5 Ebae 1 A 6 Da 611
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5 Ebae 1 A 6 Da 611
COMUNICAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
MARKETING PESSOAL
E MARKETING
OMUNICAÇÃO HUMANA
PESSOAL
E MARKETING PESSOAL
Sumário
O DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO HUMANA ................................................... 4
A COMUNICAÇÃO COMO CONDIÇÃO HUMANA .............................................................. 9
Evolução do Marketing ....................................................................................................... 22
Fundamentos do Marketing ................................................................................................ 24
Mix de Marketing ................................................................................................................ 25
Fundamentos do Marketing Pessoal .................................................................................. 27
Sua Imagem é tudo ............................................................................................................ 31
VOCÊ É O PRODUTO, VALORIZE SUA “MARCA” ........................................................... 43
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 46
2
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INE EAD – INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO
COMUNICAÇÃO E MARKETING PESSOAL
família humana. O pesquisador Anta Diop, em sua obra The African Origin of
Civilization: myth or reality (1974) e essa hipótese.
Muitos estudiosos consideram que a competição por comida e território,
foram as forças influenciadoras para o desenvolvimento dos primatas.
Estabelecendo uma cadeia evolutiva, teríamos por ordem cronológica, o
Dryopithecus, Ramapithecus, Australopithecus africanus, Homo habilis, Homo
erectus, Homo sapiens neanderthalensis, Homo sapiens, sapiens .
Entretanto, existe uma controvérsia entre os
estudiosos, decorrente do fato que, muitos deles
consideram a possibilidade do Ramapithecos ter sido um
animal com a capacidade de andar ereto, sendo assim,
ao invés do Australopithecus, primeiro membro da família
Hominidae (criatura com aparência humana).
Existem, porém, sinais claros de que a cadeia
ancestral do ser humano se partiu em duas linhas
separadas. A primeira linha resultou em criaturas mais
corpulentas e musculosas que o homem contemporâneo.
O homem de Neanderthal (Homo sapiens neanderthalensis) foi descendente
dessa linha ocupando a área européia e partes do Oriente Médio há
aproximadamente uns 125 a 150 mil anos. Misteriosamente os homens de
Esses dois fatos são importantes porque nos permitem duas conclusões:
a) Tendo como base a história, pode-se supor que surgirão novas
evoluções na comunicação, sempre num ritmo mais dinâmico que dificulta a
análise e o controle das influências da comunicação de massa frente à sociedade
moderna.
b) Sendo o aparecimento da comunicação de massa recente, pode-
se supor que o indivíduo em geral não percebe a importância que esse processo
tem no desenvolvimento da sociedade como um todo, seja em nível tecnológico,
seja conceitual.
Numa sociedade em que o acesso à informação é cada vez mais
acelerado, torna-se fundamental reavaliar a utilização da comunicação em
esfera global, na medida em que, as pessoas têm acesso a qualquer tipo de
informação.
instintos livres para fazer deles o que desejar, o homem se encontra como
escravo de sua própria consciência, amarrado à sua própria linguagem.
Ora, mas esta seção não vem procurando mostrar que, na visão
nietzschiana, a comunicação é necessária aos humanos? Então, por que criticá-
la? É que, apesar de mostrar a condicionalidade da comunicação, o autor
procura, ao mesmo tempo, mostrar que a capacidade comunicativa, aliada à
consciência, não tem nada de especial, a não ser para o seu próprio detentor
(assim como o espinho é especial para o porco-espinho, e não para o mundo).
Porém, o fato de a comunicação pressupor a banalização e a
vulgarização, não significa que nisso não possa haver criação e singularidade.
Diz Nietzsche, em Humano, demasiado humano: “três quartos de Homero são
convenção” (1978c, p. 147). Sua intenção é defender que mesmo o artista não
é pura criação; pelo contrário, a criação é apenas o que se excede dos aspectos
que, apesar de ordinários, são constitutivos das obras artísticas. Nietzsche,
então, diz que todo artista se insere numa espécie de convenção artística,
entendida como os meios usados por eles para serem ouvidos, principalmente
por outros artistas (o interesse principal do autor é pelos poetas e músicos
gregos, que queriam vencer seus rivais). Há uma “linguagem comum
laboriosamente aprendida com a qual o artista pode efetivamente comunicar-se.
