E-Book - Densitometria Óssea
E-Book - Densitometria Óssea
E-Book - Densitometria Óssea
São rígidos e
flexíveis (características conferidas pela matriz óssea inorgânica e
orgânica). Os ossos são vascularizados, o sangue transporta uma
grande quantidade de cálcio para o osso (o que o difere da
cartilagem), tornando-o calcificado (mineralizado).
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- osteócitos – são células ficaram aprisionadas devido à
calcificação da matriz óssea, possuem prolongamentos que
fazem a comunicação entre esse tipo celular. Sua atividade é
baixa, e realiza a manutenção da matriz óssea.
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- Matriz celular – orgânica produzida pelos osteoblastos;
inorgânica (composto de fosfato e cálcio, formando cristais
de hidroxiapatita).
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O conjunto de ossos e cartilagens unidos (articulados)
forma o esqueleto. O esqueleto possui diversas funções,
entre elas:
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09
O tecido ósseo se dispõe de uma maneira particular,
para garantir a rigidez e a flexibilidade. Desta forma, os
ossos são capazes de suportar forças de tração,
compressão e cisalhamento.
ESPONJOSO COMPACTO
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Nos ossos longos a substância óssea esponjosa é
predominante no interior das epífises, enquanto que na
diáfise predomina a substância compacta, ficando a
substância esponjosa restrita a uma fina camada, desta
forma, no interior da diáfise dos ossos longos se forma o
canal medular.
11
12
O cálcio é um íon fundamental para a manutenção da
resistência óssea. Um osso com pouca quantidade de
cálcio em sua matriz se torna extremamente frágil, como
ocorre na osteoporose. Para que o cálcio, ingerido na
alimentação, seja transportado para o osso, diversos
mecanismos precisam atuar no processo. Faremos uma
descrição sucinta do assunto, para maiores detalhes
consulte livros de fisiologia.
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Fatores como: dieta rica em cálcio, luz solar (importante
para a produção de vitamina D); atividade normal da
glândula tireóide; e estímulos mecânicos; mantêm a
saúde dos ossos.
14
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É uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se quando a
quantidade de massa óssea diminui substancialmente e
desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais
sujeitos a fraturas. As mulheres são as mais atingidas pela
doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno
caem bruscamente.
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Com a progressão da osteoporose, os ossos podem ficar
esburacados e quebradiços. O colágeno e os depósitos
minerais são desfeitos muito rapidamente e a formação do
osso torna-se mais lenta. Com menos colágeno, surge
espaços vazios que enfraquecem o osso.
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É importante estabelecermos a diferença entre a osteopenia
que cursa em função da idade, comum aos dois sexos, e a
osteoporose que resulta do déficit estrogênico. A primeira é
insidiosa, enquanto a segunda resulta de significativa
aceleração da perda óssea que ocorre logo nos primeiros
anos da pós-menopausa.
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A osteoporose é classificada em 5 tipos, segundo as causas:
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Osteoporose tipo I: ocorre por aumento dos níveis de
reabsorção osteoclástica. No processo normal de
envelhecimento, os ossos se modificam ao longo da vida,
e o organismo está constantemente fazendo e
desfazendo ossos (atividade osteoblástica e osteoclástica,
respectivamente).
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Normalmente a osteoporose evolui de modo silencioso, sem
manifestações clínicas específicas. Geralmente, o primeiro
achado da osteoporose é uma fratura que representa o
estágio mais avançado.
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Existem muitos fatores de risco que podem levar um
paciente a desenvolver a osteoporose, mas não quer dizer
que se o indivíduo tiver um fator de risco será acometido
pela doença, ou que esse fator de risco aumenta a
probabilidade de desenvolver a mesma.
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Os fatores de risco que contribuem para desenvolver a doença
são:
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6) no sangue por retirada de cálcio dos ossos; hipotireoidismo,
hipertireoidismo (tratada com a administração de hormônio);
diabetes, doenças renais, doenças hepáticas crônicas e do sistema
digestório (má absorção de cálcio);
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8) Antecedentes de osteopenia e/ou osteoporose em familiares
(pais, avós) ;
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Com relação ao tratamento, este deve ser iniciado após
o diagnóstico da doença e de suas causas, sempre sob
orientação médica.
