TCC - Tufiawukidi Tando Avelino (Revisado em (28!05!2017) III

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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA (ISTA)

DEPARTAMENTO DE ELECTRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES

CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

SISTEMA SE SERVIÇOS DE REDE BASEADO EM LINUX PARA A


EMPRESA “GKIEECE”

TUFIAWUKIDI TANDO AVELINO

Nº 0911111146

Orientador: Eng.º Milton Alves

Coorientador: José Ramon Perez

VIANA-LUANDA

2016
TUFIAWUKIDI TANDO AVELINO

SISTEMA SE SERVIÇOS DE REDE BASEADO EM LINUX PARA A


EMPRESA “GKIEECE”

Monografia apresentada ao Curso de Electrónica

e Telecomunicações do INSTITUTO SUPERIOR

POLITECNICO DE ANGOLA ISTA

Como requisito para obtenção do Grau de

Licenciatura em Engenharia Electrónica e

Telecomunicações, na variante de Telecomunicações,

Sob orientação do Docente Eng. Milton Alves e

Coorientador Eng. José Ramon Perez.

VIANA-LUANDA

2016
TUFIAWUKIDI TANDO AVELINO

SISTEMA SE SERVIÇOS DE REDE BASEADO EM LINUX PARA A


EMPRESA “GKIEECE”

Está monografia foi julgada e aprovada para obtenção do Grau de Licenciatura, no

Curso de Electrónica e Telecomunicações, do INSTÍTUTO SUPÉRIOR POLITÉCNICO


DE ANGOLA – ISTA.

Viana, 30de Julho de 2017

Demósthenes Rener

Coordenador do Curso de Engenharia de Telecomunicações

MESA DO JURÍ.

................................................ …………………………

Professor Professor

Orientador

….…………………………. ……………………..........

Professor Professor

Magnifico Reitor
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos que directa ou indirectamente, participaram comigo desta grande
aventura que é frequentar o ensino superior, particularmente: os meus Familiares (pais, irmãos,
tios), amigos (próximos e distantes), colegas (aos que estiveram mais próximo de mim). Os que
viram o pequeno esforço que brotava dentro de mim para adquirir conhecimentos.

Especialmente este trabalho vai para as pessoas da minha vida: Lolita N´guemba (mãe), João
Avelino (pai), Papa Pembele (Avó), Margarida Lussadi (Avó) Manda Odeth e Henriqueta
(mães), Tio Olimpio, Tio Panzo, Tio Zibili, Tio Paulo, Tio João, Fiston e Dregina , .

Aos meus Ndengues: Tomasia e Luis, Hugo e Carla, Rozeth e Emerson, e Jessica.

Aos meus Amigos e kotas, das batalhas de todos os dias: Edgar Kiteculo, Platiny Marcio,
Rodolfo Adelino, Luis de Carvalho, Ageu Somano, Rossana E. Santo (…).
AGRADECIMENTOS

Antes, vai o meu amplo e direcionado agradecimento à Divina Providência e a Maria Santíssima,
pela força e pela oportunidade que me dá de partilhar este momento com o mundo.

Às minhas mães um agradecimento especial. Vocês conseguiram criar-me, tornaram-me no


homem (tomará que seja como sempre desejaram…) que sou hoje para o mundo. A minha
criação não tem pagamento possível, por mais que me endivide. Nada supera o carinho, a
protecção de todos os dias.

Aos Acólitos, aos Padres e a Igreja de São Paulo em geral, nesse grupo pude aprender a dar valor
à vida e a Amar o que existe de mais Santo neste mundo “O ser humano”.
Ao ISTA, a todos os Docentes e aos meus Queridos colegas, muita luta e muita coragem,
Pingolito, Kota Quicassa…Ao Dpt. De IT CCF… Ao tutor Milton Alves e ao Coorientador José
Ramon Perez.
ÉPIGRAFE

“Dada uma quantidade suficiente de olhos, todos os bugs vêm à tona”.

(Linus Torvalds)
1. RESUMO

O presente trabalho tem como tema “Sistema de Serviços de Rede Baseados


em Linux para a empresa GKIEECE”, apresenta como podemos melhorar os
serviços de rede das organizações usando “Linux” como o Ubuntu Server 14.04, que
é um servidor criado e baseado nas premissas da GPL (general Public License) e da
FSC (Free Software Foundation), de modos a garantir maior segurança das
informações, e o valor acrescido por estes no que tange a diminuição de custos
usando seus serviços de rede, uma vez que vivenciamos uma era de crise financeira
no mundo e em Angola.

De igual modo, será feita uma abordagem da realidade em Angola, no que


concerne ao uso de Softwares livres, ou programas de código aberto “Linux”; bem
como sua comparação com outros países do mundo onde esta realidade esta muito
mais difundida, e um grande realce dos seus princípios, principalmente no que tange,
em propiciar desenvolvimento para as empresas desde as micro, pequenas, médias e
grande empresas, e por conseguinte para as sociedades ou comunidades.

Palavras-chaves: Empresas, Software livres, Custos, desenvolvimento.


2. ABSTRACT

The present work has the theme "Linux Based Network Services for the
company GKIEECE", presents how we can improve the network services of
organizations by using “Linux” as Ubuntu Server 14.04, which is a server created
and based on the premises of GPL (General public License)and FSC (Free Software
Foundation), in order to guarantee greater security of the information, and the added
value by these in regard to the reduction of costs using its network services, once we
experienced an era of financial crisis In the world and in Angola.

Likewise, an approach will be made to the reality in Angola, regarding the use of
free software, or open source programs "Linux"; As well as its comparison with
other countries in the world where this reality is much more widespread, and a great
emphasis of its principles, especially in what concerns, to promote development for
companies, from micro, small, medium and large companies, and therefore For
societies or communities.

Keywords: Companies, Free software, Costs, development.


SUMÁRIO

DEDICATÓRIA ................................................................................................................ 4

AGRADECIMENTOS ...................................................................................................... 5

ÉPIGRAFE ........................................................................................................................ 6

SUMÁRIO ..................................................................................................................... 9

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 16

1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS .............................................................................. 17

1.2. PROBLEMA DE PESQUISA ...................................................................................... 20

1.3. OBJETIVO GERAL ..................................................................................................... 21

1.4. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................... 21

1.5. HIPÓTESES ................................................................................................................. 22

1.6. METODOLOGIA DA PESQUISA .............................................................................. 22

1.7. LIMITAÇÕES .............................................................................................................. 23

1.8. TIPO DE PESQUISA (POPULAÇÃO, AMOSTRA, MÉTODOS


FUNDAMENTADOS) ................................................................................................................. 23

1.9. JUSTIFICATIVA DO TEMA ...................................................................................... 24

1.10. DELIMITAÇÃO ........................................................................................................ 24

2. CAPITULO II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E REVISÃO DA LITERATURA


25

4. CAPITILO IV. Breve Evolução Histórica do Windows Server e do Ubuntu Server 48

5. CAPITÚLO V. SISTEMA DE SERVIÇOS DE REDE BASEADO EM LINUX PARA


A EMPRESA “GKIEECE”........................................................................................................... 56

5.5. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 64


5.6. RECOMENDAÇÕES................................................................................................... 65

5.7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 66

ANEXO I ............................................................................................................................. 69

ANEXO II ........................................................................................................................... 70

ANEXO III .......................................................................................................................... 72

ANEXO IV .......................................................................................................................... 73
3. LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Entrevista na empresa GKIEECE (Elaboração pessoal) ...................................... 19

Figura 2. Estrutura básica de um modelo Cliente/Servidor - Fonte: Elaboração Pessoal. .. 32

Figura 3.Usuarios e Computadores do AD – Ambiente Windows (Dpt. IT da empresa). .. 35

Figura 4 - Comparação Econimia entre Windows e Linux (Smartunion- 2010) ................ 41

Figura 5 - Crescimento de uso dos sistemas Linux. (Fonte:Omeyas Wer e pplware.sapo.pt)


....................................................................................................................................................... 45

Figura 6 - Uso em percentagem dos servidore Linux (Fonte-W3techs.com 2016)............. 45

Figura 7.Guia de Referência Rápida da CAL de Windows Server®. ................................. 50

Figura 8.Guia de Referência Rápida da CAL de Windows Server®. ................................. 51

Figura 9. Resumo de Comparação entre SL e SP (Elaboraçãao Pessoal) ........................... 56

Figura 10- Diagrama esquemático de metodologia de migração - programa de fases Fonte:


GUIA LIVRE - Versão 0.99 - Beta .............................................................................................. 57

Figura 11- Passo de instalação do Ubuntu server 14.04 (Elaboração Pessoal) ................... 59

Figura 12 - Windows Recovery System (GKIEECE) ......................................................... 61

Figura 13 - Projecto UbuntuBosco Igreja Católica de São Paulo, em Luanda.................... 73


4. LISTA DE TABELAS
5. LISTA DE SIGLAS

FSF Free Software Foundation

GKIEECE Grupo Kieece (Empresa)

SL Software Livre

SP Software Proprietário

WS Windows Server

AD Active Directory

DNS Domain Name System

DHCP Dinamic Host

TCO Total Cost of Ownership

NCR

SO Sistema Operativo (Operacional)

IT Dpt. Informático GKIEECE

Pc Personal Computer

CAL Client Access License

GNU GNU não é UNIX

GPL General Public License

BSD Berkeley Software Distribution


ISO/IEC

CIA Confidenciality Integrity Autenticity

TCP/IP Transfer control protocol / Internet Protocol

QoS Quality of Service

QoE Quality of Experience

IIS.NET Internet Information Service

SAP

SQL

GNOME

JAVA

PHP

JSP

UNIX

Mac OS

SL Software Livre

SP Software Proprietario

IBM

HP Hewllet Packard

KDE
SSH Secure Shell

OpenSSH Open Secure Shell

CAPEX Capital Expediture

OPEX Operational Expenditure


1. INTRODUÇÃO

A evolução dos Sistemas de Informação vem contribuindo e mostrando um novo caminho


para as Organizações (ou Empresas), uma nova forma de superar os seus desafios quotidianos
usando telecomunicações. Vários factores e tendências vem propiciando mudanças bastante
significativas e dinâmicas como, a crise mundial, que hoje demanda propósitos múltiplos para as
organizações, de modos a conseguirem se manter e competir de forma igual, procurando formas
alternativas e de igual resposta para as suas actividades diárias, convergindo os serviços buscando
uma maior minimização de custos.

O objectivo do presente trabalho é de auxiliar as organizações (desde empresas, Instituições


de ensino etc.), e pessoas singulares a compreender que, quando falamos em servidores e serviços
de rede, não existe apenas o Windows ou o Windows Server sob licença da Microsoft, é correto
pensar ou acreditar que só existe o Windows por ser a plataforma mais conhecida e mais difundida,
mas existem outras como o Ubuntu Server sob licença GPL da GNU/Linux, que possuem os
mesmos servidores e serviços de rede.

Serviços de rede, vem conquistando um grande espaço na maneira de gerir as organizações,


e vêm ajudando fortemente para a evolução e consequente sucesso das mesmas. Estas constantes
evoluções e ou crescimento estão fortemente influenciadas pelas estruturas das organizações,
sejam elas de pequeno, médio ou grande porte, e pelo modo como a organização utiliza os recursos
dos Sistemas de Informação disponível ou em uso.

