Daca Música

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Berta Manuel Domingos

Cecilia Geraldo Fernando Portugal

Elsa Leonardo Gambulene

Nico Fernando Manonga

Paulo Manuel Joaquim Tepa

Zenito Branco Daca

Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores


de Adultos

História da Música no Período Barroco

Instituto de Formação de Professores de Morrumbala


Morrumbala, Julho de 2024

Berta Manuel Domingos; nº6


Cecilia Geraldo Fernando Portugal; nº7
Elsa Leonardo Gambulene; nº12
Nico Fernando Manonga;nº21
Paulo Manuel Joaquim Tepa; nº24
Zenito Branco Daca; nº31

Turma:A, 2ºano\IV-Semestre

Curso de Formação de Professores do Ensino Primário e Educadores


de Adultos

História da Música no Período Barroco

Trabalho da disciplina de Didáctica de


Educação Musical, a ser entregue no
departamento de Actividades Práticas e
Tecnologias, para efeitos de avaliação, sob
orientação do formador: Hinoque Salato

Instituto de Formação de Professores de Morrumbala

Morrumbala, Julho de 2024


1.Índice

2.Introdução…………………………………………………………………………………4
2.1.Objectivo Geral ………………………………………………………………………..4
2.2.Objectivos Específicos …………………………………………………………………4
2.3.Metodologia…………………………………………………………………………….4
3.Início do Barroco (c. 1580 — c. 1630)………………………………………………….5
3.1.Período Barrocos……………………………………………………………………...6
3.2.Características da música no período Barrocos……………………………………..7
3.3.Instrumentos músicais do período Barrocos…………………………………………7
3.4.Estilos musicais no período Barroco…………………………………………………7
3.4.1.Particularidades dos estilos musicais no período Barroco………………………..8
3.4.2.Orquestra Barroca…………………………………………………………………..9
3.5.Compositores do período Barroco……………………………………………………10
4.Conclusão………………………………………………………………………………...12
5. Referências bibliográficas………………………………………………………………13
2.Introdução

O presente trabalho mergulha na fascinante era da música barroca,


destacando a profunda influência de compositores icônicos como Bach,
Vivaldi e Handel, que brilharam nos séculos XVI e XVII. Com sua expressão
emocional intensa, ornamentos elaborados e busca por contrastes
dramáticos, a música barroca deixou uma marca indelével tanto na música
vocal quanto na instrumental. Esta investigação busca não apenas
explorar a relevância da música barroca na história musical e cultural, mas
também apreciar a riqueza artística e o legado duradouro desses mestres
da composição.

2.1.Objectivo Geral

 Analisar a evolução da música no período Barroco, destacando as


principais características, compositores e obras que marcaram essa
época.

2.2.Objectivos Específicos

 Investigar as características estilísticas distintivas da música


barroca;
 Compreender a contribuição de compositores-chave do período
Barroco, como Johann Sebastian Bach, António Vivaldi e George
Frideric Handel, para o desenvolvimento da música.
 Contextualizar a música barroca dentro do contexto histórico, social
e cultural do século XVI e XVII, destacando influências religiosas e
cortesãs.

2.3. Metodologias

A metodologia utilizada para a elaboração do trabalho sobre a história da


música no período Barroco incluiu uma abordagem interdisciplinar,
combinando pesquisa bibliográfica em obras especializadas sobre música
barroca, análise detalhada de composições e biografias de compositores
relevantes, e contextualização histórica e cultural da época.
3.Início do Barroco (c. 1580 — c. 1630)