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A Densitometria Óssea é o exame que
possibilita abordamos o problema da
forma mais precoce.
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28
A radiografia convencional é relativamente insensível e a
perda de massa óssea é aparente apenas quando a massa
óssea diminuiu cerca de 30-50%. Uma radiografia simples é
inadequada no sentido de se planejar intervenção
terapêutica na pós-menopausa. Entretanto, existem várias
técnicas semiquantitativas de se avaliar a morfologia
trabecular óssea.
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Os estudos pioneiros de Cameron & Sorenson, no início
da década de 60, permitiram o desenvolvimento dos
primeiros equipamentos de SPA. Essa técnica baseia-se
na medição da atenuação de um feixe de fótons com
um único nível de energia, emitido por uma fonte
externa de NA 125I ou 241AM.
No SPA a atenuação causada pelas partes moles não é
corrigida, o que limita o seu emprego ao esqueleto
apendicular (e.g., rádio, ulna, metacarpo e calcâneo),
onde a quantidade de tecidos moles é mínima.
Tendo em vista essa limitação e o fato de que a massa
óssea nesses locais não indica com muita exatidão o
estado metabólico dos locais críticos para fraturas (i.e.,
coluna e fêmur proximal), a aplicabilidade clínica do
SPA, tem sido limitada.
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Nas últimas duas décadas, desenvolveu-se a DPA. Essa técnica
baseia-se na análise da atenuação de um feixe puntiforme de
radiação de uma fonte externa de gadolínio (153Gd), com dois
níveis de energia (44 e 100 KeV). Esse feixe atravessa o indivíduo
no sentido póstero-anterior e é captado por um detector de
cintilação.
A relação entre a atenuação dos dois picos de energia permite
corrigir a contribuição das partes moles, possibilitando o acesso
à medição da massa óssea de regiões de maior interesse clínico,
coluna lombar e fêmur proximal, com erro de precisão.
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Com o objetivo de superar as limitações da DPA, a fonte de
153Gd foi substituída por uma fonte de raios-X, que possui
um aumento substancial na intensidade da saída do fluxo de
radiação, o que possibilita um exame mais rápido (4-6 min),
com menor erro de precisão (~1%), menor dose de radiação
para o paciente e melhor resolução das imagens.
Durante a realização do exame, o detector, movendo-se
juntamente com a fonte de radiação, amostra os fótons que
passam através do corpo do paciente.
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O programa calcula a densidade de cada amostra a partir da
radiação que alcança o detector em cada pico de energia de
acordo com a equação de transmissão de fótons. O sistema é
calibrado para expressar os resultados em gramas por
centímetros quadrados (g/cm2; gramas de mineral ósseo/cm2
de área analisada - BMD).
Esses dados são utilizados na construção de uma imagem que
permite a identificação e a análise de regiões de interesse.
Mais recentemente, estão sendo desenvolvidos equipamentos
que possuem uma fonte de raios-X em fan-bean e múltiplos
detectores milimétricos de estado sólido. Isso permitiu melhora
na qualidade (resolução) da imagem, diminuição do erro de
precisão e tempo do exame.
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O QCT também se baseia na análise da atenuação de radiação
mono ou duo-energética, após adaptação de equipamento
convencionais de tomografia computadorizada. A vantagem dessa
técnica é permitir examinar separadamente o osso trabecular do
osso cortical, em especial nos corpos vertebrais, além de fornecer
valores verdadeiros (volumétrico) de densidade mineral óssea em
g/cm3.
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Uma nova técnica tem sido desenvolvida nos últimos anos,
utilizando-se feixes de ultra-som para o estudo ósseo.
Basicamente, avalia-se a velocidade, atenuação e reflexão do
ultra-som no tecido ósseo.
Entre os fatores que falam a favor do emprego desta
metodologia, destacam-se o fato de não envolver radiação
ionizante e a possibilidade de obtenção de resultados relativos
à estrutura óssea.
A atenuação do ultra-som (BUA) é geralmente estudada no
calcâneo. O sistema consiste de um tanque de água, contendo
dois transdutores ultra-sônicos, um agindo como transmissor
e o outro, como receptor. O sistema possui uma interface para
que os sinais sejam analisados por computador.