O emprego apropriado das tecnologias de informação, associadas as telecomunicações,


podem garantir o aumento ou diminuição de custos de uma empresa, bem como a implementação
e criação de oportunidades de melhorias e uma constante maximização dos benefícios para as
empresas. Empregar a tecnologia de informação e utilizar recursos de comunicação capazes de
aumentar a capacidade de processamento e segurança no acesso as informações, elevando assim a
produtividade dos usuários, expandir as oportunidades no dia-a-dia da organização, e permitindo
uma maior flexibilidade nos negócios da empresa.
Pelo que para flexibilizar as oportunidades de negócio, De Sordi (2008) afirma que:

“… as metodologias e sistemas tecnológicos podem ser utilizados pelos


administradores na busca de vantagens competitivas. Chama a atenção ainda para a
importância da integração dos sistemas de informação, tratando do assunto tanto do ponto
de vista tecnológico quanto de negócios”.

Por sua vez, Magalhães e Pinheiro (2008) afirmam que:

“… o gerenciamento dos serviços de tecnologia da informação é o instrumento pelo


qual as Empresas, podem iniciar a adopção de uma postura proactiva em relação ao
atendimento das necessidades da Organização, contribuindo para evidenciar a sua
participação na geração de valor acrescido. Dizem ainda que esse gerenciamento visa
alocar adequadamente os recursos disponíveis e gerencia-los de forma integrada,
fazendo com que a qualidade do conjunto seja percebida pelos clientes e usuários”.

1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Em Angola os primórdios do uso e implementação dos serviços de rede para a gestão e


comunicação remontam já duas décadas, primeiramente usados em Instituições do Estado, em
ONG´s e em Empresas, como a NCR. Com os primeiros servidores baseados em sistema operativo
“Linux” a serem implementados em 1994, o “ridsang.sdnp.undp.org”. (Almada e Cogle, 2006)

Como podemos constatar na atualidade existe uma grande difusão e uso dos serviços de rede,
o que vem contribuindo para o alavancar do crescimento das organizações, para melhor gestão, e
maior comunicação onde é visível hoje os principais benefícios, como trabalhar sobre bases de
dados de forma remota, emissão de facturas para os clientes, sem se importarem os funcionários,
com a sua localização, pois podem se conectar em qualquer dos sites ou filiais da empresa, o uso
de aplicações de voz sobre IP para os funcionários e para os negócios como Skype, segundo
(Almada e Cogle, 2006).

A Empresa “GKIEECE” de direito angolano inscrito na conservatória do registro comercial


sob o número 2638/150522, com o objetivo social de produção de refrigerantes. Uma empresa
bem estruturada do ponto de vista organizacional, contando com os departamentos de
Administração, Produção, Distribuição, Jurídico, e Tecnológico igualmente designado por IT.
O autor ao longo do presente trabalho irá se cingir apenas no departamento de IT,
principalmente na sua área de Serviços de rede e Sistemas Operativos (S.O), em uso na empresa.

A empresa usa arquitetura Windows em toda a sua infraestrutura de rede, no caso o seu
segmento ou produto, o Sistema Operativo Windows Server, sistema que é administrado pelo
departamento de IT, é neste sistema que encontramos os serviços de rede fundamentais para a
empresa, que são o serviço Active Directory (AD), o serviço de Dynamic Host Configuration
Protocol (DHCP), o serviço de Domain Name System (DNS), o serviço Proxy, o serviço de
Website (.Net-IIS), de igual modo serão focados aspectos relacionados com a segurança destes
serviços, compreendendo desde a segurança física e a lógica.

Para o normal funcionamento dos serviços apresentados no parágrafo acima, estão


implementados e em uso na empresa três versões de SO´s, como descrito abaixo:

• Windows Server 2003


• Windows Server 2008 – DC/R2, e
• Windows Server 2012 com atualização para R2

Estes serviços de rede são de grande importância para o funcionamento da organização, uma
vez que sua actuação permite uma melhor gestão dos funcionários (utilizadores), garantindo o
registro de todos computadores (Pc´s) e de igual modo o registro e controlo de acesso a rede de
todos os utilizadores, desde permissões de acesso (login), acesso a pastas partilhadas, à permissões
de impressão com passes personalizados (passes atribuídos segundo a hierarquia da empresa, para
impressão a cores ou preto e branco), usando os recursos do serviço Active Directory (AD), a
atribuição dinâmica de IP´s com o serviço de Dynamic Host Configuration protocol (DHCP), o
que facilita o trabalho dos administradores de rede, em função da dimensão da organização, bem
como o serviço Domain Name System (DNS) contribuindo para a tradução de nomes em IP´s e
vice-versa permitindo aos funcionários uma melhor interação com a rede e consequente maior
capacidade de resposta em suas actividades.

Pelo que o autor ao longo de sua investigação, identificou que o departamento de IT, está
afectado por varias deficiências, que afectam o funcionamento destes serviços de rede
fundamentais para a empresa, como descritos mais abaixo:
• Uso da arquitectura Windows, que demanda muitos custos desde as
actualizações constantes e de hardware.
• O uso de três versões de SO da arquitectura Windows.
• O uso de SO descontinuado desde 2015.
• Défice na segurança da informação e do sistema no seu todo, com uso do SO
descontinuado com falta e actualizações.
• Falta de sistema de Back-ups para os serviços, o que representa um grave perigo
considerando que a falha dos serviços de rede pode causar paragens e perdas
significantes para a empresa, por falta de recuperação imediata da informação.
• Défices de segurança da informação associado ao SO, uma vez que possui uma
incidência de vírus muito alta.
• Necessidade constante do uso de sistemas de Antivírus, e suas constantes
actualizações.
• Custos elevados com o licenciamento de usuários (CAL)
• Custos associados com as licenças dos serviços de rede.
• Uso dos serviços de DHCP, DNS e AD em Windows e seus custos associados com
as licenças.

A figura abaixo, apresenta um resumo comparativo das principais deficiências do SO, usado
pelo departamento de IT, em função da realidade constatada na gestão da segurança da informação
da empresa:

Figura 1. Entrevista na empresa GKIEECE (Elaboração pessoal)


O autor, com a figura acima, nos mostra falhas graves no que tange a segurança da
informação pelo uso da arquitectura ou plataforma Windows. O uso de um SO descontinuado, sem
a possibilidade de ser atualizado, uma vez que as atualizações geradas pelo fabricante ou
proprietário, visam colmatar, e prevenir que o sistema esteja preparado contra ameaças para
situações que possam impactar o normal funcionamento do sistema ou mesmo a falência do
mesmo.

Ainda no que toca a grande incidência de vírus o que é inversamente proporcional a


segurança e a recuperação de erros em caso de falhas no sistema. Ainda assim temos a grande
demanda de hardware, pois a medida que o sistema é actualizado ou a aquisição de versões mais
avançadas, aumenta a necessidade de mais hardware e processamento, e consequente aumento dos
custos associados a cada evolução ou versão mais actualizada.

O autor considera que as dificuldades encontradas no departamento de IT da empresa, geram


por sua vez necessidades para a empresa, como apresentamos abaixo:

▪ Diminuição dos custos associados ao licenciamento de software dos SO


▪ Diminuição dos custos associados ao licenciamento de utilizadores (CAL)
▪ Implementação de sistema de back-ups para os servidores/serviços
▪ Actualização ou migração do SO descontinuado, para uma versão mais actualizada
ou mudança para outra arquitectura
▪ Mudança da arquitectura Windows por uma arquitectura que ofereça uma melhoria
na relação custo-benefício
▪ Maior segurança no acesso a informação, usando sistemas que possam oferecer mais
robustez
▪ Possibilidade de uso dos serviços de DHCP, DNS e AD livres de custos com
licenciamento.

O presente trabalho será elaborado tendo em atenção os seguintes meios de pesquisa:

1.2. PROBLEMA DE PESQUISA


Como afirma (Gil,1999 p. 49) problema de pesquisa é “…qualquer questão a ser resolvida e
que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento”.
Com base nesta o autor apresenta o seguinte problema de pesquisa: como minimizar as
deficiências de segurança do acesso à informação no ambiente de trabalho da empresa GKIEECE,
para garantir a integridade dos dados?

1.3. OBJETIVO GERAL


Propor um sistema de serviços de rede utilizando sistema operativo Linux1 para garantir a
segurança do acesso à informação e consequente diminuição de custos da empresa GKIEECE.

1.4. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS


• Estabelecer as relações entre os conceitos vinculados aos sistemas de gestão de
informação e a segurança necessária para o acesso a informação mediante
sistemas automatizados.
• Descrever o estado atual que afecta o acesso à informação de forma segura na
empresa GKIEECE.
• Analisar as propostas existentes de sistemas para garantir o acesso seguro à
informação em diferentes empresas atualmente.
• Comparar os sistemas implementados na empresa com outras propostas de
sistemas de serviços, tendo em conta o custo-benefício.
• Propor um sistema de serviços de rede com o qual se configurem diferentes
aplicativos para garantir o acesso seguro à informação utilizando uma
plataforma robusta e com baixos custos de manutenção.
• Aplicar a proposta de investigação num ambiente controlado de rede na
empresa GKIEECE.
• Avaliar a utilidade do sistema aplicado a partir de critério de experientes
• Propor opções para as empresas tanto de pequeno, medio e grande porte uma
maneira de poder diminuir os seus custos usando ferramentas melhores e a
custo zero.

1
Linux: é o termo geralmente usado para designar qualquer sistema operativo (português europeu) ou sistema operacional (português
brasileiro) que utilize o núcleo Linux. Foi desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está
disponível sob licença GPL para qualquer pessoa que o utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença. (López, 2013)
1.5. HIPÓTESES
H1 – A grande contribuição dos serviços e ferramentas do Windows para as organizações,
seu monopólio no mercado fazendo com que os seus serviços sejam adquiridos a preços super-
elevados.

H2 – A pouca divulgação dos sistemas GNU/Linux2, o que contribui muito para o


desconhecimento de suas vantagens, significando uma grande ajuda, para as empresas de pequeno
porte no que tange a custos iniciais e mesmo grandes empresas no que tange diminuição de seus
custos uma vez que possuem filiais e um número alto de funcionários.

1.6. METODOLOGIA DA PESQUISA


Este trabalho foi investigado em Luanda-Angola, realizado na Empresa GKIEECE, com
colheita de informações através de entrevistas, notas da empresa, e pesquisa eletrónica (Internet).
Estando consciente de que o tema é actual e muito pouco abrangente em nossa realidade.

Para o presente trabalho, a estratégia de pesquisa utilizada foi a de estudo de caso. A escolha
do método foi feita de acordo com as características da situação objeto de estudo.

Segundo Diehl & Tatin (2004, p.61), o estudo de caso caracteriza-se pelo estudo profundo e
exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado
conhecimento. Suas principais vantagens são: o estimulo a novas descobertas, a ênfase na
totalidade e a simplicidade dos procedimentos.

Este tipo de investigação, segundo Gil (2002) deve relatar a matéria de um determinado
fenômeno contemporâneo inserido em uma realidade, sendo encarado como o modelo mais
adequado para as investigações exploratórias e descritivas. Visto que buscou caracterizar
estratégias de diminuir o impacto da implantação e uso software livre, e não as quantificar,
portanto, a pesquisa tem caráter qualitativo.

