 1ª série do turno noturno do Colégio Estadual José Lobo. A escola está
situada na Região Oeste, bairro rodoviário e atende cerca de 150 estudantes. A
turma escolhida para o projeto tem 25 estudantes. Quanto aos professores, são
explicadores de área de conhecimento.

Como é do conhecimento, a Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Base da


Educação Nacional afirma que “Toda pessoa tem direito à educação”, e, segundo
a Constituição Federal de 1988 e a Carta Universal dos Direitos Humanos, em seu
artigo 205, a educação é um direito de todos e é dever da família e do estado a
promoção e o incentivo dos indivíduos à educação.

A equipe responsável pelo planejamento e desenvolvimento do projeto é


composta pelos estudantes Alessandra Master de Oliveira, Débora Kelen Paz
Torres, Nathaly Passos, Ruth Oliveira Macedo e Silvio Coelho da Silva, do curso
de Pedagogia do Centro Universitário FacUnicamps, sendo responsáveis por
planejar, executar e avaliar todo o processo de implantação do projeto.

É importante registrar que neste projeto, conforme o título, a inclusão é


entendida como uma acolhida a todas as pessoas que se encontram além da
idade escolar, sejam elas, com necessidades especiais ou não. Segundo Paulo
Freire (1979, p. 84) “não há ninguém inculto. Todos devem ser respeitados e
acolhidos, que do mais humilde, do mais analfabeto, do mais perturbado
emocionalmente dos seres humanos, são portadores de saberes, de inteligência,
de capacidade de conhecer sempre mais.”
As atividades a serem realizadas ocorrerão nas dependências do Colégio
com a finalidade de também alcançar a comunidade escolar e, considerando a
transversalidade dos conhecimentos e as práticas pedagógicas interdisciplinares,
dialogar com outras ciências e campos do conhecimento.

2 JUSTIFICATIVA
O Colégio Estadual José Lobo, tem no seu turno noturno, a educação de
jovens e adultos, acolhendo pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, que
estão fora do meio escolar. Uma vez que a escola é um ambiente onde há pessoas
das mais variadas condições sociais e econômicas, torna-se viável desenvolver
um trabalho de esclarecimento e conscientização à respeito da inclusão.
A escola permite socializar indivíduos respeitando suas diferenças,
particularidades e especificidades realizando uma troca de experiências e
vivências individuais e coletivas. No caso de indivíduos com deficiência, tem-se a
necessidade de práticas pedagógicas inclusivas, conforme a Lei Brasileira nº
13.146/2015 que trada da Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Talvez os maiores desafios da inclusão na escola sejam:
1) a conquista do estudante que se encontra fora de sua idade regular de estudos
voltar a estudar, uma vez que, a maioria já está absorvida pelo mercado de
trabalho independente de ser emprego ou subemprego.
2) oportunizar ao estudante condições de ter uma formação qualitativa que lhe dê
condições de ingressar na universidade.
3) conscientizar os estudantes de que por meio dos estudos é possível a
formação de uma sociedade mais esclarecida e colaborativa.
Daí a importância do desempenho da busca e conquista desse estudante,
mostrando ao mesmo que a continuidade dos estudos possa afetar positivamente
o seu futuro profissional.

3 OBJETIVOS

3.1 GERAL

O objetivo geral do projeto é ressaltar a importância da inclusão de todas


as pessoas na escola; afirmando que a Educação de Jovens e Adultos apresenta
uma enorme relevância nesse papel, pois ela não visa classificar seus alunos
segundo a cor, o gênero, a classe social e, muito menos segundo as suas
condições físicas e psicológicas.

3.2 ESPECÍFICOS

Uma vez esclarecido o objetivo geral, o projeto tem em como meta:


Realizar palestras sobre o tema da inclusão enfatizando sua relevância no
espaço escolar;
Desenvolver uma roda de conversa à respeito da inclusão escolar aos
menos favorecidos;
Apresentar um vídeo sobre o acolhimento de pessoas com deficiência não
importando sua cor, gênero ou religião;
Fomentar no estudante a ideia de ir além do ensino médio, explorando
novos horizontes como cursar uma faculdade.

4 PÚBLICO-ALVO

O público-alvo são os estudantes regularmente matriculados na 1ª série da


EJA – Educação de Jovens e Adultos do turno noturno no Colégio Estadual José
Lobo, explanando a importância da inclusão de pessoas no meio escolar.
A totalidade desses estudantes tiveram, por algum motivo, seja ele social,
profissional ou financeiro, os seus estudos interrompidos e que, com o passar do
tempo, a necessidade de voltar para a escola tornou-se de fundamental
importância.

