PPC Engenharia Ambiental e Sanitaria 07.04.21 - Alteração Do Estágio Remoto

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ
CAMPUS MARACANAÚ

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO


EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

Aprovado pela Resolução CONSUP/IFCE N° 011/2006, de 06 de dezembro de 2006.


Atualizado pela Resolução CONSUP/IFCE N° 36/2018, de 28 de maio de 2018

Maracanaú
2021
1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ
CAMPUS MARACANAÚ

EQUIPE GESTORA

REITOR
José Wally Mendonça Menezes
PRÓ-REITOR DE ENSINO
Cristiane Borges Braga
PRÓ-REITORA DE PESQUISA E INOVAÇÃO
Joelia Marques de Carvalho
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Ana Cláudia Uchoa Araújo
PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO
Reuber Saraiva de Santiago
PRÓ-REITOR DE GESTÃO DE PESSOAS
Marcel Ribeiro Mendonça
DIRETOR GERAL DO CAMPUS MARACANAÚ
Rossana Barros Silveira
DIRETORA DE ENSINO CAMPUS MARACANAÚ
Germana Maria Marinho Silva
COORDENADOR DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA
AMBIENTAL E SANITÁRIA
Narcelio de Araújo Pereira
2

INTEGRANTES DO COLEGIADO DO CURSO1

SIAPE Nº /
NOMES FUNÇÃO
MATRÍCULA
Narcélio de Araújo Pereira Presidente 1674454
Roseane Michelle de Lima Silveira Pedagoga da área 1576780
Samoel Rodrigues da Silva Suplente da Pedagoga da área 2230918
Docente da área de estudos
Antônio Olívio Silveira Britto Júnior 095006
básicos
Suplente da área de estudos
Luís José Silveira de Sousa 1794399
básicos
Docente da área de estudos
Cynara Reis Aguiar 1674316
específicos
Suplente da área de estudos
Antônio Edson Oliveira Marques 1811881
específicos
Maria do Socorro Ribeiro Hortegal Docente da área de estudos
1668737
Filha específicos
Suplente da área de estudos
João Roberto Façanha de Almeida 1794407
específicos
Docente da área de estudos
Érika da Justa Teixeira Rocha 1857765
específicos
Suplente da área de estudos
Roberto Albuquerque Pontes Filho 269968
específicos
Lívia Reghini Aranega Neto Discente 20191045040426
Lays Kewellnn Bezerra da Silva Discente 20171045040359
Francisco Ícaro Carvalho Aderaldo Suplente Discente 20152045040328
Elias do Nascimento de Souza Filho Suplente Discente 20191045040078

1
Designado pela Portaria Nº 82/GAB-MAR/DG-MAR/MARACANAU, de 21 de agosto de 2019.
3

INTEGRANTES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE2

NOME SIAPE FUNÇÃO


Narcélio de Araújo Pereira 1674454 Coordenador
David Aurélio Lima Silveira 2274672 Membro
Júlio César da Costa Silva 269523 Membro
Germana Maria Marinho Silva 1352895 Membro
Ana Karine Pessoa Bastos 1666817 Membro
Pedro Henrique Augusto Medeiros 1811837 Membro
Franklin Aragão Gondim 1667576 Membro
Érika da Justa Teixeira Rocha 1857765 Membro

2
Designados pela Portaria Nº 073/GDG, de 15 de agosto de 2014.
4

DADOS DA INSTITUIÇÃO

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Campus: Maracanaú

CNPJ: 10.774.098/0009-00

Endereço: Av. Parque Central - Distrito Industrial I, Maracanaú - CE, 61939-140.

Cidade: Maracanaú UF: CE Fone: (85) 3878-6300

E-mail: [email protected]

Página institucional na internet: http://ifce.edu.br/maracanau


5

DADOS DO CURSO

Denominação Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária


Titulação conferida Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária
Nível Superior
Modalidade Presencial
Período de integralização 10 semestres
Periodicidade (X) Semestral ( ) Anual
Formas de ingresso (X) SISU ( ) vestibular (X) transferência
(X ) diplomado
Número de vagas anuais 80
Turno de funcionamento ( ) matutino ( ) vespertino ( ) noturno ( X ) integral
( ) não se aplica
Ano e semestre de início de oferta do 2007.2
curso
Ano e semestre do início de vigência 2018.2
deste PPC
Carga Horária dos componentes 3720 h/a
Curriculares obrigatórios
Carga Horária obrigatória de 120 h/a
componentes curriculares optativos
Carga Horária total de componentes 1280 h/a
curriculares optativos previstos
Carga Horária do estágio 200 h/a
Curricular obrigatório
Carga Horária obrigatória das 80 h/a
Atividades Complementares
Carga Horária do Trabalho de 40 h/a
Conclusão do Curso
Carga Horária Obrigatória para 4120 h/a
Integralização do Curso
Sistema de Carga-horária 01 crédito = 20 h/a
Duração da Hora-aula 60 minutos
6

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 8
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .................................................................. 9
1.1 BREVE HISTÓRICO DO CAMPUS DE MARACANAÚ ............................................ 10
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 11
3 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL .......................................................................................... 14
3.1 NORMATIVAS NACIONAIS ...................................................................................... 14
3.2 NORMATIVAS INSTITUCIONAIS ............................................................................. 16
4 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 16
4.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................................... 16
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................................... 17
5 FORMAS DE INGRESSO .................................................................................................. 18
6 ÁREAS DE ATUAÇÃO ...................................................................................................... 18
7 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO....................................................................... 20
8 METODOLOGIA ................................................................................................................ 22
9 ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................... 27
9.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................ 28
9.2 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................. 33
9.3 FLUXOGRAMA CURRICULAR ................................................................................ 33
9.4 ESTÁGIO ....................................................................................................................... 41
9.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................... 43
9.6 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .............................................................. 45
10 APROVEITAMENTO E VALIDAÇÃO DE CONHECIMENTOS ............................. 49
11 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ........................................................................... 51
12 AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO .................................................................... 54
12.1 AVALIAÇÃO DOCENTE ........................................................................................... 54
12.2 ENCONTROS PEDAGÓGICOS ................................................................................. 55
12.3 COLEGIADO ............................................................................................................... 55
12.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................................. 56
7

12.5 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AUTOAVALIAÇÃO E


AVALIAÇÃO EXTERNA ........................................................................................... 57
13 EMISSÃO DE DIPLOMAS.............................................................................................. 58
14 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ...................................... 58
15 APOIO AO DISCENTE.................................................................................................... 61
15.1 COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 62
15.2 BIBLIOTECA .............................................................................................................. 63
15.3 COORDENADORIA DE CONTROLE ACADÊMICO ............................................. 64
15.4 DEPARTAMENTO DE EXTENSÃO, PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E
INOVAÇÃO ............................................................................................................... 64
15.5 COORDENADORIA TÉCNICO-PEDAGÓGICA ...................................................... 65
15.6 COORDENADORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS .............................................. 66
15.6.1 Serviço de Enfermagem ...................................................................................... 67
15.6.2 Serviço de Nutrição ............................................................................................. 67
15.6.3 Serviço de Psicologia ........................................................................................... 68
15.6.4 Serviço Social ....................................................................................................... 69
15.7 NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS ............................................................................... 70
15.8 SETOR DE ESTÁGIO ................................................................................................. 72
15.9 SETOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES ...................................................... 72
16 CORPO DOCENTE .......................................................................................................... 73
17 CORPO TECNICO-ADMINISTRATIVO ..................................................................... 78
18 INFRAESTRUTURA ........................................................................................................ 79
18.1 INFRAESTRUTURA DA BIBLIOTECA ................................................................... 79
18.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS ..................................... 81
18.3 INFRAESTRUTURA DE LABORATÓRIOS ............................................................ 82
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 87
ANEXOS ................................................................................................................................. 94
ANEXO I: PROGRAMAS DE UNIDADES DIDÁTICAS ................................................ 94
8

APRESENTAÇÃO

O presente documento visa apresentar e detalhar a proposta pedagógica do Curso de


Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará – IFCE - Campus Maracanaú, ofertado na modalidade presencial. O
projeto está fundamentado na Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional (LDB), Lei N°
9.394/96 (BRASIL,1996), bem como nas normativas legais, em âmbito nacional e institucional,
que regulamentam os cursos superiores de graduação, especialmente nas normativas específicas
para os cursos de bacharelado.
O projeto inicial do curso foi elaborado por uma comissão nomeada pela Reitoria e
aprovado pela Resolução CONSUP/IFCE N° 011/2006, de 06 de dezembro de 2006
(IFCE,2006). Dentre outras atualizações, este projeto em vigência foi aprovado por meio da
Resolução CONSUP/IFCE N° 36/2018, de 28 de maio de 2018 (IFCE,2018), fruto da atuação
conjunta e contínua do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Colegiado deste curso, cientes de
que o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) não é só um documento imutável, mas também
discutido e reavaliado pela comunidade acadêmica, visando a contínua promoção da qualidade
do curso.
A formatação do referido projeto apresenta os objetivos, a organização curricular, os
procedimentos metodológicos e de avaliação do processo de ensino e aprendizagem e do curso,
entre outros aspectos também relevantes, visando a formação de um Bacharel em Engenharia
Ambiental e Sanitária com sólida formação técnico-científica, capaz de avaliar a dimensão
(magnitude, duração, reversibilidade e natureza) das alterações ambientais causadas pelas
atividades antrópicas, além de gerenciar e executar programas de recuperação e preservação
ambiental de modo a alcançar o desenvolvimento sustentável e visando, ainda, a formação de
um cidadão capaz de atuar, no seu contexto social, com competência técnica e humanamente
comprometido com a construção de uma sociedade mais justa, solidária e ética, em consonância
com a missão do IFCE e com os objetivos dos Institutos Federais, nos termos da Lei N°
11.892/2008 (BRASIL,2008).
9

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Nos primeiros vinte anos, após a Proclamação da República, as indústrias brasileiras já


apresentavam algum crescimento, demandando a necessidade de mão-de-obra melhor
qualificada. As novas tarefas exigiam pessoas com conhecimentos especializados e apontavam
para a necessidade de se estabelecer, de imediato, o ensino profissional.

Os Institutos Federais representam uma nova concepção da educação tecnológica no


Brasil e traduzem o compromisso do governo federal com os jovens e adultos. Esta nova rede
de ensino tem um modelo institucional em que as unidades possuem autonomia administrativa
e financeira. A nova instituição tem forte inserção na área de Pesquisa e Extensão para estimular
o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas.
O Instituto Federal do Ceará – IFCE – é uma instituição multicampi especializada na
oferta de educação profissional e tecnológica em diferentes modalidades de ensino, com base
na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com a prática pedagógica.
Instituição centenária, o Instituto Federal do Ceará- IFCE teve sua origem em 23 de
setembro de 1909, quando o então presidente, Nilo Peçanha, instituiu a Escola de Aprendizes
Artífices. Ao longo de sua existência teve sua denominação alterada, primeiro para Liceu
Industrial do Ceará, em 1941; depois para Escola Técnica Federal do Ceará, em 1968. Em 1994
passou a chamar-se Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Ceará
(CEFET/CE), ocasião em que o ensino foi estendido ao nível superior e suas ações acadêmicas
foram acrescidas das atividades de pesquisa e extensão.
Oficialmente criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei Nº 11.892/2008
(BRASIL,2008), sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o IFCE congrega
os extintos Centros Federais de Educação Tecnológica do Ceará (CEFETs/CE) e as Escolas
Agrotécnicas Federais dos municípios de Crato e de Iguatu.
O Instituto Federal do Ceará-IFCE com 33 Campi em 2018 se consolida como
instituição de ensino inclusivo e de qualidade, cuja missão é produzir, disseminar e aplicar os
conhecimentos científicos e tecnológicos na busca de participar integralmente da formação do
cidadão, visando sua total inserção social, política, cultural e ética.
O IFCE valoriza o compromisso ético com a responsabilidade social, o respeito, a
transparência e a excelência, em consonância com os preceitos básicos de cidadania e
10

humanismo, com liberdade de expressão, cultura da inovação e ideias pautadas na


sustentabilidade ambiental.

1.1 BREVE HISTÓRICO DO CAMPUS DE MARACANAÚ

O município de Maracanaú, que integra o Distrito Industrial do Ceará, caracteriza-se


por um crescente contingente de empresas dos mais diversos setores, indústrias que vão desde
o gênero alimentício e têxtil até a indústria metal-mecânica. O município de Maracanaú conta
com aproximadamente 500 empresas instaladas.
Com a velocidade do desenvolvimento industrial da região, cresce a demanda por mão-
de-obra qualificada de diversos níveis de formação, contexto em que nasce, em 2006, a Unidade
de Ensino Descentralizada (UnED) do Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará –
CEFET-CE, em Maracanaú.
Em 2008, com a Lei Nº 11.892/2008 (BRASIL,2008), que transformou os Centros
Federais de Educação Tecnológica, Escolas Agrotécnicas e Técnicas em Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), a UnED Maracanaú passa ser Campus Maracanaú. Essa
nova rede de ensino tem um modelo institucional em que as unidades possuem autonomia
administrativa e financeira, além de ter fortalecidas as atividades de Pesquisa e Extensão para
estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas.

O IFCE-Campus Maracanaú foi criado com o intuito de atender a demanda de mão-de-


obra qualificada para as empresas do Estado do Ceará, favorecido por sua localização, mais
próximo das indústrias em desenvolvimento e já existentes.
Os cursos ofertados pelo Campus Maracanaú sempre estiveram alinhados ao arranjo
produtivo da região em que está inserido. Seu primeiro curso oferecido foi o curso técnico em
Desenvolvimento de Software, ainda em 2006.
Atualmente, o Campus de Maracanaú do IFCE oferta 09 (nove) cursos, distribuídos
entre os níveis técnico e superior. Na pós-graduação, esse campus possui o mestrado em
Energias Renováveis e, ainda, atua no mestrado em Ciência da Computação, que funciona no
campus de Fortaleza.
11

2 JUSTIFICATIVA

A emergência de novas tendências, em termos de paradigmas produtivos em um


contexto de globalização da economia, bem como a revalorização da contribuição humana no
trabalho, desafia a renovação das estruturas e práticas pedagógicas no sentido de responder às
necessidades de formação de profissionais com maior qualificação, com uma compreensão
mais ampla do processo produtivo, com maior capacidade de adaptação, flexibilidade e
versatilidade, com condições de lidar com situações não rotineiras, tomar decisões, solucionar
problemas, trabalhar em equipe, avaliar resultados e operar com critérios de qualidade e
indicadores de desempenho, para citar apenas alguns atributos.
“As práticas produtivas, dependentes do meio ambiente e da estrutura social das
diferentes culturas, geraram formas de percepção e técnicas específicas para a apropriação
social da natureza e da transformação do meio” (LEFF,2002,21). Desta forma, o
desenvolvimento do conhecimento teórico acompanhou seus saberes práticos. “Na história
humana, todo saber, todo conhecimento sobre o mundo e sobre as coisas tem estado
condicionado pelo contexto geográfico, ecológico e cultural em que produz e se reproduz
determinada formação social” (LEFF, 2001, p. 21).
A Lei Nº 11.892/2008 de 29 de dezembro de 2008 (BRASIL,2008) instituiu a Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia – IFs. Um dos objetivos dos Institutos Federais, conforme
alínea c, inciso VI, do art. 7º, é ofertar cursos em nível de educação superior, dentre eles, os
cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes
setores da economia e áreas do conhecimento.
Neste contexto, o Projeto Pedagógico do Curso ( PPC) de graduação em Engenharia
Ambiental e Sanitária foi elaborado de forma a atender a política de ensino de graduação
contemplada na Resolução CNE/CES Nº 11/2002, de 11 de março de 2002 (BRASIL,2002) e
no Parecer CNE/CES Nº 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001(BRASIL,2001), que institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia e define os
princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros afinados com
as novas necessidades da sociedade, bem como na Resolução CNE/CES Nº 02/2007, de 18 de
junho de 2007 (BRASIL,2007), que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos
12

relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade


presencial.
Neste contexto, o IFCE – Campus Maracanaú torna mais efetiva sua atuação ao
implantar um curso com qualidade e que contribui com o desenvolvimento socioeconômico,
técnico, científico, político, cultural, artístico e ambiental do Estado, da região e do país.
Segundo projeções realizadas por Souza e Domingues (2014) a demanda por
profissionais de engenharia crescerá cerca em média 3,76%/ano em todo o país até 2023; já no
Estado do Ceará esse crescimento será de cerca de 4,15%/ano no mesmo período. O estudo dos
autores aponta ainda um crescimento de 3,1%/ano até 2023 de profissionais com habilitação
em engenharia ambiental e sanitária.
De acordo com o Portal Seleção Engenharia (2017), a carreira como Engenheiro
Ambiental é uma das mais promissoras do mercado, e isso se deve ao crescimento da
consciência ambiental e sustentabilidade exigida no cenário empresarial, criando novos
caminhos e consequente oferta de vagas. Existem vários campos de atuação para esse
profissional, que tem o foco principal de propor soluções ambientais adequadas para as diversas
atividades do mercado. O engenheiro ambiental pode ser contratado pela iniciativa privada,
atuar no terceiro setor, fornecer consultorias, ou ser um concursado em órgãos públicos. Há
opções diversas, por exemplo, na exploração e produção de petróleo – que geralmente possui
melhores salários, bem como na área ambiental, de consultoria, de pesquisa ou por meio de
concursos públicos.
Essas pesquisas e projeções mostram um mercado bastante promissor para o profissional
da Engenharia Ambiental e Sanitária, a segunda área com maior oportunidade de trabalho nas
empresas do país. No entanto, faltam profissionais qualificados para trabalhar em fábricas de
alimentos, construção civil, indústrias químicas e petroquímicas, fabricação de produtos
plásticos e de borracha, bem como profissionais que possam preservar áreas ambientalmente
sensíveis, que busquem a conservação dos recursos naturais, visando a sadia qualidade de vida
para todos, adotem medidas preventivas e corretivas para reduzir riscos ambientais e possam
recuperar áreas degradadas pelas ações ou atividades antrópicas. Daí a necessidade de se ofertar
e expandir o ensino superior no âmbito nacional.
Para fazer frente a essa nova demanda da sociedade moderna, existe a necessidade de
um novo profissional, com competência para desenvolver métodos e técnicas que possibilitem
a proposição e implantação de soluções efetivas para os problemas existentes e,
13

concomitantemente, ações preventivas destinadas a evitar futuros impactos ambientai (HORI;


RENOFIO, 2008 p.04).
Assim, diante desse anseio, surge recentemente a implantação do curso de graduação
em Engenharia Ambiental e Sanitária para contribuir na formação de recursos humanos
qualificados para atuar no campo da Engenharia de modo a considerar adequadamente as
relações das atividades do homem com o meio ambiente.
Em consonância com os aspectos apresentados, o IFCE- Campus Maracanaú, vem por
meio deste projeto propor o Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária, com
vistas a formar Bacharéis em Engenharia Ambiental e Sanitária para o exercício crítico e
competente da sua profissão. Sejam uma constante os valores e princípios estéticos, políticos e
éticos sejam norteadores, o estímulo à pesquisa e postura de permanente, bem como a
atualização profissional. Busca-se, assim, nos termos Lei Nº 11.892/2008 (BRASIL,2008),
“contribuir com os diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento
socioeconômico local, regional e nacional”.
O Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do Campus Maracanaú
pretende contribuir com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do município de
Maracanaú, o qual está inserido no contexto do crescimento econômico promovido pelo Estado
do Ceará, bem como na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
O município passou por intensas mudanças nas suas configurações espaciais, nos
últimos 20 anos, em virtude da inserção deliberada de distritos industriais I, II e 2000, bem
como grandes conjuntos habitacionais que influenciaram diretamente no processo evolutivo de
uso/ocupação do espaço desse município. Esse processo trouxe problemas ambientais, tais
como: o desmatamento, a expansão urbana desordenada e os problemas de drenagem, a
mineração clandestina, os processos erosivos, e a poluição ambiental (ALMEIDA,2005;
MAGALHÃES NETO,2013). Esses problemas refletem-se, diretamente, no declínio da
qualidade ambiental e, por consequência, “na qualidade de vida da população local e adjacente,
já que os problemas não se processam unicamente no espaço de Maracanaú, mas sim ao longo
dos demais municípios da RMF” (ALMEIDA,2005).
Os discentes do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária, futuros
profissionais competentes, com conhecimentos teórico e prático, visam a mudança desse
cenário para atuarem em um amplo espaço de atuação no Estado do Ceará, desenvolvendo
estudos e projetos técnicos, socioeconômicos e socioambientais.
14

3 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

No processo de elaboração e atualização, do Projeto Pedagógico do Curso de


Bacharelado em Engenharia ambiental e Sanitária, foram consideradas as normativas legais,
em âmbito nacional e institucional, que regulamentam os cursos superiores de graduação,
especialmente, as normativas específicas para os cursos de bacharelado, a saber:

3.1 NORMATIVAS NACIONAIS

● Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (BRASIL,1996), que estabelece as Diretrizes


e Bases da Educação Nacional (LDB);
● Parecer CNE/CES Nº 583, de 4 de abril de 2001 (BRASIL,2001), que dispõe sobre a
orientação para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação;
● Parecer CNE/CES Nº 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001 (BRASIL,2001), que
trata sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia;
● Resolução Nº 11 CNE/CES, de 11 de março de 2002 (BRASIL,2002), que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia;
● Lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004 (BRASIL,2004), que institui o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e dá outras providências;
● Resolução CNE/CP Nº 01, de 17 de junho de 2004 (BRASIL,2004), que institui
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;
● Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (BRASIL,2005), que regulamenta a Lei
Nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais
(Libras), e o Art. 18 da Lei Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000;
● Parecer CNE/CES Nº 08/2007, de 31 de janeiro de 2007 (BRASIL,2007), que dispõe
sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial;
● Resolução CNE/CES Nº 02, de 18 de junho de 2007 (BRASIL,2007), que dispõe sobre
carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos
de graduação, bacharelados, na modalidade presencial;
15

● Resolução CNE/CES Nº 03, de 2 de julho de 2007 (BRASIL,2007), que dispõe sobre


procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras
providências;
● Portaria Normativa /MEC Nº 40, de 12 de dezembro de 2007, reeditada em 29 de
dezembro de 2011 (BRASIL,2011), que institui o e-MEC – sistema eletrônico de fluxo
de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação,
avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação , o Cadastro
e-MEC de Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores
de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de
Discente (Enade), entre outras disposições;
● Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008 (BRASIL,2008), que institui a Rede Federal
de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria o Instituto Federal do Ceará e
dá outras providências;
● Resolução CNE/CP Nº 01, de 30 de maio de 2012 (BRASIL,2012), que estabelece as
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos;
● Resolução CNE/CP Nº 02, de 15 de junho de 2012 (BRASIL,2012), estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental;
● Resolução CNE/CES Nº 01, de 11 de março de 2016 (BRASIL,2016), que trata das
Diretrizes e Normas Nacionais para a oferta de Programas e Cursos de Educação
Superior na Modalidade a Distância;
● Portaria MEC Nº 1.134, de 10 de outubro de 2016 (BRASIL,2006), que autoriza as
instituições de ensino superior introduzir, na organização pedagógica e curricular de
seus cursos de graduação presenciais regularmente autorizados, a oferta de disciplinas
na modalidade a distância;
● Decreto MEC Nº 9.057, de 25 de maio de 2017 que regulamenta o art. 80 da Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional.
● Instrumentos para autorização, renovação e reconhecimento dos cursos, publicados pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
16

3.2 NORMATIVAS INSTITUCIONAIS

● Plano de Desenvolvimento Institucional do IFCE (PDI:2014-218);


● Resolução CONSUP/IFCE N° 028, de 08 de agosto de 2014(IFCE,2014), que dispõe
sobre o Manual de Estágio do IFCE;
● Projeto Pedagógico Institucional (PPI)- (IFCE,2015);
● Resolução CONSUP/IFCE Nº 04, de 28 de janeiro de 2015, que determina a
organização do Núcleo Docente Estruturante no IFCE;
● Resolução CONSUP/IFCE N°035, de 22 de junho de 2015(IFCE,2015), que
regulamenta a Organização Didática do IFCE (ROD);
● Resolução CONSUP/IFCE N° 099, de 27 de setembro de 2017(IFCE,2017), que aprova
Manual de Elaboração de Projetos Pedagógicos dos Cursos do Instituto Federal do
Ceará;
● Resolução CONSUP/IFCE N°100, de 27 de setembro 2017(IFCE,2017), que aprova o
regulamento para criação, suspensão de oferta de novas turmas, reabertura e extinção
de cursos do IFCE;
● Resolução N° 101, de 25 de setembro de 2017, que prova alteração na Regulamentação
das Atividades Docentes (RAD) do IFCE;
● Resolução vigente do IFCE que define a organização e o funcionamento do Colegiado
de curso e dá outras providências;
● Resolução vigente que apresenta Tabela de Perfil Docente3.

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

O Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária tem como objetivo


principal formar profissionais com sólida formação técnico-científica, capazes de avaliar a
dimensão (magnitude, duração, reversibilidade e natureza) de alterações ambientais causadas

3
Portaria 656/GR retificada pela portaria 726/GR, de 30 de setembro de 2016 - Tabela de Perfil Docente do
IFCE (Vigente)
17

pelas atividades antrópicas, além de gerenciar e executar programas de recuperação e


preservação ambiental de modo a alcançar o desenvolvimento sustentável, a responder as
diversas demandas da sociedade, contribuindo para a construção do entendimento e
operacionalização das funções sociais, tecnológicas, econômicas e ambientais a nível nacional,
regional e local.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos específicos do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e


Sanitária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – Campus
Maracanaú:
● Dotar o profissional com competências e habilidades capazes de projetar,
executar e gerenciar projetos, ações e atividades para o estudo e avaliação dos
impactos ambientais das atividades antrópicas;
● Desenvolver além da capacidade analítica, a capacidade de execução e tomada
de decisão dos profissionais frente às oportunidades de implementação de
empreendimentos voltadas para o alcance do desenvolvimento sustentável;
● Formar profissionais com competências e habilidades que permitam sua atuação
junto às organizações públicas ou privadas dentro da abordagem de cadeias
produtivas e das inter-relações entre seus elos com o ambiente;
● Capacitar para atuação na área de Engenharia Ambiental e Sanitária para dar
uma visão ampla e multidisciplinar das questões ambientais e sanitárias;
● Proporcionar que o discente desenvolva habilidades para atuar nas diferentes
áreas que envolvam projeto, operação e gestão dos sistemas de controle
ambiental, saneamento ambiental e geração descentralizada de energia;
● Capacitar os discentes para atuação, nos setores estratégicos do
desenvolvimento das regiões como na Produção de Energia, Construções
sustentáveis e Saneamento ambiental.
18

5 FORMAS DE INGRESSO

São ofertadas, semestralmente, 40 vagas para ingresso no Curso de Bacharelado em


Engenharia ambiental e Sanitária. As vagas são preenchidas por meio do Sistema de seleção
Unificada (SISU), com base nas notas obtidas pelos discente no ENEM (Exame Nacional do
Ensino Médio) ou por meio de edital para ingresso como diplomados ou transferidos, seja por
transferência interna ou externa, conforme estabelecido nas seções I, II (Subseções I, II, III e
IV), III, IV e V do Capítulo I, Título III, do Regulamento da Organização Didática (ROD),
aprovado pela Resolução CONSUP/IFCE N°35, de 22 de junho de 2015 (IFCE,2015).
De acordo com o art. n° 73 do ROD (IFCE,2015), não será permitido uma mesma pessoa
ocupar, na condição de discente, simultaneamente, em curso de graduação, 02 (duas) vagas, no
mesmo curso ou em cursos diferentes, em uma ou mais de uma instituição pública de ensino
superior em todo o território nacional, de acordo com o que preceitua a Lei N° 12.089/2009 de
11 de novembro de 2009 (BRASIL,2009).
Além disso, o art. 78(IFCE,2015), do referido regulamento determina que é obrigatório
ao discente se matricular em todos os componentes curriculares do primeiro semestre. Nos
demais semestres, o discente deverá cumprir, no mínimo 12 (doze) créditos, salvo a condição
de concludente ou em casos especiais autorizados pela coordenadoria de curso ou, na ausência
desta, da Direção de Ensino.

6 ÁREAS DE ATUAÇÃO

A formação está sustentada nas competências estipuladas, nos seguintes instrumentos


legais:
• Resolução CONFEA N° 218, de 29 de junho de 1973(BRASIL,1973), que
discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia,
Arquitetura e Agronomia);
• Resolução CONFEA N° 447, de 22 de setembro de 2000 (BRASIL,2000), que
dispõe sobre o registro profissional do engenheiro ambiental e discrimina suas
atividades profissionais;
19

• Resolução CNE/CES N° 11, de 11 de março de 2002(BRASIL,2002), que


estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia;
A formação está sustentada, ainda, no conjunto de componentes curriculares previstos
na estrutura curricular, nas discussões implementadas em eventos específicos como a Semana
de Meio Ambiente, na escolha das Atividades Complementares, na inserção do discente nas
discussões de política estudantil e classista com articulação com as instituições de profissionais,
e com inserção de atividades de extensão como forma de participação do futuro engenheiro na
sociedade. Dessa forma, o curso estará formando o profissional e o cidadão.
O profissional a ser formado por esse curso, o Engenheiro Ambiental e Sanitarista
sintonizado com a problemática ambiental atual, deverá ter como competência geral:
● Planejar estratégias de intervenção visando à conservação e preservação do meio
ambiente;
● Projetar sistemas de saneamento visando garantir a qualidade socioambiental;
● Analisar se obras, projetos e estruturas construídas estão de acordo com a
legislação ambiental;
● Avaliar os impactos ambientais causados pelas relações sociedade – natureza.

Para atender a essas exigências, o Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e


Sanitária deve dotar o futuro profissional de condições como as que se seguem:
• Capacidade de trabalho em equipe multidisciplinar e visão holística da
sociedade, para intervir criticamente em processos e impactos ambientais
gerados;
• Sólida formação em ciências básicas, para assegurar ao profissional a capacidade
de se adaptar rapidamente às mudanças no processo do trabalho;
• Espírito científico, sendo que a pesquisa é ferramenta para a evolução
tecnológica;
• Visão empreendedora, uma vez que a empregabilidade se apresenta de forma
diferente, na conjuntura globalizada, em que o emprego tradicional dá lugar à
prestação de serviços terceirizados;
20

• Capacidade de aprendizado autônomo, o auto aprendizado, sintonia com a


educação continuada, compreensão que o aprendizado de Engenharia não se
encerra com a graduação e que o profissional deverá estar investido dos
instrumentos do aprender a aprender.
O Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária é concebido para
enfrentar o desafio da dinâmica do mundo de trabalho, suprir uma lacuna de profissional com
qualificação específica no campo da tecnologia ambiental.
O campo de trabalho é amplo e constituído por empresas públicas e privadas de 03 (três)
esferas federal, estadual e municipal. Todos os estados estão sujeitos a uma exigente legislação
ambiental federal, sustentada no art. 225 da Constituição da República (BRASIL, 1988), e
demais legislações específicas.
As empresas de consultoria que elaboram os planos de uso do solo, estudos de impactos
ambientais, sistemas de gestão ambiental nas empresas, as auditorias ambientais, perícias
técnicas e os projetos específicos na área ambiental, constituem-se seguramente em um dos
principais mercados de trabalho para este profissional.
As grandes empresas de extração e de transformação, bem como as de geração de
energia, apresentam demanda crescente por profissionais com perfil do Engenheiro Ambiental
e Sanitarista, notadamente em regiões, com problemas de saturação e de conflitos no uso dos
recursos naturais.
Constata-se, portanto, que o mercado de trabalho existe e se encontra claramente em
expansão, corroborando no sentido da garantia da empregabilidade.

7 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Em consonância com a Resolução CNE/CES Nº 11, de 11 de março de


2002(BRASIL,2002), que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Engenharia, especialmente quanto ao art. 3°, o egresso de curso de Graduação em
Engenharia deverá ter como perfil “o engenheiro com formação generalista, humanista, crítica
e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação
crítica e criativa na identificação e Resolução de problemas, considerando seus aspectos
políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
21

atendimento às demandas da sociedade”.


Diante desse cenário, o currículo do curso permite que o egresso possa participar nos
estudos de caracterização ambiental, na análise de susceptibilidade e vocações naturais do
ambiente, na elaboração de estudos de impactos ambientais, na proposição, implementação e
monitoramento de medidas ou ações mitigadoras, tanto na área urbana, quanto na área rural.

O engenheiro ambiental e sanitarista deve ser capaz de propor soluções que sejam não
apenas tecnicamente corretas, mas considerar os problemas em sua totalidade, numa cadeia de
causas e efeitos de múltiplas dimensões, no que se refere à sustentabilidade e preservação
ambiental. Pode ocorrer a partir de um problema socialmente relevante, fazendo com que o
discente procure construir e investigar, tornando-se um sujeito ativo (MORETTO,2009). “São
necessárias estratégias, procedimentos, modos de fazer, além de uma sólida cultura geral, que
ajudam a melhor realizar o trabalho e melhorar a capacidade reflexiva sobre o que e como
mudar” (LIBÂNEO,2005, p. 76).
Deste modo, alinhado ao que estabelece a Resolução CNE/CES Nº 11, de 11 de março
de 2002(BRASIL,2002), espera-se que os egressos do Curso de Bacharelado em Engenharia
Ambiental e Sanitária sejam profissionais com formação sólida e que, a partir dos
conhecimentos adquiridos e experiências vivenciadas, resulta nas seguintes competências e
habilidades gerais:
• Ter cultura geral suficientemente ampla para perceber o impacto das soluções da
engenharia ambiental e sanitária no contexto comunitário global;
• Ter reconhecimento da necessidade de um aprendizado contínuo ou da
permanente busca da atualização profissional;
• Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
• Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
• Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
• Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
• Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
• Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
• Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
• Ter consciência da responsabilidade profissional e ética;
22

• Dispor de habilidade para atuar em equipes multidisciplinares;


• Deter de habilidade para comunicar-se eficientemente nas formas escritas, oral
e gráfica;
• Deter habilidade para projetar um sistema, um componente ou processo, de
modo a satisfazer determinadas necessidades;
• Dispor de habilidade para identificar, formular e resolver problemas
relacionados à engenharia ambiental e sanitária;
• Ter conhecimento dos assuntos ligados à realidade ambiental contemporânea;
• Apresentar habilidade para usar as técnicas e as modernas ferramentas da
engenharia necessárias ao exercício profissional.
Corroborando com a visão empreendedora destacada no Tópico 6, que apresenta as
áreas de atuação, o egresso também poderá dedicar-se ao desenvolvimento e à gerência do
próprio negócio, tornando-se um empreendedor, já que o mundo do trabalho se apresenta de
forma diferente, como novas demandas a partir das transformações transcorridas na conjuntura
globalizada.

8 METODOLOGIA

O processo de ensino-aprendizagem considerará a aquisição de competências para a


formação do profissional de Engenharia Ambiental e Sanitária. Para tanto, aliar-se-á a um
processo formativo de avaliação para possibilitar a orientação e o apoio àqueles que não estão
conseguindo desenvolver as competências requeridas.

Considerando que o desenvolvimento de competências envolve conhecimentos


(saberes), práticas (saber fazer), atitudes (saber ser), e mobilização desse conjunto (saber agir)
na realização do trabalho concreto (PERRENOUD,2000). Para isso, as aulas teóricas e práticas
dos docentes serão desenvolvidas por meio de metodologias inovadoras e participativas, em
que o discente terá acesso ao recurso metodológico direcionado com a supervisão do docente
de cada disciplina, tais como: computadores conectados à internet, equipamentos específicos,
laboratórios de análises e de ensaios, de modo que possa desenvolver os estudos de casos. Desta
forma, proporcionará ao discente a formação autônoma e crítica, com a utilização de recursos
audiovisuais (quadro branco para escrita, DVD, projetor multimídia, entre outros) permitindo-
23

lhe não ser um mero espectador, mas sujeito de seu aprendizado. Assim, “(…) ensinar não é
transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”
(FREIRE,2004, p. 22).
A prática acadêmica será instituída porque oportuniza ao docente e discente realizarem
a relação do conteúdo teórico com atividades práticas para buscar, efetivamente, a integração
entre o ensino, a pesquisa e a extensão.
Para que o objetivo do curso seja atingido, a metodologia utilizada se pauta nas seguintes
características:
• Ensino centrado no aprendizado do discente;
• Ênfase na solução de problemas e na formação de profissionais;
• Incentivo ao trabalho em equipe e à capacidade empreendedora do discente;
• Capacidade de lidar com os aspectos socioeconômicos e político-ambientais de
sua profissão e de sua cultura local;
• Enfoque interdisciplinar;
• Metodologia de aula investigativa, para levar ao discente a formação autônoma
e crítica;
• Articulação do ensino com a pesquisa para desenvolver o espírito científico do
corpo discente;
• Atividades extraclasse para possibilitar o contato do discente com a sociedade e
contribuindo para a formação cidadã;
• Prática profissional, com aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de
aula em projetos de intervenção social, técnica e/ou científica.
Considera-se que a metodologia do ensino e aprendizagem terá uma relação permanente
entre teoria e prática, visando sempre inserção do discente no campo de atuação profissional.
A oferta das disciplinas por semestre letivo privilegia a transdisciplinaridade, desde a
sua organização curricular, buscando a contextualização no mundo do trabalho, e a extensão,
por meio de seminários sobre temas de interesse do curso e que atinjam diretamente a
comunidade. Aliados à pesquisa científica que norteia a observação, a análise e a elaboração
dos trabalhos acadêmicos visando sempre a publicação como forma de difusão.
As atividades de aprendizagem individuais, em grupo, seminários, palestras com
profissionais atuantes, visitas culturais e técnicas, além de realização de seminários e elaboração
24

de monografias e artigos, visa uma participação mais efetiva do discente do Curso de


Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do IFCE-Campus Maracanaú. A adoção do
modelo proposto, tem por objetivo oferecer espaços de discussão fundamentada no conteúdo,
que é ministrado em classe, por meio de aulas expositivas dialogadas, aulas expositivas
apoiadas por equipamentos audiovisuais que possibilitam a demonstração dos conceitos, aulas
de laboratório que permitam o desenvolvimento de atividades práticas relacionadas aos
conhecimentos adquiridos e no que está fartamente disponível para ser ouvido, visto e lido no
mundo fora do espaço escolar.
Para além da sala de aula, é importante destacar que este curso contempla algumas
estratégias de apoio aos discentes, inclusive aqueles com deficiência e/ou necessidades
educacionais específicas, a exemplo atividades de monitoria, de acolhida, e atividades de
atendimento aos discente, realizadas pelos docentes e coordenação do curso, que dispõem de
um horário específico para tal, nos termos da Regulamentação das Atividades Docentes
(RAD)(IFCE,2017) da instituição. Contempla, ainda, ações de orientação e acompanhamento
pedagógico e psicológico, assim como serviços de assistência social, núcleos de inclusão e
acessibilidade, dentre outras.
As atividades de monitoria, por exemplo, são vinculadas ao Programa de Monitoria do
IFCE (IFCE,2010), que é uma ação pedagógica institucional que visa a melhoria do ensino e
da aprendizagem e, por conseguinte, a permanência e o êxito dos discente no curso. Os
objetivos, as finalidades, atribuições e normas para o desenvolvimento e avaliação do programa
são estabelecidos em regulamento específico.
Os discentes interessados, em atuar como monitores, poderão se candidatar ao Programa
como monitores bolsistas ou monitores voluntários, por meio de seleção pública, com critérios
estabelecidos em edital. De um modo geral, as atividades de monitoria são realizadas sob
orientação de um docente - orientador, para discentes que estejam com dificuldade de
aprendizagem e, assim, contribuir para um maior envolvimento dos discentes com o IFCE, para
propiciar uma melhor formação acadêmica aos discentes, além de estimulá-los à participação,
no processo educacional e nas atividades relativas ao ensino.
No que se refere ao apoio a discente com deficiência e/ou necessidades educacionais
específicas, durante o processo de ensino-aprendizagem são consideradas as orientações legais
dispostas em Decreto N° 5.296/2004 de 2 de dezembro de 2004 (BRASIL,2004), Decreto N°
6.949/2009 de 25 de agosto de 2009 (BRASIL,2009), Decreto N° 7.611/2011 (BRASIL,2011),
25

Portaria MEC N° 3.284/2003 de 7 de novembro de 2003 (BRASIL,2003), Lei N° 12.764, de


27 de dezembro de 2012(BRASIL,2012), e Lei N° 13.146, de 06 de julho de 2015
(BRASIL,2015), de forma que os discente tenham o devido apoio por uma equipe
multidisciplinar do campus. Quando for o caso, serão disponibilizados os recursos e serviços
de tecnologias assistivas para promoção da acessibilidade.
Outras atividades de apoio ao discente, realizadas por cada setor ou serviço que o
campus disponibiliza e que lidam diretamente com os discentes, são apresentadas no tópico 16,
que trata justamente sobre o APOIO AO DISCENTE.
De um modo geral, o currículo do curso contempla, em consonância com a Resolução
CNE/CES Nº 11, de 11 de março de 2002(BRASIL,2002), um núcleo de conteúdos básicos,
um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos. Os
componentes curriculares que compõem cada um dos núcleos serão apresentados no tópico
10.1, que trata da Organização Curricular.
Poderão ser ofertadas disciplinas na modalidade a distância, integral ou parcialmente,
desde que esta oferta não ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, de
acordo com a Portaria MEC Nº 1.134, de 10 de outubro de 2016 (BRASIL,2002). Para tanto,
quando da proposta da oferta, deverá incluir os métodos e as práticas de ensino-aprendizagem
que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e comunicação para a realização
dos objetivos pedagógicos, bem como prever encontros presenciais e atividades de tutoria.
Deverá, ainda, obter aprovação do colegiado do referido curso e ser respeitado o disposto na
legislação vigente em âmbito nacional e institucional.
Os conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, Lei Nº 9.795, de 27 de
abril de 1999 (BRASIL,1999) e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002 (BRASIL,2002) estão
contemplados ao longo de todo o curso, por se tratar de uma Engenharia Ambiental e Sanitária,
e visto o objetivo geral do curso.
Em relação aos conteúdos pertinentes às políticas de educação em direitos humanos,
Resolução CNE/CP Nº 01, de 30 de maio de 2012(BRASIL,2012) e de educação das relações
étnico-raciais, Resolução CNE/CP N° 01, de 17 de junho de 2004 (BRASIL,2004), conforme
as normatizações vigentes, são contemplados em sua magnitude, nos seguintes componentes
curriculares:
● Relações Étno-Raciais: Disciplinas de Projetos Sociais/Ética e responsabilidade
ambiental; Meio ambiente, História e Sociedade e Educação Inclusiva.
26

● Direitos Humanos: Disciplinas de Projetos Sociais/Ética e responsabilidade


ambiental; Libras; Meio ambiente, História e Sociedade e Educação Inclusiva.
Vale destacar que a forma de abordagem das temáticas Educação para as relações
Étnico-raciais, Direitos Humanos, Educação Ambiental devem levar em consideração alguns
aspectos, a saber: incentivo a pesquisas envolvendo essas temáticas; desenvolvimento de
projetos de extensão; organização de eventos, palestras, simpósios, etc.; criação de fóruns de
discussão; visitas técnicas; entre outros.
O IFCE dispõe de diversas formas de apoio e acompanhamento ao discente em sua
estrutura acadêmica e uma delas são as estratégias de atividades de nivelamento. O
Coordenador, o Colegiado, O NDE e o corpo docente do Curso de Bacharelado em Engenharia
Ambiental e Sanitária do IFCE-Campus Maracanaú têm alguns objetivos para nivelamento dos
recém ingressos:
● Promover a integração dos discentes entre si e com os demais do corpo discente, com
os docentes do curso, de forma a incentiva-los a participar de várias atividades
desenvolvidas pelo Campus Maracanaú;
● Mostrar a estrutura acadêmica e administrativa do campus;
● Apresentar informações sobre o PPC, a Matriz Curricular, o Colegiado do curso,
DIREN, DEPPI, Centro Acadêmico e Grêmios;
● Enfatizar a importância das disciplinas do núcleo de conteúdos básicos para a formação
profissional;
● Promover integração dos alunos com os setores do IFCE através de oficina de
acolhimento;
● Promover palestras, cursos e oficinas com o objetivo de integrar os discentes com os
profissionais e as empresas ligadas ao curso, que trazem tendências atuais do mercado
de trabalho e de mudanças no perfil profissional.

As Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs são importantes no processo


ensino-Aprendizagem, uma prática constante da Coordenação do Curso, do Colegiado e do
NDE do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do IFCE-Campus Maracanaú.
O Campus Maracanaú dispõe de laboratórios de informática que atendem aos cursos da
instituição e no ambiente da biblioteca existem 08 cabines de acesso à internet. Enfatiza-se que
há um laboratório de informática específico para os discentes do curso, em quantidade
27

suficiente para bem atender aos discentes e docentes do curso, tanto nas aulas teóricas quanto
práticas.
Entende-se que não basta apenas ter acesso aos equipamentos de informática e
multimídias e seu uso em aulas presenciais, mas também estabelecer discussão pedagógica
sobre o uso das TIC’s no processo ensino-Aprendizagem. Os discentes do curso, ao longo dos
semestres, terão acesso a diversas metodologias integradoras do ensino, fundamentadas no uso
intensivo de tecnologias. Quanto aos docentes é oferecida a participação em oficinas que
incluem temáticas sobre docência no ensino superior e também sobre o uso pedagógico de
Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs. Isso têm permitido aos docentes uma
formação na docência de ensino superior, a instrumentação para o uso de recursos digitais como
ferramenta de sala de aula e o uso consciente das TIC’s como instrumento facilitador dos
processos de ensino e de aprendizagem.

9 ESTRUTURA CURRICULAR

A proposta pedagógica do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária


do IFCE – Campus Maracanaú considera, de um modo geral, sob o aspecto da estrutura e
organização curricular, flexibilidade; interdisciplinaridade; acessibilidade pedagógica e
atitudinal; compatibilidade da carga horária total; articulação teoria e prática; qualidade da
formação e atualidade/atualização.
A estrutura curricular do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária
é apresentada nos seguintes itens:
● Organização Curricular
● Matriz Curricular
● Fluxograma
● Estágio
● Atividades complementares
● Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
28

9.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Na organização curricular do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e


Sanitária do IFCE – Campus Maracanaú, tendo em vista os objetivos do curso e o perfil
profissional do egresso a ser formado, são considerados os seguintes princípios, a saber:
flexibilidade; interdisciplinaridade; acessibilidade pedagógica e atitudinal; compatibilidade da
carga horária total; articulação teoria e prática; qualidade da formação e atualidade/atualização.
A flexibilização da Matriz Curricular deste curso promove a fluidez na oferta dos
componentes curriculares e dessa forma possibilita que coordenador e docentes possam
desenvolvam ações, entendidas como desdobramentos das competências previstas na Matriz
Curricular, que fortalecem a identidade do curso, a partir de suas características e necessidades.
Significa dizer que a oferta das disciplinas se torna um processo dinâmico, que oportuniza ao
discente um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica.
As disciplinas do núcleo de conteúdos básicos se alternam com as do núcleo de conteúdos
profissionalizantes e as do núcleo de conteúdos específicos. Rompe-se a barreira da rigidez de
oferta, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Assim, Matriz
Curricular contempla uma formação completa, possibilitando a flexibilidade e a
interdisciplinaridade do currículo e a formação de profissionais para competirem nos mercados
local, nacional em diferentes setores industrial, público, iniciativa privada, incluindo as de
consultoria, ensino e pesquisa, auditorias e planejamento.
Na Matriz Curricular há o estimulo a interdisciplinaridade, pela definição de
procedimentos que integrem os conteúdos das disciplinas. Nessa concepção, permanecem os
interesses próprios de cada disciplina, porém buscando soluções dos seus próprios problemas
através da articulação com as outras disciplinas. Nesse processo, os conteúdos das disciplinas
devem ser trabalhados de tal forma que sirvam de aporte às outras, formando uma teia de
conhecimentos. Os conteúdos profissionalizantes do curso foram pensados dentro de uma
estrutura interrelacionada de áreas que agrupam conteúdos básicos e específicos.
As Atividades Complementares, Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio
Supervisionado e Atividades Acadêmico-científico-culturais concentram as práticas
interdisciplinares por meio da utilização e aplicação dos conteúdos das várias disciplinas em
atividades práticas em empresas, instituições técnicas, laboratórios e institutos de pesquisa.
Vale ressaltar que a coordenação deste curso proporciona, ainda, reuniões para troca de
29

informações entre docentes para garantir assim a continuidade dos conteúdos e


interdisciplinaridade entre e nos semestres.

Em relação acessibilidade, os instrumentos legais sem dúvida, são importantes para uma
educação inclusiva, embora sozinhos, estes não garantam a efetivação de políticas e programas
de inclusão (MOREIRA; MICHELS; COLOSSI, 2006). Em algumas instituições de ensino, a
inclusão se distancia de seu real significado, se dando em várias direções e partindo do
rompimento com todos os tipos de barreiras: atitudinais e pedagógicas, da organização física
das instituições e do envolvimento político social. No entanto, são evidentes os muitos
progressos no campo da educação inclusiva no ensino superior em algumas instituições de
ensino superior, como no IFCE.

O IFCE, preocupando-se com a acessibilidade pedagógica e atitudinal, criou o Núcleo


de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), que será
abordado no subtópico 15.7. É importante destacar que, em obediência ao Decreto Federal N°
5.626, de 22 de dezembro de 2005(BRASIL,2005), a Matriz Curricular deste curso apresenta a
disciplina de Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS, com a carga horária de 80h. Além da
oferta dessa disciplina, ressaltar-se que este curso, bem como o IFCE valoriza a atuação do
intérprete em sala de aula, pois sem a presença deste se torna impossível para o (a) discente
surdo(a) adquirir conhecimentos e absorver conteúdos ministrados pelo docente ouvinte ou
palestras proporcionadas pela coordenação , docentes ou direção do campus.
Quanto à compatibilidade da carga horária total, na organização curricular, de acordo
com a Portaria MEC Nº 1.134, de 10 de outubro de 2016 (BRASIL,2016), e conforme
especificado na metodologia deste projeto, poderão ser ofertadas disciplinas na modalidade a
distância, integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20% (vinte por cento)
da carga horária total do curso. De um modo geral, a proposta curricular é formada por um
conjunto de disciplinas obrigatórias e disciplinas optativas, com as cargas horárias definidas e
apresentadas no subtópico 9.2, que apresenta a Matriz curricular.
Conforme apresentado na metodologia, o currículo do curso contempla, em consonância
com a Resolução CNE/CES Nº 11, de 11 de março de 2002 (BRASIL,2002), um núcleo de
conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos
específicos.
30

Os componentes curriculares do núcleo de conteúdos básicos representam 30 % da carga


horária mínima do Curso e são apresentados no Quadro 1. Os componentes curriculares do
núcleo de conteúdos profissionalizantes representam 15% da carga horária mínima do Curso e
são apresentados no Quadro 2. Os componentes curriculares de conteúdos específicos são
apresentados no Quadro 3 e constituem em extensões e aprofundamentos dos conteúdos
profissionalizantes, bem como as que caracterizam o Curso de Bacharelado em Engenharia
Ambiental e Sanitária nas Instituições Federais do Brasil.
Quadro 1: Componentes curriculares do núcleo de conteúdos básicos
Componente curricular Carga horária (h/a)
Cálculo I 80
Cálculo II 80
Cálculo III 80
Química geral 80
Estatística I 40
Estatística II 40
Biologia geral 40
Física I – Mecânica 80
Física II – Estática, fluídos e termodinâmica 80
Física III – Eletricidade e magnetismo 80
Metodologia do Trabalho Científico I 40
Metodologia do Trabalho Científico II 40
Introdução a engenharia ambiental e sanitária 40
Ecologia 80
Comunicação e Expressão 40
Fenômenos de Transporte 80
Teoria Geral da Administração 40
Cartografia e Georreferenciamento 80
Geologia e Solos 80
Introdução a programação 40
Química Orgânica 40
Cálculo Numérico 80
Introdução à Álgebra Linear 40
Desenho Técnico 40
Termodinâmica aplicada 40
Resistência dos Materiais 40
Economia Ambiental 40
Geoprocessamento 40
TOTAL 1600
31

Quadro 2: Componentes curriculares do núcleo de conteúdos profissionalizantes


Componente curricular Carga horária (h/a)
Topografia 80
Desenho assistido por computador 40
Drenagem Urbana 40
Geotecnia Ambiental 40
Hidráulica 80
Química analítica 80
Microbiologia básica 80
Microbiologia Ambiental e Sanitária 80
Mecânica dos solos 40
Higiene e Segurança no Trabalho 40
TOTAL 600

Quadro 3: Componentes curriculares do núcleo de conteúdos específicos


Componente curricular Carga horária (h/a)
Limnologia 80
Análises Químicas e Físicas Ambientais 80
Educação Ambiental 40
Química ambiental 40
Resíduos sólidos I 40
Resíduos sólidos II 80
Climatologia 40
Estudos ambientais 80
Legislação Ambiental 40
Tratamento de águas para abastecimento 80
Sistemas de abastecimento de água 80
Tratamento de águas residuárias 80
Emissões atmosféricas 40
Projetos sociais/ética e responsabilidade ambiental 40
Gestão Ambiental 80
Gestão de Recursos Hídricos 40
Planejamento Ambiental e Urbano 40
Sistema de Esgotamento Sanitário 40
Projeto de Estação de Tratamento de Efluente 80
Projeto de Estação de Tratamento de Água 80
Geomorfologia Ambiental 80
Hidrologia 80
Noções de Construção Civil 40
Recuperação de Áreas Degradadas 80
TOTAL 1480

Os componentes curriculares optativos pertencem ao núcleo de conteúdo específicos e


poderão ser cursadas a partir do quinto semestre pelos discentes, seguindo a orientação da
coordenação do curso. Vale ressaltar que outras disciplinas optativas poderão ser acrescentadas,
conforme a necessidade observada, desde a interdisciplinaridade entre unidades acadêmicas à
32

solicitação formal pelos discente para o aprimoramento e a complementação de seus


conhecimentos, desde que aprovado pelo colegiado do curso.

É importante destacar, ainda, que a Matriz Curricular contempla como obrigatório a


oferta do componente curricular de Projetos Sociais, com carga horária de 40 horas, enquanto
uma das estratégias de curricularização da extensão, conforme estabelece o Plano Nacional de
Educação (PNE-2014-2024)(BRASIL,2014), e contempla, também, o empreendedorismo e a
Educação Física, enquanto disciplinas optativas, ambas com carga horária de 40 horas.
A concepção deste curso, bem como sua estrutura curricular, foi planejada para
oportunizar ao discente a estabelecer constantemente conexões entre teoria e prática, por meio
de propostas metodológicas e experiências interdisciplinares. Essas experiências são vividas,
desde os primeiros semestres, quando são desenvolvidas atividades práticas, que têm, entre
outros objetivos favorecer a interdisciplinaridade.
A estrutura do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do IFCE-
Campus Maracanaú está organizada de tal maneira que o discente possa participar de práticas
extracurriculares importantes para sua formação integral, como aulas de laboratórios e de
campo, trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, monitoria, estágio em
empresas juniores, participação em eventos científicos, visitas técnicas, criação de protótipos e
outras atividades empreendedoras para familiarizar o discente com a realidade do mercado de
trabalho que irá encontrar, além do conhecimento teórico necessário. Isso permite, além de uma
formação especialista, a aquisição de formação básica que possibilite atuação mais generalista,
condizente com as demandas do mercado de trabalho atual, na área de Engenharia Ambiental e
Sanitária.
O Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do IFCE- Campus
Maracanaú a partir de sua estrutura curricular pretende oferecer uma formação de qualidade,
em articulação com o mercado de trabalho e comprometido com a agenda social da região,
gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade técnico-
cientifica e social de seu futuro egresso, caracterizada pela qualificação do corpo docente,
estrutura física e práticas pedagógicas inovadoras.
O Engenheiro Ambiental e Sanitarista será, dentre os profissionais que atuam na área,
aquele que deverá possuir formação acadêmica que permita sua participação nos estudos de
caracterização ambiental, na análise de suscetibilidades e vocações naturais do ambiente, na
33

elaboração de estudos de impactos ambientais, na proposição, implementação e monitoramento


de medidas mitigadoras ou de ações ambientais, tanto na área urbana quanto na rural, na
concepção, projeto e gerenciamento de obras de saneamento básico e de recursos hídricos. Na
atualidade, no contexto da globalização excludente, presencia-se um avançado
desenvolvimento tecnológico, científico e econômico. Os discentes precisam integrar-se de
forma ativa a esta realidade.
A atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Engenharia
Ambiental e Sanitária do IFCE – Campus Maracanaú, principalmente da Matriz Curricular,
prima pela sintonia com as demandas sociais e profissionais e pela análise dos avanços da área
de engenharia ambiental e sanitária, das disponibilidades tecnológicas, do perfil dos egressos,
das diretrizes internas e externas, bem como dos resultados de autoavaliações e das avaliações
externas, como exame ENADE. O acompanhamento e continua atualização do PPC são
realizados semestralmente pelo NDE.

9.2 MATRIZ CURRICULAR

A Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária


do IFCE-Campus Maracanaú, apresentada no Quadro 4, contempla os componentes
curriculares básicos, específicos e profissionalizantes. De um modo geral, o Curso está
organizado em 10 (dez) semestres letivos, cada um com intervalo de tempo de 100 dias letivos
de atividades de ensino.
Quadro 4: Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária

MATRIZ CURRICULAR
Semestre I
Carga horária (h/a)
Código Componente curricular Créditos Pré-Requisitos
Teórica Prática Total
Cálculo I 4 80 0 80 --
Química geral 4 80 0 80 --
Estatística I 2 30 10 40 --
Biologia 2 40 0 40 --
Introdução à programação 2 20 20 40 --
Introdução a Engenharia
2 40 0 40 --
Ambiental e Sanitária
Educação ambiental 2 35 5 40 --
Comunicação e Expressão 2 40 0 40 --
TOTAL 20 365 35 400 --
34

Semestre II
Carga horária (h/a)
Código Componente curricular Créditos Pré-Requisitos
Teórica Prática Total
Física I - Mecânica 4 60 20 80 Cálculo I
Cálculo II 4 80 0 80 Cálculo I
Química orgânica 2 40 0 40 Química geral
Geologia e solos 4 80 0 80 --
Introdução à Álgebra linear 2 30 10 40 --
Metodologia do Trabalho
2 40 0 40 --
Científico I
Estatística II 2 30 10 40 Estatística I
TOTAL 20 360 40 400 --
Semestre III
Carga horária (h/a)
Código Componente curricular Créditos Pré-Requisitos
Teórica Prática Total
Física II - Estática, fluídos e
4 60 20 80 Física I
Termodinâmica
Química analítica 4 60 20 80 Química geral
Microbiologia básica 4 60 20 80 Biologia geral
Cálculo III 4 80 0 80 Calculo II
Ecologia 4 64 16 80 Biologia geral
TOTAL 20 324 76 400 --
Semestre IV
Carga horária (h/a)
Código Componente curricular Créditos Pré-Requisitos
Teórica Prática Total
Calculo I + Álgebra
Cálculo numérico 4 60 20 80
linear
Microbiologia sanitária e Microbiologia
4 60 20 80
ambiental básica
Física II + Cálculo
Fenômenos de transporte 4 80 0 80
II
Análises químicas e físicas
4 40 40 80 Química analítica
ambientais
Física III - Eletricidade e
4 60 20 80 Física II
magnetismo
TOTAL 20 300 100 400 --
Semestre V
Carga horária (h/a)
Código Componente curricular Créditos Pré-Requisitos
Teórica Prática Total
Química geral +
Termodinâmica aplicada 2 40 0 40
Física II
Topografia 4 60 20 80 --
Cálculo II + Física
Resistência dos materiais 2 40 0 40
II
Desenho Técnico 2 30 10 40 --
Microbiologia
básica + Análises
Limnologia 4 60 20 80
químicas e físicas
ambientais
35

Fenômenos de
Hidráulica 4 80 0 80
transporte
Legislação ambiental 2 40 0 40 --
TOTAL 20 350 50 400 --
Semestre VI
Carga horária (h/a)
Código Componente curricular Créditos Pré-Requisitos
Teórica Prática Total
Hidrologia 4 80 0 80 Cálculo II
Tratamento de águas Microbiologia
4 80 0 80
residuárias sanitária e ambiental
Sistemas de abastecimento
4 80 0 80 Hidráulica
de água
Desenho assistido por
2 30 10 40 --
computador
Geomorfologia ambiental 4 60 20 80 Geologia e solos
Termodinâmica
Química ambiental 2 40 0 40 aplicada + Química
orgânica
TOTAL 20 370 30 400 --
Semestre VII
Carga horária (h/a)
Código Componente curricular Créditos Pré-Requisitos
Teórica Prática Total
Gestão ambiental 4 70 10 80 --
Climatologia 2 30 10 40 --
Resíduos sólidos I 2 40 0 40 --
Cartografia e
4 40 40 80 Topografia
Georreferenciamento
Sistemas de
Tratamento de águas para abastecimento de
4 60 20 80
abastecimento água + Análises
físico-químicas
Gestão de recursos hídricos 2 34 6 40 Hidrologia
Sistema de Esgotamento
2 30 10 40 Hidráulica
Sanitário
TOTAL 20 304 96 400 --
Semestre VIII
Carga horária (h/a)
Código Componente curricular Créditos Pré-Requisitos
Teórica Prática Total
Resíduos sólidos II 4 80 0 80 Resíduos sólidos I
Emissões atmosféricas 2 40 0 40 Química Ambiental
Economia ambiental 2 30 10 40 --
Hidráulica+
Projeto de estação de
4 80 0 80 Tratamento de águas
tratamento de efluente
residuárias
Cartografia e
Geoprocessamento 2 20 20 40
georreferenciamento
Teoria Geral da
2 40 0 40 --
Administração
Mecânica dos solos 2 25 15 40 Geologia e solos
36

Hidrologia +
Drenagem urbana 2 40 0 40
Hidráulica
TOTAL 20 355 45 400 --
Semestre IX
Carga horária (h/a)
Código Componente curricular Créditos Pré-Requisitos
Teórica Prática Total
Geotecnia ambiental 2 40 0 40 Resíduos sólidos II
Planejamento ambiental e
2 40 0 40 --
urbano
Projeto de estação de
4 80 0 80 Hidráulica
tratamento de água
Metodologia de Trabalho
2 20 20 40 MTC I
Científica II
Geomorfologia
Estudos ambientais 4 60 20 80
ambiental
Noções de construção civil 2 32 8 40 --
Projetos sociais/ética e
2 40 0 40 --
responsabilidade ambiental
TOTAL 18 312 48 360 --
Semestre X
Carga horária (h/a)
Código Componente curricular Créditos Pré-Requisitos
Teórica Prática Total
Geomorfologia
Recuperação de áreas
4 60 20 80 ambiental +
degradadas
Geoprocessamento
Higiene e segurança do
2 32 8 40 --
trabalho
Optativa 2 40 0 40 --
Optativa 2 40 0 40 --
Optativa 2 40 0 40 --
Trabalho de conclusão do
2 40 0 40 MTC II
curso – TCC
TOTAL 14 252 28 280 --

Ao longo de cada semestre letivo, são trabalhados componentes curriculares, cada um


com seus objetivos e conjunto de habilidades a serem desenvolvidas, de modo que, ao final do
curso, o graduando possa desenvolver as competências e habilidades necessárias à formação do
futuro profissional.
Os componentes curriculares deste curso estão detalhados nos Programas de Unidade
Didática (PUD) das disciplinas. O PUD é um documento que descreve os pré-requisitos
exigidos, carga horária (teórica, prática e da prática como componente curricular), número de
créditos, semestre de oferta, ementa, objetivos, programa, metodologia de ensino, recurso,
avaliação e as bibliografias básica e complementar.
37

O PUD da disciplina é atualizado sempre que for detectada a necessidade de melhorias,


adequando a disciplina à realidade dos discentes do curso e também às exigências do mundo
do trabalho. A relação completa dos PUDs das disciplinas deste curso é apresentada no
ANEXO I, por semestre, conforme apresentado na Matriz Curricular.
A matrícula deve requerida pelo discente e operacionalizada por componente curricular,
no prazo estabelecido em calendário acadêmico do Campus Maracanaú. O regime de matrícula
consta nas Seções I e II, Capítulo II, Título III, do Regulamento da Organização Didática (ROD)
de junho de 2015 (IFCE,2015).
A escolha dos componentes curriculares só pode ser realizada a partir do segundo
semestre e, no primeiro, o discente é obrigatoriamente matriculado em todas do referido
semestre. Devem ser respeitados os pré-requisitos exigidos, conforme elencados na Matriz
Curricular.
Enquanto um dos requisitos de para integralização da carga horária do curso, o discente
deverá cursar um total de 120 h de disciplinas optativas. As disciplinas optativas estão dispostas
na Matriz Curricular a partir do V semestre do curso e o leque disciplinas optativas previstas
são apresentadas no Quadro 5.
Quadro 5: Lista de componentes curriculares optativos

LISTA DE DISCIPLINAS OPTATIVAS


Carga horária (h/a)
Código Componente curricular Créditos Pré-Requisitos
Teórica Prática Total
Auditoria ambiental 2 40 0 40 Gestão ambiental
Microbiologia
Saúde pública e meio
2 40 0 40 sanitária e
ambiente
ambiental
Fontes alternativas de
2 40 0 40 --
energia
Bioquímica Biologia geral +
4 80 0 80
Química orgânica
Botânica 2 30 10 40 Biologia geral
Poluentes Ambientais e
2 40 0 40 --
Saúde Humana
CAD Avançado 2 15 25 40 CAD
Tratamento avançado de Tratamento de águas
2 40 0 40
água de abastecimento de abastecimento
Hidrogeologia Hidráulica +
2 40 0 40
Mecânica dos solos
Erosão e transporte de
2 40 0 40 Hidrologia
sedimentos
38

Fitorremediação Biologia geral +


2 40 0 40
Geologia e solos
Instalações hidráulicas e Sistema de
sanitárias prediais 2 40 0 40 abastecimento de
água
Libras 4 20 60 80 --
Manejo de Unidades de Geomorfologia
2 10 30 40
Conservação ambiental
Empreendedorismo 2 40 0 40 --
Gestão de projetos 4 80 0 80 --
Barragens Hidrologia +
2 40 0 40
Hidráulica
Cultivo e Manipulação de
2 40 0 40 --
Plantas Medicinais
Epidemiologia 2 40 0 40 --
Inglês instrumental 2 40 0 40 --
Educação física 2 20 20 40 --
Técnicas de construção Materiais de
2 32 8 40
construção
Reuso de águas Tratamento de
2 40 0 40
Águas Residuárias
Educação Inclusiva 2 40 0 40 --
Meio ambiente, História e
2 40 0 40 --
Sociedade
Equações Diferenciais Cálculo II +
Ordinárias - EDO 4 80 0 80 Introdução à
Álgebra Linear
Tratamento de Águas Tratamento de
4 80 0 80
Residuárias II Águas Residuárias
TOTAL 64 1127 153 1280 --

Com relação às disciplinas optativas, vale destacar que a cada semestre são ofertadas,
no mínimo, 06 (seis) disciplinas atendendo à solicitação dos discentes e de acordo com a
disponibilidade dos docentes e das salas de aula.
Além, das disciplinas obrigatórias e optativas devem cumpridos, ainda, os seguintes
requisitos para integralização da carga horária do curso, conforme apresentado na Tabela 1.
Tabela 1: Requisitos para integralização da carga horária do curso

Requisitos para integralização Carga horária (h/a) Total de créditos


Disciplinas obrigatórias 3720 186
Disciplinas Optativas 120 6
Atividades complementares 80 4
Estágio supervisionado 200 10
Total 4120 206
39

As informações quanto às atividades complementares, ao estágio ao TCC e demais


requisitos para integralização da carga horária do curso, estão dispostas nos subtópicos 9.4, e
9.5 e 9.6 respectivamente.

9.3 FLUXOGRAMA CURRICULAR

Para a melhor visualização da Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em


Engenharia Ambiental e Sanitária do IFCE-Campus Maracanaú, apresenta-se na Figura 1 a
disposição gráfica da estrutura curricular, contendo a carga horária dos componentes
curriculares, a quantidade de créditos e o fluxo de pré-requisitos.

Figura 1: Fluxograma da Matriz Curricular


40
41

9.4 ESTÁGIO

Entre as inovações propostas na organização curricular do Curso de Bacharelado em


Engenharia Ambiental e Sanitária do IFCE - Campus Maracanaú, destaca-se o Estágio
Supervisionado, cursado em empresas públicas e/ou privadas relacionadas à área de formação
do profissional que segue as orientações da Resolução CONSUP/IFCE Nº 028, de 08 de agosto
de 2014(IFCE,2014).
Conforme resolução CONSUP/IFCE Nº 028, de 08 de agosto de 2014, que aprova o
manual do estagiário, também serão consideradas como estágio do Curso de Bacharelado em
Engenharia Ambiental e Sanitária as atividades de extensão, desenvolvimento de projetos de
pesquisa, monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo
estudante.
No Estágio Supervisionado, que pode ser realizado após a conclusão do 2° semestre, o
discente faz seu primeiro contato com a realidade da instituição, saindo do ambiente acadêmico
com seus princípios teóricos, vislumbrando a complexidade daquele novo contexto, suas
tecnologias, procedimentos, cultura e ambiente. Neste contato, a teoria é colocada à prova e a
capacidade de relacionamento do discente é exigida, resultando em enorme retorno, pois o
motiva frente ao desafio.
Nesta instituição, o discente consegue medir seu atual estado profissional, até
comparando-o com o de outros colaboradores, tornando-se consciente de sua área profissional
e absorvendo o conhecimento ali existente, tornando-se, assim, um ser humano mais autônomo
em sua formação e, portanto, capaz de absorver mais das condições oferecidas.
O Estágio Supervisionado tem como finalidade integrar o discente ao mundo do
trabalho, considerando as competências adquiridas com a construção profissional e social,
buscando as seguintes funções:
• Esclarecer seu real campo de trabalho após sua formação;
• Motivar o discente ao permitir o contato com o real, teoria x prática;
• Propiciar uma consciência das suas necessidades teóricas e comportamentais;
• Criar uma visão geral do setor produtivo e da empresa em especial;
• Descobrir áreas de interesse para a sua própria especialização no decorrer do
curso.
42

O estágio do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária é obrigatório,


com carga horária de 200 horas, sendo a diplomação do discente(a) condicionada à realização
do estágio.
O discente será acompanhado por um docente orientador que terá um plantão semanal
(01 h/a) no Campus Maracanaú para orientar o estagiário, bem como, fará uma ou mais visitas
técnicas à Entidade em que o discente realiza o estágio.
Para cursar o estágio, o discente deverá efetuar matrícula no Setor de Estágio, o qual
dará as orientações legais pertinentes. Durante o período do Estágio, ao comparecer às reuniões
de acompanhamento, o discente deverá trazer consigo a Ficha Demonstrativa de Tarefas
Semanais/Mensais realizadas na empresa, para discussão e troca de experiências com colegas
e docente-orientador, e para que este possa observar a compatibilidade das atividades
desenvolvidas com a área específica do Estágio.
Ao término do estágio o discente deverá apresentar um Relatório Final, até 30 dias após
a conclusão do mesmo, e a Ficha de Avaliação do Estagiário pela empresa. A avaliação do
estágio será feita pelo docente-orientador por meio de parecer, no qual atribuirá conceito
SATISFATÓRIO ou INSATISFATÓRIO, considerando a avaliação da empresa, a frequência
às reuniões mensais e o relatório final do estagiário, levando em conta a compatibilidade das
atividades executadas com o currículo da habilitação, bem como a qualidade das atividades
desenvolvidas na carga horária prevista. Em caso de parecer INSATISFATÓRIO, o docente-
orientador poderá pedir ao estagiário um novo relatório ou a realização de um novo estágio.

Em atendimento aos documentos demandados pela Portaria MEC No 544, de 16 de


junho de 2020; Ofício Conjunto Circular nº 03-2020 PROEN-PROEXT-PRPI-REITORIA - 01
de junho 2020; Ofício Conjunto Circular no 5/2020 PROEN/PROEXT/PRPI/REITORIA -
Plano de Trabalho Específico; Ofício Conjunto Circular nº 03-2020 PROEN-PROEXT-PRPI-
REITORIA - 01 de junho 2020; Ofício Conjunto Circular nº 1/2021
PROEN/PRPI/PROEXT/REITORIA de 17 de março de 2021 e Ofício-Circular nº
3/2021/CEAE/DEA/PROEXT/REITORIA-IFCE de 30 de março de 2021, o Colegiado do
curso autorizou a realização dos estágios obrigatórios e não obrigatórios de forma remota
conforme ATA de reunião do Colegiado de 07/04/2021, conforme Plano de trabalho anexado
a este PPC (ANEXO II: PLANO DE TRABALHO ESPECÍFICO - PRÁTICA DE ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO/NÃO OBRIGATÓRIO).
43

9.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O discente deverá distribuir, obrigatoriamente, 80 horas (04 créditos) em atividades


acadêmico-científico-culturais extracurriculares, optando por participar das atividades abaixo-
relacionadas:
• Disciplinas extracurriculares ofertadas por outros cursos ministrados pelo IFCE,
desde que haja vaga e compatibilidade de horário;
• Disciplinas cursadas em outras instituições conveniadas pelo IFCE ou por meio de
Intercâmbio e não aproveitadas como disciplina optativa ou opcional;
• Seminários, mesas-redondas, painéis programados;
• Feiras científico-culturais;
• Cursos de extensão na área de conhecimento do curso;
• Atividades de voluntariado em eventos diversos do curso;
• Monitorias de disciplinas (voluntária ou com bolsa);
• Ações de caráter comunitário voltadas às áreas correlatas ao curso;
• Diretório Central dos Estudantes, centros acadêmicos e diretórios acadêmicos)
correspondendo a 20 horas.
As atividades Complementares compreendem atividades acadêmicas individuais do
discente ocorridas, no decorrer dos seus estudos, mediante comprovação de sua participação
em produção coletiva de projetos de estudos, elaboração de pesquisas, oficinas, seminários,
tutorias, eventos, atividades de extensão. Para isso, o IFCE-Campus Maracanaú deverá
promover palestras e cursos de aperfeiçoamento sobre temas de atualidades em discussão no
país e propiciar condições para que os discentes promovam e participem de atividades
acadêmico-científicas e culturais dentro e fora da referida instituição.
A contabilização da carga horária de atividades complementares será feita da seguinte
forma: a cada 2(duas) horas de atividades complementares cursadas pelo discente será
computada 1(uma) hora, ou seja, o fator de conversão é de 2:1.
As atividades destinadas aos discentes do Curso de Bacharelado em Engenharia
Ambiental e Sanitária são:
44

• Visitas técnicas: acontecem a partir do primeiro semestre do curso, com o intuito


de facilitar o processo ensino aprendizagem das disciplinas cursadas para garantir
um bom aproveitamento da atividade. Não serão contabilizadas como atividades
complementares as visitas técnicas que compuserem parte da carga horária das
disciplinas do curso. As visitas podem ocorrer dentro ou fora do Estado do Ceará.
• Feiras, Seminários e Semanas Tecnológicas: os discentes são estimulados a
participarem de seminários, congressos, palestras, além da participação como
monitor (auxiliar) em eventos. Discentes de iniciação científica têm seus trabalhos
publicados em eventos de nível nacional e internacional, participando como
apresentadores.
Anualmente é realizado pela Área de Meio Ambiente do Campus Maracanaú, com
o apoio da Direção Geral deste campus e da Reitoria do IFCE, a SIC (Semana de
Integração Científica), que engloba a SEAS (Semana da Engenharia Ambiental e
Sanitária), um evento integrante do calendário anual de atividades de extensão do
IFCE - Campus Maracanaú. O evento também conta com o apoio de outras
instituições e parceiros, como o IFCE - Campus Fortaleza, a AEDI e o SEBRAE,
entre outros.
• Iniciação Científica com Bolsa ou Voluntária: além das atividades de ensino, há
também a produção de pesquisa científica no âmbito do Curso de Bacharelado em
Engenharia Ambiental e Sanitária do IFCE, de acordo com as áreas de atuação do
corpo docente. Destacam-se os laboratórios de Química Analítica e Microbiologia
Ambiental, Tecnologias em Processos Ambientais, Mecânica dos Solos, Resíduos
Sólidos e Higiene e Segurança no Trabalho, Bioquímica e Fisiologia Vegetal e de
Hidrologia, que além de apoiarem a prática de ensino, servem de suporte para o
desenvolvimento de pesquisas e produção científica. A pesquisa é incentivada,
ainda, por meio da concessão de bolsas de iniciação científica no âmbito do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica – PIBIT da Fundação
Cearense de Apoio Científico e Tecnológico – FUNCAP.
45

• Bolsa de monitoria e administrativa: o curso conta com bolsistas (com ou sem


remuneração) para atividades de monitoria nas diversas disciplinas do curso, tal
como previsto na metodologia.

