Projeto de Ensino

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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

Pedagogia- Licenciatura

MARIA APARECIDA LEMOS RODRIGUES DA SILVA

PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA

Várzea Grande/MT
2024
MARIA APARECIDA LEMOS RODRIGUES DA SILVA

PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA

Projeto de Ensino apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar Anhanguera, como requisito
parcial à conclusão do Curso de Pedagogia -
Licenciatura.

Docente supervisor: Prof.ª Vera Silva de


Oliveira Franco

Várzea Grande/MT
2024
1. Introdução
2. Desenvolvimento
2.1 – Tema
2.2 – Justificativa
2.3 – Participantes
2.4 – Objetivos
2.5 – Problematização
2.6 – Referencial Teórico
2.7 – Metodologia
2.8 – Cronograma do projeto
2.9 – Recursos Humanos e materiais
3. Considerações finais
Referenciais
1. Introdução

Os projetos escolares oportunizam ao estudante,


independentemente do nível de ensino em que está matriculado, vivenciar de forma
inovadora diversos aspectos do meio em que está inserido, sendo também uma
forma de favorecer, além da interdisciplinaridade, a contextualização, aspectos de
grande relevância na formação escolar do estudante, comprovando que as diversas
áreas do conhecimento se complementam e dialogam entre si sobre os mais
diversos temas.
Logo abaixo apresentaremos um projeto de ensino que incentiva a
leitura aos alunos, pois quando tiramos um tempo pra ler, viajamos por um mundo
diferente; Os projetos de leitura são importantes por que:
- Estimulam o hábito de leitura, que é fundamental para o desenvolvimento
mental.
- Desenvolvem competências como criatividade, imaginação, interpretação
textual, escrita e argumentação.
- Ampliam a visão de mundo.
- Contribuem para a formação de cidadãos críticos e participativos.
- Contribuem para a construção de conhecimento e compreensão do mundo.
- Ajudam a desenvolver a capacidade de opinar e expressar ideias.
E, além dos benefícios mencionados, permitirá conhecer um pouco a
visão dos alunos sobre a realidade que estão enfrentando e acompanhar suas
estratégias de escolhas literárias e as soluções encontradas nas leituras,
contribuindo para o cultivo do hábito da leitura.
O projeto de leitura também permite que os estudantes
compreendam os problemas do mundo real e busquem formas de solucioná-los.
Com isso, a aprendizagem torna-se mais significativa e contextualizada.
2. Desenvolvimento
2.1 - Tema

O tema deste projeto é: “Ler, Escrever e viajar”.


A importância do tema foi pensando em incentivar os alunos a ler,
pois a partir do momento que temos o hábito da leitura no nosso dia-a-dia,
enriquecemos nosso vocabulário, escrevemos melhor e automaticamente viajamos
por mundos desconhecidos.
O hábito de leitura tem relação comprovada com uma melhor
qualidade de saúde mental. A leitura, por envolver imaginação, mentalização,
antecipação e aprendizagem, funciona como um 'exercício' para o cérebro humano.
Quem lê tem a possibilidade de viajar para inúmeros lugares e viver
em mundos diferentes e participa de experiências que vão além do mundo real, mas
que dialogam com a realidade, o que permite aprendizados e reflexões profundas.
Além disso, a leitura nos proporciona liberdade de pensamento, de
informação e de criatividade, também nos permite ter empatia com personagens
diferentes, pois conhecemos realidades diferentes da nossa e aprendemos a nos
colocar no lugar do outro.
A leitura diária também nos permite estabelecer uma conexão entre
as palavras que lemos e os que usamos oralmente e também, quanto mais veem
uma palavra escrita, mais facilidade tem para nos lembrarmos de como devemos
escrevê-la, logo, quem lê com mais frequência se comunica melhor e
automaticamente escreve melhor!
No nossa cultura, no nosso cotidiano a leitura está sempre presente;
O hábito de ler-nos leva a mundos desconhecidos leva o educando a aprimorar a
língua padrão, por isso a importância do incentivo a leitura.
A leitura é capaz de nos entreter, abrir nossa mente para assuntos
novos, além de nos ajudar na escrita.

