Ap3 - Karolline Fonseca
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URUCARÁ/AM
2024
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EPÍGRAFE
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AGRADECIMENTOS
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SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO...........................................................................................................96
2. ADOLESCÊNCIA E FAMÍLIA – PERCEPÇÕES TEÓRICAS, HISTÓRICAS E
SITUACIONAIS....................................................................................................... 149
2.1 Definições de Adolescência...............................................................................149
2.2 Desenvolvimentos Físicos e Comportamentais do adolescente.....................2014
2.3 Adolescentes e a Influência da mídia.............................................................2116
2.4 A Importância da família na Educação do Adolescente..................................2318
3 A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA...................................................................2520
3.2 Fatores de risco da gravidez na adolescência.................................................2923
3.3 Gravidez não planejada...................................................................................3226
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................................08
CAPÍTULO I ............................................................................................................. 11
CAPÍTULO II ............................................................................................................34
METODOLOGIA ...................................................................................................... 34
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 39
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO…………………………………………………...………………07
2. DEFINIÇÕES SOBRE ADOLESCÊNCIA--------------------------------------------10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1 INTRODUÇÃO
trata: “são aquelas pesquisas que têm como preocupação central identificar os fatos
que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos” (p. 42).
Por esse motivo, escolhemos esta linha de pesquisa para nos ajudar a
entender o que a gravidez representa para as famílias das adolescentes.
A pesquisa explicativa auxiliou para percebermos os fatores que contribuem
para esse tipo de acontecimento. Gil (2002) afirma que “Este é o tipo de pesquisa
que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê
das coisas [...]” (p. 42).
Buscamos compreender tais acontecimentos, como ocorrem, quais
mudanças trazem para a vida das adolescentes e de seus familiares. Para que
dessa forma possamos explicá-los e consigamos contribuir para produção de outros
estudos sobre o assunto e para uma maior compreensão sobre o fenômeno.
Para melhor desenvolvimento deste estudo o mesmo foi dividido em três
capitulo, sendo que o capitulo 01 abordaos objetivos do trabalho, no capitulo 02
abordamos tópicos da fundamentação teórica tais como: Definições sobre
Adolescência, sexualidade na Adolescência, Desenvolvimentos físico e
comportamental do adolescente, Adolescentes e a influência da mídia, A importância
da família na educação do adolescente entre outros. Já no capitulo três foi descrito a
metodologia utilizada para a realização deste estudo.
Ao final deste estudo foi possível constatar que o principal fator que podem
levar a uma gravidez na adolescência é a falta de orientação dos pais e da escola e
a redução no número de parceiros sexuais, que faz com que a adolescente sinta-se
mais segura e não se preocupe com proteção sexual.
O próprio comportamento do adolescente também é um fator de risco, já que
a busca por se destacar frente aos demais faz com que tome atitudes arriscadas.
Assim, as hipóteses levantadas puderam ser confirmadas ao final do estudo.
Destaca-se que este estudo não tem como intuito encerrar as discussões
sobre o assunto, mas sim ampliá-las, deixando-se como sugestão para futuros
trabalhos, uma pesquisa junto às adolescentes, fazendo um levantamento acerca de
sua gravidez.
Vale ressaltar a importância de se desenvolver algumas atividades voltadas
para os familiares, como também para as próprias adolescentes, como palestras nas
escolas que busquem enfatizar a temática da gravidez e sexualidade na
adolescência enfatizando as medidas preventivas de orientação sexual.
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Segundo estes autores, a família age como uma instituição que guiará os
atos de seus integrantes e definirá algumas relações familiares, assim, assume um
papel na sociedade de reprodução biológica e social dos seus membros. Explica
Durham:
[...] a família deve ser definida como instituição, no sentido de Malinowski, isto é, em
sua referência a um grupo social concreto, que existe como tal na representação de
seus membros, o qual é organizado em função da reprodução (biológica e social) pela
manipulação, de um lado, dos princípios formais de aliança, da descendência e da
consanguinidade e, de outro, das práticas substantivas da divisão sexual do trabalho.
