Executive Report Industria Embratel

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INDÚSTRIA 4.0 >> SUMÁRIO

Quem está preparado para a nova era da revolução industrial? Estamos


falando de um mundo altamente conectado e um setor que pulsa inovação,
do chão de fábrica à mesa da diretoria

Organizações do setor de Indústria caminham para a disrupção do


negócio. Aqui, os investimentos estão concentrados em tecnologias
com potencial transformador na era digital

Diante do cenário de mudança e desafios de adoção de novas tecnologias,


a parceria com olhar consultivo se torna a principal estratégia para a
Indústria alcançar altos níveis de automação e conectividade

EXECUTIVE REPORT - EXPEDIENTE

DIREÇÃO E EDIÇÃO EXECUTIVA DESIGN EDITORA


Graça Sermoud Rafael Lisboa Léia Machado
[email protected] [email protected] [email protected]

DIREÇÃO DE MARKETING Leovitor dos Santos REPORTAGEM


Sérgio Sermoud [email protected] Jackson Hoepers
ssermoud@conteúdoeditorial.com.br [email protected]

O Executive Report “Indústria 4.0” tem Patrocínio

EXECUTIVE REPORT 3
INDÚSTRIA 4.0 >> CENÁRIO

INDÚSTRIA 4.0: UMA REVOLUÇÃO


QUE ESTÁ APENAS COMEÇANDO
A NOVA ERA INDUSTRIAL
DEMANDA INOVAÇÃO,
INVESTIMENTOS
TECNOLÓGICOS E NOVAS
CAPACIDADES HUMANAS.
PILARES QUE SUSTENTAM
UM CONJUNTO DE
negócios, robótica avançada, impressão 3D e analytics. Aqui, a
FUNCIONALIDADES E automação nunca esteve tão presente e faz parte da agenda
global dos líderes da Indústria no sentido de ampliar a compe-
PROPÓSITOS QUE MUDARÃO titividade das organizações.

O PAPEL DAS EMPRESAS. QUEM Esse conceito é bastante amplo, pois necessita da trans-
formação de processos e investimentos profundos para aplicar
ESTÁ PREPARADO? tudo que o mundo digital pode oferecer, do chão de fábrica à
mesa da diretoria. As expectativas em relação aos benefícios

O
do uso de soluções disruptivas são altas. As vantagens podem
setor industrial vem evoluindo desde os abordar temas como aumento da produtividade, redução de
séculos XVIII e XIX com a era da mecaniza- custos, encurtamento do time to market, agilidade das ope-
ção, passando por energia a vapor, produ- rações, facilidade na customização de produtos e serviços de
ção em larga escala, eletricidade e linhas valor agregado.
de montagem. Mais recentemente, nas Uma pesquisa global da PwC sobre Indústria 4.0 e a digi-
décadas de 60 e 70, o mundo entrou na talização como vantagem competitiva ouviu mais de 2 mil
Indústria 3.0 em que o processo de automação trouxe novos participantes em nove países, inclusive no Brasil. Os líderes
modelos produtivos e o surgimento dos primeiros robôs. Essa do setor pretendem investir 5% da sua receita anual na digita-
tendência evoluiu para o digital ou o que se costuma chamar lização de funções essenciais das cadeias vertical e horizontal
de Indústria 4.0, a era dos sistemas cyber físicos, automação de suas empresas, o que corresponde a um total de US$ 907
dos softwares e internet das coisas. bilhões até 2020. O foco principal desses investimentos será
Essa nova fase na indústria moderna está focada na digi- em tecnologias como sensores, dispositivos de conectividade
talização. Hoje, o setor está sentido os impactos da disrupção e sistemas de execução de manufatura.
dos negócios com aumento exponencial no volume de dados, Esse volume de aportes anuais corresponde a aproxima-
da alta conectividade e da potência computacional, o que damente 5% das receitas e será endereçado para tecnologias
exige novos recursos tecnológicos atrelados à inteligência de digitais, softwares e aplicações, treinamento de funcionários e

4 EXECUTIVE REPORT
condução da mudança organizacional. Segundo a pesquisa, as tomar decisões em tempo real de acordo com o risco. As ame-
empresas brasileiras investem pouco, cerca de 1% da receita aças cibernéticas exigirão das empresas mais investimentos
e apenas 1 em cada 10 chega a mais do que 8%. Entretanto, tanto em sistemas de detecção de ameaças como planos de
o levantamento da PwC aponta que esse número deve dobrar resposta a incidentes e gerenciamento de crise, além de um
nos próximos cinco anos. reforço nas políticas de segurança.