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O calcanhar é submetido a um feixe de ultra-som de curta
duração e freqüência, variando entre 200-1000 Khz. A
amplitude do espectro é comparada com a da água para
fornecer uma curva de atenuação do calcanhar vs. a
freqüência, sendo que o slope da parte linear desta curva é
usado para caracterizar o osso.
A atenuação é relacionada tanto com a quantidade de osso no
caminho do feixe de ultra-som quanto com a estrutura
trabecular. A BUA apresenta reprodutibilidade de 2.5-3.5 %.
Alguns equipamentos fornecem um índice combinado entre
BUA e SOS.
A reflexão do ultra-som também pode fornecer um índice de
propriedades materiais do osso. Os principais sítios estudados
são a tíbia, o rádio e a patela. A velocidade do ultra-som é
proporcional à raiz quadrada do produto da dureza e da
densidade do osso.
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Durante os últimos anos, tem crescido o consenso internacional
de que o estudo do osso (calcâneo) pelo ultra-som, fornece a
sensibilidade diagnóstica de fratura vertebral comparativa
àquela atingida pela densitometria da coluna, e definitivamente
melhor do que a fornecida pelo estudo do esqueleto periférico.
Além disso, o estudo ultra-sonográfico do calcâneo também é
bastante sensível para se estimar o risco relativo de fratura do
fêmur proximal.
O estudo ultra-sônico do calcâneo apresentar valor preditivo
muito alto e isto ainda não está claro. Cerca de 70% da
variabilidade do BUA no calcâneo, está associada a espessura
trabecular obtida pela histomorfometria , o que sugere que
esses parâmetros podem refletir aspectos estruturais do tecido
ósseo.
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Há várias décadas, pesquisadores de várias partes do
mundo empenharam-se em desenvolver métodos que
possibilitassem o estudo do tecido ósseo. O principal
desafio enfrentado era a dureza, própria do tecido.
O problema foi parcialmente resolvido quando se passou a
utilizar soluções ácidas e quelantes visando descalcificar o
osso. Durante vários anos, tal técnica foi a única
abordagem possível, ela permitia que se identificasse
todas as estruturas, porém o conteúdo mineral, principal
constituinte do tecido, não era preservado.
Na década de 60, vários autores entre eles Harold Frost,
desenvolveram métodos que permitiam a não
descalcificação do osso. Tais técnicas utilizavam a
embebição do fragmento de osso em determinados
plásticos, como por exemplo, o metilmetacrilato.
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Desde então, várias perguntas a respeito da remodelação
óssea, do crescimento, da arquitetura e, sobre a compreensão
das doenças ósseas metabólicas, começaram a ser respondida.
Uma vez obtido, o fragmento deve ser imediatamente colocado
em etanol a 70%, podendo nele permanecer por vários dias,
sem deterioração das estruturas.
A seguir, o processamento inclui a desidratação e embebição
em plásticos, sendo o metilmetacrilato um dos mais utilizados.
Tal técnica permite a obtenção de cortes histológicos de 5m e
10m, que após colorações específicas, serão analisadas ao
microscópio comum (5m) e ao microscópio de fluorescência
(10m).
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A análise histomorfométrica pode ser realizada com auxílio de
retículos especiais, ou com técnicas semi-automáticas que
incluem o uso de vídeos e computadores.
Os resultados permitem conhecer valores como o volume
trabecular, superfície osteóide e de reabsorção, superfície
mineralizante, espessura das traves ósseas, espessura osteóide,
Velocidade de mineralização, além de outros parâmetros
calculados direta ou indiretamente, que analisados em
conjunto, fornecem o diagnóstico final.
Sabe-se que o primeiro critério para se escolher o tipo de
procedimento em medicina clínica é: se o mesmo fornece um
diagnóstico e se esse ajuda na decisão terapêutica.
O segundo critério é se o procedimento fornece informações
quanto ao prognóstico. Além desses, deve-se levar e conta se
os riscos, o desconforto, o preço do procedimento compensam
em relação às informações por ele proporcionadas.
