Memorex CNU (Bloco 03) - Rodada 01

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te f azer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.

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Rodada 05 12/02/2024
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O material completo tem aproximadamente 38 páginas por rodada.

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material f ocamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, inf elizmente, custar inúmeras posições no
resultado f inal.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esf orço, estudando e aprof undando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
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ÍNDICE

POLÍTICAS PÚBLICAS...................................................................... 4
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA .... 7
ÉTICA E INTEGRIDADE .................................................................. 10
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE ................................... 13
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL ............................................. 17
FINANÇAS PÚBLICAS..................................................................... 21
GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA .................... 24
POLÍTICAS PÚBLICAS.................................................................... 27
CARACTERIZAÇÃO DA PAISAGEM NO MEIO RURAL ........................ 31
PRÁTICAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA NO MEIO RURAL .......... 34
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MEIO RURAL ..................... 37

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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 01

POLÍTICA PÚBLICA
As políticas públicas tratam-se de ações e programas criados pelo Estado, tendo por
intuito a garantia de se pôr em prática os direitos que são normatizados na CF/88 e
também em outras leis.

Tratam-se de medidas e programas que são criados pelos governos, tendo como meta a
garantia do bem estar da população.
DICA 02

POLÍTICA PÚBLICA - TRABALHO UNITÁRIO

As políticas públicas não são um trabalho unitário, mas sim um trabalho em


conjunto, no qual há o planejamento, criação e a execução dessas políticas , sendo
realizados pelos 3 Poderes que compõem o Estado:

LEGISLATIVO

EXECUTIVO

JUDICIÁRIO

O Poder Legislativo ou o Executivo poderão propor políticas públicas, cabendo ao


Legislativo criar as leis sobre uma política pública e ao Executivo fazer o planejamento
da ação e a aplicação da medida.

O Poder Judiciário será o responsável por fazer o controle da lei e confirmar se ela
está cumprindo seu dever.

DICA 03

O CICLO DA POLÍTICA PÚBLICA

Na primeira fase, temos a formação, ou seja, a criação da agenda. Teremos então


planejamento, no qual se observará os problemas que existem e que merecem maior
atenção.

Serão observados nessa fase:

Se há dados que mostram a condição da situação;

A emergência;

Os recursos existentes.

DICA 04

O CICLO DA POLÍTICA PÚBLICA

Passada a primeira fase, teremos a segunda, onde há a formulação da política em


questão, fase está em que serão mostradas as soluções ou alternativas.

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É também nesta fase que temos a organização das ideias, alinhando -as aos objetivos que
se fizerem pertinentes à política pública, bem como são ouvidos também especialistas.

DICA 05

O CICLO DA POLÍTICA PÚBLICA

Chegamos então à terceira fase, na qual o curso de ação é adotado. É nessa fase que são
definidos os recursos e o prazo de tempo da ação da política.

Veja como esse assunto pode cair na prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


Leia atentamente o texto a seguir:
A importância do Censo na formulação de políticas públicas para quilombolas
“No último Censo realizado pelo IBGE em 2022, pela primeira vez foram levantados
dados sobre quantos são os quilombolas no Brasil. Os números apontaram 1,3 milhão
de pessoas que se autodeclaram como quilombola, mas segundo líderes destas
comunidades pode haver até três vezes mais no país.”
Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2023/08/19/a-importancia-do-censo-na-formulacao-
de-politicas-publicas-para-quilombolas.htm

Dentro desta temática, é correto afirmar que a definição do prazo de tempo da ação da
política pública é na:
a) Terceira fase
b) Segunda fase
c) Primeira fase
d) Na primeira e terceira fase
Gabarito: Letra a.

DICA 06

O CICLO DA POLÍTICA PÚBLICA

Na quarta fase, temos a implementação da política, sendo este o momento no qual o


planejamento e também a escolha são transformados em atos.

É justamente nesta fase em que temos a prática. O planejamento é aliado à organização,


fazendo assim a transformação dos planos em ação.
Cheirinho de prova: Na quarta fase são direcionados recursos financeiros,
tecnológicos, materiais e humanos para a execução da política.

DICA 07

O CICLO DA POLÍTICA PÚBLICA

Por fim, temos a quinta fase, onde se tem a avaliação, incluindo também a análise do
desempenho e dos resultados do projeto.

IMPORTANTE: A política pública precisa cumprir as seguintes funções:

promoção e melhoria da cooperação entre os atores;

constituição de um programa que seja implementável.


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DICA 08

POLÍTICA PÚBLICA: A POLÍTICA PÚBLICA DISTRIBUTIVA


As políticas distributivas se tratam daquelas que são dirigidas para uma parcela
específica da população. Elas são def inidas tendo por intuito o atendimento das
necessidades de um certo grupo social ou até mesmo de uma certa situação em
particular.
No caso da política de cotas, esta pode ser classif icada tanto como distributiva quanto
redistributiva, dependendo do contexto e da f orma como é implementada.

Política Distributiva: As políticas distributivas são aquelas que of erecem benef ícios
ou recursos a um segmento da população sem um custo direto imediato para outros
grupos. No caso das cotas, se elas são implementadas de maneira a expandir
oportunidades (por exemplo, aumentando o número de vagas em universidades ou em
empregos públicos) sem reduzir as oportunidades existentes para outros grupos, elas
podem ser vistas como distributivas. Elas estão distribuindo novas oportunidades ou
recursos.

Política Redistributiva: As políticas redistributivas, por outro lado, englobam a


realocação de recursos ou oportunidades de um grupo para outro. Se a política de cotas
trouxer a realocação de vagas ou oportunidades que antes estavam disponíveis para toda
a população para um certo grupo (por exemplo, cotas raciais, sociais ou para pessoas
com def iciência), então ela pode ser considerada redistributiva. Nesse caso, está havendo
uma redistribuição de oportunidades já existentes.

Em muitos pontos e situações, as políticas de cotas têm elementos de ambos os tipos.


Elas podem redistribuir uma porção das oportunidades existentes, ao mesmo tempo em
que expandem o acesso geral, combinando aspectos distributivos e redistributivos.

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DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA

DICA 09
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO

O estado democrático de direito, de uma f orma simplif icada (para seu melhor
entendimento) seria o Estado que possui a participação popular nas decisões e, claro
isso inclui também as decisões políticas, de f orma que as leis venham a promover a
justiça social.
IMPORTANTE destacar que nossa CF/88 af irma:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, f ormada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em ESTADO DEMOCRÁTICO DE
DIREITO e tem como f undamentos: (...)

DICA 10

ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO

Ainda dentro deste assunto, o conceito de Estado Democrático do Direito signif ica uma
evolução do conceito de estado de direito que o Estado está submetido a uma Constituição
e aos valores nelas consagrados.
Quando f alamos em Estado Democrático de Direito, devemos saber que se trata de um
Estado promotor de justiça social, tendo a legalidade como princípio básico.

Veja como esse assunto pode cair na prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


Leia com atenção o texto a seguir:
“Dessa maneira, o Estado Democrático de Direito se mostra, sobretudo, como sendo
uma conquista inquestionavelmente importante da sociedade, pois, diante dele, é
possível exteriorizar, nos limites da Lei, suas convicções, ideais, posições, e
pensamentos pertencentes a cada um, sem que isso seja considerado inf ração punível
das mais rígidas e reprováveis maneiras.
A Democracia, e consequentemente o Estado Democrático de Direito, garantem ao
cidadão a proteção de direitos essenciais à pessoa humana, como proteção a vida, as
garantias dos direitos individuais, civis e f undamentais, bem como, sobretudo, a busca
pela justiça social, e a ef etiva participação do povo no processo político, respeitando as
dif erenças étnicas e sociais de cada um.”
Disponível em: https://www.oab.org.br/publicacoes/detartigo/152

Diante dos seus conhecimentos ref erentes à democracia e cidadania, bem como os
desaf ios do Estado de Direito, é correto af irmar que atualmente:
a) O Brasil é um Estado Democrático de Direito
b) O Brasil não é um Estado Democrático de Direito
c) O Brasil é um Estado não laico
d) O Brasil é um Estado Democrático de Direito e também um Estado de Exceção
e) O Brasil é um Estado não Democrático de Direito, mas sim um Estado de Exceção.
Gabarito: Letra a.
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DICA 11

ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO

São alguns dos princípios que baseiam o Estado Democrático de Direito:

Sistema de direitos f undamentais.

