Análise Da Violência Contra Crianças e Adolescentes em Rondonópolis: Desafios e Perspectivas Na Implementação Do Eca

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RONDONÓPOLIS / MT

Av. Jacarandás, n. 1.224


Parque Sagrada Família

ANÁLISE DA VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E


ADOLESCENTES EM RONDONÓPOLIS: DESAFIOS E
PERSPECTIVAS NA IMPLEMENTAÇÃO DO ECA
Cristiane Paiva Santana Lima¹: [email protected]
Késia Aredes de Cerqueira¹: [email protected]
Libni Kethelly Barbosa de Souza¹: [email protected]
Jose Jander Dias Ferreira Junior²: [email protected]

INTRODUÇÃO RESULTADOS

A violência contra crianças e adolescentes constitui um grave problema A análise dos dados provenientes do DATASUS e dos relatórios do
que impacta a vida de milhares de vítimas. O Estatuto da Criança e do Conselho Tutelar de Rondonópolis evidencia a persistência da violência
Adolescente (ECA) preconiza que toda criança deve ser protegida de infantojuvenil, revelando os diversos problemas sociais, emocionais,
ações que possam comprometer seu desenvolvimento. Contudo, a psicológicos e cognitivos que afetam as vítimas. Conclui-se, portanto, que
realidade da violação desse direito afeta uma significativa parcela de tais violências provocam efeitos nocivos duradouros, resultando em
crianças, cujos cotidianos são permeados por diversas formas de adultos socialmente insensíveis, com dificuldades de confiança e na
violência, muitas vezes imperceptíveis; sendo necessária, uma análise do formação de relacionamentos saudáveis, além de manifestarem
tema a fim de que aja compreensão sobre natureza do assunto e possíveis ambivalência afetiva.
caminhos e soluções jurídicas em face do dilema em questão.

OBJETIVO CONCLUSÃO

O presente trabalho tem como objetivo avaliar as práticas de proteção dos Entre 2016 e 2018, Rondonópolis registrou 174 casos de violência contra
direitos de crianças e adolescentes em Rondonópolis, bem como crianças e adolescentes, com um pico alarmante em 2017 (178 casos) e
identificar os principais desafios enfrentados na implementação do uma significativa redução em 2018 (88). A maioria das vítimas tinha entre
Estatuto da Criança e do Adolescente. Além disso, busca-se propor 10 e 14 anos, com leve predominância de meninas. A negligência foi a
melhorias na eficácia das políticas públicas direcionadas à proteção da forma mais prevalente, seguida por abuso físico e sexual. Os desafios para
infância e juventude. a implementação do ECA incluem falta de recursos financeiros e
necessidade de capacitação profissional. Para melhorar a proteção
infantojuvenil, é fundamental promover diálogos eficazes entre os setores
de saúde, educação e assistência social, além de implementar ações
preventivas que visem à conscientização da comunidade e ao
fortalecimento da rede de proteção.

METODOLOGIA REFERÊNCIAS

A metodologia empregada neste trabalho combina abordagens BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA. 1990.
quantitativa e qualitativa, sob a interface da pesquisa exploratória-
documental, permitindo a identificação das principais formas de DATASUS, Tabnet. Disponível em:
violência, da faixa etária mais afetada e das diferenças de gênero entre as http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?
vítimas. Os dados foram extraídos do DATASUS, referentes ao período sinannet/violencia/bases/violebrnet.def. Acessado em 10 de setembro de
de 2016 a 2018, e complementados por entrevistas semiestruturadas com 2020.
profissionais da área.

GESSE, C. M. C. As consequências físicas e psíquicas da violência no


crime de estupro e no de atentado violento ao pudor. São Paulo, 2008.

¹Alunas do curso de Direito na FASIPE – Faculdade FASIPE Rondonópolis


²Professor Mestre do curso de Direito na FASIPE – Faculdade FASIPE Rondonópolis

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