TCC - Tufiawukidi Tando Avelino (Revisado em (28!05!2017) III
TCC - Tufiawukidi Tando Avelino (Revisado em (28!05!2017) III
TCC - Tufiawukidi Tando Avelino (Revisado em (28!05!2017) III
Nº 0911111146
VIANA-LUANDA
2016
TUFIAWUKIDI TANDO AVELINO
VIANA-LUANDA
2016
TUFIAWUKIDI TANDO AVELINO
Demósthenes Rener
MESA DO JURÍ.
................................................ …………………………
Professor Professor
Orientador
….…………………………. ……………………..........
Professor Professor
Magnifico Reitor
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todos que directa ou indirectamente, participaram comigo desta grande
aventura que é frequentar o ensino superior, particularmente: os meus Familiares (pais, irmãos,
tios), amigos (próximos e distantes), colegas (aos que estiveram mais próximo de mim). Os que
viram o pequeno esforço que brotava dentro de mim para adquirir conhecimentos.
Especialmente este trabalho vai para as pessoas da minha vida: Lolita N´guemba (mãe), João
Avelino (pai), Papa Pembele (Avó), Margarida Lussadi (Avó) Manda Odeth e Henriqueta
(mães), Tio Olimpio, Tio Panzo, Tio Zibili, Tio Paulo, Tio João, Fiston e Dregina , .
Aos meus Ndengues: Tomasia e Luis, Hugo e Carla, Rozeth e Emerson, e Jessica.
Aos meus Amigos e kotas, das batalhas de todos os dias: Edgar Kiteculo, Platiny Marcio,
Rodolfo Adelino, Luis de Carvalho, Ageu Somano, Rossana E. Santo (…).
AGRADECIMENTOS
Antes, vai o meu amplo e direcionado agradecimento à Divina Providência e a Maria Santíssima,
pela força e pela oportunidade que me dá de partilhar este momento com o mundo.
Aos Acólitos, aos Padres e a Igreja de São Paulo em geral, nesse grupo pude aprender a dar valor
à vida e a Amar o que existe de mais Santo neste mundo “O ser humano”.
Ao ISTA, a todos os Docentes e aos meus Queridos colegas, muita luta e muita coragem,
Pingolito, Kota Quicassa…Ao Dpt. De IT CCF… Ao tutor Milton Alves e ao Coorientador José
Ramon Perez.
ÉPIGRAFE
(Linus Torvalds)
1. RESUMO
The present work has the theme "Linux Based Network Services for the
company GKIEECE", presents how we can improve the network services of
organizations by using “Linux” as Ubuntu Server 14.04, which is a server created
and based on the premises of GPL (General public License)and FSC (Free Software
Foundation), in order to guarantee greater security of the information, and the added
value by these in regard to the reduction of costs using its network services, once we
experienced an era of financial crisis In the world and in Angola.
Likewise, an approach will be made to the reality in Angola, regarding the use of
free software, or open source programs "Linux"; As well as its comparison with
other countries in the world where this reality is much more widespread, and a great
emphasis of its principles, especially in what concerns, to promote development for
companies, from micro, small, medium and large companies, and therefore For
societies or communities.
DEDICATÓRIA ................................................................................................................ 4
AGRADECIMENTOS ...................................................................................................... 5
ÉPIGRAFE ........................................................................................................................ 6
SUMÁRIO ..................................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 16
ANEXO I ............................................................................................................................. 69
ANEXO II ........................................................................................................................... 70
ANEXO IV .......................................................................................................................... 73
3. LISTA DE FIGURAS
Figura 11- Passo de instalação do Ubuntu server 14.04 (Elaboração Pessoal) ................... 59
SL Software Livre
SP Software Proprietário
WS Windows Server
AD Active Directory
NCR
Pc Personal Computer
SAP
SQL
GNOME
JAVA
PHP
JSP
UNIX
Mac OS
SL Software Livre
SP Software Proprietario
IBM
HP Hewllet Packard
KDE
SSH Secure Shell
Como podemos constatar na atualidade existe uma grande difusão e uso dos serviços de rede,
o que vem contribuindo para o alavancar do crescimento das organizações, para melhor gestão, e
maior comunicação onde é visível hoje os principais benefícios, como trabalhar sobre bases de
dados de forma remota, emissão de facturas para os clientes, sem se importarem os funcionários,
com a sua localização, pois podem se conectar em qualquer dos sites ou filiais da empresa, o uso
de aplicações de voz sobre IP para os funcionários e para os negócios como Skype, segundo
(Almada e Cogle, 2006).
A empresa usa arquitetura Windows em toda a sua infraestrutura de rede, no caso o seu
segmento ou produto, o Sistema Operativo Windows Server, sistema que é administrado pelo
departamento de IT, é neste sistema que encontramos os serviços de rede fundamentais para a
empresa, que são o serviço Active Directory (AD), o serviço de Dynamic Host Configuration
Protocol (DHCP), o serviço de Domain Name System (DNS), o serviço Proxy, o serviço de
Website (.Net-IIS), de igual modo serão focados aspectos relacionados com a segurança destes
serviços, compreendendo desde a segurança física e a lógica.
Estes serviços de rede são de grande importância para o funcionamento da organização, uma
vez que sua actuação permite uma melhor gestão dos funcionários (utilizadores), garantindo o
registro de todos computadores (Pc´s) e de igual modo o registro e controlo de acesso a rede de
todos os utilizadores, desde permissões de acesso (login), acesso a pastas partilhadas, à permissões
de impressão com passes personalizados (passes atribuídos segundo a hierarquia da empresa, para
impressão a cores ou preto e branco), usando os recursos do serviço Active Directory (AD), a
atribuição dinâmica de IP´s com o serviço de Dynamic Host Configuration protocol (DHCP), o
que facilita o trabalho dos administradores de rede, em função da dimensão da organização, bem
como o serviço Domain Name System (DNS) contribuindo para a tradução de nomes em IP´s e
vice-versa permitindo aos funcionários uma melhor interação com a rede e consequente maior
capacidade de resposta em suas actividades.