[...] A primeira condição é que seja também prontamente entendido: o que,
porém, só é possível através da convenção” (p. 147, grifo do autor). Apesar de
a singularidade da obra não se dar no âmbito da convenção, é esta que
possibilita a transcendência daquela, sendo nesse extrapolar que o artista se
arrisca e se permite criar. Aquilo que o artista inventa é sempre além da
convenção, porém, precisa dela para ter o que transgredir; para ter do que se
diferenciar. Por um lado, portanto, não fugir da convenção é mediocridade (a
criação jamais está na convenção); por outro, abdicar da convenção é
impossível, dada a condicionalidade da comunicação.
Comunicar, então, implica tornar comum, o que possibilita o relacionar-se
na ausência dos objetos referidos. Diz Nietzsche, em Além do bem e do mal:
“toda comunidade torna, de algum modo, alguma vez, em algum tempo –
comum, vulgar” (2005, p. 173). De qualquer maneira, comunicar é preciso porque
ao homem se exigiu um novo componente: a fragmentaridade. Apesar de os
demais animais, as plantas e as matérias relacionarem-se, não são capazes de
unirem (mesmo que tal união seja somente uma ilusão) forças naturalmente
diferentes no interior de categorias. E, se assim exigiu-se ao humano, foi pela
necessidade de comunicação, sem a qual não sobreviveria, assim como ao
jacaré exigiu-se dupla respiração, ao camelo corcovas para armazenar água e
ao tamanduá bico fino para sugar formigas. Sem consciência não há
fragmentarização, sem fragmentarização não há comunicação e nada além do
caos. Comunicar se torna necessário, justamente, para quem não pode viver no
caos. “Chega, vamos parar de nos comunicar!”: o pequena-razão não tem essa
opção, assim como não pode arrancar a cabeça quando estiver com dor
(pressuposto que queira permanecer vivo).
Se se pudesse imaginar, hipoteticamente, o homem vivendo sozinho,
chegar-se-ia à conclusão de que já estaria extinto, ou não seria do jeito que se
conhece: esse jeito é social, de modo que imaginar o homem numa situação
assim é como imaginar um leão falante. O recém-nascido precisa do outro não
somente para cuidados fisiológicos, como também para o seu desenvolvimento
mental, o qual diz respeito, antes de tudo, ao desenvolvimento filogenético que
potencializa esse organismo a se comunicar com o outro e, através dessa
relação, produzir sentido. Em suma, tratando-se do pequena-razão, está-se
falando de um ser que se comunica; aliás, na perspectiva desta seção, somente
ele, dentre todos os seres, comunica-se.
somente traduzir porque a eles a mesma informação não existe e não há como
existir, não se tratando, portanto, de uma questão de aperfeiçoamento do ato
comunicativo (não é uma questão de diminuir os ruídos, tal como queria a teoria
matemática da comunicação). É nesse sentido que, para Deleuze e Guattari, a
linguagem não comunica signos, e sim traduz singularidades; eles não acreditam
“que a narrativa consista em comunicar o que se viu, mas em transmitir o que se
ouviu, o que um outro disse” (1995a, p. 13). Aquilo que alguém ouviu não é mais
aquilo que o interlocutor desse alguém falou.
Se os humanos são constituídos pela linguagem, é porque cada um deles
fala uma língua diferente (DELEUZE e GUATTARI, 1995c, p. 119), sendo
necessárias formas de expressão capazes de traduzir as diferenças, o que é
desnecessário para as abelhas, as quais falam – todas elas – a mesma língua
(mesmo código). Diz-se que o português fala uma língua e o espanhol outra, o
que é verdade; porém, não é preciso ter dois idiomas para ter duas línguas em
questão: um português não fala a mesma língua do que o outro português ao
seu lado. Em outras palavras, o humano lida com a linguagem justamente porque
não pode comunicar efetivamente, ao contrário da abelha, que “é capaz de
comunicar o que viu, mas não de transmitir o que lhe foi comunicado” (1995a, p.