2
GNU/Linux: GNU/GPL – General Public License (Licença Pública Geral), ou simplesmente GPL, é a designação para software livre
idealizada por Richard Matthew Stallman em 1989, no âmbito do projecto GNU da Free Software Foundation (FSC). O GPL é a licença com maior
utilização por parte dos projectos de software livre, em grande parte devido à sua adopção para o projecto GNU e para o sistema operacional
GNU/Linux. (López, 2013)
De acordo com Yin (2010, p. 39), a definição técnica de estudos de caso deve ser feita em
duas partes: A primeira sob aspecto do escopo; e a segunda o estudo de caso deve ser definido
através de outras características técnicas, incluindo a coleta e estratégicas de análises de dados.

Além das pesquisas bibliográficas, a coleta de dados foi realizada a observação direta,
registros em arquivos e documentos, que objetivou identificar de que forma o software livre3 pode
ser adoptado na organização, causando o menor impacto na implantação ou migração.

1.7. LIMITAÇÕES
Para este trabalho tivemos como limitações o tempo para elaboração do estudo, falta de
bibliografia que trate do assunto em estudo, poucos autores que trataram do assunto, especialmente
relacionado à Angola

1.8. TIPO DE PESQUISA (POPULAÇÃO, AMOSTRA, MÉTODOS


FUNDAMENTADOS)
Do ponto de vista de sua natureza:
Pesquisa aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicações práticas dirigidas à solução
de problemas específicos.

Do ponto de vista da forma de abordagem ao problema:


Pesquisa quantitativa: considera que tudo é quantificável, o que significa traduzir opiniões e
números em informações as quais serão classificadas e analisadas.

Do ponto de vista dos objetivos:


Pesquisa exploratória: objetiva proporcionar maior familiaridade com um problema; envolve
levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado e análise de exemplos; assume em geral a forma de pesquisas bibliográficas

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos:


Pesquisa acção ou participante

3
- software livre - por software livre devemos entender, que é aquele software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários.
Os usuários possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software (STALLMAN, 1985)
Pesquisa bibliográfica: elaborada a partir de material já publicado, como livros, artigos,
periódicos e entrevistas

Quanto aos fins: trata-se de uma pesquisa explicativa

Quanto aos meios: trata-se de uma pesquisa exploratória e bibliográfica

Universo: Empresa GKIEECE

Amostra: trata-se de uma população amostral probabilística, visto só se concentrar no


departamento de IT, da Empresa GKIEECE.

1.9. JUSTIFICATIVA DO TEMA


O trabalho surge da necessidade de compreender como a empresa GKIEECE, lida com as
situações económicas em termos de custos, e manutenção, bem como as constantes atualizações
que demandam os sistemas e serviços em Windows/Microsoft. De igual modo visto o Linux ser
um assunto muito atual e de inquietação geral em nossa realidade, a procura de compreensão de
suas vantagens e desvantagens, em saber se os sistemas em Windows podem ser usados em Linux
e vice-versa e da necessidade de saber o quão confiáveis podem ser os sistemas de código abertos
para uso em empresas, onde o funcionamento é predominantemente Windows (sistema de código
Fechado) nos dias atuais.

1.10. DELIMITAÇÃO
Este trabalho cingir-se-á a abordar as dificuldades e necessidades relevantes ao departamento
de IT da empresa GKIEECE, pelo que com o objetivo de delimitar o problema de investigação o
autor, tomou como Objeto de estudo: os sistemas de gestão da informação nas Empresas.
2. CAPITULO II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E REVISÃO
DA LITERATURA
Este capítulo visa dar uma visão simplificada, através do conhecimento dos termos que
compõem o tema em estudo, e conceituações teóricas distintas de vários autores e também
procurou-se expor um historial acerca da evolução das tecnologias de informação de forma a ajudar
a compreender melhor a abordagem que será feita ao longo do projeto.

2.1. Definição de termos e Conceitos

Os conceitos e significados dos termos é de suma importância, na medida em que nos


remetem a um entendimento primário, bem como a visão de outros autores que já estudaram o
mesmo assunto e serão mencionados através da definição dos conceitos. Assim sendo, abaixo a
descriminação dos mesmos:

Sistema:

De acordo com OLIVEIRA (2002, p. 35), “sistema é um conjunto de partes integrantes e


interdependentes que, formam um todo unitário com determinado objetivo e efectuam determinada
função”.

A formação de sistema dá-se pela união de diversas partes interdependentes que


conjuntamente visam atingir um objetivo comum.

Já para BATISTA (2004, p. 22) define sistema como a “… disposição das partes de um todo
que, de maneira coordenada, formam a estrutura organizada, com a finalidade de executar uma ou
mais actividades ou, ainda, um conjunto de eventos que se repetem ciclicamente na realização de
tarefas predefinidas.

Para os propósitos deste trabalho o autor, concorda com a afirmação acima de BATISTA,
pois os serviços de rede são um conjunto que realizam varias tarefas predefinidas que se repetem
a medida da demanda dos serviços pelos clientes

Gestão da Informação:

A informação é um dado que tenha sentido, como por exemplo, os dados de produção, ou
informações sobre os clientes da empresa.
A informação pode existir de diversas formas, ela pode ser impressa ou escrita em papel,
armazenada eletronicamente, transmitida pelo correio ou através de meio eletrônico, mostrada em
filmes ou falada em conversas. Seja qual for a forma apresentada ou meio através do qual a
informação é compartilhada ou armazenada, é recomendado que seja sempre protegida
adequadamente. (NBR ISO/IEC 17799, setembro 2001)

De acordo com a NBR ISO 177991, independente da forma que a informação se apresenta
ela deve ser protegida de maneira adequada. Em Gestão da informação a segurança deve ser
considerada um dos assuntos mais importantes dentre as preocupações das organizações. Deve-se
entender que a gestão da informação, é directamente proporcional à segurança da informação, e
esta não é apenas uma tecnologia. Não é possível comprar um dispositivo que torne a rede segura
ou um software capaz de tornar seu computador seguro.

Estratégia:

O autor considera que existem múltiplas definições de estratégia, pelo que as definições
apresentadas vão de encontro com os objectivos deste trabalho:

Para HAX E MAJLUF (1996) “… A estratégia é a direcção da mudança para alcançar


vantagens competitivas nos diferentes negócios da empresa”.

Por outro lado, para ANDREWS (1977), “… A estratégia é o padrão dos principais
objectivos, propósitos ou metas e políticas essenciais e planos estabelecidos para alcançar, e definir
o tipo de negócio e empresa que quer ser”.

Já para CHANDLER (1962), “… A estratégia se relaciona com a abordagem de objectivos


a longo prazo e alocação de recursos disponíveis para a realização eficaz destes objectivos”.

Migração de sistemas:

Sistema de gestão da Informação:

Os sistemas de gestão da Informação têm por objetivo gerar informações para a tomada de
decisões; os dados são reunidos, processados e transformados em informação.

STAIR (1998, p. 11) afirma que: “… sistema de gestão da informação é uma série de
elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam
(processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback”.
Para GIL (1999, P. 14) define que: “… os sistemas de gestão da informação compreendem
um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológico e financeiros agregados segundo uma
sequência lógica para o processamento dos dados e a correspondente tradução em informações”.

Na visão de PEREIRA e FONSECA (1997, p. 241), “… os sistemas de gestão da informação


(Management Information System) são mecanismos de apoio á gestão, desenvolvidos com base na
tecnologia de informação e com suporte da informática para funcionarem como condutores das
informações que visam facilitar, agilizar otimizar o processo decisório nas organizações.

Na actualidade, a “era da informação” insere as empresas num ambiente muito competitivo,


onde as empresas devem ser mais consistentes, levando-as a possuir metodologias, sistemas, e
tecnologias que actuam directamente para uma melhor gestão da informação da empresa.

Já para Laudon & Laudon (1999), é um conjunto de componentes inter-relacionados,


trabalhando juntos para reunir, recuperar, processar, armazenar e distribuir informações com a
finalidade de facilitar o planeamento,

O que se considera Segurança:

Para os propósitos deste trabalho, a segurança pode ser definida como a proteção contra uma
ampla variedade de ameaças, a fim de assegurar a continuidade do negócio, minimizar os danos e
maximizar o retorno nos investimentos e oportunidades.

Como objetivo de segurança, pode-se citar a prevenção e diminuição dos impactos causados
pelos incidentes de segurança (ISO/IEC 17799:2000).

Por outro lado, MOREIRA (2001, p. 9) trata os objetivos de segurança de forma semelhante,
acrescentando que “… a segurança visa também aumentar a produtividade dos usuários através de
um ambiente mais organizado, proporcionando maior controle sobre os recursos”.

Segurança da Informação ou Segurança em Gestão da Informação:

Pode-se dizer que a preocupação com a segurança da informação teve início na antiguidade,
com o surgimento da escrita, sobretudo no que se refere ao aspecto da confidencialidade da
informação.
De acordo com SACRAMENTO (2007), “… segurança da informação visa à aplicação de
medidas de segurança para proteção da informação processada, armazenada ou transmitida nos
sistemas de informação e comunicações, sejam sistemas eletrônicos ou não, para prevenir a perda
de confidencialidade, integridade ou disponibilidade”.

De igual modo HORTON & MUGGE (2004; p. 7) afirmam que “… a segurança da


informação é influenciada pela medição coletiva dos três principais objetivos: confidencialidade,
integridade e disponibilidade, conhecidos como modelo CIA (Confidentiality, Integrity and
Availability)”.

Confidencialidade: Garantia de que o acesso à informação seja obtido somente por pessoas
autorizadas;

Integridade: O conceito de integridade está associado ao estado da informação no momento


de sua geração e de seu resgate. Ela estará íntegra se em tempo de resgate estiver fiel ao estado
original;

Disponibilidade: Garantia de que os usuários autorizados tenham acesso à informação e aos


sistemas correspondentes sempre que necessitarem deles.

Para os referidos autores, confidencialidade é fator determinante na proteção de dados que


fornecem uma vantagem competitiva na produção, no tempo de comercialização ou na confiança
do cliente. A integridade é fator crítico, quando dados são usados para realizar transações, análises
estatísticas ou cálculos matemáticos. A disponibilidade é fundamental quando dados ou aplicações
precisam ser acessados em tempo real.

HORTON & MUGGE concluem dizendo que: ”…é preciso que as empresas compreendam
e avaliem a importância de cada objetivo e apliquem mecanismos de proteção correctos para
proteger os dados usando como elementos-chave pessoas, processos e tecnologia”.

Por outro lado, HAAR & SOLMS (2003) …” são as propriedades de uma organização que
determinam quais são suas metas e seus níveis da segurança. O modelo proposto por HAAR &
SOLMS chamado de “Perfis de Atributo de Controlo de Segurança da Informação” possui três
elementos básicos.
Propriedades da Organização: tais como a natureza do negócio, propósito, ambiente,
cultura e investimento;

Níveis e Metas da Segurança da Informação: tais como confidencialidade, integridade,


disponibilidade, responsabilidade e autenticidade; e

Atributos de Controlo: como auditoria, planos de recuperação de desastres (back-ups)


treinamento e conscientização.

A Segurança da Informação se refere à proteção existente sobre as informações de uma


determinada empresa ou pessoa, isto é, aplica-se tanto as informações corporativas quanto aos
pessoais. Entende-se por informação todo e qualquer conteúdo ou dado que tenha valor para
alguma organização ou pessoa. Ela pode estar guardada para uso restrito ou exposta ao público
para consulta ou aquisição (ISO/IEC 17799:2005).