9.6 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) pode ser desenvolvido como atividade de


pesquisa ou extensão, vinculados ao Instituto. Essas atividades podem ser desenvolvidas, como
projetos de Iniciação Científica (preferencialmente) ou por atividades de pesquisa aplicada em
empresas públicas ou privadas, desde que intermediadas pelo IFCE. Além disso, trabalhos em
comunidades são aceitos como objeto do TCC desde que esses trabalhos façam parte de projetos
específicos desenvolvidos pelo Instituto e conduzidos pelos seus docentes.
O TCC tem o objetivo de promover a consolidação dos conhecimentos. O discente
propõe à coordenação de curso, juntamente com o setor produtivo, uma proposta para resolução
dos problemas tecnológicos de interesse para o setor ou o desenvolvimento de um processo ou
produto inovador. Desenvolvido como coroamento dos conhecimentos adquiridos, permite ao
futuro profissional o desenvolvimento de sua capacidade inovadora e criativa e a inserção, já
no decorrer de sua formação, nos procedimentos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
A realização deste trabalho tem, ainda, como resultado a aproximação da instituição de
ensino ao setor produtivo, por meio da união de interesses e competências, sendo o discente o
elo entre o corpo docente da instituição de ensino e a tecnologia praticada pela empresa. Neste
contexto, o docente passa a desempenhar o novo papel pedagógico, não mais como mero
transmissor de conhecimentos, porém como profissional pleno em toda a sua potencialidade,
criando núcleos de competência em sua área de atuação. Durante o desenvolvimento do TCC,
o docente permite a seus orientandos produzirem e aplicarem a tecnologia, construindo o
conhecimento tecnológico.
Desta forma, as funções do TCC são:
• Propiciar ao discente um novo contato com a realidade profissional;
• Permitir ao discente o desafio de levar adiante um projeto junto a uma empresa;
• Favorecer ao discente consubstanciar seu conhecimento;
• Abrir caminho profissional do discente junto ao mercado de trabalho;
46

• Aprimorar a sintonia entre as expectativas do setor produtivo e as atividades do


IFCE;
• Estimular os docentes para sua atualização e competência teórica.
O TCC, portanto, ultrapassa seus limites e deve ser desenvolvido até o último período
do curso, nascendo do interesse do discente e consubstanciando-se no contato entre a teoria e a
prática no mundo do trabalho. Deverá ser incentivado o financiamento do trabalho pela empresa
interessada.
O desenvolvimento do TCC poderá ser realizado, nas dependências do IFCE ou nas
instalações de uma empresa interessada, aproveitando a linha de produção. Dentro do espírito
de geração, desenvolvimento ou melhoria do processo tecnológico ou de produto, o discente
poderá também propor um trabalho de melhoria para os laboratórios do IFCE, como a reforma,
revitalização ou mesmo a construção de outro equipamento. Privilegiando, ainda, o
desenvolvimento de características empreendedoras no discente, o TCC poderá ser a realização
de um projeto de incubação de novas empresas, no contexto do Programa Jovem Empreendedor
ou poderá ainda ser realizado em outros países em parceria com instituições congêneres
conveniadas.
Após o desenvolvimento das atividades o discente deverá elaborar o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), e este será desenvolvido por meio de pesquisa individual e
concluído na forma de Monografia ou Artigo Científico. Assim, favorecerá a formação do
futuro Engenheiro Ambiental e Sanitário seja quanto à investigação científica, à capacidade de
reflexão e à habilidade interdisciplinar do mesmo, sob a orientação de um docente do Curso de
Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária. As normas para realização do Trabalho
de Conclusão de Curso são estabelecidas pela ABNT e pelo Manual de Normalização de
Trabalhos Acadêmicos do IFCE.
A carga horária mínima para o TCC está definida na Matriz Curricular (disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso), e inclui a participação do discente em Seminário de
Acompanhamento, Orientação e Avaliação dos trabalhos. Ressaltar-se que o TCC tem como
pré-requisito a disciplina Metodologia do Trabalho Científico II. Deverá ser cumprido após o
oitavo semestre, ocorrendo, preferencialmente no décimo semestre do curso, sendo equivalente
a 02 (dois) créditos. O TCC deve ser apresentado oralmente conforme o prazo determinado no
calendário acadêmico. Ressaltar-se que o TCC não será configurado no sistema acadêmico
como disciplina. A carga horária deste componente será computada como Orientação, para
47

efeito de contabilização de carga horária docente. A forma de avaliação permanece a mesma


definida no PPC.
A defesa do TCC deverá ser feita para uma banca examinadora (defesa pública)
composta de 03 (três) docentes, incluindo o docente/orientador da disciplina ou indicado por
este. Os outros dois membros serão preferencialmente pertencentes de outro campus ou
instituição de ensino científico e tecnológico, de reconhecida experiência profissional na área
de desenvolvimento do objeto de estudo.
A homologação do TCC está condicionada à entrega, na Biblioteca do IFCE, Campus
de Maracanaú, a versão final do TCC em CD, no formato PDF, a folha de aprovação no caso
de monografia ou a ata de defesa, no caso de artigo.
O Artigo Científico deverá ser submetido a uma revista, abordando temas da área de
Engenharia Ambiental e Sanitária, atendendo às suas normas de submissão, dentro do período
em que o aluno estará matriculado na disciplina TCC, devendo o mesmo apresentar a devolutiva
da submissão para o Colegiado do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária
ou a Comissão responsável pelos Trabalhos de Conclusão de Curso.
O Trabalho de Conclusão de Curso deve obedecer às seguintes normas:
• A orientação do TCC deverá acontecer de acordo com a disponibilidade dos
professores, sendo que todos os discentes estarão assegurados a ter uma orientação por
parte de um professor. O professor orientador deve dispor de 1h por semana que é
computada até o limite máximo de 6h (ou seja, 6 orientações de TCC), em sua carga
horária semanal que, por sua vez, é estabelecida pelo IFCE;
• O professor orientador e o discente deverão assinar um Termo de Aceite no qual
se declaram cientes das normas reguladoras do processo de elaboração do TCC;
• O discente deve ter uma frequência mínima de 75% nos encontros de orientação.
Ao orientador cabe registrar sistematicamente a frequência e o desempenho do discente
durante o processo de elaboração do TCC em uma Ficha de Acompanhamento, que deve
ser, ao término de cada período letivo, entregue ao Colegiado do Curso de Bacharelado
em Engenharia Ambiental e Sanitária ou à Comissão responsável pelos Trabalhos de
Conclusão de Curso;
• O parecer do orientador, quando favorável à apresentação oral da Monografia
e/ou Artigo Científico, deve ser enviado ao Colegiado do Curso, via memorando, no
48

qual deve constar: os nomes dos professores que irão compor a Banca de Avaliação,
com as suas respectivas titulações e a Instituição de Ensino Superior à qual cada um está
vinculado; o local, a data e o horário da apresentação oral da Monografia e/ou Artigo
Científico depois de acordados com os discentes e com os membros da Banca
Avaliadora;
• Não pode ser encaminhada à Banca Avaliadora, o TCC que não estiver
autorizado pelo orientador, isto é, que não obtiver parecer favorável. Neste caso, o
orientador deve comunicar, por escrito, ao Colegiado do Curso a razão pela qual o aluno
não pode apresentar oralmente o TCC no prazo previsto;
• O discente, após tomar conhecimento do parecer favorável do orientador
autorizando a apresentação oral, deverá entregar o TCC à Banca Avaliadora com, no
mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência da apresentação oral para leitura e apreciação
do trabalho;
• Cabe ao discente encaminhar o TCC impresso e encadernado, de acordo com as
normas institucionais, ao professor orientador e aos demais membros da Banca
Avaliadora;
• O TCC é apresentado por escrito e oralmente à Banca Avaliadora para
apreciação, atribuída pontuação de 0 (zero) a 10 (dez) a partir dos seguintes critérios:
relevância do tema (1,5), fidelidade ao tema (1,5), abordagem temática (3,0),
estruturação escrita da Monografia/Artigo Científico (1,0), verbalização do tema (3,0);
• Uma ata de defesa do TCC deverá ser arquivada na Coordenadoria de Controle
Acadêmico (CCA) e a outra ao Colegiado do Curso de Bacharelado em Engenharia
Ambiental e Sanitária ou à Comissão responsável pelos Trabalhos de Conclusão de
Curso;
• Após a apreciação do TCC pela Banca Avaliadora, o resultado final é de
Aprovação, Aprovação Condicional ou Reprovação, justificado em atas assinadas pelos
membros da Banca Avaliadora. O TCC é considerado “Aprovado” quando o número de
pontos obtidos na apreciação da Banca Avaliadora for igual ou superior a 7,0 pontos. É
considerado “Aprovado Condicionalmente” quando, apesar do número de pontos
obtidos ser igual ou superior a 7,0 pontos, há necessidade de ser efetuada(s) alguma(s)
alteração(ões) indicada(s) pela Banca Avaliadora. O TCC é considerado “Reprovado”
49

quando o número de pontos obtidos na apreciação da Banca Avaliadora for inferior a


7,0 pontos;
• Após a Aprovação do TCC, o discente tem o prazo de 30 dias corridos a contar
da data da apresentação oral, para homologação de seu TCC;
• No caso da Aprovação Condicional, é concedido ao discente o prazo de, no
máximo, 30 dias a contar da data da apresentação oral para o cumprimento das
exigências da Banca Avaliadora, para homologação do TCC;
• No caso de o TCC ter sido considerado “Reprovado” pela Banca Avaliadora ou
de o discente haver interrompido o processo de construção de seu TCC, desde que
observado os trâmites legais, ou ainda de o TCC não ter sido autorizado pelo orientador
para ser encaminhado à Banca Avaliadora, o discente deve matricular-se novamente no
próximo período letivo;
• Excepcionalmente, o Colegiado do Curso pode conceder prorrogação ao não
cumprimento do prazo regulamentar. Para tanto, cabe ao orientador enviar ao Colegiado
do Curso um memorando justificando a razão da solicitação;
• A formatura (colação de grau) do discente dos Cursos Superiores é realizada
após o término do último período letivo do Curso, numa data definida pela Instituição.
Convém destacar que só poderão dela participar os concluintes que tiverem cumprido
TODAS as exigências inseridas no Projeto Pedagógico de seu Curso;
• No caso do não cumprimento das exigências, o discente deve matricular-se
novamente no seu objeto de pendência, concluí-lo com aproveitamento durante o
período letivo no qual está matriculado, e sua colação de grau ocorrerá na data da
formatura dos discente (s) dos Cursos Superiores do período letivo no qual está
matriculado;
• O discente com pendências no semestre anterior só poderá entregar o TCC para
apreciação da Banca Avaliadora 60 (sessenta) dias após o início do semestre letivo em
que está matriculado;
• Casos omissos serão discutidos e deferidos pelo Colegiado do Curso.

10 APROVEITAMENTO E VALIDAÇÃO DE CONHECIMENTOS


50

No que se refere ao aproveitamento de componentes curriculares cursados, o IFCE


assegurará aos discente ingressantes e veteranos o direito de aproveitamento, mediante análise,
desde que haja compatibilidade de conteúdo e carga horária de, no mínimo, 75% do total
estipulado para o componente curricular a ser aproveitado. O componente curricular
apresentado deve estar no mesmo nível de ensino ou em um nível de ensino superior ao do
componente curricular a ser aproveitado, devendo ser solicitado no máximo uma vez.
No aproveitamento, deverão ser considerados os conhecimentos adquiridos não só para
as disciplinas do semestre em curso, como também para as de semestres posteriores, no caso de
discente recém-ingresso. Esse, terá 10 (dez) dias após a sua matrícula, para requerer o
aproveitamento de disciplina. Quanto ao discente veterano, o aproveitamento será para o
semestre/ano posterior, devendo a solicitação ser feita durante os 30 (trinta) primeiros dias do
semestre em curso. E devem ser considerados, ainda, os demais critérios de aproveitamento
determinados no Título III, Capítulo IV, Seção I, do ROD (IFCE, 2015), que trata do
aproveitamento de componentes curriculares.
Já no que se refere à validação de conhecimentos, o IFCE validará conhecimentos
adquiridos em estudos regulares ou em experiência profissional de discente do IFCE com
situação de matrícula em matriculado, mediante avaliação teórica ou prática. O requerente
poderá estar matriculado ou não no componente curricular para o qual pretende validar
conhecimentos adquiridos.
Não poderá ser solicitada validação de conhecimento para estágio curricular, Trabalho
de Conclusão de Curso e atividades complementares; assim, como para discente que tenham
sido reprovados no IFCE no componente curricular cuja validação de conhecimentos foi
solicitada.
A solicitação de validação de conhecimentos deverá ser feita mediante requerimento
protocolado e enviado à coordenadoria do curso, juntamente com o envio dos seguintes
documentos: declaração, certificado ou diploma - para fins de validação em conhecimentos
adquiridos em estudos regulares, cópia da Carteira de Trabalho (páginas já preenchidas) ou
declaração do empregador ou de próprio punho, quando autônomo - para fins de validação de
conhecimentos adquiridos em experiências profissionais anteriores e documentação
complementar, caso seja solicitado pela comissão avaliadora.
O calendário do processo de validação de conhecimentos deverá ser instituído pelo
próprio campus. Porém, a validação deverá ser solicitada nos primeiros 30 (trinta) dias do
51

período letivo em curso, e todo o processo de validação deverá ser concluído em até 50
(cinquenta) dias letivos do semestre vigente, a contar da data inicial de abertura do calendário
do processo de validação de conhecimentos, definida pelo campus.
A validação de conhecimentos de um componente curricular só poderá ser solicitada
uma única vez e devem ser considerados, ainda, os demais critérios de aproveitamento
determinados no Título III, Capítulo IV, Seção II, do ROD (IFCE,2015), que trata da validação
de conhecimentos.

11 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Avaliar é o ato de acompanhar a construção do conhecimento do discente, permitindo


intervir, agir e corrigir os rumos do trabalho educativo. Isso significa levar o docente a observar
mais criteriosamente seus discentes, a buscar formas de gerir a aprendizagem, visando a
construção de conhecimento pelo discente, colocando assim, a avaliação a serviço do discente
e não da classificação.
Avaliar é um processo minucioso que permeia todo o processo ensino-aprendizagem.
Avaliar não consiste somente em fazer provas e dar nota, é um processo pedagógico contínuo,
que ocorre dia após dia e busca corrigir erros e construir novos conhecimentos. Consiste em
analisar o desempenho do discente quanto ao domínio das competências previstas face ao perfil
necessário à sua formação, por meio da adoção de vários instrumentos e técnicas de avaliação,
que deverão estar diretamente ligados ao contexto da área objeto e utilizados de acordo com a
natureza do que está sendo avaliado.
A avaliação da aprendizagem acontece para que o docente tenha noção se os
conhecimentos e as competências necessárias à formação geral e profissionalizante foram
internalizados pelos discentes, bem como também serve para que o docente possa executar uma
autoavaliação acerca de sua didática e metodologia de ensino, sendo possível, dessa forma,
detectar se o caminho que está percorrendo deve ser revisto, como diz Sant`Anna (2005), um
instrumento para o docente melhorar sua prática docente e aprendizagem do discente. Tratada
dessa forma, a avaliação permite diagnosticar a situação do discente, em face da proposta
pedagógica da instituição e orientar decisões quanto à condução da prática educativa. Neste
ínterim, o propósito da avaliação é subsidiar a prática do docente, oferecendo pistas
significativas para a definição e redefinição do trabalho pedagógico.
52

Dessa forma, é importante refletir a avaliação nas dimensões técnica (o que, quando e
como avaliar) e ética (por que, para que, quem se beneficia, que uso se faz da avaliação), de
forma complementar e sempre presente no processo avaliativo. Ao considerar a perspectiva do
desenvolvimento de competências, faz-se necessário avaliar se a metodologia de trabalho
corresponde ao processo de ensino ativo, que valorize a apreensão, o desenvolvimento e a
ampliação do conhecimento científico, tecnológico e humanista, contribuindo para que o
discente se torne um profissional atuante e um cidadão responsável.
Implica redimensionar o conteúdo e a forma de avaliação, oportunizar momentos para
que o discente expresse sua compreensão, análise e julgamento de determinados problemas,
relacionados à prática profissional, o que requer, pois, procedimentos metodológicos nos quais
discentes e docentes estejam igualmente envolvidos, que conheçam o processo implementado
na instituição, os critérios de avaliação da aprendizagem e procedam a sua autoavaliação. Cabe
ao docente, portanto, observar as competências a serem desenvolvidas, participar de
planejamento intensivo das atividades, elaborando planos e projetos desafiadores e utilizar
instrumentais avaliativos variados, de caráter individual ou coletivo.
No processo avaliativo, o foco das atenções deve estar baseado nos princípios científicos
e na compreensão da estrutura do conhecimento que o discente tenha desenvolvido. Assim, a
avaliação deverá ser contínua, processual e cumulativa, considerando a prevalência de aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, como estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
Lei Nº 9.394/96, de 24 de dezembro de 1996 (BRASIL, 1996), para que seja efetivada a sua
função formativa, servindo para o discente como parâmetro de referência de suas conquistas,
dificuldades e possibilidades de crescimento, tendo em vista que o desenvolvimento de
competências não envolve apenas conteúdos teóricos, mas, sobretudo práticas e atitudes
Nesse contexto, o processo de avaliação do curso é orientado pelos objetivos definidos
no Programa de Unidade Didática de cada disciplina (PUD) e fundamentado no que estabelece
o Regulamento da Organização Didática (ROD)(IFCE,2015) do instituto, onde estão definidos
os critérios para atribuição de notas, as formas de recuperação, a promoção e frequência do
discente, assim como na Lei de Diretrizes e Base da Educação (BRASIL,1996).
Considerando que o desenvolvimento de competências envolve conhecimentos, práticas
e atitudes, o processo avaliativo exige diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação, que
deverão estar diretamente ligados ao contexto da área, objeto da educação profissional e
utilizados de acordo com a natureza do que está sendo avaliado.
53

Desta forma, são utilizados instrumentos diversificados que possibilitam ao docente


observar e intervir no desempenho do discente, considerando os aspectos que necessitem ser
melhorados, orientando a este, no percurso do curso, diante das dificuldades de aprendizagem
apresentadas, reconhecendo as formas diferenciadas de aprendizagem, em seus diferentes
processos, ritmos, lógicas, exercendo, assim, o seu papel de orientador e mediador que reflete
na ação e que age sobre a realidade.
Serão considerados instrumentos de avaliação, os trabalhos de natureza teórico-práticos;
a observação diária dos discente pelos docentes, durante a aplicação de suas diversas atividades,
como exercícios, trabalhos individuais e/ou coletivos, fichas de observações, relatórios,
autoavaliação, provas escritas com ou sem consulta, provas práticas e provas orais, seminários,
projetos interdisciplinares, resolução de exercícios; o planejamento e a execução de
experimentos ou projetos, relatórios referentes a trabalhos, experimentos ou visitas técnicas; a
realização de eventos ou atividades abertas à comunidade; a autoavaliação descritiva e outros
instrumentos de avaliação, considerando o seu caráter progressivo e que enfatizem a resolução
de situações problema específicas do processo de formação do bacharel.
As atividades de aprendizagem individuais, em grupo, seminários, palestras com
profissionais atuantes, visitas culturais e técnicas, além de realização de seminários e elaboração
de monografias, visa uma participação mais efetiva do discente do Bacharelado em Engenharia
Ambiental e Sanitária do IFCE do Campus Maracanaú. A adoção do modelo proposto, tem por
objetivo oferecer espaços de discussão fundamentada no conteúdo, que é ministrado em classe
por meio de aulas expositivas dialogadas, aulas expositivas apoiadas por equipamentos
audiovisuais que possibilitam a demonstração dos conceitos; aulas de laboratório que permitam
o desenvolvimento de atividades práticas relacionadas aos conhecimentos adquiridos e no que
está fartamente disponível para ser ouvido, visto e lido no mundo fora do espaço escolar.
Para fins de aprovação, o discente deverá apresentar frequência igual ou superior a 75%
da carga horária prevista por disciplina; e demonstrar competências e habilidades, definidas
para cada disciplina, obtendo média superior ou igual ao determinado pelo ROD. O discente
será orientado na medida em que os resultados das atividades não sejam apenas comunicados,
mas discutidos, indicando erros, identificando dificuldades e limitações, sugerindo possíveis
soluções e rumos, considerando o caráter progressivo da avaliação.
O processo de avaliação é realizado de acordo com o Regulamento da Organização
Didática – ROD (IFCE,2015), nos quais predominam os aspectos qualitativos tanto no domínio
54

cognitivo como no desenvolvimento de hábitos, habilidades, competências e atitudes. A


sistemática de avaliação no IFCE se desenvolverá em duas etapas, conforme é apresentado na
Subseção I, Seção I, Capítulo III, Título III, do Regulamento da Organização Didática (ROD)
de junho de 2015.

12 AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO

A avaliação do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do Campus


Maracanaú deve ocorrer de forma contínua e dialogada por meio da interação de docentes,
gestores e discentes e suas respectivas representações. Ao longo do desenvolvimento das
atividades curriculares, todos os segmentos, docentes, discentes e técnicos-administrativos,
juntamente com a Coordenação do Curso, NDE e Colegiado do curso devem atuar na direção
da consolidação de mecanismos que possibilitem a permanente avaliação dos objetivos do
curso.

12. 1 AVALIAÇÃO DOCENTE

O corpo docente que atua no Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e


Sanitária do IFCE – Campus Maracanaú passa por avaliações semestrais por meio de
questionários respondidos pelos discentes, por meio do sistema acadêmico, para cada
componente curricular, nos quais estão regulamente matriculados no semestre letivo. No
instrumento são observados pontos, como: Pontualidade, Assiduidade, Domínio de
conteúdo, Metodologia de Ensino, Avaliação e Relação Docente-Discente.
A partir dos resultados obtidos são gerados relatórios para cada docente, na sua área de
acesso no Q-Acadêmico, referentes a cada componente curricular, que devem ser percebidos
pelo docente como instrumentos de autoavaliação e reflexão sobre a sua prática docente,
avaliando-a e, se for o caso, intervir de forma a enriquecê-la e viabilizar melhorias na
aprendizagem dos discente.
Os dados coletados visam propiciar uma melhoria no trabalho do docente, no curso e na
instituição e servem de subsídio, não só para a autoavaliação dos docentes, mas também para
as Coordenadorias de Curso, a Coordenadoria Técnico-Pedagógica, a Diretoria de Ensino e para
55

os próprios Docentes intervirem de forma a viabilizar melhorias no processo de ensino-


aprendizagem.
Os feedbacks são realizados pela Coordenadoria Técnico-Pedagógica, quando julgar for
necessário, por meio de conversas individuais, ou conforme demanda por parte dos discente,
das Coordenações de Curso, da Direção de Ensino e dos próprios docentes.

12.2 ENCONTROS PEDAGÓGICOS

Os encontros pedagógicos são realizados semestralmente, como uma ação formativa,


em ambientes produtivos onde são preconizadas as práticas docentes e sua melhoria, cujo
objetivo é provocar no docente a avaliação de sua prática docente para que ao longo do processo
melhorem sua atuação pedagógica.

12.3 COLEGIADO

A constituição, o funcionamento e a atuação do Colegiado do Curso de Bacharelado em


Engenharia Ambiental e Sanitária do Campus Maracanaú estão em consonância com o disposto
na Resolução CONSUP/IFCE N° 050, de 22 de maio de 2017 (IFCE,2017), que define as
normas de funcionamento do Colegiado dos Cursos Técnicos e de Graduação do IFCE.
O colegiado do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do Campus
Maracanaú, foi atualizado por meio da Portaria Nº 107-GAB-MAR/DG-MAR, de 08 de agosto
de 2018. O Colegiado, além de ser o órgão de decisão maior na esfera do Curso, precisa assumir
o papel de articulador da formação acadêmica, auxiliando a Coordenação na definição e
acompanhamento das atividades complementares do Curso, como Trabalho de Conclusão de
Curso, Estágio Supervisionado e Atividades Acadêmico-científico-culturais.
Conforme estabelece o art. 4° da referida Resolução (IFCE,2017), compete ao
Colegiado do IFCE:
● Supervisionar as atividades curriculares, propondo aos órgãos competentes as
medidas necessárias à melhoria do ensino, pesquisa e extensão;
● Aprovar as propostas de estruturação e reestruturação do Projeto Pedagógico do
Curso;
56

● Avaliar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso ( PPC) no tocante a


sua atualização, primando pela sintonia com as demandas da sociedade e do
mundo do trabalho;
● Deliberar sobre as recomendações propostas pelos docentes, discentes e egressos
sobre assuntos de interesse do curso;
● Propor as soluções para as questões administrativas e pedagógicas do curso,
como aquelas que tratam de evasão, reprovação, retenção, entre outras;
● Propor, conforme o caso, a flexibilização curricular, bem como a extinção e a
alteração de componentes curriculares;
● Coletar e analisar as informações sobre as diferentes áreas do saber que
compõem o curso, incluindo questões de cunho acadêmico;
● Orientar acerca de qual perfil docente deve ser solicitado, por ocasião de
concurso público e/ou de remoção de docentes, vislumbrando as necessidades
do curso e as características de seu Projeto Pedagógico;
● Organizar e construir a sequência de afastamento docente no âmbito do curso,
bem como deliberar acerca da efetivação deste afastamento, com base na
regulamentação vigente;
● Colaborar, sempre que solicitado, no auxílio, na indicação e escolha de membros
de banca de concurso público, junto à Comissão Coordenadora de Concurso da
Instituição;
● Receber, analisar e encaminhar demandas do corpo docente e discente e tomar
decisões de natureza didático-pedagógicas sobre elas, desde que atendam à
legislação em vigor.

12.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

A constituição, o funcionamento e a atuação do NDE (Núcleo Docente Estruturante) do


Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do Campus Maracanaú estão em
consonância com o disposto na Resolução CONSUP/IFCE Nº 004, de 28 de janeiro de
2015(IFCE, 2015), que aprova, ad referendum, o Regulamento de organização do Núcleo
Docente Estruturante.
57

O NDE é o órgão consultivo, responsável pela concepção do Projeto Pedagógico do


Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária, atualizado por meio da Portaria
Nº 073-GDG, de 15 de agosto de 2014 que revogou a Portaria N° 007-GDG, de 17 de janeiro
de 2012.
As atribuições ao Núcleo Docente Estruturante - NDE do curso são:
• Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) definindo sua concepção e
fundamentos;
• Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
• Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
• Conduzir os trabalhos de restruturação curricular, para aprovação no Colegiado
de Curso, sempre que necessário;
• Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo
Colegiado;
• Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
• Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo projeto pedagógico;
• Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de
Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

12.5 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AUTOAVALIAÇÃO E


AVALIAÇÃO EXTERNA

Os dados coletados das avaliações docentes e da Comissão Própria de avaliação – CPA


servem de subsídio às Coordenadorias de Curso, à Coordenadoria Técnico-Pedagógica, à
Diretoria de Ensino e aos próprios docentes para intervirem de forma a viabilizar melhorias no
processo de ensino-aprendizagem.
A partir do exame ENADE é possível avaliar a qualidade do Curso de Bacharelado em
Engenharia Ambiental e Sanitária ofertado pelo IFCE -Campus Maracanaú e o rendimento de
seus discentes em relação aos conteúdos programáticos, a suas habilidades e competências.
A partir das avaliações sistemáticas do curso pelo MEC é possível verificar todos os
tópicos contidos no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e confrontar o que está escrito com as
práticas docentes, infraestrutura, etc.
58

As avaliações internas e externas são importantes, pois a gestão do curso é realizada


considerando a autoavaliação institucional e o resultado das avaliações externas como insumo
para aprimoramento contínuo do planejamento do curso, com evidência da apropriação dos
resultados pela comunidade acadêmica e existência de processo de autoavaliação periódica do
curso.

13 EMISSÃO DE DIPLOMAS

O diploma de Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária será conferido aos


egressos do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária. A emissão do diploma
está condicionada à conclusão com aprovação de todos os componentes curriculares
obrigatórios que compõem a Matriz Curricular, observadas a carga horária mínima de
componentes curriculares optativos, incluindo o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), carga
horária mínima de atividades complementares e a carga horária do obrigatório do estágio
curricular. Deve ser observada a regulamentação da certificação estabelecida na legislação
vigente e em âmbito Institucional, por intermédio da Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), que
estabelecerá normas complementares, regulamentando os processos em relação a prazos e
procedimentos.

14 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

O Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do IFCE do Campus


Maracanaú é um curso consolidado que vem ganhando renome, no âmbito do estado,
reconhecido pelos órgãos governamentais de ensino e pesquisa, órgãos de controle Ambiental,
pelo setor empresarial e, enfatize-se, pela sociedade. O curso também é bastante conhecido
pelas pessoas que não estão relacionadas diretamente com a educação, mas que possuem
consciência da importância dos bons cursos para a sociedade. Esse reconhecimento da
sociedade é resultado de diversas políticas adotadas pelos dirigentes desde sua criação, das
quais pode-se citar:
• Contratação de docentes em regime de 40hs com Dedicação Exclusiva, em meados
de 2008, fundamentado na crença de que bons cursos só podem ser desenvolvidos
59

com docentes inteiramente dedicados a ele e com aperfeiçoamento diário por meio
das atividades de pesquisa;
• Institucionalização dos CEFETs, o que alavancou a pesquisa e a extensão nos atuais
IFs;
• Política de incentivo à qualificação docente, por meio de cursos a nível de pós-
graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado) dos docentes com afastamento
temporário, podendo realizarem seus estudos no Brasil ou no exterior, exatamente
para prover recursos humanos para a condução da pesquisa citada no item acima;
• Incentivo constante para a interação universidade/empresa, com o objetivo de
transferir para a sociedade os conhecimentos adquiridos, nas atividades de pesquisa;
• Preocupação em sempre admitir profissionais de qualidade acadêmica em seu
quadro.
Os esforços, ainda, passam por melhorias e aumento da infraestrutura de ensino e
pesquisa. Os laboratórios, que serão abordados no tópico 18, foram criados, ampliados e
especializados. A interação com o setor empresarial vem se consolidando (Tabela 2).
O ensino, a pesquisa e a extensão, como deve a ser a regra, estão presentes no Curso de
Bacharelado em Engenharia Ambiental e sanitária, propiciando a consolidação de um forte
curso, uma vez que seus docentes, em função de suas atividades em pesquisa, sempre
procuraram ministrar aos discentes, sólidos fundamentos da área da disciplina. Além disso, os
laboratórios foram aparelhados com equipamentos diversos; os projetos, em sua maioria, não
só de autoria da gestão do campus, mas também provindos de financiamento de empresas, do
CNPq, do Finep e outros, forneceram os recursos para a aquisição dos diversos equipamentos
hoje disponíveis, para a manutenção desses equipamentos, para a montagem de estruturas
computacionais, bem como para a aquisição de material de consumo.
Ao mesmo tempo em que o apoio governamental direto, Ministério da Educação, se
restringia aos salários dos docentes e a infraestrutura básica, os recursos dos projetos foram
permitindo a contratação de pessoal técnico e, ainda, o pagamento de bolsas de iniciação
científica, em muitos casos. Criou-se, assim, uma grande estrutura de pesquisa e de extensão,
com reflexos diretos no ensino de graduação, por meio da iniciação científica e também pela
própria participação do docente em sala de aula.
60

A argumentação inicial de que a localização geográfica do IFCE -Campus Maracanaú,


em uma cidade praticamente provida de indústrias, seria benéfica ao curso, vem sendo
comprovada no dia a dia, indo além da fronteira municipal, ultrapassando a fronteira estadual
e até nacional. Tal nacionalização e posterior internacionalização também vem sendo
complementada pelo recém-criado Mestrado em Energias Renováveis do IFCE - Campus
Maracanaú, proposto e aprovado pelos docentes do Eixo da Indústria e do Eixo da Química e
Meio Ambiente também presente no campus.
Não se tem empreendido um esforço direto, até o presente momento, para quantificar o
tamanho desta influência, na economia estadual e também nacional; entretanto, sabe-se da sua
importância, nos meios acadêmicos e industriais. Assim, a qualidade de nossos discentes vem
melhorando ano a ano, principalmente, após a intensificação de participação desses discentes,
como bolsistas de iniciação científica nos laboratórios do campus. Essa atividade, além de
fornecer subsídios de aprendizagem dos conteúdos técnicos, extrapolando a sala de aula, e
mostrando aplicações para os fundamentos lá vistos, permite ao discente um aprendizado
gradual e não aparente da cultura da pesquisa, do comportamento do engenheiro ambientalista
e sanitarista perante os problemas e acelera seu processo de maturidade, pois em geral ele
convive com mestrandos e docentes.
Vale ressaltar que a inserção dos discentes de graduação, nos laboratórios de ensino e
pesquisa, permite o seu contato com essas atividades e com as atividades de extensão. Esses
discentes são orientados e estão em contato direto com os discentes de mestrado, auxiliando-os
a desenvolver os temas de pesquisa destes últimos.
Os trabalhos de extensão, também são resolvidos nesses ambientes, com a participação
de todos. A discussões que surgem, os experimentos que são montados, os resultados que são
obtidos, criam uma boa atmosfera para o crescimento do discente. Além de seu grupo de colegas
da mesma fase, o discente inserido no laboratório passa a fazer parte de outro grupo, dando-lhe
mais maturidade, tendo como retorno o melhoramento do seu desempenho nas diversas
disciplinas.
Outras atividades também motivam os discentes, como Empresa Júnior, Centro
Acadêmico, organização de eventos esportivos, cooperação internacional, viagens de estudos,
estágios, etc.
Nos últimos anos, foram realizados alguns investimentos financeiros relacionados ao
Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária no Campus Maracanaú, tais como:
61

reforma de laboratórios existentes, adaptação dos gabinetes dos docentes, construção de novas
salas de aulas, ampliação do espaço e do número de computadores do laboratório de
Geotecnologias.
O número de projetos de pesquisa e de extensão aprovados pelos docentes do Eixo de
Química em Meio Ambiente do Campus Maracanaú estão apresentados na Tabela 2 a seguir:

Tabela 2. Número de projetos de pesquisa e de extensão-IFCE- Campus Maracanaú


Projetos de Projetos de
Ano
Pesquisa Extensão
2013 6 14
2014 7 19
2015 4 22
2016 5 18
2017 4 20
2018 3 8
Total 29 101

Esses números reforçam não só a pesquisa e a extensão do IFCE do Campus Maracanaú


e, especificamente, no Eixo de Química e Meio ambiente, mas também ressaltam a
indissociabilidade do tripé ensino, pesquisa e a extensão, que é um princípio orientador da
qualidade da produção universitária, porque afirma como necessária a tridimensionalidade do
fazer universitário autônomo, competente e ético.

15 APOIO AO DISCENTE

Para o apoio aos discentes do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e


sanitária, o Campus Maracanaú dispõe, além da coordenação do curso, de outros setores que
promovem ações de orientação e acompanhamento pedagógico e psicológico, assim como
serviços de assistência social, enfermagem e nutrição e núcleos de inclusão e acessibilidade.
O envolvimento, a participação e a colaboração dos setores como Coordenadoria de
Assuntos Estudantis (serviço social, psicologia, enfermagem e nutrição), Coordenadoria de
Controle Acadêmico, Coordenadoria Técnico-Pedagógica, Estágio, Biblioteca, entre outros,
que também lidam com o corpo discente do campus, colaboram com a redução contínua de
evasão e retenção acadêmica, permitindo assim, que o discente permaneça na instituição e
62

conclua seu curso com êxito. As ações realizadas por cada setor ou serviço estão listadas a
seguir:

15.1 COORDENAÇÃO DO CURSO

No que tange ao apoio discente, a Coordenação do Curso de Bacharelado em Engenharia


Ambiental e Sanitária do Campus Maracanaú visa ser facilitadora, nas ações acadêmicas
relacionadas ao curso e na resolução de possíveis demandas pelos discentes. Para tanto, lança
mão de ações sistematizadas que vão desde o atendimento aos discentes, à promoção de
estratégias para melhoria de processo de aprendizagem.
A atuação direta da Coordenação do Curso Bacharelado em Engenharia Ambiental e
Sanitária com os discentes do curso é baseada na Nota Técnica PROEN/IFCE Nº 002/2015
(IFCE,2015) que trata das atribuições do coordenador de curso, ou seja:
● Realizar atendimentos individuais aos discentes;
● Dirimir, com o apoio da Coordenação Pedagógica, problemas eventuais que possam
ocorrer entre docentes e discentes;
● Organizar, juntamente com os docentes, encontros educativos e ou socioculturais que
são realizados pelo curso que coordena;
● Orientar os discentes para participação de encontros de divulgação científica;
● Acompanhar a matrícula dos discentes do curso;
● Acompanhar solicitações de trancamento e mudança de curso.
● Acompanhar a vida acadêmica do corpo discente;
● Coordenar as atividades relacionadas ao reconhecimento do curso;
● Solicitar dos docentes os Planos de Unidades Didáticas (PUD) de todas as disciplinas
do curso, bem como mantê-los atualizados;
● Propor e liderar as discussões sobre alterações na Matriz Curricular, quando se fizer
necessário;
● Coordenar a atualização do projeto pedagógico do curso, quando necessário;
● Coordenar as atividades desenvolvidas pelos monitores e pelos bolsistas de laboratórios;
● Auxiliar ao setor administrativo em assuntos estratégicos, tais como: levantamento de
demandas (infraestrutura, equipamentos, etc.), elaboração de planos de trabalho,
63

elaboração dos horários semestrais, levantamento de demandas de perfis de vagas para


novos docentes, planejamentos anuais, entre outros.
● Liderar as ações de divulgação do curso na sociedade;
● Representar o curso em eventos e reuniões internas e externas, quando for o caso.
● Acompanhar o registro de aulas no acadêmico;
● Registrar as aulas extras no acadêmico em comum acordo entre os docentes e os
discentes;
● Atender às solicitações de reabertura de diários no acadêmico em comum acordo entre
docentes e discentes;
● Resolver assuntos ligados ao aproveitamento de disciplinas e à entrada de discentes
como graduado no referido curso;

A atuação do coordenador, considerando a gestão do curso, está de acordo, ainda, com


o descrito neste PPC, atendendo à demanda existente dos docentes e discentes, com tutores,
bolsistas e equipe multidisciplinar (quando for o caso) e administrando a potencialidade do
corpo docente do seu curso, favorecendo a integração e a melhoria contínua.

15.2 BIBLIOTECA

A Biblioteca Rachel de Queiroz oferece a toda a comunidade acadêmica do Campus


Maracanaú suporte para o ensino, a pesquisa e a extensão. São disponibilizados aos usuários
um acervo que compreende livros, periódicos, dicionários, monografias, dissertações, teses,
DVDs e CD-ROMs, nas áreas de ciências humanas, ciências puras, literatura e tecnologia, com
ênfase em livros técnicos e acadêmicos.
Com salas de estudos individuais e em grupo, além de sala de internet, a biblioteca presta
serviços, tais como: o empréstimo domiciliar de todos os materiais que compõem o acervo; a
consulta à base de dados tanto nos terminais de autoatendimento local quanto via internet; o
acesso à Biblioteca Virtual Universitária; o acesso ao Portal de Periódicos Eletrônicos da Capes;
a elaboração de catalogação na fonte; a orientação técnica para elaboração e apresentação de
trabalhos acadêmicos, com base nas normas técnicas de documentação da ABNT; e os
levantamentos bibliográficos e referenciais para pesquisas.
64

15.3 COORDENADORIA DE CONTROLE ACADÊMICO

A Coordenação de Controle Acadêmico (CCA) do Campus Maracanaú, como órgão de


execução, responde pelas questões operacionais junto ao Sistema Q-Acadêmico. Desse modo,
define junto a Diretoria de Ensino (DIREN), a qual é subordinada, a execução dos processos de
pré-matrícula, matrícula, criação de turmas e horários.
Pelo princípio da legalidade, executa procedimento de acordo com o Regulamento da
Organização Didática (ROD)(IFCE,2015), o que possibilita auxiliar coordenadores e discente
quanto às diretrizes estabelecidos no regulamento. Além de gerenciar procedimento de ingresso
por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU), e do acesso ao SISU Gestão; o setor, ainda,
controla e organiza arquivos de discentes.
No atendimento ao público discente, emite documentação de situação acadêmica, como
históricos, declarações e ementas das disciplinas aprovadas.

15.4 DEPARTAMENTO DE EXTENSÃO, PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO

O Departamento de Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (DEPPI) do


Campus Maracanaú é responsável por atividades de atendimento ao discente no que tange a
concessão de auxílio acadêmico, auxílio didático--pedagógico, bem como suporte aos discentes
que participam de projetos de extensão, pesquisa e inovação como bolsistas com fomento ou
sem fomento por meio do auxílio acadêmico, o departamento apoia os discentes que aprovam
trabalhos em eventos científicos e/ou tecnológicos de âmbito nacional ou internacional.
Em relação ao fomento da extensão, pesquisa e inovação, o DEPPI divulga informações
sobre editais internos e externos, além de dar orientação sobre os procedimentos de cadastro de
bolsistas e acompanhar o andamento das atividades de pesquisa e dos projetos de extensão.
Esse departamento, ainda, realiza captação de vagas de estágio por meio de seu
programa de Relações Empresariais, no qual mantém estreita relações com as empresas locais
e trabalha em conjunto com o Setor de Estágios e a Diretoria de Ensino (DIREN).
Ademais, o DEPPI organiza eventos de extensão e pesquisa como a Semana de
Integração Científica (SIC) e o Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SEMIC).
Nesses eventos, os discentes participantes dos programas de Iniciação Científica e de Extensão
recebem apoio para divulgar os resultados de seus trabalhos para a comunidade.
65

15.5 COORDENADORIA TÉCNICO-PEDAGÓGICA

A Coordenadoria Técnico-Pedagógica (CTP) do IFCE é o setor responsável pelo


planejamento, acompanhamento, avaliação de ações pedagógicas desenvolvidas no Campus
Maracanaú com vistas à formulação e reformulação contínua de intervenções pedagógicas que
favoreçam o alcance de resultados satisfatórios quanto ao processo ensino-aprendizagem.
A atuação da CTP é embasada em fundamentos e pressupostos teóricos educacionais,
bem como em princípios legais da Educação Brasileira. A atuação desse setor encontra-se em
consonância com a Missão Institucional do IFCE. A seguir, apresentam-se as atribuições do
referido setor:
● Realizar atendimento individual e/ou em grupo aos discente, docentes, pais e ou
responsáveis conforme necessidades observadas pelo setor e ou quando solicitado;
● Analisar continuamente causas da evasão e repetência para formular sistematicamente
estratégias que visem à superação ou minimização do problema;
● Acompanhar o desenvolvimento dos discente com baixo rendimento escolar (frequência
e desempenho), propondo alternativas que favoreçam a superação e a minimização
dessa problemática;
● Mediar as relações docente-discente e discente - discente voltadas para o sucesso do
desempenho, solicitando apoio e parceria da Assistência Estudantil e do Setor de
Psicologia, quando necessário;
● Realizar a cada período letivo, a Avaliação de Desempenho Docente, com vistas a
promover a melhoria da prática docente por meio de análise dos resultados da avaliação
e dos feedbacks que serão dados aos mesmos por meio de conversas individuais e
capacitações;
● Promover ações formativas (encontros pedagógicos, encontros de estudo, capacitações,
orientações individuais, conselhos de classe, colegiados, entre outros) que provoquem
no docente a avaliação de sua prática docente para que ao longo do processo melhorem
sua atuação pedagógica.
Convém destacar que as atribuições da CTP se articulam com as ações desenvolvidas
por outros setores da instituição, como coordenações de cursos, coordenadoria de assistência
estudantil (serviço social, psicologia, enfermagem e nutrição), coordenadoria de controle
66

acadêmico, estágio, biblioteca, pesquisa, extensão, entre outros, que também lidam com o corpo
discente do campus.