RELAÇÃO HOMEM-MÁQUINA MATURIDADE BRASILEIRA


As mudanças do setor com o avanço da Indústria 4.0 tam- De fato, o setor de Indústria tem muito espaço para ino-
bém abrangem impactos no perfil dos profissionais. Gran- vação. Nos países mais desenvolvidos como Estados Unidos
des transformações normalmente não são confortáveis para e Alemanha, a automação do setor está mais avançada em
as pessoas, ou seja, o trabalho de gestão junto aos recursos comparação com as iniciativas do Brasil. Nessas nações, as
humanos será essencial. decisões no chão de fábrica já são tomadas pelas máquinas,
Com a chegada da internet das coisas, conectividade e pois as informações fornecidas para os sistemas trafegam em
automação, os colaboradores terão que desenvolver novas tempo real.
habilidades, sendo capazes de exercer um trabalho mais Isso pressiona o Brasil a fazer parte dessa mudança a fim
colaborativo em uma relação muito intimista entre homem e de se gabaritar para uma concorrência global. Nesse sentido,
máquinas. A tendência é que técnicos deixem de exercer fun- a transformação digital envolve não só investimentos em
ções repetitivas e passem a se dedicar em tarefas mais estra- hard-wares e softwares, mas também na integração de pro-
tégicas no controle dos projetos. cessos e pessoas com recursos fortes em análise de dados
Os estudos do Boston Consulting Group indicam um para a tomada de decisões.
avanço de 6% em novos empregos nos próximos anos com A pesquisa da PwC aponta que no Brasil, apenas 9% das
expectativas de mais de 900 mil postos de trabalhos sendo empresas se classificam como avançadas em níveis de digi-
criados em áreas como engenharia mecânica, tecnologia e talização, mas elas apostam em um avanço acelerado nessa
desenvolvimento de software. Com isso, os colaboradores área nos próximos anos. Em 2020, a expectativa é que o per-
terão que estar alinhados com o uso de robôs, integração de centual salte para 72%. O atraso na modernização da Indústria
sistemas, cloud computing, realidade aumentada, big data, se deu, principalmente, diante da forte crise macroeconômica
analytics, inteligência artificial, entre outras tendências. que atingiu o Brasil nos últimos anos. Entretanto, especialistas
acreditam que a partir de 2018, veremos uma retomada dos
investimentos das empresas do setor.
CONFIANÇA DIGITAL A CNI (Confederação Nacional da Indústria), que se dedica
O tema da Segurança da Informação também está inse- integralmente a manter e crescer este setor no país, divulgou
rido no contexto da Indústria 4.0. Esse cenário de transforma- o Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022. Nesse trabalho,
ção digital exige ainda mais proteção dos dados, pois muitos destaca a necessidade de reduzir a distância entre o Brasil e os
códigos maliciosos, cavalos de troia e outras ameaças podem competidores internacionais. Esse é o ponto de maior desafio
mudar a ordem de uma produção ou roubar informações valio- para as empresas locais a fim de reverter a trajetória de perda
sas que afetam diretamente a competitividade das empresas. de competitividade e de potencial de crescimento.
Em todo ecossistema digital, a confiança entre as partes Na visão de especialistas do mercado, a Indústria 4.0 é uma
envolvidas é extremamente importante, não só na garantia da questão estratégica, reflete como a empresa passará a pensar
segurança dos dados, mas na proteção da propriedade inte- daqui para a frente. O melhor caminho é inovar e fortalecer
lectual. O estudo da PwC aponta que esse olhar atento à ciber- o uso de tecnologias disruptivas com o objetivo de alcançar
segurança é um tema muito preocupante para as empresas um novo patamar de competitividade de forma sustentável. É
brasileiras e deve ser tratada como prioridade. preciso também superar rapidamente os gargalos atuais que
Com esse cenário somado ao aumento no volume de dados decorrem de deficiências para trabalhar no desenvolvimento
e alta conectividade das empresas, líderes em segurança e de capacidades de olho no futuro. E isso não se refere apenas
gerenciamento de risco devem adotar uma forma de avalia- aos investimentos tecnológicos, mas uma verdadeira transfor-
ção contínua de risco adaptativo e de confiança que permita mação que vai muito além do digital, ela é humana.