Pelo que o autor ao longo de sua investigação, identificou que o departamento de IT, está
afectado por varias deficiências, que afectam o funcionamento destes serviços de rede
fundamentais para a empresa, como descritos mais abaixo:
• Uso da arquitectura Windows, que demanda muitos custos desde as
actualizações constantes e de hardware.
• O uso de três versões de SO da arquitectura Windows.
• O uso de SO descontinuado desde 2015.
• Défice na segurança da informação e do sistema no seu todo, com uso do SO
descontinuado com falta e actualizações.
• Falta de sistema de Back-ups para os serviços, o que representa um grave perigo
considerando que a falha dos serviços de rede pode causar paragens e perdas
significantes para a empresa, por falta de recuperação imediata da informação.
• Défices de segurança da informação associado ao SO, uma vez que possui uma
incidência de vírus muito alta.
• Necessidade constante do uso de sistemas de Antivírus, e suas constantes
actualizações.
• Custos elevados com o licenciamento de usuários (CAL)
• Custos associados com as licenças dos serviços de rede.
• Uso dos serviços de DHCP, DNS e AD em Windows e seus custos associados com
as licenças.
A figura abaixo, apresenta um resumo comparativo das principais deficiências do SO, usado
pelo departamento de IT, em função da realidade constatada na gestão da segurança da informação
da empresa:
1
Linux: é o termo geralmente usado para designar qualquer sistema operativo (português europeu) ou sistema operacional (português
brasileiro) que utilize o núcleo Linux. Foi desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está
disponível sob licença GPL para qualquer pessoa que o utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença. (López, 2013)
1.5. HIPÓTESES
H1 – A grande contribuição dos serviços e ferramentas do Windows para as organizações,
seu monopólio no mercado fazendo com que os seus serviços sejam adquiridos a preços super-
elevados.
Para o presente trabalho, a estratégia de pesquisa utilizada foi a de estudo de caso. A escolha
do método foi feita de acordo com as características da situação objeto de estudo.
Segundo Diehl & Tatin (2004, p.61), o estudo de caso caracteriza-se pelo estudo profundo e
exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado
conhecimento. Suas principais vantagens são: o estimulo a novas descobertas, a ênfase na
totalidade e a simplicidade dos procedimentos.
Este tipo de investigação, segundo Gil (2002) deve relatar a matéria de um determinado
fenômeno contemporâneo inserido em uma realidade, sendo encarado como o modelo mais
adequado para as investigações exploratórias e descritivas. Visto que buscou caracterizar
estratégias de diminuir o impacto da implantação e uso software livre, e não as quantificar,
portanto, a pesquisa tem caráter qualitativo.
2
GNU/Linux: GNU/GPL – General Public License (Licença Pública Geral), ou simplesmente GPL, é a designação para software livre
idealizada por Richard Matthew Stallman em 1989, no âmbito do projecto GNU da Free Software Foundation (FSC). O GPL é a licença com maior
utilização por parte dos projectos de software livre, em grande parte devido à sua adopção para o projecto GNU e para o sistema operacional
GNU/Linux. (López, 2013)
De acordo com Yin (2010, p. 39), a definição técnica de estudos de caso deve ser feita em
duas partes: A primeira sob aspecto do escopo; e a segunda o estudo de caso deve ser definido
através de outras características técnicas, incluindo a coleta e estratégicas de análises de dados.
Além das pesquisas bibliográficas, a coleta de dados foi realizada a observação direta,
registros em arquivos e documentos, que objetivou identificar de que forma o software livre3 pode
ser adoptado na organização, causando o menor impacto na implantação ou migração.
1.7. LIMITAÇÕES
Para este trabalho tivemos como limitações o tempo para elaboração do estudo, falta de
bibliografia que trate do assunto em estudo, poucos autores que trataram do assunto, especialmente
relacionado à Angola
3
- software livre - por software livre devemos entender, que é aquele software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários.
Os usuários possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software (STALLMAN, 1985)
Pesquisa bibliográfica: elaborada a partir de material já publicado, como livros, artigos,
periódicos e entrevistas
1.10. DELIMITAÇÃO
Este trabalho cingir-se-á a abordar as dificuldades e necessidades relevantes ao departamento
de IT da empresa GKIEECE, pelo que com o objetivo de delimitar o problema de investigação o
autor, tomou como Objeto de estudo: os sistemas de gestão da informação nas Empresas.
2. CAPITULO II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E REVISÃO
DA LITERATURA
Este capítulo visa dar uma visão simplificada, através do conhecimento dos termos que
compõem o tema em estudo, e conceituações teóricas distintas de vários autores e também
procurou-se expor um historial acerca da evolução das tecnologias de informação de forma a ajudar
a compreender melhor a abordagem que será feita ao longo do projeto.
Sistema:
Já para BATISTA (2004, p. 22) define sistema como a “… disposição das partes de um todo
que, de maneira coordenada, formam a estrutura organizada, com a finalidade de executar uma ou
mais actividades ou, ainda, um conjunto de eventos que se repetem ciclicamente na realização de
tarefas predefinidas.
Para os propósitos deste trabalho o autor, concorda com a afirmação acima de BATISTA,
pois os serviços de rede são um conjunto que realizam varias tarefas predefinidas que se repetem
a medida da demanda dos serviços pelos clientes
Gestão da Informação:
A informação é um dado que tenha sentido, como por exemplo, os dados de produção, ou
informações sobre os clientes da empresa.
A informação pode existir de diversas formas, ela pode ser impressa ou escrita em papel,
armazenada eletronicamente, transmitida pelo correio ou através de meio eletrônico, mostrada em
filmes ou falada em conversas. Seja qual for a forma apresentada ou meio através do qual a
informação é compartilhada ou armazenada, é recomendado que seja sempre protegida
adequadamente. (NBR ISO/IEC 17799, setembro 2001)
De acordo com a NBR ISO 177991, independente da forma que a informação se apresenta
ela deve ser protegida de maneira adequada. Em Gestão da informação a segurança deve ser
considerada um dos assuntos mais importantes dentre as preocupações das organizações. Deve-se
entender que a gestão da informação, é directamente proporcional à segurança da informação, e
esta não é apenas uma tecnologia. Não é possível comprar um dispositivo que torne a rede segura
ou um software capaz de tornar seu computador seguro.
