Estudo de Escoramento para Vala

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RELATÓRIO TÉCNICO

RT-ENG-ALP-141105-00

Ao Alphaville Urbanismo

A/C Maria Teresa Vergueiro Fonseca

Tel.: (11) 3599-9134

E-mail: [email protected]

RELATÓRIO TÉCNICO
ESTUDO DE ESTABILIDADE DOS TALUDES DO EMPREENDIMENTO
ALPHAVILLE RESENDE

NOVEMBRO / 2014

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1. OBJETIVO

O objetivo deste relatório é definir os critérios de escoramento e embasamento das


obras lineares do empreendimento Resende – Fase 2 da Terras Alphaville, em
Resende/RJ.

2. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

As sondagens foram executadas antes da terraplenagem, por isso não existem


informações da qualidade do aterro executado, principalmente próximo dos córregos. A
solução apresentada aqui considera que os aterros apresentam uma compactação
média.

As sondagens, nas áreas onde serão implantadas as tubulações, apresentam nível


d’água profundo em sua grande maioria. As únicas sondagens que apresentam solo
mole são as SP-01, SP-02, SP-03 e SP-06 que fazem parte das travessias.

3. MATERIAL DE REFERÊNCIA

 Locação das sondagens;

 Levantamento planialtimétrico;

 Projeto de terraplenagem;

 Plantas com as cotas da tampa e da base dos poços de verificação;

 Planta com a locação e diâmetro das tubulações.

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4. DESCRIÇÃO DO SUBSOLO

Trata-se de um material argilo-arenoso, com valores de SPT a cima dos 4 golpes (com
exceção das sondagens das travessias). Os perfis apresentam valores de SPT que
crescem rapidamente com a profundidade.

O nível do lençol freático encontra-se a profundidade bastante variável, geralmente


abaixo dos 7 m, com exceção das sondagens das travessias.

5. ESCORAMENTOS – VALA A CÉU ABERTO (VCA)

Seguem abaixo os critérios para os escoramentos feitos para estabilizar valas escavadas
em solo. Os valores de H das tabelas devem ser interpretados como a profundidade dos
tubos.

Os escoramentos foram dimensionados em função da profundidade das valas, da


natureza e grau de compacidade/consistência do solo considerado (aterro
medianamente compacto ou solo natural).

Os escoramentos seguem basicamente os padrões da SABESP que são:

 D = descontínuo;

 C = contínuo;

 E = escoramento de madeira especial;

 MM1 = escoramento metálico madeira com um nível de estroncas;

Os escoramentos a serem adotados devem seguir a tabela abaixo.

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Tabela 01. Tipo de escoramento X Profundidade de escavação

Profundidade (m) Tipo de Escoramento

H < 2,0 Desnecessário

2,0 < H < 2,5 Descontínuo

2,5 < H < 3,0 Contínuo

3,0 < H < 4,0 Especial

4,0 < H < 5,0 Metálico Madeira (MM1)

H > 5,0 MND

Em função do espaçamento entre as sondagens executadas, poderá ocorrer uma


mudança no perfil do subsolo não prevista através da interpolação entre sondagens.
Será necessário, portanto, um acompanhamento técnico durante a execução das valas
para a aferição dos modelos de escoramento definidos em projeto.

6. ESCAVAÇÕES EM TALUDE

Se houver espaço, as escavações poderão ser feitas em talude, sem a necessidade de


escoramento.

Os cálculos de estabilidade foram feitos através de método de Bishop de estado


equilíbrio limite, buscando-se o fator de segurança FS = 1,5.

6.1.Áreas de Corte em solo natural

Para as áreas de corte foram considerados os seguintes parâmetros geotécnicos:

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 Ø = 20º;

 C = 1,3 tf/m2;

 γ = 1,7 tf/m3;

As escavações devem seguir a seguinte tabela:

Tabela 02. Para áreas de corte em solo natural.

Profundidade [m] Inclinação do Talude

Inclinação Ângulo com a horizontal

2,0 - 3,0 3,0v:1,0h 71º

3,0 - 4,0 1,33v:1,0h 53º

4,0 - 5,0 1,0v:1,0h 45º

6.2.Áreas de Corte em aterro

Para as áreas de corte foram considerados os seguintes parâmetros geotécnicos:

 Ø = 25º;

 C = 0,7 tf/m2;

 γ = 1,7 tf/m3;

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As escavações devem seguir a seguinte tabela:

Tabela 03. Para áreas de corte em aterro.

Profundidade [m] Inclinação do Talude

Inclinação Ângulo com a horizontal

2,0 - 3,0 1,0v:1,0h 45º

3,0 - 4,0 1,0v:1,25h 38º

4,0 - 5,0 1,0v:1,5h 33º

7. ESGOTAMENTO DA ÁGUA

Como dito anteriormente, nenhuma sondagem indica o lençol freático a uma


profundidade menor que a de escavação. Caso, por algum motivo, seja interceptado o
nível d’água, deverá ser utilizado o esgotamento de vala com o auxílio de bomba.

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ANEXOS

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Anexo A – Cálculos de Estabilidade

Figura 01. Solo natural – Altura = 5 m.

Figura 02. Solo natural – Altura = 4 m.

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Figura 03. Solo natural – Altura = 3 m.

Figura 04. Aterro – Altura = 5 m.

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Figura 05. Aterro – Altura = 4 m.

Figura 06. Aterro – Altura = 3 m.

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Anexo B – Detalhes de Escoramento

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Carlos Vinicius dos S. Benjamim


Engenheiro Civil | Doutor em Geotecnia

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