Trabalho Alberto
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Introdução
No que se refere à filosofia de Sócrates (469 – 399 a.C.), nos atemos a figura do
daimon, que seria como uma voz divina da consciência interior, que possui princípios,
aponta caminhos e obedece aos deuses.3 Sua definição é explicada no texto Apologia de
Sócrates, por seu discípulo Platão (328 a.C. – 347 d.C). 4 Messani aponta que o
pensamento socrático considera a alma a essência do homem, e foi utilizada por seus
1
MASSIMI, M. A pessoa e o seu conhecimento: algumas etapas significativas de um percurso conceitual.
Memorandum: Memória e História em Psicologia, [S. l.], v. 18, p. 2, 2010.
2
Ibidem. P. 6.
3
Ibidem. P. 11.
4
PLATÃO. Apologia de Sócrates. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
posteriores Platão e Aristóteles para diferenciar os homens dos demais seres, criando a
ideia de alma racional. A alma então seria o princípio que dá a vida e pode ser
diferenciada através de níveis como o vegetativo, comuns às plantas, o sensitivo,
comuns apenas aos animais e ao homem e o racional, exclusivo do homem.5
– Muito bem, prossigamos, disse Sócrates, não é verdade que em nós há duas
coisas, uma que é o corpo e outra que é a alma?
– Nada mais certo! – Disse Cebes.7
A ideia promovida pela filosofia grega de “homem interior”, que se conecta com
um Deus divino, foi muito importante para o cerne da filosofia patrística de Santo
Agostinho, durante a Idade Média. (séc. V – XV). A relação com a verdade deixa de ser
a partir da correspondência mente e realidade externa, ou “alma e corpo” passando a ser
somente interna, visto que pode ser encontrada dentro de nós. Podemos perceber
também algumas questões psicológicas desta corrente de pensamento no que tange a
subjetividade do tempo, do hábito e a trindade memória, inteligência e vontade.9
5
MASSIMI, M. Op. cit. P. 15.
6
Ibidem. P. 18.
7
PLATÃO. Fédon. São Paulo: Edipro; Edição de bolso, 2016.
8
MASSIMI, M. Op. cit. P. 18.
9
Ibidem. P. 23.
gnosiológico da filosofia grega e representa para Agostinho o ponto de
partida para empreender seu percurso.10
10
Ibidem.
11
Ibidem. P. 29.
12
FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça; SANTI, Pedro Luiz Ribeiro de. Psicologia, uma nova
introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência. São Paulo: EDUC, p, 25, 2008.
13
Ibidem. P. 21-25.
14
Ibidem. P. 26
15
Ibidem. P. 23.
“penso, logo existo”, e o empirismo, por Francis Bacon, na valorização da experiência
dos sentidos.16
16
Ibidem. 31.
17
Ibidem. P. 32-34.
18
Ibidem. P. 14.
19
De acordo com os positivistas, uma teoria só é correta se for plenamente comprovada por métodos
científicos.
20
FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça; SANTI, Pedro Luiz Ribeiro de. Op. Cit. P. 62.
Esta iniciativa influenciou outros projetos21 e formas de pensar o ramo das
ciências psicológicas, servindo como base para a criação, ao longo do século XX, de
diversos objetos e abordagens como conhecemos hoje.
Reflexões
Referências Bibliográficas
FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça; SANTI, Pedro Luiz Ribeiro de. Psicologia, uma nova
introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência. São Paulo: EDUC, p, 25, 2008.
21
Como apresenta Figueiredo e Santi (2008), depois de Wundt possuímos o projeto de Titchener, a
Psicologia Funcional, o Comportamentalismo, a Psicologia Gestalt, entre muitos outros.