Estratégia:
O autor considera que existem múltiplas definições de estratégia, pelo que as definições
apresentadas vão de encontro com os objectivos deste trabalho:
Por outro lado, para ANDREWS (1977), “… A estratégia é o padrão dos principais
objectivos, propósitos ou metas e políticas essenciais e planos estabelecidos para alcançar, e definir
o tipo de negócio e empresa que quer ser”.
Migração de sistemas:
Os sistemas de gestão da Informação têm por objetivo gerar informações para a tomada de
decisões; os dados são reunidos, processados e transformados em informação.
STAIR (1998, p. 11) afirma que: “… sistema de gestão da informação é uma série de
elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam
(processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback”.
Para GIL (1999, P. 14) define que: “… os sistemas de gestão da informação compreendem
um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológico e financeiros agregados segundo uma
sequência lógica para o processamento dos dados e a correspondente tradução em informações”.
Para os propósitos deste trabalho, a segurança pode ser definida como a proteção contra uma
ampla variedade de ameaças, a fim de assegurar a continuidade do negócio, minimizar os danos e
maximizar o retorno nos investimentos e oportunidades.
Como objetivo de segurança, pode-se citar a prevenção e diminuição dos impactos causados
pelos incidentes de segurança (ISO/IEC 17799:2000).
Por outro lado, MOREIRA (2001, p. 9) trata os objetivos de segurança de forma semelhante,
acrescentando que “… a segurança visa também aumentar a produtividade dos usuários através de
um ambiente mais organizado, proporcionando maior controle sobre os recursos”.
Pode-se dizer que a preocupação com a segurança da informação teve início na antiguidade,
com o surgimento da escrita, sobretudo no que se refere ao aspecto da confidencialidade da
informação.
De acordo com SACRAMENTO (2007), “… segurança da informação visa à aplicação de
medidas de segurança para proteção da informação processada, armazenada ou transmitida nos
sistemas de informação e comunicações, sejam sistemas eletrônicos ou não, para prevenir a perda
de confidencialidade, integridade ou disponibilidade”.
Confidencialidade: Garantia de que o acesso à informação seja obtido somente por pessoas
autorizadas;
HORTON & MUGGE concluem dizendo que: ”…é preciso que as empresas compreendam
e avaliem a importância de cada objetivo e apliquem mecanismos de proteção correctos para
proteger os dados usando como elementos-chave pessoas, processos e tecnologia”.
Por outro lado, HAAR & SOLMS (2003) …” são as propriedades de uma organização que
determinam quais são suas metas e seus níveis da segurança. O modelo proposto por HAAR &
SOLMS chamado de “Perfis de Atributo de Controlo de Segurança da Informação” possui três
elementos básicos.
Propriedades da Organização: tais como a natureza do negócio, propósito, ambiente,
cultura e investimento;
Paradigma Cliente-Servidor:
Vários aspectos sobre uma definição da arquitetura Cliente/Servidor podem ser descritos:
Um sistema Cliente/Servidor poderia ser, então, entendido como a interação entre Software
e Hardware em diferentes níveis, implicando na composição de diferentes Computadores e
aplicações. (Cliente/Servidor, 2005)
Cliente:
Servidor:
O autor para os propósitos deste trabalho, pretende que se entenda que os servidores, são
aqueles computadores que disponibilizam serviços em uma rede, tais como, partilha de
impressoras, disponibilização de espaço em disco e validação de usuários.
Para a Dell (2016), “… um servidor é, basicamente, um computador mais potente do que seu
desktop comum. Ele foi desenvolvido especificamente para transmitir informações e fornecer
produtos de software a outros computadores que estiverem conectados a ele por uma rede”.
Os servidores têm o hardware para gerenciar o funcionamento de uma rede. Eles foram
desenvolvidos para lidar com cargas de trabalho mais pesadas e com mais aplicativos,
aproveitando a vantagem de um hardware específico para aumentar a produtividade e reduzir o
tempo de inatividade.
O autor concorda com as definições acima, mas tem melhor em conta os conceitos que
cingem-se melhor naqueles que são os fins do presente trabalho. Em uma rede de computadores
existem uma ou mais máquinas que atuam como servidores, disponibilizando recursos para as
demais máquinas, as quais atuam como clientes.
Segurança em Cliente-Servidor:
Como frisado por BATTISTI mais acima, o autor pretende apresentar de que maneira se
pode garantir a segurança destes módulos ou processos distintos.
Serviços de Rede:
Serviços de rede é o que está disponível para ser acessado pelo usuário. No TCP/IP, cada
serviço é associado a um número chamado porta que é onde o servidor espera pelas conexões dos
computadores clientes. Uma porta de rede pode se referenciada tanto pelo número como pelo nome
do serviço. (Silva, 2010)
4
Peer-to.peer
Um serviço de rede é uma função fornecida pela infraestrutura de rede que oferece valor ao
processo de negócios. “… Há dez anos atras um serviço de rede estava "conectando coisas juntas"
Hoje os serviços de rede são definidos por velocidade, QoS5, filtragem, resiliência e redundância”.
