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COMUNICAÇÃO E MARKETING PESSOAL

COMUNICAÇÃO E
COMUNICAÇÃO
MARKETING PESSOAL
E MARKETING
OMUNICAÇÃO HUMANA
PESSOAL
E MARKETING PESSOAL

PROFESSOR (A): COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA


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Sumário
O DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO HUMANA ................................................... 4
A COMUNICAÇÃO COMO CONDIÇÃO HUMANA .............................................................. 9
Evolução do Marketing ....................................................................................................... 22
Fundamentos do Marketing ................................................................................................ 24
Mix de Marketing ................................................................................................................ 25
Fundamentos do Marketing Pessoal .................................................................................. 27
Sua Imagem é tudo ............................................................................................................ 31
VOCÊ É O PRODUTO, VALORIZE SUA “MARCA” ........................................................... 43
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 46

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O DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO HUMANA

O objetivo básico da comunicação


humana é alterar as relações originais
entre o próprio organismo humano e o
ambiente em que ele se encontra.
Especificando mais: o objetivo básico é
reduzir a probabilidade de que sejamos
simplesmente um alvo das forças
externas (como acontece quando
nascemos, pois não temos o mínimo
controle sobre a nossa conduta, sobre o
comportamento dos outros, sobre o
ambiente físico em que nos encontramos. Estamos à mercê de qualquer força
interessada em nos influenciar: e nós mesmos somos impotentes para influenciar
qualquer coisa ou pessoa intencionalmente) e aumentar a probabilidade de que nós
mesmos exerçamos força".

Melvin L. DeFleur e Sandra Ball-Rokeach em Teorias da Comunicação de Massa


dividem a evolução da comunicação humana em etapas. Eles descrevem as
várias etapas do desenvolvimento da comunicação (era dos símbolos e sinais,
era da fala e da linguagem, era da escrita, era da impressão, era da comunicação
de massa) mostrando através de fatos da história da humanidade, a intensa
ligação entre a evolução do homem e sua capacidade de se comunicar.
A partir dos registros de fósseis encontrados e analisados por
paleoantropólogos durante mais de um século, determinou-se que o processo
evolutivo, que originou a humanidade, data de uns 70 milhões de anos.
Paleontropólogos afirmam que o ancestral da ordem primata foi o proconsul,
pequena criatura parecida com um rato que viveu no período dos dinossauros,
e somente após milhões de anos, surgiram os primeiros animais parecidos com
os macacos. Estudos revelam que eles teriam surgido na África subsaariana, e,
por isso, essa localidade é considerada como o provável lugar da origem da

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família humana. O pesquisador Anta Diop, em sua obra The African Origin of
Civilization: myth or reality (1974) e essa hipótese.
Muitos estudiosos consideram que a competição por comida e território,
foram as forças influenciadoras para o desenvolvimento dos primatas.
Estabelecendo uma cadeia evolutiva, teríamos por ordem cronológica, o
Dryopithecus, Ramapithecus, Australopithecus africanus, Homo habilis, Homo
erectus, Homo sapiens neanderthalensis, Homo sapiens, sapiens .
Entretanto, existe uma controvérsia entre os
estudiosos, decorrente do fato que, muitos deles
consideram a possibilidade do Ramapithecos ter sido um
animal com a capacidade de andar ereto, sendo assim,
ao invés do Australopithecus, primeiro membro da família
Hominidae (criatura com aparência humana).
Existem, porém, sinais claros de que a cadeia
ancestral do ser humano se partiu em duas linhas
separadas. A primeira linha resultou em criaturas mais
corpulentas e musculosas que o homem contemporâneo.
O homem de Neanderthal (Homo sapiens neanderthalensis) foi descendente
dessa linha ocupando a área européia e partes do Oriente Médio há
aproximadamente uns 125 a 150 mil anos. Misteriosamente os homens de

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Neanderthal extinguiram-se. Não existem sinais claros de guerra, praga ou


qualquer outro fenômeno que possa ser determinante desse fato.
A segunda linha, segundo estudiosos, desenvolveu-se mais tarde
ocupando a área antes habitada pelos homens de Neanderthal. Denominados
de Cro-Magnon (Homo sapiens, sapiens), eles apareceram primeiramente em
partes da Europa e do Oriente Médio por volta de 90 a 40 mil anos atrás. Os
homens de Cro-Magnon foram o produto final de um processo evolutivo de 70
milhões de anos.
Embora seja difícil determinar parâmetros de análise para determinar o
grau de desenvolvimento da comunicação humana, identificar os momentos
específicos em que o homem efetivamente realizou avanços sucessivos em sua
capacidade de trocar, registrar e difundir informações tem-se mostrado uma
forma bastante eficaz de análise. Esse procedimento possibilita detectar como
essa capacidade influenciou a estrutura social e alicerçou o desenvolvimento
tecnológico, que de modo geral, são os fatores determinantes de
desenvolvimento.
Numa visão abrangente da história pode-se considerar a Era dos
Símbolos e Sinais como a primeira etapa significativa do desenvolvimento da
capacidade humana de se comunicar. Nessa etapa, iniciada na vida pré-
hominídea e protohumana, estes seres pré-humanos comunicavam-se
basicamente como fazem os outros mamíferos. Suas respostas eram muito mais
influenciadas pelas respostas herdadas e instintivas do que a partir de um
comportamento adquirido por meio da comunicação. Sabe-se que foram
necessários milhões de anos de evolução pré-humana para que, a partir do
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, desenvolve-se um sistema
de comunicação baseado em símbolos e sinais efetivamente convencionados.
A Era dos Símbolos e Sinais foi sucedida pela etapa da Idade da Fala e
da Linguagem. Estudiosos acreditam que esta fase está diretamente ligada ao
súbito aparecimento do homem de Cro-Magnon. "Embora esta conclusão não
seja universalmente aceita, parece que esses novos ancestrais mais imediatos
começaram a falar algures entre 90 a 40 mil anos atrás". É fato que há cerca de
55 mil anos, a linguagem já se achava em uso.
Acredita-se que foi apenas há uns 5 mil anos que ocorreu transição para
a Era da Escrita e um fato curioso é que comprovadamente pode-se afirmar que

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esta etapa se desenvolveu independentemente, e, muitas vezes,


simultaneamente, em várias partes do mundo. "Os chineses e os Maias,
especificamente, criaram a escrita de forma totalmente independente", mas a
mais antiga transição ocorreu entre os sumérios e os egípcios no antigo
Crescente Fértil, no que hoje são partes da Turquia, Iraque, Irã e Egito.
Mais recentemente surge a Era da Imprensa (1455, na cidade alemã de
Mainz) com a produção do primeiro livro por meio do uso de uma prensa. Essa
tecnologia, primeiramente, difundiu-se rapidamente por toda a Europa, sendo
levada posteriormente para todas as partes do mundo, alterando
significativamente a maneira pela qual o homem desenvolvia e preservava sua
cultura.
Entretanto, para a maioria dos estudiosos, o surgimento da Era da
Comunicação de Massa data do início do século XX, e, muitos estudiosos
consideram ainda, que esta era é representada mais realisticamente pelo
surgimento do cinema, rádio e TV. Outros estudiosos defendem que o ser
humano já vivência hoje uma nova etapa que denominam Era dos
Computadores.
Curiosamente, nota-se que existe, obrigatoriamente, uma acumulação de
conteúdo na transição de uma etapa para outra, o que permite concluir que as
etapas de evolução cada vez serão mais rápidas e breves.
Aprofundando-se no estudo da Era da Comunicação de Massa, nota-se
que, com o aparecimento e aceitação da imprensa de massa (que ocorreu na
Era da Impressão), o ritmo da comunicação do ser humano tornou-se cada vez
mais intenso. Em 1844 ocorre o surgimento do telégrafo* que, embora não fosse
um veículo de massa, pode ser considerado como um dos precursores dos
veículos de comunicação massa eletrônicos. (Principalmente porque permitiu
uma acumulação tecnológica que resultou nos veículos de massa eletrônicos).
Logo no começo do séc. XX (primeira década) surgiu o cinema** que,
rapidamente, tornou-se uma forma de entretenimento familiar. Após o
surgimento do cinema, houve a criação do rádio doméstico (meados de 1920) e
da televisão doméstica (idos de 1940).
Efetivamente foi no começo da década de 50 que o Rádio se tornou uma
febre nos lares americanos, principalmente por meio de sua utilização nos
automóveis, gerando também uma múltipla penetração do meio nos domicílios,

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na forma de rádios para o quarto de dormir e para a cozinha em conjunto com


um crescente número de aparelhos transistorizados e miniaturizados.
Processo parecido ocorreu com a televisão no final dos anos 50 e início
dos 60. Na década de 70 a TV praticamente já estava presente em todos os
EUA. A partir daí novos veículos de comunicação, com base na TV e rádio, foram
adicionados ao nosso cotidiano: TV a cabo, videocassete, filmadoras, videotexto,
transformando a comunicação de massa em um dos fatos mais significativos e
importantes da vida moderna.
Dois fatos não podem passar desapercebidos quando estuda as
transições na capacidade do ser humano se comunicar:

1) A evolução da comunicação sempre esteve presente na história da


humanidade;
2) O surgimento dos veículos de comunicação de massa pode ser
considerado bem recente.

Esses dois fatos são importantes porque nos permitem duas conclusões:
a) Tendo como base a história, pode-se supor que surgirão novas
evoluções na comunicação, sempre num ritmo mais dinâmico que dificulta a
análise e o controle das influências da comunicação de massa frente à sociedade
moderna.
b) Sendo o aparecimento da comunicação de massa recente, pode-
se supor que o indivíduo em geral não percebe a importância que esse processo
tem no desenvolvimento da sociedade como um todo, seja em nível tecnológico,
seja conceitual.
Numa sociedade em que o acesso à informação é cada vez mais
acelerado, torna-se fundamental reavaliar a utilização da comunicação em
esfera global, na medida em que, as pessoas têm acesso a qualquer tipo de
informação.