Igualdade.

Segurança jurídica.

Princípio da constitucionalidade.

DICA 12

CONSTITUCIONALISMO

O constitucionalismo nasce a partir do momento em que grupos sociais, racionalmente ou


não, perceberam os chamados mecanismos de limitação do exercício do poder político.

Costuma-se dividir o constitucionalismo em antigo e moderno:

No antigo, temos um grupo de princípios escritos ou costumeiros que tem o intuito de


af irmação de direitos a serem conf rontados diante o monarca (rei).

No moderno, temos um grupo de regramentos e princípios postos de f orma consciente,


a partir das teorias e movimentos ideológicos que objetivam a organizar o Estado segundo
sistemática que estabelecesse limitações ao poder político, além de direitos e garantias
f undamentais em f avor dos membros da comunidade.

DICA 13

CARACTERÍSTICAS DO NEOCONSTITUCIONALISMO

São características do Neoconstitucionalismo, segundo o ministro do STF e doutrinador


Luís Roberto Barroso:

MARCO HISTÓRICO:

Ref ormas políticas europeias após a 2ª Guerra Mundial;

no Brasil, após a Constituição de 1988.

MARCO FILOSÓFICO:

Superação do positivismo do início do século XX (pós- -positivismo);

centralidade dos direitos f undamentais;

reaproximação entre direito e moral.

MARCO TEÓRICO:

Reconhecimento da f orça normativa da Constituição;

expansão da jurisdição constitucional;

desenvolvimento de nova dogmática da interpretação constitucional.

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DICA 14

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

No que diz respeito aos princípios f undamentais de cada Estado, a doutrina traz a
existência de alguns modelos:

f orma de Estado;

f orma de governo;

sistema de governo.
Em nosso país, temos a f orma de Estado do Federalismo, f orma de governo da república
e o sistema de governo Presidencialista.

DICA 15

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS- O BRASIL ENQUANTO FEDERAÇÃO

Nosso país adota o modelo de f ederação, diante a descentralização do poder político


aos entes f ederativos. São estes:

A União;

Os Estados;

Distrito Federal;

Municípios.
Territórios não são entes. Os territórios não estão inclusos enquanto entes da f ederação,
sendo parte da União, como pode ser lido no art. 33 da CF/88.

IMPORTANTE: Atualmente o Brasil não tem territórios!

DICA 16

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - O BRASIL ENQUANTO FEDERAÇÃO

Esse molde f ederativo, sendo cláusula pétrea (CF, art. 60, § 4º, I), e deste modo, não
pode ser suprimido por Emendas Constitucionais. Isso quer dizer que nosso modelo
f ederativo é cláusula pétrea, logo, não pode uma EC mudar, por exemplo, o Brasil de uma
f ederação para conf ederação.

É de suma importância relembrar quais são as dif erenças entre f ederação e


conf ederação: Bom, concluímos que o Estado Federado (Entes Federativos) se distingue
do chamado Estado unitário (Único Órgão ou Ente) e do Estado conf ederado (Estados
autônomos reunidos por um tratado internacional).

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ÉTICA E INTEGRIDADE

DICA 17
DESTINATÁRIOS DO DECRETO 1.171/1994

Os destinatários do Decreto 1.171/1994 são:

Celetistas;

Poder executivo Federal;

Servidores;

Empresas Públicas;

Sociedades de Economia Mista;

Estatutários;

Fundações.
IMPORTANTE: No caso dos servidores, sempre é importante ressaltar que este só tem
a estabilidade depois de se sujeitar a um estágio probatório.
Lembrando que no caso das Sociedades de Economia Mista, estas são pessoas jurídicas
de direito privado, entretanto com maioria de capital público e organizadas
obrigatoriamente como sociedades anônimas (SA). Já as Empresas Públicas têm todo seu
capital público, e sua f orma organizacional é 100% livre.

EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA

Totalidade de capital público Maioria de capital votante é público

Forma organizacional livre Forma obrigatória de S.A.

Ex.: Feijão e Arroz SA = Sociedade de Economia Mista

Feijão e Arroz LTDA. = Empresa Pública

DICA 18

DIREITO À VERDADE
Todos têm direito ao acesso à verdade, e ao servidor é vedado esconder ou até mesmo
falsificar inf ormações, mesmo que esta inf ormação seja contrária aos interesses da
própria pessoa interessada ou da Administração Pública. O mesmo vale alterar ou
deturpar o teor de documentos.

Lembrando que o ato de omitir, criar obstáculos ou até mesmo f alsif icar inf ormações,
além de ser vedado ao servidor pelo Decreto nº 1.171/1994, atenta contra a dignidade
humana. A dignidade humana é um dos princípios mais basilares da nossa Constituição
Federal.

IMPORTANTE: Alguns autores chamam o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana


de Princípio-Matriz.
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DICA 19
OMISSÃO DIANTE DE ATO ERRADO DE OUTRO SERVIDOR

Imagine a seguinte situação hipotética: João e José são servidores.


João vê José se utilizar de sua f unção para f ins particulares, benef iciando amigos e
parentes de sua esposa, indo de encontro com os interesses públicos. João deve se calar
ou reportar o f ato? A resposta é REPORTAR. Ou seja, não pode o servidor, em nome do
corporativismo, se calar diante de algo ruim praticado.

Mas e o espírito de solidariedade que deve existir entre os servidores? Veja, o


Decreto 1.171/1994 é bem específ ico:

É vedado ao servidor público:


c) ser, em f unção de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou inf ração a
este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua prof issão;

Ou seja, o espírito de companheirismo e solidariedade não deverá ser utilizado como


argumento para acobertar ou se omitir diante dos erros de um erro do colega de trabalho.

DICA 20

PUBLICIDADE

Quando f alamos do ato administrativo, é praticamente impossível não citar a


publicidade. A publicidade está prevista na Constituição Federal. Vamos ver:

Art. 5º, inciso XXXIII: todos têm direito a receber dos órgãos públicos inf ormações de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo
da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado.

Publicidade: Requisito de ef icácia e moralidade


Lembre-se da dif erença de ef icácia e ef iciência: A eficácia tem ligação com aos meios
e instrumentos empregados pelo agente, já eficiência é a forma como é exercida a
f unção administrativa.

Quando estamos f alando do Decreto 1.171/1994, este é bem claro:

VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse


superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato
administrativo constitui requisito de ef icácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

Portanto, caso o ato trate de um assunto que não seja um dos grif ados, deverá haver
publicidade.

DICA 21

RETIRADA DE LIVRO PERTENCENTE AO PATRIMÔNIO PÚBLICO


O servidor só poderá retirar um livro pertencente quando lhe f or autorizado
legalmente. Caso contrário, não poderá. Sem autorização legal, não pode retirar da
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repartição qualquer outro objeto ou bem, como por exemplo documentos. Lembrando
sempre que caso o servidor tire algum objeto sem autorização legal, cometerá conduta
que lhe é vedada pelo Decreto 1.171/1994.
DICA 22
ATIVIDADE PROFISSIONAL AÉTICA

É totalmente vedado ao servidor exercer uma atividade prof issional que não seja
ética. Vejamos a disposição o Decreto 1.171/1994:

XV- É vedado ao servidor público;


p) exercer atividade prof issional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de
cunho duvidoso.