Paradigma Cliente-Servidor:

Vários aspectos sobre uma definição da arquitetura Cliente/Servidor podem ser descritos:

O termo Cliente/Servidor refere-se ao método de distribuição de aplicações computacionais


através de muitas plataformas. Tipicamente essas aplicações estão divididas entre um provedor de
acesso e uma central de dados e numerosos clientes contendo uma interface gráfica para usuários
para acessar e manipular dados.

É uma abordagem da computação que separa os processos em plataformas independentes


que interagem, permitindo que os recursos sejam compartilhados enquanto se obtém o máximo de
benefício de cada dispositivo diferente, ou seja, Cliente/Servidor é um modelo lógico.
VASKEVITCH, (1995, p. 375).
Cliente/Servidor geralmente refere-se a um modelo onde dois ou mais computadores
interagem de modo que um oferece os serviços aos outros. Este modelo permite aos usuários
acessarem às informações e serviços de qualquer lugar.

Cliente/Servidor é uma arquitetura computacional que envolve requisições de serviços de


clientes para servidores. Uma rede Cliente/Servidor é uma extensão lógica da programação
modular. Portanto, uma definição para a arquitetura Cliente/Servidor seria a existência de uma
plataforma base para que as aplicações, onde um ou mais Clientes e um ou mais Servidores,
juntamente com o Sistema Operacional e o Sistema Operacional de Rede, executem um
processamento distribuído. (Cliente/Servidor, 2005)

Um sistema Cliente/Servidor poderia ser, então, entendido como a interação entre Software
e Hardware em diferentes níveis, implicando na composição de diferentes Computadores e
aplicações. (Cliente/Servidor, 2005)

Para melhor se entender o paradigma Cliente/Servidor é necessário observar que o conceito


chave está na ligação lógica e não física. O Cliente e o Servidor podem coexistir ou não na mesma
máquina (RENAUD,1994). Porém um ponto importante para uma real abordagem
Cliente/Servidor é a necessidade de que a arquitetura definida represente uma computação
distribuída (MCKIE,1997).

Cliente:

Cliente, também denominado de front-end e WorkStation, é um processo que interage com


o usuário através de uma interface gráfica ou não, permitindo consultas ou comandos para
recuperação de dados e análise e representando o meio pela qual os resultados são apresentados
(KALAKOTA,1997).

Além disso, apresenta algumas características distintas:

• É o processo ativo na relação Cliente/Servidor.


• Inicia e termina as conversações com os Servidores, solicitando serviços
distribuídos.
• Não se comunica com outros Clientes.
• Torna a rede transparente ao usuário.

Servidor:

Também denominado Servidor ou back-end, fornece um determinado serviço que fica


disponível para todo Cliente que o necessita. A natureza e escopo do serviço são definidos pelo
objetivo da aplicação Cliente/Servidor (KALAKOTA,1997)

Além disso, ele apresenta ainda algumas propriedades distintas:

• É o processo reativo na relação Cliente/Servidor.


• Possui uma execução contínua.
• Recebe e responde às solicitações dos Clientes.
• Não se comunica com outros Servidores enquanto estiver fazendo o papel de
Servidor.
• Presta serviços distribuídos.
• Atende a diversos Clientes simultaneamente.

O autor para os propósitos deste trabalho, pretende que se entenda que os servidores, são
aqueles computadores que disponibilizam serviços em uma rede, tais como, partilha de
impressoras, disponibilização de espaço em disco e validação de usuários.

Em informática, um servidor é um software ou computador, com sistema de computação


centralizada que fornece serviços a uma rede de computadores, chamada de cliente (Wikipédia,
2016).

Para a Dell (2016), “… um servidor é, basicamente, um computador mais potente do que seu
desktop comum. Ele foi desenvolvido especificamente para transmitir informações e fornecer
produtos de software a outros computadores que estiverem conectados a ele por uma rede”.

Os servidores têm o hardware para gerenciar o funcionamento de uma rede. Eles foram
desenvolvidos para lidar com cargas de trabalho mais pesadas e com mais aplicativos,
aproveitando a vantagem de um hardware específico para aumentar a produtividade e reduzir o
tempo de inatividade.

O autor concorda com as definições acima, mas tem melhor em conta os conceitos que
cingem-se melhor naqueles que são os fins do presente trabalho. Em uma rede de computadores
existem uma ou mais máquinas que atuam como servidores, disponibilizando recursos para as
demais máquinas, as quais atuam como clientes.

Abaixo, a figura nº 06 apresenta a estrutura básica de uma rede baseada em cliente/Servidor:


Figura 2. Estrutura básica de um modelo Cliente/Servidor - Fonte: Elaboração Pessoal.

Segurança em Cliente-Servidor:

Segundo BATTISTI, (2001, p. 38). “…. É uma arquitetura onde o processamento da


informação é dividido em módulos ou processos distintos. Um processo é responsável pela
manutenção da informação (Servidor), enquanto que outro é responsável pela obtenção dos
dados (Cliente)”.

Como frisado por BATTISTI mais acima, o autor pretende apresentar de que maneira se
pode garantir a segurança destes módulos ou processos distintos.

Serviços de Rede:

Um serviço de rede é um aplicativo executado na camada de aplicação de rede e acima, que


fornece armazenamento de dados, manipulação, apresentação, comunicação ou outra capacidade
que é muitas vezes implementada usando uma arquitetura cliente-servidor ou peer-to-peer4
baseada em Protocolos de rede da camada de aplicação. (Wikipedia, 2016)

Normalmente, cada serviço é fornecido por um componente servidor executado em um ou


mais computadores (geralmente um computador servidor dedicado oferecendo vários serviços) e
acessados através de uma rede por componentes de cliente executados em outros dispositivos.

Serviços de rede é o que está disponível para ser acessado pelo usuário. No TCP/IP, cada
serviço é associado a um número chamado porta que é onde o servidor espera pelas conexões dos
computadores clientes. Uma porta de rede pode se referenciada tanto pelo número como pelo nome
do serviço. (Silva, 2010)

4
Peer-to.peer
Um serviço de rede é uma função fornecida pela infraestrutura de rede que oferece valor ao
processo de negócios. “… Há dez anos atras um serviço de rede estava "conectando coisas juntas"
Hoje os serviços de rede são definidos por velocidade, QoS5, filtragem, resiliência e redundância”.
(Wikipedia, 2015)

3. CAPITÚLO III. Descrição da Situação Real da Empresa


Abaixo apresentamos uma descrição da realidade da empresa e dos serviços de rede em
funcionamento na empresa:

O GKIEECE, é uma empresa angolana vocacionada a produção de refrigerantes (Industria,


de Alimentos), conta com mais de 410 trabalhadores (usuários), divididos nos dois sites que a
empresa possui em Luanda. Conta com um grande serviço de venda, facturação e distribuição de
refrigerantes em clientes espalhados por todo o país, que depende de um aplicativos e sistemas que
centralizam e fazem a gestão de toda a cadeia de estoques, produção, vendas e distribuição.

Pelo que a realidade espelhada mais acima em termos de estrutura funcional, o foco no
planeamento, adicionado o valor ao cliente, dependem de um sistema de serviços centralizados
com todas as informações da empresa e sua operação, que estão contidos em servidores que possui
a empresa. Isto demanda dos Serviços ou departamento de IT uma melhor e maior confiabilidade
na prestação dos serviços de rede, pelo que o sistema ou a plataforma utilizada hoje, é o Windows,
que além de ser muito vulnerável, é propenso a falhas desde a grande incidência de vírus bem
como a falhas do próprio sistema operativo (bug´s6), o que vem acarretando custos a empresa,
desde milhões em dinheiro como consequentemente clientes (como atrasos nas entregas, emissões
de facturas etc.), por falhas nos serviços adicionados a dificuldades associadas a falta de divisas
para o pagamento de licenças dos serviços, o que origina a necessidade de trabalhar com outros
sistemas, que sejam mais estáveis, e mais robustos no que concerne aos servidores.

5
-QoS – Qualidade de Serviço
6
Bug ou bug´s – defeito, falha ou erro no código de um programa que provoca seu mau funcionamento
(wkipédia, 2017)
3.1 Active Directory (AD)

A empresa possui um Active Directory - AD7 que garante o registro de todos os


computadores (Pc´s) e de igual modo o registro de todos os usuários (funcionários e visitantes,
com acesso à rede), permite gerir os utilizadores através de permissões e acesso as pastas de rede
(pastas partilhadas), controlo e acesso de impressão com passes de acesso (acesso aos documentos
impressos mediante login, podendo ter acesso apenas a impressão de documentos à cores, ou
preto), permite a empresa fazer de igual modo a gestão dos telefones (deskfone) atribuídos aos
funcionários.

Pelo que, mesmo com as características apresentadas acima, empresa não possui um back-
up funcionando para recuperação das informações em caso de falhas, pelo que um segundo AD
em espera poderia ajudar em caso de falhas relacionadas ao primeiro, o que ainda assim implicaria
a compra de mais uma licença pela empresa (mais custos).

Pelo que as dificuldades de autenticação pelo controlador de domínio, falha no controlo de


senhas (passwords), e corte do acesso as pastas partilhadas (pastas com informações comuns aos
departamentos, ou pastas para acesso de informações centralizadas) uma vez que é a AD quem faz
o controlo, a integração dos serviços com o sistema de gestão do DRH (Direcção dos recursos
Humanos), permitindo a centralização e melhoria no controlo de criação de contas dos usuários
(que são criadas pelo departamento de IT, mediante a posição do usuário na hierarquia da empresa,
que são informações enviadas pelo DRH), ficam constantemente na eminencia de estarem
comprometidas.

7
Segundo (Vidal 2006) o Active Directory é o serviço de diretórios do Windows Server 2003. Um Serviço de
Diretório é um serviço de rede, o qual identifica todos os recursos disponíveis em uma rede, mantendo informações
sobre estes dispositivos (contas de usuários, grupos, computadores, recursos, politicas de segurança etc.) em um banco
de dados e torna estes recursos disponíveis para os usuários e aplicações
Figura 3.Usuarios e Computadores do Active Directory – Ambiente Windows (Dpt. IT da empresa)).

3.2. Domain Name System (DNS)

DNS significa Domain Name System (sistema de nomes de domínio). O DNS converte os
nomes de máquinas para endereços IP´s que todas as máquinas da Internet possuem. Ele faz o
mapeamento do nome para o endereço e do endereço para o nome e algumas outras coisas. Um
mapeamento é simplesmente uma associação entre duas coisas, neste caso um nome de
computador, como www.gkieece.com.ao, e o endereço IP desta máquina (ou endereços) como
200.245.157.9.

O DNS foi criado com o objetivo de tornar as coisas mais fáceis para o usuário, permitindo
assim, a identificação de computadores na Internet ou redes locais através de nomes (é como se
tivéssemos apenas que decorar o nome da pessoa ao invés de um número de telefone). Pelo que a
empresa já possui este serviço, mas em Windows.