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A COMUNICAÇÃO COMO CONDIÇÃO HUMANA

Na perspectiva nietzschiana, a consciência é supérflua e desnecessária


para o mundo. É isso que justifica a pergunta: “para que então consciência,
quando no essencial é supérflua?” (NIETZSCHE, 2012, p. 221, grifo do autor).
Se não tem a menor importância para o mundo – o mundo existe
independentemente dela – por que a consciência? É na resposta do autor que
se encontra a tese que dá consistência a esta primeira seção: “bem [...], parece-
me que a sutileza e a força da consciência estão sempre relacionadas à
capacidade de comunicação de uma pessoa [...], e a capacidade de
comunicação, por sua vez, à necessidade de comunicação” (2012, p. 221, grifo
do autor). Ou seja, apesar de ser supérflua para o mundo, é condicional e
constitutiva para a sobrevivência da humanidade.
Na afirmação do autor, ainda fica subentendido que a consciência, ao
contrário do que se propaga, sobretudo, no senso comum, não tem nada de
especial e/ou superior: assim como o porco-espinho não sobreviveria sem o
espinho, uma vez que este lhe garante proteção, o humano não sobreviveria sem
a consciência, uma vez que esta lhe permite se comunicar, tendo garantido, a
exemplo do mencionado animal, a possibilidade de defender-se. É por isso que,
considerando o hábito histórico de dar nome às coisas a partir dos seus
diferenciais mais salientes (o diferencial saliente do porco-espinho é o espinho),
pode-se chamar o humano de “pequena-razão”, já que, na perspectiva
nietzschiana, todos os corpos têm a grande razão, porém, somente o humano
tem a pequena, que é, justamente, a consciência. Está-se, nesse sentido,
chamando-o pela sua peculiaridade mais saliente, assim como procedemos com
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o porco-espinho, o tubarão-martelo, o peixe-espada etc.

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É importante que aqui se perceba o destaque que esse argumento de


Nietzsche dá ao tema da comunicação; afinal, está afirmando que se o animal
homem (tornando-se humano ou, nos termos recém-apresentados, pequena-
razão) desenvolveu consciência, não foi devido a uma luz celestial ou a uma
graça divina, mas devido à sua necessidade de comunicar-se.
Não apenas a vida, em geral, não necessita da consciência, como a vida
dos próprios homens, em princípio, também não necessitava. Podiam “pensar,
sentir, querer, recordar [...]: e, não obstante, nada disso precisaria ‘entrar na
consciência’” (NIETZSCHE, 2012, p. 221). Porém, passaram a precisar se
comunicar entre si, no sentido de que, se tal habilidade não tivesse sido
desenvolvida, a espécie não teria sobrevivido. Ao contrário, portanto, de se tratar
de um atributo especial que coloca o seu detentor no topo da hierarquia
existencial, a consciência foi desenvolvida apenas porque o homem careceu que
as suas necessidades fossem recorridas aos outros, e não somente a si mesmo,
como no caso de tantos outros animais.
A consciência desenvolveu-se apenas sob a pressão da necessidade de
comunicação [...], e também se desenvolveu apenas em proporção ao grau
dessa utilidade. Consciência é, na realidade, apenas uma rede de ligação entre
as pessoas – apenas como tal ela teve que se desenvolver: um ser solitário e
predatório não necessitaria dela [...]: ele precisava, sendo o animal mais
ameaçado, de ajuda, proteção, precisava de seus iguais, tinha de saber exprimir
seu apuro e fazer-se compreensível – e para isso tudo ele necessitava antes de
‘consciência’, isto é, ‘saber’ o que lhe faltava, ‘saber’ como se sentia, ‘saber’ o
que pensava (NIETZSCHE, 2012, p. 222, grifo do autor).
Nietzsche retira a humanidade de seu pedestal, construído com base no
pressuposto de que a consciência e a razão são dotadas de um valor especial e
superior. Em Sobre verdade e mentira no sentido extramoral, afirma: “somente
seu possuidor e genitor [do intelecto] o toma tão pateticamente, como se os
gonzos do mundo girassem nele” (1978b, p. 45).
Ao contrário de uma visão que eleva o ser humano ao transcendente, a
visão nietzschiana enxerga o mundo não a partir da consciência, mas a partir
dos impulsos, sendo alguns deles apreendidos para formá-la. Nesse sentido, o
pensamento é muito maior do que a consciência, de maneira que a comunicação
diz respeito somente a ele, e o pensamento mesmo jamais se limita a ela.

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Encontramos na comunicação não o pensamento que é de fluxo contínuo e


incontrolável, mas o pensamento tornado comum, tornado rebanho.
O ser humano, como toda
criatura viva, pensa continuamente,
mas não o sabe; o pensar que se torna
consciente é apenas a parte menor, a
mais superficial, a pior, digamos: – pois
apenas esse pensar consciente ocorre
em palavras, ou seja, em signos de
comunicação, com o que se revela a origem da própria consciência. Em suma,
o desenvolvimento da linguagem e o desenvolvimento da consciência (não da
razão, mas apenas do tomar-consciência-de-si da razão) andam lado a lado
(NIETZSCHE, 2012, p. 222, grifo do autor).
Para Nietzsche, a consciência não é uma característica do homem
propriamente dito, “mas antes daquilo que nele é natureza comunitária e
gregária” (2012, p. 223), de maneira que as ações singulares, diferentes por
natureza, parecem não ser mais a partir do momento em que são traduzidas
“para a consciência” (p. 223). Ou seja, apesar de as experiências serem
absolutamente únicas, incomparáveis, parecem não ser mais quando traduzidas
em signos convencionados. É por isso que, numa passagem de A filosofia na
época trágica dos gregos, Nietzsche conclui o aforismo 03 da seguinte maneira:
“assim Tales contemplou a unidade de tudo o que é: e quando quis comunicar-
se, falou da água!” (1978a, p. 33).
A natureza da consciência animal ocasiona que o mundo de que podemos
nos tornar conscientes seja só um mundo generalizado, vulgarizado – que tudo
que se torna consciente por isso mesmo torna-se raso, ralo, relativamente tolo,
geral, signo, marca de rebanho, que a todo tornar-se consciente está relacionada
uma grande, radical corrupção, falsificação, superficialização e generalização
(NIETZSCHE, 2012, p. 223, grifo do autor).
Quando, em Assim falava Zaratustra, Nietzsche, através de seu mais
famoso personagem, diz que “o homem é corda estendida entre o animal e o
Super-homem” (2010, p. 20), está expressando a ideia de que enquanto o animal
está ao bem querer de seus instintos, e que o Super-homem está com os seus

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instintos livres para fazer deles o que desejar, o homem se encontra como
escravo de sua própria consciência, amarrado à sua própria linguagem.
Ora, mas esta seção não vem procurando mostrar que, na visão
nietzschiana, a comunicação é necessária aos humanos? Então, por que criticá-
la? É que, apesar de mostrar a condicionalidade da comunicação, o autor
procura, ao mesmo tempo, mostrar que a capacidade comunicativa, aliada à
consciência, não tem nada de especial, a não ser para o seu próprio detentor
(assim como o espinho é especial para o porco-espinho, e não para o mundo).
Porém, o fato de a comunicação pressupor a banalização e a
vulgarização, não significa que nisso não possa haver criação e singularidade.
Diz Nietzsche, em Humano, demasiado humano: “três quartos de Homero são
convenção” (1978c, p. 147). Sua intenção é defender que mesmo o artista não
é pura criação; pelo contrário, a criação é apenas o que se excede dos aspectos
que, apesar de ordinários, são constitutivos das obras artísticas. Nietzsche,
então, diz que todo artista se insere numa espécie de convenção artística,
entendida como os meios usados por eles para serem ouvidos, principalmente
por outros artistas (o interesse principal do autor é pelos poetas e músicos
gregos, que queriam vencer seus rivais). Há uma “linguagem comum
laboriosamente aprendida com a qual o artista pode efetivamente comunicar-se.
[...] A primeira condição é que seja também prontamente entendido: o que,
porém, só é possível através da convenção” (p. 147, grifo do autor). Apesar de
a singularidade da obra não se dar no âmbito da convenção, é esta que
possibilita a transcendência daquela, sendo nesse extrapolar que o artista se
arrisca e se permite criar. Aquilo que o artista inventa é sempre além da
convenção, porém, precisa dela para ter o que transgredir; para ter do que se
diferenciar. Por um lado, portanto, não fugir da convenção é mediocridade (a
criação jamais está na convenção); por outro, abdicar da convenção é
impossível, dada a condicionalidade da comunicação.
Comunicar, então, implica tornar comum, o que possibilita o relacionar-se
na ausência dos objetos referidos. Diz Nietzsche, em Além do bem e do mal:
“toda comunidade torna, de algum modo, alguma vez, em algum tempo –
comum, vulgar” (2005, p. 173). De qualquer maneira, comunicar é preciso porque
ao homem se exigiu um novo componente: a fragmentaridade. Apesar de os
demais animais, as plantas e as matérias relacionarem-se, não são capazes de

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unirem (mesmo que tal união seja somente uma ilusão) forças naturalmente
diferentes no interior de categorias. E, se assim exigiu-se ao humano, foi pela
necessidade de comunicação, sem a qual não sobreviveria, assim como ao
jacaré exigiu-se dupla respiração, ao camelo corcovas para armazenar água e
ao tamanduá bico fino para sugar formigas. Sem consciência não há
fragmentarização, sem fragmentarização não há comunicação e nada além do
caos. Comunicar se torna necessário, justamente, para quem não pode viver no
caos. “Chega, vamos parar de nos comunicar!”: o pequena-razão não tem essa
opção, assim como não pode arrancar a cabeça quando estiver com dor
(pressuposto que queira permanecer vivo).
Se se pudesse imaginar, hipoteticamente, o homem vivendo sozinho,
chegar-se-ia à conclusão de que já estaria extinto, ou não seria do jeito que se
conhece: esse jeito é social, de modo que imaginar o homem numa situação
assim é como imaginar um leão falante. O recém-nascido precisa do outro não
somente para cuidados fisiológicos, como também para o seu desenvolvimento
mental, o qual diz respeito, antes de tudo, ao desenvolvimento filogenético que
potencializa esse organismo a se comunicar com o outro e, através dessa
relação, produzir sentido. Em suma, tratando-se do pequena-razão, está-se
falando de um ser que se comunica; aliás, na perspectiva desta seção, somente
ele, dentre todos os seres, comunica-se.