EXECUTIVE REPORT 5
INDÚSTRIA 4.0 >> DESAFIO

6 EXECUTIVE REPORT
A
jornada da Transformação Digital tem um ponto
de partida para todas as empresas, inclusive no
setor de Indústria: definir os objetivos e a estra- ON + OFF
tégia para uma mudança profunda na companhia. Além desses passos, a quarta revolução industrial envolve a inte-
As tecnologias estão disponíveis e as organizações gração das tecnologias físicas e digitais em etapas de desenvolvi-
programam seus passos conforme seus objetivos e mento, engenharia, produção da cadeia até o uso final do produto
maturidade digital. As inovações de ruptura exigem adoção de novos e os serviços atrelados. Representa muito mais que a automação
modelos de negócio e processos diferenciados de trabalho, o que do processo industrial, é, por exemplo, a integração das máquinas
demanda uma reeducação das pessoas. e sistemas entre si (inclusive entre fábricas distintas de uma mesma
Na visão da Embratel, essa jornada é pautada em 6 passos, cadeia de suprimentos). Uma verdadeira conexão digital da máquina
sendo o primeiro deles a Avaliação do Mercado, em que a empresa com o produto.
deve considerar onde se encontra na curva de maturidade digital e Aqui, o foco tem sido melhorar o processo de produção, aumen-
verificar se há concorrentes menores ou mais ágeis suprimindo o seu tar a produtividade e conforme as empresas ultrapassem essa fase,
market share e seus lucros. Em seguida, deve-se fazer a Avaliação elas passam a adotar as tecnologias em desenvolvimento de produto.
Interna, entendendo quais são os ativos e produtos mais importan- Todas as soluções existentes participam dessa cadeia de evolução no
tes, se são facilmente digitalizáveis, além do esforço de tempo e de segmento de Indústria, que vai além da automação e inclui software
investimento necessários. gráfico de design, impressão 3D, big data & analytics, inteligência
O terceiro passo é mapear a Experiência dos Clientes, começando artificial, óculos de RA, drones e blockchain. Mas para uma adoção
por reconhecer quem são eles, redescobrir como estão interagindo mais eficaz dessas tecnologias, as empresas desse setor precisam
com o mercado, que tipo de soluções buscam e quais são as suas estudar o processo de transformação a fim de encontrar formas de
necessidades. A comunicação digital é uma das melhores formas de automatização para que tudo flua de maneira mais rápida e com uma
atingir os clientes, por exemplo, mapear se eles se comunicam por aplicabilidade mais assertiva.
meio de mídias sociais, se acompanham newsletters, vídeos ou se
ouvem podcasts.
A comunicação digital tem funcionado cada vez mais como o NOVO E VELHO
principal canal de interação e de atendimento e é, ao mesmo tempo, Quando se pensa em Ruptura e Transformação Digital, o grande
um mecanismo de descoberta de oportunidades de negócios e de legado das empresas é seu portfólio de clientes e os negócios que
relacionamento. Isso está totalmente focado na experiência dos usu- eles proporcionam. O aproveitamento do legado tecnológico em um
ários que permite direcionar ofertas e agregar serviços para o cliente. projeto como esse depende da jornada que a Indústria planeja para
O quarto passo é traçar um Plano Estratégico prevendo as fases da seus negócios e do estágio de amadurecimento digital que existe
transformação digital e com prioridade para os pontos fracos em atualmente.
relação à concorrência ou às próprias necessidades e deficiências. Nos últimos anos, a crise macroeconômica que assombrou o
O quinto passo é Alinhar a Organização para a Mudança, evoluir Brasil gerou uma folga na capacidade produtiva das empresas. Em
a forma de pensar dentro da companhia, deixar de ser uma empresa 2018, com o começo da retomada da economia, a indústria está se
tradicional que considera a tecnologia digital apenas um suporte às preocupando em preencher a capacidade produtiva excedente. Mas
operações e deixa a inovação para um segundo plano. A empresa mesmo durante a crise, alguns setores mantiveram os investimen-
digital direciona a maior parte dos seus orçamentos para as tran- tos em inovação exatamente para reduzir custos ou ocupar novos
sições e novos modelos, investindo pouco na manutenção dos seus espaços reformulando seus produtos, introduzindo novos serviços
modelos atuais. Por fim, o sexto passo é Agilidade, criando processos ou avançando para diferentes mercados.
de ciclos curtos, experimentações e pequenas transformações no dia “Este ano, temos que conviver também com a incerteza de perío-
a dia para integrar processos offline e online, diminuindo a distância dos eleitorais, em que os empresários são mais cautelosos em relação
entre eles. aos investimentos de mais longo prazo”, alerta Marcello Miguel, diretor
executivo de Marketing e Negócios da Embratel. Na visão da Companhia,
mesmo diante de crises, o setor é um dos mais organizados do Brasil. “As
empresas estão preparadas para manter sua posição de protagonista
em nossa economia e se capacitando para exercer um papel de maior
destaque no cenário internacional”, acrescenta Miguel.