(Wikipedia, 2015)
Pelo que a realidade espelhada mais acima em termos de estrutura funcional, o foco no
planeamento, adicionado o valor ao cliente, dependem de um sistema de serviços centralizados
com todas as informações da empresa e sua operação, que estão contidos em servidores que possui
a empresa. Isto demanda dos Serviços ou departamento de IT uma melhor e maior confiabilidade
na prestação dos serviços de rede, pelo que o sistema ou a plataforma utilizada hoje, é o Windows,
que além de ser muito vulnerável, é propenso a falhas desde a grande incidência de vírus bem
como a falhas do próprio sistema operativo (bug´s6), o que vem acarretando custos a empresa,
desde milhões em dinheiro como consequentemente clientes (como atrasos nas entregas, emissões
de facturas etc.), por falhas nos serviços adicionados a dificuldades associadas a falta de divisas
para o pagamento de licenças dos serviços, o que origina a necessidade de trabalhar com outros
sistemas, que sejam mais estáveis, e mais robustos no que concerne aos servidores.
5
-QoS – Qualidade de Serviço
6
Bug ou bug´s – defeito, falha ou erro no código de um programa que provoca seu mau funcionamento
(wkipédia, 2017)
3.1 Active Directory (AD)
Pelo que, mesmo com as características apresentadas acima, empresa não possui um back-
up funcionando para recuperação das informações em caso de falhas, pelo que um segundo AD
em espera poderia ajudar em caso de falhas relacionadas ao primeiro, o que ainda assim implicaria
a compra de mais uma licença pela empresa (mais custos).
7
Segundo (Vidal 2006) o Active Directory é o serviço de diretórios do Windows Server 2003. Um Serviço de
Diretório é um serviço de rede, o qual identifica todos os recursos disponíveis em uma rede, mantendo informações
sobre estes dispositivos (contas de usuários, grupos, computadores, recursos, politicas de segurança etc.) em um banco
de dados e torna estes recursos disponíveis para os usuários e aplicações
Figura 3.Usuarios e Computadores do Active Directory – Ambiente Windows (Dpt. IT da empresa)).
DNS significa Domain Name System (sistema de nomes de domínio). O DNS converte os
nomes de máquinas para endereços IP´s que todas as máquinas da Internet possuem. Ele faz o
mapeamento do nome para o endereço e do endereço para o nome e algumas outras coisas. Um
mapeamento é simplesmente uma associação entre duas coisas, neste caso um nome de
computador, como www.gkieece.com.ao, e o endereço IP desta máquina (ou endereços) como
200.245.157.9.
O DNS foi criado com o objetivo de tornar as coisas mais fáceis para o usuário, permitindo
assim, a identificação de computadores na Internet ou redes locais através de nomes (é como se
tivéssemos apenas que decorar o nome da pessoa ao invés de um número de telefone). Pelo que a
empresa já possui este serviço, mas em Windows.
Por qualquer falha apenas os utilizadores com endereços ou os que estiverem conectados
irão estar conectados, pode acarretar dificuldades na comunicação se algum segmento hierárquico
não poder se conectar, o que irá originar a obrigação de atribuição de endereços fixos, e
possibilidade de conflitos por atribuição de endereços iguais, e perda de tempo (down-time) no
trabalho ou tarefas que estiverem a ser realizados, um serviço com grande importância como é o
DHCP, deve ser livre de falhas, apesar de que todos os sistemas existentes possuem falhas mas, de
igual modo a empresa possui este serviço também em Windows.
A empresa possui um servidor Proxy, serviço que ela o usava como um firewall, para o
controlo do trafego para a internet, trafego de chamadas Skype e trafego de redes sociais como
Facebook atribuindo maior ou menor largura de banda, atuando na gestão do fluxo ou trafego de
informação/internet de dentro para fora e vice-versa. Apresentando falhas, como no caso de uma
queda no sistema as máquinas ficam à espera do proxy para passar o acesso, sem o proxy as
maquinas não acessão a rede. Pelo que a empresa possui hoje um Firewall que funciona em
simultâneo com o proxy. Mas, mesmo assim a incidência de programas maliciosos na rede interna
da empresa ainda assim não estão bem acauteladas. Pois incidência de vírus pela rede é muito alta
em Windows em relação ao Linux, uma vez que a produção de programas maliciosos é super alta
para a plataforma Windows. (GUIA, 2004)
De igual modo ela possui um serviço de Website, um software proprietário, o serviço .NET
IIS10(internet Information Service). Este é de sumaria importância para a empresa pois representa
um valor acrescentado a mesma, pela gestão dos aplicativos de gestão do negócio, este suporta os
aplicativos de negócio da empresa como o Primavera, o SAP e o Syspro, permitindo assim que
estes sejam acessados a distância pelos funcionários, a partir mesmo do browser, bastando para
isso estar conectado a um servidor e mesmo sem ter o programa instalado na maquina.
8
Hacker´s – Individuos que possuem conhecimentos profundos na Informática e utilizam estes conhecimentos para obter soluções de
problemas e desenvolver novas funcionalidades e conseguir efeitos extraordinários a favor das empresas. (w3.oficinadanet.com.br)
9
Craker´s – possuem também grandes conhecimentos na informática mas, porem os utilizam de forma maléfica, criminosa e contra as
empresas. (w3.oficinadanet.com.br)
10
IIS.NET – (internet Information Service, anteriormente denominado Internet Information Server) é um servidor web criado pela
Microsoft para seus sistemas operacionais para servidores.
Pelo que, o autor considera que todos os serviços de rede da empresa apresentados nos
parágrafos acima, podem ser substituídos ou migrados para Linux, pois estes apresentariam maior
desempenho na plataforma Linux ou Ubuntu Server. Mas, não seria possível migrar o serviço de
Website o .NET IIS, e os aplicativos de gestão de negócio da empresa que não são compatíveis
com Linux, por serem programas proprietários. (Projecto Mono-Wikipédia, 2016)
Vantagens:
Desvantagens:
Escolher o servidor mais adequado para o seu negócio pode ser a solução para alguns
problemas recorrentes. Muitas pessoas não se atentam nas vantagens e desvantagens de cada um,
mas as diferenças são grandes e precisam de atenção. O Linux e a Microsoft12 estão entre sistemas
operacionais para servidores mais usados, e apesar de predominância pela Microsoft, existem
algumas funcionalidades que esse sistema acaba não oferecendo.