3.3. Dinamic Host Configuration Protocol (DHCP)

O serviço de Dinamic Host Configuration Protocol – DHCP, é um serviço de grande ajuda


para a empresa, pois contribui muito no que tange ao numero de funcionários (utilizadores) ou o
tamanho da empresa, atribuindo dinamicamente ou de forma automática identidade as maquinas
(IP´s) permitindo que estas se conectem a rede. Este serviço quando bem configurado, actua
garantindo a conexão das máquinas visitantes a rede, por horas do dia ou outro. Este serviço facilita
o trabalho do Administrador de rede, pois permite a atribuição de identidades automáticas (IP´s)
aos utilizadores na rede, elimina a possibilidade de erros na comunicação por atribuição de
identidades iguais, diminui a possibilidade de ataque a rede da empresa por hacker´s8 e cracker´s9,
possibilita a empresa a atribuição automática de identidades para os telemóveis e gadgets de forma
separada por um servidor DHCP virtual, de modos a evitar a sobrecarga ou demanda.

Por qualquer falha apenas os utilizadores com endereços ou os que estiverem conectados
irão estar conectados, pode acarretar dificuldades na comunicação se algum segmento hierárquico
não poder se conectar, o que irá originar a obrigação de atribuição de endereços fixos, e
possibilidade de conflitos por atribuição de endereços iguais, e perda de tempo (down-time) no
trabalho ou tarefas que estiverem a ser realizados, um serviço com grande importância como é o
DHCP, deve ser livre de falhas, apesar de que todos os sistemas existentes possuem falhas mas, de
igual modo a empresa possui este serviço também em Windows.

A empresa possui um servidor Proxy, serviço que ela o usava como um firewall, para o
controlo do trafego para a internet, trafego de chamadas Skype e trafego de redes sociais como
Facebook atribuindo maior ou menor largura de banda, atuando na gestão do fluxo ou trafego de
informação/internet de dentro para fora e vice-versa. Apresentando falhas, como no caso de uma
queda no sistema as máquinas ficam à espera do proxy para passar o acesso, sem o proxy as
maquinas não acessão a rede. Pelo que a empresa possui hoje um Firewall que funciona em
simultâneo com o proxy. Mas, mesmo assim a incidência de programas maliciosos na rede interna
da empresa ainda assim não estão bem acauteladas. Pois incidência de vírus pela rede é muito alta
em Windows em relação ao Linux, uma vez que a produção de programas maliciosos é super alta
para a plataforma Windows. (GUIA, 2004)

De igual modo ela possui um serviço de Website, um software proprietário, o serviço .NET
IIS10(internet Information Service). Este é de sumaria importância para a empresa pois representa
um valor acrescentado a mesma, pela gestão dos aplicativos de gestão do negócio, este suporta os
aplicativos de negócio da empresa como o Primavera, o SAP e o Syspro, permitindo assim que
estes sejam acessados a distância pelos funcionários, a partir mesmo do browser, bastando para
isso estar conectado a um servidor e mesmo sem ter o programa instalado na maquina.

8
Hacker´s – Individuos que possuem conhecimentos profundos na Informática e utilizam estes conhecimentos para obter soluções de
problemas e desenvolver novas funcionalidades e conseguir efeitos extraordinários a favor das empresas. (w3.oficinadanet.com.br)
9
Craker´s – possuem também grandes conhecimentos na informática mas, porem os utilizam de forma maléfica, criminosa e contra as
empresas. (w3.oficinadanet.com.br)
10
IIS.NET – (internet Information Service, anteriormente denominado Internet Information Server) é um servidor web criado pela
Microsoft para seus sistemas operacionais para servidores.
Pelo que, o autor considera que todos os serviços de rede da empresa apresentados nos
parágrafos acima, podem ser substituídos ou migrados para Linux, pois estes apresentariam maior
desempenho na plataforma Linux ou Ubuntu Server. Mas, não seria possível migrar o serviço de
Website o .NET IIS, e os aplicativos de gestão de negócio da empresa que não são compatíveis
com Linux, por serem programas proprietários. (Projecto Mono-Wikipédia, 2016)

Quando se fala em substituição ou migração, em primeira instância, devem ser efectuadas


mudanças que não causem divisões no corpo funcional. Isso significa proceder às mudanças
primeiro no servidor (foco do presente trabalho), o que poderá fornecer uma plataforma para a
introdução futura de mudança das estações, caso a empresa assim opte. Muitas das mudanças serão
compatíveis com ambiente proprietário, ficando assim minimizados os efeitos das migrações.
(GUIA, 2004)

Na atualidade, estes Serviços de rede, estão funcionando com o SO Windows Server


apresentando as seguintes vantagens e desvantagens para a empresa:

Vantagens:

• A maior de todas, o Suporte,


• A segurança;
• O conhecimento geral de todos (utilizadores) o que facilita a gestão da rede pelo
Administrador de rede;

Desvantagens:

• Sistema muito pesado ou lento (arranques)


• Demanda muito em espaço
• Necessidades constantes de atualizações – Custos
• Demanda constante de hardware

3.4. Estado de Arte


A decisão de adotar software livre (SL) ou open-source11 ou software proprietário (SP) não
deve recair apenas no custo inicial. Se este cenário fosse a norma, todas as organizações estariam
a utilizar software open-source. Contudo, caso sejamos utilizadores habituais de software
proprietário e pretendamos migrar para uma solução open-source é necessário efetuar uma
profunda análise a todo o software para verificar a compatibilidade com esta nova solução.
Independentemente de se tratar de uma migração de software ou de uma nova solução, a escolha
entre a utilização do tipo de software requer uma análise detalhada dos requisitos e um
conhecimento aprofundado dos objetivos de modo a escolher a solução que trará mais benefícios
e menos custos a médio ou longo prazo. (Molski, 2009)

Escolher o servidor mais adequado para o seu negócio pode ser a solução para alguns
problemas recorrentes. Muitas pessoas não se atentam nas vantagens e desvantagens de cada um,
mas as diferenças são grandes e precisam de atenção. O Linux e a Microsoft12 estão entre sistemas
operacionais para servidores mais usados, e apesar de predominância pela Microsoft, existem
algumas funcionalidades que esse sistema acaba não oferecendo.

“No mercado atual, é impossível as empresas sobreviverem sem um mínimo de investimento


em tecnologia”. (World/EUA, 2010)

Das pequenas empresas até as multinacionais, a informática está presente, de maneira


essencial para a sobrevivência dessas organizações. Ao passear pela rua perto de sua casa, é fácil
encontrar um minimercado, farmácia ou padaria com pelo menos um computador esta sendo
utilizado para controle de caixa, além de outras tarefas. A maioria destes computadores nas
pequenas e médias empresas estão em situação irregular, propensas a perder seus dados, utilizando
software proprietário sem qualquer tipo de licença. (IGLOO, 2016)

11
Open source
12
Microsoft – ou Microsoft Corporation, é uma empresa transnacional americana com sede em Redmond, Washington, que desenvolve,
fabrica, licencia, apoia e vende softwares de computador, produtos eletrônicos, computadores e serviços pessoais. Entre seus produtos de software
mais conhecidos estão as linhas de sistemas operacionais Windows, a linha de aplicativos para escritório Office e o navegador Internet Explorer.
3.5. Motivações para uso de Software Livre

Para muitas pessoas, a pirataria representa uma barreira para a utilização de SL.

Mesmo que ineficiente, a fiscalização existe e estamos todos sujeitos a ela. (GUIA, 2004)

Então as pessoas perguntam: por que correr risco de mudar para SL?

É perfeitamente possível obter os mesmos resultados obtidos com o Windows ou software


proprietário (SP), utilizando software livre. Se tomarmos a loja de um shopping como exemplo,
podemos ver que existem normalmente, dois ou três computadores ligados em rede, com acesso à
Internet, utilizando Windows e executando um programa de controle de vendas e estoque feito em
Delphi ou Visual Basic. Por que pagar duas ou três licenças de Windows, uma de SQL Server e às
vezes do Microsoft Office (no caso de usar o Access como banco de dados) só para executar um
único programa? Por que gastar com software se posso ter os mesmos dois ou três computadores
ligados em rede utilizando Linux com KDE ou Gnome, e MySQL, um programa de controle de
vendas feito em Java (ou PHP / JSP no caso de um sistema de Intranet) e Mozilla para acesso a
internet?

Nas grandes empresas, é necessário que cada máquina possua no mínimo um sistema
operacional e pacote de programas de escritório. No caso de um computador com os softwares da
Microsoft, estamos falando do Windows e do MS Office: Word para confecção de documentos,
Excel para geração de planilhas eletrônicas, Power Point para criar apresentações em slides e o
Outlook para trocar e-mails com clientes, fornecedores e colegas de trabalho.

O cenário acima, vem sendo substituido por computadores utilizando Linux e programas de
escritório como OpenOffice e programas clientes de e-mail, com tanta praticidade quanto o sistema
da Microsoft. Existe compatibilidade entre os arquivos gerados em ambas as plataformas, ou seja,
a comunicação entre empresas via troca de arquivos/e-mails não fica comprometida.

Não podemos afirmar, que todos os softwares livres existentes atualmente estão em plenas
condições de substituir os softwares proprietários existentes. Pois é um facto que programas de
tratamento de imagens como o GIMP ainda não podem competir de igual para igual com o
Photoshop. Mas, existem mais opções de programas ou softwares em Linux que em Windows,
como podemos ver a tabela abaixo:
Opçoes existentes em Windows (SP) VS Linux (SL):

Tipo Software Proprietário Software Livre

Pacote de
MS. Office Libre Office,OpenOffice,Koffice,GNOME Office
Aplicativos

Cálculos MS. Excell 00 Cole, Kspread, Gnumeric

Texto MS. Word 00 Writer,Kword,Abi word

Apresentações MS. Power Point Impress,Kpresenter

Base de Dados MS. Access 00 Base,GNOME

Navegador de
MS. Internet Explorer Mozila FireFox,Konquerer,Epiphany,Lynx
Internet

Email MS. Outlook Express Evolution,Thunderbird,SeaMonkey,Kmail,Horde

Visualizador de MS. Adobe Acrobat


KPDF,oKular,Xpdf,Evince,ePDF View
PDF´s Reader

Mensagens
MS. Messenger Pidgin,Kopite,aMsn,Mercury Messenger
Instantâneas

Antivírus AVG,AVAST,PANDA Clamav Antivirus,OpenVirus

MS. Windows Server


Servidores (Verções 2003,2008, 2008 Ubuntu Server (verções 7,10,12 14, 14.4,15,16), Debian Server
R2,2012, 2012 R2…)

Bacula,Amanda,Areca Backup,Mondo Rescue,File Backup, Af


Backup Acronix Backup TM
Backup

Gravadores de
Nero Burning CD Rom K3B,GNOME Baker,Braseno,GraveMan,X-CD-Root
CD e DVDs

MS. Windows Média Mplayer,XMMS,Amarok,Kaffeine,Kplayer,Xime,Audacious,VL


Som
Player C

Editor de MS. Adobe Photoshop,


GIMP,GIMP Shop,Krita,Image Magic, Tux Paint,Paint.Net
Imagem MS. Paint
MS. SQL Server
Programação Post Gre SQL, My SQL,Couch DB, Sqlite
(Banco de dados)
Projecto de Qcad community Edition, BRL-CAD,Archimedes,Free cad, Open
MS. Auto CAD
Desenho CAD Cascade,Alliance/
Gerenciamento dot project, Trac, Gant Project,OpenProj,Task Juggler,
MS. Project
de Projectos Planner,Kplato
Tabela 01: Opções de SP e SL – Fonte: Elaboração Pessoal
Mas a comunidade GNU/LINUX está caminhando para isso. Pois hoje já é possível reduzir-
se o número de máquinas com software proprietário em uma empresa e está poder economizar o
capital destinado ao pagamento destas licenças de software.