Ex.: Joaquim é um servidor de uma repartição pública e trabalha de segunda a sexta -


f eira, mas durante os f ins de semana ele monta em seu bairro uma banca de jogo do
bicho, que inclusive se chama “Banca de Jogo do Bicho do Joquinha”. Ora, você acha que
é uma atividade lícita e ética realizar jogo do bicho? Claro que não, a conduta de Joaquim
é vedada pelo Decreto 1.171/1994.
DICA 23
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER
EXECUTIVO FEDERAL: DECRETO Nº 1.171/1994 E DECRETO N° 6.029/2007 -
DIGNIDADE, DECORO, ZELO, EFICÁCIA E CONSCIÊNCIA
Essas qualidades devem estar presentes no comportamento do servidor, o que é
totalmente compatível com as f unções deste prof issional. Inclusive, estas qualidades são
algumas das chamadas regras deontológicas. Mas e se a banca te perguntar sobre o
local onde estas qualidades devem ser praticadas, o que você responderia?

O Decreto 1.171/1994 é bastante específ ico: a dignidade, o decoro, o zelo, a ef iciência


e a consciência devem estar presentes no comportamento do servidor tanto dentro
quanto f ora do local de trabalho:

I - A dignidade, o decoro, o zelo, a ef icácia e a consciência dos princípios morais são


primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo
ou f unção, ou fora dele, que ref letir o exercício da vocação do próprio poder estatal.
Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da
honra e da tradição dos serviços públicos.

DICA 24
PRESTAÇÃO DE CONTAS

O dever de prestação de contas está em nossa Constituição Federal, mais


precisamente f alando em seu artigo 70, parágrafo único. Nele vemos a seguinte
disposição: “Prestará contas qualquer pessoa f ísica ou jurídica, pública ou privada,
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou
pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza
pecuniária. “
Já no Decreto 1.171/1994 há o disposto de que o servidor não pode jamais retardar
qualquer espécie de prestação de contas, assim como a condição essencial da gestão dos
bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo, estando tudo isto disposto na Seção
I, XIV, d deste decreto.
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DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DICA 25
DIVERSIDADE SEXUAL

Conceito amplo que envolve expressões de sexualidade, sexo biológico, identidade de


gênero e orientação sexual.
Sexo biológico é entendido como um elemento da natureza, sendo um conjunto de
inf ormações cromossômicas, órgãos genitais e reprodutores, com características
f isiológicas secundárias distinguidas pela medicina, dif erenciando os corpos entre
“machos” e “f êmeas”.

No caso em que seres humanos nascem com f atores biológicos e características


anatômicas de ambos os sexos, são chamados de intersexos/intersexuais

OBS.: termo hermaf rodita não é mais utilizado.

DICA 26

DIVERSIDADE SEXUAL

Orientação Sexual trata-se de uma atração af etiva e/ou sexual que uma pessoa se
manif esta em relação à outra. Vejamos:

•Pessoa que se sente atraída afetiva e/ou sexualmente por


Heterossexual: pessoas do sexo/gênero oposto.

Homossexual (Gays e •pessoa que se sente atraída afetiva e/ou sexualmente por
Lésbicas): pessoas do mesmo sexo/gênero.

•pessoa que se sente atraída afetiva e/ou sexualmente por


Bissexual: pessoas de ambos os sexos/gêneros.

•É um indivíduo que não sente nenhuma atração


Assexual: sexual, seja pelo sexo/gênero oposto ou pelo
sexo/gênero igual.

•O prefixo PAN vem do grego e se traduz como


“tudo”. Significa que as pessoas pansexuais
podem desenvolver atração física, amor e desejo
Pansexual: sexual por outras pessoas, independentemente
de sua identidade de gênero ou sexo biológico,
ou seja, rejeita a noção de dois gêneros e até de
orientação sexual específica.

Gênero é uma construção social, uma f orma que os indivíduos se identif icam, podendo
estar ou não de acordo com seu sexo.

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DICA 27

IDENTIDADE E EXPRESSÃO DE GÊNERO

Expressão de gênero é como a pessoa se manif esta publicamente, independente da


sua orientação sexual e identidade de gênero, por meio do seu nome, da vestimenta, dos
comportamentos, da f orma de f alar e/ou linguagem corporal.

Identidade de gênero é a percepção subjetiva que a pessoa tem de si mesmo,


podendo identif icar-se como do gênero masculino, f eminino, ou alguma combinação entre
os gêneros.

São exemplos:

Cisgênero: Pessoa cuja identidade de gênero está alinhada ao seu sexo


biológico.

Transgênero: Terminologia normalmente utilizada para descrever pessoas que


transitam entre os gêneros.

Travesti: Pessoa que nasce com o sexo masculino e tem identidade de


gênero f eminina.

Agênero: Pessoa que não se identif ica ou não se sente pertencente a nenhum
gênero.

Crossdresser: Pessoa que se veste com roupas do sexo oposto para vivenciar
momentaneamente papéis de gênero dif erentes daqueles atribuídos
ao seu sexo biológico, mas, em geral, não realiza modif icações
corporais e não chega a estruturar uma identidade transexual ou
travesti.

Drag Queen: Homem que se veste com roupas f emininas extravagantes para a
apresentação em shows e eventos, de f orma artística, caricata,
perf ormática e/ou prof issional.

Drag King: Mulher que se veste com roupas masculinas com objetivos
artísticos, perf ormáticos e/ou prof issionais.

DICA 28
HOMOFOBIA - DISCRIMINAÇÃO POR ORIENTAÇÃO SEXUAL
São condutas que envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero
de alguém, traduzem expressões de racismo, ajustando-se, por identidade de razão e
mediante adequação típica, aos preceitos primários de incriminação def inidos na Lei nº
7.716/89.
No ano de 2019, a homof obia e transf obia passaram a ser criminalizadas. Havia uma
espécie de limbo neste assunto, porém o judiciário decidiu que praticar homof obia e
transf obia é crime.

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Por 8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela criminalização da


homof obia, equivalendo atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais ao crime
de racismo.

DICA 29
DIREITOS HUMANOS: HIPERVULNERÁVEIS

Segundo o STJ, são hipervulneráveis:

Indígenas;

Crianças e adolescentes;

Pessoas com Def iciência;

Idosos;

Mulheres em situação de violência doméstica.


DICA 30
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA – TERMOS IMPORTANTES
IMPORTANTE: A nomenclatura “pessoa portadora de def iciência” está em desuso. O
certo é pessoa com def iciência. Que tal estudarmos alguns termos importantes dentro do
Estatuto da Pessoa com Def iciência?

pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo,
dif iculdade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução ef etiva da
mobilidade, da f lexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso,
gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;

residências inclusivas: unidades de of erta do Serviço de Acolhimento do Sistema


Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com
estruturas adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das
necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com def iciência, em
situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com
vínculos f amiliares f ragilizados ou rompidos;

moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: moradia com


estruturas adequadas capazes de proporcionar serviços de apoio coletivos e
individualizados que respeitem e ampliem o grau de autonomia de jovens e adultos com
def iciência.
DICA 31
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E LEI BERENICE PIANA
A pessoa com TEA é considerada por lei como pessoa com def iciência, segundo a Lei
Berenice Piana (LEI 12.764/2012). E a pessoa com def iciência é protegida pelas
disposições do Estatuto da Pessoa com Def iciência.

ATENÇÃO!!

O Brasil é signatário da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com


Deficiência, aprovada pelo ONU e adotada pela nação brasileira em 2009 com força
constitucional.