Segundo Palisca (2001), muitas das inovações associadas com a música Barroca
foram estimuladas por um desejo contínuo, já evidente durante o Renascimento, de recuperar
a música da antiguidade clássica. Os grego antigos haviam escrito repetidamente sobre os
poderes da música de incitar paixões nos ouvintes. Entretanto, os poucos manuscritos de
música Grega antiga conhecidos na época eram pouco compreendidas, o que permitiu muita
especulação sobre a sua natureza. Ao final do século XVI, um grupo de poetas, músicos e
nobres, entre eles Vincenzo Galilei, Giulio Caccini e Ottavio Rinuccini, passaram a se reuinir
na casa do Conde de Vernio (Giovanni de’ Bardi) em Florença, com a finalidade de discutir
assuntos relacionados às artes, e em especial a tentativa de recriar o estilo de canto dos dramas
Gregos antigos.
Dos encontros da Camerata Fiorentina, como este grupo passou a ser conhecido,
surgiu um estilo musical que estabelecia que o discurso era o aspecto mais importante na
música. O ritmo da música deveria ser derivado da fala, e todos elementos musicais
contribuiam para descrever o afeto representado no texto, sistematizando-se a chamada
doutrina dos afetos, de grande influência para o desenvolvimento da música barroca. Portanto,
este estilo, que logo foi conhecido como seconda pratica para contrastar com a polifonia
renascentista tradicional ou prima pratica, era composto por uma única parte vocal
acompanhada por uma parte instrumental
Esse acompanhamento era chamado de baixo contínuo, e consistia de uma única
melodia anotada, sobre a qual um grupo de instrumentos adicionavam as notas necessárias
para preencher a harmonia implícita no baixo, frequentemente assinaladas através de cifras
indicando os intervalos apropriados. O baixo continuo estabeleceu uma polaridade entre os
registros extremos: a melodia aguda e o linha do baixo eram os elementos essenciais, e as
partes intermediárias eram deixadas ao gosto dos intérpretes. Nos anos 1630, esta combinação
passou a ser designada pelo termo monodia, um estilo que se encontra entre a fala e o canto.
Essa flexibilidade permitiu que os solistas ornamentassem as melodias livremente sem
precisar se preocupar com regras de contraponto, permitindo assim que demonstrarem suas
habilidades virtuosísticas. Para tirar máximo proveito da capacidade de cada instrumento ou
da voz, os compositores começaram a desenvolver escritas idiomáticas para cada meio, ao
contrário da música renascentista onde as partes poderiam ser executadas
intercambiavelmente com instrumentos ou com voz ou com a boca
Não é possível dizer que o início do Barroco já apresentava um sistema tonal definido,
porém se observa uma preferência gradual pelas escalas diatônicas maiores ou menores, e um
maior senso de centro de atração tonal. A emergência da seconda pratica não significou que a
tradição polifônica havia sido suplantada; ambos estilos coexistiram por todo o período
barroco. Claudio Monteverdi publicou madrigais escritos em ambas práticas, e a mesma
flexibilidade na escrita também teve lugar na air de cour francesa.

A monodia, combinada com a nova técnica do recitativo, finalmente permitiu aos


compositores escrever uma ópera, ou seja, um drama cantado do início ao fim. A ópera
L’Orfeo de Monteverdi de 1607 é usualmente considerada a primeira obra a combinar música
e drama satisfatoriamente. Na Alemanha, Heinrich Schütz adaptou as novas técnicas para
alguns de seus motetos sacros policorais, e foi o compositor da primeira ópera alemã, Dafne
(1627).
A maior parte da música instrumental publicada nesta época são as suítes de danças
em vários movimentos e as variações sobre transcrições de obras vocais (geralmente
intituladas canzonas, partitas ou sonatas) ou sobre baixos ostinatos (chacona ou passacaglia).
Gêneros livres, como a fantasia e a tocata para instrumentos de teclado também faziam parte
destas coleções.

3.1.Período Barrocos

Música barroca é toda música ocidental correlacionada com a época cultural


homônima na Europa, que vai desde o surgimento da ópera por Claudio Monteverdi no século
XVII, até a morte de Johann Sebastian Bach, em 1750.

Trata-se de uma das épocas musicais de maior extensão, fecunda, revolucionária e


importante da música ocidental, e provavelmente também a mais influente. As características
mais importantes são o uso do baixo contínuo, do desejo e da harmonia tonal, em oposição
aos modos gregorianos até então vigente. Na realidade, trata-se do aproveitamento de dois
modos: o modo jônico (modo “maior”) e o modo eólio (modo “menor”).

Do Período Barroco na música surgiu o desenvolvimento tonal, como os tons


dissonantes por dentro das escalas diatônicas como fundação para as modulações dentro de
uma mesma peça musical; enquanto em períodos anteriores, usava-se um único modo para
uma composição inteira causando um fluir incidentalmente consonante e homogêneo da
polifonia. Durante a música barroca, os compositores e intérpretes usaram ornamentação
musical mais elaboradas e ao máximo, nunca usada tanto antes ou mais tarde noutros
períodos, para elaborar suas ideias; fizeram mudanças indispensáveis na notação musical, e
desenvolveram técnicas novas instrumentais, assim como novos instrumentos. A música, no
Barroco, expandiu em tamanho, variedade e complexidade de performance instrumental da
época, além de também estabelecer inúmeras formas musicais novas. Inúmeros termos e
conceitos deste Período ainda são usados até hoje.