Abaixo apresentamos o exemplo de economia que se pode fazer usando SL, e de igual modo
a economia com a compra de hardware, no que tange aos requisitos mínimos de instalação, pois
como podemos constactar que o Debian/Ubuntu Server, pode ser instalado ou hospedado em uma
maquina Pentium 4 com 2.8GHz e 1 GB de RAM ao passo que o Windows Server 2008 Standard
já requer mínimo uma maquina Dual Core com 4GB de RAM.

Figura 4 - Comparação Economia entre Windows e Linux (Smartunion- 2010)

3.6. Regulamentação para uso Software Livre

Conforme os objectivos traçados para o presente trabalho o autor reitera que o principal
fundamento da comunidade GNU/Linux, esta intimamente ligada aos conceitos de liberdade e
desenvolvimento tal que, segundo STALLMAN (1985) “… por software livre devemos entender,
que é aquele software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários. Os usuários
possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Com
essas liberdades, os usuários (tanto individualmente quanto coletivamente) controlam o programa
e o que ele faz por eles.

De acordo com FSF (2014), pessoas de toda parte do globo contribuem para sustentabilidade
da ideia, de formas colaborativas que se multiplicam dando vazão ao sucessivo nascimento de
comunidades interativas que atuam nas áreas de desenvolvimento e manutenção, além de criar
extensas redes de auxílio que capacitam ou simplesmente ajudam os usuários no uso dos softwares.

Com base nestas premissas vários países e governos ao longo do mundo ao optarem pelo uso
de SL em suas instituições tanto públicas como privadas, desenvolvendo políticas, documentos e
organizações para coordenar e garantir a aplicação eficaz dos métodos de regulamentação das
migrações para software livres. (Alejandra, 2011)

Em Angola, ainda não temos politicas que regulamentam as migrações para para SL,
(Veloso, 2005). Pelo que abaixo apresentamos o exemplo de países como Portugal, Venezuela e
Brasil, onde as migrações a difusão e o desenvolvimento de SL, se encontram em grande avanço,
abaixo apresentamos alguns órgãos e leis criadas para o devido suporte, desenvolvimento e
motivação para uso dos SL:

Portugal:

• Lei n.º 66-B/2012 (Portugal, 2012)

Venezuela:

• Promulgação do Decreto 3.390 de Dezembro de 2004, artigo 1 ( (Alejandra,


2011)

Brasil:

• Guia Livre - Referência de Migração para Software Livre do Governo Federal.

• Comitê Executivo do Governo Eletrônico (GUIA LIVRE, 2004)


Ao falarmos de Softwares livres, não podemos deixar de sublinhar que além dos aspectos
económicos e de liberdade, existem outros tangentes a promoção de criatividade e geração de
desenvolvimento que estes trazem as comunidades, sociedades e países, a Fig. nº 05 mostra
aspectos relevantes proporcionados pelo uso só SL, em alguns países do Mundo.

Figura 5.Resumo de países no mundo que utilizam Linux.


3.7. Principais diferenças entre servidores Linux e Windows

A principal e mais óbvia diferença entre as duas plataformas é o sistema operacional.


Enquanto os servidores Windows correm uma versão do software IIS (abreviação de Internet
Information Services), os servidores Linux normalmente estão configurados com o servidor
Apache13 e podem rodar uma das diversas distribuições que existem para este sistema operacional.

No caso dos servidores web, entre as distribuições mais populares estão CentOS, Debian,
Red Hat, Ubuntu e muitas outras (Cox, 2016). Esta diversidade de distribuições se deve ao fato de
que o código-fonte do Linux é gratuito e aberto (open source), o que estimula empresas e
organizações a criarem sua própria versão do Linux. O principal a saber para se decidir entre uma
hospedagem Linux ou Windows são questões relacionadas ao site, empresa, ou à aplicação que
você pretende hospedar.

É importante também esclarecer que o sistema operacional do servidor de hospedagem


escolhido não tem nenhuma relação com o sistema operacional dos computadores que utilizam os
funcionários. Você pode, por exemplo, escolher um servidor Linux mesmo que tenha utilizado um
computador com Windows ou Mac OS para criar o seu site. O que irá pesar na hora de escolher a
plataforma adequada são outros detalhes.

3.8. Motivações e desafios para uso e Migração para Linux

A Receita de hardware com Linux cresceu 30% no 2.º trimestre de 2010; virtudes em
estabilidade e segurança sugerem que não foi por acaso. O rápido crescimento do mercado para
servidores x86 ocorrido neste ano trouxeram boas notícias tanto para o Linux como para o
Windows. (World/EUA, 2010)

O que nem sempre é ressaltado, no entanto, é a significância que a porção de servidores


Linux vem ganhando. As entregas de servidores Windows, em termos de unidade, cresceram
28,2% no segundo trimestre de 2010, quando as com 2009. Já a receita de sistemas Linux
aumentou 30% no trimestre, para 1,8 bilhão de dólares. Os servidores Linux representam agora
16,8% de toda a receita de servidores, 2,5% a mais que no segundo trimestre de 2009. (IDC, 2015).

13
Não é por acaso, que o Linux é eminentemente melhor para uso como servidor do que o
Windows melhor que a grande totalidade dos concorrentes.

Podemos verificar o grande crescimento da percentagem de uso dos sistemas Linux, ao longo
dos anos, como mostra a figura abaixo, a percentagem de uso de 1.02% em 2009, cresceu para
4.17% em 2014, o que demonstra a grande aceitação do Linux a medida que os anos passam.

Figura 5 - Crescimento de uso dos sistemas Linux. (Fonte:Omeyas Wer e pplware.sapo.pt)

Grande crescimento revelado, segundo a W³Techs (2016), como demontrado em sua


pesquisa:

Figura 6 - Uso em percentagem dos servidore Linux (Fonte-W3techs.com 2016)


3.9. Razões que motivam o uso do Linux em relação ao Windows

3.9.1. Estabilidade

Os sistemas Linux são conhecidos por sua capacidade de funcionar por anos sem falhas. De
fato, muitos usuários Linux nunca viram uma parada de sistema. Isso é ótimo para usuários de
todo tipo, mas é particularmente interessante para pequenas e médias empresas, para as quais uma
interrupção pode ter consequências desastrosas. O Linux também lida com um grande número de
processos simultâneos de forma muito melhor que o Windows isso, aliás, é algo que colabora para
degradar rapidamente a estabilidade do Windows.

E não há a necessidade de reboot14. Enquanto as mudanças na configuração do Windows


exigem tipicamente um reboot causando o inevitável down-time geralmente não há necessidade
de reboot no Linux. Quase todas as mudanças de configuração do Linux podem ser feitas com o
sistema funcionando e sem afetar outros serviços. De forma semelhante, se os servidores Windows
precisam ser desfragmentados com frequência, no Linux isso foi praticamente eliminado.

3.9.2. Segurança

O Linux é nativamente mais seguro que o Windows, seja no servidor, no desktop ou em um


outro ambiente. Isso se deve principalmente ao facto que o Linux, que é baseado no Unix, foi
projetado do zero para ser um sistema operacional multiusuário. Apenas o administrador, ou
usuário root15, tem privilégios administrativos, e poucos usuários e aplicações têm permissão para
acessar o kernel16 ou outros usuários e aplicações. Isso ajuda a manter tudo de forma modular e
protegida. É claro, o Linux também sofre ataques (menos frequentes) de vírus e malware 17, e as
vulnerabilidades tendem a ser descobertas e consertadas mais rapidamente por sua legião de
desenvolvedores e usuários. (World/EUA, 2010)

O Linux trabalha com o sistema de usuários e permissões de arquivos, essas permissões de


arquivos se dividem em três níveis: dono do arquivo, outros usuários (que pertencem ao mesmo
grupo que o dono do arquivo) e todos os demais usuários.

14
- Reboot: reinicialização de um computador, ou outro dispositivo dependente de um sistema informático. (infopedia,2017)
15
- root:
16
- Kernel: O kernel é o núcleo central do sistema operacional GNU/Linux, um dos exemplos mais bem sucedidos de software livre
atualmente, tanto do ponto de vista do produto quanto do processo de desenvolvimento, que garante uma evolução constante e coordenada.

17
Malware: ou Vírus informático, é um programa informático que infecta computadores (e respectivas aplicações).
Quando um arquivo é criado, ele pode receber permissão de leitura e escrita para o usuário
que o criou, permissão de somente leitura para os usuários do seu grupo e nenhum tipo de
acesso para outros usuários, dependendo da configuração do sistema, ou seja, um usuário só
vai conseguir acessar um arquivo ao qual ele tenha permissão para acessar. E por padrão,
quando se baixa um arquivo no Linux ele não é executável, você tem que dar permissão para
ele ser executado também.

Isso quer dizer que se você baixar um vírus, para que ele seja executado você tem que
deliberadamente dar permissão para ele ser executado, e mesmo assim ele vai só danificar
os arquivos do usuário que o executou, os arquivos dos demais usuários e arquivos do
sistema não terão sequer notícia do vírus.

O único que tem acesso a todos os arquivos e diretórios é o usuário root, que é o
administrador do sistema, e por isso é aconselhável iniciar uma sessão como usuário root só
em casos de extrema necessidade, pois qualquer arquivo que entre na máquina enquanto
estiver conectado como root vai ter permissões totais para execução em todos os níveis.
(Molski, 2009)

Enquanto isso, internamente, usuários de um sistema Windows podem algumas vezes ocultar
arquivos do administrador do sistema. No Linux, o administrador sempre tem uma visão clara do
sistema de arquivos e está sempre no controle.

3.9.3. Hardware

Enquanto o Windows exige tipicamente atualizações de hardware para acomodar suas


demandas crescentes, o Linux é leve, magro, flexível e escalável, e funciona admiravelmente em
praticamente qualquer computador, independentemente do processador e da arquitetura da
máquina. O Linux também pode ser facilmente reconfigurado para incluir apenas os serviços
necessários para os propósitos de sua empresa, reduzindo ainda mais os requisitos de memória,
melhorando o desempenho e mantendo as coisas ainda mais simples.
3.9.4. Custo Total de Propriedade (Tot al Cost Of Ownership -TCO)

Não há como superar o Linux no custo total de propriedade, já que o software é geralmente
gratuito. Mesmo uma versão corporativa comprada com serviço de suporte será mais barata, de
forma geral, que o Windows ou outro software proprietário, que geralmente envolve a compra de
licenças com base em números de usuários e uma gama de royalties adicionais, especialmente em
segurança.

3.9.5. Liberdade

Com o Linux, não há fornecedor comercial tentando travá-lo em certos produtos ou


protocolos. Em vez disso, você está livre para misturar e combinar e escolher o que funciona
melhor para sua empresa. Com todas as vantagens que o Linux fornece no campo dos servidores,
não surpreende que governos, organizações e grandes empresas ao redor do mundo incluindo
Amazon e Google confiem no sistema operacional de código aberto em seus próprios sistemas de
produção. (Giancarlo Nuti Stefanauto, 2005)

4. CAPITILO IV. Breve Evolução Histórica do Windows Server e


do Ubuntu Server
4.1. Historial do Windows

Conforme a conceituação de [Freitas 2007], o Servidor Windows Server 2003 foi lançado
pela Microsoft em 24 de abril de 2003. É também conhecido como W2K3 ou simplesmente
Windows 2003 e consiste em um sistema operacional da Microsoft de rede desenvolvido como
sucessor do Windows 2000 Server. É também conhecido como Windows NT 5.2, e era nada mais
do que o Windows XP reformulado.