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DICA 32
DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
Toda pessoa com def iciência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e não sof rerá nenhuma espécie de discriminação.

discriminação em razão da deficiência: Considera-se discriminação em razão da


def iciência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que
tenha o propósito ou o ef eito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o
exercício dos direitos e das liberdades f undamentais de pessoa com def iciência, incluindo
a recusa de adaptações razoáveis e de f ornecimento de tecnologias assistivas.
OBS.: Fique atento a expressão omissão. Isso porque a discriminação poderá ocorrer
tanto pela ação quanto pela omissão, que tenha como f inalidade prejudicar o
reconhecimento ou exercício dos direitos da pessoa com def iciência.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

DICA 33
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

A Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, trata-se do Regime Jurídico Único para os


servidores públicos f ederais da administração direta, autárquica e f undacional é uma Lei
Federal e, portanto, aplica-se exclusivamente à União. Logo, os Estados e Municípios
devem possuir leis próprias estabelecendo o regramento para os seus servidores públicos .
As regras da Lei 8.112/1990 só alcançam os órgãos da administração direta, das
autarquias e das f undações públicas, não se aplicando às empresas públicas e às
sociedades de economia mista, cujos empregados públicos submetem -se às regras da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Essa Lei é chamada de Estatuto dos Servidores Públicos, os chamados servidores


estatutários, pois sua relação prof issional se dá por meio das regras previstas em um
estatuto que, no caso, é a Lei 8.112/1990.

Tal Lei é chamada de Estatuto dos Servidores Públicos da União (Regime Jurídico).

Sabe-se que o vínculo dos empregados públicos é contratual (Sociedade de economia


mista e empresa pública), e a relação entre os servidores públicos e o poder público é
legal.

DICA 34

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990


O servidor público não tem direito adquirido ao regime jurídico, o que, consequentemente,
signif ica que não há violação a direito, quando se altera a jornada de trabalho
anteriormente f ixada por lei. Logo, servidor é toda pessoa legalmente investida em
cargo público.

Art. 2º Para os ef eitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo
público

Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na


estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros e são criados por lei, com
denominação própria e vencimento pago pelos cof res públicos, para provimento em
caráter ef etivo ou em comissão.

Portanto, cargos públicos são providos em caráter efetivo ou em comissão(ef ecom).

DICA 35
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Dessa f orma, tanto os servidores aprovados em concurso público (ef etivos) quanto os
chamados servidores comissionados (em comissão) submetem-se às disposições do
Regime Estatutário (ef ecom).

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

Os militares se submetem ao Estatuto dos Militares, os ocupantes de emprego


público (Banco do Brasil, Petrobras, Caixa econômica Federal) seguem a Consolidação das
Leis Trabalhistas e os servidores temporários, que seguem legislação própria .

O concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em
duas etapas, conf orme dispor a lei do respectivo plano de carreira.
O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, podendo ser prorrogado
uma única vez, por igual período.

DICA 36

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:


a nacionalidade brasileira;
o gozo dos direitos político;

a quitação com as obrigações militares e eleitorais;


o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
a idade mínima de dezoito anos;
aptidão f ísica e mental;
O § 1º dispõe que as atribuições do cargo podem justif icar a exigência de outros
requisitos estabelecidos em lei.
Assim, não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição
em concurso para cargo público.
Somente por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo
público.
Devem ser reservadas até 20% das vagas of erecidas no concurso público para pessoas
portadoras de necessidades especiais.
DICA 37

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990


O provimento dos cargos públicos será f eito mediante ato da autoridade competente de
cada Poder e a investidura em cargo público ocorrerá com a posse .
Art. 8º São f ormas de provimento de cargo público:
nomeação;

promoção;
readaptação;
reversão;
aproveitamento;

reintegração;
recondução.
As f ormas de provimento dividem-se em provimento originário e provimento
derivado;

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

O provimento originário é o que se f az através da nomeação, constituindo o


preenchimento inicial do cargo sem que haja qualquer vínculo anterior com a
administração; A nomeação é a única f orma de provimento originário.
DICA 38

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Todos os outros tipos de provimento, com exceção da nomeação, constituem hipóteses


de provimento derivado, pois pressupõem a existência de prévio vínculo com a
Administração. No provimento derivado, há uma modif icação na situação de serviço da
pessoa provida, que já possuía um vínculo anterior com o poder público;
São f ormas de provimento derivado previstas na Lei 8.112/1990, a promoção, a
readaptação, a reversão, o aproveitamento, a reintegração e a recondução;

Ex.: A reintegração é f orma de provimento derivado, prevista no art. 41, §2º, da


CF, em que o servidor estável é reintegrado ao serviço público em decorrência de
invalidação de sua demissão. Nesse caso, o servidor estável f oi reintegrado ao serviço
público, ou seja, já existia uma prévia relação com o poder público, procedendo -se apenas
a invalidação de sua demissão, com consequente reintegração;

É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se,


sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que
não integra a carreira na qual anteriormente investido;

DICA 39

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990

Nomeação é a única forma de provimento originário admitida em nosso ordenamento


jurídico, podendo dar-se para provimento de cargo ef etivo ou em comissão (ef ecom).
A nomeação como f orma de provimento originário independe de prévio vínculo com a
Administração e em regra, o nomeado não possui nenhum vínculo com o Poder Público
antes de sua nomeação.

Existirão situações em que a pessoa já ocupará algum cargo, de provimento ef etivo ou em


comissão, mas isso não muda a natureza de provimento originário da nomeação. Isso
porque a nova nomeação não possui nenhuma relação com o vínculo anterior.

No caso de cargo ef etivo, a nomeação dependerá de prévia aprovação em concurso


público de provas ou de provas e títulos.
Já quando f or para provimento de cargo em comissão, não depende de aprovação em
concurso, uma vez que se trata de cargo de livre nomeação ou exoneraç ão.

DICA 40

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

O candidato aprovado em concurso público, dentro do número de vagas previstas no


edital, possui direito subjetivo à nomeação.

Promoção: é f orma de provimento derivado existente nos cargos organizados em


carreiras, em que é possível que o servidor ascenda sucessivamente aos cargos de nível
mais alto da carreira, por meio dos critérios de antiguidade e merecimento. A promoção
deve ocorrer dentro de uma mesma carreira.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

Readaptação é f orma de provimento derivado constante no art. 24 da Lei 8.112/90,


representando a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades
compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental
verif icada em inspeção médica;

Assim, na readaptação, o servidor público estava investido em determinado cargo, mas


posteriormente veio a sof rer alguma limitação em sua capacidade f ísica ou mental,
devidamente verif icada em inspeção médica. Nesse caso, o servidor será investido em
outro cargo, que possua compatibilidade com a sua limitação.
DICA BÔNUS

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Reversão é f orma de provimento derivado, constante no art. 25 da Lei 8.112/1990,


consistindo no retorno à atividade de servidor aposentado;

Existem duas modalidades de reversão no Estatuto dos Servidores da União:

reversão de ofício: quando junta médica of icial declarar que deixaram de existir os
motivos que levaram à aposentadoria por invalidez permanente;

reversão a pedido: aplicável ao servidor estável que se aposentou voluntariamente e,


daí, solicitou a reversão de sua aposentadoria:

▪ Na reversão a pedido, ou seja, no interesse da administração, o servidor que se


aposentou voluntariamente f az o pedido para retornar à ativa, e depende dos
seguintes requisitos: o servidor deve solicitar a reversão, a aposentadoria tenha sido
voluntária, o servidor era estável quando estava na atividade, a aposentadoria tenha
ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação, desde que haja cargo vago e o
servidor tenha menos de 70 anos de idade.

▪ No caso de reversão de ofício a decisão da administração é vinculada, já na


reversão a pedido a decisão é discricionária, ou seja, a administração pode ou não
conceder a reversão ao servidor público.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

FINANÇAS PÚBLICAS

DICA 41

O ORÇAMENTO PÚBLICO

Trata-se de um instrumento de planejamento e execução das f inanças públicas. Vale


dizer, a def inição de orçamento está estreitamente relacionada com a previsão das
Receitas e à f ixação das Despesas públicas.