3.2.Características da música no período Barrocos

A música barroca se iniciou no final do século XVI e durou até a metade do século
XVIII. Este período possui um número variado de características de estilo, como o uso do
baixo contínuo e a ênfase nos contrastes de textura, andamento e volume sbonoro. Com isso,
encontramos compositores de características bem diversificadas.

Para fins de registro, muitos estudiosos relacionam o marco inicial do período barroco
com o surgimento da ópera “Orfeu”, de Claudio Monteverdi. Por esta obra, Monteverdi é
considerado o precursor do gênero operístico e o compositor de transição entre o
renascimento e o barroco. Além de Monteverdi, os compositores Giovanni Gabrielli e
Heinrich Schütz também merecem destaque nesta fase inicial do Barroco. Este último,
inclusive, é considerado o pai da música alemã e o compositor da primeira ópera deste país,
“Dafne”, escrita em 1627.

3.3.Instrumentos músicais do período Barrocos

O período do barroco musical, que aconteceu de 1600 a 1750, teve como instrumentos
principais o cravo, o órgão e o violino. Foram 150 anos de grande desenvolvimento na música
ocidental: nasceu a ópera e a orquestra. Pela primeira vez surge uma valorização do
instrumento musical, abrindo um espaço para o virtuosismo de intérpretes dos três principais
instrumentos da época. O ano de 1750 foi considerado um marco encerrando este período
musical histórico devido à morte de Bach, o maior compositorbarroco da história da música!

Concerto grosso Concerto grosso Concerto grosso


Sonata Sonata Sonata
Sonata da câmara Sonata da câmara Sonata da câmara
3.4.Estilos musicais no período Barroco

Compositores barrocos escreveram em diversos gêneros musicais; incluem-se diversos


estilos inovadores para a época. A ópera foi inventada na Renascença, mas foi no Barroco que
Alessandro Scarlatti, Handel e outros desenvolveram grandes obras. O oratório chegou a
grande popularidade com Bach e Handel; ambos a opera e o oratório usavam forma musical
semelhantes, tal como o uso da ária da capo.

Na música litúrgica, a Missa e os motetos não foram tão importantes, mas a cantata
prosperou, principalmente nos trabalhos de Bach e outros compositores protestantes. Música
para o organista virtuoso floriu, com o uso das tocatas, fugas, e outros trabalhos.

Sonatas instrumentais e suítes para dança foram escritas para instrumentos individuais,
para grupos de música de câmara, e pequenas orquestras. O concerto emergiu, tanto na forma
para o intérprete solista como para orquestra, assim como o concerto groso qual um grupo
pequeno de solistas criam simultaneamente um contraste com um grupo maior que intercalam
suas partes com perguntas e respostas do diálogo melódico. A Abertura francesa com o seu
típico contraste de seções rápidas e outras lentas, adicionaram grandeza a muitas cortes nas
quais eram apresentadas.

As obras para teclado eram algumas vezes escritas para grupos maiores. Novamente,
existe um grande número de obras de Bach escrita tanto para os instrumentos solo, como
concertos e o mesmo tema se apresenta em arranjos de concerto para orquestra, ou suíte.
Grandes trabalhos de Bach que culminaram na música da Idade Barroca inclui: O Cravo Bem
Temperado, as Variações Goldberg, e a Arte da Fuga.

3.4.1.Particularidades dos estilos musicais no período Barroco

Desenvolvimento extenso do uso da polifonia e contraponto. Os acordes tem uma


hierárquica em suas progressões tonais, tanto funcional como cadencial. Ordem que definem a
tonalidade progressiva do barroco musical. A harmonia era acompanhada e definida pelo
basso continuo criando uma necessidade do intérprete de ser um virtuoso na arte do período
para não deixar a musicalidade se desviar do aspecto tonal da época – visto que quase sempre
o basso continuo não era escrito e chamava pela improvisação, dando então o dom de
virtuosidade a quem melhor improvisasse.
O contraponto era intenso, especialmente na forma de tema e variação. A modulação
tonal na música barroca é freqüente. Devido a incapacidade física de um cravo prover
dinâmicas variadas a arte da música barroca voltava a habilidade da performance em termos
de articulação. Entre outras particularidades dos estilos desenvolvidos na música barroca,
incluem-se:

 Monodia
 Homofonia com uma voz diferente cantando por cima do acompanhamento,
como nas árias italianas;
 Expressões mais dramáticas, como na ópera.
 Combinações de Instrumentações e vozes mais variadas em conjunto a
oratórios e cantatas
 Notes inégales (Francês para “notas desiguais”) usadas. Técnica barroca que
envolvia o uso de notas pontuadas que eram usadas para substituir notas não
pontuadas, dentro de um mesmo tempo que alternavam entre duração de
valores longos e curtos;
 A ária (curta peça cantada em uma cantata, ou instrumental na suíte);
 O Ritornello (símbolo que significa o retorno a certo trecho da música);
 O concertante (o estilo que contrasta entre a orquestra e os instrumentos solo,
ou pequeno grupo de instrumentistas);
 Instrumentação precisa anotada (no período anterior, a Renascença, a partitura
raramente listava os instrumentos);
 Escrita Idiomática (Linha melódica escrita para um instrumento específico)
 Notação musical para interpretação virtuosa, tanto instrumental como vocal
 Ornamentação
 Desenvolvimento profuso na tonalidade da música ocidental (escala maior e
menor)
 Cadenza, uma secção ad lib nas cadências das partituras para o virtuoso
improvisar.

3.4.2.Orquestra Barroca
 Orquestra do grego antigo ὀρχήστρα, lugar de dança, por alusão
 Ao espaço semicircular situado em frente ao palco do teatro grego,
 Onde dançava o coro é um agrupamento instrumental utilizado
 Geralmente (mas nem sempre) para a execução de música erudita.
 A orquestra barroca era largamente baseada nos instrumentos da família das violas.
 Assim era a orquestra usada por Monteverdi, e esta família de Instrumentos
predominou por todo o século XVII.
 Uma boa forma de conhecer estes instrumentos é através do Filme Todas as Manhã do
Mundo, Estrelada Depardieu.
 Neste filme o ator representa o violista e compositor Marin
 Marais (1656-1728), um dos músicos mais célebres do século XVII.
 As dublagens não são muito convincentes quanto aos movimentos dos executantes da
viola da gamba, mas a trilha sonora original é de responsabilidade de Jordi Savall,
uma grande autoridade do instrumento na atualidade.
 Ao final do período barroco os instrumentos da família das violas foram perdendo a
preferência para os da família dos violinos.
 Assim, as orquestras do início do século XVIII já eram Basicamente formadas por um
naipe de instrumentos de Cordas de arco, que continuam sendo a base das Orquestras
até hoje.
3.5.Compositores do período Barroco
Alemanha
O barroco alemão iniciou-se com Heinrich Schütz (1585-1672), considerado o “pai da
música Alemã”. Johann Hermann Schein (1586-1630), Samuel Scheidt (1587-1654) e
Michael Praetorius (1571-1621), contemporâneos de Heinrich Schütz, também são bastante
notáveis nessa época.
Na primeira metade do século XVIII, destacaram-se Johann Sebastian Bach, Georg
Friedrich Händel e Georg Phillipp Telemann, seguidos por Johann Pachelbel, Johann
Jakob Froberger e Georg Muffat. Diz-se que Johann Sebastian Bach foi o maior
compositor do barroco alemão (e um dos mais importantes da história da música), por ter
esgotado todas as possibilidades da música barroca. Sua morte é considerada como o ponto
final do Período Barroco.
Itália
Na Itália, o nome mais destacado foi Antonio Vivaldi, autor de numerosos concertos, óperas
e oratórios. A ele é atribuída a composição da série de concertos As Quatro Estações,
provavelmente a mais difundida de todas as peças desse período. Foi o responsável por
estabelecer definitivamente a forma do concerto, que continua a ser composta até os dias
Atuais.
Cláudio Monteverdi foi considerado o “pai da ópera”. A ele é atribuído o mérito de ter
introduzido e popularizado o gênero, que já vinha sendo desenvolvido desde Jacopo Peri,
com as obras Dafne e Euridice. Monteverdi também é o autor da ópera mais antiga ainda
hoje representada:
L’Orfeo, obra que conta a história do amor proibido de dois seres. Outros compositores do
barroco italiano foram Arcangelo Corelli e Domenico Scarlatti – este último, o maior
expoente da música para cravo desse período.
França
A tradição musical do barroco francês deu-se principalmente com Juvens St Louis, que
introduziu a ópera francesa, e Jean-Philippe Rameau, que desenvolveu obras para cravo.
Outro compositor importante do período foi François Couperin, autor de peças musicais
sacras.