2.2 - Justificativa

Levando em consideração o mundo atual em que vivemos, criar o


hábito da leitura é de extrema necessidade para o ser humano, pois a leitura leva a
conhecer lugares antes desconhecidos.
Sabemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais
nossos alunos do ato de ler. O uso de celulares, computadores, videogames, TV e
principalmente a falta de incentivo têm levado nossos alunos a perderem o interesse
pela leitura e, como consequência, aparecem dificuldades marcantes quando
solicitamos que realizem uma produção de texto ou expressem sua opinião
relacionada a determinado assunto.
Notamos indícios como vocabulário precário, reduzido, informal,
dificuldade de compreensão, erros ortográficos, de concordância e outras
dificuldades.
O presente projeto visa trabalhar a leitura e a escrita de forma
interdisciplinar, almejando diagnosticar e trabalhar dificuldades percebidas no
processo de leitura e escrita apresentadas pela turma. Para tanto buscaremos
intensificar atividades voltadas para a prática da leitura e da escrita dentro e fora da
sala de aula. Oportunizando aos alunos o desenvolvimento do hábito de leitura, por
ser um dos instrumentos essenciais para a construção do conhecimento e a base
essencial de todas as outras atividades escolares.
Considerando que um bom leitor é aquele que sabe relacionar o que
ler a sua vida e a vida em sociedade e que a formação deste é tarefa de seus
professores, pais e de todos os envolvidos no meio educativo. Neste projeto espero
contar com a ajuda de toda a unidade escolar e a participação dos pais para que
tenhamos sucesso do nosso trabalho em questão.

2.3 - Participantes

Este projeto destina-se aos estudantes do ensino fundamental- anos


finais, podendo também ser utilizado para o ensino médio, pois hoje se vê muita
dificuldade dos alunos na leitura em todas as séries.
Conversando com professores de escolas e séries diferentes, todos
me passaram essa informação quanto a dificuldade de leitura dos alunos.
Neste projeto irá fazer parte todos da unidade escolar, pais e
responsáveis pelos alunos.
2.4 - Objetivos

Geral:
Despertar o gosto pela leitura, estimulando o potencial cognitivo e
criativo do aluno, possibilitando o desenvolvimento de competências que visem
torna-lo leitor e produtor competente de textos, ampliando assim o conhecimento da
linguagem e aumentando a capacidade de comunicação e expressão.

Específicos:
- Promover o hábito da leitura, buscando transformar o aluno em um leitor
assíduo e capaz de transmitir significados e sentidos a cada leitura.
- Desenvolver o gosto pela leitura de forma espontânea e prazerosa através do
contato direto com diversos tipos de livros e textos, levando-os a conhecer e
reconhecer de forma agradável seus estilos, formas e cores.
- Possibilitar a produção de textos coletivos e individuais.
- Oportunizar através da leitura o exercício de compreensão e interpretação de
texto.
- Promover o encontro do aluno com o mundo da leitura despertando a vontade
de adquirir novos conhecimentos.