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No caso das biópsias ósseas transíliacas, a lista de indicações está
em franca expansão devido ao melhor conhecimento da técnica e
da fisiopatologia das doenças ósseas. As principais indicações são:
osteoporose pós-menopausa, osteomalácia, raquitismo,
osteodistrofia renal, hiperparatireoidismo primário, doenças
ósseas associadas à doenças gastro intestinais crônicas.
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A incidência e prevalência de osteoporose pós
menopausa são muito altas e os laboratórios habilitados
para trabalhar com o tecido ósseo sem descalcificá-lo e
com análise histomorfométrica são poucos o que,
infelizmente, limita bastante o número de biópsias
ósseas.
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John Cameron (fig.07) é o pioneiro mundial em pesquisas na área da
física médica. Seu trabalho abrangeu diversos aspectos tais como a
dosimetria de radiação, a “photon absorptiometry” - método de
medição mineral óssea; a física do corpo humano e o projeto e
manufatura de instrumentos para controle de qualidade de
equipamentos de Raios X.
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Em 1989, John desenvolveu o método para avaliar as doses
de radiação a que pacientes eram submetidos. A dose de
radiação para o paciente é explicado em termos de quanto
tempo seria necessário para obter a mesma dose de
radiação de fundo. (BERT = Background Equivalent
Radiation Time).
Ele recebeu o Prêmio Coolidge, da Associação Americana
de Medicina Física e em 1980 a Organização Internacional
de Física Médica (IOMP) lhe atribuiu o primeiro prêmio de
Marie Curie por suas contribuições para a física médica e
educação nos países em desenvolvimento no ano 2000.
Em 1995, a Sociedade Radiológica da América do Norte
deu-lhe a primeira medalha comemorativa do centenário
Roentgen. John Cameron faleceu em 16 de Março de 2005
com 82 anos.
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À partir dos estudos de Cameron & Sorenson na década de 60,
foi possível o desenvolvimento e construção de um
equipamento que medisse a atenuação de um feixe de raios-
X, emitido por uma fonte externa, quando passando pelo
corpo humano.
A Lunar (agora GE-Lunar) surgiu diretamente do trabalho
realizado no início por John Cameron sobre o mineral óssea. O
número de exames de densitometria óssea em todo o mundo
já ultrapassa 20000.
Hoje a Lunar Corporation é líder mundial no desenvolvimento
e comercialização inovadora na tecnologia médica para a
avaliação e gestão da osteoporose, doenças ósseas
metabólicas, e cirurgia ortopédica. A Lunar oferece a mais
ampla gama de densitometria óssea e aparelhos ortopédicos
de imagem em todo o mundo e é dedicado a uma qualidade
superior, à inovação e ao serviço.
46
Já em 1992, a Organização Mundial da Saúde preocupava-se
em reunir seus consultores para avaliar cientificamente a
extensão da capacidade da densitometria enquanto recurso
clínico.
Em 1994, em uma publicação histórica, a OMS propõe que o
diagnóstico da Osteoporose seja estabelecido tendo como
base os resultados da densitometria expressos em desvios
padrão, em relação às referências de normalidade para
adultos jovens e saudáveis.
Este novo conceito, embasado em numerosa literatura
científica, determinou uma nova fase na atenção clínica à
esta enfermidade.
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Hoje sabemos que através da interpretação cuidadosa
dos resultados densitométricos é possível estabelecer
diversas conclusões capazes de permitir a adoção de
medidas preventivas e terapêuticas, vitais para a
manutenção, ou mesmo, promover ganhos de massa
óssea.
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A coluna vertebral é um pilar ósseo mediano, se articula com o
crânio e costelas, fixa-se nos cíngulos dos membros superiores e
inferiores. Suporta o peso do tronco e o distribui para os membros
inferiores. Protege a medula espinal, vasos sangüíneos, gânglios e
nervos espinais. Confere mobilidade para o tronco.
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- Região cervical (contendo sete vértebras cervicais): região de
grande mobilidade estende-se de CI até CVII.
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A coluna vertebral quando analisada em vista anterior
ou posterior, não deve apresentar desvios ou
curvaturas, entretanto, em vista lateral (perfil), a coluna
vertebral apresenta curvas fisiológicas, que conferem a
ela o aumento da resistência, melhora a distribuição de
carga, evitando compressões.
