Ficha Formativa 4F

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CARLOS AMARANTE

Ano letivo 2023/2024


Física e Química A – 10º Ano

Ficha formativa 4F
Energia, fenómenos térmicos e radiação
Nome: ________________________________________ Nº: ___ Turma: _____ Data: ___/ ___/___

1. Uma cafeteira com 500 g de água é aquecida pela combustão de gás natural no bico de um fogão.
Considere a pressão atmosférica normal.
1.1. A transferência de energia para a cafeteira ocorre, fundamentalmente, como
(A) calor por condução.
(B) calor por convecção.
(C) trabalho por condução.
(D) trabalho por convecção.
1.2. Que efeito é produzido nas moléculas de água durante o aquecimento da água líquida?
1.3. Preveja, fundamentando, quais os mecanismos responsáveis pelo aumento da temperatura da água.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação da
previsão solicitada.
1.4. A água na cafeteira sofre um aumento de 22 ℃, quando absorve uma energia de 46 kJ.
A temperatura da água líquida aumenta 1,0 ℃, quando é absorvida 1,0 cal (caloria) por cada grama
de água.
Determine a energia de 1,0 cal em J.
Apresente todos os cálculos efetuados.
1.5. A entalpia (mássica) de vaporização da água, nas condições consideradas, é 2,26 kJ g−1.
A água entra em ebulição quando atinge uma temperatura de 100 ℃.
Num dado intervalo de tempo, metade da água da cafeteira vaporiza, sendo absorvida uma energia
de
(A) 1,13 × 102 J.
(B) 5,65 × 102 J.
(C) 1,13 × 105 J.
(D) 5,65 × 105 J.

2. Pretende-se arrefecer a cerveja de um barril com um bloco de gelo.


Preveja, justificando, se o arrefecimento da cerveja é mais rápido colocando o
bloco de gelo por cima do barril ou por baixo.
Admita que a fusão do gelo é desprezável.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a
justificação da conclusão solicitada.

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Grupo II

1. Na figura esquematiza-se uma montagem experimental em que um gás, contido num cilindro de aço, foi
mantido a pressão constante através do movimento de um êmbolo.
O cilindro de aço está sobre a placa de cobre PQ, por baixo da qual se colocou um bico de Bunsen.
Após se acender o bico de Bunsen, o êmbolo vai-se deslocando, aumentando, assim, o volume do gás.

1.1. Antes de se acender o bico de Bunsen, a placa de cobre e o cilindro de aço estão em equilíbrio
térmico. Pode concluir-se que
(A) é igual a soma das energias cinéticas das partículas na placa e no cilindro.
(B) as energias cinéticas médias de uma partícula na placa e no cilindro são iguais.
(C) as energias internas da placa e do cilindro podem ser diferentes.
(D) as temperaturas da placa e do cilindro podem ser diferentes.
1.2. Depois de se acender o bico de Bunsen, a placa de cobre emite radiação, predominantemente, no
(A) infravermelho, absorvendo também no visível.
(B) infravermelho e não absorve no visível.
(C) visível, absorvendo também no infravermelho.
(D) visível e não absorve no infravermelho.
1.3. Considere o sistema constituído pelo gás no interior do cilindro, enquanto o êmbolo se desloca.
Trata-se de um sistema _________, existindo cedência de energia por trabalho _________.
(A) fechado … ao sistema
(B) fechado … à vizinhança
(C) isolado … ao sistema
(D) isolado … à vizinhança
1.4. Na experiência foi cedida energia por calor para o gás contido no cilindro porque o cobre,
comparativamente ao gás, teria _________, prevendo-se que tenha ocorrido um aumento
__________ do gás.
(A) mais calor ... da energia interna
(B) maior temperatura … do calor
(C) mais calor... do calor
(D) maior temperatura … da energia interna

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1.5. Colocou-se um termómetro em contacto com a extremidade P da placa de cobre.
Quando o valor registado no termómetro estabilizou, prevê-se que a temperatura lida seja
__________ à temperatura da extremidade P e a energia absorvida pelo termómetro seja
_________ à energia por ele emitida.
(A) inferior … igual
(B) igual … igual
(C) inferior … superior
(D) igual … superior
1.6. A condutividade térmica do alumínio é maior do que a do ferro.
Se se colocar uma placa de uma dessas substâncias entre a placa PQ e o cilindro de aço, o
deslocamento do êmbolo, num dado intervalo de tempo, será menor para o _________ , uma vez
que será _________ a energia transferida por calor da placa de cobre para o cilindro de aço.
(A) alumínio … maior
(B) alumínio… menor
(C) ferro … maior
(D) ferro … menor