13). Ou seja, se por um lado a abelha pode comunicar, por outro não pode
traduzir: a abelha que percebe um alimento pode passar a informação para
aquelas que não o perceberam; porém, as abelhas que não perceberam o
alimento não são capazes de transmitir nenhuma informação. É preciso, a elas,
que haja o primeiro objeto, e que ele efetivamente exista, não sendo o caso da
linguagem, a qual “não se contenta em ir de um primeiro a um segundo, de
alguém que viu a alguém que não viu, mas vai necessariamente de um segundo
a um terceiro, não tendo, nenhum deles, visto” (p. 14).
Quando se diz uma palavra qualquer: “Platão”, por exemplo, tal palavra
não é um objeto original, mas um conjunto de virtuais que não deixam de vibrar
ao serem ouvidos. Ao humano, cabe traduzir os efeitos que essas vibrações lhe
provocam, e não repassar a informação “Platão” que havia recebido. Existem
muitos platões na palavra “Platão”, “e todos os tipos de voz em uma voz”
(DELEUZE e GUATTARI, 1995a, p. 13).
É por isso que a tradução é sempre uma mentira (produtiva)! Trata-se de
uma nova composição e, nesse sentido, de uma nova criação. Diante disso,
quando se diz algo como “ao citar tal escritor, pretende-se somente fazer uso de
algumas de suas inúmeras contribuições para construir ideias novas...”, não é
necessário dizer, porque isso vai acontecer, deve acontecer. É redundante falar
em pensamentos incompatíveis, já que todo pensamento é incompatível, a
compatibilidade não passando de uma tentativa de se afunilar o pensamento. O
pensamento não é comunicativo; é contraditório e incoerente por natureza.
Não há tradução que não deixe escapar fluxos de elementos
indiscerníveis, e é justamente por isso que se trata de tradução e não de
comunicação. Tratando-se de mundo, na perspectiva deleuzoguattariana, a
diferença é ontológica, de modo que o “mesmo” não passa de uma ilusão. É por
isso que o problema de Deleuze e Guattari é, sobretudo, com os atos submetidos
à doxa, os quais se iludem com a possibilidade de exercerem uma comunicação
total, de obterem um consenso e de estabelecerem relações verdadeiramente
democráticas, como se os fluxos pudessem ser obstruídos definitivamente. Para
que o ato comunicativo fosse revisto por esses autores, seria necessário que
pressupusesse a sua não realização completa, ao modo de uma tradução.
Talvez um ato que buscasse ser potente em vez de claro, interessante em vez
de entendido. Seria necessário pressupor que o caos existe desde sempre, mas
que a comunicação não, que esta é recente, uma novidade para o mundo, e que,
por isso, não poderia reduzir a vida ao seu sistema de sentidos e de
entendimentos. Para um anarqueonte como Deleuze, o primado é dos fluxos:
não há banalização que não seja atravessada por fluxos que a impelem a fugir,
e, nesse sentido, em vez de perguntar “onde está a diferença?”, pergunta: “ora,
onde ela não estaria?”.
Assim, considerando o pensamento de Deleuze e Guattari, somente é
possível falar em comunicação humana se esta for entendida como uma
atividade ilusória.
1. A problemática num texto de teorias da comunicação
A intenção desta seção é mostrar como o conceito de comunicação
aparece na teoria comunicacional e analisar as implicações que tal conceito traz
para a problemática “comunicação: condição ou impossibilidade humana?”. Para
isso, trabalha-se com dois textos de Luiz C. Martino, ambos constitutivos do livro
Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Escolho esses textos
Até aqui se viu que Nietzsche traz a comunicação como condição humana
(seção “1”), Deleuze e Guattari como impossibilidade humana (seção “2”) e que
Martino, um teórico da comunicação, acompanha o raciocínio nietzschiano e
acrescenta o critério do dispositivo técnico, uma vez que o seu foco é apresentar
uma comunicação que seja de interesse exclusivo da área comunicacional
Evolução do Marketing
Fundamentos do Marketing
Mix de Marketing
Para obter lucro a longo prazo, a empresa deve criar um serviço que
atenda s necessidades e os desejos dos clientes, facilitando o serviço de forma
que proporcione valor de satisfação. Isso é conhecido como mix de marketing.
O mix de marketing manifesta-se por 4 p´s: produto, preço, promoção e ponto de
distribuição (praça).