(Durham, 2004, p. 337, 338).
Podemos assinalar que a família não existiu sempre, assim, dizemos que ela
não foi tida como uma instituição desde sua formação. Entretanto, nas relações
entre os indivíduos, ela é percebida como uma instituição formada naturalmente, em
outras palavras, as ações realizadas por este grupo se tornam parte do cotidiano.
Percebemos através de algumas leituras que esta instituição é construto definido
pela história e através de algumas formações sociais.
parte da ambiguidade ligada ao seu próprio corpo, como se ele não estivesse bem
certo se deriva agir como criança ou como adulto.
Por outro lado, esta dificuldade é reforçada pelos próprios pais, que também
se mostram inseguros com relação a posição do adolescente dentro do próprio
desenvolvimento (Brasil, 2000). O marco da adolescência se da pelas as lutas do
individuo consigo mesmo e pelas contradições de atitudes, uma vez que o individuo
se acha como que procurando uma diretriz, uma definição em fase da vida que tem
pela frente, ou seja, o adolescente encontra-se numa procura a si mesmo (Freitas,
2003).
cunho social. Concordando com este autor, Bié, Diógenes e Moura (2006)
consideram que, de acordo com o ponto de vista histórico, a visão de sexualidade no
tempo ajuda no entendimento não como proposta individual, mas sim vinculada a
relações de poder de ontem político-econômico, cultural, social, religiosa, moral,
ética, subordinando o comportamento sexual do individuo a valores e instituições
que envolvem de forma dinâmica cada época e que podem ser sob múltiplos
aspectos transpostos para os dias de hoje.
Segundo Pereira (2014), A mídia exerce uma forte influência nas pessoas,
por isso é necessário que os pais sempre acompanhem e tenham um diálogo com
os filhos, às vezes os pais estimulam os filhos a dançar e ouvir música erotizadas e
não percebem que estão estimulando a desenvolver a sexualidade precoce.
Os pais precisam dar mais atenção até na roupa que compram para os
filhos, estimulá-los a ouvir músicas adequadas, filmes e programas para a sua idade,
entre muitas outras ações, não se esquecendo de sua importância na formação
psicológica e cultural de seus filhos. Uma boa educação é fundamental para que o
desenvolvimento do adolescente ocorra de forma saudável, e ele possa lidar com
todas essas questões de forma positiva.
está disposto a diversas atitudes para que não se sinta excluído, sendo, desta
forma, essencial uma comunicação entre pais e filhos que tragam modificações para
essa realidade.
Os negligentes são aqueles que permitem tudo a seus filhos, mas não
possuem papel de educadores, estabelecem poucos limites e oferece pouco afeto,
seus filhos desenvolvem baixo desempenho e uma maior probabilidade de
depressão, pessimismo, baixa autoestima e estresse. Também podem desenvolver
comportamentos antissociais e apresentar, além de desenvolvimento atrasado,
grande sentimento de culpa em relação a isso. (Weber, 2007).
Por fim, o estilo mais adequado que é o participativo, que se caracteriza por
pais com alto nível de exigência, porém, estão sempre acessíveis para conversas e
trocas. Este estilo de pais impõe bastantes limites, contudo, compensam com muito
afeto. Seus filhos aprendem a respeitar o direito dos outros, sabem as
consequências de seus comportamentos e, sentem-se amados e valorizados. São
crianças com autoestima poucas possibilidades de estresse e depressão e
apresentam boas habilidades sociais . (Weber, 2007).
3 2. A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA.