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2) Lordoses: curvaturas com a concavidade posterior.
São encontradas nas regiões: cervical e lombar.
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A lordose lombar inicia seu desenvolvimento por volta
do final do primeiro ano de vida da criança, quando esta
assume a posição bípede.
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3) Corpo vértebra: parte anterior e robusta da vértebra.
Ocorre aumento no tamanho e volume dos corpos
vertebrais quanto mais inferior estiver a vértebra. O corpo
vertebral é a estrutura da vértebra responsável pelo suporte
de peso;
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Sete processos se projetam do arco vertebral: (2) processos
articulares superiores; (2) processos articulares inferiores; (2)
processos transversos; (1) processo espinhoso. Os processos
articulares superiores se articulam com os processos articulares
inferiores (uma vértebra superior com uma vértebra inferior), são
articulações móveis, que conferem liberdade de movimento para a
coluna vertebral.
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A Articulação do quadril (coxo-femoral) é formada pelo encaixe
da cabeça do fêmur no acetábulo (osso do quadril).
O osso do quadril na criança e no adolescente é dividido em
três partes: ílio, ísquio e púbis.
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O fêmur é o maior osso do corpo, estima-se que o
tamanho do fêmur é referente a um terço do
tamanho do indivíduo. Em sua epífise proximal é
fácil de localizar a cabeça do fêmur, esta se une ao
corpo por meio do colo do fêmur.
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O antebraço é o segmento do membro superior, compreendido
entre o cotovelo (proximalmente) e o punho (distalmente). No
antebraço estão localizados os ossos: rádio e ulna.
60
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Mesa escaneadora: composta de uma mesa de um braço
escaneador, contém suprimentos de força e circuitos
eletrônicos, mecanismos motorizados e a fonte de raio-X.
O braço escaneador consiste de um detector e um braço –
suporte que serve de cabo condutor entre o detector e a
mesa e inclui um painel de controle equipado com dois
interruptores de posicionamento que permitem a
movimentação do braço examinador e detector.
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Permite visualizar as telas do software de
operação, as imagens e os dados escaneados.
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Permite a criação de uma cópia no papel da imagem
escaneada e da análise dos resultados.
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Os suportes para posicionamento do paciente auxiliam
na análise das imagens dos segmentos de interesse.
O suporte para aquisição de coluna região lombar tem a
função de separar os espaços intervertebrais, visto que
uma vez elevado os MMII, os espaços aumentam
permitindo melhor processamento da imagem.
Lembrar que algumas patologias ósseas dificultam a
análise, como por exemplo o achatamento das vértebras.
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O suporte para aquisição da incidência de fêmur
permite a rotação coxo-femural (rotação Fegurson)
diminuindo a imagem do trocanter menor, que mesmo
estando posteriorizado ao fêmur pode interferir na
análise do colo femural, garantindo a melhor correlação
dos dados densitométricos.
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O suporte de antebraço permite melhor acomodamento
do paciente além de possuir tiras de velcro para melhor
fixação do ms no suporte para evitar movimentos que
interfem na aquisição.
Possui marcadores geométricos que permite melhor
posicionamento.
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Os Acessórios para realizar corpo inteiro consiste em
duas faixas de velcro para imobilizar joelhos e pés,
regiões estas que precisam estar alinhadas no centro
da mesa e posteriormente facilitar a análise.
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A densitometria mede a quantidade de radiação
absorvida pelo corpo ou segmento desejado,
calculando a diferença entre a radiação emitida pela
fonte de radiação e a que sensibiliza um detector de
fótons.
71
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A primeira geração de aparelhos de DEXA utilizava um colimador
de feixe único, pencil beam, com movimentos lineares de um lado
para o outro, acoplado a um detector localizado no braço do
aparelho. Atualmente novos sistemas empregam um colimador
que gera um leque de feixes, fan beam, acoplado a um conjunto de
detectores alinhados.
Essa técnica permite em um único movimento em varredura sobre
o paciente, adquirir as imagens necessárias reduzindo o tempo de
exame.
73
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Como em muitos equipamentos digitais estes resultados de
atenuação chegam até o computador através da corrente
elétrica. O software vem adaptado com os padrões de dados de
referência OMS (Organização Mundial de Saúde).