5 METAS
As metas do projeto “A escola como local de inclusão” são:
apresentação da canção Coração de Estudante de Nilton Nascimento com
o propósito de que estudar é preciso, considerando que as metas do estudante
estão associadas aos estudos;
a realização de uma roda de conversa sobre o tema;
apresentação de uma case “caso de sucesso” de alguém que voltou para
escola depois de muitos anos, traçou objetivos e venceu, dando amostras de que
acreditar e persistir é preciso;
apresentação de um curta animação sobre pessoas com deficiência, com o
título “Inclusão de uma criança deficiente na escola”
https://www.youtube.com/watch?v=Bz1LAj3kt6s com o intuito de mostrar que
todos podem ser bem vindos ao ambiente escolar.
realização de duas dinâmicas: dinâmica 1- com bexigas onde serão
distribuídas para que a turma encha e ao final perceba as diferenças de tamanho,
forma e que assim como as bexigas temos nassas diferenças, dinâmica 2 -
perguntas e respostas que exigirá uma devolutiva por meio da roda de conversa.
avaliação coletiva e verbal sobre o tema abordado em todo o projeto e a
percepção crítica construtiva do estudantes.

6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Mês Mês Mês Mês


AÇÕES
AGO SET OUT NOV
Planejamento X X X X
do projeto
Preparação das X X
atividades
Realização do X
1º encontro
Avaliação do 1º X
encontro
Realização do X
2º encontro
Avaliação do 2º X
encontro
Realização do X
3º encontro
Avaliação do 3º X
encontro
Realização do X
4º encontro
Avaliação do 4º X
encontro
Realização do X
5º encontro
Avaliação final X
do projeto

7 CUSTOS E FINANCIAMENTO

Os materiais básicos para a execução do projeto seguem abaixo:

Material de consumo Quantidade


Bexigas 25 unidades
Canetas e lápis 25 unidades
Impressão 25 folhas
Custos 10,00
Material permanente Quantidade
Projetor 01 unidade
Impressora 01 unidade
Grampeador 01 unidade
Computador 01 unidade

9 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho a ser desenvolvido na execução do projeto “A ESCOLA COMO


LOCAL DE INCLUSÃO” terá como roteiro:
1ª etapa:
Será realizada uma reunião com o objetivo de apresentar o projeto para a
direção e a coordenação pedagógica da escola.
2ª etapa:
Serão realizados em cinco encontros as atividades relacionadas a seguir:
1º encontro: Serão realizadas duas dinâmicas com o tema “Repeito às diferenças”
A realização da primeira dinâmica será com balões de cores variadas, onde
será distribuido um balão para cada estudante. Os estudantes deverão enchê-los
e colocá-los na frente da lousa. A partir desse momento, os estudantes serão
instigados a refletir sobre cores, tamanhos e formatos e que, independente de
serem diferentes aos olhos de quem vê, todos são iguais.
Para a segunda dinâmica, será dividida a turma em dois grupos que
receberão perguntas alternativas, simples e fáceis com duas alternativas. Por
exemplo, você prefere feijão ou carne? Você prefere viajar de ônibus ou de carro?
Os que tiverem a mesma resposta ficam de um lado. Aqueles que tiveram resposta
diferente, ficam do outro lado. O propósito é mostrar que, independente das
respostas, todos são seres humanos e iguais e que, deverão respeitar uns aos
outros.
2º encontro: reflexões a partir da música.
Por meio da música “Canção do Estudante” de Milton Nascimento, será
feita uma roda de conversa onde discutirão e refletirão a mensagem que a letra
quer passar que trata de um símbolo de esperança para a juventude, com palavras
de luta e perseverança.
3 º encontro: deficiência visual.
Com a participação de uma estudante adolescente com deficiência visual,
desde criança, um curta metragem será apresentado com o tema deficiência
visual. A seguir, a estudante irá contar a história de sua vida, oportunizando aos
estudantes refletirem sobre o respeito e o acolhimento à todas as pessoas e
realizando três perguntas à estudante.
4º encontro: case de sucesso.
Com a presença de uma acadêmica que passou por todas as etapas de
inclusão escolar, devido ao fato, de retornar à escola 32 após abandonar os
estudos e que, atualmente encontra-se na faculdade cursando licenciatura em
pedagogia, que é a profissão que tanto desejou. Essa case tem por objetivo
incentivar e conscientizar os estudantes a seguirem adiante com seus projetos de
vida.
5º encontro: conclusão e reflexão sobre a inclusão escolar.
Nesse encontro, os estudantes irão construir uma redação livre relatando
todo o aprendizado e conhecimento adquirido na efetivação do projeto. Em
seguida, as redações serão trocadas, oportunizando a cada estudante ler em voz
alta a redação de seu colega de sala, criando um fórum de discussões.