2. Dois cilindros iguais de alumínio, um X pintado de preto e outro Y polido


e com aspeto brilhante, contêm a mesma quantidade de um mesmo gás.
Os cilindros têm um êmbolo móvel que permite que o gás se expanda ou
contraia por forma a manter uma pressão constante.
2.1. A capacidade térmica mássica do alumínio é 9,0 × 102 J kg−1 ℃−1.
Indique o significado desse valor.
2.2. Os cilindros foram expostos durante o mesmo tempo à radiação solar.
Qual das situações poderá representar X e Y após aquele tempo de exposição ao sol?
(A) (B) (C) (D)

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Grupo III

1. A figura mostra, em esquema, uma experiência de importância histórica para a compreensão do conceito de
calor, realizada por James Joule: a água, de massa 𝑚1 , contida num calorímetro, isolado termicamente,
aumenta a sua temperatura de ∆𝑇, em resultado da agitação provocada por um sistema de pás que roda
enquanto o corpo X, de massa 𝑚2 , desce de uma distância 𝑑, com velocidade constante.

1.1. Explique o que Joule mostrou com esta experiência.

1.2. Admita que toda a energia associada à queda de X é transferida para a água contida no calorímetro.
A variação de energia interna da água é
(A) −𝑚1 ∆𝑇. (B) 𝑚1 ∆𝑇. (C) −𝑚2 𝑔𝑑. (D) 𝑚2 𝑔𝑑.

2. O gráfico mostra como varia a potência, 𝑃, fornecida por um painel fotovoltaico em função da tensão, 𝑈,
nos seus terminais, para três valores de irradiância, a temperatura constante.
O painel está ligado a um circuito puramente resistivo e para uma irradiância de 1000 W m−2 o seu
rendimento é 14%.

2.1. Qual é a energia da radiação que incide numa superfície de área 1,0 km2 , ao fim de uma hora, para
uma irradiância de 1000 W m−2?
(A) 3,6 × 109 J (B) 3,6 × 103 MW h (C) 1,0 × 109 J (D) 1,0 × 103 MW h
2.2. O rendimento de um painel é definido a partir da potência máxima. Determine a área do painel.
Apresente todos os cálculos efetuados.
2.3. Qual dos esboços de gráfico pode traduzir, para uma daquelas irradiâncias, a tensão, 𝑈, nos
terminais do painel em função da resistência elétrica, 𝑅, do circuito?
(A) (B) (C) (D)

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2.4. Considere o painel em duas situações diferentes:
• situação A: irradiância 500 W m−2 , sendo a tensão nos terminais do painel 112 V;
• situação B: irradiância 750 W m−2 e o painel a alimentar um sistema puramente resistivo de
resistência total R.
Determine o intervalo de valores de 𝑅 para os quais a potência elétrica na situação B é maior do que
na situação A. Apresente todos os cálculos efetuados.

Grupo IV

1. Um recipiente polido, munido de um pistão móvel, contém uma amostra de hélio, de massa 100 g.
Exerce-se uma força sobre o pistão que, ao comprimir o gás, realiza um trabalho de 1,70 kJ. Neste
processo, a temperatura do gás aumenta 5,0 °C e cede 0,14 kJ como calor.
Considere desprezável a variação da energia interna do recipiente.
1.1. No processo considerado
(A) a energia cinética média dos átomos de hélio aumenta.
(B) a energia interna da amostra de hélio diminui.
(C) a temperatura da vizinhança diminui 5,0 °C.
(D) a energia total da amostra + vizinhança aumenta.
1.2. Pode concluir-se que
(A) a variação da temperatura do recipiente é desprezável.
(B) a condutividade térmica do material do recipiente não é desprezável.
(C) a capacidade térmica mássica do material do recipiente não é desprezável.
(D) a variação da energia cinética média de um átomo do recipiente é desprezável.
1.3. Considere uma situação de um recipiente com volume constante, sendo, por isso, nulo o trabalho
realizado. Determine a capacidade térmica mássica do hélio, a volume constante.
Admita que a energia interna da amostra de hélio depende apenas da temperatura e que a
capacidade térmica mássica do hélio não depende da temperatura.
Apresente todos os cálculos efetuados.
1.4. Nas mesmas condições, a capacidade térmica mássica do nitrogénio é inferior à do hélio.
Se o recipiente contivesse nitrogénio, em vez de hélio, para um processo idêntico, a variação de
energia interna do nitrogénio seria __________ e a variação de temperatura seria _________.
(A) a mesma … maior (B) menor … menor
(C) menor … maior (D) a mesma … menor