EXECUTIVE REPORT 7
INDÚSTRIA 4.0 >> DESAFIO

ANALYTICS
Uma tendência que está evoluindo muito rapidamente no setor de Indústria é a apli-
cação de tecnologias de inteligência analítica, voltadas principalmente para produção e
supply chain. Entretanto, essa tecnologia exige maturidade aprofundada das organi-
zações. A IDC acredita que esse requisito está avançando nas empresas brasileiras e
estima que os gastos totais, incluindo infraestrutura, software e serviços, vão atingir
US$ 3,2 bilhões no país em 2018.
As grandes indústrias brasileiras já usam algumas aplicações de analytics para
prever melhor a demanda, não só olhando para o passado, mas entendendo o que
pode acontecer no futuro. Isso permite melhorias na produtividade e traz otimização de
custos em toda cadeia, seja em produção ou suprimentos.
Além disso, a inteligência analítica está sendo usada com foco no conhecimento e competitivi-
dade. Por exemplo, usando recursos de análise de dados e controles relacionados ao big data, as empre-
sas podem analisar vendas, comportamento de clientes, preços de insumos e informações de mercado, o que gera uma inteligência
profunda ao negócio, inclusive no processo de identificar tendências. Isso permite à organização sair na frente dos concorrentes.

REALIDADE AUMENTADA
A aplicabilidade de tecnologias pautadas em realidade aumentada (RA) está muito além da indústria de games. É uma tendência que,
mesmo estando em estágios iniciais no Brasil com provas de conceito, tende a ser massificada nos próximos anos. Com a aquisição de dispositivos
como óculos ou tablets, a aplicação da RA no setor de Indústria traz benefícios principalmente para áreas de manutenção e assistência técnica.
Com uso dessa tecnologia, o técnico visualiza a imagem disponibilizada pelo dispositivo a fim de identificar quais elementos de um
determinado equipamento precisa de manutenção ou algum tipo de assistência. Isso garante agilidade e acesso a informações em tempo real.
O processo produtivo pode exigir equipamentos mais modernos para melhorar produtividade ou incluir um serviço novo que seja de
grande valor para o cliente, sem mudar as ferramentas de produção. E para melhorar a assistência técnica de campo, é possível aquisição de
novos equipamentos móveis ou óculos de RA ou bastaria acrescentar software de mobilidade aos equipamentos existentes com Comunica-
ções Unificadas e Gestão de Equipes.
A Realidade Virtual (RV) também é outra tendência no segmento de Indústria, até mais avançada se comparada com a RA. Isso porque os
profissionais ficam mais imersos no mundo virtual com aplicações mais simples. Na RV, um colaborador pode projetar uma peça ou mecanismo
de uma determinada máquina e interagir com esse sistema de forma mais profunda. Hoje, boa
parte dos programas de RV já tem integração com os sistemas de gestão, o que facilita todo o
processo e ciclo de vida de produção na Indústria.