Os conteúdos abordados nos encontros foram selecionados considerando


as demandas sociais da temática inclusão na escola e, ainda, considerando: a Lei
no 13.146/15, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência,
a Lei 9394/96 de Diretrizes e Base da Educação Nacional Comum Curricular.

10 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO

Apesar do projeto ser trabalhado em cinco encontros, o processo de


avaliação será construtivo e contínuo. Em cada encontro, a equipe responsável
pelo projeto estará avaliando a atenção e o envolvimento de cada estudante da 1ª
série.
Esse mecanismo dará um embasamento para a roda de conversa e a
avaliação diagnóstica do último encontro.
Essas avaliações explararão aspectos quantitativos e qualitativos
respeitando os objetivos da BNCC que atende à todos sob o ponto de vista da
diversidade, da igualdade e equidade.

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2020.


BRASIL. Lei nº 13.146/15. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência. Brasília, 2015.
BRASIL. Lei nº 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília, 1996.
Dinâmica respeito às diferenças – sala de aula/Professor em sala.
https://www.youtube.com/watch?v=onQ4sG_vvzs
Coração de estudante - Milton Nascimento (Música & Letras)
https://www.youtube.com/watch?v=bW3R9a_wgEs

video deficiencia visual


https://www.youtube.com/watch?v=UNPCp9KllL8

Ex-aluna da EJA conta como retornou aos estudos depois de 40 anos


https://www.youtube.com/watch?v=fW73R1WtsbU

3. .2 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

No primeiro encontro foram trabalhadas duas dinâmicas sobre o respeito às


diferenças. Para isso, os acadêmicos Alessandra, Débora, Nathaly, Ruth e Silvio
elaboraram a primeira dinâmica com balões de cores variadas, onde foram
distribuídos para toda a turma. Foi pedido para que os estudantes enchessem os
balões e os colocassem à frente da lousa. A partir daí, todos ficaram instigados a
refletir sobre as cores, tamanhos e formatos , que em comparação com as pessoas.
independente de serem diferentes aos olhos de quem os viu, todos eram iguais. Para
a segunda dinâmica, a turma foi dividida em dois grupos que receberam perguntas
com alternativas fáceis e simples. Num primeiro momento foi perguntado: Se você
prefere feijão ou carne? Você prefere viajar de ônbus ou de carro? Qual tipo de música
que você gosta: rock ou sertanejo. Os que tiveram respostas idênticas ficaram de um
lado, e aqueles que responderam ao contrário, ficaram do outro lado. Onde o propósito
foi mostrar que, independente das respostas, todos são seres humanos iguais e que
os estudantes deve respeitar uns aos outros.
No segundo encontro, por meio da canção “Coração de Estudante” de
Milton Nascimento, foi realizado uma roda de conversa, onde se discutiu a
mensagem que a letra musical passa. Com isso, a letra foi recortada em partes
como um quebra-cabeças e distribuido aleatoriamente entre os estudantes, de
tal maneira que a medida que a música ia acontecendo, os estundantes faziam a
ligação de suas partes. Ao término, os estudantes chegaram a conclusão de que
a música trata de um símbolo de esperança para a juventude, com palavras de
luta e perveserança.