2.5 - Problematização

Durante o período de estágio que estive na escola observei a


dificuldade de muitos alunos na leitura e escrita; Através da leitura, o aluno
desenvolve melhor a linguagem, e se torna um indivíduo mais comunicativo, inserido
num grupo social que possui vida e histórias individuais.
Os problemas na leitura, na maioria das vezes, acontecem no
reconhecimento e entendimento da palavra escrita. O ato de reconhecer a palavra é
o fator mais básico e importante durante o processo de leitura, tendo em vista que
ele é anterior à compreensão da palavra, e por isso, é caracterizado por uma leitura
ora devagar, onde palavras ou letras são omitidas, distorcidos, podendo chegar até
mesmo na substituição de palavras, com interrupções e a necessidade de
correções. (DOCKRELL; MCSHANE, 1997)
A falta de leitura, faz com que as pessoas diminuam sua capacidade
de compreensão e a capacidade de escrever, coisa que os países mais bem
desenvolvidos do mundo sabem e procuram, através de várias ações não deixar
isso acabar.
As dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita são
ocasionadas por fatores relacionados diretamente com o ambiente familiar
desestruturado, condições precárias de vida, insucesso social, cultural, problemas
emocionais e condições de saúde.
É preciso ressaltar que muitas crianças, adolescentes não gostam
de ler devido ao ambiente, que não possibilita o acesso a diferentes materiais de
leitura (livros, revistas, jornais, etc.), em que há pessoas que não leem, não
escrevem, não respondem suas perguntas, ou fazem essas atividades com
baixíssima frequência.