15.6 COORDENADORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS

A Assistência estudantil vem se consolidando no Instituto Federal de Educação, Ciência


e Tecnologia do Ceará – IFCE como um conjunto de ações, configurando-se por meio de
auxílios financeiros e serviços, visando ampliar as condições de permanência e apoio à
formação acadêmica do corpo discente. Uma dessas ações diz respeito à disponibilização de
serviços, caracterizados por ações continuadas, visando ao atendimento biopsicossocial do
discente. Outra ação diz respeito aos auxílios sob a forma de pecúnia, sendo esses destinados,
na sua maioria, ao discente, prioritariamente em condições de vulnerabilidade social, e
operacionalizados por meio do regulamento dos auxílios. Tal regulamento é normatizado pelo
programa de Auxílios, previsto na Política de Assistência Estudantil do IFCE (aprovada pela
Resolução Nº 024-CONSUP/IFCE, de 22 de julho de 2015(IFCE,2015)) e, institui ações de
efetivação do Decreto Nº 7.234, de 19 de junho de 2010, que dispõe sobre o Programa Nacional
de Assistência Estudantil (PNAES)(BRASIL,2010).
As ações previstas, no PNAES em seu art.3°, dizem respeito a áreas, como moradia
estudantil, alimentação, transporte, atenção à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche,
apoio pedagógico, acesso e participação e aprendizagem de discente com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação. Ressaltar-se, ainda,
que o referido decreto prevê que essas ações serão executadas por Instituições Federais de
Ensino Superior, contemplando os IFs.
Portanto, a assistência Estudantil no IFCE, vislumbrada mediante serviços ofertados
(merenda escola, atendimento psicológico, atendimento pedagógico, entre outras ações) e
auxílios financeiros foram instituídos na perspectiva de “viabilizar a igualdade de
oportunidades, contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico e agir, preventivamente,
nas situações de retenção e evasão decorrentes da insuficiência de condições financeiras”, de
acordo com PNAES (BRASIL,2010).
O IFCE -Campus Maracanaú dispõe dos seguintes serviços, diretamente subordinados
à Coordenadoria de Assuntos Estudantis, a saber: Serviço de Enfermagem, Serviço de Nutrição,
67

Serviço de Psicologia e Serviço Social. As ações realizadas por cada serviço estão listas a
seguir:

15.6.1 Serviço de Enfermagem

No âmbito do IFCE - Campus Maracanaú, a Enfermagem destina-se a promoção da


saúde com foco na educação em saúde, bem como a oferecer cuidados de primeiros socorros
em situações de urgência e emergência, conforme ações elencadas a seguir:
● Contribuir para o desenvolvimento integral do (da) discente;
● Colaborar no mapeamento da realidade socioeconômica, acadêmica e de saúde dos
discentes;
● Apoiar as estratégias de inclusão das pessoas com deficiência;
● Atuar na prevenção, promoção, no tratamento e na vigilância à saúde de forma
individual e coletiva, colaborando com o processo de ensino-aprendizagem;
● Realizar ações de prevenção e controle sistemático de situações de saúde e agravos
em geral;
● Desenvolver atividades de educação em saúde para a adoção de hábitos saudáveis,
visando à melhoria da qualidade de vida e promoção da saúde da comunidade
acadêmica;
● Participar de estratégias de combate à evasão escolar;
● Participar do planejamento, execução e avaliação da programação das ações anuais
de saúde;
● Participar do processo de seleção de auxílios referente aos aspectos relativos às
situações de saúde;
● Acompanhar os discentes aos serviços de saúde, nas situações previstas nas
diretrizes para atuação do enfermeiro no IFCE.

15.6.2 Serviço de Nutrição

O Serviço de Alimentação e Nutrição é responsável pela administração da Unidade de


Alimentação do campus Maracanaú, a qual visa à oferta de uma alimentação adequada,
compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os
68

hábitos alimentares saudáveis, contribuindo, assim, para melhoria do rendimento escolar,


permanência do discente no espaço educacional e promoção de hábitos alimentares saudáveis.
O Serviço de Nutrição, ainda, atua nos programas de educação e assistência nutricional,
desenvolvendo ações com a equipe multiprofissional tendo em vista a promoção da saúde e
segurança alimentar e nutricional, prestando, bem como assessoria às atividades de ensino,
pesquisa e extensão.

15.6.3 Serviço de Psicologia

A psicologia escolar/educacional assume um papel de contribuir para a construção de


uma educação de qualidade, baseada nos princípios do compromisso social, do respeito à
diversidade e dos direitos humanos. Entende que a ação educativa é permeada por
determinantes biopsicossociais que interferem, direta e indiretamente, no desenvolvimento do
processo de aprendizagem de cada indivíduo, desse modo a ação educativa não se limitará a
queixa, mas a busca constante de fomentar um ambiente escolar que promova saúde mental.
Neste sentido, o serviço de Psicologia do Campus Maracanaú busca:
● Apoiar servidores no trabalho com a heterogeneidade de discentes;
● Avaliar, acompanhar e orientar dentro do contexto institucional casos que requeiram
encaminhamentos clínicos, estabelecendo um espaço de acolhimento, escuta e reflexão.
No caso de demandas psicoterápicas, será realizado encaminhamento para outras
instituições que ofereçam o tratamento adequado;
● Fazer parte da equipe multiprofissional que envolve o processo de ensino e
aprendizagem levando em conta o desenvolvimento global do discente;
● Propiciar condições para que o discente expresse sua autonomia e consciência crítica,
por meio da participação ativa na vida acadêmica, contribuindo para uma formação
cidadã;
● Realizar acompanhamento dos discentes em situação de vulnerabilidade
socioeconômica e dificuldade de aprendizagem para a realização das intervenções
necessárias;
● Identificar e analisar causas e motivações de reprovações, retenções e evasões dos
discentes, a fim de subsidiar o direcionamento das intervenções, apreendendo quais os
69

aspectos sociais, físicos, cognitivos e afetivos que geram resistência no seu processo de
aprendizagem, elaborando condições para permanência da qualidade da aprendizagem;
● Propiciar aos discentes espaços de reflexão e diálogo sobre as temáticas demandadas
pelos diversos atores que compõem a comunidade acadêmica;
● Fomentar momentos de expressões artísticas, espirituais, culturais e esportivas do
discente e comunidade acadêmica, propiciando as inter-relações e a circulação da
palavra nas suas mais diferentes manifestações;
● Estimular a criatividade e iniciativa dos discentes para criação de grupos autogeridos
que trabalhem temáticas por eles definidas;
● Favorecer a prevenção e promoção da saúde dos discentes e comunidade acadêmica,
visando o alcance da discussão dos diversos aspectos que compõem o conceito ampliado
de saúde, a partir de trabalhos preventivos que visem um processo de transformação
pessoal e social;
● Promover ações articuladas com a rede socioassistencial, educacional e de saúde do
município, inserindo o campus Maracanaú como um dos pontos estratégicos de
mobilização social do município.

15.6.4 Serviço Social

O Serviço Social do Campus de Maracanaú insere-se na promoção do Programa


Nacional de Assistência Estudantil, PNAES – Decreto Nº 7.234 (BRASIL,2010), mediante
elaboração e implementação de serviços, programas, projetos e auxílios (sob a forma de
pecúnia), visando à ampliação das condições de acesso e de permanência, com enfoque numa
formação crítica e autônoma.
A atuação do Serviço Social no campus situa-se no âmbito da Assistência Estudantil,
com destaque nas seguintes ações:
1. De caráter individual: atendimento social, escuta qualificada, estudo social, análise
socioeconômica, socialização de informações, orientações sociais, encaminhamento para outros
serviços, seleção de discente para concessão de auxílios.
2. De caráter coletivo: atendimento coletivo, formação de grupos, reuniões, encontros,
seminários, oficinas para discentes e técnicos, campanhas, realização de atividades de
acolhimento e integração dos discentes à comunidade acadêmica, confecção de materiais
70

educativos, mobilização e organização social e política, apoio à constituição das entidades


estudantis, capacitação dos discentes e técnicos, participação nos espaços de controle social.
Destacar-se que é de responsabilidade do Serviço Social, a concessão dos auxílios
financeiros, a saber:
● AUXÍLIO MORADIA - subsidia despesas com habitação para locação, sublocação de
imóveis para discentes com referência familiar e residência domiciliar fora da Sede do
município em que está instalado o campus;
● AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO - subsidia despesas de alimentação nos dias letivos;
● AUXÍLIO TRANSPORTE – subsidia despesas no trajeto residência/campus/residência;
● AUXÍLIO ÓCULOS – complementa despesas de aquisição de óculos ou lentes
corretivas de deficiências oculares;
● AUXÍLIO VISITAS/VIAGENS TÉCNICAS – subsidia despesas com alimentação e/ou
hospedagem, em visitas e viagens técnicas;
● AUXÍLIO ACADÊMICO – complementa despesas com alimentação, hospedagem,
passagem e inscrição dos discentes para a participação em eventos acadêmicos;
● AUXÍLIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO – subsidia a aquisição de material de uso
individual e intransferível, indispensável à aprendizagem de determinada disciplina;
● AUXÍLIO DISCENTES MÃES/PAIS – subsidia despesas de filho(s) de até 06 (seis)
anos de idade ou com deficiência, sob sua guarda;
● AUXÍLIO FORMAÇÃO – subsidia despesas relativas à ampliação da formação dos
discentes em laboratórios/oficinas e em projetos caracterizados por ensino, pesquisa e
extensão, vinculados ao seu curso.
Os auxílios têm por objetivos e finalidades ampliar as condições de permanência e apoio
à formação acadêmica dos discentes, visando reduzir os efeitos das desigualdades sociais;
contribuir para reduzir a evasão; propiciar a melhoria do desenvolvimento acadêmico e
biopsicossocial do discente.

15.7 NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES


EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS

O Núcleo de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas


(NAPNE), Resolução CONSUP/IFCE Nº 050, de 14 de dezembro de2015, tem como objetivo
disseminar uma cultura da “educação para convivência”, aceitação da diversidade e,
71

principalmente, buscar a quebra das barreiras arquitetônicas, tecnológicas, educacionais e


atitudinais.
Para tanto o NAPNE do Campus Maracanaú atua no sentido de:
● Buscar a quebra de barreiras arquitetônicas, comunicacionais, educacionais e atitudinais
na instituição de ensino, por meio de levantamentos e aplicação de questionários
periodicamente;
● Promover condições necessárias para ingresso, permanência e êxito educacional de
discentes com necessidades educacionais específicas no IFCE, realizando o
acompanhamento dos discente;
● Colaborar com as coordenações de cursos, equipe pedagógica e colegiados dos cursos
oferecendo suporte no processo de ensino-aprendizagem dos discente com necessidades
educacionais específicas, colaborando com a adaptação dos referenciais teórico-
metodológicos, colocando a equipe à disposição para prestar esclarecimentos e
orientações;
● Articular junto ao campus e à PROEXT a disponibilização de recursos específicos para
aquisições de materiais de consumo e permanente que possibilitem a promoção das
atividades de ensino, pesquisa e extensão com qualidade;
● Potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio da utilização de novas
tecnologias de informação e de comunicação (TICs) que facilitem esse processo, por
meio da indicação dos recursos já existentes, assim como colaborando com projetos e
pesquisas, e ainda promovendo campanha de conscientização e incentivo a ações
inclusivas (Prêmio IFCE Inclusivo – premiação de honra ao mérito por ações, projetos
e produtos desenvolvidos no IFCE-Campus Maracanaú);
● Promover e participar de estudos, eventos e debates sobre Educação Inclusiva com o
intuito de informar e sensibilizar a comunidade acadêmica no âmbito do IFCE-Campus
Maracanaú e de outras instituições, realizando palestras e rodas de debates (Projeto
Encontros Inclusivos), além do curso de Libras (Módulos I, II e III, totalizando 120hs);
● Contribuir para a inserção da pessoa com necessidades educacionais específicas no
campus e em espaços sociais, realizando a divulgação dos editais de seleção e dos cursos
em instituições que atuem com pessoas com deficiência, além de fazer parceria com o
Conselho Municipal dos Direitos da Pessoas com Deficiência de Maracanaú e
Associações aproximando-os do campus;
72

● Assessorar a Diretoria de Ingressos do IFCE, especificamente nos casos de ingresso de


discente e servidores com necessidades específicas, formando uma comissão para o
acompanhamento da análise dos documentos dos cotistas no processo de matrícula;
● Assessorar, quando necessário, no processo de alterações nas regulamentações que
visem o ingresso e a permanência de pessoas com necessidades educacionais específicas
no IFCE.

15.8 SETOR DE ESTÁGIO

O Setor de Estágio do IFCE-Campus de Maracanaú é diretamente subordinado à


Diretoria de Ensino e é responsável pela administração do estágio discente, seja ele obrigatório
ou não-obrigatório. Atua, em parceria, com o Departamento de Extensão, Pesquisa, Pós-
Graduação e Inovação (DEPPI) e coordenações de cursos, e conta com o apoio dos docentes
orientadores de estágio.
Ainda, realiza o controle das documentações, o acompanhamento dos relatórios e
cumprimento das regras de estágio conforme Lei N° 11.788, de 25 de setembro de 2008
(BRASIL,2008), bem como a divulgação das ofertas de estágio pelas empresas para disseminar
as oportunidades ao corpo discente.

15.9 SETOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES

O Setor de Educação Física e Esporte (SEFE) oferece a toda a comunidade acadêmica


do Campus Maracanaú além de uma avaliação física sistemática, diversas possibilidades para
a prática de atividade física e esportes, como musculação, natação, hidroginástica, treinamento
funcional, futebol de campo, futebol de salão, voleibol de quadra, voleibol de areia, futevôlei,
basquetebol, handebol, tênis de mesa e jogos de tabuleiro.
O SEFE ainda possibilita ao público discente compor suas seleções esportivas e
participar das competições a nível regional (jogos do IFCE Sub-19 e Aberto) e nacional (jogos
dos IF Sub-19). Além disso, possibilita ainda a socialização e integração entre discentes,
docentes e comunidade por meio dos projetos de extensão desenvolvidos no setor.
73

16 CORPO DOCENTE

O detalhamento do corpo docente será apresentado em dois quadros (Quadro 6 e Quadro


7). No Quadro 6 é apresentado o Corpo docente necessário para desenvolvimento do curso –
Apresentar áreas, subáreas e quantidade necessária de docentes para o atendimento a todas as
disciplinas do curso conforme a Tabela de Perfil Docente4.

Quadro 6 - Corpo docente necessário ao desenvolvimento do Curso


ÁREA SUBÁREA QUANTIDADE DISCIPLINAS
Álgebra Introdução Álgebra Linear
Cálculo I, Cálculo II, Cálculo III,
Matemática Análise 3
Cálculo Numérico
Matemática Básica Estatística I, Estatística II
Metodologia e
Ciência da
Técnicas de 1 Introdução à Programação
Computação
Computação
Física Física Geral 1 Física I, Física II, Física III
Química Orgânica 1 Química Orgânica
Química Analítica 1 Química Geral, Química Analítica
Físico-Química 1 Termodinâmica Aplicada
Análises Físicas e Químicas, Química
Química Sanitária 1
Ambiental
Química Sistema de Abastecimento de Águas,
Técnicas Tratamento de Água de
Convencionais de 1 Abastecimento, Projeto de Tratamento
Tratamento de de Águas, Projeto de Tratamento de
águas Efluentes
1 Tratamento Avançado de águas
Fenômenos de
1 Fenômenos de Transporte
Engenharia Transporte
Mecânica Mecânica dos
1 Resistência de Materiais
Sólidos
Metodologia Metodologia do Trabalho Científico I
Educação 1
Científica e II
Ciências Microbiologia Básica, Microbiologia
Microbiologia 1
Biológicas Sanitária

▪ 4
Portaria N° 656/GR retificada pela Portaria N° 726/GR, de 30 de setembro de 2016 - Tabela de Perfil
Docente do IFCE (Vigente)
74

Engenharia de Gerência de
1 Higiene e Segurança do Trabalho
Produção Produção
Geologia e Solos, Geomorfologia
Geociências Geografia Física 2
Ambiental, Climatologia
Controle de Emissões Atmosféricas,
Engenharia Recuperação de Áreas Degradadas,
Gestão Ambiental 2
Sanitária Tratamento de águas residuárias,
Sistema de Esgotamento Sanitário.
Legislação Ambiental, Gestão
Ambiental, Auditoria Ambiental,
Legislação
2 Introdução à Engenharia Ambiental e
Ambiental
Sanitária, Estudos Ambientais,
Educação Ambiental
Planejamento Ambiental e
Engenharia Recursos Hídricos 1 Urbanismo, Gestão dos Recursos
Sanitária Hídricos, Economia Ambiental
Águas Subterrâneas
Hidráulica, Hidrologia, Hidrogeologia
e Poços Profundos
1
Controle de
Enchentes e de Barragens
Barragens
Sedimentologia 1 Erosão e Transportes de Sedimentos
Saneamento
1 Drenagem Urbana
Ambiental
Resíduos Sólidos,
Engenharia Domésticos e 1 Resíduos Sólidos I e II
Sanitária Industriais
Ecologia Aplicada
à Engenharia 1 Biologia, Ecologia, Limnologia
Ambiental
Desenho Técnico, Topografia,
Agrimensura 1
Desenho Assistido por Computador
Instalações Hidráulicas e Sanitárias
Construção Civil 1 Prediais, Noções de Construção Civil,
Engenharia Civil Técnicas de Construção
Mecânica dos Solos, Geotecnia
Geotécnica 1
Ambiental
Cartografia e Georrefereciamento,
Geodésica 1
Geoprocessamento
Ciências Sociais e Administração Teoria da Administração
Aplicadas Ciências Sociais 1
Projetos Sociais
Aplicadas
Fonte: SISPROEN

No Quadro 7 é apresentado o corpo docente existente, onde consta: nome do docente,


qualificação profissional, titulação máxima, vínculo, regime de trabalho e disciplinas que
ministra.
Quadro 7 - Corpo docente existente no Campus Maracanaú
75

QUALIFICAÇÃO TITULAÇÃO REGIME DE DISCIPLINAS QUE


NOME
PROFISSIONAL MÁXIMA TRABALHO MINISTRA
Geomorfologia
Bacharelado e Ambiental, Estudos
Adriana Marques Rocha
Licenciatura em Mestrado 40 h (DE) Ambientais e Manejo de
Geografia Unidades de
Conservação.
Gestão Ambiental;
Aline de Carvalho Legislação Ambiental;
Oliveira Gestão Ambiental Mestrado 40 h (DE) Educação Ambiental;
Limnologia e Gestão de
Recursos Hídricos.
Climatologia,
Ana Cristina Fernandes Licenciatura Em Cartografia, Economia
Doutorado 40 h (DE)
Muniz Vidal Geografia Ambiental,
Geoprocessamento.
Ana Karine Pessoa Bioquímica e Química
Farmácia Doutorado 40 h (DE)
Bastos Orgânica
Antônio Carlos de Licenciatura em Física I, Física II e
Mestrado 40 h (DE)
Souza Física e matemática Física III.
Resistência dos
Materiais, Cartografia,
Antônio Edson Marques
Topografia, Mecânica
Oliveira Engenharia Civil Mestrado 40 h
dos Solos, Desenho
Técnico, CAD e
Avançado.
Projetos Sociais/Ética e
Antônio Olívio Silveira Engenheiro reponsabilidade
Mestrado 40 h (DE)
Britto Júnior Agrônomo ambiental, Higiene e
Segurança do Trabalho
Português
Aurenívia Ferreira da
Instrumental/Aplicado,
Silva Licenciatura em
Mestrado 40 h (DE) Leitura e Produção de
Letras
Texto, Metodologia do
Trabalho Científico.
Cálculo I, Cálculo II,
Breno Rafael Pinheiro Licenciatura Cálculo III, Cálculo
Mestrado 40 h (DE)
Sampaio Matemática Numérico, Introdução a
Álgebra Linear.
Tecnólogo em Análises Químicas e
Bruno César Barroso
processos Doutorado 40 h (DE) Físicas Ambientais,
Salgado
Químicos Química Ambiental.
Carlos Henrique Lima Licenciatura em Física I, Física II, Física
Mestrado 40 h (DE)
Física III.
Cálculo I, Cálculo II,
Carlos Henrique Sales Cálculo III, Cálculo
Licenciatura em
Martins Mestrado 40 h (DE) Numérico, Introdução à
Matemática
Álgebra Linear,
Introdução a Estatística.
Carlos Ronald Pessoa Engenharia Civil Cálculo I; Tratamento
Mestrado 40 h (DE)
Wanderley e Direito de Águas Residuárias;
76

Reuso de Águas;
Sistema de
Abastecimento de Água;
Instalações hidráulicas e
sanitárias prediais.
Introdução à Engenharia
ambiental e sanitária;
Cynara Reis Aguiar Engenharia
Mestrado 40 h (DE) Microbiologia básica;
química
Microbiologia sanitária
e ambiental.
Cálculo I, Cálculo II,
David Carneiro de
Bacharelado Cálculo III, Cálculo
Souza Doutorado 40 h (DE)
Matemática Numérico e Introdução à
Álgebra Linear.
Química Analítica,
Tratamento de Água de
Emília Maria Alves Abastecimento,
Engenharia
Santos Doutorado 40 h (DE) Termodinâmica,
Química
Tratamento Avançado
de Água de
Abastecimento.
Geotecnia Ambiental,
Erika da Justa Teixeira Hidrogeologia,
Rocha Geoprocessamento,
Engenharia Civil Doutorado 40 h (DE)
Mecânica dos Solos,
Barragens e Fenômenos
de Transporte.
Cálculo I, Cálculo II,
Eurípedes Carvalho da
Licenciatura em Cálculo III, Cálculo
Silva Doutorado 40 h (DE)
Matemática Numérico, Introdução à
Álgebra Linear.
Licenciatura e Biologia, Ética e
Franklin Aragão bacharelado em educação ambiental,
Doutorado 40 h (DE)
Gondim ciências Bioquímica, Botânica,
biológicas Ecologia.
40 h (DE)
Francisca Karen Souza Licenciatura em
Doutorado (Cooperação Química Geral
da Silva Farias Química
técnica)
40 h (DE)
Francisco Edson Engenheiro Fontes alternativas de
Doutorado (Cooperação
Mesquita Farias Químico energia
técnica)
Francisco Humberto de Resíduos Sólidos I e II,
Engenharia Civil Doutorado 20 h
Carvalho Junior Economia Ambiental.
Saúde pública e meio
Germana Maria
Farmácia Mestrado 40 h (DE) ambiente, Biologia e
Marinho Silva
TCC.
Gestão de Emissões
Atmosféricas, Gestão de
Gleycielle Cavalcante Tecnóloga em 40 h
Mestrado Recursos Hídricos,
Pinheiro Gestão Ambiental (Substituto)
Educação Ambiental,
Legislação Ambiental.
77

Física I, Física II, Física


João Claudio Nunes Licenciatura em
Doutorado 40 h (DE) III.
Carvalho física
Tratamento de águas
residuárias I,
João Paulo da Silva Tecnólogo em
40 h Tratamento de águas
Siqueira Saneamento Mestrado
(Substituto) residuárias II e Sistema
Ambiental
de abastecimento de
águas.
Resistência dos
Materiais, Fenômenos
João Roberto Façanha Engenharia
Doutorado 40 h (DE) de Transporte,
de Almeida Química
Termodinâmica,
Hidráulica e Hidrologia.
Inglês, Inglês
José Rodrigues do Licenciatura em
Graduação 40 h (DE) instrumental.
Nascimento Neto Letras
Libras, Comunicação e
Juliana de Brito Licenciatura em Linguagem, Projetos
Mestrado 40 h (DE)
Marques do Nascimento Letras Sociais, Educação
Inclusiva.
Luís José Silveira de Licenciatura em Física I, Física II, Física
Doutorado 40 h (DE)
Sousa Física III.
Metodologia do
Trabalho Científico,
Márcio Monteiro Cunha TCC, Fundamentos
Licenciatura em
Mestrado 40 h (DE) Sócio Fisiológicos da
História
Educação, História da
Educação e Ética e
Relações Interpessoais.
Introdução à Estatística,
Cálculo Diferencial e
Marcos Cirineu Aguiar Licenciatura em
Especialização 40 h (DE) Integral I e II e
Siqueira Matemática
Introdução à Álgebra
Linear
Comunicação e
linguagem, Metodologia
científica, Metodologia
Maria do Socorro
Licenciatura em da pesquisa científica
Cardoso de Abreu Mestrado 40 h
Letras Metodologia da
pesquisa científica I e II,
Metodologia científica e
tecnológica, TCC.
Reuso de Água, Projeto
de Estação de
Maria do Socorro
Tratamento de Água e
Ribeiro Hortegal Filha Engenharia Civil Doutorado 40 h (DE)
Projeto de Estação de
Tratamento de
Efluentes.
Narcélio de Araújo Estatística I e II, Noções
Engenharia Civil Mestre 40 h (DE)
Pereira de Construção Civil,
78

Técnicas de Construção
e Higiene e Segurança
no Trabalho
Pedro Henrique Augusto Hidráulica, Drenagem
Engenharia Civil Doutorado 40 h (DE)
Medeiros Urbana, Hidrologia.
Recuperação de Áreas
Roberto Albuquerque Engenheiro
Doutorado 40 h (DE) Degradadas, Geologia e
Pontes Filho Agrônomo
Solos.
Legislação Ambiental,
auditoria ambiental,
Rossana Barros Silveira
Eng. agrônoma Mestrado 40 h (DE) Trabalho de Conclusão
de Curso, Cultivo de
Plantas Medicinais.
Comunicação e
Shirliane da Silva Licenciatura em
Expressão e
Aguiar Libras, Português Mestrado 40 h (DE)
Metodologia do trabalho
e Espanhol
Científico.
Fonte: Diretoria de Ensino (DIREN),2018.

17 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

O corpo técnico-administrativo diretamente relacionado ao Curso de Bacharelado em


Engenharia Ambiental e Sanitária é apresentado no Quadro 8. Nele constam os nomes dos
servidores, os setores nos quais estão lotados, seus cargos e titulação máxima.
Quadro 8: Servidores Técnico-Administrativos diretamente relacionados ao curso
DIRETORIA DE ENSINO
SETOR NOME CARGO TITULAÇÃO
Direção de Anna Hilda Silva Melo Assistente em
Especialista
ensino (Assistente da diretoria de ensino) administração
Assistente em
Cristiano do Nascimento Lira Graduado
administração
Coordenadoria
Auxiliar em
de Controle Débora Natazia Moreira Barbosa Graduada
administração
Acadêmico
Elder Kened Cardoso Assistente em
Graduado
Coordenador administração
Assistente em
Andreia Cavalcante Rodrigues Graduada
administração
Estágio
Assistente em
Sena Moreira do Nascimento Nível Médio
administração
Isabel Magda Said Pierre Carneiro
Pedagoga Doutora
(Coordenadora)
Coordenadoria
Técnica em
Técnico-
Leilane Lima Almeida Evangelista Assuntos Especialista
Pedagógica
Educacionais
Roseane Michelle de Lima Silveira Pedagoga Especialista
79

Técnico em
Samoel Rodrigues da Silva Assuntos Especialista
Educacionais
Luiz Carlos Silveira de Sousa
Bibliotecário Especialista
(Coordenador)
Gláucio Barreto Lima Bibliotecário Mestre
Biblioteca Auxiliar de
Francisca Marta Mendes Oliveira Especialista
Biblioteca
Auxiliar de
Antônia Ney da Silva Pereira Nível Médio
Biblioteca
Márcia Lorena Bezerra Peixoto
Assistente Social Especialista
(Coordenadora)
Keyla de Souza Lima Cruz social Assistente Social Doutora
Coordenadoria
Diego Bastos do Nascimento Martins Nutricionista Mestre
de Assuntos
Agnes Caroline Souza Pinto Enfermeira Doutora
Estudantis
Renata Alves Albuquerque Psicóloga Doutora
Técnica de
Lucélia Fernandes de Almeida Lima Graduada
Enfermagem
Setor de
Assistente em
Educação física Francisco Hermison Monteiro do Vale Graduado
Administração
e Esportes
Técnica em
Tradução e
NAPNE Nádia Maria Fonseca Campos Ribeiro Graduada
Interpretação de
LIBRAS
DEPARTAMENTO DE EXTENSÃO, PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO
(DEPPI)
Assistente em
Iassodara Farias Leitão Pessoa Especialista
administração
DEPPI
Assistente em
Débora Viana de Araújo Graduada
administração

18 INFRAESTRUTURA

Neste tópico são apresentadas as infraestruturas da Biblioteca, infraestrutura física e


recursos materiais e Infraestrutura de laboratórios, a saber:

18.1 INFRAESTRUTURA DA BIBLIOTECA

A biblioteca do IFCE do Campus Maracanaú possui um acervo de aproximadamente


10.000 exemplares, entre livros, periódicos, dicionários, enciclopédias gerais e especializadas,
teses, dissertações, monografias e CD-ROMs, nas áreas de ciências humanas, ciências puras,
artes, literatura e tecnologia, com ênfase em livros técnicos e didáticos.
80

Além do material bibliográfico disponível na biblioteca, os discentes do Curso de


Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária têm acesso à Biblioteca Virtual Universitária
(bvu.ifce.edu.br), um acervo digital de livros-texto que pode ser acessado pela Internet. Na
Biblioteca Virtual Universitária, o IFCE disponibiliza o acesso a mais de 2.000 títulos das
editoras Artmed, Ática, Casa do Psicólogo, Contexto, IBPEX, Manole, Papirus, Pearson e
Scipione. Também disponibiliza a seus usuários acesso ao Portal de Periódicos da Capes
(www.periodicos.capes.gov.br) que oferece acesso aos textos completos de artigos
selecionados de mais de 21.500 revistas internacionais, nacionais e estrangeiras.
A biblioteca do Campus Maracanaú conta com profissionais especializados que
registram, catalogam, classificam, indexam e disseminam as informações contidas em seus
acervos e fazem a manutenção das informações bibliográficas no sistema de gerenciamento de
bibliotecas Sophia. Dentre as atividades está incluso também a preparação técnica do material
bibliográfico para empréstimo domiciliar e para o acesso on-line de seu acervo.
Os principais serviços disponibilizados na biblioteca do campus são:
● Acesso à Base de Dados Sophia nos terminais locais e via Internet;
● Empréstimo domiciliar e renovação das obras e outros materiais;
● Consulta local ao acervo;
● Elaboração de catalogação na fonte;
● Orientação técnica para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos, com
base nas Normas Técnicas de Documentação da ABNT;
● Acesso ao Portal de Periódicos da Capes;
● Acesso a Biblioteca Virtual Universitária
● Acesso à Internet;
● Levantamento bibliográfico.
Com relação ao empréstimo de material bibliográfico, o usuário pode retirar, por
empréstimo domiciliar, qualquer publicação constante do acervo, exceto as obras de referência
(enciclopédias, dicionários, atlas, periódicos, jornais, etc.) ou outras publicações que, a critério
da Biblioteca, constituem-se obras de consulta local.
Nas dependências da biblioteca há ainda as Salas de Estudo Individual e Sala de Estudo
em Grupo e conta também com uma Sala de Internet (com 8 computadores). Funciona de
segunda a sexta-feira, das 8h às 20h.
81

18.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS

O Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE acontece nas dependências do Campus
Maracanaú, que conta atualmente com 04 (quatro) prédios, sendo um destinado à administração
e três blocos ao ensino.
No que diz respeito às instalações físicas Curso de Bacharelado em Engenharia
Ambiental e Sanitária do IFCE do Campus Maracanaú dispõe de:
• Um gabinete de docentes, uma sala de coordenação e uma sala de reuniões.
Ademais, o Campus Maracanaú disponibiliza uma sala de videoconferência
equipada com computador, equipamento Datashow e lousa digital para todos os
cursos ofertados;
• Doze salas de aula climatizadas, todas com data show instalado no teto, sendo dez
com capacidade para 40 discentes e duas com capacidade para 20 discentes, cada;
• Um laboratório de informática (Geotecnologias) com 40 computadores. Os
discentes têm ainda livre acesso aos computadores disponíveis na biblioteca do
Campus Maracanaú. Este campus disponibiliza também uma rede wireless para os
discentes, os quais têm acesso à internet por meio de seus computadores pessoais;
• Seis Laboratórios: Laboratório de Química Analítica e Microbiologia Ambiental;
Laboratório de Tecnologia em Processos Ambientais; Laboratório de Resíduos
Sólidos e Higiene e Segurança no Trabalho; Laboratório de Bioquímica e Fisiologia
Vegetal; Laboratório de Hidrologia e Laboratório de Mecânica dos Solos.
Além das salas de aula, biblioteca e laboratórios, necessários para o desenvolvimento
das atividades de ensino, o Campus Maracanaú dispõe das seguintes instalações
complementares:
• Auditório climatizado, com sistema de som e vídeo, com capacidade para 150
pessoas;
• Complexo esportivo, composto por um ginásio poliesportivo com banheiros e
vestiários, uma piscina semiolímpica e uma academia de ginástica;
82

• Veículos para a realização de visitas técnicas, sendo um ônibus com capacidade para
45 pessoas, um micro-ônibus com capacidade para 28 pessoas e uma Van com
capacidade para 16 pessoas;
• Armários individuais para os discentes (total de 540 armários), instalados nos
corredores do prédio onde funciona o curso.

18.3 INFRAESTRUTURA DE LABORATÓRIOS

O Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária do Campus Maracanaú


conta atualmente com 6 (seis) laboratórios próprios que dão suporte às atividades de ensino,
pesquisa e extensão: laboratório de Geotecnologias, Laboratório de Química Analítica e
Microbiologia Ambiental; Laboratório de Tecnologia em Processos Ambientais; Laboratório
de Tecnologias Alternativas de Convivência com o Semiárido; Laboratório de Bioquímica e
Fisiologia Vegetal; Laboratório de Hidrologia e Laboratório de Mecânica dos Solos.
Com a intenção de ampliar a infraestrutura dos laboratórios para atender o curso, a
coordenação e docentes com apoio da direção está pleiteando a construção do laboratório de
hidráulica e um laboratório de Física para realizar as atividades práticas das disciplinas. A
seguir, descrevemos os laboratórios atualmente existentes no Campus Maracanaú:

Laboratório De Química Analítica e Microbiologia Ambiental (LAQAMB)

O Laboratório de Química Analítica e Microbiologia Ambiental do Campus Maracanaú


foi construído para dar suporte às disciplinas de Química Geral, Química Orgânica, Química
Analítica, Análises Químicas e Físicas Ambientais, Microbiologia Básica, Microbiologia
Sanitária e Ambiental e Limnologia, bem como para uso em diversas atividades de pesquisa e
extensão, representando ambiente propício para a formação sólida do futuro profissional em
Engenharia Ambiental e Sanitária.
As atividades desenvolvidas neste ambiente incluem monitoramento da qualidade da
água, solo e ar, desenvolvimento e validando metodologias analíticas, produção de biodiesel
por meio de microalgas, pesquisa de diversidade microbiológica, dentre outras.
O laboratório dispõe de consumíveis necessários à execução das atividades, bem como
de equipamentos: mesa agitadora; banho-maria; espectrofotômetro de absorção molecular UV-
83

Vis; balança analítica; balança semianalítica; pHmetro; agitador magnético com aquecimento;
chapa aquecedora; agitador de tubos; microscópio óptico trinocular; microscópio óptico
invertido; incubadora microbiológica; estufa de secagem; mufla; autoclave; destilador de água;
condutivímetro; turbidímetro; bioreator (fermentador); analisador de Carbono Orgânico Total
(TOC).

Laboratório de Tecnologia em Processos Ambientais (LTPA)

O Laboratório de Tecnologia em Processos Ambientais do Campus Maracanaú possui


aparatos instrumentais que possibilitam um maior aprofundamento, do ponto de vista prático,
dos conteúdos abordados em disciplinas de caráter mais específico, como Química Ambiental
e Tratamento de Água para Abastecimento.
Além do Ensino, diversas atividades de Pesquisa são executadas neste ambiente, como
desenvolvimento e aplicação de processos de oxidação avançada para degradação de
contaminantes orgânicos, conversão fotocatalítica de compostos orgânicos em derivados de
maior valor agregado, estudos de adsorção para remoção de poluentes e aplicação como técnica
analítica, produção de biodiesel por meio de diferentes substratos.
O laboratório dispõe de consumíveis necessários à execução das atividades, bem como
de equipamentos: balança analítica; mesa agitadora; mesa agitadora com controle de
temperatura (shaker); agitador ultrassônico; bomba peristáltica; bomba dosadora; incubadora
DBO; incubadora microbiológica; refrigeradores; bloco de aquecimento de tubos; agitador de
tubos; sistema de digestão Kjeldahl; centrífuga; banho-maria; espectrofotômetro de absorção
molecular UV-Vis; espectrofotômetro de absorção atômica; cromatógrafo líquido de alta
eficiência UV-Vis (HPLC); cromatógrafo gasoso com detector de ionização em chama (GC-
FID); sistema de ultrapurificação de água; capela de exaustão; agitador magnético com
aquecimento; sistema Jar-Test.

Laboratório de Bioquímica e Fisiologia Vegetal

O Laboratório de Bioquímica e Fisiologia Vegetal do Campus Maracanaú atua nas áreas


de Bioquímica e Fisiologia de plantas sob estresses abióticos. Nesse Laboratório são realizadas
atividades de pesquisa científica voltada ao estudo das respostas fisiológicas e bioquímicas de
84

plantas submetidas ao estresse hídrico e salino, objetivando fornecer subsídios para o


desenvolvimento de novas tecnologias de manejo das culturas sob condições de estresse e
esclarecer os mecanismos fisiológicos e bioquímicos da tolerância ao estresse.
Atualmente, o laboratório tem intensificado seus estudos a nível de graduação e pós-
graduação (Mestrado em Energias Renováveis) com plantas oleaginosas como a mamona e o
girassol, visto serem culturas que apresentam potencial para a produção de biocombustíveis.
Além de contar com estrutura laboratorial convencional (com agitadores, balanças, destilador
e deionizador de água, e outros equipamentos), o laboratório dispõe de um telado agrícola para
cultivo de plantas e equipamentos para medições de teores relativos de clorofila e área foliar.

Laboratório Ambiente e Sociedade (LAES)

O Laboratório Ambiente de Sociedade (LAES) do IFCE do Campus Maracanaú está


diretamente vinculado ao Eixo de Química e Meio Ambiente, dando suporte aos cursos Técnico
em Meio Ambiente, Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária e Mestrado em Energias
Renováveis do referido campus. As atividades desenvolvidas no laboratório (trabalhos,
projetos, pesquisas, eventos, entre outros) são fundamentadas na análise da relação sociedade e
natureza de acordo com as linhas de pesquisa abaixo:
• Hidrologia - pesquisas sobre monitoramento e modelagem físico-matemática dos fluxos de
água e sedimento em ambientes semiáridos, com foco no estudo da relação entre
disponibilidade hídrica e a sociedade e no desenvolvimento de métodos para a gestão de
pequenos açudes.
• Estudos Ambientais - pesquisas na área ambiental, especificamente sobre avaliação de
impacto ambiental, análise ecodinâmica e permacultura, a partir da análise das contradições
da realidade sob a lógica do metabolismo da sociedade contemporânea.

O LAES dispõe de equipamentos necessários à execução das atividades, tais como:


instrumentos hidrométricos (molinete fluviométrico, ecobatímetro, profundímetro, sensor de
nível de água, tanque Classe A, amostradores de sedimentos em suspensão e de leito) para
medição dos principais processos hidrológicos; instrumentos de navegação terrestre e
85

topografia (aparelhos GPS de navegação, nível topográfico); equipamentos de monitoramento


ambiental (decibelímetro, termoanemômetro, câmera fotográfica). O laboratório compreende
um ambiente de estudo com vasta bibliografia na área ambiental e dispõe de uma estrutura de
computadores para o processamento de dados.
O LAES oferece suporte a 01 (uma) disciplina obrigatória do curso de Técnico em Meio
Ambiente: Análise de Risco e Impactos Ambientais; 07 (sete) disciplinas obrigatórias do Curso
de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária: Fenômenos de Transporte, Hidráulica,
Hidrologia, Geomorfologia Ambiental, Gestão de Recursos Hídricos, Drenagem Urbana,
Estudos Ambientais; 03 (três) disciplinas optativas desse mesmo curso: Erosão e Transporte de
Sedimentos, Manejo de Unidades de Conservação, Barragens.