Em nosso país, a natureza jurídica do orçamento público é de lei em sentido formal.

O modelo orçamentário brasileiro é def inido na Constituição Federal de 1988. E compõe -


se de três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias –
LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA.

Assim como disposto na CF, leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

o plano plurianual;

as diretrizes orçamentárias;

os orçamentos anuais.

DICA 42

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - PLANO PLURIANUAL – PPA

O Plano Plurianual (PPA), previsto no artigo 165 da Constituição Federal, é o instrumento


de planejamento governamental de médio prazo, que estabelece, de f orma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública organizado em
programas, estruturado em ações, que resultem em bens e serviços para a população.
O PPA possui duração de 4 anos, começando no início do segundo ano do mandato do
chef e do poder executivo e f inalizando no f im do primeiro ano de seu sucessor, de modo
que haja continuidade do processo de planejamento.

Nele constam, detalhadamente, os atributos das políticas públicas executadas, tais como
metas f ísicas e f inanceiras, públicos-alvo, produtos a serem entregues à sociedade, etc.

DICA 43

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PLANO PLURIANUAL

O PPA tem como princípios básicos:

Identif icação clara dos objetivos e prioridades do governo;

Identif icação dos órgãos gestores dos programas e órgãos responsáveis pelas ações
governamentais;

Organização dos propósitos da administração pública em programas;

Integração com o orçamento;

Transparência.

VALE LEMBRAR! Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício


f inanceiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que
autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

DICA 44

A LDO NA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF)

Abaixo as atribuições da LDO conf orme a Lei de Responsabilidade Fiscal:

Equilíbrio entre receitas e despesas

Critérios e f ormas de limitação de empenho

Controle de custos e avaliação dos resultados

Condições e exigências para transf erências de recursos

Anexo de Metas Fiscais, Anexo de Riscos Fiscais e anexo específ ico

DICA 45
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é uma lei complementar decorrente de parte do


art. 163 da CF/1988.
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tem como base alguns princípios, os quais
nortearam sua concepção e são essenciais para sua aplicação, esses pilares, dos quais
depende o alcance de seus objetivos, são o planejamento, a transparência, o controle e a
responsabilização.
O planejamento consiste em determinar os objetivos a alcançar e as ações a serem
realizadas, compatibilizando-as com os meios disponíveis para a sua execução.

IMPORTANTE: A LRF trata de planejamento quando, por exemplo, traz condições para
a geração de despesa e para o endividamento, estabelece metas f iscais e acrescenta mais
regras para os instrumentos de planejamento e orçamento.

DICA 46

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

O controle permite gerenciar o risco por meio de ações fiscalizadoras e de imposição


de prazos na gestão de políticas e de procedimentos, que podem ser de natureza legal,
técnica ou de gestão.

A LRF impõe, ainda, controle de limites e prazos, bem como de sanções em caso de
descumprimento.

A responsabilização é a obrigação de prestar contas e responder por suas ações. Como


exemplo, a LRF impõe aos entes a suspensão de recebimento de transf erências
voluntárias e de realização de operações de crédito em caso de descumprimento de suas
normas.

As disposições da LRF obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios. Nas ref erências à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios,
estão compreendidos o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos:

os Tribunais de Contas,

o Poder Judiciário e o Ministério Público;

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

as respectivas Administrações diretas, f undos, autarquias, f undações e empresas


estatais dependentes.
DICA 47

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – LRF (LC 101/2000) - RENÚNCIA DE


RECEITA

A renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto


orçamentário-f inanceiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois
seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma
das seguintes condições:

Demonstração de que a renúncia f oi considerada na estimativa de receita da lei


orçamentária, e de que não af etará as metas de resultados f iscais previstas no anexo
próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

Estar acompanhada de medidas de compensação.

DICA 48

RENÚNCIA DE RECEITA

A renúncia compreende:

anistia;

remissão;

subsídio;

crédito presumido;

concessão de isenção em caráter não geral;

alteração de alíquota ou modif icação de base de cálculo que implique redução


discriminada de tributos ou contribuições;

outros benef ícios que correspondam a tratamento dif erenciado.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA

DICA 49
CICLO PDCA

Essa sigla signif ica basicamente PLAN, DO, CHECK, ACT. Que em português signif ica:

Planejar

Fazer

Verif icar

Agir

DICA 50
CICLO PDCA - PLAN

É a f ase no qual as ações que irão ajudar a organização chegar mais próximo do seu
intuito são traçadas. É de extrema importância que sempre que possível, o gestor trace
um resultado esperado para cada uma dessas ações.

O primeiro passo é que o gestor encontre o problema de forma objetiva. Depois, que
se determine os objetivos, verif ique-se os possíveis motivos do problema e que se f aça
um plano de ação para sana-los.

DICA 51

CICLO PDCA - DO

Quando se tem o plano de ação def inido na f ase do Plan. Passado isto, é preciso que se
registrem as dúvidas, bem como os dados e também os problemas que porventura
surgirem.

IMPORTANTE: É preciso que se f aça um comparativo entre os dados e as suas


previsões, trazendo o que ocorreu.

DICA 52

CICLO PDCA - CHECK

Passado isto, é preciso que se verif ique e analise resultados. Um ponto que merece sua
atenção é que nesta f ase, tomando como base os indicadores, é necessário que seja
realizada uma observação de como f oi a f eita a incorporação do planejamento, se as
metas alçadas f oram benéf icas ou maléf icas.

É nesta f ase que o planejamento poderá sof rer um reajuste nos pontos principais da
verif icação.

DICA 53

CICLO PDCA - ACT

Quando f or f eita a verif icação, é chegado o momento de pôr em prática as mudanças.


Assim sendo, os equívocos existentes e problemas do primeiro planejamento deverão ser
sanados para desta f orma criar uma melhoria f requente no processo.

Justamente nesta f ase deverá ser f eita a incorporação do que f oi, de f ato, aprendidos e as
mudanças no equívocos que porventura existirem.
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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

DICA 54

QUEM PODE USAR O CICLO PDCA?


De uma f orma bem resumida, qualquer pessoa, empresa ou organização pode f azer a
aplicação o PDCA.

Mas é mais comum que este seja f eito para projetos de melhoria de processos ou
desenvolvimento de novos produtos. Contudo, esta não é sua única aplicação, alguns
especialistas inclusive trazem a inf ormação de que o ciclo PDCA pode ser colocado até na
vida pessoal.

DICA 55

FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS - PLANEJAMENTO


O planejamento é a f unção administrativa que determina antecipadamente quais são os
objetivos a serem atingidos e como se deve f azer para alcançá -los. É def inir aonde se
pretende chegar, o que deve ser f eito, quando, como e em que sequência.

Trata-se de um modelo para ação f utura, que estabelece os objetivos da organização,


especificando a forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do f uturo,
desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das
f unções, já que servirá de base diretora à operacionalização das demais.

DICA 56

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O planejamento estratégico é amplo e abrange toda a organização.

Suas características mais comuns são:

Projetado no longo prazo, tendo seus ef eitos e consequências estendidos a vários


anos.

Envolve a empresa em sua totalidade, abrangendo todos os recursos e áreas de


atividade e preocupa-se em atingir os objetivos em nível organizacional.

É def inido pela cúpula da organização, ou seja, no nível institucional, e corresponde ao


plano maior ao qual todos os demais estão subordinados.

O planejamento estratégico tem f orte orientação externa, caracterizando ‐se por possuir
objetivos gerais.

Lembre-se: Planejamento estratégico: Global/Geral; Nível mais alto; Longo Prazo;


Habilidade Conceitual.