Os contornos de áreas ósseas e de tecidos "moles", os espaços
intervertebrais, as regiões de interesse, os ângulos dos
delimitadores além das dimensões das caixas denominadas
"ROI's" (Regions of Interest, ou Regiões de Interesse), exercem
papel decisivo no processo de análise das imagens
densitométrica.
Para cada sítio esquelético de interesse, a correta aplicação dos
diversos protocolos recomendados é fundamenta.
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Três são os resultados que são, primeiramente, fornecidos
pela densitometria :
1. BMC (CMO) : Conteúdo Mineral Ósseo
2. Área : Área do segmento ou ROI estudada
3. BMD (DMO) : Densidade Mineral Óssea
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Podemos, assim, avaliar a massa óssea (BMD) do indivíduo
por princípios comparativos, de maneira semelhante ao que
se faz em praticamente todos os exames complementares e
clínicos de caráter preditivo (ex.: colesterol, ácido úrico,
pressão arterial, etc...). Esses resultados são expressos em
gráficos que diferem de fabricante para fabricante mas, em
geral, representam as duas informações (T e Z-Score).
77
78
È de extrema importância seguir as normas do fabricante
com relação aos cuidados referentes aos equipamentos,
visto que o método é representado em valores
quantitativos e a imagem não é para diagnóstico.
79
• Para limpeza o uso de solventes deve ser evitados.
80
81
O controle de qualidade é um dos fatores mais
importantes para um bom funcionamento do
densitômetro, além de resultados posteriores e
diagnóstico de alterações precoce de funcionamento
do equipamento.
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Os Testes realizados garantem o monitoramento da
precisão e acurácia do valores resultantes da
analise dos segmentos.
83
A partir desses conceitos, é possível encontrar equipamentos
altamente precisos e pouco exatos (ou seja, equipamentos
que medem sempre os mesmos valores em determinadas
condições, mas sempre afastados dos valores reais) ou, ao
contrário, equipamentos que apresentam valores de exatidão
dentro do esperado, porém com precisão inadequada (ou
seja, equipamentos que apresentam muitas flutuações de
medidas, apesar desses valores serem aceitáveis).
84
Além disso, somente através da realização diária de um
exame do phantom é que se pode fazer esse tipo de
avaliação quantitativa. É esperado que, com o passar do
tempo e o desgaste dos diversos componentes do
equipamento, haja uma variação na resposta até atingir
um máximo aceitável.
85
Refere-se à tecnologia de medida, capacidade de um
certo valor medido estimar o valor real daquilo que
esteja sendo medido.
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Como o próprio nome diz, deve ser realizado diariamente, antes de
iniciar a rotina de aquisição de exames. Através deste é possível
detectar alterações de funcionalidade, testes mecânicos, teste de
scaner , teste com o tubo e detector de raios-x, avalia também a
acurácia referente a aquisição de segmentos cujo tecido tenha
diâmetros muito acima ou abaixo de 12 cm, identificado como
tecido magro, normal ou gordo, respectivamente rápido, normal ou
lento.
87
Os valores de BMC dos três canais são os valores-padrão
(Standard values) e o computador calcula um valor de
inclinação das três medidas (slape value) para converter os
dados do scan em resultados calibrados.
88
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A importância do controle está na avaliação do tamanho e
do tipo de erro que pode ser esperado para a determinação
da Densidade de Massa Óssea (BMD), Quantidade de Massa
Óssea (BMC) e a Área.
90
MODO DE REALIZAÇÃO:
91
O phantom spine simula uma coluna lombar, portanto para
sua realização é necessário cadastra-lo no sistema para
realização do mesmo.
Nome: Phantom
Sobrenome: Spine
Data de nascimento: não importa o dia e o mês, mas sim o
ano, o Phantom deve ter sempre 40 anos
Sexo: Masculino
Peso: 70 kg e Altura 170 cm
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Depois de inserir os dados no computador realiza-se a
aquisição de segmento de coluna lombar. Ajusta-se o
braço escaneador, conforme desejado. O laser deve
incidir no centro da L5. Inicia-se o teste e terminado e
necessário analisar esta aquisição e confirmar se os
valores então dentro do estabelecido para o
densitômetro.