2.6 – Referencial Teórico

Um dos principais problemas enfrentados pelos professores no


ambiente escolar tem a ver com as dificuldades de aprendizagem dos alunos.
O professor é responsável pela estimulação da leitura em sala de
aula, pois é um ponto importante para a aprendizagem. Por meio das leituras, novas
ideias e informações são absorvidas, mas para que possa consolidar de forma
precisa é necessário saber ler, entender o que é lido e buscar identificar as ideias
principais, analisando as entrelinhas dos textos e como eles estão relacionados com
a realidade (ARAUJO, 2010).
Dentre os fatores que ocasionam as dificuldades de aprendizagem,
pode-se observar que o ambiente familiar é um aliado para a sustentação do
comportamento e emocional da criança.
A leitura é responsável por contribuir, de forma significativa, à
formação do indivíduo, influenciando-o a analisar a sociedade, seu dia a dia e, de
modo particular, ampliando e diversificando visões e interpretações sobre o mundo,
com relação à vida em si mesma.
Segundo Silva (2009), é papel de o professor refletir coletivamente
sobre sua bagagem cultural, cruzando novos horizontes, impenetrado e acionando o
mecanismo de aprendizagem, a fim de integrar interdisciplinaridade e planejamento
com harmonia e coerência. Para quem mostra o caminho das palavras, de maneira
alguma incorrerá na incredibilidade sobre sua essencialidade como alguém que
domina o conhecimento nessa área como profissional. Tão importante quanto
ensinar a ler, é formar um bom leitor.
Vivenciar nos dias de hoje, o acelerado crescimento de estratégias e
mudanças, submete-nos à implantação de novas práticas pedagógicas, que visem
atender os interesse e necessidades das crianças e jovens, frente a um mercado
acirrado de trabalho. Apesar de tantas transformações, os pequenos e os jovens,
dominam, habilmente as novas tecnologias, mais até que nós professores, nos
relacionamos com tais recursos. Sendo assim, deve-se provocar não somente o
resgate pelo gosto da leitura, mas também e em especial, a compreensão da
mesma. Nesse processo, o professor identificará interesses e dificuldades do ato de
ler em seus alunos, proporcionando-lhes ampliar e estreitar o diálogo. Com isso,
reforçará a leitura, frente às modificações modernas que enfrenta-se, proporcionou
como até então, e proporcionar-lhes-á, futuramente, bem mais.
Diversos problemas podem ser surgir quando a família não apoia a criança em seu
ambiente, podem-se destacar a deficiência da leitura e escrita.
Porém, é importante compreender que o indivíduo já nasce
preparado para aprender, contudo, são necessários incentivos externos para que ele
desenvolva a capacidade de aprendizagem, que podem ser por exemplo, a
necessidade de se inserirem socialmente, ou até mesmo a percepção de que,
através do estudo, pode-se alcançar uma melhor qualidade de vida. Neste sentido, o
professor deve ser responsável por mostrar aos alunos a importância do estudo na
formação de uma pessoa, não só apenas no que diz respeito à formação
acadêmica, como títulos e especializações profissionais, mas como cidadão, como
um ser capaz de exercer seu direito à cidadania com consciência de seus atos e
conhecimento de seu papel dentro da sociedade.
Correia (2016) aponta que a relação família-aprendizagem do aluno
na escola está fortemente ligada, evidenciando que relações entre o suporte familiar
e desempenho de compreensão de leitura auxiliam na vida escolar, incentivam a
leitura, dentre outras práticas associadas à rotina escolar, favorecendo o melhor
desempenho em português. Outro estudo também aponta índices parecidos, pois
indica que crianças com baixo rendimento acadêmico tendem, a apresentar um
ambiente familiar com mais adversidades, condições mais precárias de vida e
menos conforto (SANTOS; GRAMINHA, 2006).
Acreditamos que a escola deve ser um ambiente permanente de
reflexão e discussão dos problemas buscando alternativas viáveis à efetivação de
seu objeto. O professor e a família têm um papel fundamental nessa conquista, pois
não haverá democratização da escola sem a real participação dos agentes
envolvidos no processo escolar. O educador tem nas mãos uma tarefa importante e
cabe a ele agir consciente de modo a se utilizar os recursos disponíveis que a
escola oferece, inserindo o educando na realidade vigente e preparando para atuar
nesse novo molde global, valorizando o seu senso crítico e tornando-se consciente
de sua prática no mundo. E a aprendizagem da leitura é um instrumento valioso que
abre um prisma de possibilidades reais para atingir essa meta. A prática da leitura
escolar, não nasce do acaso e nem do autoritarismo ao nível da tarefa, pois “ao
pensarmos assim, acabamos mostrando aos nossos alunos que a leitura também
serve para ocupar o tempo que ainda resta para o final da aula” (Pró-Letramento /
2007). Na realidade, precisamos de atividades envolventes de leitura e devidamente
planejadas, que incorpore, no seu projeto de execução, as necessidades, as
inquietações e os desejos de alunos leitores.
Acreditamos que simplesmente mandar o aluno ler, é bem diferente
de que envolvê-lo significativa e democraticamente nas situações de leitura. Afinal,