2. Para arrefecer uma amostra de água líquida, de massa 214 g, à temperatura de 23,0 °C, juntou-se 40 g de
gelo, à temperatura de −10,0 °C. Após todo o gelo ter fundido, a temperatura de equilíbrio foi 7,5 °C.
Se o sistema água + gelo fosse isolado, a temperatura de equilíbrio teria sido 6,0 °C.
Considere que, quando massas iguais de água líquida e de gelo absorvem a mesma energia, a variação de
temperatura sofrida pelo gelo é dupla da verificada na água.
Considere ainda que a fusão do gelo ocorre a 0 ℃.

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2.1. A variação de temperatura da água inicialmente congelada até atingir a temperatura de equilíbrio foi
(A) −2,5 ℃. (B) 2,5 ℃. (C) −17,5 ℃. (D) 17,5 ℃.
2.2. O quociente entre a variação de energia interna do gelo, até atingir a temperatura de 0 °C (antes de
iniciar a fusão), e a variação de energia interna da água líquida, que resultou da sua fusão até atingir
a temperatura de 7,5 °C é
(A) 0,67. (B) 0,75. (C) 1,3. (D) 1,5.
2.3. Conclua, justificando, em que sentido ocorre a transferência de energia entre o sistema água líquida
+ gelo e a vizinhança.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a justificação da conclusão
solicitada.
2.4. Determine a entalpia (mássica) de fusão do gelo. Apresente todos os cálculos efetuados.
FIM
Grupo I
1.1. (A) (A temperatura dos gases da combustão é maior do que a da cafeteira. Assim, haverá transferência de energia, por calor,
desses gases para a cafeteira. Sendo a cafeteira sólida, o mecanismo responsável por essa transferência é a condução.)
1.2. Consoante a temperatura da água aumenta, aumenta a velocidade média das moléculas e, consequentemente, também a energia
cinética média das moléculas de água aumenta.
1.3. A cafeteira, aquecida pelos gases resultantes da combustão, transfere energia para a água essencialmente por condução.
Prevê-se que essa transferência seja mais significativa na base da cafeteira, dado que, estando mais próxima do bico do
fogão, será na base que se atingirá maior temperatura. Assim, a água no fundo da cafeteira fica mais quente, logo, menos
densa. Esta diminuição da densidade origina uma subida desta água mais quente e a descida da água mais fria na parte
superior da cafeteira, por ser mais densa. Estes movimentos da água (correntes quentes ascendentes e correntes frias
descendentes) constituem as correntes de convecção, principal mecanismo que permite que toda a água aqueça e não
apenas a que está no fundo da cafeteira.
46×103 J
1.4. A energia absorvida por unidade de variação de temperatura, para uma amostra de 500 g de água, é = 2,09 ×
22 ℃
2,09×103 J ℃−1
103 J ℃−1 , logo, a energia absorvida por unidade de variação de temperatura e por grama é =
500 g
4,18 J
4,18 J ℃−1 g −1 = . Em consequência, para 1 g de água variar a sua temperatura de 1,0 ℃, é necessário que absorva
1 g×1 ℃
4,2 J, ou seja, 1 cal = 4,2 J.
1.5. (D) (A massa de metade da água da cafeteira é 250 g. Para vaporizar 250 g de água, é necessário que a água absorva uma
2,26 kJ
energia × 250 g = 565 kJ = 5,65 × 105 J .)
1g
2. Se o bloco de gelo estiver por cima do barril, prevê-se que ocorra um arrefecimento da cerveja que está mais acima. A cerveja
estando mais fria fica mais densa e tende a descer. Por outro lado, a cerveja mais abaixo estará mais quente, tendendo a subir
por ser menos densa. Estes movimentos de fluido (correntes de convecção) processam-se continuamente facilitando a
transferência de energia entre diferentes partes do fluido.
Se o bloco de gelo estiver por baixo do barril, prevê-se que ocorra um arrefecimento da cerveja que está mais abaixo. A cerveja
estando mais fria fica mais densa e não tende a subir. Por outro lado, a cerveja mais acima estará mais quente, ficando menos
densa, e, por isso, não tende a descer. Assim, não se estabelecem correntes de convecção. A transferência de energia entre
diferentes partes do fluido ocorre, essencialmente, por condução.
Comparando as duas situações, prevê-se que o arrefecimento da cerveja seja mais rápido colocando o bloco de gelo por cima do
barril, dado que a transferência de uma mesma energia, entre diferentes partes do fluido, é muito mais rápida por convecção do
que por condução. A taxa temporal de transferência de energia por condução depende da diferença de temperatura entre o gelo
e a cerveja que, em termos médios, tende a ser maior quando o gelo está por cima (a cerveja mais fria é substituída por cerveja
mais quente devido às correntes de convecção). Assim, quando o gelo está por cima, a transferência de energia do barril para o
gelo é mais rápida.
Grupo II