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• Técnica do operador para posicionamento e análise do
exame
• Calibração inadequada do equipamento
• Presença de outras fontes de radiação no ambiente
• Desconhecimento da historia do paciente
• Presença de artefatos botões zíperes
• Endurecimento do feixe de raio x, processo este que
pode ocorrer progressivamente, com o tempo
• Contraste oleoso (mielografia) pode permanecer
depositado no organismo por muito tempo
• Calcificações da aorta abdominal
• Cálculos renais e biliares
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• Clipes cirúrgicos
• Implantes de silicones nas regiões próximas aos
segmentos estudados
• Contrastes baritados (deve-se aguardar 5 dias para
realizar o exame Densitometria)
• Variação de temperatura na sala
• Envelhecimento do detector de cintilação
• Exames de cintilografia óssea (Medicina Nuclear)
• Ingestão recente de comprimido de cálcio
• Distorções da arquitetura esquelética, doença
degenerativa discal, espondilolistese, cifoescoliose,
fraturas vertebrais.
• Gestação
96
97
Após realização do(s) teste(s) iniciamos a rotina, verificando
se a sala de exame está preparada para receber os
paciente, sempre certificando que a temperatura e a
umidade estejam dentro dos limites permitidos.
98
As pesquisas realizadas para obtenção de uma BMD padrão
representados por g/cm2, levam em consideração uma
população de referência. Atualmente esta população se
enquadra nas seguintes estatísticas do NHANES
99
Lembrar sempre dos pré-requisitos para realizar o
exame densitometria óssea.
100
101
Posicionar o paciente em decúbito dorsal (barriga para
cima) orientando-se através da linha central da mesa de
exame. A cabeça deve estar abaixo da linha horizontal,
do mesmo lado em que se encontra o braço
escaneador.
102
Depois de cadastrar os dados, o software apresenta a opção de escolha do
segmento. Realiza-se o posicionamento, utilizando a luz do laser para orientação.
Conforme figura abaixo:
103
Paciente em decúbito dorsal, as mãos cruzadas posicionadas
sobre o abdome. Utilizar o suporte de fêmur para fazer rotação
fegurson na perna do paciente. Realiza-se o posicionamento,
utilizando a luz do laser para orientação.
104
O antebraço realizado é sempre o não-dominante (aquele
em que o paciente exerce menos força). Paciente sentado
na lateral da mesa de exame. Antebraço posicionado
sobre o suporte. Laser incidindo de 1 a 2 cm acima do
processo estilóide do osso ulna. Medir com uma régua
simples e cadastrar este dado de comprimento para
evitar que estruturas sejam cortadas.
105
Paciente deitado em decúbito dorsal sobre o centro da mesa
de exame, tendo como base a linha central demarcada no
colchão, ombros alinhados e cabeça centralizada e a palma
da mão sobre o colchão.
106
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Analisar uma imagem de densitometria óssea, nada mais
é do que realizar o processamento do segmento
adquirido. Utilizando uma ferramenta chamada ROI
(Region Of Interest) Região de Interesse.
108
Posicionar o roi entre os espaços intervertebrais.
109
Posicionar o roi no colo do fêmur.
110
Posicionar o roi acima do processo estilóide do osso
ulna e entre os espaços articulares radio-ulnar.
111
Posicionar os rois nas seguintes posições:
112
113
A interpretação dos resultados da densitometria duo-
energética deve ser realizada em função do pico de massa
óssea ideal, atingido no final do desenvolvimento ósseo e
em função da perda fisiológica de massa óssea associada à
menopausa e ao envelhecimento.
114
Assim sendo, os valores de BMD vertebral, femoral e do
esqueleto podem ser comparados com o pico de massa
óssea esperado para indivíduos de 20-40 anos de idade, do
mesmo sexo e raça.
115
116
PRIMEIRO CASO
117
SEGUNDO CASO
118
TERCEIRO CASO
Presença de artefato (grampo de cabelo) na região
superior do trocanter maior.
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Aquisição incorreta, observar que do lado direito do paciente há espaço suficiente para
um bom posicionamento, sem necessidade de perder (cortar) estruturas na aquisição.
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