ler não é só pronunciar palavras e frases, tem que haver um entendimento e
compreensão, para que o aluno possa interpretar de forma objetiva e clara,
tornando-se, dessa maneira, um leitor autônomo, crítico e participativo no contexto
escolar. O ato de ler não pode se reduzir a um conjunto de normas. O texto revela a
representação do pensamento, portanto deve ser compreendido e interpretado de
maneira objetiva e clara, significando ir além de simples dissecação a que se refere
o formalismo das técnicas de leitura. Neste sentido, Luckesi (2000) enfatiza que:
... O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua
prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua
insubmissão. “E essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e
educandos criadores, intrigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes,
persistentes.” (p. 29)
O professor deve ser um elemento motivador, inovador, pesquisador
e parceiro na construção do conhecimento na sala de aula. O educador motivador
dever ser o meio termo entre o sargento e o padre; nem tão rigoroso e austero como
o primeiro, nem tão tolerante e complacente quanto deveriam ser o segundo. O
professor motivador deve ter sempre múltiplos casos, diversas fantasias, molduras e
desafios diferentes a propor e quando, ao apresentá-los, deixar para o aluno uma
opção de escolha que crie um clima de respeito e de confiança, permitindo
alternativas de respostas, entretanto, direcionadas à aprendizagem que se busca.
Freire (1999) enfatiza que “não há docência sem discência” (p.27), pois o processo
de ensinar está ligado ao de aprender, e, ainda, que o professor, ao mesmo tempo
que ensina e assimila o conhecimento já existente, precisa criar novos mecanismos
de aprendizagem estando aberto para a construção do conhecimento. Perrenoud
(2002) afirma que as novas demandas educativas situam os professores em um
lugar diferente na cena educativa. Nessa situação, a aquisição de competências
para ensinar é fundamental para acompanhar o novo contexto.
A escola necessita envolver os alunos cada vez mais no universo da
leitura e da escrita, de forma diferenciada, despertando o interesse deles para
participar das atividades desenvolvidas. Isso requer muito empreendimento e
compromisso daqueles que desejam construir uma sociedade mais justa e humana.
Freire (2006) define leitura como o ato de perceber e atribuir
significados por meio de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o
lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influencias de
determinado contexto. Esse processo leva o individuo a uma compreensão particular
da realidade (Freire, 2006, p.22).
Podemos afirmar que a leitura, na perspectiva de Freire, ultrapassa
os códigos linguísticos; é necessário compreende-los em seu real significado. O ato
de ler é entender, interpretar e comparar o que o escritor apresenta pela escrita. A
prática cotidiana da leitura em sala de aula de textos diversos, envolvendo
atividades lúdicas, estimula o hábito e o prazer da leitura e é de fundamental
importância para a formação do aluno leitor, bem como para o desenvolvimento de
outras competências fundamentais.
Vieira (1999) afirma que para formar leitores é necessário levar em
conta a relação de prazer que deve ser estabelecida entre leitor e texto; para autora,
ao se desenvolver um trabalho de leitura desvinculado da obrigatoriedade, recupera-
se o prazer pelo texto. Para tanto, cabe ao professor promover discussões na busca
de significados, estimulando, dessa maneira a formação de leitores críticos. A leitura
reflexiva é fundamental para o processo de busca e definição da própria identidade,
de descobrir-se como sujeito independente. Neste processo estão incluídos valores
aprendidos na socialização, que vêm das relações com a família, grupos e com os
próprios meios de comunicação. Perrenoud (2004) sustenta uma concepção de que
o aluno é um sujeito único, com ritmo, estilo, forma, capacidade e Prêmio
Professores do Brasil: Séries Iniciais 103 habilidades diferenciadas, capazes de
“aprender a aprender”, de desenvolver sua autoestima, se motivando e se afetando
de emoções positivas. Mediante o exposto, investimos na prática de uma leitura e
escrita voltada para a compreensão da realidade, respeitando as diferenças e
múltiplas inteligências, preparando, dessa maneira, os alunos para o enfrentamento
do cotidiano e tornando a escola um espaço de intercâmbio cognitivo, afetivo,
cultural e social.
A leitura é a capacidade de refletir, pensar e obter prazer na
construção do conhecimento pode deixar de ser um complemento e transformar-se
em algo incorporado às práticas da sala de aula.
A escola precisa formar cidadãos critico, uma pessoa que saiba ler
um texto e compreende-lo e ter uma opinião própria sobre o assunto.
Segundo Solé (1998), a estratégia de leitura a ser adotada deve dar
ao aluno a possibilidade a sua tarefa geral de leitura, motivação e disponibilidade.
Do mesmo modo, a autora complementa que a estratégia deve “[...] facilitar a
comprovação, revisão, controle do que se lê e a tomada de decisões adequada em
função dos objetivos perseguidos” (SOLÉ, 1998, p.25)