INTERNET DAS COISAS


De acordo com os dados da IDC, os projetos de IoT ganharão força neste
ano com uma expectativa de movimentar mais de US$ 8 bilhões. A previsão
tem como base iniciativas alavancadas pelo Plano Nacional de Internet das
Coisas (MCTIC e BNDES) nas áreas da Saúde, Indústria, Agricultura e Infra-
estrutura Urbana.
Na área da Indústria, existem aplicações em segmentos como eletro-
domésticos, automotivos, equipamentos de base, equipamentos médi-
cos, alimentícios e de eletroeletrônicos. Com a redução cada vez maior
dos custos dos sensores, a tendência é de aumento nos pontos de sen-
soriamento na cadeia produtiva, de modo a permitir a coleta de dados ao
longo de todo o processo de produção.
Por meio de tecnologias de analytics, big data e inteligência artificial, é
possível usar esses dados para identificar padrões e fazer inferências em tempo

8 EXECUTIVE REPORT
real, que podem contribuir para a tomada de decisões mais eficazes. cio como um todo. É uma tecnologia de baixo custo e tende a
Com a adição de sensores aos equipamentos industriais, é possível realizar diversas tarefas no setor, seja para auxiliar na manuten-
verificar as condições de funcionamento (se uma máquina parou, por ção ou em atividades de segurança na Indústria. Hoje, eles já se
exemplo) e abastecimento de matéria-prima (se faltou insumo). encontram nos canteiros de obras e em manutenção de equipa-
O monitoramento do uso dos produtos fabricados pela indústria mentos de campo da indústria energética.
é outro cenário em que a internet das coisas pode ser uma aliada
importante. Já o controle de estoque e de insumos, por meio de eti- SEGURANÇA CIBERNÉTICA
quetas RFID (identificação por radiofrequência) é outra aplicação IoT A cada ano, a quantidade de dados que está sendo produ-
que já vem sendo utilizada em ambiente industrial. zida aumenta significativamente, o que exige das companhias
Mesmo diante de um longo caminho para ganhar maturidade, uma nova postura de proteção. Em todos os casos de implemen-
inclusive em Segurança Cibernética que deverá acompanhar esse tação de novas tecnologias no setor de Indústria, a unanimidade
ritmo evolutivo, a internet das coisas tem amplo potencial para cres- é a segurança cibernética, pois ela permeia todas as rupturas e
cer junto aos negócios. Isso porque as revoluções diante do desen- exige foco em investimento.
volvimento das redes móveis comerciais de quinta geração avançam No Brasil, o valor investido na área deve somar US$ 360
muito rapidamente. O 5G é importante para recursos simples, como milhões já no primeiro semestre, com destaque para projetos
downloads mais rápidos, mas, principalmente, para suportar um de gestão de identidade e acesso (Identity and Access Mana-
futuro de trilhões de dispositivos conectados à internet das coisas. gement, IAM), correlação de eventos (Security Information and
Na Indústria, existe muito espaço para desenvolvimento da inter- Event Management, SIEM), proteção contra investidas de Nega-
net das coisas e as iniciativas no Brasil estão em fase de testes, aten- ção de Serviço (Distributed Denial of Service) e ransomwares,
dendo determinados projetos industriais. Outras estão estabelecidas que criptografam dados críticos e pedem resgaste por eles,
dentro de alguns departamentos específicos das organizações. como foi o caso dos ataques WannaCry e Petya, que assombram
diversas empresas em todo mundo, inclusive no Brasil.
BLOCKCHAIN Para se ter uma ideia, juntos, os ransomwares Petya e Wanna-
A tecnologia por trás do Bitcoin adquire maior importância Cry afetaram operações de diversas empresas em todo o mundo
quando utilizada em uma situação que envolve múltiplas partes, em meados de 2017. Eles roubaram credenciais para compro-
sem necessidade de um intermediário. Por mais que o blockchain meter máquinas, incluindo equipamentos que não possuem vul-
esteja em estágio mais embrionário no Brasil, essa tecnologia pode nerabilidade de software. Dentre os prejudicados, estavam uma
se tornar uma importante solução de integração de cadeia de valor fábrica de chocolate na Austrália, que precisou parar sua produ-
na Indústria, principalmente em setores como Construção Civil, Bens ção. A transportadora de contêineres, Maersk Line, também foi
de Consumo e Fármacos. afetada pelos ataques de ransomware, que causaram problemas
Dentro do ambiente de fábrica, talvez não seja a solução mais no processamento de pedidos, atrasando a entrega de cargas.
apropriada para o controle de transações. No entanto, em uma Além disso, os líderes dessa área devem adotar uma forma de
cadeia produtiva, em que é preciso controlar quem fabricou ou for- avaliação contínua de risco adaptativo e de confiança (Conti-
neceu determinada peça/componente, o blockchain pode ser apli- nuous Adaptive Risk and Trust Assessment, CARTA) que permita
cado como forma de registrar o histórico de um produto de forma tomar decisões em tempo real de acordo com a vulnerabilidade
confiável e imutável. apresentada e criar infraestrutura de segurança adaptável.
Junto às cadeias de suprimentos, o blockchain pode assegurar Todas essas tecnologias têm espaço para serem aplicadas e
transações entre todos os elos do supply chain aumentando o nível ganhar maturidade em escala no segmento de Indústria. Soma-
de confiabilidade e visibilidade dos processos. Outro exemplo em das, elas podem levar as organizações a outros patamares e um
que essa tecnologia poderia ser aplicada é em empresas que pre- mergulho profundo na Indústria 4.0. “De maneira geral, espera-
cisam registrar e controlar créditos de carbono. -se nos próximos anos um crescimento industrial. De acordo com
os dados da consultoria Lafis, a projeção é de expansão média
DRONES anual de 3,2% para o PIB Industrial entre 2018 e 2022. Nos pró-
Em um relatório divulgado pela consultoria PwC, os drones ximos anos, veremos uma nova Indústria resultante do que hoje
para finalidades comerciais poderão movimentar mais de US$ 127 estamos ajudando a construir com nossas plataformas e tecno-
bilhões até 2020. Quando integrados aos softwares, eles podem logias”, completa Miguel.
otimizar a força de trabalho e melhorar a produtividade do negó-

