Aula Pratica Cartografia Geografia

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UNIVERSIDADE : PITÁGORAS/ ANHANGUERA

CURSO : GEOGRAFIA

NOME:VICENTE DE PAULA SOUZA COSTA

ATIVIDADE PRÁTICA
CARTOGRAFIA

CIDADE: IPATINGA
ANO: 2024

ATIVIDADE PRÁTICA
CARTOGRAFIA

Tutor (a): Elisangela Ribeiro da Silva

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2. MÉTODOS E RESULTADOS .............................................................................. 4
3. CONCLUSÃO .................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 14

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1. INTRODUÇÃO

A Cartografia realiza um papel essencial na atuação do espaço geográfico,


concordando as referências sobre a superfície terrestre estejam observadas e
entendida de maneira eficiente. Porém, ao projetar uma superfície curva, como a
Terra, em um plano, aparecem rigorosamente distorções. Entender e analisar estas
distorções é essencial para a clara interpretação e utilização dos mapas em diversas
aplicações.
Neste portfólio de aula prática, serão indagados os sistemas de distorções das
projeções cartográficas por meio do uso do QGIS, um software de geoprocessamento
bastante usado e gratuito. O QGIS oferece um local robusto para o processamento de
dados raster e vetorial, além de conceder a instalação de plug-ins específicos para as
mais diferentes finalidades. Entre os recursos acessiveis, a indicatriz de Tissot é uma
ferramenta que se destaca para a análise das distorções cartográficas. A indicatriz
permite contemplar, de forma clara, as variações que acontecem em divergentes
projeções, mostrando a forma como áreas, distâncias e ângulos são afetados.
A atividade proposta expressa se na utilização do QGIS para elaborar figuras
com a indicatriz de Tissot, a final de analisar as distorções em diferentes projeções
cartográficas. Através dessa análise, será provável não apenas compreender os tipos
de distorções específicos a cada projeção, mas também analisar como essas
distorções podem influenciar a interpretação de dados espaciais. A compreensão
dessas distorções é essencial para a escolha da projeção mais oportuna para
qualquer pratica cartográfica, afirmando que a representação espacial seja a mais fiel
possível à realidade.

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2. MÉTODOS E RESULTADOS

A cartografia abraça a representação da superfície tridimensional da Terra em


um plano bidimensional, um modo que regularmente resulta em distorções. Essas
distorções podem impactar áreas, formas, direções e distâncias no mapa, seguindo a
projeção cartográfica utilizada. A Indicatriz de Tissot, desenvolvida pelo matemático
francês Nicolas Auguste Tissot, é uma ferramenta gráfica que permite a visualização
dessas distorções em diferentes projeções. A indicatriz equivale em círculos, que, ao
serem projetados, sofrem deformações que indicam as distorções presentes em cada
ponto do mapa. Em projeções adequadas, os círculos permanecem círculos; em
projeções não conformes, transformam-se em elipses. Esta apresentação descreve
os procedimentos adotados para o estudo dessas distorções utilizando o software
QGIS, uma ferramenta de geoprocessamento open-source.

Procedimentos

1. Aquisição e Instalação do Software QGIS


O primeiro passo constitui-se na aquisição da versão mais estável do QGIS,
um software de Sistema de Informação Geográfica (SIG) gratuito e bastante utilizado.
Após o download, realizei a instalação do software seguindo as orientações padrão
fornecidas pelo instalador.

Figura 1 – Software instalado.

Fonte: O Autor (2024).


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Figura 2 – Atalhos do software.

Fonte: O Autor (2024).

2. Aquisição dos Dados Vetoriais – Mapa-múndi


Para realizar a atividade, usei uma base de dados vetorial gratuita, contendo a
representação de todos os países do mundo. O arquivo
“mapasacademicos.com_.br_mundo_shp” foi baixado e armazenado em uma pasta
especifica no computador.

Figura 3 – Dados vetoriais baixados.

Fonte: O Autor (2024).

3. Abertura dos Dados no QGIS


Após a instalação, abri o software QGIS. Com o software aberto, iniciei um novo
projeto selecionando a opção “Projeto Novo”. O próximo passo foi definir o sistema de
coordenadas, importante para garantir a precisão dos dados geoespaciais. Para isso,
selecionei a opção “Projeto” e em seguida “Propriedades”. Na janela que se abriu,
busquei e apliquei o sistema de coordenadas global WGS 84, que é bastante utilizado
em mapeamentos globais.

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Figura 4 – Sistema de coordenadas.

Fonte: O Autor (2024).

Para inserir os dados vetoriais no QGIS, apliquei a opção “Camada” >


“Adicionar Camada” > “Adicionar Camada Vetorial”. Encontrei a pasta onde o arquivo
SHP foi salvo e selecionei-o para abrir. Ao final desse processo, um mapa-múndi
vetorial foi carregado na interface do QGIS, pronto para a análise.

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Figura 5 – Mapa-múndi pronto para análise.

Fonte: O Autor (2024).

4. Instalação do Complemento Indicatrix Mapper


Com os dados vetoriais carregados, foi necessário instalar o complemento
“Indicatrix Mapper” para inserir as indicatrizes de Tissot no mapa. Para isso, acessei
o menu “Complementos” > “Gerenciar e Instalar Complementos”. Na barra de busca,
digitei “indicatrix mapper” e, ao localizar o complemento, atuei com sua instalação.