11
Open source
12
Microsoft – ou Microsoft Corporation, é uma empresa transnacional americana com sede em Redmond, Washington, que desenvolve,
fabrica, licencia, apoia e vende softwares de computador, produtos eletrônicos, computadores e serviços pessoais. Entre seus produtos de software
mais conhecidos estão as linhas de sistemas operacionais Windows, a linha de aplicativos para escritório Office e o navegador Internet Explorer.
3.5. Motivações para uso de Software Livre
Para muitas pessoas, a pirataria representa uma barreira para a utilização de SL.
Mesmo que ineficiente, a fiscalização existe e estamos todos sujeitos a ela. (GUIA, 2004)
Então as pessoas perguntam: por que correr risco de mudar para SL?
Nas grandes empresas, é necessário que cada máquina possua no mínimo um sistema
operacional e pacote de programas de escritório. No caso de um computador com os softwares da
Microsoft, estamos falando do Windows e do MS Office: Word para confecção de documentos,
Excel para geração de planilhas eletrônicas, Power Point para criar apresentações em slides e o
Outlook para trocar e-mails com clientes, fornecedores e colegas de trabalho.
O cenário acima, vem sendo substituido por computadores utilizando Linux e programas de
escritório como OpenOffice e programas clientes de e-mail, com tanta praticidade quanto o sistema
da Microsoft. Existe compatibilidade entre os arquivos gerados em ambas as plataformas, ou seja,
a comunicação entre empresas via troca de arquivos/e-mails não fica comprometida.
Não podemos afirmar, que todos os softwares livres existentes atualmente estão em plenas
condições de substituir os softwares proprietários existentes. Pois é um facto que programas de
tratamento de imagens como o GIMP ainda não podem competir de igual para igual com o
Photoshop. Mas, existem mais opções de programas ou softwares em Linux que em Windows,
como podemos ver a tabela abaixo:
Opçoes existentes em Windows (SP) VS Linux (SL):
Pacote de
MS. Office Libre Office,OpenOffice,Koffice,GNOME Office
Aplicativos
Navegador de
MS. Internet Explorer Mozila FireFox,Konquerer,Epiphany,Lynx
Internet
Mensagens
MS. Messenger Pidgin,Kopite,aMsn,Mercury Messenger
Instantâneas
Gravadores de
Nero Burning CD Rom K3B,GNOME Baker,Braseno,GraveMan,X-CD-Root
CD e DVDs
Abaixo apresentamos o exemplo de economia que se pode fazer usando SL, e de igual modo
a economia com a compra de hardware, no que tange aos requisitos mínimos de instalação, pois
como podemos constactar que o Debian/Ubuntu Server, pode ser instalado ou hospedado em uma
maquina Pentium 4 com 2.8GHz e 1 GB de RAM ao passo que o Windows Server 2008 Standard
já requer mínimo uma maquina Dual Core com 4GB de RAM.
Conforme os objectivos traçados para o presente trabalho o autor reitera que o principal
fundamento da comunidade GNU/Linux, esta intimamente ligada aos conceitos de liberdade e
desenvolvimento tal que, segundo STALLMAN (1985) “… por software livre devemos entender,
que é aquele software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários. Os usuários
possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Com
essas liberdades, os usuários (tanto individualmente quanto coletivamente) controlam o programa
e o que ele faz por eles.
De acordo com FSF (2014), pessoas de toda parte do globo contribuem para sustentabilidade
da ideia, de formas colaborativas que se multiplicam dando vazão ao sucessivo nascimento de
comunidades interativas que atuam nas áreas de desenvolvimento e manutenção, além de criar
extensas redes de auxílio que capacitam ou simplesmente ajudam os usuários no uso dos softwares.
Com base nestas premissas vários países e governos ao longo do mundo ao optarem pelo uso
de SL em suas instituições tanto públicas como privadas, desenvolvendo políticas, documentos e
organizações para coordenar e garantir a aplicação eficaz dos métodos de regulamentação das
migrações para software livres. (Alejandra, 2011)
Em Angola, ainda não temos politicas que regulamentam as migrações para para SL,
(Veloso, 2005). Pelo que abaixo apresentamos o exemplo de países como Portugal, Venezuela e
Brasil, onde as migrações a difusão e o desenvolvimento de SL, se encontram em grande avanço,
abaixo apresentamos alguns órgãos e leis criadas para o devido suporte, desenvolvimento e
motivação para uso dos SL:
Portugal:
Venezuela:
Brasil:
No caso dos servidores web, entre as distribuições mais populares estão CentOS, Debian,
Red Hat, Ubuntu e muitas outras (Cox, 2016). Esta diversidade de distribuições se deve ao fato de
que o código-fonte do Linux é gratuito e aberto (open source), o que estimula empresas e
organizações a criarem sua própria versão do Linux. O principal a saber para se decidir entre uma
hospedagem Linux ou Windows são questões relacionadas ao site, empresa, ou à aplicação que
você pretende hospedar.
A Receita de hardware com Linux cresceu 30% no 2.º trimestre de 2010; virtudes em
estabilidade e segurança sugerem que não foi por acaso. O rápido crescimento do mercado para
servidores x86 ocorrido neste ano trouxeram boas notícias tanto para o Linux como para o
Windows. (World/EUA, 2010)
13
Não é por acaso, que o Linux é eminentemente melhor para uso como servidor do que o
Windows melhor que a grande totalidade dos concorrentes.
Podemos verificar o grande crescimento da percentagem de uso dos sistemas Linux, ao longo
dos anos, como mostra a figura abaixo, a percentagem de uso de 1.02% em 2009, cresceu para
4.17% em 2014, o que demonstra a grande aceitação do Linux a medida que os anos passam.
3.9.1. Estabilidade
Os sistemas Linux são conhecidos por sua capacidade de funcionar por anos sem falhas. De
fato, muitos usuários Linux nunca viram uma parada de sistema. Isso é ótimo para usuários de
todo tipo, mas é particularmente interessante para pequenas e médias empresas, para as quais uma
interrupção pode ter consequências desastrosas. O Linux também lida com um grande número de
processos simultâneos de forma muito melhor que o Windows isso, aliás, é algo que colabora para
degradar rapidamente a estabilidade do Windows.