A comunicação como impossibilidade humana

Pensamento contrário do enunciado que finaliza a seção anterior é o de


Deleuze e Guattari: para eles, a comunicação é impossível para o humano e
possível somente para alguns animais, como a abelha (1995a, p. 13-14). Uma
abelha se comunica porque transmite uma informação exata a outras abelhas,
diferentemente do humano que se relaciona por sobre codificações, por
traduções de códigos. Nesse sentido, a linguagem é feita “para a tradução, não
para a comunicação” (1995c, p. 119).
Segundo esse raciocínio, portanto, os humanos não comunicam, mas
fazem traduções. Se há uma possibilidade de haver comunicação, essa somente
é viável para códigos genéticos ou para alguns animais, os quais são capazes
de transmitirem a mesma informação que recebem. Aos humanos é possível

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somente traduzir porque a eles a mesma informação não existe e não há como
existir, não se tratando, portanto, de uma questão de aperfeiçoamento do ato
comunicativo (não é uma questão de diminuir os ruídos, tal como queria a teoria
matemática da comunicação). É nesse sentido que, para Deleuze e Guattari, a
linguagem não comunica signos, e sim traduz singularidades; eles não acreditam
“que a narrativa consista em comunicar o que se viu, mas em transmitir o que se
ouviu, o que um outro disse” (1995a, p. 13). Aquilo que alguém ouviu não é mais
aquilo que o interlocutor desse alguém falou.
Se os humanos são constituídos pela linguagem, é porque cada um deles
fala uma língua diferente (DELEUZE e GUATTARI, 1995c, p. 119), sendo
necessárias formas de expressão capazes de traduzir as diferenças, o que é
desnecessário para as abelhas, as quais falam – todas elas – a mesma língua
(mesmo código). Diz-se que o português fala uma língua e o espanhol outra, o
que é verdade; porém, não é preciso ter dois idiomas para ter duas línguas em
questão: um português não fala a mesma língua do que o outro português ao
seu lado. Em outras palavras, o humano lida com a linguagem justamente porque
não pode comunicar efetivamente, ao contrário da abelha, que “é capaz de
comunicar o que viu, mas não de transmitir o que lhe foi comunicado” (1995a, p.
13). Ou seja, se por um lado a abelha pode comunicar, por outro não pode
traduzir: a abelha que percebe um alimento pode passar a informação para
aquelas que não o perceberam; porém, as abelhas que não perceberam o
alimento não são capazes de transmitir nenhuma informação. É preciso, a elas,
que haja o primeiro objeto, e que ele efetivamente exista, não sendo o caso da
linguagem, a qual “não se contenta em ir de um primeiro a um segundo, de
alguém que viu a alguém que não viu, mas vai necessariamente de um segundo
a um terceiro, não tendo, nenhum deles, visto” (p. 14).
Quando se diz uma palavra qualquer: “Platão”, por exemplo, tal palavra
não é um objeto original, mas um conjunto de virtuais que não deixam de vibrar
ao serem ouvidos. Ao humano, cabe traduzir os efeitos que essas vibrações lhe
provocam, e não repassar a informação “Platão” que havia recebido. Existem
muitos platões na palavra “Platão”, “e todos os tipos de voz em uma voz”
(DELEUZE e GUATTARI, 1995a, p. 13).
É por isso que a tradução é sempre uma mentira (produtiva)! Trata-se de
uma nova composição e, nesse sentido, de uma nova criação. Diante disso,

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quando se diz algo como “ao citar tal escritor, pretende-se somente fazer uso de
algumas de suas inúmeras contribuições para construir ideias novas...”, não é
necessário dizer, porque isso vai acontecer, deve acontecer. É redundante falar
em pensamentos incompatíveis, já que todo pensamento é incompatível, a
compatibilidade não passando de uma tentativa de se afunilar o pensamento. O
pensamento não é comunicativo; é contraditório e incoerente por natureza.
Não há tradução que não deixe escapar fluxos de elementos
indiscerníveis, e é justamente por isso que se trata de tradução e não de
comunicação. Tratando-se de mundo, na perspectiva deleuzoguattariana, a
diferença é ontológica, de modo que o “mesmo” não passa de uma ilusão. É por
isso que o problema de Deleuze e Guattari é, sobretudo, com os atos submetidos
à doxa, os quais se iludem com a possibilidade de exercerem uma comunicação
total, de obterem um consenso e de estabelecerem relações verdadeiramente
democráticas, como se os fluxos pudessem ser obstruídos definitivamente. Para
que o ato comunicativo fosse revisto por esses autores, seria necessário que
pressupusesse a sua não realização completa, ao modo de uma tradução.
Talvez um ato que buscasse ser potente em vez de claro, interessante em vez
de entendido. Seria necessário pressupor que o caos existe desde sempre, mas
que a comunicação não, que esta é recente, uma novidade para o mundo, e que,
por isso, não poderia reduzir a vida ao seu sistema de sentidos e de
entendimentos. Para um anarqueonte como Deleuze, o primado é dos fluxos:
não há banalização que não seja atravessada por fluxos que a impelem a fugir,
e, nesse sentido, em vez de perguntar “onde está a diferença?”, pergunta: “ora,
onde ela não estaria?”.
Assim, considerando o pensamento de Deleuze e Guattari, somente é
possível falar em comunicação humana se esta for entendida como uma
atividade ilusória.
1. A problemática num texto de teorias da comunicação
A intenção desta seção é mostrar como o conceito de comunicação
aparece na teoria comunicacional e analisar as implicações que tal conceito traz
para a problemática “comunicação: condição ou impossibilidade humana?”. Para
isso, trabalha-se com dois textos de Luiz C. Martino, ambos constitutivos do livro
Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Escolho esses textos

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por se deterem especificamente e intencionalmente na problemática em


questão.
Em “De qual comunicação estamos falando?”, Martino argumenta que o
senso comum admite, “sem maiores problemas”, “que os animais se
comunicam”, bem como os aparelhos técnicos “(dois computadores ligados por
modem, por exemplo)” (2001a, p. 12), mas acaba por afirmar que, “em sua
acepção mais fundamental, o termo ‘comunicação’ refere-se ao processo de
compartilhar um mesmo objeto de consciência, ele exprime a relação entre
consciências” (p. 14-15). Com isso, aproxima-se da versão nietzschiana, em que
a atividade comunicativa se liga ao desenvolvimento da consciência e, portanto,
diz respeito somente aos seres humanos: “o ser humano é um ser da
comunicação: [...] as coisas não se apresentam ao ser humano de forma direta,
mas são construídas graças à mediação [...], conhecimento e reconhecimento
de outrem” (MARTINO, 2001a, p. 23).
O ser humano é um ser da comunicação já por conta da própria criação
das noções, das ideias e dos conceitos envolver a atividade comunicativa. Em
outras palavras, não há a possibilidade de ele se desfazer da comunicação: “no
caso humano, nós não temos senão relações” (MARTINO, 2001a, p. 23). Não
há atividades humanas que não sejam constituídas por e nas relações. O que
está em questão num choque entre dois corpos, por exemplo, já não é apenas o
choque em si, mas o sentido que o humano dá a esse fenômeno. E ainda que
tal humano desejasse que isso fosse diferente, nada poderia fazer, já que jamais
se apropria do objeto em si, mas apenas da leitura que ele mesmo faz desse
objeto. O suposto original sempre se perde! É isso, aliás, que diferencia as
relações humanas das dos demais seres orgânicos e das dos seres brutos, os
quais experimentam os efeitos em si, sem com que esses “passem” pelas redes
da consciência.
É por isso que aqui se prefere deixar o termo “comunicação” apenas para
o caso dos humanos (o próprio Martino também acaba por fazer essa sugestão).
Assim, defende-se que o ser humano interage e comunica, mas que os demais
seres, incluindo os outros animais, somente interagem. Comunica-se quando há
o entendimento (ou, mais propriamente, a ilusão de entendimento) a partir do
reconhecimento de signos ou quando há a consciência do não reconhecimento
(trata-se de uma relação feita de símbolos que foram tornados reconhecíveis). E

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interage quando há o contato com qualquer estranho, vivo ou não,


independentemente de haver entendimento. Duas substâncias químicas jamais
vão se comunicar, mas podem interagir, pois, mesmo desprovidas de
consciência, agem, produzem efeitos e se deslocam no espaço, modificando a
realidade. E não agem sozinhas, elas “interagem”. Esse mesmo sistema pode
ser adaptado à interação de dois objetos, os quais corroem, amassam, dilatam,
à interação entre substâncias químicas e objetos ou ainda à interação dos
demais animais. Por mais que provoquem efeitos, por mais que eles possam ser
mais potentes que os efeitos provocados pelo ser humano, não há comunicação
nessas relações porque não há a possibilidade de simbolização, sendo o símbolo
entendido como a abstração da realidade, como a possibilidade de se referir a
um objeto mesmo que ele esteja ausente. É precisamente a simbolização que
diferencia a comunicação da “simples” interação.
Na perspectiva, a simbolização é nada mais do que o agrupamento de
singularidades, proporcionando que o naturalmente diferente seja comunicado.
Do “ponto de vista do caos”, somente o que há é a diferença; são singularidades
absolutas. Uma simbolização, por sua vez, é a fragmentação do caos, a qual
visa colocar dentro de um mesmo símbolo elementos que são, em verdade,
diferentes. Sem esse processo, não há diálogo. Isso significa que a comunicação
lança mão da banalização em prol de se tornar possível.
Martino mostra que concorda com isso quando afirma que “comunicar é
simular a consciência de outrem, tornar comum [...] um mesmo objeto mental
(sensação, pensamento, desejo, afeto) ” (2001a, p. 23). E ainda que Nietzsche
não use a ideia de “mesmo objeto mental” (prefere as ideias de generalização,
fragmentação e banalização
– Visto que não acredita na possibilidade de o “mesmo” existir), pode-se
notar que Martino faz uma apropriação do já mencionado aforismo nietzschiano,
sobretudo, no que tange a relação entre a consciência e a comunicação. Não diz
que apenas humanos se comunicam (tanto é que usa exemplos de comunicação
entre seres brutos e entre outros seres orgânicos), mas diz que a comunicação
que interessa à Comunicação (entendida como uma área do saber) é a
caracterizada (e nisso se diferencia da possibilitada pelos demais seres) pela
relação entre consciências, promovida por códigos que se colocam no lugar dos
objetos referenciados. E isso acontecendo não em função de uma escolha

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pessoal, mas de uma necessidade: o humano não tem a opção de se relacionar


diretamente com a coisa; pode apenas interpretá-la. Considerando que é a partir
dessa relação que o homem se torna humano, pode-se dizer que a comunicação,
em Martino, é uma condição humana, tal como Nietzsche expressa na passagem
de A gaia ciência (2012).
No modo de lidar do autor, a ideia de que a comunicação é humana
passará a funcionar, em “Interdisciplinaridade e objeto de estudo da
comunicação”, como um dos pressupostos da construção do objeto próprio à
Comunicação. Mas, ao mesmo tempo, como um pressuposto insuficiente:
Mesmo tendo restringido o sentido de ‘comunicação’ às relações entre os
seres humanos, isto não é suficiente para demarcar um domínio específico de
estudo, o qual corresponderia a uma disciplina particular denominada
‘Comunicação’. Isto somente será possível levando-se em conta as diferenças
de abordagem em relação ao fenômeno humano da comunicação (MARTINO,
2001b, p. 25).
É nesse sentido que Martino acrescenta um segundo pressuposto: o
objeto da Comunicação se constitui não apenas de fenômenos comunicativos
“restritos à dimensão humana” (primeiro pressuposto), como também de
fenômenos “mediatizados por dispositivos técnicos” (segundo pressuposto)
(2001b, p. 31). O primeiro, sozinho, torna-se insuficiente a partir do momento em
que, do século XVIII em diante (isso Martino já havia colocado no primeiro dos
dois textos aqui referenciados), a comunicação “deixa de ser [apenas] uma
prática social imediata e constitutiva da consciência humana ou das relações
interpessoais, para se tornar um exercício coletivo enquanto estratégia de poder”
(2001a, p. 19).
Isso significa que Martino se insere no pensamento de Nietzsche que
entende a comunicação como uma condição humana, mas acrescenta uma
segunda questão, visto que o seu foco é a construção de um problema que seja
específico da Comunicação como área do saber.
Distinguimos aí: 1) o problema filosófico da comunicação enquanto
fundamento do homem [aqui repete Nietzsche]; 2) o problema histórico da
tomada de significação dos processos comunicativos a partir da emergência de
um tipo de organização coletiva determinada [aqui acrescenta um segundo
pressuposto] (MARTINO, 2001b, p. 31).