Figura 6 – Instalação do complemento.

Fonte: O Autor (2024).


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Após a instalação, uma imagem referente ao complemento foi adicionada à
barra de ferramentas do QGIS. Cliquei nesse ícone para abrir a interface do Indicatrix
Mapper. Embora a interface permita a customização de diversos parâmetros (como a
extensão em latitude e longitude, tamanho e quantidade de círculos), preferi por
utilizar os valores padrão fornecidos pelo complemento. Em seguida, cliquei em “Run!”
para gerar as indicatrizes de Tissot sobre o mapa-múndi. Percebi que duas novas
categorias foram criadas automaticamente: “graticule” e “caps”, as quais assemelha-
se à grade de meridianos e paralelos e aos círculos da indicatriz, respectivamente.

Figura 7 – Indicatrix Mapper.

Fonte: O Autor (2024).

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Figura 8 – Indicatrizes geradas.

Fonte: O Autor (2024).

5. Análise das Distorções em Diferentes Projeções


Com as instruções geradas, comecei a apresentar as distorções em várias
projeções cartográficas. Para isso, acessei novamente “Projeto” > “Propriedades” e,
no campo de busca de projeções, filtrei por “World” para visualizar as projeções que
cobrem todo o globo.

Figura 9 – Busca de projeções.

Fonte: O Autor (2024).


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A primeira projeção procurada foi a de Mercator, conhecida por ser conforme,
o que significa que preserva os ângulos, mas distorce as áreas, particularmente em
latitudes elevadas. Ao aplicar essa projeção, observei que os círculos da indicatriz
permanecem circulares, mas aumentam de tamanho à medida que se afastam do
equador, indicando a distorção da área.

Figura 10 – Projeção de Mercator.

Fonte: O Autor (2024).

Em seguida, pesquisei outras projeções, como Mollweide, Azimutal


Equidistante e Bonne. Cada uma delas apresentou diferentes modelos de distorção,
que foram claramente evidenciados pela deformação das indicatrizes de Tissot.

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Figura 11 – Projeção de Mollweide.

Fonte: O Autor (2024).

Figura 12 – Projeção Azimutal Equidistante.

Fonte: O Autor (2024).

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Figura 13 – Projeção de Bonne.

Fonte: O Autor (2024).

A atividade elaborada proporcionou uma compreensão explicadas das


distorções inerentes às diferentes projeções cartográficas. O uso do QGIS, juntamente
com o complemento Indicatrix Mapper, deixou uma visualização clara e didática
dessas distorções, mostrando a importância de se optar a projeção mais adequada
para cada utilização cartográfica. A indicatriz de Tissot se mostrou uma ferramenta
eficiente para avaliar e comparar as características das projeções, contribuindo no
entendimento das limitações e potencialidades de cada uma.

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3. CONCLUSÃO

A execução desta atividade prática, que cercou a análise das distorções em


diferentes projeções cartográficas utilizando a indicatriz de Tissot no software QGIS,
destacou-se como um exercício primordial para o ensino da cartografia,
especialmente no contexto escolar. A cartografia, enquanto ciência e prática, é
importante para o entendimento do mundo ao nosso redor, pois deixa a representação
de espaços geográficos em um formato acessível e compreensível. Caracterizando,
as distorções inerentes ao método de projeção cartográfica podem influenciar a
interpretação dos mapas, e por isso, é essencial que os estudantes desenvolvam um
espírito crítico em relação a essas deformações.
O uso da indicatriz de Tissot, nesta situação, demonstrou ser uma ferramenta
poderosa para visualizar e entender as distorções que diferentes projeções incluem
nos mapas. A atividade não apenas gerou o entendimento teórico dos conceitos de
projeção, mas também possibilitou uma experiência prática que ajuda o aprendizado.
Ao utilizar os dados no QGIS e presenciar como as indicatrizes se transformam
conforme a projeção, os estudantes passaram perceber de maneira clara e visual
como as áreas, formas e direções são afetadas.
A inserção de ferramentas digitais como o QGIS no ensino de cartografia
promove um aprendizado mais dinâmico e interativo, estimulando o interesse dos
estudantes pela disciplina. Além disso, a habilidade de utilizar softwares de
geoprocessamento é uma competência cada vez mais valorizada em diversas áreas
do conhecimento, fortalecendo a importância da atividade para a formação acadêmica
e profissional.
Em súmula, esta prática ajudou incrivelmente para o desenvolvimento de
habilidades cartográficas essenciais, fomentando a capacidade crítica em relação à
leitura e interpretação de mapas, e, sobretudo, evidenciando a importância de definir
a projeção cartográfica apropriada para cada momento de uso.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Catalão, J. (2010). Projeções cartográficas, FCUL-DEGGE, 79 pp.

Gaspar, J. A. (2000). Cartas e projeções cartográficas, 2ª edição, Lidel-Edições Técnicas,


Lda., 292 pp.

Pagarete, J. (1984). Transformação de coordenadas em Geodesia e Cartografia, LNEC.

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