Cada composto de marketing é representado por variáveis que ajudam a
atingir o mercado - alvo. O produto pode ser representado por: qualidade, design,
embalagem, serviço, tamanho, características, variedade do produto, nome da
marca, garantia e devolução. O preço são os descontos, prazo de pagamento,
condições de crédito e lista de preço. As promoções é a propaganda, força de
venda, marketing direto, relações públicas e promoção de venda. E o último dos
4 p ´s é o ponto de distribuição que são os canais, transporte, localização,
cobertura e estoque (KOTLER, 1998).
O mix de marketing é composto por 7 p´s, onde envolve a combinação de
produtos no caso, serviço, sendo eles: produto (product), preço ( price),
distribuição (place), comunicação (promotion), evidências físicas (physical
evidence), processos (processes) e pessoas (people) (KOTLER, 2002).
Segundo Futrell (2003, p.37): Mix de marketing é chamado de composto
de marketing ou composto mercadológica, de uma empresa é formado por
quatro elementos principais, produto, preço, ponto de distribuição e promoção,
que são usados pelo gerente de marketing para comercializar bens e serviços.
É responsabilidade do gerente de marketing decidir como melhor utilizar cada
elemento dos esforços de marketing da empresa.
O mix de marketing é composto de 4p´s, produto, preço, ponto de
distribuição, podendo compor mais p´s. Cada um deles, com a mesma função e
o mesmo objetivo de satisfazer o cliente.
Segundo Passos e Najjar (1999, p. 76): A base da teoria de marketing são
os famosos 4 p´s. Adaptados à realidade brasileira, temos: produto, preço,
distribuição e comunicação. Sendo a comunicação um dos processos de
marketing, vale lembrar as muitas alternativas de veículos de comunicação
disponíveis em nosso sociedade, na forma impressa, impressa, eletrônica ou
digital.
A mercadologia não consiste apenas em vendas e propaganda, é
composto por o mix de 5 p´s: produtos, promoção, praça, preço e
as demais pela primeira vez. Sua apresentação pessoal será seu “cartão de
visita”.
No primeiro contato, o indivíduo não tem como tirar conclusões seguras
sobre a pessoa, exceto, pela aparência e as atitudes. Infelizmente a primeira
impressão pode ser duradora e final, pois a percepção quase nunca muda e
prevalece até que torne o contrário (DAVIDSON,1999).
Muitas as vezes é normal uma impressão negativa no primeiro encontro,
só depois quando o se conhece melhor, é mudada esta percepção. Daí, a
necessidade de cultivar.
Os primeiros contatos são fundamentais na construção da imagem do
indivíduo e essa imagem dependerá especialmente da forma com que o
indivíduo esteja vestido, sua aparência, seu comportamento, postura corporal,
voz, elegância, como se expressa, suas atitudes e na autoconfiança. São fatores
de extrema importância, que retratam o indivíduo.
Cuidando da imagem, o indivíduo terá maior ou menor confiança diante
das demais pessoas. É importante que o indivíduo personalize tudo que será
entregue ou mesmo de uso pessoal, devido transformar em seu cartão de visitas,
irá ficar mais fácil para ser reconhecido e ser notado neste imenso mercado de
trabalho (COSTA, 2002).
Segundo Costa apud (2002, p. 57): Um dos graves problemas
relacionados ao marketing pessoal está na seguinte questão: você está fazendo
marketing pessoal de produto ou só de embalagem? O marketing pessoal não
trata as pessoas como objeto. Ele valoriza o ser humano em todos os seus
atributos e características. Hoje, mais do que nunca, para se destacar, é
necessário que você administre e divulgue sua marca pessoal, seu nome, da
mesma forma como fazem as grandes empresas. Todos somos marcas do
produto-pessoa. Umas, com maior sucesso, outras com belas embalagens e
péssimo conteúdo. Algumas de ótima qualidade, mas sem a visibilidade
necessária. Todas as pessoas estão em constante vitrine, onde devem se
preocupar, não apenas com a embalagem, mas também com o produto. [...]. O
marketing pessoal deve ser usado para conseguir e manter o trabalho, para
melhorar-se como profissional e pessoa em todas as suas relações. Portanto, as
pessoas devem ir além da embalagem. Devem aprimorar o seu produto-pessoa
bastante, está sempre bem informado. Sexto, ser pontual e cumprir fielmente as
promessas. Finalmente, os objetivos devem ser bem definidos e, o indispensável
cartão de visita, ande sempre com eles (BORDIN, 2008).