2.7 - Metodologia

A metodologia usada ficará da seguinte forma: o professor pode


passar o livro para o aluno ou indicar somente o nome e o autor para que o mesmo
vá atrás para conseguir seja emprestado ou comprado, ou que ficar melhor para o
mesmo.
É de suma importância de que o professor quando for propor todo
esse processo, explique para os alunos a importância de ler, que através da leitura
melhoramos a nossa escrita e enriquecermos nosso vocabulário, que através da
leitura podemos viajar por mundos nunca vistos antes.
O professor irá dar um prazo de 30 (trinta) dias para o aluno ler o
livro e fazer um resumo por escrito; Dessa forma o professor verifica a escrita e o
vocabulário do mesmo.
Uma vez por mês o professor irá marcar a aula onde fará uma roda
de conversa para que cada aluno fale sobre o tema, o livro que escolheu e o assunto
e assim o professor irá observa como está à questão do entendimento daquilo que
se lê como está o vocabulário e se o mesmo está conseguindo transmitir para os
demais tudo aquilo que leu no livro.
O livro pode ser físico, ou mesmo baixar no computador, tablet outro
meio para que possa utilizar das tecnologias digitais. Assim dessa forma o professor
incentiva a leitura não deixando de lado o uso das metodologias ativas.
A cada 3(três) meses o professor pode propor uma feira de livro,
onde os alunos irão trazer livros não utilizados em casa, podendo também pedir para
amigos, familiares, vizinhos, onde os mesmos serão responsáveis para explicar para
os interessados tudo sobre aqueles livros que estão sendo vendidos.

2.8 – Cronograma do projeto

Planejamento:
O planejamento se deu com a ajuda de toda equipe da unidade escolar, e ficou
decidido que o projeto seria aplicado por semestre, para que dessa forma se
algo desse errado corrigia no semestre seguinte e assim o incentivo a leitura
seria durante todo período letivo.

Execução:
- O professor irá apresentar o projeto para os alunos, ouvir os mesmos e propor
se querem fazer alguma mudança ou não.
- Discutir com os alunos se preferem que o professor traga os livros ou os
mesmo vejam o livro que desejam ler, para que dessa forma os alunos estejam
sempre incentivados a leitura.
- Realização de rodas de conversa e leitura
- Pesquisas de palavras desconhecidas
-Interpretação e produção de texto...

Avaliação:
O professor irá avaliar observando os alunos quanto a leitura, a interpretação de
texto, a escrita se está melhorando ou não. Durante as rodas de conversas o
professor observará se os alunos estão conseguindo falar e explicar sobre o que
foi lido, se o vocabulário está melhorando ou não.

2.9 – Recursos Humanos e materiais

Os recursos utilizados serão livros físico ou podendo até ser baixado


no computador, tablete, caderno ou folhas com pauta, lapís, canetas e uso de
internet para pesquisas de palavras desconhecidas.
Considerações finais

Resumidamente o projeto foi de extrema facilidade na aplicação e a


aceitação dos alunos foi excelente e esperamos um resultado positivo. A criação do
projeto foi diminuir o máximo possível de alunos que não saibam ler ou que tenham
dificuldade na leitura.
O inicio do projeto foi de grande aceitação por parte dos alunos e
esperamos que os alunos sigam entusiasmados durante todo o processo.
A leitura segue sendo a principal forma de se construir opiniões
próprias, de ter- se embasamento necessário para toda e qualquer atividade ou
área. É conveniente ressaltar também a leitura como lazer, um hábito que dá prazer
ao ser Humano.
Por fim, tudo isso foi possível por que o projeto colocou o aluno
como protagonista, dando a ele as ferramentas e conhecimento para que ele
desperte o interesse pela leitura e escrita, e desenvolva habilidades de expressar
seus conhecimentos críticos sobre os temas abordados, construindo seus próprios
trabalhos e utilizando da melhor forma possível sua criatividade e desenvoltura.
Referenciais

https://central.to.gov.br/download/259375

http://premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br/images/pdf/
relatos_2009/2009_ppb_soraya_oliveira.pdf

https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/22/17/projeto-praticas-de-leitura-e-
escrita

https://educacao.tce.mt.gov.br/downloads/47/4245/
PROJETO_LEITURA_2016.pdf

https://www.totvs.com/blog/instituicao-de-ensino/metodologias-ativas-de-
aprendizagem/

http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/9747/1/PDF%20-
%20ANA%20MARIA%20MAC%C3%8ADO%20DA%20SILVA.pdf

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