EXECUTIVE REPORT 9
INDÚSTRIA 4.0 >> SOLUÇÃO

VALOR NA PARCERIA
DA APLICAÇÃO
COM SOLUÇÕES DE TECNOLOGIA E PLATAFORMAS DE
MOBILIDADE, CONECTIVIDADE E INTERNET DAS COISAS, EMBRATEL
ENTREGA UM PROJETO MAIS CONSULTIVO, QUE VAI DESDE A
INTEGRAÇÃO À GESTÃO DE SISTEMAS

A
demanda por digitalização em direção à Indústria
4.0 está acontecendo em um ritmo mais acelerado
no setor de Indústria. Principalmente diante da
retomada da economia brasileira e investimentos
que vêm sendo direcionados para a modernização
das empresas, dos processos e de todo ciclo de desenvolvimento
de produto. Para conduzir uma verdadeira transformação rumo
ao mundo digital, é essencial que haja parceria entre Indústria
e players de tecnologia a fim de conduzir melhores implementa-
ções e aplicações das tecnologias emergentes. A Embratel possui plataformas de mobilidade, conectividade,
As plataformas de mobilidade, conectividade, soluções digi- soluções digitais e internet das coisas, além de dispositivos de
tais e IoT entregam não só uma solução mas também um projeto
endpoint e dos softwares, que podem ser implementados com
consultivo que envolve a especificação do objetivo, integração de
software e hardware, hospedagem e gestão de sistemas em uma uma boa gama de parceiros tecnológicos em nichos específicos.
infraestrutura mais completa.
“Existem casos em que o cliente tem um escopo bem definido O PORTFÓLIO INCLUI:
e nossa participação é mais de integração de diversas tecnolo-
gias contando com nossos parceiros tecnológicos. Mas quando • FÁBRICA DE SOFTWARE
o cliente está realmente no estágio inicial de inovação, fazemos • BIG DATA & ANALYTICS
consultoria identificando as soluções possíveis e as apresentamos
• INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
ao cliente”, pontua Marcello Miguel, diretor executivo de Marke-
ting e Negócios da Embratel. • INTERNET DAS COISAS
Na visão da empresa, a Indústria é um grande consumidor de • IT OUTSOURCING
tecnologia e tem grande participação nos negócios da companhia.
• CLOUD COMPUTING
Historicamente, a parceria envolveu iniciativas em Telecomunica-
ções passando por novos negócios em Tecnologia de Informação e • MOBILIDADE
Comunicações. “É fortemente notável a todos os participantes da • DATA CENTER
cadeia de valor da Indústria brasileira que ela está digitalizando
• COMUNICAÇÕES UNIFICADAS
e encontrando novas fontes de receitas com produtos e serviços
inovadores em uma interação mais direta com seus consumido- • CONECTIVIDADE
res”, conclui Miguel. • SEGURANÇA

10 EXECUTIVE REPORT
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