3.9.2. Segurança
14
- Reboot: reinicialização de um computador, ou outro dispositivo dependente de um sistema informático. (infopedia,2017)
15
- root:
16
- Kernel: O kernel é o núcleo central do sistema operacional GNU/Linux, um dos exemplos mais bem sucedidos de software livre
atualmente, tanto do ponto de vista do produto quanto do processo de desenvolvimento, que garante uma evolução constante e coordenada.
17
Malware: ou Vírus informático, é um programa informático que infecta computadores (e respectivas aplicações).
Quando um arquivo é criado, ele pode receber permissão de leitura e escrita para o usuário
que o criou, permissão de somente leitura para os usuários do seu grupo e nenhum tipo de
acesso para outros usuários, dependendo da configuração do sistema, ou seja, um usuário só
vai conseguir acessar um arquivo ao qual ele tenha permissão para acessar. E por padrão,
quando se baixa um arquivo no Linux ele não é executável, você tem que dar permissão para
ele ser executado também.
Isso quer dizer que se você baixar um vírus, para que ele seja executado você tem que
deliberadamente dar permissão para ele ser executado, e mesmo assim ele vai só danificar
os arquivos do usuário que o executou, os arquivos dos demais usuários e arquivos do
sistema não terão sequer notícia do vírus.
O único que tem acesso a todos os arquivos e diretórios é o usuário root, que é o
administrador do sistema, e por isso é aconselhável iniciar uma sessão como usuário root só
em casos de extrema necessidade, pois qualquer arquivo que entre na máquina enquanto
estiver conectado como root vai ter permissões totais para execução em todos os níveis.
(Molski, 2009)
Enquanto isso, internamente, usuários de um sistema Windows podem algumas vezes ocultar
arquivos do administrador do sistema. No Linux, o administrador sempre tem uma visão clara do
sistema de arquivos e está sempre no controle.
3.9.3. Hardware
Não há como superar o Linux no custo total de propriedade, já que o software é geralmente
gratuito. Mesmo uma versão corporativa comprada com serviço de suporte será mais barata, de
forma geral, que o Windows ou outro software proprietário, que geralmente envolve a compra de
licenças com base em números de usuários e uma gama de royalties adicionais, especialmente em
segurança.
3.9.5. Liberdade
Conforme a conceituação de [Freitas 2007], o Servidor Windows Server 2003 foi lançado
pela Microsoft em 24 de abril de 2003. É também conhecido como W2K3 ou simplesmente
Windows 2003 e consiste em um sistema operacional da Microsoft de rede desenvolvido como
sucessor do Windows 2000 Server. É também conhecido como Windows NT 5.2, e era nada mais
do que o Windows XP reformulado.
No seu núcleo esta uma versão do Windows XP com algumas funções desligadas para
permitir um funcionamento mais estável do sistema. Tal como o Windows 2000, este apresenta o
Active Directory como principal ferramenta para a administração de domínios. E um sistema
utilizado estritamente em redes de computadores. O Windows Server 2003 da Microsoft trouxe
novas melhorias aos serviços de rede e ao AD, que agora implementa mais funcionalidades em
relação ao Windows 2000 Server.
Windows 2008 é um sistema operacional de servidores da Microsoft, desenvolvido como
sucessor do Windows Server 2003. Lançado em 27 de fevereiro de 2008 o Windows Server 2008
foi conhecido como Server Longhorn18 até 16 de maio de 2007 quando Bill Gates.
Como explicado mais acima, a plataforma Windows é conhecida por gerar programas
proprietários, o WS é um programa proprietário ou de código fechado, portanto quando uma
organização trabalha em rede é necessário um software de servidor para realizar determinadas
funções, como compartilhamento de arquivos e impressão. Para isso é preciso que se tenha uma
CAL, que não é um software, mas sim uma licença de acesso que dá ao usuário o direito de acesso
aos serviços do servidor. Uma CAL de servidor é uma licença que permite aos usuários e
dispositivos acessar legalmente um servidor correndo o software Microsoft Server. A Microsoft
oferece uma CAL baseada em dispositivo (Device CAL) ou uma CAL baseada em usuário (User
CAL) e ….
Disponibiliza-se uma CAL para cada usuário que acessa o servidor para usar serviços como
o armazenamento de arquivos ou impressão, independentemente do número de dispositivos que
utilizam para o acesso. A CAL de Usuário é utilizada por organizações que precisam ter acesso
móvel à rede corporativa usando vários dispositivos, ou a partir de dispositivos desconhecidos, ou
ainda para simplesmente ter mais dispositivos de usuários.
18
“Server Longhorn” – nome dado no lançamento do Windows server 2008, por Bill Gates CEO da Microsoft.
19
UNIX- Sistema operativo com características de multi-tarefa; os primeiros computadores ligados à Internet usavam este sistema
exclusivamente. O Linux é um sistema operativo criado para ser compatível com o Unix, mas que por não ser comercial não tem obtido o selo de
aprovação da empresa que mantém os direitos sobre a marca registada Unix
Nesse tipo de licença, os usuários, com logins próprios são habilitados para poderem acessar
os servidores por um número ilimitado de dispositivos, como desktops, laptops, notebooks, tablets
e smartphones. A principal vantagem desse licenciamento é que seu usuário pode acessar o banco
de dados corporativo de onde estiver mesmo que esteja em trânsito, por exemplo e do dispositivo
que melhor atender às suas necessidades.
Além disso, o gerenciamento e o monitoramento das informações se torna muito mais fácil
para a empresa. Essa opção é extremamente vantajosa em organizações com mais dispositivos do
que usuários e naquelas em que seus funcionários trabalham constantemente fora do escritório ou
em reuniões externas, viagens e visitas, por exemplo, uma vez que se paga uma licença única para
o utilizador e não para cada equipamento.