Coração de estudante
Canção de Milton Nascimento e Wagner Tiso

Quero falar de uma coisa


Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê flor e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes planta e sentimento
Folhas, coração, juventude e fé
Fonte: Musixmatch
Compositores: Wagner Tiso Veiga / Milton Silva Campos Nascimento
Letra de Coração de estudante © Nascimento Edicoes Musicais Ltda, Trem Mineiro Edicoes Musicais

https://www.youtube.com/watch?v=bW3R9a_wgEs
No terceiro encontro foi abordado o tema sobre pessoas com deficiência
visual, tendo a presença de Geovanna, uma estudante adolescente que perdeu a
visão ainda na infância.Geovanna diante dos estudantes narrou a sua história de vida,
orpotunizando aos estudantes fazerem algumas perguntas:
Márcia, uma das estudantes, perguntou a Geovanna se sua escola está
preparada para receber estudantes com deficiência visual?
Geovanna respondeu: sim. A minha escola está preparada tanto no aspecto de
estrutura física (com leituras em braile), quanto no aspecto de professores (com
formação em braile). Geovanna também relatou duas situações importantes. Que tem
professores na sua escola portadores de deficiência visual e, que somente na
educação física não consegue participar de todas as atividades, pois nem todas são
adaptadas para a sua deficiência.
Pedro, outro estudante peguntou a Geovanna como ela interage em uma roda
de amigos?
Geovanna respondeu que, quanto a essa questão, se sente um pouco excluída. Mas,
como ela conheceu na escola uma outra adolescente com a mesma deficiência,
formou-se uma amizade entre elas. E juntas, vão superando os desafios, vencendo
barreiras e quebrando preconceitos.
Felipe, estudante da turma, perguntou a Geovanna como é o seu
desempenho nas aulas de matemática.
Geovanna respondeu que é um de seus maiores desafios, mas com a ajuda da
professora que sempre a acompanha, tanto ela, quanto sua amiga, se destacam no
aprendizado, estando entre as dez melhores notas, inclusive sendo parabenizadas
por toda a comunidade escola.
https://www.youtube.com/watch?v=UNPCp9KllL8

Já no quarto encontro, ocorreu a aprensentação de uma “case” de sucesso por


meio de um vídeo intitulado “Ex-aluna da EJA conta como retornou as estudos
depois de 40 anos”. Nesse vídeo, a aluna relata toda a sua antes de reiniciar os
seus estudos na EJA, até o depois quando a mesma ingressa na Universidade. A
partir desse momento, os estudantes receberam na sala de aula uma ex-aluna de
EJA, que hoje se encontra cursando licenciatura em pedagogia. Essa aluna,
conversou com eles dizendo que após 32 anos fora do ambiente escolar, teve a
oportunidade de retorno, realizando todas as etapas/séries da EJA e sendo no
vestibular de pedagogia. O propósito do vídeo e do relato da estudante na sala, foi
de conscientizar, motivar e incentivar os atuais estudantes da EJA a traçarem um
objetivo de vida, no qual os estudos fazem parte.
https://www.youtube.com/watch?v=fW73R1WtsbU
Enfim, o quinto e último encontro ocorreu a conclusão e reflexão sobre a
inclusão escolar, em que os estudantes construiram uma redação livre relatando
todo o aprendizado e conhecimento adquirido na realiização do projeto. Depois de
um tempo destinado à confecção das redações, elas foram trocadas entre os
estudantes oportunizando a cada um deles a ler em voz alta a redação de seu
colega de sala, criando um fórum de discussões à respeito da inclusão escolar.
Alguns estudantes aproveitaram o momento e falaram um pouco de si, o porque
de estar afastado da escola, (financeiro, emprego, família, e outros obstáculos) e
qual o seu próposito a partir da EJA que é chegar à universidade.
Um relato em destaque, é o da estudante Márcia de 47 anos, que retornou
aos estudos depois de mais de 30 anos para incentivar o seu filho adolescente a
não desistir dos estudos e que, a mesma, foi motivada pela sua irmã que estava
estudando na EJA, estando uma série a sua frente. Segundo ela, o seu sonho é
ingressar na faculdade de Direito.
No decorrer do projeto “A escola como local de inclusão” foi observado do
quão é importante enxergar a escola como local de inclusão, não somente de
pessoas com alguma deficiência, mas também de pessoas que estão fora da
“idade” escolar por meio da EJA.
Os acadêmicos sairam enriquecidos de conhecimento prático e
aprendizagem intelectual desse projeto, pois, a maioria nunca havia tido acesso à
escola sob esse ponto de vista, que é o de educador/explicador.
Em relação a cada um dos acadêmicos envolvidos no projeto, o benefício
superou as expectativas. O aprendizado adquirido foi de uma importância nunca
antes imaginada por eles, pois, lidar com a EJA, é um desafio muito grande, tanto
por parte dos estudantes quanto por parte dos professores e gestores do meio
escolar.
Todos os temas abordados em cada visita foram recebidos com louvor pela
comunidade escolar, trazendo uma experiência muito positiva para cada um dos
acadêmicos.