Um bom cuidado com a aparência traz enorme impacto e credibilidade
diante das pessoas. É importante que o indivíduo peça ajuda às demais pessoas,
pedindo opiniões e sugestões sobre a sua imagem. A aparência dentro e fora da
empresa deve ser mantida, mesmo que seja informal mas nada que extrapole o
bom senso.
Para Davidson (1999), o que a aparência transmite é considerada parte
integrante do desempenho da pessoa. A imagem do indivíduo pode influenciar
no âmbito profissional e pessoal. Cuidar bem da imagem, significa definir e
concentrar-se mais atentamente naquilo que ele é de verdade.
Para Bordin (2008, p. 19), “ a primeira análise que fazemos de um produto
novo ou de uma pessoa desconhecida é a partir da aparência”.
O visual do indivíduo pode criar uma predisposição positiva ou negativa,
podendo ou não ajudar a obter contatos pessoais vantajosos.
Para que tenha uma boa imagem são necessários alguns acessórios que
se tornam elementos importantes como roupas limpas e bem passadas, sapatos
limpos, cabelo cortado e arrumado, unhas bem-feitas, barba bem-feita e
acessórios bem cuidados. Para os homens, cores escuras, se necessários
ternos, e para mulheres, nada extravagante (DAVIDSON, 1999).
Afinal, é necessário que haja coerência entre a embalagem “o visual” e o
produto “o indivíduo”. É fundamental ter bom senso, nada adianta ter um enorme
guarda-roupa, se ele não sabe se arrumar ou mesmo se vestir corretamente, de
acordo com a ocasião (ABREU;BALDANZA, 2003).
Alguns elementos como cabelo, barba ou bigode, unhas, dentes e pele
são de fundamental importância em uma boa apresentação. Estes elementos
podem ser entendidos como acessórios. O asseio pessoal será avaliado pelos
cuidados que o indivíduo tem com esses elementos.
Um outro fator essencial é a vestimenta, ou seja, como o indivíduo deve
se vestir, de acordo com a ocasião. A vestimenta é uma preocupação
generalizada, para que tenha uma boa imagem (CARVALHAL, 2005).
O indivíduo deve cuidar muito bem do seu visual, pois a sociedade é uma
sociedade visual; a maioria das vezes julga as pessoas pelo modo como estão
vestidas. Mesmo que seja uma ocasião informal, deve-se usar o bom senso.
Para Carvalhal (2005), vesti-se bem é uma arte, portanto é subjetivo. Não
se trata de mostrar ter ou não dinheiro e sim procurar a boa aparência. Para se
vestir bem não necessariamente precisa ter dinheiro; com pouco o indivíduo
pode obter peças de boa qualidade, é só ter bom gosto na escolha e a real
dimensão da própria personalidade e do próprio estilo. Não adianta está na moda
se não se sente bem consigo mesmo. É importante ressaltar que a moda se
tornou mais democrática, não existe um único padrão de bom gosto.
Segundo Passos e Najjar (1999, p. 76). Para construir uma boa imagem
profissional, outro aspecto relevante é o vestuário. Já existem profissionais que
ensinam como combinar o terno com a gravata ou combinar o batom com a
sombra. Entramos na era dos personal stylist, image consultant, entre alguns
nomes em inglês que descrevem o profissional que pode ser contratado para
assessorar pessoas que não querem fazer combinações inadequadas de
roupas. O vestuário é um dos fatores em que se deve prestar atenção no caso
de uma entrevista em uma organização ou de um encontro marcado com a
finalidade de conhecer melhor o candidato.
A postura e a imagem profissional e pessoal são fatores sempre
analisados no âmbito profissional e pessoal, por isso, deve haver a roupa certa
para a ocasião certa. Não existe uma única forma de ser vestir, mas formas
adequadas que irão harmonizar a pessoa e suas características com um
determinado contexto.
É de fundamental importância que, antes de ir a instituição ou qualquer
ambiente de trabalho, ou a uma entrevista, o indivíduo busque informações
concretas sobre o ambiente, para que possa comparecer de acordo com as
normas da organização.