Com um Device CAL, adquire-se uma CAL para cada dispositivo que acessa o servidor,
independentemente do número de usuários que usam esse dispositivo. Por outro lado, o
licenciamento por dispositivo tem um melhor custo-benefício para as empresas que têm mais
colaboradores do que máquinas instaladas. Esse fato é muito comum em totens de companhias
aéreas em aeroportos e nas empresas de telemarketing, por exemplo, onde mais de um funcionário
utiliza o mesmo equipamento, pela organização em regime de turnos.
Nesse caso, basta obter apenas uma licença para cada computador ligado ao terminal
Windows para que ele reconheça e se conecte ao servidor principal.
Figura 8.Guia de Referência Rápida da CAL de Windows Server®.
Para cada equipamento ou cliente cadastrado em uma rede local, uma CAL precisa ser
emitida para que eles se conectem a esses servidores. Os computadores que funcionam como
servidores, por sua vez, também precisam ter uma licença para operar dessa forma. A Fig. nº 6
mostra o ciclo de vida das CAL´s, desde a aquisição, perda e ou upgrade das mesmas:
No Windows as licenças de acesso para os clientes (CAL´s), estão intimamente ligadas as versões
do próprios sistemas operativos, ou seja, se a organização estiver usando o Windows server 2008
os usuários só poderão acessar esta mesma versão ou as anteriores a esta, o mesmo cumpre-se se
estiver a usar o Windows server 2012 que lhe permitirá acessar as versões anteriores inclusive o
Windows server 2008, como é mostrado na Fig. nº 6.
Figura 7. Guia de Referência Rápida da CAL de Windows Server®.
É também muito mais fácil de instalar e de utilizar, visto que a produção deste tipo de
software é cuidadosamente planeada e recorre a uma investigação extensa para garantir que os
utilizadores têm a melhor experiência possível. Contudo, não convém esquecer que é necessário
perder algum tempo a fazer o download e instalar correções de segurança para eliminar bugs
anunciados pelo produtor.
20
4.7. Historial do Linux
Linux é um termo comumente utilizado para se referir a sistemas operativos que utilizam o
kernel (núcleo) Linux. O núcleo Linux foi desenvolvido pelo programador finlandês Linus
Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob a licença GPL
(versão 2) para que qualquer pessoa o possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de
acordo com os termos da licença. A Free Software Foundation (FSF) e seus colaboradores usam
o nome GNU/Linux para descrever o sistema operacional. (Hacker, 2016)
Segundo a FSF (2014) fundada em 1985 por Stallman, por software livre devemos entender
aquele software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários. Os usuários possuem
a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Com essas
liberdades, os usuários (tanto individualmente, quanto coletivamente) controlam o programa e o
que ele faz por eles.
Liberdade 2 - A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo.
Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de beneficiar de suas mudanças.
Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
Segundo Gil (2007) o Software livre, diante da inovação, proporciona maior segurança para
sistemas e usuários. No longo prazo, essa vantagem pode apresentar alterações diante da utilização
cada vez mais ampla desse software. A utilização e seu licenciamento asseguram plena
auditabilidade sobre os sistemas colocados à sua disposição.
4.9. Processo de Licenciamento em Linux
Apoiado por pacotes igualmente estáveis e cada vez mais versáteis de softwares livres para
escritório (LibreOffice, por exemplo) ou de uso geral (projecto GNU) e por programas para micro
e pequenas empresas que na maioria dos casos em nada ficam a dever aos seus concorrentes
proprietários, e interfaces gráficas cada vez mais amigáveis como o KDE e o GNOME, o núcleo
Linux, conhecido por sua estabilidade e robustez, tem gradualmente caído no domínio popular,
encontrando-se cada vez mais presente nos computadores de uso pessoal atuais. Mas já há muito
que o Linux se destaca como o núcleo preferido em servidores de grande porte, encontrando-se
quase sempre presente nos mainframes de grandes empresas e até mesmo no computador mais
rápido do mundo, o Tianhe-2, chinês (lista TOP500).
O Linux vem ganhando mercado dia após dia e com isso abrem-se mais oportunidades de
emprego, novas tecnologias e maior economia por parte das empresas que trocam software
proprietário por Software Livre e chegam a economizar milhões por ano com as licenças.
Sistemas operacionais baseados em Linux existem aos montes, com alguns deles sendo
bastante populares, como o Ubuntu21 ou a Fedora22, por exemplo. Há muitas pessoas que utilizam
esses sistemas em seus computadores pessoais, mas é mais fácil encontrá-los em aplicações
corporativas (servidores, terminais de lojas, etc.) ou em centros de estudos. Uma das razões para
21
- Ubuntu: O Ubuntu Server é uma versão do Ubuntu destinada a servidores, sem ambiente gráfico pré-instalado.
22
- Fedora: Fedora antigamente chamada Fedora Core é um sistema operativo que tem por base o Linux, a distribuição Linux é
completamente livre de custos para poder usufruir e partilhar, originalmente criada pela Red Hat.
isso é que, além de qualidade, sistemas Linux geralmente oferecem baixo custo de implementação
por, na maioria das vezes, serem gratuitos.
O facto de este ser continuamente analisado por uma grande comunidade e qualquer pessoa
poder corrigir bugs assim que estes são encontrados, não sendo necessário esperar por uma
próxima release, faz do software open-source uma opção estável e segura. Por consequência, este
modelo é independente da organização que o criou. Assim, caso esta saia do mercado, o código
continua a existir e a ser desenvolvido pelos seus developers23. Outra das vantagens é que por
norma este tipo de software utiliza padrões abertos (Open Standards) que eliminam o problema de
existência de ficheiros com formatos incompatíveis. Por último, as empresas não têm que se
preocupar com modelos de licenciamento complexos e muito dispendiosos.