3.3. ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO DO PROJETO

No decorrer dos meses de Agosto, Setembro, Outubro e Novembro, foram


realizados três reuniões com todos os integrantes do grupo para a elaboração do
projeto “A escola com local de inclusão”.
Em nossa primeira reunião, definimos o tema do projeto, considerando a
importância da EJA, como um instrumento de inclusão daquelas pessoas que
estão fora do convívio escolar. Daí, foi feita a escolha do Colégio Estadual José
Lobo, pelo motivo de o mesmo oferecer a EJA no período noturno.

Na segunda reunião, nos apresentamos para o corpo gestor da escola, com


o objetivo de apresentar o projeto que foi realizado com estudantes da 1ª série. A
escolha por essa série é porque esses estudantes estão realmente voltando ao
convívio escolar. Os quais precisam de muita motivação e força de vontade para
encarar o novo desafio de suas vidas que é o de voltar a estudar. Nesse encontro
com o corpo gestor ficou decidido, os dias e horários para a realização do projeto
dentro das normas da escola.
Em nossa última reunião, decidimos o papel de cada um no projeto, os
custos operacionais e os temas que foram abordados durante a realização de todo
o projeto. Entre os temas abordados, elaboramos apresentações de dinâmicas,
exposição de dois filmes motivacionais (um sobre deficiência visual e outro sobre
um caso de sucesso de uma pessoa que estudou a EJA e chegou à universidade),
de uma música incentivadora e reflexiva, além da visita de duas pessoas
(adolescente com deficiência visual e acadêmica que estudou na EJA e
atualmente encontra-se cursando licenciatura em pedagogia) e, a elaboração de
uma atividade que envolve todos os temas abordados no projeto.
Durante todo esse projeto, tivemos o auxílio do professor Israel Serique.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Educação de Jovens e Adultos, pela sua especificidade, deve ser pensada de


forma diferente das outras modalidades educacionais, porque envolve sujeitos que,
nas últimas décadas, tiveram o acesso garantido, mas não a possibilidade da
permanência na escola em decorrência de vários fatores, como econômicos,
sociais, políticos e culturais que interferem direta ou indiretamente no progresso
do processo educacional. É importante ressignificar o lugar “simbólico” desses
estudantes, ajudá-los a superar o rótulo de fracassados e retomar com eles sua
posição de sujeitos no processo educativo; ouvir esses jovens e adultos, e
conhecer suas histórias é importante para que se possa ver com outros olhos essa
realidade, desmistificar ideias preconcebidas e rótulos que frequentemente são
dirigidos a eles, “naturalizando” esse espaço como um local de estudantes
fracassados, atrasados, inferiores, identificados como jovens que não lograram
concluir seus estudos nos padrões definidos pela escola regular.

Pelo exposto, percebe-se que o grande problema ocorrido com os


programas de alfabetização de adultos em nosso país é a falta de continuidade,
pois, como se pode perceber, os vários programas de erradicação do
analfabetismo neste país são extintos quando mudam os governantes, e tudo isso
por motivos políticos.

Parafraseando Paulo Freire, “A pedagogia, como pedagogia humana e


libertadora, terá dois elementos distintos. O primeiro, em que os oprimidos vão
revelando o mundo da opressão e vão comprometendo-se na práxis; o segundo,
em que, transformada a realidade opressiva, esta pedagogia deixa de ser a do
oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo de permanente
libertação.(FREIRE, 1983, p. 44)”.

Enfim, o objetivo do despertar a vontade de vencer, de alcançar seus


objetivos, de projetar o seu futuro a partir da educação foi atingido junto aos
estudantes da EJA.

Como foi vivenciado no primeiro encontro, com a dinâmica dos balões, os


estudantes puderam perceber que mesmo todos cheios, visualmente
aparentavam além das cores, volumes diferentes, levando-os à reflexão que num
ambiente social, todos tem as suas diferenças, mas que podem ser tratados com
as mesmas oportunidades, o mesmo respeito.
Enquanto, que na CASE de Sucesso, foi possivel refletir à respeito de, que
em meio as diversidades que a vida oferece, é possível sonhar, acreditar e investir
na prática para que o propósito seja alcançado, no caso, chegar à Universdidade.