DICA 57

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O planejamento estratégico não serve apenas para empresa grande. Este é um


pensamento equivocado que muitos tem.

Qualquer empresa, bem como órgão do poder público pode utilizar deste tipo de
planejamento, inclusive no ramo da gestão pública, é interessante ressaltar que no
passado houve tentativas de colocar em prática este tipo de planejamento, como por
exemplo, o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek (1956- 1960).

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DICA 58

FERRAMENTAS DA QUALIDADE - O CICLO PDCA


O ciclo PDCA, também chamado de ciclo de Deming ou ciclo da melhoria contínua é uma
importante ferramenta de mapeamento de processos e da gestão da qualidade. O ciclo
PDCA é aplicado, de uma f orma mais ampla, como f erramenta da gestão da qualidade. É
um método bastante simples aplicado na busca de melhorias de resultados. Em
resumo, o PDCA tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na
execução de uma gestão.

P signif ica planejar e consiste em estabelecer metas sobre os pontos de controle,


estabelecendo a maneira para se atingir as metas propostas.

D signif ica f azer e consiste em executar as taref as exatamente como prescritas


no plano e coletar dados para verif icação do processo.

C signif ica verif icar a partir dos dados coletados no “f azer” e comparar os
resultados alcançados com a meta planejada.

A signif ica agir com uma atuação corretiva, detectando o desvio e atuando no
sentido de f azer correções def initivas.

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POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 59
POLÍTICA AGRÍCOLA

A política f undamenta-se em alguns pressupostos, como por exemplo:

A atividade agrícola compreende processos f ísicos, químicos e biológicos, onde os


recursos naturais envolvidos devem ser utilizados e gerenciados, subordinando -se às
normas e princípios de interesse público, de f orma que seja cumprida a f unção social e
econômica da propriedade;

O setor agrícola é constituído por segmentos como: produção, insumos, agroindústria,


comércio, abastecimento e af ins, os quais respondem dif erenciadamente às políticas
públicas e às f orças de mercado;

Como atividade econômica, a agricultura deve proporcionar, aos que a ela se


dediquem, rentabilidade compatível com a de outros setores da economia;

O adequado abastecimento alimentar é condição básica para garantir a tranquilidade


social, a ordem pública e o processo de desenvolvimento econômico -social.

DICA 60

POLÍTICA AGRÍCOLA

A política f undamenta-se também em alguns pressupostos:

A produção agrícola ocorre em estabelecimentos rurais heterogêneos quanto à


estrutura f undiária, condições edaf oclimáticas, disponibilidade de inf raestrutura,
capacidade empresarial, níveis tecnológicos e condições sociais, econômicas e culturais;

O processo de desenvolvimento agrícola deve proporcionar ao homem do campo o


acesso aos serviços essenciais: saúde, educação, segurança pública, transporte,
eletrif icação, comunicação, habitação, saneamento, lazer e outros benef ícios sociais.

DICA 61

POLÍTICA AGRÍCOLA

São alguns dos objetivos da política agrícola:

Na f orma como dispõe o art. 174 da Constituição, o Estado exercerá f unção de


planejamento, que será determinante para o setor público e indicativo para o setor
privado, destinado a promover, regular, f iscalizar, controlar, avaliar atividade e suprir
necessidades, visando assegurar o incremento da produção e da produtividade agrícolas,
a regularidade do abastecimento interno, especialmente alimentar, e a redução das
disparidades regionais;

Sistematizar a atuação do Estado para que os diversos segmentos intervenientes da


agricultura possam planejar suas ações e investimentos numa perspectiva de médio e
longo prazos, reduzindo as incertezas do setor;

Eliminar as distorções que af etam o desempenho das f unções econômica e social da


agricultura;

Proteger o meio ambiente, garantir o seu uso racional e estimular a recuperação dos
recursos naturais.
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DICA 62

POLÍTICA AGRÍCOLA

São também objetivos da política agrícola:

Promover a descentralização da execução dos serviços públicos de apoio ao setor rural,


visando a complementariedade de ações com Estados, Distrito Federal, Territórios e
Municípios, cabendo a estes assumir suas responsabilidades na execução da política
agrícola, adequando os diversos instrumentos às suas necessidades e realidades;

Compatibilizar as ações da política agrícola com as de ref orma agrária, assegurando


aos benef iciários o apoio à sua integração ao sistema produtivo;

Promover e estimular o desenvolvimento da ciência e da tecnologia agrícola pública e


privada, em especial aquelas voltadas para a utilização dos f atores de produção internos;

Possibilitar a participação ef etiva de todos os segmentos atuantes no setor rural, na


def inição dos rumos da agricultura brasileira;

Prestar apoio institucional ao produtor rural, com prioridade de atendimento ao


pequeno produtor e sua f amília;

Estimular o processo de agroindustrialização junto às respectivas áreas de produção.

DICA 63

POLÍTICA AGRÍCOLA

São também objetivos da política agrícola:

Promover a saúde animal e a sanidade vegetal;

Promover a idoneidade dos insumos e serviços empregados na agricultura;

Assegurar a qualidade dos produtos de origem agropecuária, seus derivados e resíduos


de valor econômico;

Promover a concorrência leal entre os agentes que atuam nos setores e a proteção
destes em relação a práticas desleais e a riscos de doenças e pragas exóticas no País;

Melhorar a renda e a qualidade de vida no meio rural.

DICA 64

POLÍTICA AGRÍCOLA

As ações e instrumentos de política agrícola ref erem -se a:

Planejamento agrícola;

Pesquisa agrícola tecnológica;

Assistência técnica e extensão rural;

Proteção do meio ambiente, conservação e recuperação dos recursos naturais;

Def esa da agropecuária;

Inf ormação agrícola;

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

Produção, comercialização, abastecimento e armazenagem;

Associativismo e cooperativismo;

Formação prof issional e educação rural;

Investimentos públicos e privados;

Crédito rural.
DICA 65

POLÍTICA AGRÍCOLA

As ações e instrumentos de política agrícola também ref erem -se a:

Garantia da atividade agropecuária;

Seguro agrícola;

Tributação e incentivos f iscais;

Irrigação e drenagem;

Habitação rural;
Eletrif icação rural;

Mecanização agrícola;

Crédito f undiário.

Os instrumentos de política agrícola deverão orientar -se pelos planos plurianuais.

DICA 66

POLÍTICA AGRÍCOLA

O Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA) é vinculado ao Ministério da Agricultura,


Pecuária e Abastecimento.

Este conselho tem as seguintes atribuições:

Orientar a elaboração do Plano Saf ra;

Propor ajustamentos ou alterações na política agrícola;

Manter sistema de análise e inf ormação sobre a conjuntura econômica e social da


atividade agrícola.

DICA 67

POLÍTICA AGRÍCOLA

O Conselho Nacional da Política Agrícola (CNPA) terá como membros:

um do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento;

um do Banco do Brasil S.A.;

dois da Conf ederação Nacional da Agricultura;

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

dois representantes da Conf ederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura


(Contag);

dois da Organização das Cooperativas Brasileiras, ligados ao setor agropecuário;

um do Departamento Nacional da Def esa do Consumidor;

um da Secretaria do Meio Ambiente;

um da Secretaria do Desenvolvimento Regional;

três do Ministério da Agricultura e Ref orma Agrária (Mara);

um do Ministério da Inf raestrutura;

dois representantes de setores econômicos privados abrangidos pela Lei Agrícola, de


livre nomeação do Ministério da Agricultura e Ref orma Agrária (Mara).

DICA 68

POLÍTICA AGRÍCOLA

O Conselho Nacional da Política Agrícola (CNPA) contará com uma Secretaria Executiva e
sua estrutura f uncional será integrada por Câmaras Setoriais, especializadas em
produtos, insumos, comercialização, armazenamento, transporte, crédito, seguro e
demais componentes da atividade rural.