É importante ressaltar que cada ambiente tem o seu estilo ou cultura
própria de se vestir. Uma agência de publicidade ou uma redação de um jornal
são totalmente diferente de um escritório de advocacia. Cada ambiente tem suas
peculariedades.
As roupas, cabelos e acessórios são elementos fundamentais para a
imagem do indivíduo. Em questão das roupas, devem ser de cores escuras ainda
Ao utilizar os gestos das mãos para dar ênfase em algum assunto, não
gesticule tanto para não chamar tanto atenção e distrair o observador. O
importante é que o indivíduo esteja relaxado, para que a linguagem corporal
transmita naturalidade e segurança. Os gestos apropriados ajudarão a disfarçar
o nervosismo.
O gesto é acompanhado das palavras, para que seja interpretada com
mais facilidade, dando um toque de acabamento e sucesso na fala.
Os gestos envolvem todo o corpo, não apenas as mãos e o antebraço. É
necessário que a gesticulação seja natural, fácil de ser interpretada e usada
moderadamente, sem exageros (COSTA, 2002).
A expressão facial deve ser incluída como umas da ferramenta importante
na imagem pessoal, devido passar a imagem como a pessoa se encontrar
naquele exato momento. Um sorriso sincero, amigável transmite confiança e o
olhar diretamente nos olhos da pessoa passa segurança.
De toda essa linguagem corporal que o indivíduo transmite, a face é a
parte mais expressiva. Com a linguagem do rosto o indivíduo indica de fato o
que está sentindo. É uma fonte rica de informação.
Para Costa (2002), o rosto deve estar sempre mostrando alegria, alerta
para qualquer imprevisto que aconteça. O olhar deve ser de entusiasmo,
passando para o ouvinte o prazer de falar.
Outra ferramenta indispensável é a atitude que corresponde ao conjunto
de valores, crenças e princípios formados ao longo da vida. Para atingir um
objetivo é necessário agir, ter iniciativa para desenvolver alguma tarefa.
Para que o indivíduo transmita boas atitudes é necessário que aja sempre
de acordo com seus princípios éticos e mantendo em paz a consciência; aja de
forma natural; não omita informações e manter sempre uma postura ética
(COSTA, 2002).
O comportamento ético e a postura ética deve estar presente em todos os
momentos da vida do indivíduo. Deve incluir algumas características
fundamentais, a honestidade, onde pode ser entendida como a capacidade de
ser verdadeiro; a integridade, onde é a capacidade de se manter coerente com
os valores, em qualquer situação e a responsabilidade, onde é a capacidade de
cumprir com as obrigações e com as consequências das atitudes (COSTA,
2002).
criado, devido ser único. O ser humano é responsável por tudo aquilo que diz
respeito sobre ele (CORTEZ, 2004).
Para Ballback e Slater (1999, p. 21),“ você, e apenas você, é responsável
por fazer com que os outros, no mercado de trabalho, saibam aquilo de que você
é capaz”.
Segundo Ballback e Slater (1999, p. 33): A ênfase do marketing pessoal
está em você. Você é o produto que precisa ser embalado e vendido; dessa
forma, concentre-se em fazê-lo da melhor forma. Sim, eventualmente você terá
que sair em campo e se vender; no entanto, para obter êxito nessa tarefa, você
terá de conhecer a si mesmo, às suas habilidades e às suas conquistas, de
dentro para fora, e terá que se atribuir um preço coerente. Para alguns dos
nossos clientes, essa parte do processo é simples e agradável e já para outros,
é como arrancar um dente.
Existem indivíduos que possuem dificuldades para se expor, devido isso
perdem oportunidades excelentes no mercado de trabalho. O indivíduo deve
mostrar suas habilidades (o que sabe fazer), devido ter que está sempre
divulgando sua marca e se preocupando em se valorizar cada vez mais. É
importante, que se concentre naquilo que pode fazer no decorrer da trajetória de
vida e investir naquilo que pode fazer pelos outros.
O indivíduo deve observar atenciosamente a si mesmo e tudo aquilo que
sabe fazer, para que possa ter auto-conhecimento e auto-confiança, é com isso,
descobrir seu diferencial, ou seja, ser diferente e destacar-se dos demais para
que ser valorizado no mercado de trabalho e na vida pessoal.