Laboratório de Mecânica dos Solos

O Laboratório de Mecânica dos Solos (LMS) do Campus Maracanaú com área


aproximada de 50 m2 foi implantado em 2012 para dar suporte às disciplinas de Mecânica dos
Solos, Geotecnia ambiental e Barragens, consolidando o aspecto prático com a realização de
vários ensaios propiciando a formação sólida do futuro profissional de Engenharia Ambiental
e Sanitária. Esse laboratório tem como objetivo principal o ensino, isto é, promover e facilitar
o aprendizado de discente do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária, mas
interligado à pesquisa e extensão.
O laboratório LMS dispõe de equipamentos necessários à execução das atividades, tais
como: mesa agitadora com conjunto de peneiras, banho-maria, balança analítica, picnômetro
com termômetro, permeâmetros de carga constante e variável, dessecador, aparelho Speedy,
estufa, almofariz com mão de gral, cápsulas de alumínio, computador para apoio aos bolsistas.
Encontra-se em via de aquisição Prensa CBR, Kit Limite de Plasticidade, Kit Limite de
Liquidez, Molde Proctor, Soquete Proctor, Extrator de Amostras, Conjuntos de Cravação -
(Hilf) - (Brucutu) e Régua Biselada.
Dentro desta linha, esse laboratório contará com instrumentos e equipamentos que
permitirão classificar os solos segundo ensaios de caracterização, tais como: análise
granulométrica, ensaios de massa específica dos grãos, limites de consistência (liquidez e
plasticidade), ensaios de compactação (proctor normal, intermediário e modificado), ensaios de
86

CBR, de densidade máxima e mínima. Além destes, será realizado o ensaio de permeabilidade
para a avaliação do comportamento mecânico do solo.
No que se refere à pesquisa, o laboratório LMS concentra atualmente pesquisa aplicada
inovadora no aproveitamento de resíduos de cerâmica vermelha para a produção de tijolos de
baixo impacto ambiental com o objetivo de substituir as casas de taipa por de tijolos em
comunidades de baixa renda.

Laboratório de Tecnologias Alternativas de Convivência com o Semiárido (LATACS)

O Laboratório de Tecnologias Alternativas (LATACS) do Campus Maracanaú,


convivência com o semiárido, desenvolve pesquisas nas áreas de resíduos sólidos, reuso de
água todas voltadas para uma melhor convivência com o semiárido e, também na área de
higiene e segurança do trabalho. Na área de resíduos pesquisa-se principalmente o tratamento
de matéria orgânica com tratamentos para a compostagem, vermicompostagem, geração de
biogás, reutilização PET, pneus, etc. Com reuso faz-se o tratamento com fossa verde e
tratamento alternativo de esgoto.
O laboratório LATACS do Campus Maracanaú tem por finalidade primordial a
disseminação de práticas de análises de resíduos líquidos (efluentes domésticos e industriais),
sólidos, além do desenvolvimento de pesquisas científicas na área, sendo ponto de apoio para
docentes pesquisadores e discentes do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e
Sanitária.
O LATACS dispõe de equipamentos necessários à execução das atividades, tais como:
mufla, estufa, banho-maria, condutivímetro, pHmetro portátil, GPS, vidrarias e reagentes
diversos, computadores para apoio aos bolsistas, notebooks para apoio aos docentes.

Laboratório de Geotecnologias

O Laboratório de Geotecnologias, criado em 2017, tem como objetivo promover


atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas ao desenvolvimento, aplicação e difusão de
geotecnologias do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária, por meio de
projetos de pesquisa, projetos de iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso, estágio
supervisionado e capacitação docente e discente. O laboratório ainda subsidia as disciplinas da
87

graduação que demandam o uso de geotecnologias em suas atividades, tais como: desenho
assistido por computador, topografia, cartografia, projetos de ETE/ETA, hidrologia, gestão
ambiental e planejamento urbano.
Sua infraestrutura é composta de quarenta e quatro computadores providos de recursos
materiais e didáticos para o desenvolvimento prático de aplicações em geotecnologias.
Este laboratório possui rede Wi-Fi e também contempla as atividades de
informática/programação, disciplina de Introdução à programação, conta com acesso à internet
e pode ser disponibilizado para o acesso ao ambiente virtual de ensino e aprendizagem.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Lutiane Queiroz de. Diagnóstico socioambiental e contribuições para o


planejamento ambiental do município de Maracanaú - CE 1. Caminhos De Geografia
11(15)108-125, jun/2005 página 108. Disponível em: < http://www.ig.ufu.br/revista/
caminhos.html >. Acesso em: 03/09/2018.

BRASIL. DECRETO MEC Nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº


9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Diário Oficial da União,nº 102, 30.05.2017, Seção 1, p. 1, Brasília-DF. Disponível em:<
http://abmes.org.br/arquivos/legislacoes/Decreto-9057-2017-05-25.pdf>. Acesso em:
09/08/2018.

______.Resolução CNE/CES Nº 01, de 11 de março de 2016. Trata das Diretrizes e Normas


Nacionais para a oferta de Programas e Cursos de Educação Superior na Modalidade a
Distância. Diário Oficial da União, 14 marc. 2016, Secao 1, p. 23-24, Brasília-DF. Disponível
em: <http:// www.abmes.tv.br/ legislações /detalhe/ 1830/resolucao-cne-ces-n-1>. >. Acesso
em: 09/08/2018.

______. Portaria MEC Nº 1.134, de 10 de outubro de 2016. Autoriza as instituições de ensino


superior introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação
presenciais regularmente autorizados, a oferta de disciplinas na modalidade a distância. Diário
Oficial da União, 11 out. 2016, Secao 1, p. 23-25, Brasília-DF. Disponível
em:<https://abmes.org.br/legislações /detalhe /1988 /portaria-n-1134>. Acesso em:
09/08/2018.

______. Lei Nº 13.005, de 25 de junho de 2014.Aprova o Plano Nacional De Educação (2001-


2010) – PNE e dá outras providencias. Diário Oficial Da União, Brasília, DF, 26 jun. 2014.
88

Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/ leis/leis_ 2001 /l10172.htm>. Acesso


em: 09/08/2018.
______. Lei N° 13.146 de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, Brasília, DF,
07 de jul.2015.Disponível em: < http://www.planalto. gov.br/ccivil_ 03/_ ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm >. Acesso em: 09/08/2018.

______. Resolução CNE/CP N° 01, de 30 de maio de 2012. Estabelece as Diretrizes Nacionais


para a Educação em Direitos Humanos. Diário Oficial da União, 31 maio. 2012, Secao 1, p.
48, Brasília-DF.Disponível em:< http://portal.mec.gov.br / dmdocuments /rcp001_12.pdf >.
Acesso em: 09/08/2018.

______. Resolução CNE/CP Nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Diário Oficial da União, 2 jul. 2012,
Secao 1, p. 08-12, Brasília-DF. Disponível em:< http://www.abmes.tv.br
/legislacoes/detalhe/1230/resolucao-cne-cp-n-2 >. Acesso em: 09/08/2018.

______. Lei Nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012.Institui a Política Nacional de Proteção


dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei
no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 de dez.2012.
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm>.
Acesso em: 09/08/2018.

______. Decreto Nº 7.611/2011, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação


especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Diário Oficial da
União, 18 nov. 2011, p. 12, Brasília-DF.Disponível em: <http://www. planalto.gov.
br/ccivil_\03/_ato2011-2014/2011/ decreto /d7611.htm >. Acesso em: 09/08/2018.

______. Decreto Nº 7.234, de 19 de junho de 2010. Dispõe sobre o Programa Nacional de


Assistência Estudantil - PNAES. Diário Oficial da União, 20 jul. 2010, p. 05, Brasília-
DF.Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_ 03/_ato 2007-2010/2010/ decreto/
d7234.htm >. Acesso em: 16/08/2018.

______. Decreto Nº 6.949, de 25 de agosto de 2009.Promulga a Convenção Internacional


sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova
York, em 30 de março de 2007. Diário Oficial da União, 26 agosto 2009, p. 03, Brasília-DF.
Disponível em:<http://www.planalto. gov.br/ccivil_ 03/_ato2007-2010/2009/ decreto/ d6949
.htm >. Acesso em: 16/08/2018.

______. Lei Nº 12.089/2009 de 11 de novembro de 2009. Proíbe que uma mesma pessoa ocupe
2 (duas) vagas simultaneamente em instituições públicas de ensino superior. Diário Oficial da
União, 12 nov. 2009, p. 06, Brasília-DF. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12089.htm>. Acesso em:
09/08/2018.
89

______. Lei N° 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera
a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei
no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis
nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do
art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-
41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial da União, 29 set. 2008,
p. 03, Brasília-DF. Disponível em:< http://www.planalto. gov.br/ ccivil_ 03/_ato2007-2010/
2008/lei/l11788.htm>. Acesso em: 16/08/2018.

______. Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação


Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, de 30 de
dezembro de 2008. Brasília, DF, 2008. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>. Acesso em:
16/08/2018.

______. Parecer CNE/CES Nº 8/2007, de 31 de janeiro de 2007. Dispõe sobre carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial. Diário Oficial da União, 13 jun. 2007, Seção 1, p. 11,
Brasília-DF. Disponível em:<http://portal.mec. gov.br/cne/ arquivos /pdf/2007
/pces008_07.pdf >. Acesso em: 16/08/2018.

______. Resolução CNE/CES Nº 02, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial. Diário Oficial da União, 19 set. 2007, Seção 1, p. 23,
Brasília-DF. Disponível em:< http://portal.mec.gov. br/cne/arquivos /pdf/2007 /rces 002_
07.pdf >. Acesso em: 16/08/2018.

______. Resolução CNE/CES Nº 03, de 2 de julho de 2007. Dispõe sobre procedimentos a


serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, e dá outras providências. Diário Oficial da
União, 03 jul. 2007, Seção 1, p. 56, Brasília-DF. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/
cne/arquivos/pdf/rces 00307. pdf>. Acesso em: 20/08/2018.

______. Portaria Normativa /MEC Nº 40, de 12 de dezembro de 2007, reeditada em 29 de


dezembro de 2011. Institui o e-MEC – sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento
de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação
superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos
Superiores e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores
(Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), entre outras disposições.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 de dez.2007. Disponível em:<
http://abmes.org.br/legislacoes/detalhe/198/portaria-normativa-n-40>. Acesso em: 17/08/2018.

______. Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24


de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e o art. 18 da Lei no
10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, 23 dez. 2005, p. 28., Brasília-
DF.Disponível em:<http://www.planalto.gov.br /ccivil_ 03 /_Ato2004-2006 /2005/ Decreto/
D5626.htm >. Acesso em: 17/08/2018.
90

______. Lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da


Educação Superior (SINAES) e dá outras providências. Diário Oficial da União, 15 abril.
2004, p.03, Brasília-DF.Disponível em:< http://www.camara. gov.br/sileg/ integras/756047.pdf
>. Acesso em: 20/08/2018.

______. Resolução CNE/CP Nº 01, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. Diario Oficial da União, 22 jun. 2004, Seção 1, p. 11., Brasília-
DF. Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/cne/ arquivos /pdf/res012004.pdf >. Acesso em:
14/08/2018.

______. Decreto Nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8


de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098,
de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção
da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências. Diário Oficial da União, 13 dez. 2004, p.05, Brasília-DF. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/ Decreto/D5296.htm>. Acesso em:
14/08/2018.

______. Portaria Nº 3.284, de 7 de novembro de 2003. Dispõe sobre requisitos de


acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização
e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições. Diário Oficial da União,
Brasília, 11 nov. 2003, seção 1, p. 12. Disponível em:<http://portal.mec. gov.br/sesu/
arquivos/pdf/port3284.pdf >. Acesso em: 12/08/2018.

______. Resolução CNE/CES Nº 11/2002, de 11 de março de 2002. Institui as Diretrizes


Curriculares do Curso de Graduação em Engenharia. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de
abril de 2002, seção 1, p. 32. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/
pdf/CES112002.pdf >. Acesso em: 12/08/2018.

______. Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril


de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.
Diário Oficial da União, Brasília, 26 de junho de 2002, p. 13. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ decreto/2002/d4281.htm >. Acesso em: 15/08/2018.

______. Parecer CNE/CES Nº 583, de 4 de abril de 2001. Relata sobre a sobre a orientação
para orientação para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação. Diário Oficial da
União, 29 out. 2001, Brasília-DF. Disponível em:<http://portal.mec.gov. br/cne/ arquivos /pdf/
CES0583.pdf > . Acesso em: 15/08/2018.

______. Parecer CNE/CES Nº 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001. Relata sobre as


Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia. Diário Oficial da União, Brasília,
29 jan. 2001, seção 1, p. 12.Disponível em: < http://portal.mec.gov. br/cne/arquivos/ pdf/ CE
S1362.pdf>. Acesso em: 17/08/2018.
91

______. Resolução CONFEA Nº 447, de 22 de setembro de 2000. Dispõe sobre o registro


profissional do engenheiro ambiental e discrimina suas atividades profissionais. Diário Oficial
da União, 13 out. 2000, p.184, Brasília-DF. Disponível em:<http://normativos. confea.org. br/
ementas /visualiza.asp? idEmenta=495 >. Acesso em: 09/08/2018.

______. Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a
Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União,
28 abril 1999,p.1,Brasília-DF.Disponível em: <http://www. planalto. gov.br/ CCIVil_03
/LEIS/L9795.htm>. Acesso em: 12/08/2018.

______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: Lei Nº 9.394/96, de 20 de dez. 1996. Estabelece
as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996. Diário Oficial da União, 23 dez.
1996, Brasília-DF. Disponível em:< http:// www. Planalto.gov.br/ ccivil_03/ leis/L9394.htm>.
Acesso em: 15/08/2018.

______. Constituição (1988). Constituição [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado Federal,1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil03/
Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 16/08/2018.
______. Resolução CONFEA Nº 218, de 29 de junho de 1973. Discrimina atividades das
diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia). Diário Oficial
da União, 31 jul. 1973, Brasília-DF. Disponível em:<http://normativos. confea.org.br/ementas/
visualiza.asp?idEmenta=266>. Acesso em: 17/08/2018.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Editora Paz e Terra, 2004.

HORI, Clara Yoshiko; RENOFIO, Adilson. A inserção do engenheiro ambiental com garantia
para uma evolução sustentável. IN: XXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA
DE PRODUÇÃO, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2008. Disponível em:<
http://www. abepro.org.br/ biblioteca/ enegep2008tnsto079 _547_11366.pdf. Acesso em:
16/08/2018.

IFCE. Resolução CONSUP/IFCE Nº 46, de 28 de maio de 2018. Aprova o Projeto Político


Pedagógico Institucional (PPI) do IFCE. Disponível em:<https://ifce.edu.br/proen/projeto-
politico-institucional>. Acesso em: 09/08/2018.

______.Resolução CONSUP/IFCE N° 050, de 22 de maio de 2017 (IFCE,2017). Define as


normas de funcionamento do Colegiado dos Cursos Técnicos e de Graduação do IFCE.
Disponivel em:< https://ifce.edu.br/instituto/documentos-institucionais/resolucoes/2017/050-
17 Acesso em: 20/08/2018.

______. Resolução N° 101, de 25 de setembro de 2017. Aprova alteração na Regulamentação


das Atividades Docentes (RAD) do IFCE. Disponível em: <
https://ifce.edu.br/proext/arquivos/resolucao-ndeg-101-de-25-de-setembro-de-017.pdf>.
Acesso em: 17/08/2018.
92

______. Resolução CONSUP/IFCE Nº 099, de 27 de setembro de 2017. Aprova Manual de


Elaboração de Projetos Pedagógicos dos Cursos do Instituto Federal do Ceará. Disponível
em:<file:///C:/Users /scabr/Downloads/09917%20 %20Aprova%20o%2 0Manual%20de%20
Elabora%C3%A7%C3% A3o%20de%20 Projetos% 20Pedag%C 3%B3gicos %20de%20
Cursos%20 do%2 0I FCE%20(10).pdf >. Acesso em: 09/08/2018.

______.Resolução CONSUP/IFCE N°100, de 27 de setembro 2017. Aprova o Regulamento


para criação, suspensão de oferta de novas turmas, reabertura e extinção de cursos do
IFCE Disponível em: < https://ifce.edu.br/proen/acoes-e-programas/Aprovado Regulamento
para Criacao Suspenso de Oferta de Novas Turmas ReaberturaeExtinodeCursosdoIFCE.pdf
>. Acesso em: 15/08/2018.

______. Nota Técnica PROEN/IFCE Nº 002/2015. Atribuições do Coordenador de Curso.


Disponível em: < https://gestaoproen.ifce.edu.br/ attachments/download /2970/Nota%
20t%C3%A9cnica%20n%C2%BA002_2015_PROEN_IFCE.pdf > .Acesso em: 17/08/2018.

______. Resolução CONSUP/IFCE Nº 04, de 28 de janeiro de 2015. Aprova, ad referendum, o


Regulamento de organização do Núcleo Docente Estruturante. Disponível em: <
file:///C:/Users/scabr/Downloads/004%20-%202015% 20aprova %20o%2 0regulamento
%20de%20organiza%C3%A7%C3%A3o%20do%20n%C3%BAcleo%20docente%20estrutur
ante%20(1).pdf > .Acesso em: 12/08/2018.

______. Resolução CONSUP/IFCE Nº 035, de 22 de junho de 2015. Aprova o Regulamento


da Organização Didática (ROD). Disponível em: < https://ifce.edu.br/instituto/documentos-
institucionais/ resolucoes/2015/035-2015-aprova-o-regulamento-da-organizacao-didatica.pdf
>. Acesso em: 17/08/2018.

______. Resolução Nº 024, de 22 de julho de 2015. Aprova a Política de Assistência


Estudantil do IFCE. Disponível em: < https://ifce.edu.br/espaco-estudante/assistencia-
estudantil/arquivos/resolucao-da-politica-de-assistencia-estudantil-do-ifce.pdf >. Acesso em:
09/08/2018.

______. Resolução CONSUP/IFCE Nº 050, de 14 de dezembro de2015.Aprova o


Regulamento dos Napnes do IFCE. Disponível em: <
https://ifce.edu.br/proext/arquivos/resolucao-no-050-14-de-dezembro-de-2015-napnes.pdf >.
Acesso em: 09/08/2018.

______. Resolução CONSUP/IFCE Nº 028, de 08 de agosto de 2014. Dispõe sobre o Manual


de Estágio do IFCE. Disponível em:< file:///C:/Users/scabr/ Downloads/ RESOLUO% 20N%
20028-2014%20_%20Manual%20do%20Estagirio.pdf >. Acesso em: 17/08/2018.

______.Plano de Desenvolvimento Institucional - Instituto Federal do Ceará (2014 - 2018).


Ceará: IFCE, 2014. Disponível em:< https://ifce.edu.br/instituto/documentos-institucionais/
plano-de-desenvolvimento-institucional/plano-de-desenvolvimento-institucional-2014-2018-
pdf/view >. Acesso em: 20/08/2018.
93

______.Resolução n° 006, de 10 de março de 2010. Aprova, ad referendum do Conselho


Superior do IFCE, o Regulamento do Programa de Monitoria do IFCE. Disponível em: <
file:///C:/Users/scabr/Downloads/Resoluon006de10demarode2010.pdf >. Acesso em:
20/08/2018.

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Disponível


em: <http://www.inep.gov.br/>. Acesso em: 15/08/2018.

LEFF, E. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis,


RJ: Vozes, 2001.

LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. 2ed. São Paulo: Cortez, 2002.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2005.

MAGALHÃES NETO, Franco de. A gestão ambiental no Distrito Industrial I de


Maracanaú região metropolitana de Fortaleza-CE. 2013,213 f.Tese ( Doutorado em de
Geociências e Ciências Exatas). Campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho, São Paulo: UNESP,2013. Disponível em: https:// repositorio.unesp.br/
bitstream/handle/ 11449/104463/ magalhaesneto_f_dr_rcla.pdf? sequence=1>. Acesso em:
02/09/2018.

MOREIRA, H. F.; MICHELS, L. R.; COLOSSI, N. Inclusão educacional para pessoas


portadoras de deficiência: um compromisso com o ensino superior. Revista Escritos sobre
Educação. Ibirité, v.5, n.1, p.19-25, jan/jun 2006. Disponível em: < http:// pepsic. bvsalud. org/
scielo. php? Script =sci arttext&pid=S1677-98432006000100004>. Acesso em: 29/08/2018.

MORETTO, V. P. Planejamento: planejando a educação para o desenvolvimento de


competências. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

PERRENOUD, P.. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed Editora,
2000.

Portal Selecão Engenharia, 09 de outubro de 2017. Disponível em: <


https://selecaoengenharia.com.br/blog/quais-areas-de-engenharia-mais-promissoras-no-
futuro/>.Acesso em : 27/08/2018.

SANT`ANNA,I.M. .Por que avaliar? Como avaliar-Criterios e instrumentos.7 ed.Petropolis-


RJ: Vozes, 2005.

SOUZA, Kênia Barreiro de; DOMINGUES, Edson Paulo. Mapeamento e projeção da demanda
por engenheiros por categoria, setor e microrregiões brasileiras. Pesquisa e planejamento
econômico- PPE, v. 44, n. 2, ago. 2014. Disponível em: <
94

https://www.researchgate.net/profile/Kenia_De_Souza/publication/268576472>. Acesso em:


09/08/2018.
95

ANEXO I: PROGRAMAS DE UNIDADES DIDÁTICAS

1º SEMESTRE

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO

Código:
Carga Horária Total: 40h/a CH Teórica: 20h/a CH Prática: 20h/a

CH - Prática como Componente Curricular do


ensino:
Número de Créditos: 2 (Dois)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 1º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Aspectos gerais da programação; Fundamentos de programação; Comandos de condição e de repetição;
Modularização de algoritmos; Arranjos; Arquivos e Aplicações em Engenharia.

OBJETIVOS
-Compreender o desenvolvimento de algoritmos;
-Compreender o processo de resolução de problemas por meio de algoritmos;
-Ter uma visão geral sobre as aplicações de programação em engenharia.

PROGRAMA
UNIDADE I - Aspectos gerais da computação
Computação; Lógica de Programação; Estruturas de dados; Introdução ao computador; Linguagens de programação;
Sistemas Operacionais; Estruturação de algoritmos.

UNIDADE II - Fundamentos de programação


Manipulação de dados; Blocos de instruções; Entrada e saída; Teste de mesa.

UNIDADE III - Comandos de condição e de repetição


Comando se; Comando caso; Comando enquanto; Comando para; Comando repita.

UNIDADE IV - Módulos
Modularizando algoritmos; Escopo de variáveis; Funções; Procedimentos; Recursividade.

UNIDADE V - Arranjos
Arranjos unidimensionais; Arranjos bidimensionais; Arranjos multidimensionais;

UNIDADE VI - Arquivos
Abertura de arquivos; Fechamento de arquivos; Gravação de arquivos; Leitura de arquivos.
96

UNIDADE VII - Aplicações em Engenharia


Apresentação de problemas; Implementação de algoritmos; Testes.
METODOLOGIA DE ENSINO
Realização das aulas serão do tipo expositivas e dialógicas com utilização de registros no quadro e do laboratório de
informática. Resolução de exercícios e estudos de caso relacionados problemas da Engenharia Ambiental e Sanitária
serão utilizados ao final de cada tópico.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico;
recursos audiovisuais; Multimídia digital; laboratório de informática.
AVALIAÇÃO
A avaliação consistirá em um processo contínuo, levando em consideração as atividades realizadas, em grupos ou
individualmente, ao longo da disciplina; em avaliações escritas e/ ou práticas, além da participação do aluno em sala
de aula.
Os aspectos quantitativos da avaliação ocorrerão de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do
IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DROZDEK, Adam. Estrutura de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados. 3.
ed. São Paulo: Pearson, 2013.
SOUZA, M. A. F.; GOMES, M. M.; SOARES, M. V.; CONCILIO, R. Algoritmos e lógica de programação. São
Paulo: Cengage Learning, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi De. Fundamentos da Programação
de Computadores. 3.ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2012.
MENEZES, Nilo Ney Coutinho. Introdução à programação com Python: algoritmos e lógica de programação para
iniciantes. São Paulo: Novatec, 2010.
SUTTER, HERB. Programação Avançada em C 40 novos quebra cabeças de engenharia problemas de
programação e soluções. São Paulo. Pearson Makron Books,2006.
ZIVIANI, NIVIO. Projeto de algoritmos com implementações em PASCAL e C. 3. ed. São Paulo: Cengage
Learning,2011.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

_______________________ ___________________________
97

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Sem pré-requisito
Semestre: 1º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução ao átomo; Classificação Periódica; Ligações Químicas; Forças Intermoleculares; Funções Inorgânicas;
Estequiometria e soluções; Equilíbrio Químico e Equilíbrio Iônico; - Eletroquímica.
OBJETIVO
- Compreender os fundamentos teóricos relativos ao modelo atômico atual, propriedades periódicas dos elementos,
ligações químicas, forças intermoleculares e as mudanças de fases;
- Identificar as principais classes funcionais inorgânicas;
- Abordar as unidades de concentração e metodologia de preparo de soluções;
- Identificar e quantificar os reagentes e produtos formados a partir de uma reação química e sua estequiometria;
- Aplicar os conceitos de equilíbrio químico para reações em fase aquosa e gasosa;
- Analisar as reações de oxirredução e suas aplicações.
PROGRAMA
UNIDADE 1 – Natureza da luz: Características da radiação eletromagnética. Quanta e fótons. O efeito fotoelétrico.
Estrutura eletrônica do átomo: O espectro de linhas do átomo de hidrogênio e o modelo de Bohr. A dualidade onda-
partícula da matéria. O princípio da incerteza. Orbitais atômicos.

UNIDADE 2 – Histórico da tabela periódica e apresentação do modelo Atual da Tabela Periódica. Número atômico
e configuração dos elementos químicos com a estrutura da tabela periódica em grupos e períodos. Classificação dos
elementos químicos em metais, não metais e semimetais. Propriedades periódicas: carga nuclear efetiva,
eletronegatividade, potencial de ionização, raio atômico.

UNIDADE 3 – Tipos de ligações: iônicas, covalentes e metálicas. Hibridização e geometria molecular. Polaridade
das Moléculas.

UNIDADE 4 - Forças intermoleculares: íon-dipolo, dipolo-dipolo, ligação de hidrogênio. Estados da matéria.

UNIDADE 5 - Funções Inorgânicas: Classificação e nomenclatura. Ácidos e bases de Arrhenius, Brönsted-Lowry e


Lewis. Óxidos ácidos, básicos e anfóteros. Sais.

UNIDADE 6 - Estequiometria: Escrevendo e balanceando as equações químicas. Estequiometria de reações


químicas. Conceito de mol e massa molar. Cálculos químicos. Reagente limitante. Rendimento percentual. Soluções,
unidades de concentração e preparo de soluções.
UNIDADE 7 – Equilíbrio químico: sistemas homogêneos/heterogêneos, equilíbrio ácido/base e de solubilidade
98

UNIDADE 8 - Eletroquímica: Oxidação e redução. Números de oxidação. Agentes oxidantes e redutores. Meias
reações. Célula eletroquímica. Potenciais padrão de eletrodo e potencial padrão de célula.
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas terão caráter expositivas-dialógicas, em que se fará uso de debates, apresentação de vídeos, seminários
individuais e em grupos, entre outros. Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco e o projetor de
multimídia.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico;
recursos audiovisuais; Multimídia digital; laboratório de informática.
AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre, de forma processual e contínua, valorizando os aspectos
qualitativos em relação aos quantitativos, seguindo o Regulamento da Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios, atividades complementares, seminários e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BROWN, Theodore L.; LEMAY JUNIOR, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: ciência central. 9. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
BRADY, J.E.; SENESE, F.A.; JESPERSEN, N.D. Química: a matéria e suas transformações. 2. ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, v.1,2006.
BRADY, J.E.; SENESE, F.A.; JESPERSEN, N.D. Química: a matéria e suas transformações. 2. ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos,v.2 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ATKINS, P. W. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2007.
CHANG, Raymond. Química geral: conceitos essenciais. 4a ed. São Paulo: Macgraw Hill;Porto Alegre: Artmed,
2010
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G. C. Química geral e reações químicas. Vol. 1. 6. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G. C. Química geral e reações químicas. Vol. 2. 6. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
REBELO, Maria José Ferreira (Trad.). Química geral: conceitos essenciais. 4. ed. Porto Alegre, RS: AMGH, 2010.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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99

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 1º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução ao curso de Engenharia ambiental e sanitária; Atribuições do engenheiro ambiental (CREA, CONFEA,
Resoluções); A profissão no Brasil; Áreas de atuação da engenharia ambiental e sanitária; Evolução e perspectivas
da engenharia ambiental e sanitária; Crise ambiental; Desenvolvimento sustentável e gestão ambiental; Introdução
aos aspectos gerais da Política Nacional de Meio Ambiente; Introdução aos temas: poluição, impactos ambientais,
tratamento de águas, ar, solo e resíduos.
OBJETIVO
-Conhecer as atribuições de engenheiro ambiental e sanitarista;
-Compreender as áreas de atuação do engenheiro ambiental e sanitarista, bem como as perspectivas da carreira no
mercado de trabalho;
-Desenvolver o sentido de responsabilidade socioambiental e de sustentabilidade.
PROGRAMA
UNIDADE I - Apresentações
Apresentação da Instituição e do curso de Engenharia ambiental e sanitária e do projeto político pedagógico;

UNIDADE II - Engenheiro ambiental e sanitarista e suas atribuições;

UNIDADE III - Mercado de trabalho; Áreas de atuação do engenheiro ambiental e sanitarista;

UNIDADE IV - Crise ambiental;

UNIDADE V- Desenvolvimento sustentável e gestão ambiental;

UNIDADE VI - Introdução aos aspectos gerais da Política Nacional de Meio Ambiente.


METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, palestras e visitas técnicas
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico;
recursos audiovisuais; Multimídia digital; laboratório de informática.
AVALIAÇÃO
100

Seminários sobre temas relacionados ao meio ambiente, às áreas de atuação do engenheiro ambiental e sanitarista e
ao desenvolvimento sustentável: poluição, impactos ambientais, tratamento de água, tratamento de águas residuárias,
ar, solo e resíduos, etc., visitas técnicas e participação em palestras
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRAGA, B.P.F.; BARROS, M. T; CONEJO, J.G.,; PORTO, M.F.,; VERAS M.S. ,; NUCCI, N,; JULIANO, N. e
EIGER, S. Introdução à Engenharia Ambiental São Paulo: Makron Books, 1998.
CALIJURI, M. C.,;GASPARINI, D. Engenharia ambiental. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., 2013.
VESILIND, P. A.; MORGAN, S. M. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREITAS, C.A. Introdução à engenharia. São Paulo: Pearson Education do Brasil,2014.
MOTA, S. Introdução à Engenharia Ambiental. 1a ed. Rio de Janeiro: ABES 1997;
PHILLIPI JR, A. et al. Saneamento, Saúde e Ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável.
Barueri, SP: Manole, 2005.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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101

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: CÁLCULO I
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 1º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Limites e continuidade de funções. Derivação. Aplicações da derivada.

OBJETIVOS
-Utilizar funções, limites e derivadas no contexto da geometria analítica, como ferramentas básicas para a modelagem
matemática e resolução de problemas que envolvam taxas de variação de variáveis relacionadas, máximos e mínimos
e construção de gráficos
-Efetuar o cálculo de limites, aplicando as propriedades operatórias.
- Aplicar o conceito de limites e continuidade de funções para análise e construção de gráficos.
-Definir a derivada de uma função, interpretando-a geometricamente.
-Efetuar o cálculo de derivadas, utilizando diferentes regas e suas propriedades.
-Aplicar as propriedades de derivada em várias situações-problema de otimização e de taxas de variação.
- Aplicar os testes de derivação e cálculo de limites para construção de gráficos de funções.
PROGRAMA
UNIDADE I – LIMITE E CONTINUIDADE
▪ Limites de funções (noção intuitiva e definição formal).
▪ Limites laterais.
▪ Limites no infinito.
▪ Limites infinitos.
▪ Assíntotas.
▪ Continuidade.
▪ Propriedades operatórias.
▪ Limites trigonométricos.

UNIDADE II – LOGARITMO E EXPONENCIAL


▪ O limite fundamental (1 + 1/x)^x.
▪ A função exponencial.
▪ Potências com expoente real.
▪ A função logarítmica e suas propriedades.

UNIDADE III – DERIVADAS


▪ Reta tangente e reta normal a um gráfico.
▪ Derivada de uma função.
▪ Regras de derivação (produto, quociente, regra da cadeia e derivação implícita).
102

▪ Derivada das funções trigonométricas.


▪ Derivada das funções trigonométricas inversas.
▪ Derivadas de ordem superior.

UNIDADE III – APLICAÇÔES DA DERIVADA


▪ Teorema de L´Hôpital, Teorema de Rolle.
▪ Teorema do Valor Médio.
▪ Intervalos de crescimento.
▪ Máximos e mínimos locais e globais.
▪ Concavidade de gráficos de funções.
▪ Taxas de crescimento.
▪ Taxas relacionadas.
▪ Problemas de otimização.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, resolução de exercícios em sala de aula, seminários individuais ou em grupo.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma processual e cumulativa, podendo ocorrer por meios de avaliações escritas,
trabalhos extra-sala, apresentação de seminários e dinâmicas em sala. A frequência e a participação serão consideradas
no processo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FLEMMING, Diva M.; GONÇALVES, Mirian B. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2012.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª edição. São Paulo: Harbra, v.1,2002.
STEWART, J. Cálculo. 4ª edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, v.1,2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTON, H; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. 8ª edição. Porto Alegre: Bookman, v.1,2007.
GUIDORIZZI, H.: Um Curso de Cálculo. 5ª edição. Rio de Janeiro: LTC, v.1,2001
MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo. 2ª edição. SÃO PAULO: Saraiva,
2010.
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. 5ª edição. São Paulo: McGraw-Hill Ltda, v.1,1987.
SWOKOWSKI, EARL W. O Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, v.1 ,1995.

Coordenador do Curso Coordenadoria Técnico-Pedagógica

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103

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA I
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 30 h/a CH Prática: 10 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem Pré-requisitos
Semestre: 1º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceitos básicos (Variáveis aleatórias; População e Amostra, amostragem); Séries Estatísticas; Distribuição de
frequência; Gráficos; Medidas de tendência Central; Medidas de dispersão e assimetria.
OBJETIVO
- Compreender os conceitos mais importantes da teoria estatística, com ênfase nas principais aplicações em engenharia;
- Observar a aplicação de dados estatísticos, variáveis aleatórias discretas e contínuas, população e amostra e das
técnicas de amostragem;
-Confeccionar e classificar séries estatísticas, usando a resolução do IBGE;
- Organizar dados e construir recursos visuais adequados, como gráficos (de setores) para apresentar globalmente os
dados, destacar aspectos relevantes, sintetizar informações e permitir a elaboração de inferências;
-Capacitar o aluno a calcular medidas estatísticas com o objetivo de avaliar as informações contidas em grande conjunto
de dados.
PROGRAMA
UNIDADE I - Conceito e divisão da estatística e sua aplicação dentro das empresas;

UNIDADE II - Variáveis aleatórias discretas e contínuas, conceito de população e amostra análise das técnicas de
amostragem;

UNIDADE III - Confecção e classificação de séries estatísticas, usando a resolução do IBGE;

UNIDADE IV - Elaboração de gráficos a partir de uma tabela;

UNIDADE V - Elaboração de distribuição de frequências com e sem classes;

UNIDADE VI - Cálculo das medidas de tendência central: média, moda e mediana e das separatrizes: quartil, decil e
percentil;

UNIDADE VII- Cálculo das medidas de dispersão: desvio padrão, variância e coeficiente de dispersão.
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de
debates. Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos.
104

RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. ISBN 9788502081062 (broch.).
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística geral e aplicada. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. ISBN 852161506X
(Broch.).
MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de O. Estatística básica. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. ISBN
9788502207998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de probabilidades e estatística. 7.
ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2010. ISBN 9788531406775 (broch.).
MANN, Prem S. Introdução à estatística. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. ISBN 852161506X (Broch.).
MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983. ISBN 8521602944
(broch.).
NAVIDI, William. Probabilidade e estatística para ciências exatas. Porto Alegre: AMGH, 2012. ISBN
9788580550733.
OLIVEIRA, Magno Alves de. Probabilidade e estatística: um curso introdutório. Brasília, DF: IFB, 2011. (Novos
Autores da Educação Profissional e Tecnológica). ISBN 9788564124073 (broch.).
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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105

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: BIOLOGIA
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 1º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Origem da vida. Classificação biológica. Características gerais dos seres vivos. Biomoléculas. Células e suas estruturas.
Fotossíntese (C3, C4, CAM).
OBJETIVOS
- Compreender os fundamentos da biologia e as funções desempenhadas pelos seres vivos no meio ambiente;
- Observar a estrutura e funcionamento das células e suas especializações;
- Conhecer e entender a diversidade animal e vegetal para reconhecer os seus diferentes grupos e suas funções
desempenhadas no meio ambiente;
- Relacionar as características morfofuncionais de diversos seres vivos com os ambientes habitados;
-Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação
da vida, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
PROGRAMA
UNIDADE I - ORIGEM DA VIDA
1.1 Marcos evolucionários da vida na terra
1.2 Formação das primeiras células
1.3 Surgimento da fotossíntese
1.4 Darwin e Lamarck
1.5 Hierarquia da vida
1.6 Organização da diversidade biológica

UNIDADE II - CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA


2.1 Sistemas de classificação
2.2 Reinos e domínios
2.3 Filogenia

UNIDADE III - CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS;


3.1 Principais grupos

UNIDADE IV - BIOMOMLÉCULAS
4.1 Água e sais minerais
4.2 Carboidratos
4.3 Lipídeos
4.4 Proteínas
106

4.5 Ácidos nucléicos

UNIDADE V- CÉLULAS E SUAS ESTRUTURAS


5.1 Tamanho das células – a escala da vida
5.2 Célula procariótica
5.3 Célula eucariótica
5.4 Função das estruturas celulares (membrana plasmática, núcleo, citoplasma, ribossomo, lisossomo, retículo
endoplasmático, peroxissomos, mitocôndria, cloroplasto, vacúolo, citoesqueleto).
5.5 Modelo do mosaico fluido
5.6 Especializações da membrana plasmática
5.7 Transporte através da membrana (Difusão simples, difusão facilitada, osmose, transporte através de canais
proteicos, transporte ativo primário e secundário).
5.8 Transporte ativo
5.9 Endocitose e exocitose
5.10 Mitose e meiose

UNIDADE VI - FOTOSSÍNTESE
6.1 Importância
6.2 Localização celular
6.3 Estrutura do cloroplasto
6.4 Pigmentos
6.5 Fase fotoquímica
6.6 Fase bioquímica
6.7 C3, C4 E CAM
6.7 Fotorrespiração
METODOLOGIA DE ENSINO
A aula será expositiva/dialogada, fazendo-se uso de debates e recursos didáticos. Como recursos, poderão ser utilizados
o quadro branco, maquetes, textos, computador e projetor de slides.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá conforme aspectos quantitativos do Regulamento da Organização Didática – ROD
do IFCE. A avaliação terá caráter formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno.
Serão utilizados instrumentos e técnicas diversificados de avaliação, deixando sempre claros os seus objetivos e
critérios.
Critérios avaliados:
▪ Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe.
▪ Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos.
▪ Desempenho cognitivo.
▪ Criatividade e uso de recursos diversificados.
▪ Atuação discente (postura e desempenho).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PURVES, W. K.; SADAVA, D.; ORIANS, G. H.; HELLER, H. C. Vida: a ciência da biologia. Porto Alegre:
Artmed,v.1, 2009.
PURVES, W. K.; SADAVA, D.; ORIANS, G. H.; HELLER, H. C. Vida: a ciência da biologia. 8ª Ed. Porto Alegre:
Artmed, v.3,2009.
RAVEN, P.H.; EICHHORN, S.E; EVERT, R.F. Biologia Vegetal. 8ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MILLER-JUNIOR, G. T. Ciência Ambiental. São Paulo: Thomson Learning, 2008.
107

PAULINO, WILSON ROBERTO. Biologia: volume único. 10. ed. São Paulo: Ática, 2011.PURVES, W. K.;
SADAVA, D.; ORIANS, G. H.; HELLER, H. C. Vida: a ciência da biologia. 8ª Ed. Porto Alegre: Artmed, v. 2, 2009.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 35 h/a CH Prática: 5 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 1º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução à Educação Ambiental. Histórico e Evolução dos Conceitos. Objetivos da Educação Ambiental. Princípios e
Estratégias para a Educação Formal e Não Formal. Ação Antrópica no Meio. Desenvolvimento Sustentável. Estratégias
de Atuação na Educação Ambiental. Projetos de educação ambiental (planejamento, execução e avaliação).
OBJETIVO
- Construir um processo de conscientização ambiental através de estudos, pesquisas, discussões, atitudes e atividades
visando o encaminhamento e à execução de trabalhos específicos na área ambiental;
- Caracterizar a educação ambiental como fator importante que leva à conscientização e sensibilização ambiental;
- Trabalhar a educação ambiental de forma a destacar a ética, a modernidade e a cidadania como fatores fundamentais
para o desenvolvimento em sociedades sustentáveis;
- Analisar as tendências e leis que regem a educação ambiental no Brasil;
- Trabalhar metodologias de elaboração de projetos na área de educação ambiental.
PROGRAMA
UNIDADE I - A CRISE AMBIENTAL
1.1 Histórico
1.2 Crescimento populacional
1.3 Escassez de recursos
1.4 Industrialização x poluição

UNIDADE II - EVOLUÇÃO DO AMBIENTALISMO


2.1 Clube de Roma – Os limites do Crescimento
2.2 Conferências das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
2.3 Agenda 21
2.4 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)

UNIDADE III - ESTUDO DA LEI 9795 (LEI DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL)


3.1 Definição
3.2 Educação ambiental formal
3.3 Educação ambiental não formal
3.4 Educação ambiental informal.

UNIDADE IV - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


4.1 Conceitos
109

4.2 Aplicações

UNIDADE V - PROJETOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL


5.1 Discussão de artigos
5.2 Elaboração e aplicação de projetos
METODOLOGIA DE ENSINO
A aula será expositiva/dialogada, fazendo-se uso de debates, aulas de campo, entre outros. Como recursos, poderão ser
utilizados o quadro branco, textos e o projetor de slides.
As atividades práticas envolverão visitas técnicas e elaboração de projetos totalizando 5h/aula. A avaliação do
aprendizado se dará por relatórios e debates.
RECURSO
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da Organização Didática –
ROD do IFCE. A avaliação terá caráter formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno. Desta forma,
serão usados instrumentos e técnicas diversificados de avaliação, deixando sempre claros os seus objetivos e critérios.
Alguns critérios a serem avaliados:
▪ Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe.
▪ Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos.
▪ Desempenho cognitivo.
▪ Criatividade e uso de recursos diversificados.
▪ Domínio de atuação discente (postura e desempenho).