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Logo após esse fragmento, aliás, Martino cita, buscando exemplificar o


ponto “1”, o aforismo 354 de A gaia ciência. Já para exemplificar o ponto “2”, diz
que esse se refere à “questão histórica das transformações nas estruturas
coletivas” (2001b, p. 32), acontecidas a partir do século XVIII, as quais fizeram
com que o tema da comunicação deixasse de ser apenas um fundamento
constitutivo, para passar a funcionar como um diferencial estratégico nos
planejamentos de corporações, empresas, políticos e/ou estados.
O processo comunicativo deixa de ser analisado em sua generalidade,
não sendo mais tratado como o fundamento da consciência humana [...]; ele
passa a ser investido como estratégia racional de inserção do indivíduo na
coletividade. Não se trata mais de abordar a comunicação como uma instância
indissociável da vida em coletividade (MARTINO, 2001b, p. 33).
Na sequência, Martino diz que o ponto “1” representa “a possibilidade de
estabelecer um quadro de referências para uma comparação do homem frente
aos outros animais, possibilidade então de fundamentar a questão da
especificidade (ou essência) humana em uma base não metafísica” (2001b, p.
33). Ou seja, trata-se de uma forma de identificar um diferencial do homem sem
precisar lançar mão de uma crença transcendental.
A fim de complementação, torna-se pertinente dizer (sobre a comunicação
ser possível somente aos humanos) que Antônio Hohlfeldt, numa nota de rodapé
de “As origens antigas: a comunicação e as civilizações”, afirma: “alio-me
àqueles que entendem ser a comunicação uma capacidade única do ser humano
por dar-se em condições de ausência do objeto referido, fenômeno impossível
aos demais seres vivos, animais ou vegetais” (2001, p. 61). Nesse sentido,
parece, de fato, que se relacionar com as coisas na ausência do objeto referido
é o critério usado para restringir a relação comunicativa aos seres humanos.

Conclusão – Condição e impossibilidade a um só tempo

Até aqui se viu que Nietzsche traz a comunicação como condição humana
(seção “1”), Deleuze e Guattari como impossibilidade humana (seção “2”) e que
Martino, um teórico da comunicação, acompanha o raciocínio nietzschiano e
acrescenta o critério do dispositivo técnico, uma vez que o seu foco é apresentar
uma comunicação que seja de interesse exclusivo da área comunicacional

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(seção “3”). Agora, dedica-se a quarta seção ao empreendimento de mostrar


que, apesar de parecer que o posicionamento de Nietzsche está em contradição
com o de Deleuze e Guattari, estão, em verdade, em sintonia.
É que, quando Nietzsche expressa a comunicação como uma condição
humana, está se referindo ao fato de que, quando o intelecto humano desenvolve
tal capacidade, a linguagem passa a possibilitar a abstração da realidade, de
maneira desvinculada às experiências concretas. Essa abstração somente tem
sentido porque é coletiva (de rebanho), permitindo que os humanos
compartilhem uma mesma realidade imaginária. Acontece que essa é uma
ilusão, uma mentira, mesmo que tal mentira seja essencial para a sobrevivência
humana. Eis a grande questão: ainda que o compartilhamento seja essencial,
não significa que seja, de fato, possível! Não há como partilhar de um mesmo
plano, de modo que o compartilhamento não passa de uma simplificação, acima
de tudo, funcional. É por isso que Deleuze e Guattari dizem que se trata não de
comunicação, mas de tradução dos códigos da natureza.
Em relação à necessidade funcional de abstrair, generalizar e fragmentar,
os próprios Deleuze e Guattari afirmam a necessidade de, por exemplo, elaborar-
se conceitos: “é apenas sob essa condição que pode sair do caos mental” (1992,
p. 27). Ainda que o conceito tenha uma conotação específica na filosofia desses
autores, é certo que há uma preocupação em mostrar sua importância como
possibilidade de compreensão; afinal, “se este conceito não funcionasse no
campo perceptivo, as transições e as inversões se tornariam incompreensíveis,
e não cessaríamos de nos chocar contra as coisas, o possível tendo
desaparecido” (p. 31). Para que as relações humanas se tornassem possíveis,
o homem se tornou “um animal segmentário” (1995b, p. 83).
Todo o esforço da consciência em comunicar não passa, entretanto, de
uma ilusão, a qual se dirige, inclusive, contra as forças da natureza. A
comunicação, apesar de banalizar, produz, sempre, diferenças. A pura
comunicação não é possível, há um fluxo que vaza; um fluxo necessariamente
mais forte do que o pensamento fragmentado.
É possível, então, dizer que a comunicação é o que diferencia os humanos
dos demais seres e, ao mesmo tempo, dizer que é uma tarefa impossível para
eles. E que, por isso, a comunicação é, concomitantemente, condição e
impossibilidade humana. Ao afirmar-se aqui ser a comunicação o elemento que

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diferencia os humanos dos demais seres, está-se considerando a possibilidade


de eles se iludirem de que a sua comunicação efetivamente comunica. Nesse
caso, essa competência seria possível somente aos humanos, porque apenas
eles são capazes de enganar-se, de referir-se a objetos mesmo que estejam
ausentes. Mas, para Deleuze e Guattari, essa é justamente a prova do contrário,
pois para se referir a um objeto ausente é preciso traduzi-lo, não comunicá-lo,
porque o objeto em si não existe, o que está em questão é somente a sua
referência.
Acontece que, apesar de impossível aos humanos, a comunicação é
ainda assim realizável: banalizar é realizável, mesmo que esse banal não seja
jamais efetivamente comum. O problema não está na comunicação, mas,
especificamente, naquela que quer comunicar, que quer efetivamente tornar
comum; é justamente quando o homem, pretensioso homem, exerce a tradução
como se essa, mais do que traduzir, pudesse comunicar; é quando, portanto, as
duas tarefas se confundem: o que é apenas traduzível passa a querer ser
comunicável.
Nesse caso, poder-se-ia abster da expressão “comunicação”, deixando-a
para as abelhas, para tratar somente da tradução. Entretanto, insiste-se na
primeira porque se pensa que a tradução é uma comunicação, porém, imperfeita.
A imperfeição não é uma desvantagem, pelo contrário, é nessa imperfeição que
se tem margens para criar, valorar a vida e fazer arte.
Gabriel Sausen Feil é professor no curso de Comunicação Social e no
curso de Especialização em Imagem, História e Memória das Missões, ambos
da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA); é doutor em Educação pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro do Grupo de
Pesquisa DIF – partistagens, fabulações, variações e Diálogos do Pampa; e líder
do GP t3xto. [email protected]

Evolução do Marketing

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O Marketing pessoal é utilizado há bastante tempo na sociedade, mesmo


que de forma inconsciente, desde o tempo em que o homem vivia da caça e da
pesca. Com a evolução e os avanços tecnológicos, o Marketing surge nos anos
50, no mercado, visando a satisfação do cliente e o entendimento do significado
dos produtos para melhor atendê-los. Assim, o seu conceito só aparece a partir
do século XX, exatamente nos anos 60, como “estilo de vida”, o Marketing
associado aos múltiplos interesses de grupos de consumo.
O Marketing é fruto de uma sociedade completamente consumista,
fomentado pelo desenvolvimento de um sistema capitalista de produção. Com o
pensamento capitalista, surge a modernização que trouxe as mudanças
econômicas, políticas e sociais onde estava sendo modificada toda a visão da
sociedade em relação à produção e a administração em pequena escala
(ABREU, 2003).
Mesmo o Marketing tendo sua origem na pré-história, o berço do
Marketing , como técnica avançada de ensinar o cliente ou o consumidor de bens
e serviços a ter consciência do que é bom ou ruim, são os Estados Unidos
(CARVALHAL, 2005).
É importante saber que o Marketing não está restrito apenas a produtos,
utiliza-se também para serviços. Apesar de muitas vezes as pessoas analisarem
o Marketing de forma preconceituosa e antiética, ele contribui para grandes
avanços como, humanitário, ecológico, para as pessoas entre outros (ABREU,
2003).
Com o surgimento do mercado, houve inúmeras mudanças como o
avanço da tecnologia, a acirrada competição entre as empresas e a disputa pelos
mercados, gerando novos desafios e uma gama de concorrentes. A

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preocupação do mercado era de desenvolver e produzir produtos e serviços com


qualidade e a custo competitivo para que receitas de lucro fossem alcançadas.
O consumidor passou a contar com o poder de escolha, devido a concorrência
entre as empresas e buscou a melhor relação entre custo e benefício.

Fundamentos do Marketing

Pode - se iniciar um conceito básico de Marketing como uma filosofia que


irá guiar a atitude de todas as pessoas numa empresa para estimular e satisfazer
as necessidades e os desejos de todos os consumidores.
De acordo com Carvalhal (2005, p.113), “ marketing é uma ciência ou
técnica que permite o planejamento de uma clínica ou consultório de forma que
as formas ambientais possam contribuir para o atingimento do objetivo desejado.
” Já para Kotler (1998, p. 37):
O conceito de Marketing assume que a chave para atingir as metas
organizacionais consiste em ser mais eficaz do que os concorrentes para integrar
as atividades de marketing, satisfazendo, assim, as necessidades e desejos dos
mercados – alvos.
O Marketing pode ser abordado como uma tarefa de criar, promover e
fornecer bens e serviços a clientes, podendo ser pessoas físicas ou mesmo
pessoas jurídicas. Na verdade, os profissionais de Marketing envolvem-se em
diversos tipos de Marketing, como: bens, serviços, experiências, eventos,
pessoas, lugares, propriedades, organizações, informações e ideias, com isso,
os profissionais de Marketing são responsáveis pela gestão da demanda
(KOTLER, 2000).
Para Passos e Najjar (1999, p. 71), o significado de marketing é “ a
planificação e execução de um conjunto de atividades comerciais, tendo como
objetivo final a troca de produtos ou serviços, entre produtores e consumidores”.
De acordo com Kotler (1998, p. 27), “marketing é um processo social e
gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam
através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros. ”
Para Dias et al (2003, p. 2):

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Marketing é a função empresarial que cria continuamente valor para o


cliente e gera vantagem competitiva duradora para a empresa, por meio da
gestão estratégica das variáveis controláveis de marketing: produto, preço,
promoção e distribuição.
Já para Sandhusen (1998, p. 08), “ marketing é o processo de planejar a
concepção, o preço, a promoção e a distribuição de bens e serviços para criar
trocas que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais”.
O Marketing pode ser considerado como o divulgador do produto, ou seja,
como o produto pode ser conhecido pelo mercado e principalmente pelos seus
clientes. O melhor produto, o produto mais útil e o mais barato do mundo ficará
na prateleira juntando poeira e manchas, sendo desvalorizado e perdendo a sua
validade, se não for feito seu marketing. Se ninguém o conhecer, logo ninguém
irá comprar (CORTEZ, 2004).
O mercado pode ser entendido como atividades sistemáticas de uma
organização humana, voltada para buscar e realizar as mudanças de bens e
serviços, visando sempre benefícios específicos.
Com um bom planejamento de marketing, a empresa consegue atingir
seus objetivos e encontrar oportunidades pretendidas. Para obter um bom
marketing é necessário que o mercado consiga ver o negócio pela ótica do
cliente. Marketing é simplesmente fazer mercado, mas com um único objetivo,
buscar a satisfação e as necessidades do consumidor, disponibilizando produtos
ou serviços com qualidade e preços acessíveis. O grande desafio do mercado é
criar grandes marcas, para satisfazer os desejos dos clientes, visando a vida
longa.