As Câmaras Setoriais serão instaladas por ato e a critério do Ministro de Estado da


Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

CARACTERIZAÇÃO DA PAISAGEM NO MEIO RURAL

DICA 69
MEIO AMBIENTE

O meio ambiente engloba as inf ormações sobre:


Recursos naturais (solo, subsolo, vegetação, f auna, f lora, recursos hídricos, ar);

Clima;

Impacto das atividades sociais, econômicas e culturais exercidas pelo homem sobre os
recursos naturais e o meio ambiente;
Prestação de serviços de saneamento (abastecimento de água, esgotamento sanitário,
manejo de resíduos sólidos, manejo de ef luentes líquidos) e doenças relacionadas;

Gastos e dispêndios com proteção ambiental.


DICA 70
MEIO AMBIENTE

O meio ambiente também engloba as inf ormações sobre:


Indicadores agroambientais (uso de agrotóxicos e f ertilizantes, agricultura orgânica);
Monitoramento ambiental (poluição, ecossistemas, uso da terra, proteção ambiental);

Riscos e desastres ambientais; unidades de conservação da natureza e terras


indígenas;

Desenvolvimento sustentável;
Gestão e política ambientais, entre outros aspectos.
DICA 71
BIOMAS DO BRASIL
Você já escutou a expressão Bioma? Sabe o que é um bioma? De uma f orma resumida, o
bioma é um conjunto de vida vegetal e animal, f ormado pelo agrupamento de espécies de
vegetação que são próximos e que podem ser identif icados em nível regional, com
condições de geologia e clima semelhantes e que, historicamente, sof reram os mesmos
processos de f ormação da paisagem, resultando em uma diversidade de f lora e f auna
própria.

Em nosso país podemos encontrar seis tipos de biomas:

Amazônia

Mata Atlântica

Cerrado

Caatinga

Pampa

Pantanal

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DICA 72

MATA ATLÂNTICA

Sabendo destas inf ormações, podemos consideram -se integrantes do Bioma Mata
Atlântica as seguintes f ormações f lorestais nativas e ecossistemas associados, com as
respectivas delimitações estabelecidas em mapa do Instituto Brasileiro de Geograf ia e
Estatística – IBGE:

Floresta Ombróf ila Densa;

Floresta Ombróf ila Mista, também denominada de Mata de Araucárias;

Floresta Ombróf ila Aberta;

Floresta Estacional Semi-decidual;

Floresta Estacional Decidual

Manguezais

vegetações de restingas

campos de altitude

brejos interioranos

encraves f lorestais do Nordeste

DICA 73

HIDROLOGIA

A hidrologia se trata do ramo da ciência que estuda a água na Terra, desde sua
ocorrência na natureza até seu uso pelo homem.

É uma área de conhecimento f undamental para entender os ciclos hidrológicos e a


dinâmica dos recursos hídricos, e para promover o desenvolvimento sustentável.
A hidrologia é importante, por exemplo na produção de alimentos, pois a agricultura é a
principal atividade econômica do meio rural, e a água é um recurso de suma importância
para a produção de alimentos.

DICA 74

HIDROLOGIA: ESCOAMENTO SUPERFICIAL DIRETO

São trechos do hidrograma:

ASCENSÃO

PICO

RECESSÃO

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DICA 75

HIDROLOGIA: ESCOAMENTO SUPERFICIAL DIRETO


O chamado escoamento Superf icial Direto se trata de um processo do ciclo hidrológico
de deslocamento das águas na superf ície da Terra.

O coef iciente de Runof f é def inido pela relação entre o volume escoado superf icialmente e
o volume total precipitado (ou seja, que f oi coletado pela chuva).
DICA 76

HIDROLOGIA: ESCOAMENTO SUPERFICIAL DIRETO

O Coeficiente de Runoff se trata de um parâmetro essencial na hidrologia, pois é


utilizado para estimar o volume de água que escoará superf icialmente em uma bacia
hidrográf ica, o que é essencial para o planejamento de sistemas de drenagem,
gerenciamento de recursos hídricos e avaliação de impactos ambientais.

O Coef iciente de Runof f é inf luenciado por uma série de f atores, como por exemplo o tipo
de solo, pois solos com alta inf iltração, como os arenosos, tendem a ter coef icientes de
runof f mais baixos do que solos com baixa inf iltração, como os argilosos.

DICA 77
HIDROLOGIA: ESCOAMENTO SUPERFICIAL DIRETO

Outro f ator que inf luencia o Coef iciente de Runof f é a Declividade, pois as chamadas
Bacias com declividades mais acentuadas tendem a ter coef icientes de runof f mais
altos do que bacias com declividades mais suaves.

Há também métodos empíricos que podem ser utilizados para estimar o coef iciente de
runof f , com base na experiência e em dados de bacias hidrográf icas similares.

DICA 78

HIDROLOGIA: ESCOAMENTO SUPERFICIAL DIRETO

É de suma importância que você saiba que o Coef iciente de Runof f se trata de um
parâmetro dinâmico, que pode mudar ao longo do tempo.

Por exemplo, o coef iciente de Runof f pode majorar depois uma perturbação do solo, como
uma queimada ou até mesmo uma obra de terraplenagem.

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PRÁTICAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA NO MEIO RURAL

DICA 79
POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes f undamentos:

A água é um bem de domínio público;

A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano


e a dessedentação de animais;

A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;

DICA 80

POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se também nos seguintes


f undamentos:

A bacia hidrográf ica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de


Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do
Poder Público, dos usuários e das comunidades.

DICA 81
POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

Assegurar à atual e às f uturas gerações a necessária disponibilidade de água, em


padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;

A utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte


aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;

A prevenção e a def esa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou


decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.

IV - incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de águas


pluviais.

DICA 82

POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

Constituem diretrizes gerais de ação para implementação da Política Nacional de


Recursos Hídricos:

A gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de


quantidade e qualidade;

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A adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades f ísicas, bióticas,


demográf icas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País;

A integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental.

DICA 83

POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

Constituem também diretrizes gerais de ação para implementação da Política Nacional


de Recursos Hídricos:

A articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores usuários e com


os planejamentos regional, estadual e nacional;

A articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo;

A integração da gestão das bacias hidrográf icas com a dos sistemas estuarinos e zonas
costeiras.

DICA 84

POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

Os Planos de Recursos Hídricos;

O enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da


água;

A outorga dos direitos de uso de recursos hídricos.

DICA 85

POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

São também instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

A cobrança pelo uso de recursos hídricos;

A compensação a municípios;

O Sistema de Inf ormações sobre Recursos Hídricos.

DICA 86

POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

Os Planos de Recursos Hídricos são planos diretores que visam a f undamentar e orientar a
implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos
hídricos.

IMPORTANTE: Os Planos de Recursos Hídricos são planos de longo prazo, com


horizonte de planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e
projetos.

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DICA 87

POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

O enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da


água, tem por objetivos:

Assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que f orem
destinadas;

Diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas


permanentes.

ATENTE-SE: As classes de corpos de água serão estabelecidas pela legislação


ambiental.

DICA 88

POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem como objetivos


assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o ef etivo exercício
dos direitos de acesso à água.

Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos
hídricos:

Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para


consumo f inal, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;

Extração de água de aquíf ero subterrâneo para consumo f inal ou insumo de processo
produtivo;

Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos,


tratados ou não, com o f im de sua diluição, transporte ou disposição f inal;

Aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;

Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em


um corpo de água.

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO MEIO RURAL

DICA 89
LICENCIAMENTO AMBIENTAL

O licenciamento ambiental se trata de um procedimento administrativo que tem por


intuito licenciar atividades ou empreendimentos que usam recursos ambientais, que seja
ef etiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer maneira, de ocasionar
algum tipo de degradação ambiental.
Importante salientar que há dispensa do licenciamento ambiental em caso de
execução, em caráter de urgência, de atividades de segurança nacional e obras de
interesse da def esa civil que sejam destinadas à prevenção e diminuição de acidentes em
áreas urbanas.