Neste capítulo, serão explorados os principais aspectos relacionados à
gravidez na adolescência, uma questão que envolve não apenas a saúde pública,
mas também dimensões sociais, emocionais e educacionais. Inicialmente,
abordaremos as causas que levam à gravidez precoce, destacando fatores como a
falta de orientação sexual eficaz, o contexto familiar conturbado e as influências
socioculturais que incentivam a sexualidade precoce. Será analisada a
complexidade desse fenômeno, considerando que, apesar de muitas adolescentes
conhecerem os métodos contraceptivos, há uma lacuna significativa na sua
aplicação prática e na compreensão das suas implicações.
A atividade sexual na adolescência tem tido seu início cada vez mais
precoce, tendo como consequência gravidez indesejada e doenças sexualmente
transmissíveis (Mimica; Piato, 1991).
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Rejeição ao bebê: são crianças e não desejam assumir a responsabilidade, o tempo e as obrigações
que significa ser mãe. No entanto, isso também faz com que elas se sintam culpadas, tristes e diminui
sua autoestima. Problemas com a família: comunicar a gravidez na família, muitas vezes é motivo de
conflito e inclusive rejeição dentro da própria família.
relata, ainda, que as mães adolescentes são mais propícias a sofrer de depressão
pós-parto.
Por essa razão, é importante realizar as consultas pré-natais para que possa
ser identificado o risco de pré-eclâmpsia. Ainda, pode a anemia aumentar os riscos
de infecção e parto prematuro. Para tal, deve-se fazer uso de suplementação de
ferro e realização de um hemograma para caracterizar o tipo específico.
O ultrassom deve ser solicitado pelo menos três vezes durante o pré- natal,
sendo um no primeiro semestre e dois no segundo semestre com intervalo de duas
ou três semanas, para observar o ritmo de crescimento a partir do peso estimado
pelo ultrassom.
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4 2. METODOLOGIA
4.1 2.1 - rResultados de pesquisa
Por esse motivo, escolhemos esta linha de pesquisa para nos ajudar a
entender o que a gravidez representa para as famílias das adolescentes. A pesquisa
explicativa auxiliou para percebermos os fatores que contribuem para esse tipo de
acontecimento. Gil (2002) afirma que “Este é o tipo de pesquisa que mais aprofunda
o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas [...]” (p.
42).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como foi dito na introdução deste trabalho, seguimos algumas perguntas para
formularmos os objetivos principais desta pesquisa. Esses só puderam ser
alcançados com a contribuição dos sujeitos pesquisados e através da aproximação
com autores que tratam sobre a temática estudada. Também acompanhamos alguns
dados estatísticos que apresentavam informações sobre a gravidez na adolescência.
Pode ser generoso e colaborador quando bem tratado, bem cuidado, ou virar
uma fera, um furacão quando maltratado.
Pode-se supor, então, que essa etapa da vida que gera tanta energia, tanto
conflito, acabe virando um turbilhão de emoções, ao gerar uma nova vida.
Os problemas para a saúde pública pairam sobre o fato de que essa mesma
sociedade que incentiva a primeira experiência sexual, não possui preparo para
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Ao final do estudo pode-se constatar que o principal fator que podem levar a
uma gravidez na adolescência destaca-se a falta de orientação dos pais e da escola
e a redução no número de parceiros sexuais, que faz com que a adolescente sinta-
se mais segura e não se preocupe com proteção sexual. O próprio comportamento
do adolescente também é um fator de risco, já que a busca por se destacar frente
aos demais faz com que tome atitudes arriscadas. Assim, as hipóteses levantadas
puderam ser confirmadas ao final do estudo.
Destaca-se que este estudo não tem como intuito encerrar as discussões
sobre o assunto, mas sim ampliá-las, deixando-se como sugestão para futuros
trabalhos, uma pesquisa junto às adolescentes, fazendo um levantamento acerca de
sua gravidez.
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CORRÊA, Mario Dias. Riscos obstétricos. In. MAAKAROUN, Marília de Freitas (et
al). Tratado de adolescência: um estudo multidisciplinar. Rio de Janeiro: Cultura
Médica, 1991. p. 380 – 389
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GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas,
2002.
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Paulo: Atlas, 2011.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
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