As atividades práticas envolverão visitas técnicas e elaboração de projetos totalizando 5h/aula e a avaliação do
aprendizado se dará por relatórios e debates.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRAGA, B. Et. al. Introdução à Engenharia ambiental. O desafio do desenvolvimento sustentável. 2° Ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
DIAS, GENEBALDO F. Dinâmicas Instrumentais para a educação Ambiental. 1º Ed. São Paulo: Gaia 2010.
PHILLIPI JR, A.; PELICION, M.C.F.P. Educação ambiental e sustentabilidade. Barueri SP: Manole, 2005 (Coleção
Ambiental 3).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERNA, Vilmar. Como fazer educação ambiental. São Paulo: Paulus, 2001.
FANTIN, M.E; OLIVEIRA, E. Educação Ambiental, saúde e qualidade de vida. Curitiba-PR: Intersaberes, 2014.
(série Educação ambiental).
HENRIQUES, R.; TRAJBER, R.; MELLO, S.; LIPAI, E.M.; CHAMUSCA, A. (Orgs.). Educação Ambiental:
Aprendizes de sustentabilidade. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade Organização, 2007...
PEDRINI, A. G. (Org.). Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. 5° Ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
SPOOLMAN S.; MILLER JR, G.T. Ecologia e Sustentabilidade. 1° Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 1º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Principais concepções de língua, texto e contexto. Especificidades da fala e da escrita. Gêneros e tipos textuais. Noções
metodológicas de leitura e interpretação de textos. Habilidades básicas de produção textual. Noções linguístico-
gramaticais aplicadas a textos de natureza diversa.
OBJETIVOS
- Compreender concepções de língua, texto e contexto;
- Identificar as especificidades da fala e escrita;
- Elaborar gêneros e tipos textuais;
- Ler e interpretação de textos acadêmicos;
- Aplicar em textos de natureza diversa as noções linguístico-gramaticais.
PROGRAMA
UNIDADE I – CONCEPÇÕES DE LÍNGUA, TEXTO E CONTEXTO
∙ A língua: código, instrumento, atividade cognitiva e atividade sociointerativa;
∙ O texto: superfície textual e evento sociocognitivo;
∙ O contexto: verbal, não verbal, sociocognitivo.

UNIDADE II – FALA E ESCRITA


∙ Modalidades do mesmo sistema linguístico;
∙ Especificidades dentro dos contextos de uso; quebra de mitos;
∙ A escrita como produto e processo.

UNIDADE III – GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS/ HABILIDADES BÁSICAS DE PRODUÇÃO TEXTUAL


(FICHAMENTO, RESUMO, APRESENTAÇÃO ORAL ETC.)

UNIDADE IV – NOÇÕES METODOLÓGICAS DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS.

UNIDADE V – NOÇÕES LINGUÍSTICO-GRAMATICAIS APLICADAS A TEXTOS DE NATUREZA DIVERSA.


METODOLOGIA DE ENSINO
A aula será expositiva e dialógica com desenvolvimento de atividades referentes a leitura, interpretação e produção de
textos diversos, bem como atividades orais e escritas, individuais e coletivas, seminários e discussões.
RECURSOS
111

Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital; laboratório de informática.
AVALIAÇÃO
A avaliação consistirá em um processo contínuo, levando em consideração as atividades realizadas, em grupos ou
individualmente, ao longo da disciplina; em avaliações escritas e/ ou práticas, além da participação do aluno em sala de
aula.
Os aspectos quantitativos da avaliação ocorrerão de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do
IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
KOCH, Ingedore G. Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São Paulo:
Contexto, 2014.
KOCH, Ingedore G. Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Escrever e argumentar. São Paulo: Contexto, 2016.
MARCUSCHI, L.A. Da fala para a escrita: atividades de textualização. São Paulo: Cortez, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUNHA, Celso; CINTRA, L. F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 4a ed. Rio de Janeiro. Nova
Fronteira, 2007.
GUEDES, Paulo Coimbra. Da redação a produção textual: o ensino da escrita. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
KOCH, Ingedore G. Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto,
2009.
MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola,
2005.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2004.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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2º SEMESTRE
112

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA LINEAR
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 30 h/a CH Prática: 10 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 2º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Matrizes; Determinantes e Matriz Inversa; Sistemas Lineares; Transformações Lineares; Autovalores e autovetores
de matrizes e Diagonalização de matrizes.

OBJETIVOS
-Compreender a importância das definições da teoria de matrizes (álgebra linear) como ferramental matemático
eficiente para resolução de situações problemas que envolvem matrizes e sistemas lineares aplicados à Engenharia
Ambiental;
- Abstrair as definições de espaços euclidianos e aplicá-las em teoria de matrizes contextualizando-as a problemas
aplicados a engenharia.
PROGRAMA
UNIDADE I - Matrizes: introdução, classificação de tipos especiais de matrizes, operações com matrizes.

UNIDADE II - Determinante e Inversa: introdução, determinantes, desenvolvimento de Laplace, Matriz adjunta e


matriz inversa, regra de Cramer e procedimento para inversão de matrizes.

UNIDADE III - Sistemas lineares: introdução, equações lineares, sistemas lineares, operações elementares, Forma
escalonada ou escada, soluções de sistemas lineares.

UNIDADE IV - Transformações lineares: introdução, transformações do plano no plano, transformações do espaço


euclidiano, Conceitos e teoremas: injetividade, sobrejetividade, núcleo e imagem, Teorema do Núcleo e da Imagem,
matriz de uma transformação linear, isomorfismos.

UNIDADE V - Autovalores e autovalores: introdução, operadores lineares, polinômio característico de matrizes.


METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo programático da disciplina será desenvolvido por intermédio de aulas expositivas, com resolução de
exercícios em sala de aula individual e em grupos, e apresentação de seminários temáticos em equipe. Para as aulas
práticas será utilizado recursos audiovisuais e o laboratório de informática no sentido de melhorar a visualização de
modelos matemáticos no plano e no espaço através de softwares matemáticos proporcionando maior clareza aos
conteúdos ministrados.
RECURSOS
113

Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital; laboratório de informática.
AVALIAÇÃO
A avaliação será mediante a aplicação de prova escrita, trabalhos extra sala, apresentação de seminários temáticos e
de forma processual e cumulativa levando em consideração a frequência, a participação do aluno nos debates de sala
de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOLDRINI, J.L. et al.. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Editora Harbra, 1986.
FRANCO, N. B. Álgebra Linear.2 ed. São Paulo: Perason, 2017.
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P., Álgebra Linear. 2. ed.. São Paulo: Editora Makron Books, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTON, H; Rorres, C. Álgebra Linear: com aplicações. 8. ed. São Paulo: Editora BooKman, 2001.
ANTON, H., BUSBY, R., Álgebra Linear contemporânea. São Paulo: Editora BooKman, 2002.
LIPSCHUTZ, S.; LIPSON, M.. Álgebra Linear. 4. ed.. Porto Alegre: Editora BooKman , 2011.
POOLE, D., Álgebra Linear: uma introdução moderna. 4. ed. (Tradução). São Paulo: Editora Cengage Learrning,
2016.
STRANG, G., Álgebra Linear. 4. ed. (Tradução). São Paulo: Editora Cengage Learrning, 2010.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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114

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: FÍSICA I – MECÂNICA
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 60 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Cálculo I
Semestre: 2º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Unidades, Grandezas Físicas e Vetores. Movimentos Retilíneos. Leis de Newton do Movimento. Aplicações das Leis de
Newton. Trabalho e Energia Cinética. Energia Potencial e Conservação da Energia. Momento Linear, Impulso e Colisões.
Rotação de corpos rígidos
OBJETIVOS
-Compreender as diferenças entre grandezas escalares e vetoriais entendendo suas particularidades e o formalismo utilizado
em cada tipo de grandeza;
-Visualizar e solucionar problemas de movimento em duas e três dimensões;
-Discutir conceitos relacionados à dinâmica de uma partícula possibilitando a compreensão quantitativa e qualitativa das
leis envolvidas;
-Entender conceitos de trabalho, energia e sistema de partículas associando à Química através de exemplos do cotidiano;
-Distinguir forças conservativas e não conservativas.
-Relacionar grandezas lineares e angulares. Compreender os conceitos de inércia torque.
-Entender a segunda lei de Newton para o caso da rotação.

PROGRAMA
UNIDADE I - UNIDADES, GRANDEZAS FÍSICAS E VETORES.
● Introdução;
● A Natureza da Física;
● Modelos Idealizados;
● Padrões e Unidades;
● Coerência e Conversão de Unidade;
● Incerteza e Algarismos Significativos;
● Estimativas e Ordens de Grandeza;
● Vetores e Soma Vetorial;
● Componentes de Vetores;
● Vetores Unitários;
● Produtos de Vetores;

UNIDADE II - MOVIMENTO RETILÍNEO


● Introdução;
● Deslocamento, Tempo e Velocidade Média;
● Velocidade Instantânea;
115

● Aceleração Instantânea e Aceleração Média;


● Movimento com Aceleração Constante;
● Queda Livre de Corpos;
● Velocidade e Posição por Integração.

UNIDADE III - LEIS DE NEWTON DO MOVIMENTO


● Introdução;
● Força e Interações;
● Primeira Lei de Newton;
● Segunda Lei de Newton;
● Massa e Peso;
● Terceira Lei de Newton;
● Uso das Leis de Newton;
● Exemplos de Diagramas do Corpo Livre.

UNIDADE IV - APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON


● Introdução;
● Uso da Primeira Lei de Newton: Partículas em Equilíbrio;
● Uso da Segunda Lei de Newton: Dinâmica das Partículas;
● Forças de Atrito;
● Dinâmica do Movimento Circular;
● As Forças Fundamentais da Natureza;
● Movimento de um Projétil com Resistência do Ar.

UNIDADE V - TRABALHO E ENERGIA CINÉTICA


● Introdução;
● Trabalho;
● Trabalho e Energia Cinética;
● Trabalho e Energia com Forças Variáveis;
● Potência;
● Potência de um Automóvel.

UNIDADE VI - ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA


● Introdução;
● Energia Potencial Gravitacional;
● Energia Potencial Elástica;
● Forças Conservativas e Forças Não Conservativas;
● Força e Energia Potencial;
● Diagramas de Energia.

UNIDADE VII - MOMENTO LINEAR, IMPULSO E COLISÕES


● Introdução;
● Momento Linear e Impulso;
● Conservação do Momento Linear;
● Colisões Inelásticas;
● Colisões Elásticas;
● Centro de Massa.
● Propulsão de um Foguete;
● O Neutrino.

UNIDADE VIII - ROTAÇÃO DE CORPOS RÍGIDOS


● Grandezas angulares;
● Relação entre grandezas lineares e angulares.
● Energia no movimento de rotação;
● Cálculo do momento de inércia.
● Torque.
116

● Segunda lei de Newton para rotação


METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas; discussão sobre a relação dos conceitos com experiências cotidianas; seminários para alunos fazerem
experimentos; práticas individuais.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá caráter formativo visando o acompanhamento contínuo do discente por meio de instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação que tenham objetivos e critérios bem explicitados.
Algumas técnicas e instrumentos de avaliação: questionamentos e discussões aliado à participação dos discentes; resolução
de exercícios em sala de aula; aplicação de trabalhos escritos (lista de exercícios e/ou pesquisa com produção de textos ou
resenhas) ou trabalhos orais (seminário ou arguição) de forma individual ou em grupo; aplicação de avaliação individual
escrita.
Alguns critérios a serem avaliados: grau de participação do discente em atividades que exijam produção individual e/ou
em equipe; planejamento, organização das ideias apresentadas, coerência de ideias, legitimidade e clareza na elaboração
de trabalhos escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos
adquiridos; desempenho cognitivo; criatividade e o uso de recursos diversificados; domínio de atuação discente (postura e
desempenho); assiduidade e pontualidade.
Ocorrerá avaliação somativa de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. S. Física 1. 5. ed.. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2003.
SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W.. Física 1. 12. ed. São Paulo : Addison Wesley,
2008.
TIPLER, P. A.; MOSCA G. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, v.1,2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física básica. 5. ed. São Paulo: Editora Blucher,v.1, 2013.
RESNICK R.; HALLIDAY D.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 9. ed. Rio de Janeiro: Ed. LT, v. 1,2012.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: CÁLCULO II
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Cálculo I
Semestre: 2º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Integral indefinida, integral definida e o Teorema Fundamental do Cálculo, aplicações da integral definida, técnicas de
integração, coordenadas polares e integrais impróprias.
OBJETIVOS
Utilizar funções, derivadas e as diferentes técnicas de integração como ferramentas básicas para a modelagem matemática
e resolução de problemas que envolvem área entre curvas, volume de revolução, comprimentos de curvas, área de
superfície e suas aplicações físicas.
Calcular a área de região no plano, o volume de um sólido de revolução, o comprimento de arco de uma curva plana e área
de uma superfície de revolução;
Definir a função logarítmica natural, a função exponencial, as funções trigonométricas inversas, as funções hiperbólicas
determinando a derivada e a integral das mesmas;
Determinar as funções primitivas pelas técnicas de integração.
Utilizar técnicas de integração na resolução de integrais e aplicações: Integração por partes, Integração por substituição
trigonométrica, Integração de potência das funções trigonométricas, Integração por frações parciais.
Transformar coordenadas cartesianas e coordenadas polares, construir gráficos em coordenadas polares e calcular áreas;
Calcular limites indeterminados, a regra de L'Hôpital e Integrais impróprias.
PROGRAMA
UNIDADE I – INTEGRAÇÂO
▪ Primitivas e antiderivação.
▪ Mudança de variável.
▪ Integral das funções trigonométricas.
▪ Integral das trigonométricas inversas.
▪ Integral das funções exponencial e logarítmica.
▪ Equações diferenciais e de movimento retilíneo.
▪ Áreas.
▪ Integral definida.
▪ Integrais Impróprias

UNIDADE II – APLICAÇÕES DA INTEGRAL DEFINIDA


▪ Área entre curvas.
▪ Volume de sólidos de revolução.
▪ Comprimento de arco de curvas.
▪ Área de superfície de revolução.
118

▪ Outras aplicações

UNIDADE III – TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO


▪ Integração por partes.
▪ Integração por substituição trigonométrica.
▪ Integração de potência das funções trigonométrica.
▪ Integração por frações parciais.
▪ Outras substituições.

UNIDADE IV – COORDENADAS POLARES


▪ Introdução à Coordenadas polares.
▪ Curvas em coordenadas polares.
▪ Área em coordenadas polares;

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, resolução de exercícios em sala de aula, seminários individuais ou em grupo.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de forma processual e cumulativa, podendo ocorrer por meios de avaliações escritas,
trabalhos extra-sala, apresentação de seminários e dinâmicas em sala. A frequência e a participação serão consideradas
no processo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FLEMMING, Diva M.; GONÇALVES, Mirian B. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2012.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª edição. São Paulo: Harbra, v.1, 2002.STEWART, J. Cálculo.
4ª edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, v.1,2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTON, H; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. 8ª edição. Porto Alegre: Bookman, v.1,2007.
GUIDORIZZI, H.: Um Curso de Cálculo. 5ª edição. Rio de Janeiro: LTC, v.1, 2001
MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo. 2ª edição. São Paulo: Saraiva, 2010.
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. 5ª edição. São Paulo: McGraw-Hill Ltda, v.1, 1987.
SWOKOWSKI, EARL W. O Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, v.1, 1995.

Coordenador do Curso Coordenadoria Técnico-Pedagógica

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA

Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: QUÍMICA GERAL
Semestre: 2º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução e histórico da Química Orgânica; Teoria estrutural da Química Orgânica; Grupos Funcionais (nomenclatura,
propriedades, aplicações, principais reações e relações com o meio ambiente e cotidiano); Forças intermoleculares,
propriedades físicas e solubilidade dos compostos orgânicos;
OBJETIVOS
- Identificar os aspectos históricos da química orgânica;
- Interpretar os diferentes tipos de representações acerca da estrutura dos compostos orgânicos;
- Identificar e diferenciar as principais classes funcionais orgânicas;
- Compreender as principais regras de nomenclatura dos compostos orgânicos;
- Entender e correlacionar as propriedades dos compostos orgânicos com suas principais aplicações e relação com o meio
ambiente;
- Compreender os fenômenos que determinam as características físicas dos compostos orgânicos, bem como sua
solubilidade.
PROGRAMA
UNIDADE I - HISTÓRICO DA QUÍMICA ORGÂNICA
- Origem, evolução e importância;
- Química Orgânica como Ciência;
- Propriedades dos compostos orgânicos;
- Classificação das Cadeias carbônicas;
- Aromaticidade.

UNIDADE II - TEORIA ESTRUTURAL DA QUÍMICA ORGÂNICA


- Regra do octeto;
- Ligações químicas;
- Carga formal;
- Orbitais atômicos e moleculares;
- Hibridação;
- Geometria molecular;
- Fórmula estrutural (plana, linhas e perspectiva).

UNIDADE III - GRUPOS FUNCIONAIS E NOMENCLATURA


- Hidrocarbonetos
120

- Identificação, regras de nomenclatura IUPAC, nomenclatura usual/comercial, propriedades, aplicações, principais


reações, relações com o meio ambiente e cotidiano.
- Compostos oxigenados (álcoois, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, anidridos, éteres, ésteres, sais orgânicos)
- Identificação, regras de nomenclatura IUPAC, nomenclatura usual/comercial, propriedades, aplicações, principais
reações, relações com o meio ambiente e cotidiano.
- Compostos nitrogenados e sulfurados (aminas, amidas, nitrocompostos e tio-compostos)
- Identificação, regras de nomenclatura IUPAC, nomenclatura usual/comercial, propriedades, aplicações, principais
reações, relações com o meio ambiente e cotidiano.
- Compostos halogenados e organometálicos
- Identificação, regras de nomenclatura IUPAC, nomenclatura usual/comercial, propriedades, aplicações, principais
reações, relações com o meio ambiente e cotidiano.

UNIDADE IV - FORÇAS INTERMOLECULARES, PROPRIEDADES FÍSICAS


- Forças de Var der Walls;
- Dipolo-dipolo;
- Ligações de hidrogênio;
- Pontos de fusão e ebulição;
- Solubilidade.
METODOLOGIA DE ENSINO
Realização de aulas serão do tipo expositivas e dialógicas com registros no quadro e eventualmente com auxílio de
computador e Datashow. O desenvolvimento de cada um dos tópicos da ementa será executado com tempo determinado
para a realização das seguintes atividades:
1- Recapitulação do conteúdo anterior;
2. Exposição do conteúdo;
3. Aplicação prática para as questões ambientais com resolução de exercícios.
Apresentação e discussão de artigos de jornais e/ou literatura especializada, além de resolução de exercícios e problemas
relativos ao cotidiano da engenharia ambiental e sanitária e a química orgânica.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital; laboratório de informática.
AVALIAÇÃO
Avaliações individuais com conteúdo e data previamente definidas. Atividades avaliativas em dupla que comporá uma
nota previamente definida. Como complemento às avaliações, será atribuído ponto por participação e desempenho em
sala.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUICE, PAULA YURKANIS. Química Orgânica. 4ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,, v.. 1 e 2,2006.
BRUICE, PAULA YURKANIS. Fundamentos da Química Orgânica. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,, 2014.
SOLOMONS, T. W. G e Fryle, C. G.. Química orgânica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, v. 1 e 2,2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALLINGER, N. L. et al. Química Orgânica. Volume único .2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2009.
MCMURRY, John. Química orgânica. 7ª ed. São Paulo :Cengage Learning, v.1 e 2,2011.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: GEOLOGIA E SOLOS

Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre 2º
:
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Tectônica e Estrutural. Aspectos de geoquímica. Mineralogia. Classificação das rochas. Processos geológicos e de
intemperismo. Geologia de engenharia. Morfologia do solo. Produtos do intemperismo. Fatores pedogenéticos.
Processos pedogenéticos. Atributos diagnósticos e outros atributos. Horizontes diagnósticos de superfície e
subsuperfície. Características gerais e gênese das diferentes classes de solos. Histórico da classificação de solos. Sistema
Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). Manejo e conservação do solo. Estudos de Casos teóricos e práticos.
OBJETIVOS
- Identificar conceitos e noções básicas de geologia, mecânica dos solos e geotecnia;
- Ter uma visão integrada das Ciências da Terra e de suas interfaces com outras ciências relativas à Engenharia ambiental.

PROGRAMA
UNIDADE I - A TERRA COMO PLANETA
1.1. Origens do planeta
1.2. Tempo geológico: eras e períodos, métodos de investigação.
1.3. Estrutura e composição química da terra

UNIDADE II - TECTÔNICA GLOBAL E LOCAL

UNIDADE III - SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

UNIDADE IV - MINERAIS E ROCHAS


4.1. Minerais
4.1.1. Conceitos.
4.1.2. Propriedades
4.1.3. Classificação
4.2. Rochas
4.2.1. Conceitos
4.2.2. Classificação genética das rochas
4.2.3. O ciclo das rochas

UNIDADE V - INTEMPERISMO E FORMAÇÃO DOS SOLOS


5.1. Tipos de intemperismo
5.2. Fatores que controlam a alteração intempérica.
122

UNIDADE VI - CONCEITO DE SOLO E INTRODUÇÃO À TEORIA DOS FATORES DE FORMAÇÃO DOS


SOLOS
6.1. Fatores de Formação do Solo: Tempo, Material de Origem, Relevo, Clima, Organismos.

UNIDADE VII - PROCESSOS DE FORMAÇÃO DOS SOLOS.


7.1. Horizontes pedogenéticos. Horizontes diagnósticos.
7.2. Estudos das características morfológicas externas e características internas do solo.
7.3. Descrição de perfis do solo.

UNIDADE VIII - CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS. PRINCÍPIOS BÁSICOS, EVOLUÇÃO E IMPORTÂNCIA.


8.1. Características diagnósticas do solo e características para fins de classificação.
8.2. Classificação brasileira de solos

UNIDADE IX - TÉCNICAS DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO.


9.1. Principais causas de degradação do solo;
9.2. Princípios e práticas de controle e;
9.3. Avaliação da qualidade do solo.

UNIDADE X - ESTUDOS DE CASOS TEÓRICOS E EM CAMPO


METODOLOGIA DE ENSINO
Aula expositiva com auxílio de quadro, ilustrações, mapas, plantas e recursos áudio visuais e aplicação de exercícios
dirigidos com atividades teóricas e de campo.
RECURSOS

Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital; laboratório de informática.
AVALIAÇÃO
Análise de relatórios de atividades práticas de campo. Provas escritas com componentes teóricos e práticos. Seminários
e artigos científicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEINZ, Viktor; AMARAL, Sérgio Estanislau do. Geologia geral. 12. ed. São Paulo: Nacional, v.1,1995.
VIEIRA, Lúcio Salgado. Manual da ciência do solo: com ênfase aos solos tropicais. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 1988.
WILSON TEIXEIRA, FABIO TAIOLI, THOMAS FAIRCHILD. Decifrando a Terra. São Paulo; Editora Oficina de
Texto, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IGO F. LEPSCH. Formação e conservação dos solos. 2ª ed. São Paulo: Oficina de Textos2010,
KLAUS REICHARDT, Luís Carlos Timm. Solo, planta e atmosfera - conceitos, processos e aplicações. 2 ed.. São
Paulo: Manole.2012.
MACIEL FILHO, C.L.. Introdução à Geologia de Engenharia. Ed. UFSM. 1994 ERNST, W.G. Minerais e Rochas.
São Paulo:Ed. Edgard Blücher, 1997.
VARGAS, M. Introdução à Mecânica dos Solos. São Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO I
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisito
Semestre: 2º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Fundamentos de Metodologia Científica. Comunicação Científica. Comunicação entre orientandos/orientadores. Tipos
de Conhecimento e Ciência. Métodos, Técnicas e Procedimentos de pesquisa científica. Etapas da pesquisa científica.
Análise da estrutura e elaboração de gêneros acadêmico-científicos, segundo o Manual do IFCE.
OBJETIVOS
- Compreender os fundamentos de metodologia científica, bem como a comunicação científica;
- Identificar a estrutura dos textos acadêmico-científicos;
- Produzir textos acadêmico-científicos.
PROGRAMA
UNIDADE I - METODOLOGIA CIENTÍFICA
● Fundamentos de metodologia científica e comunicação científica.
● Tipos de conhecimentos e Ciência.
● Ciência: conceito e classificação.

UNIDADE II - PESQUISA CIENTÍFICA


● Pesquisa científica: conceituação e tipos.
● Métodos, técnicas e procedimentos da pesquisa.
● Etapas da pesquisa.

UNIDADE III - TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS


● Tipos de leitura e esquematização.
● Normas para elaboração de trabalhos acadêmico-científicos.
● Editoração: linguagem científica, citações, notas de rodapé, referências bibliográficas, aspectos formais.
● Tipos de fichamentos, resenhas, resumos.

UNIDADE IV - PRODUÇÃO DA PESQUISA ACADÊMICA


● A comunicação e o papel de orientando/orientador.
● Pré-projeto e Projeto de pesquisa: definição, modelos e elementos.
● Artigo científico de revisão de literatura: linguagem e estrutura.
METODOLOGIA DE ENSINO
A aula será expositiva e dialógica com aplicação de exercícios de forma individual e/ou em pequenos grupos; bem como
apresentação de seminário; leitura, análise e elaboração de trabalhos científicos.
124

RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital; laboratório de informática.
AVALIAÇÃO
Acompanhamento contínuo do discente por meio de instrumentos e técnicas diversificadas de avaliação que tenham
objetivos e critérios bem explicitados.
Os aspectos quantitativos da avaliação ocorrerão de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do
IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de projeto, TCC, dissertação e tese: teoria da ciência e iniciação à pesquisa.
2 ed. São Paulo: Atlas, 2014.
MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SEVERINO, Joaquim Antônio. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na
graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. 7.ed. Rio
de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2009.
GIL, Antônio C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1995.
ISKANDAR, J. I. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 6 ed. Curitiba-PR: Juruá Editora, 2016.
MOREIRA, Etelvina Maria Marques; SILVA, Jose Brilhante. Manual de normalização de trabalhos acadêmicos do
IFCE/Pró-Reitoria de Ensino- Sistema de Bibliotecas. Fortaleza- CE: IFCE,2017.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA II
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 30 h/a CH Prática: 10 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Estatística I
Semestre: 2º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Probabilidade; Distribuições de probabilidade (discretas e contínuas); Correlação e Regressão. Testes de Hipóteses.
OBJETIVO
Conhecer o estudo de probabilidades, juntamente com a análise combinatória e a estatística’
Identificar ferramentas na avaliação e previsão de fenômenos científicos e sociais;
Adquirir conhecimentos específicos no cálculo das probabilidades e suas variáveis, auxiliando na determinação de
estatísticas;
Conhecer correlação e regressão;
Formular, aplicar e apontar conclusões em um teste de hipótese;
Conhecer o instrumental teórico-prático necessário ao domínio dos métodos quantitativos;
Formular e analisar modelos estatísticos.
PROGRAMA
UNIDADE I - Probabilidade de eventos: experimentos aleatórios, espaço amostral e eventos, eventos mutuamente
exclusivos, axiomas e leis básicas da probabilidade, técnicas de contagem, probabilidade condicional, eventos
independentes;

UNIDADE II - Distribuição de Probabilidades: Binomial e Normal;

UNIDADE III - Correlação e Regressão: Aproximação de conjuntos de dados por relações lineares e Interpretação.
Testes de Hipóteses: hipótese nula e hipótese alternativa, níveis de significância, testes unilaterais e bilaterais.
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de debates.
Serão aplicadas e resolvidas listas de exercício para fixação dos conteúdos.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios e provas.
126

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. ISBN 9788502081062 (broch.).
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística geral e aplicada. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. ISBN 852161506X
(Broch.).
MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de O. Estatística básica. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. ISBN
9788502207998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NAVIDI, William. Probabilidade e estatística para ciências exatas. Porto Alegre: AMGH, 2012. ISBN
9788580550733.
MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antônio Carlos Pedroso de. Noções de probabilidades e estatística. 7.
ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2010. ISBN 9788531406775 (broch.).
MANN, Prem S. Introdução à estatística. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. ISBN 852161506X (Broch.).
MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983. ISBN 8521602944 (broch.).
OLIVEIRA, Magno Alves de. Probabilidade e estatística: um curso introdutório. Brasília, DF: IFB, 2011 (Novos
Autores da Educação Profissional e Tecnológica). ISBN 9788564124073 (broch.).
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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3º SEMESTRE

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA BÁSICA
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 60 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (quatro)


Pré-requisitos: Biologia geral
Semestre: 3º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Aspectos Históricos da Microbiologia; Introdução à Microbiologia; O laboratório de Microbiologia; Microscopia;
Estrutura Celular e Diversidade estrutural dos Microrganismos; Nutrição Microbiana e Cultivo de Microrganismos;
Reprodução e Crescimento de Microrganismos; Aspectos Gerais do Metabolismo microbiano; Controle de
microrganismos.
OBJETIVOS
-Conhecer a importância, evolução e áreas de aplicação da microbiologia;
-Compreender os principais grupos de microrganismos, a diversidade morfológica, nutricional, metabólica;
-Aplicar os mecanismos de controle do crescimento microbiano e as operações fundamentais no laboratório visando a
sua correta manipulação.

PROGRAMA
UNIDADE I - Aspectos históricos da Microbiologia
- Aspectos históricos da Microbiologia;
- Biogênese x Abiogênese;
- Teorias microbianas da fermentação e da doença;
- Progressos na Microbiologia.

UNIDADE II - Introdução à Microbiologia


- Objetivos da Microbiologia;
- Áreas de aplicação;
- A célula como unidade estrutural da vida;
- Posição dos microrganismos no mundo vivo;
- Classificação dos microrganismos;
- Principais grupos de microrganismos;

UNIDADE III - O laboratório de Microbiologia


- Segurança no laboratório de microbiologia;
- Técnicas laboratoriais.

UNIDADE IV - Microscopia
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- Caracterização dos microrganismos;


- Conceito de cultura pura;
- Técnicas gerais de isolamento de microrganismos;
- Microscopia óptica e eletrônica;
- Técnicas de coloração.

UNIDADE V - Estrutura Celular e Diversidade estrutural dos Microrganismos


- Características morfológicas dos procariontes (Bacteria e Archaea);
- Estruturas celulares bacterianas (parede celular, membrana citoplasmática, citoplasma, apêndices);
- Formas latentes bacterianas (endósporos e cistos);
- Principais grupos bacterianos (Bacteria e Archaea) de acordo com o Manual de Bergey;
- Características morfológicas dos eucariontes;
- Estruturas celulares dos eucariontes (fungos, algas e protozoários);
- Principais grupos de fungos, algas e protozoários;
- Formas latentes dos eucariontes (cistos e esporos).

UNIDADE VI - Nutrição Microbiana e Cultivo de Microrganismos


- Exigências nutricionais dos microrganismos;
- Principais substâncias químicas envolvidas na nutrição de microrganismos;
- Classificação dos meios de cultura (tipos de meios x tipos de microrganismos; tipos de meios x finalidades de
cultivo);
- Mecanismos de transporte de nutrientes para o interior da célula;
- Condições físicas de cultivo microbiano (temperatura, pH, atmosfera gasosa).

UNIDADE VII - Reprodução e crescimento microbiano


- Reprodução dos microrganismos procariontes (fissão binária);
- Expressões matemáticas do crescimento bacteriano, curva de crescimento;
- Reprodução dos microrganismos eucariontes (sexuada e assexuada).

– UNIDADE VIII - Fundamentos da química microbiológica e metabolismo microbiano


- Principais componentes bioquímicos celulares;
- Energia nas reações químicas;
- Metabolismo degradativo (catabolismo): fermentação, respiração aeróbia e anaeróbia;
- Metabolismo biossintético (anabolismo): fotossíntese e quimiossíntese.

– UNIDADE IX - Controle do crescimento de microrganismos


- Fundamentos do controle microbiano;
- Mecanismos de destruição celular;
- Controle por agentes químicos;
- Controle por agentes físicos.

UNIDADE X - Parte prática


- Técnicas de limpeza, montagem e esterilização do material usado em Microbiologia;
- Observações microscópicas de microrganismos e técnicas de coloração;
- Preparo, acondicionamento e conservação de meios de cultura;
- Técnicas assépticas de inoculação e conservação de culturas;
- Características culturais do crescimento microbiano;
- Determinação quantitativa do crescimento microbiano (técnicas: Tubos múltiplos – NMP, Pour-plate, curva de
crescimento e contagem de leveduras por microscopia);
- Metabolismo microbiano – fermentação de carboidratos e outras provas bioquímicas.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas e práticas laboratoriais
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital; estrutura laboratorial para realização das aulas práticas.
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AVALIAÇÃO
Provas escritas e seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 12ª edição. São Paulo: Prentice Hall,
2010.
PELCZAR JR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. Volume 1; 2ª edição; São
Paulo: MAKRON Books, 1996.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
INGRAHAM, J.L.; INGRAHAM, C.A. Introdução à Microciologia: uma abordagem baseada em estudos de casos. 3ª
edição. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
RIBEIRO, M.C.; STELATO, M.M. Microbiologia prática: aplicações de aprendizagem em microbiologia básica:
bactérias, fungos e vírus. 2ª edição. São Paulo: Atheneu, 2011.
SEHNEM, N. T. Microbiologia e Imunologia. São Paulo, Pearson education do Brasil, 2015. Disponível em<
http://bvu.ifce.edu.br/login.php>.
SILVA FILHO, G.N. Microbiologia: manual de aulas práticas. 2ª edição, Florianópolis, SC: Editora UFSC, 2007.
TRABULSI, L.R., ALTERTHUM, F. Microbiologia. 6ª edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2015.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: FÍSICA II - OSCILAÇÕES, FLUIDOS E TERMODINÂMICA

Código:
Carga Horária Total: 80h/a CH Teórica: 60h/a CH Prática: 20h/a

CH - Práticas como Componente Curricular de Ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Física I
Semestre: 3º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Equilíbrio e Elasticidade. Movimento periódico. Mecânica dos Fluidos. Estudo das Ondas. Temperatura e Calor. 1º Lei da
Termodinâmica. Teoria Cinética dos Gases. Entropia, 2º Lei da Termodinâmica e Máquinas Térmicas.
OBJETIVOS
Compreender as condições para que um corpo esteja em equilíbrio e os conceitos de tensão, elasticidade e cisalhamento;
Compreender os conceitos de pressão e massa específica bem como aprender a utilizá-los na descrição de um fluído ideal
em equilíbrio;
Aplicar os princípios de Pascal e Arquimedes
Discutir a dinâmica de um fluido ideal;
Compreender os conceitos básicos da descrição de ondas mecânicas;
Distinguir os conceitos de temperatura e calor.
Conhecer e aplicar as leis da termodinâmica.
Compreender a teoria cinética dos gases e aplicá-la na descrição de gases ideais.
Entender os conceitos gerais de máquinas térmicas e refrigeradores.
Discutir a segunda lei da termodinâmica aplicada a máquinas térmicas.
Aplicar o conceito de entropia ao estudo das máquinas térmicas.
PROGRAMA
UNIDADE I – Equilíbrio e Elasticidade
● Condições de equilíbrio;
● Centro de gravidade;
● Problemas envolvendo equilíbrio de corpos rígidos;
● Tensão, deformação e módulo de elasticidade;
● Elasticidade e plasticidade;

UNIDADE II - Movimento Periódico


● Causas da oscilação;
● Movimento Harmônico Simples;
● Energia no movimento harmônico simples;
● Pêndulo simples;
● Pêndulo físico;
● Oscilações amortecidas;
● Oscilações forçadas.
131

Unidade III – Mecânica dos Fluidos


● Gases, líquidos e densidade;
● Pressão em um fluido;
● Empuxo;
● Escoamento de um fluido;
● Equação de Bernoulli;
● Viscosidade e turbulência;

UNIDADE IV – Ondas mecânicas


● Tipos de ondas mecânicas;
● Ondas periódicas;
● Descrição matemática das ondas;
● Velocidade de uma onda transversal;
● Energia no movimento ondulatório;

UNIDADE V – Temperatura e Calor


● Introdução;
● Temperatura e equilíbrio térmico;
● Termômetros e escalas de temperatura;
● Termômetros de gás e escala de Kelvin;
● Expansão térmica;
● Quantidade de calor.
● Calorimetria e transição de fase.
● Mecanismos de transferência de calor

UNIDADE VI – Propriedades térmicas da matéria


● Introdução;
● Equação de estado;
● Propriedade molecular da matéria;
● Modelo cinético molecular de um gás ideal;
● Calor específico;
● Velocidades moleculares.
● Fases da matéria

UNIDADE VII – A primeira lei da Termodinâmica


● Introdução;
● Sistemas termodinâmicos;
● trabalho e variação de volumes;
● Caminhos entre estados termodinâmicos;
● Energia interna e primeira lei da termodinâmica;
● Tipos de processos termodinâmicos.
● Energia interna de um gás ideal;
● Calor específico de um gás ideal.
● Processo adiabático de um gás ideal

UNIDADE VIII – A segunda lei da termodinâmica


● Sentido de um processo termodinâmicos;
● Máquinas térmicas.
● Máquina de combustão interna;
● Refrigeradores.
● Segunda lei da termodinâmica.
● O ciclo de Carnot
● Entropia
METODOLOGIA DE ENSINO
132

Aulas expositivas; discussão sobre a relação dos conceitos com experiências cotidianas; seminários para alunos fazerem
experimentos; praticas individuais.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá caráter formativo visando o acompanhamento contínuo do discente por meio de instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação que tenham objetivos e critérios bem explicitados.
Algumas técnicas e instrumentos de avaliação: questionamentos e discussões aliado à participação dos discentes; resolução
de exercícios em sala de aula; aplicação de trabalhos escritos (lista de exercícios e/ou pesquisa com produção de textos ou
resenhas) ou trabalhos orais (seminário ou arguição) de forma individual ou em grupo; aplicação de avaliação individual
escrita.
Alguns critérios a serem avaliados: grau de participação do discente em atividades que exijam produção individual e/ou
em equipe; planejamento, organização das ideias apresentadas, coerência de ideias, legitimidade e clareza na elaboração
de trabalhos escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos
adquiridos; desempenho cognitivo; criatividade e o uso de recursos diversificados; domínio de atuação discente (postura e
desempenho); assiduidade e pontualidade.
Ocorrerá avaliação somativa de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. S. Física 2. 5. ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2003.
SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W.; Física 2. 12. ed. São Paulo : Addison Wesley,
2008.
TIPLER, P. A.; MOSCA G. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, v.2,2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física básica. 5. ed. São Paulo: Editora Blucher, 2013, v.2,
RESNICK R.; HALLIDAY D.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 9. ed..Rio de Janeiro: LTC, v.2,2012.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 60 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Química Geral
Semestre: 3º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Gravimetria. Equilíbrios químicos de precipitação e ácido-base. Aplicações de reações de precipitação e ácido-base na
identificação e determinação de espécies químicas. Introdução à volumetria. Volumetria de precipitação e neutralização.
Equilíbrios químicos de complexação e oxirredução. Células eletroquímicas. Aplicações de reações de complexação e
oxirredução na identificação e quantificação de espécies químicas. Volumetria complexação e oxirredução.
OBJETIVO
Conhecer as principais técnicas de análises químicas;
Contextualizar as teorias explanadas em sala de aula com as práticas executadas em laboratório.
PROGRAMA
UNIDADE I – Gravimetria: Teoria geral da análise gravimétrica; cálculos gravimétricos; operações gravimétricas;
formas de contaminação do precipitado; aula prática: determinação da umidade higroscópica; determinação de ferro.