No seu núcleo esta uma versão do Windows XP com algumas funções desligadas para
permitir um funcionamento mais estável do sistema. Tal como o Windows 2000, este apresenta o
Active Directory como principal ferramenta para a administração de domínios. E um sistema
utilizado estritamente em redes de computadores. O Windows Server 2003 da Microsoft trouxe
novas melhorias aos serviços de rede e ao AD, que agora implementa mais funcionalidades em
relação ao Windows 2000 Server.
Windows 2008 é um sistema operacional de servidores da Microsoft, desenvolvido como
sucessor do Windows Server 2003. Lançado em 27 de fevereiro de 2008 o Windows Server 2008
foi conhecido como Server Longhorn18 até 16 de maio de 2007 quando Bill Gates.

4.2. Software Proprietário ou de Código Fechado

Software Proprietário é um software que é licenciado com direitos exclusivos para o


produtor. Para fazer uso ou qualquer alteração no programa (quando possível) é necessário a
compra de uma licença. Alguns dos mais conhecidos softwares proprietários são o Microsoft
Windows, o Microsoft Office, o RealPlayer, o Adobe Photoshop, o Mac OS, o WinZip, algumas
versões do UNIX19.

4.3. Processo de licenciamento do Windows (CAL-Client Access License)

Como explicado mais acima, a plataforma Windows é conhecida por gerar programas
proprietários, o WS é um programa proprietário ou de código fechado, portanto quando uma
organização trabalha em rede é necessário um software de servidor para realizar determinadas
funções, como compartilhamento de arquivos e impressão. Para isso é preciso que se tenha uma
CAL, que não é um software, mas sim uma licença de acesso que dá ao usuário o direito de acesso
aos serviços do servidor. Uma CAL de servidor é uma licença que permite aos usuários e
dispositivos acessar legalmente um servidor correndo o software Microsoft Server. A Microsoft
oferece uma CAL baseada em dispositivo (Device CAL) ou uma CAL baseada em usuário (User
CAL) e ….

4.4. CAL de Usuário

Disponibiliza-se uma CAL para cada usuário que acessa o servidor para usar serviços como
o armazenamento de arquivos ou impressão, independentemente do número de dispositivos que
utilizam para o acesso. A CAL de Usuário é utilizada por organizações que precisam ter acesso
móvel à rede corporativa usando vários dispositivos, ou a partir de dispositivos desconhecidos, ou
ainda para simplesmente ter mais dispositivos de usuários.

18
“Server Longhorn” – nome dado no lançamento do Windows server 2008, por Bill Gates CEO da Microsoft.
19
UNIX- Sistema operativo com características de multi-tarefa; os primeiros computadores ligados à Internet usavam este sistema
exclusivamente. O Linux é um sistema operativo criado para ser compatível com o Unix, mas que por não ser comercial não tem obtido o selo de
aprovação da empresa que mantém os direitos sobre a marca registada Unix
Nesse tipo de licença, os usuários, com logins próprios são habilitados para poderem acessar
os servidores por um número ilimitado de dispositivos, como desktops, laptops, notebooks, tablets
e smartphones. A principal vantagem desse licenciamento é que seu usuário pode acessar o banco
de dados corporativo de onde estiver mesmo que esteja em trânsito, por exemplo e do dispositivo
que melhor atender às suas necessidades.

Além disso, o gerenciamento e o monitoramento das informações se torna muito mais fácil
para a empresa. Essa opção é extremamente vantajosa em organizações com mais dispositivos do
que usuários e naquelas em que seus funcionários trabalham constantemente fora do escritório ou
em reuniões externas, viagens e visitas, por exemplo, uma vez que se paga uma licença única para
o utilizador e não para cada equipamento.

Figura 7.Guia de Referência Rápida da CAL de Windows Server®.

4.5. CAL de Dispositivo

Com um Device CAL, adquire-se uma CAL para cada dispositivo que acessa o servidor,
independentemente do número de usuários que usam esse dispositivo. Por outro lado, o
licenciamento por dispositivo tem um melhor custo-benefício para as empresas que têm mais
colaboradores do que máquinas instaladas. Esse fato é muito comum em totens de companhias
aéreas em aeroportos e nas empresas de telemarketing, por exemplo, onde mais de um funcionário
utiliza o mesmo equipamento, pela organização em regime de turnos.

Nesse caso, basta obter apenas uma licença para cada computador ligado ao terminal
Windows para que ele reconheça e se conecte ao servidor principal.
Figura 8.Guia de Referência Rápida da CAL de Windows Server®.

Para cada equipamento ou cliente cadastrado em uma rede local, uma CAL precisa ser
emitida para que eles se conectem a esses servidores. Os computadores que funcionam como
servidores, por sua vez, também precisam ter uma licença para operar dessa forma. A Fig. nº 6
mostra o ciclo de vida das CAL´s, desde a aquisição, perda e ou upgrade das mesmas:

Figura 6. Guia de Referência Rápida da CAL de Windows Server®.

No Windows as licenças de acesso para os clientes (CAL´s), estão intimamente ligadas as versões
do próprios sistemas operativos, ou seja, se a organização estiver usando o Windows server 2008
os usuários só poderão acessar esta mesma versão ou as anteriores a esta, o mesmo cumpre-se se
estiver a usar o Windows server 2012 que lhe permitirá acessar as versões anteriores inclusive o
Windows server 2008, como é mostrado na Fig. nº 6.
Figura 7. Guia de Referência Rápida da CAL de Windows Server®.

4.6. Vantagens e desvantagens do software proprietário

O software proprietário oferece um sistema de suporte dedicado. Este tipo de software


garante a segurança e a possibilidade de não conter bugs de programação, transmitindo segurança
ao utilizador, uma vez que existe sempre um suporte técnico especializado, em caso de detecção
de algum erro.

É também muito mais fácil de instalar e de utilizar, visto que a produção deste tipo de
software é cuidadosamente planeada e recorre a uma investigação extensa para garantir que os
utilizadores têm a melhor experiência possível. Contudo, não convém esquecer que é necessário
perder algum tempo a fazer o download e instalar correções de segurança para eliminar bugs
anunciados pelo produtor.

Qualquer melhoramento ou alteração que se pretenda fazer à aplicação é praticamente


impossível de ser feito pelo consumidor final porque quando se adquire este tipo de software
apenas é fornecida a versão executável deste e não o código20, visto que o código é o “segredo” de
quem o produz e comercializa. Essas alterações usualmente requererem o pagamento de
emolumentos e são dispendiosos. Como se trata de um software licenciado não é permitida a sua
partilha, cópia ou distribuição, por outros utilizadores que não os autorizados.

20
4.7. Historial do Linux

Linux é um termo comumente utilizado para se referir a sistemas operativos que utilizam o
kernel (núcleo) Linux. O núcleo Linux foi desenvolvido pelo programador finlandês Linus
Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob a licença GPL
(versão 2) para que qualquer pessoa o possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de
acordo com os termos da licença. A Free Software Foundation (FSF) e seus colaboradores usam
o nome GNU/Linux para descrever o sistema operacional. (Hacker, 2016)

4.8. Software livre ou de Código aberto (open source)

Segundo a FSF (2014) fundada em 1985 por Stallman, por software livre devemos entender
aquele software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários. Os usuários possuem
a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Com essas
liberdades, os usuários (tanto individualmente, quanto coletivamente) controlam o programa e o
que ele faz por eles.

Um programa é software livre se os usuários possuem as quatro liberdades essenciais:

Liberdade 0 - A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.

Liberdade 1 - A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas


necessidades. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.

Liberdade 2 - A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo.

Liberdade 3 - A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros.

Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de beneficiar de suas mudanças.
Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.

Segundo Gil (2007) o Software livre, diante da inovação, proporciona maior segurança para
sistemas e usuários. No longo prazo, essa vantagem pode apresentar alterações diante da utilização
cada vez mais ampla desse software. A utilização e seu licenciamento asseguram plena
auditabilidade sobre os sistemas colocados à sua disposição.
4.9. Processo de Licenciamento em Linux

Inicialmente desenvolvido e utilizado por grupos de entusiastas em computadores pessoais,


os sistemas operativos com núcleo Linux passaram a ter a colaboração de grandes empresas como
IBM, Sun Microsystems, Hewlett-Packard (HP), Red Hat, Novell, Oracle, Google, Mandriva e
Canonical. Inserir imagens

Apoiado por pacotes igualmente estáveis e cada vez mais versáteis de softwares livres para
escritório (LibreOffice, por exemplo) ou de uso geral (projecto GNU) e por programas para micro
e pequenas empresas que na maioria dos casos em nada ficam a dever aos seus concorrentes
proprietários, e interfaces gráficas cada vez mais amigáveis como o KDE e o GNOME, o núcleo
Linux, conhecido por sua estabilidade e robustez, tem gradualmente caído no domínio popular,
encontrando-se cada vez mais presente nos computadores de uso pessoal atuais. Mas já há muito
que o Linux se destaca como o núcleo preferido em servidores de grande porte, encontrando-se
quase sempre presente nos mainframes de grandes empresas e até mesmo no computador mais
rápido do mundo, o Tianhe-2, chinês (lista TOP500).

O Linux vem ganhando mercado dia após dia e com isso abrem-se mais oportunidades de
emprego, novas tecnologias e maior economia por parte das empresas que trocam software
proprietário por Software Livre e chegam a economizar milhões por ano com as licenças.

Sistemas operacionais baseados em Linux existem aos montes, com alguns deles sendo
bastante populares, como o Ubuntu21 ou a Fedora22, por exemplo. Há muitas pessoas que utilizam
esses sistemas em seus computadores pessoais, mas é mais fácil encontrá-los em aplicações
corporativas (servidores, terminais de lojas, etc.) ou em centros de estudos. Uma das razões para

21
- Ubuntu: O Ubuntu Server é uma versão do Ubuntu destinada a servidores, sem ambiente gráfico pré-instalado.

22
- Fedora: Fedora antigamente chamada Fedora Core é um sistema operativo que tem por base o Linux, a distribuição Linux é
completamente livre de custos para poder usufruir e partilhar, originalmente criada pela Red Hat.
isso é que, além de qualidade, sistemas Linux geralmente oferecem baixo custo de implementação
por, na maioria das vezes, serem gratuitos.

4.10. Vantagens e desvantagens do software Open-Source

O facto de este ser continuamente analisado por uma grande comunidade e qualquer pessoa
poder corrigir bugs assim que estes são encontrados, não sendo necessário esperar por uma
próxima release, faz do software open-source uma opção estável e segura. Por consequência, este
modelo é independente da organização que o criou. Assim, caso esta saia do mercado, o código
continua a existir e a ser desenvolvido pelos seus developers23. Outra das vantagens é que por
norma este tipo de software utiliza padrões abertos (Open Standards) que eliminam o problema de
existência de ficheiros com formatos incompatíveis. Por último, as empresas não têm que se
preocupar com modelos de licenciamento complexos e muito dispendiosos.