Mix de Marketing

De acordo com Kotler (1998, p.11), mix de marketing é “ um conjunto de


instrumentos de Marketing, táticos e controláveis, que a empresa utiliza para
gerar o resultado que pretende conseguir no mercado - alvo.”
O mix é um conjunto de ferramentas que a empresa utiliza para atingir
seus objetivos de marketing no mercado – alvo (KOTLER, 1998)

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Para obter lucro a longo prazo, a empresa deve criar um serviço que
atenda s necessidades e os desejos dos clientes, facilitando o serviço de forma
que proporcione valor de satisfação. Isso é conhecido como mix de marketing.
O mix de marketing manifesta-se por 4 p´s: produto, preço, promoção e ponto de
distribuição (praça).
Cada composto de marketing é representado por variáveis que ajudam a
atingir o mercado - alvo. O produto pode ser representado por: qualidade, design,
embalagem, serviço, tamanho, características, variedade do produto, nome da
marca, garantia e devolução. O preço são os descontos, prazo de pagamento,
condições de crédito e lista de preço. As promoções é a propaganda, força de
venda, marketing direto, relações públicas e promoção de venda. E o último dos
4 p ´s é o ponto de distribuição que são os canais, transporte, localização,
cobertura e estoque (KOTLER, 1998).
O mix de marketing é composto por 7 p´s, onde envolve a combinação de
produtos no caso, serviço, sendo eles: produto (product), preço ( price),
distribuição (place), comunicação (promotion), evidências físicas (physical
evidence), processos (processes) e pessoas (people) (KOTLER, 2002).
Segundo Futrell (2003, p.37): Mix de marketing é chamado de composto
de marketing ou composto mercadológica, de uma empresa é formado por
quatro elementos principais, produto, preço, ponto de distribuição e promoção,
que são usados pelo gerente de marketing para comercializar bens e serviços.
É responsabilidade do gerente de marketing decidir como melhor utilizar cada
elemento dos esforços de marketing da empresa.
O mix de marketing é composto de 4p´s, produto, preço, ponto de
distribuição, podendo compor mais p´s. Cada um deles, com a mesma função e
o mesmo objetivo de satisfazer o cliente.
Segundo Passos e Najjar (1999, p. 76): A base da teoria de marketing são
os famosos 4 p´s. Adaptados à realidade brasileira, temos: produto, preço,
distribuição e comunicação. Sendo a comunicação um dos processos de
marketing, vale lembrar as muitas alternativas de veículos de comunicação
disponíveis em nosso sociedade, na forma impressa, impressa, eletrônica ou
digital.
A mercadologia não consiste apenas em vendas e propaganda, é
composto por o mix de 5 p´s: produtos, promoção, praça, preço e

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posicionamento. É uma fórmula completa, uma estratégica que as empresas


utilizam para vender seus produtos, chamado de mix de marketing, usado
corretamente traduz o sucesso (BALLBACK,1999).
O mix de marketing ou composto de marketing é apresentado por quatro
funções básicas, sendo o produto - inclui a pesquisa o preço, o ponto - ou
distribuição ou praça e a promoção - ou publicidade (COSTA, 2002).
O mix de marketing ou composto de marketing é apresentas na maioria
por quatro elementos ou funções básicas, sendo eles produto, ponto de
distribuição, preço e promoção. Onde cada elemento é responsável por uma
parte da empresa, foi criado e desenvolvido para atender o mercado-alvo, ou
seja, o consumidor.
O profissional de mercado preciso desenvolver todos estes p´s
corretamente para atender o principal foco que é o público-alvo. Devido o
mercado altamente competitivo, o profissional precisa encontrar combinações
corretas, para enfrentar este mercado.

Fundamentos do Marketing Pessoal

O marketing pessoal se difere do marketing, pelo simples fato de que o


primeiro se preocupa com o indivíduo, um produto vendável no competitivo
mercado de trabalho, se tornando diferencial entre os demais e o segundo é

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considerado como uma ciência ou técnica, um conjunto que abrange todas as


facetas mercadológicas.
Segundo Carvalhal (2005, p.114): Marketing Pessoal foca o indivíduo, um
produto comercial no competitivo mercado de trabalho, comprável, entre outras
características, pela sua capacidade de resolver os problemas inerentes a uma
organização. O Marketing Pessoal envolve direta e cabalmente o elemento
humano. O homem é o foco. E criador e criatura. Ele é seu próprio produto.
Vende-se a si mesmo. Para isso, lança um olhar para dentro de si e abstrai dele
mesmo um ator que vai representar o seu papel no mundo do trabalho. Mas,
para isso, a pessoa lança de todos os lícitos artifícios, objetivando vende-se e
sustentar sua aceitação pelo grupo profissional, grupo familiar, grupo escolar,
dentro outros.
O Marketing pessoal é a expressão direcionada e intencional das
competências e das incompetências do
indivíduo. Três são as áreas sujeitas à
otimização consciente, conhecido como
“CHA”. São elas: o conhecimento, o que e
por que fazer; as habilidades, como fazer;
e por fim as atitudes, querer fazer mais e melhor ( CARVALHAL, 2005).
Para explicar melhor a observação de Carvalhal, as competências podem
ser definidos como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que
permitem ao indivíduo desempenhar com eficácia determinadas tarefas.
As atitudes correspondem ao conjunto de valores, crenças e princípios
formados ao longo da vida. Para atingir um objetivo é necessário agir, então tem
a atitude, que caracteriza a iniciativa, o primeiro passo para o desenvolvimento
de alguma tarefa. O conhecimento é o conjunto de informações que a pessoa
articula e das quais se utiliza quando precisa. O desenvolvimento da pessoa
depende dos conhecimentos desenvolvidos. Quanto mais conhecimento, mais a
competência se fortalece. Já as habilidades é o conhecimento adquirido e
colocado em prática de forma a gerar bons resultados. A habilidade está
relacionada à capacidade de colocar em prática os conhecimentos para gerar os
resultados desejados e necessários.
Já para Abreu e Baldanza (2003, p.103) a definição de Marketing Pessoal
é: O gerenciador da imagem pessoal e profissional, por meio de atitudes

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relevadas do dia-a-dia, ampliando a capacidade de atuação pessoal e


profissional, garantindo uma imagem saudável e condizente com as expectativas
do mercado e da sociedade.
Desta forma, não é viável comparar as pessoas como uma simples
embalagem, onde pode ser “ moldadas” e vendidas, apesar dos indivíduos
estarem expostos no mercado. A importância da utilização do marketing pessoal
no cotidiano, tendo em vista que se percebe cada vez mais a necessidade de se
introduzi-lo de forma adequada e competente no dia-a-dia dos indivíduos, de
forma a auxiliá-los numa sociedade que encontra-se cada vez mais competitiva
(ABREU; BALDANZA, 2003).
De acordo com Azevedo, Vilas Boas e De Benedictos (2005, p. 101), “
Marketing pessoal é a ferramenta indispensável para a concretização do projeto
de vida.”
De acordo com Abreu e Baldanza (2003, p. 104), “ o marketing pessoal
vem se tornando uma ferramenta estratégica essencial no processo de
“sobrevivência” social e principalmente profissional”.
Para Doin (2003, p.1): Um conjunto de ações estratégicas, atitudes e
comportamentos que conduzem a trajetória pessoal e profissional para um feliz
sucesso por meio de qualidades e habilidades inatas ou adquiridas do indivíduo
que, aperfeiçoadas, promoverão comportamentos favoráveis à realização dos
seus próprios objetivos.
A imagem pessoal é a aplicação do composto de marketing para gerar
interesse, atenção e preferência com relação a uma determinada pessoa. É
geralmente adotada por políticos, artistas, esportistas e outros profissionais cuja
atividade principal é reconhecimento popular, ou que, por interesse pessoal,
desejam torna-se grandes potenciais.
A partir da década de 60 e início dos anos 80 houve a maior explosão
populacional da história, onde a concorrência entre as pessoas começou a
assustá-las, deixando bem claro que manter uma vantagem competitiva não era
somente uma boa ideia, e sim uma necessidade de ser diferenciado no mercado
de trabalho. Contudo para ser tornar um diferencial entre os demais, é preciso
ética e honestidade, respeito genuíno e interesse pelo bem-estar dos outros.
Nada de querer trapacear, ou mesmo, ser arrogante e egoísta. Um bom
profissional sabe fazer um bom marketing pessoal sem prejudicar os demais,

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isso ajuda o crescimento profissional do indivíduo principalmente utilizando


técnicas de marketing fazendo um excelente trabalho.
O profissional ideal é aquele que faz a diferença, ou seja, faz as coisas
acontecerem, sabe gerar negócios para a empresa, para si e para o mercado.
Investir bastante na carreira profissional, para vender a imagem pessoal, a
imagem da empresa e soluções para os clientes. O profissional atual é
imprescindível, tem novas habilidades, é versátil, tem uma enorme capacidade
de relacionar-se com as pessoas e tem liderança (CARVALHAL, 2005).
O que as empresas estão procurando no mercado de trabalho não é
apenas conhecimento, mas sim outros itens que consideram fundamentais
como: disposição, personalidade, interesse e capacidade de aprender. A procura
está acirrada, no entanto, ao mesmo tempo, há muitas vagas sobrando no
mercado, por falta de indivíduos qualificados para as necessidades básicas de
uma empresa.
Segundo Passos e Najjar (1999, p. 75): Para construir uma boa imagem
profissional, considere o que as grandes empresas no Brasil estão exigindo:
formação superior com curso de pós-graduação voltado para a área de
especialização do candidato, inglês e um segundo idioma (espanhol em função
do Mercosul) fluentes, preparo para enfrentar desafios, criatividade para solução
de problemas, preparo no trabalho em equipe, controle emocional para enfrentar
as pressões do dia-a-dia e atualização constante por meio de cursos, seminários
conferencias entre outros.
A importância do profissional investir na sua própria carreira, fazendo
cursos de especialização, dominando a língua portuguesa e outras estrangeiras,
além de investir em cursos de informática, numa boa faculdade, numa pós-
graduação para que seja cobiçado e reconhecido no mercado de trabalho é
evidente.
Segundo Carvalhal (2005, p.118): O sucesso é infinito e todos podem,
cada vez mais, ter sucesso, que é definido a satisfação das necessidades mais
altas dos indivíduos. O sucesso não é apenas uma jornada, isto é, tem uma
sequência lógica. Tudo depende de decisão. É preciso ter atitudes, auto-
imagem, percepção correta, reconhecimento da necessidade. É preciso estar
atento, olhar e ver; ouvir e escutar. O homem tem muitas capacidades
recônditas.