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1.1. (C) (Dois corpos em equilíbrio térmico têm a mesma temperatura. A energia interna, assim como a soma das energias
cinéticas das partículas, além de dependerem da temperatura, dependem também do número de partículas de cada corpo
e do material que constitui o corpo. A energia cinética média de uma partícula pode não ser a mesma, uma vez que a placa
e o cilindro são de materiais diferentes.)
1.2. (A) [Todos os corpos emitem e absorvem radiação, por se encontrarem a uma dada temperatura. Os corpos que nos rodeiam
emitem, predominantemente, no infravermelho (admitindo temperaturas entre −100 ℃ e 3000 ℃). A absorção depende
da radiação incidente, em geral, no infravermelho, mas também no visível sempre que existir um corpo que emita nessa
região (Sol, lâmpada, bico de Bunsen, …).]
1.3. (B) (Há transferência de energia entre o sistema e a vizinhança, mas não há transferência de matéria, daí ser um sistema
fechado. Como o volume aumenta, há trabalho realizado pelo sistema na vizinhança.)
1.4. (D) (O processo de transferência de energia entre corpos a diferentes temperaturas designa-se calor. Como se prevê que a
temperatura do gás aumente, deverá ocorrer um aumento da energia interna do gás.)
1.5. (B) (A medição da temperatura baseia-se no equilíbrio térmico entre a substância termométrica e o corpo cuja temperatura
está a ser medida, neste caso, a extremidade P da placa de cobre. A estabilização da temperatura implica que a energia
emitida seja igual à absorvida, pois, caso contrário, a temperatura lida pelo termómetro não se manteria constante.)
1.6. (D) (Como a condutividade térmica do ferro é menor do que a do alumínio, a energia transferida, num dado intervalo de
tempo, será também menor. Como, num dado intervalo de tempo, há menos energia transferida para o gás, prevê-se que o
aumento da temperatura do gás seja menor, logo, também o deslocamento do êmbolo.)
2.1. Significa que, se se transferir uma energia de 9,0 × 102 J a uma amostra de alumínio de massa
1 kg, a sua temperatura aumenta de 1 ℃.
2.2. (B) (No cilindro X, pintado de preto, a maior parte da energia incidente é absorvida, enquanto no cilindro Y, polido, a maior
parte da energia incidente é refletida. Assim, a potência da radiação absorvida em X é maior do que em Y. Como a absorção
de energia é mais rápida em X, este gás aumentará mais rapidamente a sua temperatura, o que dará origem a uma maior
expansão num dado intervalo de tempo.)
Grupo III
1.1. Com esta experiência, Joule mostrou que o calor não é uma substância (o calórico), antes uma forma de transferir energia,
estabelecendo a equivalência entre trabalho e calor (equivalente mecânico do calor). O trabalho dissipativo realizado pelas
forças exercidas pelas pás na água, praticamente igual ao trabalho realizado pelo peso do bloco X na queda, conduziam a
um aumento da temperatura da água, embora a energia transferida por calor fosse desprezável. Assim, mostra-se que a
ação de uma força num dado deslocamento, uma transferência de energia por trabalho, é equivalente a uma dada
transferência de energia por calor.
1.2. (D) (A variação de energia mecânica associada à queda de X é: (∆𝐸p + ∆𝐸c ) = (−𝑚2 𝑔𝑑 + 0) = −𝑚2 𝑔𝑑, uma vez que,