Portugal e Brasil
No Brasil, Antônio José da Silva, o Judeu, escreveu notáveis obras posteriormente musicadas
por Antonio Teixeira, com quem trabalhou em óperas como “As variedades de Proteu”,
quando se encontrava em Portugal.
Em Portugal, também Francisco António de Almeida e João Rodrigues Esteves trabalharam
no Domínio da Ópera e das obras vocais. Carlos Seixas destacou-se no campo da literatura
para Tecla, com mais de 700 sonatas, inovando também no reportório orquestral, com uma
“Abertura
Em Ré Maior” em estilo francês, uma “Sinfonia em Si bemol Maior” em estilo italiano e um”
Concerto para cravo e orquestra em Lá Maior”, um dos primeiros exemplares do género na
Europa e um contributo original para o desenvolvimento do Barroco.
Principais compositores do período Barroco

William Byrd Heinrich Schütz Claudio Monteverdi

Jean-Baptiste Lully Jean-Baptiste Lully Jean-Baptiste Lully

Dieterich Buxtehude Dieterich Buxtehude Dieterich Buxtehude

Marc-Antoine Marc-Antoine Marc-Antoine


Charpentier Charpentier Charpentier
Heinrich Ignaz Franz Heinrich Ignaz Franz Heinrich Ignaz Franz
von Biber von Biber von Biber
Johann Pachelbel Johann Pachelbel Johann Pachelbel

Henry Purcell Henry Purcell Henry Purcell


4.Conclusão

Concluímos que, durante o período Barroco, que se estendeu aproximadamente


do final do século XVI até meados do século XVIII, a música desempenhou
um papel significativo na sociedade da época. Aqui estão alguns pontos
importantes sobre a educação musical nesse período:

Desenvolvimento da música instrumental: O Barroco foi marcado pelo florescimento da


música instrumental, com compositores como Johann Sebastian Bach, Antonio Vivaldi e
Georg Friedrich Händel contribuindo para o repertório de música instrumental e orquestral. A
educação musical passou a incluir o estudo de instrumentos como cravo, violino, violoncelo e
outros.Surgimento das escolas de música: Durante o Barroco, surgiram as primeiras escolas
de música dedicadas ao ensino da teoria musical, composição e performance. Ênfase na
prática musical: A prática musical era valorizada como parte essencial da educação no período
Barroco. Os músicos eram encorajados a participar de conjuntos musicais, como orquestras de
câmara e grupos instrumentais, para desenvolver suas habilidades interpretativas e de
colaboração. Inovações na notação musical: Durante o Barroco, houve avanços significativos
na notação musical, com o desenvolvimento de novas formas de escrita musical para
instrumentos específicos e a padronização de convenções musicais que influenciaram a
prática educacional.

Em resumo, o período Barroco foi uma época de grande criatividade e


inovação na música, com impacto direto na forma como a educação musical
era concebida e praticada. A ênfase na prática instrumental, o surgimento de
escolas especializadas e as novas abordagens pedagógicas contribuíram para
moldar a educação musical durante essa era histórica.
5.Referências bibliográficas

DUBOIS, C.G. L’Imaginaire de La Renaissance, Paris: PUF, 1985.


GRILLO, M.L., PEREZ, L.R., A Física Música, Rio de Janeiro, 2013.
HARNONCOURT, N. O Diálogo Musical, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro,
1993.
MEDAGLIA, J. Música Maestro: do canto gregoriano ao sintetizador, Editora
Globo, São Paulo, 2008.
MENEZES, F., A Acústica Musical em Palavras e Sons, Ateliê Editorial, 2004.
RONAN, C. A, A história Ilustrada da Ciência da Universidade de Cambridge,
v.
3, São Paulo: Ed. Jorge Zahar, 1997.
SCHONBERG, H.C. A Vida dos Grandes Compositores, Novo Século Editora,
São
Paulo, 2010.

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