Para Ballback e Slater (1999, p. 53), “depois que tiver criado e embalado
o seu produto, você deverá atribuir um preço”.
Para começar a valorizar sua própria marca, o indivíduo deve seguir
algumas dicas que irão ajudá-lo a melhor a valorizar as virtudes e vocação de
sua marca. Pode começar sendo confiante, acreditando em si próprio. Deve esta
sempre aprendendo cada vez mais, lendo muito e se informando. É importante
que o indivíduo se divirta, viaje e aproveita a vida com pessoas especiais. Na
primeira vez que fizer algo, faça bem feito para que seja reconhecido. É
fundamental que sempre fale na 1ª pessoa do plural “Nós”, transmite muito mais
credibilidade e não seja modesto, se é bom mesmo em algo mostre e se
aperfeiçoe cada vez mais, isso será seu diferencial (BORDIN, 2008).
Como o indivíduo é o seu próprio produto, ele deve divulgar sua marca
mostrando suas habilidades e se tornando indispensável dentro e fora do
mercado de trabalho. Precisa criar seu próprio nicho e vender sua carreira. É
fundamental que seja diferenciado dos demais (DAVIDSON, 1999).
Para se tornar indispensável não é preciso ser extraordinário, talentoso
para conseguir isso, basta seguir um método bem simples que é composto por:
Assumir a tarefa que ninguém quer fazer; deve cuidar de pequenos detalhes,
porém indispensáveis; trabalhar com mais perseverança; obter créditos para a
equipe que trabalha; fazer o chefe parecer bom; lidar com clientes importantes;
tornar um guia intelectual; estar ciente das necessidades do chefe e saber que
é necessário dentro da organização (DAVIDSON, 1999).
Para que o indivíduo se torne indispensável dentro da instituição é
importante de faça seu próprio marketing pessoal, investindo na sua imagem,
valorizando a si próprio, divulgando sua marca, valorizando sua marca para que
alcance o caminho do sucesso.
O indivíduo precisa divulgar sua própria marca, fazer com que seu nome
chegue no mercado de trabalho e se torne conhecido pelos demais. É
importantíssimo que o indivíduo esteja sempre com o seu cartão de visita em
mão.
Antes de conhecer as pessoas, diga sempre seu nome de forma que o
indivíduo não esqueça e o que faz (sua profissão). É necessário que distribua
pequenos brindes como: caneta, caneca, bloco de papel como o seu nome
(personalizado) para que quando precisar de você encontre-o com facilidade.
Esteja sempre nos principais jornais e revistas escrevendo algum artigo ou
coluna, isso o tornará conhecido. Divulgue as realizações profissionais que já
foram feitas e seus planos. A pessoal deve fazer qualquer coisa para se tornar
conhecido, mais nada de exageros e de forma agressiva.
REFERÊNCIAS
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Paulo:
Atlas, 2006.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
AZEVEDO, Islaine Calixto; VILAS BÔAS, Renata Aparecida. DE BENEDICTO,
Samuel Carvalho. Marketing Pessoal: um ingrediente necessário para o sucesso
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Jul./ Dez.2005.
BALLBACK, J; SLATER, J. Marketing Pessoal: como orientar sua carreira para
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BORDIN, Sady. Marketing pessoal 100 dicas para valorizar sua imagem. 13. ed.
Rio de Janeiro: Record, 2008.
CARVALHAL, Durval. Marketing Pessoal. Revista da Fundação Visconde de
Cairu, Salvador, v. 6, n. 12, p. 111-126, Jul. / Dez. 2005.
COBRA, Marcos Henrique Nogueira. Marketing Básico: uma perspectiva
brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
CORTEZ, Eduardo Vieira. A magia do Marketing Pessoal: O segredo das
pessoas bem sucedidas. São Paulo: Alaúde Editorial, 2004.
COSTA, Nelson Eduardo Pereira da. Marketing pessoal: uma abordagem para
agentes do mercado imobiliário. Goiânia: AB, 2002.
DARLING, Diane. Networking: desenvolva sua carreira criando bons
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2007.
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DIAS, Sergio Roberto. et al. Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2003.
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FUTRELL, Charles M. Vendas: Fundamentos e novas práticas de gestão;
Tradução Lenke Peres e Cecilia C. Bartalotti. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2003