A principal desvantagem do software open-source deve-se ao facto de não ser tão intuitivo
de utilizar, o que implica uma curva de aprendizagem bastante superior. Em casos em que o sistema
a implementar faz parte do core business24 da empresa, este poderá revelar-se mais dispendioso,
uma vez que seria necessário recorrer a entidades formadoras, de modo a minorar o tempo de
familiarização dos seus utilizadores.
23
- Developers – Desenvolvedores dos sistemas open source, espalhados pelo mundo.
24
- Core Business -
Figura 9. Resumo de Comparação entre Software Livre e Proprietário. (Elaboraçãao Pessoal)
5.2. Motivação
A realidade a nível mundial, no que tange aos serviços de rede se centra no Windows Server e nas
suas opções únicas no mercado. Mas o contexto actual nos leva a olharmos para outros aspectos,
que estas opções únicas por mais que sejam as mais conhecidas e ou usadas não nos podem
oferecer de todo. Pelo que a fatia (em percentagem) do uso do Ubuntu Server vem crescendo, e
este com suas características vem contribuindo cada vez mais, ao se apresentar como alternativa
ou opção para muitas organizações.
O Estudo de Caso deste trabalho, foi pensado e levado a cabo, no intuito de apresentar para a
empresa GKIEECE (e outras), que com o advento da crise económica e a consequente escasses de
divisas (pagamentos a fornecedores externos, e etc). Se torna necessário a organização ser mais
racional e rígida, no que concerne aos custos, visando a melhoria continua nos serviços, ao tomar
para si os conceitos de CAPEX e OPEX (custos de capital e custos operacionais). Com base nestes
factores a solução proposta foi a migração dos serviços de rede, migrando-os de Windows Server
pra Ubuntu Server. Criando assim a possibilidade desta economizar, diminuído o pagamento de
CAL´s, podendo realocar estes recursos para outras potenciais áreas, finado de igual modo
resolvidos os problemas com segurança da informação, oferecendo mais QoS.
O quadro acima nos apresenta um exemplo, modelo ou estratégia a seguir para a migração
para SL, o que engloba várias etapas com vista a contemplar um planeamento que ira visar os
objectivos de migração inicialmente definidos, acompanhando e avaliando cada etapa do processo.
(GUIA, 2004)
Pelo que no presente trabalho nosso foco recai, para os serviços de rede, servidores que
oferecem serviços para os seus clientes (funcionários, e outros usuários da rede).
O Ubuntu 14.04, possui um ambiente que não é grafico, como o windows server, pelo que
esta caracteristica faz com que o diminua a demanda de hardware para os requisitos minimos de
instalação. Será instalado em uma máquina, fornecida pela empresa GKIEECE com as seguintes
caracteristicas:
PROLIANT DL 380G5 / Intel Xenon E5440 / 16GB RAM / HD 2 TB raid / 64bits
Nosso grande propósito é migrar os serviços de Windows para Linux. Mas por segurança o autor
considera ser imperativo que se faça um backup dos serviços em Windows. Com o objectivo maior
de não perder a informação, de igual modo poder usa-las para as próximas configurações em
Linux.
Este backup, não servirá apenas para guardar as informações, mas também serve para resolução
de problemas que possam surgir com perda da informação do Windows a medida que iremos
fazendo as alterações para Linux, ou sistema que esteja corrompido, podermos carregar este
backup (imagem), com vista a não perder tempo (downtime, nos processos).
Pelo que iremos usar os recursos de backup, oferecidos pelo Windows server, como descrito nos
passos abaixo:
5.4.5. Apresentação dos Serviços que não irão ser alvos de Migração
Segundo GUIA LIVRE, (2004) … “Partimos do princípio que a migração tem um alvo, que
é um ambiente totalmente Software Livre onde for possível e sensato; no entanto, pode haver
razões para que sistemas proprietários devam ser mantidos ou utilizados. A possibilidade de
migração parcial também deve ser discutida e justificada”.
Estes aplicativos são proprietários, e não são compatíveis com o Linux, de modos a não
acarretar perdas de tempo e dinheiro a empresa o presente trabalho não contempla a migração
destes serviços, considerando que pode ser feito desde que se reúnam informações e mais dados,
sobre a compatibilidade do IIS com o Linux.
5.4.7. Migração de cada um dos Serviços de rede de Windows Server para Ubuntu
Server/Linux; Servidores
5.5. CONCLUSÃO
O uso dos SL em Angola, quer seja pelas empresas, universidades ou outros organismos
ainda se encontra em uma fase muito embrionária, com muitos poucos relatos sobre o uso ou
implementação, quer sejam os serviços de rede como outros.
Para futuros trabalhos, recomendo um estudo mais aprofundado sobre as plataformas com
premissas em SL, pois tanto os serviços de rede, bem como todos os outros benefícios que estes
oferecem ainda assim carecem de mais divulgação, a disponibilização de mais informação e
formação, afim de poder no futuro demonstrar a QoS associados aos SL. O que suscita ainda a
preocupação e temática para outros trabalhos, visando eliminar a descrença, e mudança de
mentalidade sobre SL em nossa sociedade.
A realidade de crise que vivemos, mais uma vez me faz propor o uso dos SL, para o fomento
do Empreendedorismo, para as empresas startup, que no inicio de seus exercícios não conseguem
ou não possuem capital suficiente para aquisição de serviços de rede proprietários, ao usar SL estas
salvam receitas, e assim podem investir estas em outras áreas que apresentam mais dificuldades,
o que fará com que estas consigam se fixar em seus mercados, e poder oferecer melhores serviços.
A aplicação do uso de SL, para projectos sociais e em Universidades ira possibilitar a não
compra de SP e o não pagamento de licenças caras, propiciando as universidades de desenvolver
programas para desenvolvimento local, suprindo necessidades pois os custos de desenvolvimento
de aplicativos e programas se tornam quase zero.
5.7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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mediante las tecnologias de informacion e comunicación - FUNDABIT. Caracas, Junho:
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contribuição, p. 8.
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Giancarlo Nuti Stefanauto, S. S.-F. (2005). Impacto do Software livre e de Código Aberto (SL/CA)
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