A principal desvantagem do software open-source deve-se ao facto de não ser tão intuitivo
de utilizar, o que implica uma curva de aprendizagem bastante superior. Em casos em que o sistema
a implementar faz parte do core business24 da empresa, este poderá revelar-se mais dispendioso,
uma vez que seria necessário recorrer a entidades formadoras, de modo a minorar o tempo de
familiarização dos seus utilizadores.

4.11. Comparação entre Software Proprietário e Software Livre:

23
- Developers – Desenvolvedores dos sistemas open source, espalhados pelo mundo.
24
- Core Business -
Figura 9. Resumo de Comparação entre Software Livre e Proprietário. (Elaboraçãao Pessoal)

5. CAPITÚLO V. SISTEMA DE SERVIÇOS DE REDE


BASEADO EM LINUX PARA A EMPRESA “GKIEECE”

5.1. Estudo de Caso: GKIEECE

5.2. Motivação

A realidade a nível mundial, no que tange aos serviços de rede se centra no Windows Server e nas
suas opções únicas no mercado. Mas o contexto actual nos leva a olharmos para outros aspectos,
que estas opções únicas por mais que sejam as mais conhecidas e ou usadas não nos podem
oferecer de todo. Pelo que a fatia (em percentagem) do uso do Ubuntu Server vem crescendo, e
este com suas características vem contribuindo cada vez mais, ao se apresentar como alternativa
ou opção para muitas organizações.

O Estudo de Caso deste trabalho, foi pensado e levado a cabo, no intuito de apresentar para a
empresa GKIEECE (e outras), que com o advento da crise económica e a consequente escasses de
divisas (pagamentos a fornecedores externos, e etc). Se torna necessário a organização ser mais
racional e rígida, no que concerne aos custos, visando a melhoria continua nos serviços, ao tomar
para si os conceitos de CAPEX e OPEX (custos de capital e custos operacionais). Com base nestes
factores a solução proposta foi a migração dos serviços de rede, migrando-os de Windows Server
pra Ubuntu Server. Criando assim a possibilidade desta economizar, diminuído o pagamento de
CAL´s, podendo realocar estes recursos para outras potenciais áreas, finado de igual modo
resolvidos os problemas com segurança da informação, oferecendo mais QoS.

A implementação foi possível devido a arquitectura funcional, e integra da área de IT da empresa,


como iremos explicar mais adiante.
Figura 10- Diagrama esquemático de metodologia de migração - programa de fases Fonte: GUIA LIVRE - Versão
0.99 - Beta

O quadro acima nos apresenta um exemplo, modelo ou estratégia a seguir para a migração
para SL, o que engloba várias etapas com vista a contemplar um planeamento que ira visar os
objectivos de migração inicialmente definidos, acompanhando e avaliando cada etapa do processo.
(GUIA, 2004)

Pelo que no presente trabalho nosso foco recai, para os serviços de rede, servidores que
oferecem serviços para os seus clientes (funcionários, e outros usuários da rede).

No caso específico de migrações para o SL, é importante destacarmos que as decisões


referentes a servidores têm diferenças significativas em relação às referentes a estações de
trabalho. Afinal, para utilização em servidor, o SL é bem estável e já empregado largamente. A
migração de servidores para o SL pode ser feita, em termos gerais, sem qualquer efeito adverso
para os usuários; por isso, é normalmente, por onde se deve começar. (GUIA LIVRE, 2004)
5.3. Estratégia para a realização da Migração na Empresa GKIEECE

A empresa GKIEECE, já possui os serviços de rede instalados na plataforma Windows, e


em funcionamento pelo que para a sua consequente passagem para outra plataforma, o autor propós
após os estudos a estratégia descrita abaixo:

1. Instalação do Ubuntu 14.04

2. Uso protocolo de segurança SSH, com a instalação do pacote openSSH

3. Garantir a segurança no acesso dos usuários (root)

4. Realização de Recovery do Windows, dos serviços de rede em Windows

5. Apresentação dos Serviços que não irão ser alvos de migração

6. Instalação de cada um dos serviços de rede no Ubuntu server, os servidores de


DHCP / DNS / e o AD

7. Migração de cada um dos Serviços de rede de Windows Server para Ubuntu


Server

8. Criação de Backup para os serviços instalados, DHCP/DNS/AD

5.4. Desenvolvimento das etapas da estratégia de Migração

5.4.1. Instalação do Ubuntu 14.04

O Ubuntu 14.04, possui um ambiente que não é grafico, como o windows server, pelo que
esta caracteristica faz com que o diminua a demanda de hardware para os requisitos minimos de
instalação. Será instalado em uma máquina, fornecida pela empresa GKIEECE com as seguintes
caracteristicas:
PROLIANT DL 380G5 / Intel Xenon E5440 / 16GB RAM / HD 2 TB raid / 64bits

Figura 11- Passo de instalação do Ubuntu server 14.04 (Elaboração Pessoal)

5.4.2. Uso protocolo de segurança SSH, com a instalação do pacote openSSH

Para proceder a instalação do pacote openSSH, basta inserir o seguinte comando:

Sudo apt-get install openSSH-server

Podemos confirmar a instalação do pacote SSH-server, acessando o ficheiro em causa


seguindo a rota seguinte:

Sudo nano /etc/ssh/sshd_config

Como ilustrado na figura abaixo:

5.4.3. Garantir a segurança no acesso dos usuários (root)

Ainda no arquivo de configuração do openSSH, devemos baixando o curso podemos acessar


a configuração do root, que como podemos ver esta “Without Password” sem uma senha o que
mostra que nossos serviços podem ser acessados remotamente por qualquer invasor.

Procurar a opção: PermitRootLogin / PermitRootLogin Without Password


Como ilustrado na imagem abaixo:

Negar ou bloquear a opção: PermitRootLogin no

Como ilustrado na imagem abaixo:

5.4.4. Realização de Backup dos serviços de rede em Windows

Nosso grande propósito é migrar os serviços de Windows para Linux. Mas por segurança o autor
considera ser imperativo que se faça um backup dos serviços em Windows. Com o objectivo maior
de não perder a informação, de igual modo poder usa-las para as próximas configurações em
Linux.
Este backup, não servirá apenas para guardar as informações, mas também serve para resolução
de problemas que possam surgir com perda da informação do Windows a medida que iremos
fazendo as alterações para Linux, ou sistema que esteja corrompido, podermos carregar este
backup (imagem), com vista a não perder tempo (downtime, nos processos).

Pelo que iremos usar os recursos de backup, oferecidos pelo Windows server, como descrito nos
passos abaixo:

Figura 12 - Windows Recovery System (GKIEECE)

5.4.5. Apresentação dos Serviços que não irão ser alvos de Migração

Segundo GUIA LIVRE, (2004) … “Partimos do princípio que a migração tem um alvo, que
é um ambiente totalmente Software Livre onde for possível e sensato; no entanto, pode haver
razões para que sistemas proprietários devam ser mantidos ou utilizados. A possibilidade de
migração parcial também deve ser discutida e justificada”.

O autor considera, que pelas características e situação encontrada na empresa GKIEECE,


que não será possível migrar o serviço de Websites da empresa para um equivalente em Linux,
pois este actualmente funciona com o pacote .NET (IIS), e suportam os aplicativos de negócio da
empresa, nomeadamente o Primavera, o SAP e o Syspro.

Estes aplicativos são proprietários, e não são compatíveis com o Linux, de modos a não
acarretar perdas de tempo e dinheiro a empresa o presente trabalho não contempla a migração
destes serviços, considerando que pode ser feito desde que se reúnam informações e mais dados,
sobre a compatibilidade do IIS com o Linux.

5.4.6. Instalação de cada um dos serviços no Ubuntu server; cada Servidor


DHCP/DNS/AD

1. Para proceder a instalação do Servidor de DHCP, basta executar o seguinte comando:

o Sudo apt-get install isc-dhcp-server

Como ilustrado na imagem abaixo, descarga de forma directa:

Verificar se a instalação foi completa, e que o servidor esta em funcionamento, executando


o seguinte comando:

o Sudo service isc-dhcp-server status

Como ilustrado na imagem abaixo:

o Sudo nano /etc/dhcp/dhcpd.conf

Como ilustrado na imagem abaixo:

2. Para proceder a instalação do Servidor de DNS, basta executar o seguinte comando:

o apt-get install bind9

Como ilustrado na imagem abaixo:

Verificar se a instalação foi completa, e que o servidor esta em funcionamento, execuntando


o seguinte comando:

o Sudo service bind9 status

Como ilustrado na imagem abaixo:


3. Para proceder a instalação do Servidor de AD, basta executar o seguinte comando:

o apt-get install samba4

Como ilustrado na imagem abaixo:

Verificar se a instalação foi completa, e que o servidor esta em funcionamento, executando


o seguinte comando:

o Sudo service status

o Como ilustrado na imagem abaixo:

5.4.7. Migração de cada um dos Serviços de rede de Windows Server para Ubuntu
Server/Linux; Servidores
5.5. CONCLUSÃO

A criação de politicas pelo Estado que visam regulamentar, e permitir o desenvolvimento e


uso dos SL, desde núcleos e sites para maior divulgação dos SL em nossa sociedade. A inclusão
destes na administração pública, na educação, de modos a garantirmos um desenvolvimento
sustentável, possibilitando a redução da pobreza e uma maior inclusão social, facilitando o fomento
do empreendedorismo.

Entre as inúmeras consequências da alta do dólar, o aumento das licenças


de softwares é mais uma despesa que impacta no orçamento das empresas. Frente a esta
nova realidade, migrar as operações para plataformas open source tem sido uma
alternativa vantajosa. O Igloo (www.meuigloo.com.br) é uma solução que migra todos
os programas de grandes companhias ao Linux.
5.6. RECOMENDAÇÕES

O uso dos SL em Angola, quer seja pelas empresas, universidades ou outros organismos
ainda se encontra em uma fase muito embrionária, com muitos poucos relatos sobre o uso ou
implementação, quer sejam os serviços de rede como outros.

Para futuros trabalhos, recomendo um estudo mais aprofundado sobre as plataformas com
premissas em SL, pois tanto os serviços de rede, bem como todos os outros benefícios que estes
oferecem ainda assim carecem de mais divulgação, a disponibilização de mais informação e
formação, afim de poder no futuro demonstrar a QoS associados aos SL. O que suscita ainda a
preocupação e temática para outros trabalhos, visando eliminar a descrença, e mudança de
mentalidade sobre SL em nossa sociedade.

A realidade de crise que vivemos, mais uma vez me faz propor o uso dos SL, para o fomento
do Empreendedorismo, para as empresas startup, que no inicio de seus exercícios não conseguem
ou não possuem capital suficiente para aquisição de serviços de rede proprietários, ao usar SL estas
salvam receitas, e assim podem investir estas em outras áreas que apresentam mais dificuldades,
o que fará com que estas consigam se fixar em seus mercados, e poder oferecer melhores serviços.

A aplicação do uso de SL, para projectos sociais e em Universidades ira possibilitar a não
compra de SP e o não pagamento de licenças caras, propiciando as universidades de desenvolver
programas para desenvolvimento local, suprindo necessidades pois os custos de desenvolvimento
de aplicativos e programas se tornam quase zero.
5.7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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corporativa/2010/08/31/cinco-motivos-que-colocam-o-linux-a-frente-do-windows-em-
servidores/
ANEXO I
ANEXO II
ANEXO III
ANEXO IV

Figura 13 - Projecto UbuntuBosco Igreja Católica de São Pauilo, em Luanda

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