UNIDADE II – Titulometria: teoria geral da análise titrimétrica; principais termos utilizados na titulometria; tipos de
titulometria.

UNIDADE III – Titulometria de Neutralização: Definição; indicadores ácido-básicos; titulação de ácido forte com base
forte (vice-versa); titulação de ácido fraco com base forte (vice-versa); aulas práticas: preparação e padronização de
NaOH 0,1 M; Determinação do teor de ácido acético no vinagre.

UNIDADE IV– Titulometria de Precipitação: conceitos de solubilidade; produto de solubilidade (Kps); regras de
solubilidade; indicadores de adsorção; métodos argentimétricos: Mohr e Volhard; aulas práticas: preparação e
padronização de AgNO3 0,1 M; Determinação de cloreto em água potável.

UNIDADE V– Titulometria de complexação: Definição; complexiometria com EDTA; indicadores metalocrômicos;


técnicas de titulação com EDTA; agentes mascarantes; aulas práticas: Preparação e padronização de EDTA 0,01 e 0,1
M; Determinação da dureza total da água potável.

UNIDADE VI – Titulometria de Oxi-Redução: conceitos; determinação do ponto final da titulação de oxi-redução;


indicadores de oxi-redução; métodos de oxidação-redução; aulas práticas: preparação e padronização de KMnO4 0,1 M;
Determinação de peróxido de hidrogênio.
METODOLOGIA DE ENSINO
134

O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de debates.
Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos.

RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital; estrutura laboratorial para realização das aulas práticas.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios, provas e relatórios das aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HARRIS, D., C. Análise química quantitativa. 5.ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2001.
SKOOG, A. West, D.M., Holler, F.J., Crouch, S.R. Fundamentos de Química Analítica. 8ª ed.São Paulo: Thomson,
2006.
VOGEL, A.I. Análise química quantitativa. 5.ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BACCAN, N., ANDRADE, J. C., GODINHO, O., S., BARONE, J. S. Química analítica quantitativa elementar. 3.ed.
São Paulo Edgard Blúcher, 2001.
OHLWEILER, O. A. Química Analítica Quantitativa. 3ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 1982.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: CÁLCULO III
Código:

Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Cálculo II
Semestre: 3º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Funções Vetoriais; Cálculo Diferencial de Funções de mais de uma variável; Integração Múltipla; Derivada direcional e
Gradiente; Introdução ao Cálculo de Campos Vetoriais.
OBJETIVOS
Conhecer as funções de várias variáveis e suas aplicações;
Diferenciar limites, derivadas e integrais;
Conhecer os conceitos e técnicas empregadas na resolução de problemas;
Aplicar os conceitos de integrais duplas e triplas na resolução de problemas;
Ter um entendimento sobre os campos vetoriais
PROGRAMA
UNIDADE I – FUNÇÕES VETORIAIS
▪ Definição. Operações.
▪ Limite e Continuidade.
▪ Representação Paramétrica de curvas.
▪ Derivadas. Curvas suaves.
▪ Orientação de uma Curva.
▪ Comprimento de Arco. Definição e Propriedades

UNIDADE II –FUNÇÕES DE MAIS DE UMA VARIÁVEL


▪ Funções de mais de uma variável.
▪ Limite e Continuidade de Funções de mais de uma variável.
▪ Derivadas parciais. Diferenciabilidade. Regra da Cadeira.
▪ Derivada direcional e Gradiente.
▪ Plano Tangente e Normais a Superfícies.
▪ Extremos de Funções de Duas variáveis.
▪ Teorema de Weierstrass. Extremos Condicionados (Multiplicadores de Lagr

UNIDADE III –INTEGRAÇÃO MULTIPLA


▪ Integrais duplas
▪ Integrais Triplas.
▪ Mudança de variável

UNIDADE IV – INRODUÇÃO AO CAMPODE VETORES


▪ Campos vetoriais e escalares.
136

▪ Integrais de Linha. Integral de linha independente do caminho.


▪ Teorema de Green.
▪ Integral de Superfície.
▪ Teorema da Divergência e Teorema de Stokes.

UNIDADE V – APLICAÇÕES
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, resolução de exercícios em sala de aula, seminários individuais ou em grupo.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital.
AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma processual e cumulativa, podendo ocorrer por meios de avaliações escritas,
trabalhos extra-sala, apresentação de seminários e dinâmicas em sala. A frequência e a participação serão consideradas
no processo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FLEMMING, Diva M.; GONÇALVES, Mirian B. Cálculo B. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2012.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª edição. São Paulo: Harbra, v.2 e 3,2002.
STEWART, J. Cálculo. 4ª edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, v.2, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTON, H; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. vol.2, 8ª edição. Porto Alegre: Bookman,v.2, 2007.
GUIDORIZZI, H.: Um Curso de Cálculo. 3, 5ª edição. Rio de Janeiro: LTC, v.2 e 3, 2001
MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo. 2ª edição. SÃO PAULO: Saraiva,
2010.
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica.5ª edição. São Paulo: McGraw-Hill Ltda, v.2, 1987.
SWOKOWSKI, EARL W. O Cálculo com Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, v.2, 1995.

Coordenador do Curso Coordenadoria Técnico-Pedagógica

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: ECOLOGIA
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 64 h/a CH Prática: 16 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Biologia Geral
Semestre: 3º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Histórico e conceitos básicos em Ecologia; Condições e recursos; Organismos; Populações; Comunidades; Interações
ecológicas; Ecossistemas; Biomas.
OBJETIVOS
Reconhecer os conceitos fundamentais em ecologia; caracterizar os recursos e as condições ambientais; compreender as
condições de existência dos seres vivos e as interações entre eles e o meio ambiente, bem como os efeitos das ações
antrópicas no equilíbrio e dinâmica dos ecossistemas; distinguir os principais tópicos da ecologia a serem utilizados
como base para a tomada de decisão na conservação ambiental e diminuição dos impactos dos seres humanos sobre o
meio ambiente.

PROGRAMA
UNIDADE I - Introdução ao estudo da Ecologia
1.1 Histórico
1.2 Definição
1.3 Conceitos básicos
1.4 Níveis de organização

2 UNIDADE II - Condições e recursos


2.1 Fatores abióticos
2.2 Fatores bióticos

3 UNIDADE III - Organismos


3.1 Evolução
3.1.1 Evolução por seleção natural
3.1.2 Evolução em nível intra-específico
3.1.3 Especiação
3.1.4 Evolução convergente e paralela
3.2 Histórias de vida
3.3 Forrageamento e defesa
3.4 Reprodução
3.5 Aspectos aplicados

4 UNIDADE IV - Populações
4.1 Definição
138

4.2 Estrutura espacial


4.3 Estrutura sexual e etária
4.4 Dinâmica de populações
4.5 Fatores que regulam as populações
4.6 Aspectos aplicados

5 UNIDADE V - Comunidades
5.1 Definição
5.2 Estrutura das comunidades
5.3 Padrões espaciais de riqueza
5.4 Fatores que afetam a riqueza
5.5 Variações temporais: Sucessão ecológica
5.6 Aspectos aplicados

6 UNIDADE VI - Interações ecológicas


6.1 Classificação
6.2 Tipos de interações e seus efeitos
6.3 Influência das interações na estrutura das comunidades

UNIDADE VII - Ecossistemas


7.1 Conceitos
7.2 Componentes de um ecossistema
7.3 Ciclos biogeoquímicos
7.3.1 Tipos básicos de ciclos biogeoquímicos
7.3.2 Tempo de renovação e retenção
7.3.3 Influência das mudanças climáticas nos ciclos
7.4 Fluxo de energia nos ecossistemas
7.4.1 Produtividade
7.4.2 Estrutura trófica
7.4.3 Influência das interações no fluxo de energia
7.5 Categorias dos ecossistemas
7.5.1 Ecossistemas continentais
7.5.2 Ecossistemas marinhos e lacustres
7.5.3 Ecossistemas litorâneos
7.6 Aspectos aplicados

UNIDADE VIII - Biomas


8.1 Definição
8.2 Diagramas climáticos
8.3 Classificações
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas dialogadas, com utilização de registros no quadro e de data-show; Aulas com resolução de exercícios
teóricos e aplicados a Ecologia; Aulas práticas; Utilização de softwares livres para análises ecológicas, como o PC-Ord
e ASL.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será contínuo e realizado de acordo com o ROD (Regulamento de Organização Didática) do IFCE,
para tanto se prevê para a disciplina a realização de quatro provas escritas e individuais, duas por etapa, com uma
pontuação máxima de 10,0 pontos. As notas serão somadas para obtenção de uma média final.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
139

RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 6° Ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2010.


ODUM, E. Fundamentos de Ecologia. 5ª Ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007.
TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L... Fundamentos em Ecologia. 3ªed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia - de indivíduos a ecossistemas. 4ª Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
PURVES, W. K.; SADAVA, D.; ORIANS, G. H.; HELLER, H. C. Vida: a ciência da biologia. 6ª Ed. Porto Alegre:
Artmed,v.2, 2002.
SPOOLMAN S.; MILLER JR, G.T. Ecologia e Sustentabilidade. 1° Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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4º SEMESTRE
140

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: CÁLCULO NUMÉRICO
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 60 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Cálculo I e Introdução a Álgebra Linear
Semestre: 4º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Noções básicas sobre erros. Resolução de sistemas lineares. Resolução de sistemas não-lineares. Zero de funções reais.
Interpolação. Método dos mínimos quadrados. Integração numérica.
OBJETIVOS
● Conhecer métodos numéricos eficientes para resolução de problemas em engenharia e áreas afins;
● Conhecer a forma de representação de números em base binário;
● Entender sobre aritmética de pontos flutuantes e seus erros;
● Compreender métodos iterativos para se obter zero de funções;
● Aplicar métodos diretos e iterativos para resolução de sistemas lineares.
● Conhecer e aplicar métodos de interpolação.
● Entender e aplicar método dos mínimos quadrados e integração numérica.
● Implementar os métodos numéricos em softwares ou desenvolvê-los por algoritmos.

PROGRAMA
UNIDADE I - Sequências numéricas e convergência
Definição, convergência e monotonicidade.

UNIDADE II - Noções básicas sobre erros


Conversão de números; Aritmética de Ponto Flutuante.

UNIDADE III - Zeros Reais de Funções Reais


Métodos da Bissecção Newton, Secante.

UNIDADE IV - Resolução de sistemas lineares


Método diretos: eliminação de Gauss; estratégias de pivoteamente; fatoração LU; fatoração de Cholesky. Métodos
indiretos: testes de parada; Gauss-Jacob; Gauss-Seidel.

UNIDADE V - Resolução de sistemas não-lineares: Newton

UNIDADE VI - Interpolação: Polinômio de Aproximação de Weirstrass; Polinômio de Aproximação de Taylor

UNIDADE VII - Método dos mínimos quadrados: Regressão linear; Aproximação por funções contínuas
141

UNIDADE VIII - Integração numérica: Regra do Trapézio; Método de Simpson.


METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de debates.
Serão aplicadas e resolvidas listas de exercício para fixação dos conteúdos.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAPRA, Steven C.; CANALE, Raymond P. Métodos numéricos para engenharia. 5 ed. São Paulo: McGraw-Hill,
2009.
FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
RUGGIERO, M. A. G.. Cálculo Numérico: Aspectos Teóricos e Computacionais. Pearson. 3a edição. São Paulo:
Pearson Prentice Hall,2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURDEN, Richard L. Análise Numérica, São Paulo: Cengage Learning, 2013.
BARROSO, L. C. Cálculo Numérico com Aplicações. São Paulo: Harbra, 1987.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 60 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Microbiologia básica
Semestre: 4º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Fundamentos de microbiologia sanitária e ambiental; Microbiologia e aspectos sanitários da água; Aspectos sanitários
do tratamento de águas residuárias domésticas; Microbiologia do solo e dos resíduos sólidos; Microbiologia dos aerossóis
e qualidade microbiológica do ar; Parâmetros microbiológicos e legislação aplicada; Microbiologia dos biofilmes e
processos de corrosão; Biorremediação: transformações de poluentes orgânicos e inorgânicos e interações microbianas;
Métodos quantitativos em microbiologia sanitária e ambiental.
OBJETIVOS
- Conhecer os conhecimentos básicos da importância da Microbiologia sanitária e ambiental;
- Compreender a microbiologia da água, dos esgotos, dos solos e dos resíduos sólidos;
- Identificar os aspectos ambientais e sanitários, os indicadores de contaminação e as interações microbianas;
- Aplicar os processos biogeoquímicos e os processos de biorremediação.
PROGRAMA
UNIDADE I - Fundamentos da Microbiologia sanitária e ambiental
1.1 - Introdução ao Saneamento Ambiental: conceitos e importância;
1.2 – Elemento humano nos sistemas de sanitização;
1.3 – Aspectos microbiológicos da saúde pública;
1.4 – Classificação ambiental das infecções;
1.5 – Aspectos gerais da contaminação.

UNIDADE II - Microbiologia e aspectos sanitários da água


2.1 – Microbiota presente na água: aspectos físicos e químicos que influem na distribuição dos microrganismos na água;
2.2 – Microrganismos de importância sanitária (bactérias, fungos, protozoários, vírus e helmintos);
2.3 - Caracterização das excretas e resíduos (aspectos quantitativos e qualitativos);
2.4 - Aspectos Gerais da contaminação por excretas: detecção e sobrevivência (principais patógenos, principais
indicadores);
2.5 - Classificação Ambiental das infecções relacionadas às excretas (aspectos gerais, fatores influentes na transmissão,
diferentes categorias de infecções relacionadas às excretas);
2.6 – Microbiota normal do corpo humano atuando na defesa do organismo contra as doenças de veiculação hídrica;
2.7 - Doenças de veiculação hídrica causadas por bactérias, protozoários, helmintos e vírus;
2.8 – Qualidade da água;
2.9 – Microrganismos indicadores de contaminação (bioindicadores);
2.10 – Métodos de determinação de qualidade da água, legislação e padrões de qualidade (potabilidade).
UNIDADE III - Aspectos sanitários do tratamento de águas residuárias domésticas
143

3.1 – Características das águas residuárias;


3.2 – Objetivos e níveis de tratamento;
3.3 – Tecnologias de tratamento de águas residuárias domésticas;
3.4 – Remoção de patógenos (coliformes, ovos de helmintos e cistos de protozoários);
3.5 – Desinfecção de esgotos.

UNIDADE IV - Microbiologia do solo


4.1 – Microbiota do solo;
4.2 – Interações microbianas no solo;
4.3 – Ciclos biogeoquímicos;
4.4 – Microrganismos patogênicos no solo.

UNIDADE V - Microbiologia Ambiental


5.1 – Processos de Biodegradação / Biorremediação;
5.2 – Conceitos e técnicas de biorremediação;
5.3 - Biodegradação de materiais recalcitrantes naturais e sintéticos, simples e poliméricos, PCBs, petróleo, etc.

UNIDADE VI - Fundamentos práticos de Microbiologia sanitária e ambiental (aulas práticas);


6.1 - Determinação do contingente bacteriano viável em amostras ambientais – BHM;
6.2 - Determinação de indicadores de contaminação fecal – Coliformes Totais, Coliformes Termotolerantes, Escherichia
coli em amostras ambientais.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas e práticas laboratoriais.

RECURSOS

Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital, estrutura laboratorial para realização das aulas práticas.
AVALIAÇÃO

Seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PELCZAR JR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2ª edição. São Paulo:
MAKRON Books, v.2, 1996.
MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 12ª edição. São Paul: Prentice Hall,
2010.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

APHA - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. Washington. 15aedição.
APHA/AWWA/WPCF, 1985.
GONÇALVES, R. F. Desinfecção de efluentes sanitários. Rio de Janeiro:Projeto PROSAB. ABES, 2003.
PHILIPPI JR, A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para o desenvolvimento sustentável. Barueri – SP:
Editora Manole, 2005. (Coleção ambiental - 2).
SILVA FILHO, G.N. Microbiologia: manual de aulas práticas. 2ª edição. Florianópolis, SC: Editora UFSC, 2007.
VON SPERLING, M.; Coleção Princípios do tratamento biológico de águas residuárias, vols. 1, 2, 3, 4, 5; 2ª edição,
Belo Horizonte, 2002.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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145

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Física II e Cálculo II
Semestre: 4º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceitos fundamentais para fenômenos de transportes. Propriedades e classificação de escoamentos dos fluidos.
Fundamentos de estática dos fluidos. Equações fundamentais do escoamento de fluidos. Escoamento de fluidos ideais e
com perda de carga. Fundamentos de transferência de calor, transporte de massa e quantidade de movimento.
OBJETIVOS
Conhecer e aplicar os conceitos fundamentais da mecânica dos fluidos, incluindo estática dos fluidos, dinâmica dos
fluidos;
Distinguir análise integral e diferencial das equações fundamentais do escoamento de fluidos, escoamento de fluidos
ideais e viscosos, escoamento interno e externo de fluidos incompressíveis, camada limite, escoamentos laminares e
turbulentos, análise dimensional e semelhança, medição do escoamento e escoamento de fluidos compressíveis;
Compreender os fundamentos do transporte de calor e massa, bem como dos principais tipos de equipamentos industriais
de transferência de massa, de calor e de quantidade de movimento utilizados na engenharia ambiental.
PROGRAMA
UNIDADE I - Introdução: conceituação e importância do estudo de fenômeno de transportes. Propriedades e
Escoamento dos Fluidos: definição de fluido; principais propriedades físicas e térmicas de um fluido, esforços nos
fluídos; reologia de fluidos; tipos de fluidos; linhas e tubo de corrente e tipos de escoamento.

UNIDADE II - Fluidoestática: equações básicas da fluidoestática – A lei Pascal e lei de Stevin; pressão absoluta e
pressão manométrica (efetiva); definição e classificação dos barômetros e manômetros; empuxo em superfície plana e
empuxo em corpos submersos; Força hidrostática sobre superfícies planas submersas; Força hidrostática sobre
superfícies curvas submersas; Massas fluidas aceleradas Equações Fundamentais do Escoamento de Fluidos:
conceitos de sistema e volume de controle; leis fundamentais dos sistemas; relação entre as derivadas do sistema e a
formulação do volume de controle; balanço global de massa, energia e quantidade de movimento; balanço diferencial de
massa, energia e quantidade de movimento. Escoamento de Fluidos Ideais: equações de Euler e Bernoulli; primeira lei
da termodinâmica e a equação de Bernoulli. Escoamento de Fluidos Reais: conceito da camada limite e de perda de
carga; perda ou ganho de energia pelo uso de equipamentos; extensão da equação de Bernoulli para os fluidos reais.

UNIDADE III - Transmissão de calor: princípios de condução de calor, convecção e radiação. Resistencia térmica e
coeficiente global de transferência de calor.

UNIDADE IV - Fundamentos do transporte de massa: Difusão molecular e difusividade, 1ª Lei de Fick, difusão em
meio estáticos e contradifusão molecular.
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METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão expositivas/dialogadas, fazendo-se uso de debates, aulas de campo, visitas técnicas entre
outros.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; multimídia.
AVALIAÇÃO
- Avaliações escritas
- Relatórios técnicos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Ed. Pearson, 2005.
FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T.; PRITCHARD, Philip J. Introdução à mecânica dos fluidos. 7. ed. Rio de
Janeiro, RJ: Livros Técnicos e Científicos, 2010.
FRANK P. Incropera, David P. Dewitt. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa . 7ª Ed. Rio de Janeiro:
Ed. LTC, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSY, T.M. Mecânica Dos Fluidos: Fundamentos e Aplicações. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2004.
CENGEL, Y. A.; CIMBALA, J. M. Mecânica dos Fluidos - Fundamentos e Aplicações. São Paulo: MCGRAW-HILL-
BRASIL, 2008.
ÇENGEL, Yunus A.; GHAJAR, Afshin J. Transferência de calor e massa: uma abordagem prática. 4.ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2012.
WHITE F.M. Mecânica dos Fluidos. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: ANÁLISES QUÍMICAS E FÍSICAS AMBIENTAIS
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 40 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Química Analítica
Semestre: 4º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Aplicação das técnicas analíticas ao monitoramento de parâmetros ambientais a partir dos seguintes métodos:
Métodos Ópticos e Eletrométricos; Métodos Gravimétricos; Métodos Volumétricos; Métodos Espectroanalíticos e
Métodos Cromatográficos.
OBJETIVOS
- Conhecer as principais técnicas de amostragem e análises físicas e químicas de monitoramento da qualidade do meio
ambiente;
- Compreender a teoria envolvida em cada método de análise e sua respectiva execução em laboratório, abordando os
resultados à legislação vigente.
PROGRAMA
UNIDADE I - Técnicas de coleta e condicionamento de amostras;

UNIDADE II - Métodos Ópticos e eletrométricos: pH, condutividade, Turbidez, oxigênio dissolvido, cor;

UNIDADE III - Métodos Gravimétricos: Óleos e graxas, frações de sólidos;


Métodos Volumétricos: Alcalinidade, Acidez, Cloro Residual Total, Oxigênio Dissolvido, Demanda Bioquímica de
Oxigênio, Demanda Química de Oxigênio, Sulfeto, Nitrogênio Kjeldahl;

UNIDADE IV - Métodos Espectrofotométricos de absorção molecular: Lei de Beer, Origens dos espectros, Metodologia
de determinação dos parâmetros, como Ferro, Fósforo, frações nitrogenadas, Sulfato, Clorofila;

UNIDADE V - Métodos Espectrofotométricos de Absorção Atômica: linhas espectrais de absorção, métodos de


atomização e aplicação da técnica na determinação de metais em amostras sólidas/líquidas.

UNIDADE VI - Métodos Cromatográficos: a) Cromatografia de Líquida de Alta Eficiência (CLAE): colunas


empacotadas, fase móvel, fase estacionária, detectores, cromatografia de íons. b) Cromatografia Gasosa: coluna capilar,
fase móvel, fase estacionária, detectores, métodos de extração do analito. Análise dos dados: método do padrão
externo/interno e adição de padrão, Normalização dos picos. Determinação de contaminantes orgânicos.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aula expositiva, práticas laboratoriais.
RECURSOS
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Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital; estrutura laboratorial para realização das aulas práticas.
AVALIAÇÃO
Provas escritas e relatórios das aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LENZI, Ervim. Introdução à química da água: ciência, vida e sobrevivência. Rio de Janeiro: LTC, 2012
ROCHA, Julio Cesar. Introdução à química ambiental. 2ª ed, Rocha, Porto Alegre: Bookman, 2010.
SKOOG, D. Fundamentos de química analítica. 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BACCAN, Nivaldo. Química analítica quantitativa elementar. 3ª ed. São Paulo: Blucher, 2008.
COLLINS, C. Fundamentos de cromatografia. Campinas: UNICAMP, 2006.
HARRIS, D. Análise química quantitativa. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
HAGE, David S.; Carr, James D. Química analítica e análise quantitativa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
MACEDO, Jorge Antônio Barros de. Introdução a química ambiental. 2ª ed. Juiz de Fora, MG: CRQ-MG, 2006.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: FÍSICA III - ELETRICIDADE E MAGNETISMO
Código:
Carga Horária Total: 80h/a CH Teórica: 60h/a CH Prática: 20h/a

CH - Práticas como Componente Curricular de Ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Física II
Semestre: 4º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
História da eletricidade. Carga elétrica e campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitância e dielétrico.
Corrente, resistência e força eletromotriz. Circuitos de corrente contínua. Campos magnéticos e forças magnéticas. Fontes
de campo magnético. Indução eletromagnética. Indutância. Noção de oscilações eletromagnéticas.
OBJETIVOS
Conhecer os aspectos históricos do desenvolvimento da eletricidade e do magnetismo;
Reconhecer a importância dos Fenômenos elétricos e descrever os processos de eletrização;
Caracterizar e aplicar a lei de Coulomb e Campos elétricos
Compreender a lei de Gauss e Potencial elétrico;
Caracterizar capacitores e Capacitância, descrevendo o armazenamento de energia em capacitores;
Enunciar as Leis de Ohm e calcular resistência;
Identificar os elementos de um circuito e diferenciar gerador de receptor.
Descrever as propriedades dos ímãs e conceituar campo Magnético.
Caracterizar Indução e Indutância.
Analisar as Oscilações eletromagnéticas.

PROGRAMA
UNIDADE I – História da eletricidade e suas aplicações
● Textos, experimentos e atividades complementares;

UNIDADE II - Carga elétrica e Campos elétricos


● Condutores e isolantes;
● Lei de Coulomb;
● Condutores esféricos;
● Quantização da carga;
● Linhas de campo elétrico;
● Campo criado por uma carga e dipolo elétrico;
● Campo elétrico criado por uma linha de carga e disco carregado.

UNIDADE III – Lei de Gauss e Potencial elétrico


● Fluxo de campo;
● Lei de Gaus;
● Aplicações da lei de Gauss;
150

● Superfície equipotencial;
● Potencial a partir do Campo;
● Potencial para uma carga;
● Potencial por uma distribuição contínua de carga;
● Energia potencial elétrica

UNIDADE IV – Capacitância
● Utilização dos capacitores;
● Tipos de capacitores;
● Associação de capacitores;
● Armazenamento de energia em um campo elétrico;

UNIDADE V – Corrente e Resistência


● Introdução;
● Definição de corrente e seus efeitos;
● Resistência e resistividade;
● Variação com a temperatura;
● Lei de Ohm;
● Potência elétrica.

UNIDADE VI – Noção de circuitos


● Introdução;
● Energia e potência em circuitos;
● Circuitos com mais de uma malha;

UNIDADE VII – Campos Magnéticos e suas fontes


● Introdução;
● Noção e comparação entre campos;
● Definição de campo magnético;
● A descoberta de elétron;
● Movimento circular de uma carga;
● Aplicações do magnetismo.
● Lei de Ampére;

UNIDADE VIII – Indução e Indutância


● Lei da indução de Faraday;
● Lei de Lenz.
● Aplicações da indução e indutância;

UNIDADE IX – Noção de Oscilações eletromagnéticas


● Comparação entre as oscilações mecânicas e eletromagnéticas;
● Aplicações das oscilações.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas; discussão sobre a relação dos conceitos com experiências cotidianas; seminários para alunos fazerem
experimentos; práticas individuais.

RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; multimídia.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá caráter formativo visando o acompanhamento contínuo do discente por meio de instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação que tenham objetivos e critérios bem explicitados.
Algumas técnicas e instrumentos de avaliação: questionamentos e discussões aliado à participação dos discentes; resolução
de exercícios em sala de aula; aplicação de trabalhos escritos (lista de exercícios e/ou pesquisa com produção de textos ou
151

resenhas) ou trabalhos orais (seminário ou arguição) de forma individual ou em grupo; aplicação de avaliação individual
escrita.
Alguns critérios a serem avaliados: grau de participação do discente em atividades que exijam produção individual e/ou
em equipe; planejamento, organização das ideias apresentadas, coerência de ideias, legitimidade e clareza na elaboração
de trabalhos escritos ou destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos
adquiridos; desempenho cognitivo; criatividade e o uso de recursos diversificados; domínio de atuação discente (postura e
desempenho); assiduidade e pontualidade.
Ocorrerá avaliação somativa de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K. S. Física 3. 5. ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2003.
SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W.; Física 3. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley,
2008.
TIPLER, P. A.; MOSCA G. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, Vol. 3, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física básica. 5. ed. São Paulo: Editora Blucher, v. 3,2013.
RESNICK R.; HALLIDAY D.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 9. ed. Rio de Janeiro: Ed. LTC, v. 3. 2012.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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5º SEMESTRE
152

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: LIMNOLOGIA
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 60 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Microbiologia básica + Análises químicas e físicas
ambientais
Semestre: 5º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução à limnologia; aspectos gerais do diagnóstico ambiental com ênfase nos ecossistemas aquáticos e suas áreas de
influência; aspectos gerais de limnologia: o meio aquático numa abordagem sistêmica; diversidade de ambientes hídricos
e características peculiares; aspectos teóricos e práticos da amostragem e ecologia das principais comunidades aquáticas;
variáveis físicas e químicas de importância limnológica, associadas ao ciclos biogeoquímicos no ambiente límnico; Projeto
de Estudo envolvendo: Elaboração, execução e relatório final aplicado em uma microbacia hidrográfica local,
considerando o diversos ambientes aquáticos integrantes.
OBJETIVOS
-Conhecer os principais conceitos e fundamentos nos estudos das águas continentais;
-Compreender as suas características básicas funcionais;
-Distinguir os aspectos relacionados à gênese, ao balanço térmico, à ciclagem de nutrientes e aos componentes bióticos.
PROGRAMA
UNIDADE I – INTRODUÇÃO À LIMNOLOGIA
● Considerações históricas sobre a limnologia;
● Definição de limnologia;
● Limnologia no Brasil e no mundo.

UNIDADE II – A ÁGUA E A LIMNOLOGIA


● Ciclo da água;
● Aspectos gerais do diagnóstico ambiental com ênfase nos ecossistemas aquáticos;
● Propriedades físicas e químicas da água e sua importância em limnologia;
● Composição química da água.

UNIDADE III – ÁGUAS CONTINENTAIS


● Gênese dos ecossistemas lacustres;
● Processos físicos e circulação em lagos;
● Principais compartimentos e suas comunidades;
● Metabolismo aquático e fluxo de energia;
● A radiação solar e seus efeitos em ecossistemas aquáticos continentais;
● Ecossistemas aquáticos: lagos, rios, represas artificiais, estuários e lagoas costeiras, áreas alagadas.
153

UNIDADE IV – COMUNIDADES AQUÁTICAS


● Bacterioplâncton;
● Micoplâncton;
● Fitoplâncton;
● Protozooplâncton;
● Zooplâncton;
● Perifíton;
● Macrófitas aquáticas;
● Bentos.

UNIDADE V – IMPACTOS NOS ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS


● Principais impactos e suas consequências;
● Eutrofização;
● Espécies exóticas em águas continentais;
● Substâncias tóxicas;
● Mudanças globais e seus impactos sobre os recursos hídricos.

UNIDADE VI – TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM

UNIDADE VII – PROJETO DE ESTUDO


● Elaboração e execução de projeto de estudo limnológico aplicado em uma microbacia hidrográfica local;
● Confecção e apresentação de relatório final de projeto de estudo.

METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão expositivas/dialogadas, fazendo-se uso de debates, apresentação de seminários, aulas de campo, visitas
técnicas, entre outros.
Nas visitas técnicas e aulas de campo serão realizadas visitas à ecossistemas aquáticos com características diversas no
intuito de reconhecer as características limnológicas destes ecossistemas, bem como os impactos nele existentes.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; material de laboratório (reagentes, equipamentos e vidrarias).
AVALIAÇÃO
A avaliação do discente será realizada de acordo com o Regulamento da Organização Didática – ROD – do IFCE.
A avaliação terá caráter formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno, e buscará considerar a participação
do discente nas discussões e debates em sala e nas aulas práticas, apresentação de seminários e aplicação de provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOTA, S. Gestão ambiental de recursos hídricos. 3. ed. atualizada e rev. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de
Engenharia Sanitária e Ambiental, 2008.
REBOUÇAS, A.C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J.G. (org). Águas doces do Brasil: capital ecológico, uso e conservação. São
Paulo: Editora Escrituras, 1999.
TUNDISI, J.G.; TUNDISI, T.M. Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos. 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ESTEVES, F. A. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro: Ed. Interciências, 1988.
TACHIZAWA, T.; ANDRADE, R. O. B. Gestão Socioambiental: estratégias na nova era da sustentabilidade. 2. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2012.
VON, M.S. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: Ed. Universidade Federal
de Minas Gerais, 2009.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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155

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Fenômenos de Transporte
Semestre: 5º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceitos básicos. Tipos de escoamento. Lei universal de distribuição de velocidade. Leis de resistência no escoamento
turbulento. Escoamento em condutor forçados fórmulas práticas. Perda de carga distribuída e localizada. Orifícios e tubos
curtos. Sistemas hidráulicos de tubulações. Estações elevatórias. Golpe de aríete. Adutoras e redes de distribuição de água.
Escoamento em canais, regime permanente e uniforme. Energia específica. Regime crítico e fenômenos localizados.
Ressalto hidráulico. Vertedores e calhas Parshall. Curva de remanso.
OBJETIVOS
Conhecer e aplicar os conceitos fundamentais da hidráulica no escoamento em condutos forçados e livres. Resolver
problemas de dimensionamento de sistemas de bombeamento, redes de distribuição de água e canais e problemas práticos
de engenharia ambiental;
-Compreender os princípios fundamentais do movimento dos fluidos;
-Conhecer os diferentes tipos de escoamentos em tubulações, condutos livres e singularidades;
-Compreender o funcionamento de sistemas hidráulicos;
-Desenvolver senso crítico para avaliação de problemas hidráulicos;
-Aplicar os conhecimentos adquiridos em casos práticos.
PROGRAMA
UNIDADE I - Introdução – histórico; escopo da hidráulica; aplicações práticas de hidráulica

UNIDADE II - Conceitos básicos – tipos e regimes dos escoamentos; equação da continuidade; equação de energia

UNIDADE III - Escoamento em tubulações – introdução e definições; perdas de carga distribuídas (escoamento uniforme);
perdas de carga localizadas

UNIDADE IV - Sistemas hidráulicos de tubulações – condutos equivalentes; distribuição de vazão em marcha; sifões;
linha de carga e linha piezométrica; posição dos encanamentos em relação à linha de carga

UNIDADE V - Orifícios e tubos curtos – escoamento em orifícios; estudo dos bocais; tubos curtos sujeitos à descarga
livre

UNIDADE VI - Estações elevatórias – tipos e características de bombas; potência, potência instalada, rendimento; escolha
do conjunto motor-bomba; cavitação; instalação, operação e manutenção de bombas
156

UNIDADE VII - Golpe de ariete – conceito e mecanismo do fenômeno; período da canalização / manobras de fechamento;
golpe de ariete em linhas de recalque; medidas contra o golpe de aríete

UNIDADE VIII - Redes de distribuição de água – introdução; redes ramificadas; redes malhadas

UNIDADE IX - Escoamento em superfície livre – conceitos fundamentais; elementos geométricos e hidráulicos da seção;
tipos de escoamentos

UNIDADE X - Escoamento permanente e uniforme em canais – equações de resistência; equação de Manning; cálculo de
canais em regime uniforme; seção de mínimo perímetro molhado

UNIDADE XI - Energia específica – conceito; curvas y x E; escoamento crítico

UNIDADE XII - Ressalto hidráulico – descrição do processo; cálculo das alturas conjugadas; perda de carga no ressalto
hidráulico

UNIDADE XIII - Vertedores e calha Parshall – vertedores de parede fina sem contrações; vertedores de soleira espessa;
considerações sobre o coeficiente de descarga de vertedores; escoamento em calhas Parshall; Curva de Remanso –
conceitos fundamentais; tipos de curvas de remanso.
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão expositivas/dialogadas, fazendo-se uso de debates, aulas de campo, visitas técnicas entre outros.
RECURSOS

Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.

AVALIAÇÃO
- Avaliações escritas
- Relatórios técnicos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO NETTO, J. M.; FERNANDEZ, M. F; ARAUJO, R.; ITO, A.E. Manual de Hidráulica. 8ª edição. São Paulo:
Edgard Blucher, 1998.
BAPTISTA, M.; LARA, M. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 3ª edição. Belo Horizonte-MG: Editora UFMG,
2010.
HOUGHTALEN, R.J.; AKAN, O.A. Engenharia hidráulica.4ª edição. São Paulo: Editora Pearson, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 6ª edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2006.
PORTO, R. M. Hidráulica Básica. 4ª edição. São Carlos: EESC/USP, 2006.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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157

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 5º
Nível: GRADUAÇÂO

EMENTA
Histórico da legislação ambiental brasileira; Conceitos, importância, estrutura, hierarquia e princípios da legislação
ambiental brasileira; Políticas Nacionais; Leis, decretos e resoluções relacionados com a conservação, preservação,
melhoria e recuperação do meio ambiente; Licenciamento ambiental; Sistema Nacional de Unidades de Conservação;
Código florestal brasileiro; Lei de crimes ambientais.
OBJETIVOS
-Conhecer o histórico da legislação ambiental brasileira e seus instrumentos;
-Aplicar e executar a legislação ambiental brasileira através do conhecimento das leis, decretos, instruções normativas e
resoluções nas áreas de interesses do curso superior de Engenharia Ambiental e Sanitária.

PROGRAMA
UNIDADE I – HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
● Iniciativas governamentais para preservação e conservação ambiental do Brasil Colonial à década de 60;
● Marcos internacionais para a legislação ambiental brasileira: Clube de Roma, Conferência de Estocolmo e
desenvolvimento sustentável.

UNIDADE II – CONCEITOS, ESTRUTURA E PRINCÍPIOS DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA


● Introdução à nomenclatura jurídica e ao direito ambiental;
● Constituição Federal de 1988 e meio ambiente: Capítulo VI, Art. 225;
● Competência ambiental comum da União, dos Estados e dos Municípios: Lei Complementar 140/2011.

UNIDADE III – POLÍTICAS NACIONAIS


● Política Nacional do Meio Ambiente;
● Política Nacional de Recursos Hídricos;
● Política Nacional de Saneamento Básico;
● Política Nacional de Resíduos Sólidos.

UNIDADE IV – LICENCIAMENTO AMBIENTAL


● Tipos de licenciamento ambiental;
● Atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental;
● Licenciamento ambiental para atividades e obras de construção civil;
● Compensação ambiental;
● Classificação das atividades segundo o potencial poluidor degradador – PPD.
158

UNIDADE V – SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO


● Conceituação das Unidades de Conservação;
● Aspectos Jurídicos relativos às Unidades de Conservação.

UNIDADE VI – CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO


● Conceitos básicos na Lei 12.651/2012;
● Aspectos jurídicos quanto às Áreas de Preservação Permanente (APP);
● Aspectos jurídicos quanto à Reserva Legal;
● Aspectos jurídicos quanto à Fauna.
● Principais mudanças do antigo para o novo Código.