durante a queda, a velocidade é constante. A diminuição de energia mecânica do sistema X + Terra é igual ao aumento da
energia interna da água, dado que se admite que toda a energia associada à queda de X é transferida para a água.)
2.1. (D) (𝐸 = 𝑃∆𝑡 = 𝐸r 𝐴∆𝑡. Assim, 𝐸 = 1000 W m−2 × (103 m)2 × 3600 s = 3,6 × 1012 J ou
1 MW
𝐸 = 1000 W m−2 × (103 m)2 × × 1 h = 1,0 × 103 MW h.)
106 W
2.2. Para uma irradiância de 1000 W m−2 , a potência máxima fornecida pelo painel é cerca de 3600 W (valor da potência para
𝑃útil 3600 W
𝑈 = 110 V). Assim, a potência da radiação incidente no painel é 𝑃rad = = = 2,57 × 104 W.
𝜂 0,14
𝑃rad 2,57×104 W
Conclui-se que a área do painel é 𝐴 = = = 26 m2 .
𝐸r 1000 W m−2
2.3. (A) (No intervalo [0, 100] V, 𝑃 aumenta linearmente com 𝑈. Como 𝑃 = 𝑈𝐼, segue-se que 𝐼 é aproximadamente constante.
Como a tensão 𝑈 = 𝑅 𝐼, conclui-se que 𝑈 aumenta linearmente com o aumento de 𝑅. Para 𝑈 > 100 V, 𝑃 aumenta
lentamente com 𝑈, para valores próximos de 100 V, mas, quando se aumenta ainda mais 𝑈, verifica-se uma diminuição
𝑈
brusca de 𝑃 até se anular. Como 𝑃 = 𝑈𝐼, segue-se que 𝐼 deve diminuir até se anular. Como 𝑅 = , e a diminuição de 𝐼 é
𝐼
muito acentuada, conclui-se que um pequeno aumento de 𝑈 origina um aumento muito acentuado de 𝑅. Com 𝑅 a
aumentar ainda mais, 𝑈 vai tender a ser constante.)
2.4. Na situação A, a potência fornecida pelo painel é cerca de 1600 W. Na situação B, a potência é maior do que 1600 W, no
𝑈2 (62 V)2
intervalo de tensões elétricas [62, 124] V. Como 𝑃 = , segue-se que, para 62 V, 𝑅 = = 2,4 Ω e, para 124 V, 𝑅 =
𝑅 1600 W
(124 V)2
= 9,6 Ω. A potência elétrica na situação B é maior do que na situação A, no intervalo de valores de 𝑅 [2,4; 9,6] Ω.
1600 W
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1.1. (A) (Em geral, um aumento da temperatura implica um aumento da energia cinética média das moléculas que constituem o
gás. A amostra recebe 1,70 kJ por trabalho e cede 0,14 kJ por calor. Portanto, a variação da sua energia interna é:
∆𝑈 = 𝑊 + 𝑄 = [1,70 + (−0,14)] kJ) = 1,56 kJ > 0
isto é, a energia interna da amostra de hélio aumenta. Nada se pode concluir sobre variações de temperatura da vizinhança.
Pelo princípio da conservação de energia, a energia total da amostra + vizinhança é constante, ou seja, as variações de
energia da amostra e da vizinhança são simétricas.)
1.2. (B) [Se a variação de energia interna do recipiente, r, é desprezável (∆𝑈r ≪ ∆𝑈He ), então a energia que ele recebe do
hélio é praticamente transferida para a vizinhança. Há transferência de energia por calor do recipiente para a
vizinhança, por isso, prevê-se que a condutividade térmica do recipiente não seja desprezável. Como há transferência de
energia do hélio para a vizinhança, por condução de calor através do recipiente, prevê-se que o aumento de
temperatura do recipiente não seja desprezável (∆𝑇r não é desprezável quando comparado a ∆𝑇He ). A variação de
energia interna do recipiente é desprezável, 𝑚r 𝑐r ∆𝑇r ≪ 𝑚He 𝑐He ∆𝑇He , no entanto, nada se pode concluir sobre a massa
do recipiente ou sobre a sua capacidade térmica mássica (𝑚r 𝑐r ≪ 𝑚He 𝑐He ).]
1.3. Na situação apresentada, a variação de energia interna da amostra de hélio é:
∆𝑈 = 𝑊 + 𝑄 = [1,70 + (−0,14)] kJ) = 1,56 kJ e a amostra aumenta a sua temperatura de 5,0 ℃. Como a volume
constante, 𝑊′ = 0, nessa situação é ∆𝑈′ = 𝑄’. Como a energia interna só depende da temperatura, para um mesmo
aumento de temperatura, a variação de energia interna será a mesma, portanto, a volume constante, 𝑄 ′ = ∆𝑈 ′ = ∆𝑈 =
1,56 kJ para uma variação de temperatura ∆𝑇 = 5,0 ℃. Assim, a capacidade térmica mássica do hélio, a volume constante,
𝑄′ 1,56 kJ
será 𝑐 = = = 3,1 kJ kg −1 ℃−1 .
𝑚 ∆𝑇 0,100 kg×5,0 ℃
1.4. (A) (Um processo idêntico implica a mesma troca de energia por trabalho e por calor, logo, a mesma variação de energia
interna. Para a mesma energia transferida por calor, a uma dada amostra (𝑚 constante), a variação de temperatura, ∆𝑇,
𝑄
será tanto maior quanto menor for a capacidade térmica mássica, 𝑐: ∆𝑇 = .)
𝑚𝑐
2.1. (D) (A variação de temperatura é ∆𝑇 = 𝑇f − 𝑇i = [7,5 − (−10,0)] ℃ = 17,5 ℃ .)
2.2. (A) (Como, para a mesma energia e para a mesma massa, a variação da temperatura do gelo é dupla da variação da
temperatura da água líquida, conclui-se que a capacidade térmica mássica do gelo é metade da capacidade térmica mássica
da água líquida:
𝐸 𝐸 1
∆𝑇gelo = 2∆𝑇água ⟺ =2 ⟺ 𝑐gelo = 𝑐água .
𝑚 𝑐gelo 𝑚 𝑐água 2
1
∆𝑈gelo 𝑚gelo 𝑐gelo ∆𝑇gelo 𝑐 ×[0,0−(−10,0)] ℃
2 água
O quociente solicitado é = = = 0,67.)
∆𝑈água 𝑚água 𝑐água∆𝑇água 𝑐água ×(7,5−0) ℃
2.3. Se o sistema fosse isolado não existia transferência de energia com a vizinhança. Como a temperatura de equilíbrio do
sistema, 7,5 ℃, é maior do que a prevista para um sistema isolado, 6,0 ℃, segue-se que a energia interna do sistema é
também maior do que a prevista para um sistema isolado. Assim, conclui-se que a energia é transferida da vizinhança para
o sistema.
2.4. A energia de um sistema isolado é constante:
∆𝑈 = 0 ⟺ 𝑚gelo 𝑐gelo ∆𝑇gelo + 𝑚gelo ∆ℎfusão + 𝑚gelo 𝑐água ∆𝑇água 1 + 𝑚água 𝑐água ∆𝑇água 2 = 0
Resolvendo em ordem à entalpia (mássica) de fusão do gelo obtém-se:
1 𝑚água 1 𝑚água
∆ℎfusão = − 𝑐água ∆𝑇gelo − 𝑐água ∆𝑇água 1 − 𝑐 ∆𝑇água 2 = −𝑐água × ( ∆𝑇gelo + ∆𝑇água 1 + ∆𝑇água 2 ) .
2 𝑚gelo água 2 𝑚gelo
Se o sistema fosse isolado, a temperatura de equilíbrio seria 6,0 ℃. Substituindo os valores obtém-se:
1 214 g
∆ℎfusão = −4,18 × 103 J kg −1 ℃−1 × [ × [0 − (−10)]] + (6,0 − 0) + × (6,0 − 23,0) ℃ = 3,3 × 105 J kg −1
2 40 g
OU
Se o sistema fosse isolado, a energia absorvida no aquecimento do gelo e no aquecimento da água resultante da fusão do
gelo seria:
1 1
𝑚gelo 𝑐gelo ∆𝑇gelo + 𝑚gelo 𝑐água ∆𝑇água 1 = 𝑚gelo × 𝑐água ∆𝑇gelo + 𝑚gelo 𝑐água ∆𝑇água 1 = 𝑚gelo 𝑐água ( × ∆𝑇gelo + ∆𝑇água 1 )
2 2
Substituindo os valores numéricos, obtém-se:
1
0,040 kg × 4,18 × 103 J kg −1 ℃−1 × [ × [0 − (−10,0)] + (6,0 − 0)] ℃ = 1,84 × 103 J
2
Se o sistema fosse isolado, a energia cedida pela água quente seria:
𝑚água 𝑐água |∆𝑇água 2 | = 0,214 kg × 4,18 × 103 J kg −1 ℃−1 × |(6,0 − 23,0) ℃| = 1,521 × 104 J
A energia de um sistema isolado é constante. Assim, a energia absorvida na fusão seria:
(1,521 × 104 − 1,84 × 103 ) J = 1,337 × 104 J
𝐸fusão 1,337×104 J
A entalpia mássica de fusão do gelo é ∆ℎfusão = = = 3,3 × 105 J kg −1 .
𝑚gelo 0,040 kg

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