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A diferença entre o sucesso e o fracasso profissional e pessoal está ligado


diretamente a imagem da pessoa, deve ser na dosagem certa, sem exageros e
de forma planejada, para que seja criada uma imagem forte e consistente, e
possa enfrentar os desafios da globalização e os avanços tecnológicos.

Sua Imagem é tudo

Em todo lugar que o indivíduo esteja, sempre encontrará com pessoas, e


quase sempre inevitavelmente imagina quem e como são. A imagem será
analisada e julgada pelos outros. Isso ocorre no dia-a-dia, a partir do primeiro
contato da imagem do indivíduo, que imagina e toma decisões, muitas vezes,
precipitadas. É importante que o indivíduo tenha em mente, que a imagem não
é tudo. Mas, sem dúvida, ela diz muito. Assim é verdadeiro afirmar que o modo
como o indivíduo se apresenta, se veste e se comporta pode ser sinônimo de
sucesso ou passaporte para o fracasso.
“ A primeira impressão é a que fica! ” Quando não se conhece uma
pessoa, a impressão inicial é fundamental, por, muitas vezes, ser a única
oportunidade de mostrar-se aos outros evidenciando o que realmente se é. Por
essa razão, ela é tão importante.
Esse comportamento das pessoas, de imaginar e tirar conclusões
precipitadas, é bastante comum e geralmente pode ser evitado, seja pelo instinto
de defesa, seja pela necessidade de identificar os semelhantes. Tudo depende
de como o indivíduo se apresenta, principalmente quando entra em contato com

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as demais pela primeira vez. Sua apresentação pessoal será seu “cartão de
visita”.
No primeiro contato, o indivíduo não tem como tirar conclusões seguras
sobre a pessoa, exceto, pela aparência e as atitudes. Infelizmente a primeira
impressão pode ser duradora e final, pois a percepção quase nunca muda e
prevalece até que torne o contrário (DAVIDSON,1999).
Muitas as vezes é normal uma impressão negativa no primeiro encontro,
só depois quando o se conhece melhor, é mudada esta percepção. Daí, a
necessidade de cultivar.
Os primeiros contatos são fundamentais na construção da imagem do
indivíduo e essa imagem dependerá especialmente da forma com que o
indivíduo esteja vestido, sua aparência, seu comportamento, postura corporal,
voz, elegância, como se expressa, suas atitudes e na autoconfiança. São fatores
de extrema importância, que retratam o indivíduo.
Cuidando da imagem, o indivíduo terá maior ou menor confiança diante
das demais pessoas. É importante que o indivíduo personalize tudo que será
entregue ou mesmo de uso pessoal, devido transformar em seu cartão de visitas,
irá ficar mais fácil para ser reconhecido e ser notado neste imenso mercado de
trabalho (COSTA, 2002).
Segundo Costa apud (2002, p. 57): Um dos graves problemas
relacionados ao marketing pessoal está na seguinte questão: você está fazendo
marketing pessoal de produto ou só de embalagem? O marketing pessoal não
trata as pessoas como objeto. Ele valoriza o ser humano em todos os seus
atributos e características. Hoje, mais do que nunca, para se destacar, é
necessário que você administre e divulgue sua marca pessoal, seu nome, da
mesma forma como fazem as grandes empresas. Todos somos marcas do
produto-pessoa. Umas, com maior sucesso, outras com belas embalagens e
péssimo conteúdo. Algumas de ótima qualidade, mas sem a visibilidade
necessária. Todas as pessoas estão em constante vitrine, onde devem se
preocupar, não apenas com a embalagem, mas também com o produto. [...]. O
marketing pessoal deve ser usado para conseguir e manter o trabalho, para
melhorar-se como profissional e pessoa em todas as suas relações. Portanto, as
pessoas devem ir além da embalagem. Devem aprimorar o seu produto-pessoa

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constantemente, para juntamente com a embalagem adequada alcançarem o


sucesso.
O tamanho do sucesso do indivíduo está diretamente relacionada com a
sua imagem. Independentemente de idade, cargo ou função, o marketing
pessoal é ferramenta indispensável para a concretização de nosso projeto de
vida (BORDIN, 2008).
A imagem pessoal vai além da aparência e da futilidade, requer valores
que ajudam a compor o marketing pessoal. O primeiro é representado pelo “ser
e querer”, que diz respeito ao autoconhecimento. É é a busca e o encontro do
diferencial profissional e pessoal, é o que o indivíduo tem de melhor. O segundo
é a “percepção”, capacidade de se fazer perceber e de evidenciar as qualidades
que se possui. O terceiro é a “visibilidade”, isto é, valorização da imagem, como
a aparência, postura, roupas adequadas às ocasiões, voz, entre outros (ABREU;
BALDANZA apud, 2003).
O marketing pessoal vai além das regras de etiquetas, apresentação e
como se vestir. Existe todo um lado humanístico. Quando o assunto é o ser
humano, o trabalho é muito mais profundo. É lógico que é bastante importante a
imagem mas o que vale, sem dúvida, é o conteúdo. Se a complexidade humana
não for trabalhada de forma certa, não se consegue alcançar um bom resultado
(ABREU; BALDANZA, 2003).
O indivíduo só tem alguns minutos para deixar uma boa impressão, parte
desse efeito se deve à uma boa aparência, portanto valorizar a imagem. A
apresentação e o comportamento são fundamentais para deixar a marca
registrada no primeiro encontro. (DARLING, 2007).
A melhor forma do indivíduo obter um excelente resultado no âmbito
profissional e pessoal é dedicar-se ao conjunto de fatores que irão ajudar no seu
sucesso que são eles: física, mental, emocional, espiritual e social.
Para que o indivíduo valorize sua imagem existem alguns fatores
importantíssimos que não podem faltar. Primeiro, o sorriso deve estar
estampado no rosto, afinal todos gostam de conviver com pessoas bem-
humoradas. Segundo, ser humilde, a arrogância afasta as pessoas e cria uma
péssima imagem. Terceiro, parecer honesto, todos valorizam e procuram este
predicado no profissional. Quarto, o cuidado com a aparência, vestindo-se bem,
cabelos, unhas bem tratadas. Quinto, o conteúdo, afinal é o mais importante, ler

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bastante, está sempre bem informado. Sexto, ser pontual e cumprir fielmente as
promessas. Finalmente, os objetivos devem ser bem definidos e, o indispensável
cartão de visita, ande sempre com eles (BORDIN, 2008).
Um bom cuidado com a aparência traz enorme impacto e credibilidade
diante das pessoas. É importante que o indivíduo peça ajuda às demais pessoas,
pedindo opiniões e sugestões sobre a sua imagem. A aparência dentro e fora da
empresa deve ser mantida, mesmo que seja informal mas nada que extrapole o
bom senso.
Para Davidson (1999), o que a aparência transmite é considerada parte
integrante do desempenho da pessoa. A imagem do indivíduo pode influenciar
no âmbito profissional e pessoal. Cuidar bem da imagem, significa definir e
concentrar-se mais atentamente naquilo que ele é de verdade.
Para Bordin (2008, p. 19), “ a primeira análise que fazemos de um produto
novo ou de uma pessoa desconhecida é a partir da aparência”.
O visual do indivíduo pode criar uma predisposição positiva ou negativa,
podendo ou não ajudar a obter contatos pessoais vantajosos.
Para que tenha uma boa imagem são necessários alguns acessórios que
se tornam elementos importantes como roupas limpas e bem passadas, sapatos
limpos, cabelo cortado e arrumado, unhas bem-feitas, barba bem-feita e
acessórios bem cuidados. Para os homens, cores escuras, se necessários
ternos, e para mulheres, nada extravagante (DAVIDSON, 1999).
Afinal, é necessário que haja coerência entre a embalagem “o visual” e o
produto “o indivíduo”. É fundamental ter bom senso, nada adianta ter um enorme
guarda-roupa, se ele não sabe se arrumar ou mesmo se vestir corretamente, de
acordo com a ocasião (ABREU;BALDANZA, 2003).
Alguns elementos como cabelo, barba ou bigode, unhas, dentes e pele
são de fundamental importância em uma boa apresentação. Estes elementos
podem ser entendidos como acessórios. O asseio pessoal será avaliado pelos
cuidados que o indivíduo tem com esses elementos.
Um outro fator essencial é a vestimenta, ou seja, como o indivíduo deve
se vestir, de acordo com a ocasião. A vestimenta é uma preocupação
generalizada, para que tenha uma boa imagem (CARVALHAL, 2005).