DICA 90

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237/1997


A Licença Ambiental se trata de um ato administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que
deverão ser obedecidas pelo empreendedor , pessoa física ou jurídica, para localizar,
instalar, ampliar e operar empreendimento ou atividades utilizadoras dos recursos
ambientais consideradas ef etiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob
qualquer f orma, possam causar degradação ambiental.
DICA 91

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237/1997

Os chamados estudos Ambientais são todos e quaisquer estudos relacionados aos


aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma
atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença
requerida, tais como:

Relatório ambiental;

Plano e projeto de controle ambiental;

Relatório ambiental preliminar;

Diagnóstico ambiental;

Plano de manejo;

Plano de recuperação de área degradada;


Análise preliminar de risco.

DICA 92

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237/1997

A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas ef etiva ou


potencialmente causadoras de signif icativa degradação do meio dependerá de prévio
estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente
(EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas,
quando couber, de acordo com a regulamentação.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

O órgão ambiental competente, verif icando que a atividade ou empreendimento não é


potencialmente causador de signif icativa degradação do meio ambiente, def inirá os
estudos ambientais pertinentes ao respectivo processo de licenciamento.

DICA 93
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237/1997

Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental


dos empreendimentos e atividades:

Localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação


de domínio estadual ou do Distrito Federal;

Localizados ou desenvolvidos nas f lorestas e demais f ormas de vegetação natural de


preservação permanente relacionadas no artigo 2o da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de
1965, e em todas as que assim f orem consideradas por normas f ederais, estaduais ou
municipais;

Cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais


Municípios;

Delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou
convênio.

DICA 94

DO SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE

O Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) constitui em uma integração dos


órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
Municípios, bem como as f undações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela
proteção e melhoria da qualidade ambiental.

O SISNAMA é assim estruturado:

Órgão Superior: O Conselho de Governo, com a f unção de assessorar o Presidente da


República na f ormulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o
meio ambiente e os recursos ambientais.

Órgão Consultivo e Deliberativo: O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),


com a f inalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de
políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no
âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente
ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

Órgão Central: O Ministério do Meio Ambiente (a Lei nº. 6.938/81 traz a Secretaria do
Meio Ambiente, mas atualmente é o Ministério que realiza essa f unção), com a
f inalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão f ederal, a
política nacional e as diretrizes governamentais f ixadas para o meio ambiente.

Órgãos Executores: O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade –
ICMBio, com a f inalidade de executar e f azer executar a política e as diretrizes
governamentais.

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MEMOREX CNU (BLOCO 03) – RODADA 01

O SISNAMA é assim estruturado:

Órgãos Seccionais: Os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de


programas, projetos e pelo controle e f iscalização de atividades capazes de provocar a
degradação ambiental.

Órgãos Locais: Os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e


f iscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.

DICA 95
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237/1997

O Licenciamento Ambiental também é uma manif estação do poder de polícia ambiental.

O procedimento de licenciamento ambiental é trif ásico, visando à obtenção de três


licenças em sequência:

Licença Prévia (LP) – É concedida na fase preliminar do planejamento do


empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção. Nesta f ase, atesta -
se a viabilidade ambiental do projeto e estabelece os requisitos básicos e condicionantes a
serem a serem cumpridas nas licenças posteriores.

Licença de Instalação (LI) - Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade


de acordo com as especif icações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, das quais constituem
motivo determinante.

Licença de Operação (LO) - Autoriza a operação da atividade ou empreendimento,


após a verif icação do ef etivo cumprimento das licenças anteriores, com as medidas de
controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

DICA 96
PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

Alguns destes princípios estão explícitos na legislação ambiental e outros vêm


implicitamente.

Neste sentido, destacaremos o que há de mais importante:

Princípio do Desenvolvimento Sustentável: Segundo tal princípio, o


desenvolvimento somente será sustentável quando observar conjuntamente o crescimento
econômico, preservação ambiental e equidade social. Parte da ideia de que os recursos
ambientais pertencem à coletividade, devendo o acesso ocorrer de f orma equitativa,
limitando o seu uso irrestrito ou monopolizado, bem como garantindo o acesso aos
recursos naturais daqueles que possuem menos condições, devendo garantir os recursos
naturais às f uturas gerações.

Princípio da Prevenção: O princípio da prevenção se arrima na certeza científica


do dano ambiental. Sendo certo o impacto sobre o meio ambiente, tal princípio visa a
adoção de todas as medidas para antecipar e impedir danos ambientais ou mesmo mitigá -
los ou eliminar os seus ef eitos negativos.

O licenciamento ambiental e o estudo prévio de impacto ambiental (EIA) decorrem do


princípio da prevenção.
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Princípio da Precaução: O princípio da Precaução nada mais é do um dever jurídico


de agir adotando medidas mitigadoras diante da possibilidade de um dano ambiental
mesmo sem a certeza científ ica presente na prevenção. Baseia -se, portanto, nos riscos
potenciais, não podendo o meio ambiente ser colocado em risco unicamente por não haver
certeza científ ica do dano. Cabe ao interessando comprovar que a atividade não causará
danos.

DICA 97

PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

Também são princípios ambientais importantes:

PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR:


Aquele que degrada o meio ambiente deve responder pelos custos para prevenção e
reparação desta degradação. É a chamada internalização dos custos ambientais,
pela qual não pode um indivíduo usuf ruir economicamente gerando danos ambientais e
deixar o ônus para a sociedade.
Não existe o direito de poluir, ou seja, não é permitido simplesmente poluir e pagar, o
que esse princípio visa é reparar de alguma f orma naqueles casos em que, previamente
licenciado, o poluidor agir dentro dos limites legais.

PRINCÍPIO DO PROTETOR RECEBEDOR/PROVEDOR RECEBEDOR:


Ao contrário do princípio anterior, “premia” quem protege, recuperando ou conservando
o meio ambiente. Seria uma maneira de benef iciar quem atua em def esa do meio
ambiente e, consequentemente, da coletividade.
Apesar de ainda ser um princípio não muito aplicado no Brasil, podemos citar como
exemplos o pagamento por serviços ambientais (PSA), isenção de impostos e
f inanciamentos com condições especiais.

PRINCÍPIO DO USUÁRIO PAGADOR:


Quem utiliza os recursos naturais deve pagar mesmo que não haja dano ambiental,
visando manter a qualidade ambiental à coletividade. Possui viés sancionatório, mas
também limitador, buscando a utilização racional dos recursos naturais.

Um exemplo é a cobrança pela outorga do uso da água.

PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA PROPRIEDADE:


O art. 5º, XXIII preconiza que a propriedade atenderá a sua f unção social, limitando
assim o direito à propriedade.
Por ser o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado um direito tido como
f undamental, torna-se constitucional a limitação a utilização da propriedade rural como
garantia da utilização adequada dos recursos naturais e a preservação do meio
ambiente, conf orme previsão do art. 186, II, da Constituição.

A reserva legal é um grande exemplo.


Quanto a propriedade urbana, o art. 182, §2º, da CR/88 prevê que esta cumpre sua
f unção social quando atende às exigências f undamentais de ordenação da cidade
expressas no plano diretor.
A seu turno, o plano diretor deverá necessariamente tratar da preservação ambiental.

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DICA 98

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237/1997


Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por
prof issionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor.

ATENTE-SE: O empreendedor e os prof issionais que subscrevem os estudos previstos


no caput deste artigo serão responsáveis pelas inf ormações apresentadas, sujeitando -se
às sanções administrativas, civis e penais.

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