Por intermédio da música “Coração de Estudante” de Milton Nascimento,


os estudantes puderam enxergar sob uma novo olhar, que por trás de letras
musicais, muitas mensagens são ditadas com o intuito de conscientização, no
caso, tratando-se de uma homenagem a também um estudante e que essa música
serviu de hino de liberdade nos final dos anos 80 com a publicação da nova
constituição.

De todos os momentos, um dos mais marcantes, foi conhecer a história de


Geovanna. Espera -se que cada pessoa com deficiência ou sem deficiência, possa
refletir, inicialmente, acerca do seu’’eu no mundo’’ e ‘’o que eu faço para deixar
esse mundo melhor e acessivel no dia a dia.

A história de Geovanna, reproduzida nas linhas deste portifólio objetivou


contribuir de alguma maneira com a construção de uma sociedade melhor e mais
inclusiva, uma sociedade que possa refletir sobre o outro e sobre as atitudes que
elevam a garantia de direitos humanos, no intuito de deixar o mundo mais
empático, mais acessivel a todos .

A mudança de comportamento se efetiva na relação do eu com o outro. É


na interação, é no movimento com o outro que se aprende novas possibilidades
de encontrar o novo e o diferente. A participação da familia e da escola são
essenciais na relação e no crescimento de qualquer pessoa, independente de sua
condição social, de gênero, econômica, de língua, condições fisicas, intelectuais
ou sensoriais. O estreitamento dessa relação na escola se reproduz como um
alicerce a qualquer criança, adolescente, jovem ou adulto. A história de Geovanna
demostra bem essa relação de alicerce construído entre escola, família. Essa
receita dificilmente dá errado. Lembrando que a Geovana é uma estudante de
excelência em sua escola, no aspecto intelectual e social. Ela interage com todos
na sua escola sem nenhuma resistência ou dificuldade.

A concepção de uma sociedade inclusiva fundamenta-se no conceito em


que as pessoas e as instituições devam reconhecer e valorizar a diversidade,
respeitando as diferanças individuais. Para tanto, muitos jovens com deficiência,
como neste caso, só precisam de oportunidades, reconhecimento, valorização de
suas potencialidades e de instrumentos institucionais que garantam os direitos
básicos de qualquer cidadão com deficiência na escola e na sociedade, que é a
acessibilidade e o uso das tecnologias assistiva para o acesso e a participação de
todas as pessoas.

E por fim, a finalização dos encontros com a roda de conversa e a proposta


feita a todos os estudantes para que redigissem ou relatassem suas histórias de
vida, seus sonhos, seus objetivos. Os acadêmicos puderam perceber, o quão os
estudantes da EJA, acreditam em seus potenciais e que todos pretendem
ingressar na universidade com o propósito de mudarem para melhor o rumo de
suas histórias.

A história de Geovanna e suas conquistas educacionais e sociais e todas


as experiências vividas na realização desse projeto estão apenas começando para
nós, acadêmicos do curso de licenciatura em pedagogia. Portanto, esse portifólio
não se encerra por aqui. Foi apenas mais um degrau a atigirmos em busca de
aprendizagens, conhecimentos e reflexões que muito somarão para o nosso
sucesso profissional. Ainda há muito o que experimentar e o que contar.

6 REFERÊNCIAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2020.


GÓMEZ, A.I. Pérez. As funções sociais da escola: da reprodução à reconstrução crítica do
conhecimento e da experiência. In: Sacristán, J. Gimeno e A.I.Pérez Gómez. Compreender
e transformar o ensino. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 42º. ed. Campinas SP: Autores Associados, 2013.

Piaget, J.(1994) O juízo moral na criança. São Paulo.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EJA, NA VISÃO DE PAULO FREIRE.


Repositório Institucional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
https://repositorio.utfpr.edu.br › jspui › bitstream

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2020.


BRASIL. Lei nº 13.146/15. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Brasília, 2015.
BRASIL. Lei nº 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília,
1996.
Dinâmica respeito às diferenças – sala de aula/Professor em sala.
https://www.youtube.com/watch?v=onQ4sG_vvzs
Coração de estudante - Milton Nascimento (Música & Letras)
https://www.youtube.com/watch?v=bW3R9a_wgEs
video deficiencia visual
https://www.youtube.com/watch?v=UNPCp9KllL8
Ex-aluna da EJA conta como retornou aos estudos depois de 40 anos.
https://www.youtube.com/watch?v=fW73R1WtsbU

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