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O indivíduo deve cuidar muito bem do seu visual, pois a sociedade é uma
sociedade visual; a maioria das vezes julga as pessoas pelo modo como estão
vestidas. Mesmo que seja uma ocasião informal, deve-se usar o bom senso.
Para Carvalhal (2005), vesti-se bem é uma arte, portanto é subjetivo. Não
se trata de mostrar ter ou não dinheiro e sim procurar a boa aparência. Para se
vestir bem não necessariamente precisa ter dinheiro; com pouco o indivíduo
pode obter peças de boa qualidade, é só ter bom gosto na escolha e a real
dimensão da própria personalidade e do próprio estilo. Não adianta está na moda
se não se sente bem consigo mesmo. É importante ressaltar que a moda se
tornou mais democrática, não existe um único padrão de bom gosto.
Segundo Passos e Najjar (1999, p. 76). Para construir uma boa imagem
profissional, outro aspecto relevante é o vestuário. Já existem profissionais que
ensinam como combinar o terno com a gravata ou combinar o batom com a
sombra. Entramos na era dos personal stylist, image consultant, entre alguns
nomes em inglês que descrevem o profissional que pode ser contratado para
assessorar pessoas que não querem fazer combinações inadequadas de
roupas. O vestuário é um dos fatores em que se deve prestar atenção no caso
de uma entrevista em uma organização ou de um encontro marcado com a
finalidade de conhecer melhor o candidato.
A postura e a imagem profissional e pessoal são fatores sempre
analisados no âmbito profissional e pessoal, por isso, deve haver a roupa certa
para a ocasião certa. Não existe uma única forma de ser vestir, mas formas
adequadas que irão harmonizar a pessoa e suas características com um
determinado contexto.
É de fundamental importância que, antes de ir a instituição ou qualquer
ambiente de trabalho, ou a uma entrevista, o indivíduo busque informações
concretas sobre o ambiente, para que possa comparecer de acordo com as
normas da organização.
É importante ressaltar que cada ambiente tem o seu estilo ou cultura
própria de se vestir. Uma agência de publicidade ou uma redação de um jornal
são totalmente diferente de um escritório de advocacia. Cada ambiente tem suas
peculariedades.
As roupas, cabelos e acessórios são elementos fundamentais para a
imagem do indivíduo. Em questão das roupas, devem ser de cores escuras ainda

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são as preferenciais no ambiente de trabalho, para os homens e para as


mulheres sempre é bem-vindo um conjuntinho (terno e calça ou terno e saia).
Use acessórios proporcionais sem exagero (DAVIDSON, 1999).
Para adequar-se ao perfil profissional, o profissional deve seguir alguns
pontos relevantes que trarão uma boa impressão como:
a) É importante que a mulher não use roupas muito estampadas,
decotadas, justas ou transparente; já o homem não deve usar bermuda, chinelo,
boné e óculos escuros para ambos.;
b) Saia deve ter um comprimento adequado;
c) Nunca usar acessórios exagerados como: brinco, colar, anéis;
d) Tatuagem e piercing não serão bem-vindos, a menos que seja em
locais “escondidos”;
e) As cores das roupas e acessórios precisam estar em harmonia, na
dúvida usar no máximo três cores diferentes;
f) O perfume deve ser bem suave.
Pode ser observado que pra cada ocasião existe uma vestimenta
adequada, o uso de acessórios deve ser analisado com critério e cautela e o
cuidado com as unhas, cabelo e a pele são fundamentais para uma boa
apresentação.
Um fator importante para manter uma boa imagem é a postura, que deve
ser discreta, sempre respeitando o próximo. A presentação pessoal não é tudo,
porém auxilia. A postura e aparência são elementos fundamentais para o
sucesso (COSTA, 2002).
Para Bordin (2008), a postura e a dicção são tão importantes quanto o
modo de se vestir. A coluna deve está sempre ereta, mesmo que esteja sentado,
não manter apoiado a cabeça na mão, passando a ideia de desânimo. Quando
o indivíduo levantar, deve ter cuidado para não arrastar a cadeira. Deve ser
calmo nos gestos demostrando educação e elegância.
Para Carvalhal (2005), a postura é relevante. Para alcançar o sucesso
almejado, é preciso agir com honestidade, humildade, contudo com segurança
ancorando-se no respeito e no interesse pelo bem-estar do próximo. O grande
segredo é que o indivíduo desenvolva habilidades, as quais farão dele um
profissional completo e que sejam divulgadas essas habilidades para que
conquiste o respeito e o sucesso almejados.

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Além da postura interior que o indivíduo deve demonstrar e trabalhar para


que seja reconhecida, há a postura exterior a ser evidenciada em entrevistas, no
âmbito de trabalho e na vida pessoal. A pessoa deve possuir a postura correta,
apresentando quadris encaixados, colunas eretas, ombros alinhados e a cabeça
levemente erguida, demostrando motivação, vontade, energia e atenção.
O indivíduo deve manter-se ereto não apenas é bom para a saúde quanto
também dá maior clareza a voz, realçando o que o indivíduo tem a falar. Ficar
de pé da forma correta ainda aumenta a estatura, o que lhe pode trazer maior
autoconfiança.
É importante ressaltar que o nosso corpo fala, então a maneira como as
pessoas sentam, andam e gesticulam irá expressar suas características e do seu
“estado de espirito”, o que fatalmente será analisado nas situações em que se
apresentam.
Para manter uma boa postura, o indivíduo deve ser simpático e educado;
estar sempre verificando o modo como senta; deve escolher roupas confortáveis,
para que não incomode quando sentar ou andar; nunca mascar chicletes durante
uma reunião ou contato com clientes; evitar usar óculos escuros em ambientes
fechados ou quando falar com as pessoas; estar sempre bem informado sobre
as normas e regulamento do ambiente e ser pontual nos compromissos.
Para Davidson (1999), a postura e os gestos mostram como a pessoa se
sente, refletindo seu “estado de espírito” e sua capacidade e segurança. Uma
postura ereta, porém, descontraída, promete confiança e competência, o
indivíduo deve ter bastante cuidado com alguns gestos para que não o
comprometa.
A comunicação é outro elemento essencial, sem ela é impossível manter
um diálogo. Podendo ser um verbal ou não verbal. A comunicação é primordial,
deve ser clara e objetiva. Para se falar corretamente, é preciso ter bom senso ao
pronunciar o que se pensa, pois palavras mal escolhidas ou mesmo ditas em
momento errado pode acabar dificultando a carreira profissional ou mesmo a
pessoal (ABREU; BALDANZA, 2003).
A fala é um dos mais importantes instrumentos de comunicação. O modo
como o indivíduo é percebido depende, muito, do modo como fala e do que fala.
A expressividade é resultado de: Dicção, onde é a arte de dizer, de recitar;
variação de volume, onde é o tom com que é pronunciado (alto, moderno, baixo);

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velocidade das falas, a forma com que é pronunciado (rápido, devagar,


moderado) e o vocabulário ousado, maneira como é utilizado as palavras (gírias,
expressões, dialetos).
A comunicação deve ser exercita com muita sabedoria, deve tratar bem
todos as pessoas e principalmente identificando pessoas-chaves, ou seja,
contatos vantajosos. Com isso, o indivíduo se torna visto pelos demais,
indispensável e respeitado, independendo do cargo que exerce (CARVALHAL,
2005).
De acordo com Davidson (1999, p.115), “ o segredo da comunicação
eficiente é perscrutar as possíveis reações da outra pessoa à mensagem que
passamos”.
É necessário que o indivíduo se preocupe com o ajuste do volume e o tom
de voz ao local e ao número de pessoas, procurando falar de forma clara e
eloquente. Fale em um ritmo adequado, pausadamente para que ser
compreendido e suficientemente rápido para não gerar impaciência. Sempre que
possível, o indivíduo deve articular a fala mentalmente antes de falar.
Para desenvolver uma boa comunicação o indivíduo deve:
a) Procurar enriquecer o vocabulário e evite gírias;
b) Falar com educação: agradecendo, pedindo licença, não
interrompendo os outros;
c) Falar corretamente é fundamental, utilize inflexões de voz
adequadas ao contexto. Erros básicos, como eliminar o plural, são imperdoáveis;
d) Procurar elaborar mentalmente a mensagem antes de falar;
e) Eliminar o uso de vícios de linguagem, expressões que se repetem
inúmeras vezes;
f) Saber a hora certa de falar;
g) Falar com clareza, com calma de forma que seja compreendido o
que o indivíduo que passar (RAMALHO, 2008).
Segundo Darling (2007, p. 30): Nos contatos pessoais, nós nos
comunicamos de três maneiras: por palavras, voz e linguagem corporal. As
pesquisas do professor Albert Mehrabian, da Universidade da Califórnia, em Los
Angeles, mostram que 55% de nossas comunicações se dão por meio da
linguagem corporal, 38% por meio da voz e apenas 7% por meio das palavras.

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É importante que o indivíduo controle a linguagem corporal, ficando pelo


menos até 45 cm de distância do interlocutor, com postura correta, ou seja,
mantendo os ombros e os quadris paralelos. O sorriso deve está estampado no
rosto e as mãos fora dos bolsos e não cruzar os braços. O indivíduo deve evitar
falar inflexões no final das frases para não transformar as afirmações em
pergunta e deve prestar bastante atenção no tom de voz, para que não expresse
falta de confiança, arrogância ou menos ansiedade. A forma com que o indivíduo
comunica-se deve ser falando devagar, para que o interlocutor compreenda, de
modo calma, confiante, amistoso e profissional (DARLING, 2007).
Para Costa (2002), esse meio de comunicação deve se tratado com
cautela e obedecendo algumas normais essenciais para uma boa fala. O
indivíduo deve passar transparência na linguagem, deve evitar jargão. A
conversa deve ser clara e objetiva. Um fator importante é a sinceridade, sempre
falar a verdade.
Segundo Costa (2002, p. 61): A impressão que você passar com sua
aparência, com sua expressão corporal e facial é a que vai ficar. Por isso,
comporta-se com tranquilidade. Nervosismo e insegurança passam a ideia de
que a pessoa ou desconhece o assunto ou não está sendo verdadeiro.
O tom da voz e o volume são pontos a ser estudado e exercitado para
melhorar a profundidade da respiração. Para obter um belo resultado, o indivíduo
deve inspirar mais oxigênio melhorando o fluxo de ar para as cordas vocais, o
que dará mais clareza à voz e contribui para manter mais controle e calma ao
falar.

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De acordo com Davidson (1999, p. 54),“ a voz é um fator-chave na


imagem. As características de voz incluem velocidade, altura, timbre, entonação
e articulação.”
Pela voz o indivíduo pode passar calma, tranquilidade, nervosismo,
ansiedade entre outras características que podem ajudar ou mesmo dificultar o
desempenho. É importante saber que:
a) A monotonia (um único tom), é uma falta de variação no timbre,
pode ser interpretado pelo ouvinte como desinteresse ou impressões
desagradáveis;
b) Inflexão alta ou baixa demais no fim das frases causa impressão
de insegurança;
c) Falar pelo nariz distrai a atenção do ouvinte;
d) Voz estridente indica nervosismo, o locutor deve fazer exercícios
para relaxar (DAVIDSON, 1999).
Para Costa (2002), a dicção é a qualidade suprema da voz falada. A arte
da dicção depende de vários fatores, mais em especial é a respiração, onde sem
ela, não é possível ter a voz. Para obter uma boa dicção, é necessário aprender
algumas técnicas da respiração, sendo: a inspiração, a pausa e a expiração.
Segundo Costa (2002, p. 81) para melhorar a dicção é recomendado:
Respeitar a pronuncia correta das palavras; fazer soar nas frases as palavras
tônicas; Saber pronunciar os finais das frases, sem enfraquecê-los, para não
tornar inexpressivas as palavras; Saber dizer as frases, flexionando e utilizando
todas as possibilidades do colorido da voz; O timbre da voz deve estar de acordo
com o sentimento que se procura expressar; as imagens faladas devem ter vida.
É preciso saber usá-las para dar relevo e harmonia à exposição oral; É preciso
aprender a usar a arte dos silêncios, de que nasce a força das pausas; A voz é
nosso instrumento de expressão individual; precisamos conhecê-lo
perfeitamente, para sermos donos absolutos de nossa voz e Articular
bem...Articular claro...articular exageradamente evita cansar a voz.
É importante que no início da fala, as mãos estejam caídas naturalmente,
ao longo do corpo, quando começar a gesticular, deve elevar com naturalidade
e leveza, nada de exageros e voltando de vez em quando para o ponto de partida
(COSTA, 2002).

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Ao utilizar os gestos das mãos para dar ênfase em algum assunto, não
gesticule tanto para não chamar tanto atenção e distrair o observador. O
importante é que o indivíduo esteja relaxado, para que a linguagem corporal
transmita naturalidade e segurança. Os gestos apropriados ajudarão a disfarçar
o nervosismo.
O gesto é acompanhado das palavras, para que seja interpretada com
mais facilidade, dando um toque de acabamento e sucesso na fala.
Os gestos envolvem todo o corpo, não apenas as mãos e o antebraço. É
necessário que a gesticulação seja natural, fácil de ser interpretada e usada
moderadamente, sem exageros (COSTA, 2002).
A expressão facial deve ser incluída como umas da ferramenta importante
na imagem pessoal, devido passar a imagem como a pessoa se encontrar
naquele exato momento. Um sorriso sincero, amigável transmite confiança e o
olhar diretamente nos olhos da pessoa passa segurança.
De toda essa linguagem corporal que o indivíduo transmite, a face é a
parte mais expressiva. Com a linguagem do rosto o indivíduo indica de fato o
que está sentindo. É uma fonte rica de informação.
Para Costa (2002), o rosto deve estar sempre mostrando alegria, alerta
para qualquer imprevisto que aconteça. O olhar deve ser de entusiasmo,
passando para o ouvinte o prazer de falar.
Outra ferramenta indispensável é a atitude que corresponde ao conjunto
de valores, crenças e princípios formados ao longo da vida. Para atingir um
objetivo é necessário agir, ter iniciativa para desenvolver alguma tarefa.
Para que o indivíduo transmita boas atitudes é necessário que aja sempre
de acordo com seus princípios éticos e mantendo em paz a consciência; aja de
forma natural; não omita informações e manter sempre uma postura ética
(COSTA, 2002).
O comportamento ético e a postura ética deve estar presente em todos os
momentos da vida do indivíduo. Deve incluir algumas características
fundamentais, a honestidade, onde pode ser entendida como a capacidade de
ser verdadeiro; a integridade, onde é a capacidade de se manter coerente com
os valores, em qualquer situação e a responsabilidade, onde é a capacidade de
cumprir com as obrigações e com as consequências das atitudes (COSTA,
2002).

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O modo como o indivíduo se comporta irá influenciar bastante na sua


imagem. Ao encontrar ou sair, deve-se cumprimentar as pessoas, com
saudações de bom dia, boa tarde, boa noite, um aperto de mão, um aceno de
cabeça ou mesmo um sorriso. Não importa se houve ou não reciprocidade, o
que importa é cumprimentar as pessoas, devido ser um ato de civilidade e de
extrema simpatia. (CARVALHAL, 2005).
Para Bordin (2008, p. 46), “cumprimentar todo mundo é fundamental. É
recomendado cumprimentar as pessoas, mesmo que não o conheça, apenas por
educação “.
Já para Darling (2007, p. 37),“ não há nada melhor para criar confiança do
que saber se comportar apropriadamente”.
Outra ferramenta essencial é a rede de relacionamento ou networking,
onde é a arte de construir e manter relacionamento vantajosos. Tratando-se de
criar e manter conexões interpessoais que facilitam a troca e geram ganhos para
todos os envolvidos.
Segundo Carvalhal (2005,p. 120): É importantíssimo formar uma rede de
relacionamentos para ganhar exposição no mercado de trabalho. Quanto mais
pessoas se conhece, quanto mais se circula, maiores serão as chances das
oportunidades aparecem. Fazer networking não é falar com as pessoas só
quando se está precisando delas. É valorizar seu capital social. Conheça
pessoas e cultive os relacionamentos. Todos os contatos podem ser fontes de
boas informações e de veiculação de ideias.
Em todo lugar o indivíduo faz networking, em casa, no trabalho, em festas,
entre outros lugares. Fazer networking é construir relacionamentos antes de
precisar. Seu objetivo é atender os interesses do indivíduo e ajudar a satisfazer
os interesses dos outros. A reputação e a confiança são elementos essenciais
para consolidar este tipo de relacionamento (DARLING, 2007).
É uma ferramenta poderosa para o sucesso profissional, por isso, a
importância de ampliar os contatos, praticando a mentalidade do networking,
aprimorando a capacidade de interação, revelando o potencial de troca
existente, fortalecer os laços de relacionamentos, habituar-se a recorrer a rede
para buscar informações, usar a tecnologia como ferramenta de apoio e usar o
bom senso (LEBRE, 2005).

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Os contatos não irão aparecer de repente, por isso, estabeleça contatos


e os cultive para que no futuro se precisar, possa usufruir. É importante que o
indivíduo faça seu marketing pessoal para que seja reconhecido e lembrado no
mercado de trabalho.
Segundo Passos e Najjar (1999, p. 46): As competências relacionadas ao
networking é a capacidade individual de ir ao encontro de nichos de mercado
dispostos a contratá-lo; capacidade de formar e manter relacionamento
interpessoais de qualidade, em relações comerciais e pessoais do tipo ganha-
ganha; capacidade de buscar informações e rapidamente processá-las,
transformando-as em conhecimento, gerando resultados concretos; pró-
atividade; pensamento sistêmico, visão do todo e flexibilidade e rapidez de
raciocínio.
Devido as oportunidades de trabalho estarem cada vez mais acirradas, o
indivíduo que se destacar mais e cultivar sua rede relacionamento, vai se dá bem
no mercado. Por isso, o indivíduo deve interligar a rede de relacionamento com
todas as pessoas que conhece, na faculdade, no trabalho, amigos, colegas,
chefes, ex chefes, conhecidos entre outros.

VOCÊ É O PRODUTO, VALORIZE SUA “MARCA”

O indivíduo é o produto de si próprio e tem marca. A marca é o seu nome,


por isso, deve divulgar seu próprio nome. É o produto mais perfeito que já foi

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criado, devido ser único. O ser humano é responsável por tudo aquilo que diz
respeito sobre ele (CORTEZ, 2004).
Para Ballback e Slater (1999, p. 21),“ você, e apenas você, é responsável
por fazer com que os outros, no mercado de trabalho, saibam aquilo de que você
é capaz”.
Segundo Ballback e Slater (1999, p. 33): A ênfase do marketing pessoal
está em você. Você é o produto que precisa ser embalado e vendido; dessa
forma, concentre-se em fazê-lo da melhor forma. Sim, eventualmente você terá
que sair em campo e se vender; no entanto, para obter êxito nessa tarefa, você
terá de conhecer a si mesmo, às suas habilidades e às suas conquistas, de
dentro para fora, e terá que se atribuir um preço coerente. Para alguns dos
nossos clientes, essa parte do processo é simples e agradável e já para outros,
é como arrancar um dente.
Existem indivíduos que possuem dificuldades para se expor, devido isso
perdem oportunidades excelentes no mercado de trabalho. O indivíduo deve
mostrar suas habilidades (o que sabe fazer), devido ter que está sempre
divulgando sua marca e se preocupando em se valorizar cada vez mais. É
importante, que se concentre naquilo que pode fazer no decorrer da trajetória de
vida e investir naquilo que pode fazer pelos outros.
O indivíduo deve observar atenciosamente a si mesmo e tudo aquilo que
sabe fazer, para que possa ter auto-conhecimento e auto-confiança, é com isso,
descobrir seu diferencial, ou seja, ser diferente e destacar-se dos demais para
que ser valorizado no mercado de trabalho e na vida pessoal.
Para Ballback e Slater (1999, p. 53), “depois que tiver criado e embalado
o seu produto, você deverá atribuir um preço”.
Para começar a valorizar sua própria marca, o indivíduo deve seguir
algumas dicas que irão ajudá-lo a melhor a valorizar as virtudes e vocação de
sua marca. Pode começar sendo confiante, acreditando em si próprio. Deve esta
sempre aprendendo cada vez mais, lendo muito e se informando. É importante
que o indivíduo se divirta, viaje e aproveita a vida com pessoas especiais. Na
primeira vez que fizer algo, faça bem feito para que seja reconhecido. É
fundamental que sempre fale na 1ª pessoa do plural “Nós”, transmite muito mais
credibilidade e não seja modesto, se é bom mesmo em algo mostre e se
aperfeiçoe cada vez mais, isso será seu diferencial (BORDIN, 2008).

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Como o indivíduo é o seu próprio produto, ele deve divulgar sua marca
mostrando suas habilidades e se tornando indispensável dentro e fora do
mercado de trabalho. Precisa criar seu próprio nicho e vender sua carreira. É
fundamental que seja diferenciado dos demais (DAVIDSON, 1999).
Para se tornar indispensável não é preciso ser extraordinário, talentoso
para conseguir isso, basta seguir um método bem simples que é composto por:
Assumir a tarefa que ninguém quer fazer; deve cuidar de pequenos detalhes,
porém indispensáveis; trabalhar com mais perseverança; obter créditos para a
equipe que trabalha; fazer o chefe parecer bom; lidar com clientes importantes;
tornar um guia intelectual; estar ciente das necessidades do chefe e saber que
é necessário dentro da organização (DAVIDSON, 1999).
Para que o indivíduo se torne indispensável dentro da instituição é
importante de faça seu próprio marketing pessoal, investindo na sua imagem,
valorizando a si próprio, divulgando sua marca, valorizando sua marca para que
alcance o caminho do sucesso.
O indivíduo precisa divulgar sua própria marca, fazer com que seu nome
chegue no mercado de trabalho e se torne conhecido pelos demais. É
importantíssimo que o indivíduo esteja sempre com o seu cartão de visita em
mão.
Antes de conhecer as pessoas, diga sempre seu nome de forma que o
indivíduo não esqueça e o que faz (sua profissão). É necessário que distribua
pequenos brindes como: caneta, caneca, bloco de papel como o seu nome
(personalizado) para que quando precisar de você encontre-o com facilidade.
Esteja sempre nos principais jornais e revistas escrevendo algum artigo ou
coluna, isso o tornará conhecido. Divulgue as realizações profissionais que já
foram feitas e seus planos. A pessoal deve fazer qualquer coisa para se tornar
conhecido, mais nada de exageros e de forma agressiva.

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REFERÊNCIAS

DEFLEUR, M.L.; BALL-ROKEACH, S. Teorias da Comunicação de Massa. São


Paulo: Ed. Paulista, 1985.
DIOP, Cheikh Anta. The African Origin of Civilization: myth or reality. New York,
1974.
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