UNIDADE VII – LEI DE CRIMES AMBIENTAIS


● Conceitos básicos;
● Aplicação de penas restritivas a pessoas físicas;
● Responsabilidade da pessoa jurídica;
● Crimes contra a fauna;
● Crimes contra a flora;
● Crimes de poluição ambiental;
● Crimes contra ordenamento urbano e o patrimônio cultural;
● Crimes contra a administração pública.
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão expositivas/dialogadas, fazendo-se uso de debates, aulas de campo, entre outros.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação do discente será realizada de acordo com o Regulamento da Organização Didática – ROD – do IFCE.
A avaliação terá caráter formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno, e buscará considerar a participação
do discente nas discussões e debates em sala, apresentação de seminários e aplicação de provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 19. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2011.
MORAES, L. C. S. Curso de direito ambiental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
TOSHIO, M. Direito ambiental sistematizado. 7. Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAÚJO, S. M. V. G.; JURAS, I. A. G. M. Comentários à Lei de Resíduos Sólidos: Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de
2010. São Paulo: Editora Pillares, 2011.
PHILLIPI JR, A.; ROMÉRO, M. A.; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Barueri: Manole, 2004.
SAMPAIO, J. A. L; WOLD, C.; NARDY, A. J. F. Princípios de direito ambiental. BELO HORIZONTE: DEL REY,
2003.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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159

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 30 h/a CH Prática: 10 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 5º
Nível: GRADUAÇÂO

EMENTA
Introdução ao estudo do Desenho Técnico: importância, conceitos e definições; Materiais e principais instrumentos
utilizados nos trabalhos de execução de desenhos técnicos; Convenções e normalização: Normas brasileiras (ABNT)
aplicáveis ao desenho técnico, formatos de papel, linhas convencionais, caligrafia técnica, escalas dos desenhos, cotagem
dos desenhos; Construções geométricas fundamentais: mediatriz, perpendicular, paralelas, bissetrizes, divisões de
segmentos, tangentes, polígonos regulares, seções cônicas, elipse; Projeções ortogonais; Perspectiva isométrica, cavaleira
e cônica.
OBJETIVOS
- Usar corretamente os instrumentos básicos do desenho;
- Conhecer as normas técnicas aplicadas ao desenho;
- Construir figuras geométricas planas;
- Representar vistas ortográficas de objetos tridimensionais;
- Representar objetos tridimensionais no plano.
PROGRAMA
UNIDADE I - Introdução ao estudo do Desenho Técnico, Utilização e manejo de equipamentos de desenho, Convenções
e Normalizações
- Importância, conceitos e definições do desenho técnico.
- Instrumentos de desenho e seu manuseio (lápis, borracha, compasso, escalímetro, etc...)
- Normas brasileiras (ABNT) aplicáveis ao desenho técnico.
- Padronização dos formatos de papel, Série A.
- Técnicas de dobramento e arquivamento.
- Linhas convencionais.
- Caligrafia técnica.
- Escalas dos desenhos.
- Cotagem dos desenhos.

UNIDADE II-Construções geométricas fundamentais:


- Mediatriz;
- Perpendicular;
- Paralelas;
- Bissetrizes;
- Divisões de segmentos, tangentes, polígonos regulares, seções cônicas, elipse;
- Prática de construções geométricas
160

UNIDADE III - Projeções Ortogonais


- Características dos desenhos ortogonais
- Prática das projeções ortogonais

UNIDADE IV - Perspectivas
- Perspectiva isométrica.
- Perspectiva cavaleira.
- Perspectiva cônica.
- Prática de desenhos em perspectivas
METODOLOGIA DE ENSINO
Serão utilizadas como estratégia metodológica para a disciplina de desenho técnico:
1- As aulas expositivas, dialogadas com o objetivo de trazer ao conhecimento dos alunos das técnicas básicas do desenho
técnico e suas interpretações de grande relevância para a produção de projetos de Engenharia Ambiental e Sanitária.
2- A apresentação dos instrumentos utilizados na produção de desenhos básicos assim como a correta utilização dos
mesmos a fim de construir uma maior familiaridade dos alunos com as ferramentais atuais utilizadas para a produção e
interpretação do desenho técnico;
3- Através da execução das aulas práticas e de trabalhos individuais, utilizando os instrumentos do desenho básico, onde
os alunos terão a oportunidade de conhecerem e desenvolverem as habilidades da produção dos elementos básicos do
desenho, as vistas e as perspectivas essenciais para a interpretação dos projetos em Engenharia Ambiental e Sanitária,
como por exemplo o dimensionamento de redes de esgoto e interpretações topográficas.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; multimídia; instrumentos básicos de desenho.
AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação terá caráter contínuo e processual com uma avaliação por etapa. Irão compor a nota do aluno os
trabalhos desenvolvidos a partir das aulas práticas de desenho previstas nos itens 2, 3 e 4 do programa da disciplina em
até dez por cento da nota da avaliação. Os critérios de aprovação são estabelecidos pelo Regulamento de Organização
Didática (ROD) do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRENCH, TOMÁS E.; VIERCK, CHARLES J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. 8ª Edição. São Paulo: Editora
Globo, 2005.
NEIZEL, ERNST. Desenho técnico para a construção civil. São Paulo: EPU-EDUS,2010.
STRAUHS, FAIMARA DO ROCIO. Desenho técnico. Curitiba: Base Editorial. 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JUNGHANS, Daniel. Informática Aplicada Ao Desenho Técnico. Curitiba. Base Editorial. 2010.
PAPAZOGLOU, Rosarita Steil; BUENO, Claudia Pimentel. Desenho Técnico para Engenharias. Rio de Janeiro: Juruá
Editora,2008.
RIBEIRO, Antônio Clelio; PERES, Mauro Pedro. Curso de desenho técnico e autocad. São Paulo: Pearson Prentice
Hall,2013.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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161

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: TERMODINÂMICA APLICADA
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Química geral + Física II
Semestre: 5º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução. Termodinâmica Química. Condições Gerais de Equilíbrio e Espontaneidade. Equilíbrio Químico.
OBJETIVOS
Compreender os princípios básicos das três leis da Termodinâmica
- Correlacionar com os efeitos de pressão, temperatura e volume;
-Compreender o Equilíbrio químico;
-Calcular a constante de equilíbrio considerando a entalpia, entropia e energia livre de cada sistema em estudo.
- Conhecer os princípios fundamentais das propriedades dos gases e da termodinâmica química e sua aplicação ao estudo
do equilíbrio químico;
- Analisar quantitativamente a espontaneidade das reações químicas;
- Compreender a termodinâmica em sistemas de composição variável.
PROGRAMA
UNIDADE I - INTRODUÇÃO
1.1. Variáveis de estado: volume específico, temperatura, pressão. Conceitos, notações e unidades.
1.2. Propriedades dos gases ideais e reais

UNIDADE II - TERMODINÂMICA QUÍMICA


2.1. Conceitos básicos: calor, trabalho, energia interna, processos reversíveis e irreversíveis, função de estado, equilíbrio
térmico e lei zero da termodinâmica.
2.2. Primeira lei da termodinâmica: bases empíricas, aplicações a gases ideais, processos a volume e à pressão constantes,
isotérmicos e adiabáticos, função entalpia, capacidade térmica a volume e à pressão constantes.
2.3. Termoquímica: medidas calorimétricas, calor de reação, estado padrão, calor de reação a volume e à pressão
constantes, lei de Hess, dependência do calor de reação com a temperatura, calor de combustão, calor de neutralização,
calor de solução e diluição, entalpia e energia de ligação.
2.4. Segunda lei da termodinâmica e Terceira lei da termodinâmica

UNIDADE III - EQUILÍBRIO E ESPONTENEIDADE


3.1. Condições gerais de equilíbrio e espontaneidade, energia livre de Gibbs e de Helmholtz, suas propriedades e seus
significados, dependência da energia livre com a pressão e a temperatura.
3.2. Conceito de fugacidade e atividade.
3.3. Definição de potencial químico e suas propriedades

UNIDADE IV - EQUILÍBRIO QUÍMICO


162

4.1. Expressão geral de equilíbrio químico, a constante de equilíbrio e sua determinação experimental.
4.2. Equilíbrio homogêneo, reações de gases ideais e gases reais, dependência da constante de equilíbrio com a pressão e
temperatura.
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão dialogadas, expositivas, material programado, exposição de exemplos, trabalhos de pesquisa,
aulas de campo e visitas técnicas.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico.
AVALIAÇÃO
Provas e trabalhos individuais, trabalhos em equipe, verificando o domínio do conteúdo e raciocínio lógico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ATKINS, PETER; PAULA, JULIO DE. Físico-química. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, v.1,2013.
BALL, DAVID W. Físico-química. São Paulo: Cengage Learning, v. 1, 2013
MICHAEL J. MORAN. Princípios de termodinâmica para engenharia. 7. ed. reimp. Rio de Janeiro: LTC, 2016. .
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ATKINS, PETER; PAULA, JULIO DE. Físico-química: fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
AZEVEDO, EDMUNDO J. S. GOMES DE. Termodinâmica aplicada. 3. ed. Lisboa -Portugal: Escolar, 2011.
BALL, DAVID W. Físico-química: volume 1. São Paulo: Cengage Learning, v.1,2013.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: TOPOGRAFIA
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 60 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 5º
Nível: GRADUAÇÂO

EMENTA
Fundamentos de Topografia; Altimetria; Planimetria; Batimetria; Novas tecnologias em Topografia.
OBJETIVOS
- Dominar os fundamentos da Topografia, como ferramenta crucial para o desenvolvimento de projetos viáveis dos pontos
de vista técnico, econômico e ambiental.
- Conhecer as técnicas de levantamentos topográficos.
- Ler e interpretar plantas topográficas.
- Caracterizar as características topográficas do terreno natural.
- Utilizar os principais equipamentos empregados na Topografia, bem como orientar seu uso.
- Utilizar recursos de informática para a análise de dados topográficos, bem como orientar seu uso.
PROGRAMA
UNIDADE I - Fundamentos de Topografia
- Definições.
- Modelos de representação da Terra.
- Medidas topográficas.
- Meridianos magnético e verdadeiro.
- Rumos e Azimutes.

UNIDADE II - Altimetria
- Definições.
- Técnicas de nivelamento.
- Caderneta de nivelamento geométrico.
- Representação do relevo: perfis e curvas de nível.
- Prática laboratorial altimetria.

UNIDADE III - Planimetria


- Definições.
- Medidas de ângulos e distâncias horizontais.
- Poligonais abertas, amarradas e fechadas.
- Cálculo de poligonais.
- Prática de campo Planimetria.

UNIDADE IV - Novas tecnologias em Topografia


164

- Introdução às novas tecnologias em Topografia.


- Global Positioning Systems (GPS).
- Aerofotogrametria.
- Sensoriamento remoto.
- Prática de campo: Estação total topográfica.
METODOLOGIA DE ENSINO
Serão utilizadas como estratégia metodológica para a disciplina de Topografia:
1- As aulas expositivas com recursos multimídia, dialogadas com o objetivo de trazer ao conhecimento dos alunos das
técnicos e modelos utilizadas na Topografia, bem como suas interpretações de grande relevância para a produção de
projetos de Engenharia Ambiental e Sanitária.
2- A apresentação dos instrumentos utilizados nos diversos levantamentos topográficos assim como a correta utilização
dos mesmos a fim de construir uma maior familiaridade dos alunos com as ferramentas atuais utilizadas para a produção
e interpretação de plantas topográficas;
3- A execução de aulas práticas e de trabalhos em grupo, com o objetivo de conferir ao estudante experiência prática para
o domínio das técnicas topográficas com utilização de equipamentos topográficos e softwares da área.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; Estação total
topográfica e software topográfico.
AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação terá caráter contínuo e formativo com uma avaliação por etapa. A nota do aluno por etapa será
feita a partir da média ponderada, segundo os critérios de aprovação estabelecidos pelo Regulamento de Organização
Didática (ROD) do IFCE. Os relatórios e trabalhos das aulas de campo nos tópicos 2,3 e 4 do programa da disciplina irão
compor em até dez por cento a nota das avaliações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORGES, A. C. Topografia. 3ª edição. São Paulo; Editora Edgard Blucher Ltda, v.1 e 2,2013.
MCCORMAC, J. Topografia. Rio de Janeiro. LTC, 2016.
VEIGA, L.A. K; ZANETTI, M.A.Z; FAGGION, P.L. Fundamentos De Topografia. Apostila do curso de
Engenharia Cartográfica. Universidade Federal do Paraná – UFPR, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BORGES, ALBERTO DE CAMPOS. Exercícios de topografia. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2008.
CASACA, JOÃO MARTINS. Topografia geral. Rio de Janeiro: LTC ,2011.
MOREIRA, MAURÍCIO ALVES. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. Viçosa-MG:,
Ed. UFV,2011.
SILVA, ARDEMIIRIO DE BARROS. Sistemas de informações geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas,
SP:Editora Unicamp.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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165

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Física II + Cálculo II
Semestre: 5º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Fundamentos da resistência dos materiais; Estudo das tensões; Tensão-deformação; Vigas; Vasos de pressão com
paredes finas; Torção; Flambagem; Treliças.
OBJETIVOS
- Conhecer os fundamentos básicos da Resistência dos Materiais;
- Compreender o comportamento físico dos materiais sob carga e ajudá-lo na modelagem desse comportamento para
aplicar a teoria lecionada;
- Conhecer a importância de satisfazer as condições de equilíbrio, compatibilidade da deformação e comportamento do
material.
- Solucionar problemas relacionados à resistência dos materiais;
- Adquirir conhecimentos que servirão de base para outras disciplinas, onde se faz necessário o conhecimento do
comportamento de peças estruturais, frente à solicitação de diferentes esforços mecânicos.
- Aplicar os conhecimentos adquiridos em casos práticos na Engenharia Ambiental e Sanitária.
PROGRAMA
UNIDADE I - Fundamentos de resistência dos materiais
1.1. Grandezas escalares e grandezas vetoriais
1.2. Nomenclatura e definições
1.3. Equilíbrio de um corpo deformável
1.4. Estruturas isostáticas, hiperestáticas e hipostáticas
1.5. Propriedades geométricas das figuras planas

UNIDADE II - Estudo das tensões


2.1. Tensões normais, de cisalhamento e de esmagamento
2.2. Tensão admissível, tensão última e coeficiente de segurança

UNIDADE III - Tensão-deformação


3.1. Conceito de tensões e deformação
3.2. Diagrama tensão-deformação
3.3. Materiais elásticos e plásticos
3.4. Materiais dúcteis e frágeis
3.5. Lei de Hooke
3.6. Coeficiente de Poisson
UNIDADE IV - Vigas
166

4.1. Conceito
4.2. Classificação
4.3. Esforços solicitantes internos
4.4. Diagramas de momento fletor e esforço cortante;

UNIDADE V - Vasos de pressão com paredes finas

UNIDADE VI -Torção
6.1. Deformação em eixo circular;
6.2. Fórmula de torção;
6.3. Ângulo de torção.

UNIDADE VII - Flambagem


7.1. Carga crítica;
7.2. Coluna ideal com apoios de pino;
7.3. Colunas com vários tipos de apoio.

UNIDADE VIII - Treliças


METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão dialogadas, expositivas, material programado, exposição de exemplos, trabalhos de pesquisa.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
Provas e trabalhos individuais, trabalhos em equipe, verificando o domínio do conteúdo, raciocínio lógico e capacidade
de traçar diagramas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEER, Ferdinand P. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2008.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
NASH, W. Resistência dos Materiais. São Paulo: Makron Books, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON, DEWOLF, John T. MAZUREK; Mecânica dos Materiais. 7. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2015.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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6º SEMESTRE
167

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: QUÍMICA AMBIENTAL
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Termodinâmica + Química orgânica
Semestre: 6º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
- Química da Atmosfera: Equilíbrios químicos em fase gasosa; Química da Estratosfera; Poluição do ar na Troposfera;
Efeito Estufa e Aquecimento Global; Consequências ambientais do uso de energia e emissão de CO 2, fontes renováveis
de energia. Técnicas de amostragem e análise de poluentes atmosféricos.
- Química da Água: Equilíbrios químicos em fase aquosa; Aspectos químicos das águas naturais; Interpretação das
características físico-químicas da água; Processos de purificação de águas poluídas.
- Química do Solo: Fundamentos de adsorção (física e química) de compostos orgânicos e inorgânicos ao solo; Avaliação
da capacidade de troca catiônica (CTC) do solo. Propriedades químicas do solo: pH, ponto de carga zero (pcz).
OBJETIVOS
- Conhecer a fundamentação química relativa aos principais fenômenos que ocorrem nas três esferas do ambiente: ar,
água e solo;
-Identificar equilíbrios químicos em fase aquosa;
-Compreender Fundamentos de adsorção (física e química), avaliação da capacidade de troca catiônica e propriedades
químicas do solo;
-Compreender a contaminação da água e solo por poluentes.
PROGRAMA
UNIDADE I - Regiões da atmosfera e absorção de luz por moléculas; Consequências biológicas da depleção de ozônio;
Princípios de fotoquímica; Criação e destruição não-catalítica do ozônio (ciclo de Chapman); Processos catalíticos de
destruição do ozônio; O buraco de ozônio na Antártida, a diminuição global do ozônio estratosférico, CFCs e seus
substitutos; Smog fotoquímico; Chuva ácida; Material particulado e poluição atmosférica; Técnicas de amostragem e
análise de poluentes atmosféricos. O mecanismo do efeito estufa (balanço de energia da Terra, vibrações moleculares);
Principais gases indutores do efeito estufa; Outras substâncias que afetam o aquecimento global (gases traço – metano,
óxido nitroso, CFCs e seus substitutos, ozônio troposférico, efeitos modificadores do clima causados por aerossóis);
Energia renovável.

UNIDADE II - Equilíbrios químicos em fase aquosa: predominância de espécies em função do pH. Águas subterrâneas
– a química de oxidação-redução em águas naturais; A química ácido-base em águas naturais: o sistema carbonato;
Índice de Qualidade da Água e Índice de Eutrofização; A contaminação de águas subterrâneas; Purificação da água
potável; Tratamento de águas residuais e de esgoto; Técnicas modernas de purificação de águas residuais – Processos
Oxidativos Avançados (POAs);
UNIDADE III - Fundamentos de adsorção (física e química) de compostos orgânicos e inorgânicos ao solo; Avaliação
da capacidade de troca catiônica (CTC) do solo. Propriedades químicas do solo: pH, ponto de carga zero (pcz).
168

UNIDADE IV - Contaminação da água e solo por poluentes orgânicos (Pesticidas, inseticidas organoclorados;
Inseticidas modernos (organofosforados e carbamatos); Herbicidas; Bifenilas Poli-Cloradas (PCBs) e Hidrocarbonetos
Poli-Aromáticos) e inorgânicos (Metais Pesados).
METODOLOGIA DE ENSINO
Aula expositiva, exercícios dirigidos e seminários.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Multimídia digital, livros, artigos científicos e resoluções ambientais.
AVALIAÇÃO
Provas escritas, apresentação de seminários e realização de atividades (exercícios dirigidos).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAIRD, Colin. Química Ambiental. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
LENZI, Ervim. Introdução à química da água: ciência, vida e sobrevivência. Rio de Janeiro: LTC, 2012
LENZI, Ervim. Introdução à química da atmosfera: ciência, vida e sobrevivência. Rio de Janeiro: LTC, 2012
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MACEDO, Jorge Antônio Barros de. Introdução a química ambiental, 2ª ed. Juiz de Fora, MG: CRQ-MG, 2006.
MANAHAN, Satanley E. Química Ambiental. 9ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.MIDDLECAMP, Catherine H.
Química para um futuro sustentável. 8ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
ROCHA, Júlio Cesar. Introdução à química ambiental, 2ª ed, Rocha, Porto Alegre: Bookman, 2010.
SPIRO, Thomas. Química Ambiental. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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169

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA AMBIENTAL
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 60 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Geologia e solos
Semestre: 6o
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
A crise ambiental e a Geomorfologia ambiental. Processos exógenos e endógenos modeladores do relevo. Análise
ecodinâmica. Métodos, técnicas e escalas subjacentes aos estudos ambientais. Unidades geoambientais cearenses –
características, potencialidades e limitações.
OBJETIVOS
● Identificar as características da crise ambiental e associação com a Geomorfologia ambiental;
● Identificar e analisar os processos exógenos e endógenos formadores do relevo;
● Analisar métodos, técnicas e escalas utilizadas nos estudos ambientais tendo por base a Geomorfologia;
● Identificar e caracterizar as principais unidades geoambientais cearenses, conhecendo suas potencialidades, limit
vulnerabilidades e ecodinâmicas;
● Compreender a importância do conhecimento geomorfológico à análise e ao planejamento ambiental.

PROGRAMA
UNIDADE I - CONDIÇÕES ECODINÂMICAS E VULNERABILIDADE AMBIENTAL
- Processos erosivos e intempéricos.
- Análise ecodinâmica (tipologia de ambientes, padrões de sustentabilidade e vulnerabilidade ambiental).
- Unidades geoambientais cearenses: Potencial Geoambiental e limitações de uso dos recursos naturais; Condições
ecodinâmicas e vulnerabilidade ambiental; Uso compatível e sustentabilidade.

UNIDADE II – PLANÍCIES- PLANALTOS- DEPRESSOES


- Litoral, superfícies pré-litorâneas e planícies de acumulação
- Planície litorânea (planície fluviomarinha, campos de dunas, faixa praial, eolianitos, recifes de arenito); planície
fluvial, lacustre e fluviolacustre; tabuleiros pré-litorâneos e interiores.
- Planaltos sedimentares e depressões periféricas úmidas e subúmidas
Planalto Setentrional da Ibiapaba
Platô da Serra Grande
Chapada do Apodi
Chapada do Araripe
Depressão periférica da Ibiapaba
Depressão do Cariri

UNIDADE III - MACIÇOS


Maciços residuais
170

Maciços residuais úmidos e subúmidos;


Maciços, vertentes e cristas secas, inselbergs.

UNIDADE IV - DEPRESSÕES SERTANEJAS SEMIÁRIDAS


Sertões dos Inhamuns e do alto Jaguaribe
Sertões centrais
Sertões do Acaraú e do Coreaú
Sertões do médio Jaguaribe
Sertões do Salgado
Sertões do baixo Jaguaribe
Sertões do Choró-Pacoti
Sertões do centro norte
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas são expositivas\dialógicas com o uso de debates, aulas práticas (aula de campo).
Os recursos utilizados para o desenvolvimento das atividades são o quadro branco, projetor de slides, formulários de
campo, pranchetas, trenas, equipamentos variados (decibelímetro, aparelho receptor de GPS, termo-anemômetro,
termômetro, condutivímetro, máquina fotográfica, binóculo etc.).
A aula de campo é realizada com base em roteiro pré-definido, mas passível de modificações e ajustes. A referida aula
de campo exige pelo menos 5 dias de atividades para coleta de dados para elaboração do relatório técnico-científico da
disciplina.
A metodologia da realização das atividades é disponibilizada em formulário próprio e cada dia de coleta é precedido de
reunião com a turma. Em cada dia de atividade são realizadas coletas nas unidades geoambientais visitadas (análise
ecodinâmica, caracterização geoambiental, ruído, temperatura, velocidade do vento, coordenadas etc.).
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; recursos para coleta de dados em campo (pranchetas, fichas e formulários elaborados para esse fim,
equipamentos diversos etc.).
AVALIAÇÃO
A avaliação abrangerá a totalidade, isto é, será composta por aspectos quantitativos e qualitativos. Desta forma, serão
usados instrumentos e técnicas diversificados de avaliação. Os critérios avaliados serão os elencados abaixo:
▪ Grau de assiduidade e participação do aluno, em atividades individuais e em equipe, em campo e em sala de aula;
▪ Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos;
▪ Desempenho cognitivo;
▪ Criatividade e uso de recursos diversificados;
▪ Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
Atividade a ser entregue ao final da 1a etapa (N1):
Atividades em sala (em grupo e individual)
Atividade a ser entregue ao final da 2a etapa (N2):
Aula de campo, elaboração de relatório e apresentação do mesmo em formato de seminário.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHRISTOFOLETTI, Antônio. Geomorfologia. 2. ed. revista e ampliada. 10. reimpressão. São
Paulo: Blucher, 2007.
CUNHA, Sandra Batista; GUERRA, Antônio José Teixeira. Geomorfologia: exercícios, técnicas e aplicações. Rio de
Janeiro: Bertrand do Brasil, 1994.
GUERRA, Antonio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista (Org.). Geomorfologia e meio
ambiente. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUNHA, Sandra Batista; GUERRA, Antônio José Teixeira. Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1998.
GUERRA, Antônio José Teixeira; SILVA, Antônio Soares da; BOTELHO, Rosangela Garrido Machado (Org.). Erosão
e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
171

GUERRA, Antônio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista (Org.). Geomorfologia: uma atualização de bases e
conceitos. 12. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.
GUERRA, Antônio José Teixeira; MARÇAL, Mônica dos Santos. Geomorfologia ambiental. 2. ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2009.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR (CAD)
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 30 h/a CH Prática: 10 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 6º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Arquivos de desenho no programa CAD; Ferramentas de desenho; Operações com os objetos; Ferramentas de Auxílio;
Plotagem.
OBJETIVOS
- Usar corretamente os instrumentos do programa CAD.
- Conhecer e aplicar técnicas inerentes a elaboração e edição de desenhos auxiliados por computador.
- Compreender e interpretar representações, leitura de desenhos em escalas e malhas computadorizadas.
- Dimensionar objetos e áreas com o Software CAD.
- Relacionar os Conhecimentos de software CAD com problemas típicos da Engenharia Ambiental e Sanitária.

PROGRAMA
UNIDADE I - Arquivos de desenho no software CAD
- Introdução ao CAD: História, Evolução, Área de Trabalho
- Arquivos de desenho no software CAD: New, Open, Save, Save As, Exit.
UNIDADE II - Ferramentas de desenho.
- Configuração de Preferências: Unidade de Trabalho, Limites para área de Desenho, Drafting Setting, Options.
- Sistemas de Coordenadas do software CAD: Absoluta, Relativa e Polar

UNIDADE III - Operações com os Objetos.


- Visualização de Objetos: Redraw, Regen, Zoom, Pan, AerialView.
- Criação de Objetos: Line, Ray, Construction Line, Multiline, Polyline, Polygon, Rectangle, Arc, Cicle, Donut, Spline,
Ellipse, Point, Text, Hachuras.
- Seleção de elementos.
- Modificação de Objetos: Erase, Copy, Mirror, Offset, Array, Move, Rotate, Scale, Stretch, Lengthen, Trim, Extend,
Break, Chamfer, Fillet, Explode, Edit Hatch, Edit Polyline, Edit Spline, Edit Multiline, Edit Text, DesfazerComando
- Propriedades de Objetos: Conceito de Layer, Configuração do Layer Corrente, LayerPrevious, Menu de Gerenciamento
de Layers, Gerenciamento de cores, Gerenciamento do linetype, Configurar o linetype, Configurar o lineweights,
Transferir Propriedades de Objetos, Alterar Propriedades de Objetos.
- Blocos: Definição de Bloco, Criação de Bloco. Inserção de Bloco.

UNIDADE IV - Ferramentas de auxílio


- Recursos Auxiliares: Comando CAL, Comandos de consulta – INQUIRY.
- Informações sobre o desenho: DrawingProperties, DrawingUtilities, Tempo, Status.
- Dimensionamento: Componentes de uma Dimensão, Estilos de Dimensão.
173

UNIDADE V - Plotagem.
- Layouts: Paper Space, Model Space e Viewports.
- Ações de plotagens de materiais
- Impressão de áreas de plotagens
METODOLOGIA DE ENSINO
Serão utilizadas como estratégia metodológica para a disciplina de CAD:
1- As aulas expositivas, dialogadas, no Laboratório de CAD, com o objetivo de trazer ao conhecimento dos alunos das
técnicas da utilização do software CAD e suas interpretações de grande relevância para a produção de projetos de
Engenharia Ambiental e Sanitária.
2- Execução das aulas práticas e de trabalhos individuais, utilizando a infraestrutura do laboratório de CAD, onde os
alunos terão a oportunidade de conhecerem e desenvolverem as habilidades da produção de desenhos auxiliados por
computador e a interpretação dos projetos em Engenharia Ambiental e Sanitária, como por exemplo o dimensionamento
de redes de esgoto e interpretações topográficas.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Software CAD.
AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação terá caráter contínuo e processual com uma avaliação por etapa, onde envolverá a execução
prática, por meio do software CAD, incluindo a execução de atividades inerentes a cada um dos tópicos do programa da
disciplina.
Os critérios de aprovação são aqueles estabelecidos pelo Regulamento de Organização Didática (ROD) do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIMA, Claudia Campos. Estudo dirigido de AutoCAD 2014. São Paulo: Ed. Érica LTDA, 2013.
RIBEIRO, Antônio Clério; PERES, Mauro Pedro; IZIDORO, Nacir. Curso de desenho técnico e Autocad. São Paulo:
Editora Pearson Brasi: 2013.
SAAD, Ana Lúcia. AutoCAD 2004 2D e 3D. São Paulo. Pearson Makron Books, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARIVELTO BUSTAMANTE. AutoCAD 2004: teoria e prática 3D no desenvolvimento de produtos industriais. Fialho,
1. Ed. São Paulo: Erica. 2004.
LIMA, CLAUDIA CAMPOS. Estudo Dirigido de AutoCAD 2010. São Paulo: Editora Érica, 2010.
HARRINGTON, DAVID J. Desvendando o AutoCad 2005. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Hidráulica
Semestre: 6º
Nível: GRADUAÇÂO

EMENTA
Concepção de sistemas de abastecimento de água; Normas brasileiras; Consumo de água; Manancial; Captação; Adução;
Estações elevatórias; Reservatórios de distribuição de água e Redes de distribuição de água.
OBJETIVOS
- Compreender os conceitos básicos e os principais tipos de tratamento utilizados em águas residuárias domésticas.
- Conhecer as principais características quantitativas e qualitativas das águas residuárias domésticas;
- Conhecer os objetivos, níveis e métodos de tratamento de águas residuárias domésticas;
- Discutir e analisar alternativas de tratamento visando à melhor técnica, economia e viabilidade ambiental.
PROGRAMA
UNIDADE I - Concepção de sistemas de abastecimento de água - definição, objetivos, partes de um sistema de
abastecimento de água, normas para projetos, estudo de concepção, licenciamento ambiental;

UNIDADE II - Consumo de água - introdução, classificação, consumo per capita de água, fatores que afetam o consumo,
estudo da população e vazões de dimensionamento das partes principais de um sistema de abastecimento;

UNIDADE III - Captação - tipos de mananciais, águas superficiais e águas subterrâneas;

UNIDADE IV - Adução - classificação, dimensionamento, materiais das adutoras, acessórios das adutoras, dispositivos
de proteção das adutoras, limpeza e reabilitação das adutoras;

UNIDADE V - Estações Elevatórias – componentes de uma estação elevatória (EE), bombas, motores elétricos, seleção
de conjuntos elevatórios, projeto de EE;

UNIDADE VI - Reservatórios de Distribuição – classificação, capacidade dos reservatórios (volume útil para atender as
variações do consumo de água, volume para combate a incêndio e volume para emergência);

UNIDADE VII - Redes de Distribuição – tipos de rede, vazão para dimensionamento, dimensionamento de redes e
materiais para rede.
METODOLOGIA DE ENSINO
● Aulas expositivas dialogadas;
● Trabalhos e/ou lista de exercícios;
● Dimensionamento do sistema de abastecimento de água
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● Leituras orientadas e dirigidas;


● Debates de textos previamente indicados;
● Atividades extra-classe: visitas técnicas;
● Realização de avaliação individual e Posterior discussão em classe.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; estrutura laboratorial e visita de campo para realização das aulas práticas.
AVALIAÇÃO
Durante as aulas a avaliação será realizada de forma processual e contínua, empregando os seguintes instrumentos
educativos:
● Participação em sala de aula, avaliada através dos questionamentos levantados;
● Resolução e debate de atividade em sala de aula;
● Resolução de lista contendo exercícios sobre o tema abordado para fixação dos conhecimentos.
Ainda será aplicado um projeto de dimensionamento do sistema de abastecimento envolvendo captação, adução e
reservatórios para a N1. Já para a nota da N2 será dimensionado uma rede de distribuição com auxílio do Excel e Epanet.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HELLER, L. E. O.; DE PADUA, V. L. Abastecimento de água para consumo humano. 2. ed. Belo Horizonte:
UFMG,v.1, 2006.
HELLER, L. E. O.; DE PADUA, V. L. Abastecimento de água para consumo humano. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG,
v.2,2006.
TSUTIYA, M. T. Abastecimento de Água. 2. Ed. São Paulo: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOMES, H. P. Sistema de abastecimento de água – dimensionamento econômico e operação de redes e elevatórias.
3ª Edição. João Pessoa-PB: Editora Universitária – UFPB, 2009.
GOMES, H. P.; GARCÍA, R. P.; REY, P. L. I. Abastecimento de água: O estado da arte e técnicas avançadas. João
Pessoa: Editora Universitária – UFPB, 2007.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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176

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Microbiologia Ambiental e Sanitária
Semestre: 6º
Nível: GRADUAÇÂO

EMENTA
Introdução, características quali-quantitativa das águas residuárias; Legislação Pertinente; Tratamento de águas
residuárias: objetivos, níveis e métodos de tratamento; Tratamentos individuais e coletivos; Operações unitárias: físicas,
químicos e biológicos.
OBJETIVOS
- Compreender os conceitos básicos e os principais tipos de tratamento utilizados em águas residuárias domésticas;
- Conhecer as principais características quantitativas e qualitativas das águas residuárias domésticas;
- Conhecer os objetivos, níveis e métodos de tratamento de águas residuárias domésticas;
- Discutir e analisar alternativas de tratamento visando à melhor técnica, economia e viabilidade ambiental.

PROGRAMA
UNIDADE I -Introdução, características das águas residuárias (variáveis quantitativas e qualitativas) – tipos de
esgotamento sanitário, vazão doméstica, vazão de infiltração, vazão industrial, principais características das águas
residuárias e parâmetros de qualidade das águas residuárias;

UNIDADE II - Tratamento de águas residuárias: objetivos, níveis e métodos de tratamento – objetivos do tratamento,
níveis do tratamento de esgotos, operações, processos e sistema de tratamento de esgotos, tratamento preliminar,
tratamento primário, tratamento secundário e tratamento terciário;

UNIDADE III - Operações unitárias físicas - definição, objetivos e principais unidades de tratamento;

UNIDADE IV - Processos unitários químicos - definição, objetivos e principais unidades de tratamento;

UNIDADE V - Processos unitários biológicos:


5.1 Biofilmes - definição de biofilmes, vantagens do crescimento em biofilmes, etapas da formação do biofilme, etapas
do crescimento do biofilme, fatores que influenciam a formação do biofilme e aplicação de biofilmes em reatores
biológicos;
5.2 Lagoas de estabilização - histórico, definição, vantagens e desvantagens, classificação, lagoas anaeróbias, lagoas
facultativas, lagoas de maturação, operação e manutenção;
5.3 Lodos Ativados - histórico, definição, vantagens e desvantagens, variações do processo, nitrificação e desnitrificação,
remoção biológica de fósforo.
5.4 Sistemas Anaeróbios de Tratamento: Fundamentos da digestão anaeróbia; Biomassa nos sistemas anaeróbios;
Sistemas convencionais e sistemas de alta taxa; Controle Operacional de Reatores Anaeróbios.
177

METODOLOGIA DE ENSINO
● Aulas expositivas dialogadas;
● Trabalhos e/ou lista de exercícios;
● Leituras orientadas e dirigidas;
● Debates de textos previamente indicados;
● Atividades extra-classe: visitas técnicas;
● Atividades laboratoriais: Ensaios de Jartest, reatores biológicos de bancada.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; estrutura laboratorial e visita de campo para realização das aulas práticas.
AVALIAÇÃO
Durante as aulas a avaliação será realizada de forma processual e contínua, empregando os seguintes
instrumentos educativos:
➢ Participação em sala de aula, avaliada através dos questionamentos levantados;
➢ Resolução e debate de atividade em sala de aula;
➢ Resolução de lista contendo exercícios sobre o tema abordado para fixação dos conhecimentos.
Ainda serão aplicadas 2 avaliações por etapa: um mini teste com notas de 0 a 10 e peso 1 e a avaliação N1
com peso 2. Na segunda etapa seguem os mesmos critérios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHERNICHARO, Carlos Augusto Lemos. Princípios de Tratamento Biológico de águas Residuárias: Reatores
Anaeróbios. 2ª ed. Belo Horizonte-MG:DESA/UFMG, v.5, 2007.
VON SPERLING, Marcos. Princípios de Tratamento Biológico de águas Residuárias: Introdução à Qualidade da
Água e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte-MG:DESA/UFMGV.1, 2005.
VON SPERLING, Marcos. Princípios de Tratamento Biológico de águas Residuárias: Princípios de Tratamento de
Esgotos. Belo Horizonte-MG: DESA/UFMG, V.2, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUVOLARI, Ariovaldo. Esgoto Sanitário – Coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola. 1ª Ed. São Paulo.
Editora Edgard Blücher Ltda, 2003.
VON SPERLING, Marcos. Princípios de Tratamento Biológico de águas Residuárias: Lagoas de Estabilização. 2ª
ed. Belo Horizonte-MG: DESA/UFMG, v.3,2002.
VON SPERLING, Marcos. Princípios de Tratamento Biológico de águas Residuárias: Lodos Ativados, 2ª ed. Belo
Horizonte-MG: DESA/UFMG,,v.4,2002.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: HIDROLOGIA
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Cálculo II
Semestre: 6º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceitos básicos de hidrologia. Descrição do ciclo hidrológico. Bacia hidrográfica como unidade de estudo.
Caracterização, medição e quantificação dos principais processos hidrológicos: precipitação; interceptação vegetal;
infiltração; evaporação e evapotranspiração; escoamento superficial. Principais bancos de dados hidrológicos do Brasil.
Regime fluviométrico. Reservatórios superficiais. Águas subterrâneas.
OBJETIVOS
Compreender os conceitos básicos de hidrologia, da circulação da água na Terra e suas aplicações em engenharia
ambiental e sanitária;
- Compreender o ciclo da água e os processos que o compõem;
- Conhecer técnicas de medição das diferentes etapas do ciclo hidrológico;
- Conhecer métodos de quantificação dos processos hidrológicos;
- Desenvolver senso crítico quanto ao comportamento hidrológico de bacias hidrográficas;
- Aplicar os conhecimentos a casos práticos.
PROGRAMA
UNIDADE I - Introdução – definição e escopo da hidrologia; histórico; aplicações práticas da hidrologia

UNIDADE II - Ciclo hidrológico – descrição geral; quantificação geral das reservas hídricas em escala global; principais
processos hidrológicos

UNIDADE III - Bacia hidrográfica – bacia como sistema; traçado do divisor topográfico de uma bacia; características
fisiográficas, sistema de drenagem e relevo

UNIDADE IV - Precipitação – tipos de precipitação pluviométrica; medição de precipitação; grandezas que caracterizam
a chuva; análise de consistência; precipitação média sobre uma área; precipitações extremas

UNIDADE V - Interceptação vegetal – descrição do processo; fatores que influenciam a interceptação; medição das
perdas por interceptação; método para quantificação.

UNIDADE VI - Infiltração – definição e descrição do processo; fatores que afetam a infiltração; capacidade de infiltração
e taxa de infiltração; medição da capacidade de infiltração; método de quantificação da capacidade de infiltração;
redistribuição da água no solo.
UNIDADE VII - Evaporação e evapotranspiração – definições e descrição do processo; fatores que influenciam a
evaporação / evapotranspiração; métodos de medição; métodos de estimativa.
179

UNIDADE VIII - Balanço hídrico no solo – descrição e aplicações do balanço hídrico no solo; quantificação das parcelas
de evapotranspiração real, déficit hídrico e excesso hídrico.

UNIDADE IX - Escoamento superficial – descrição do processo; fatores intervenientes; hidrograma; separação do


escoamento superficial; estimativa do escoamento superficial; determinação do hidrograma - método do hidrograma
unitário.

UNIDADE X - Regime fluviométrico – generalidades; métodos de medição de vazão; curva-chave; curva de


permanência de vazões.

UNIDADE XI - Reservatórios superficiais – reservatórios superficiais para regularização de vazões; curvas cota-área-
volume; dimensionamento hidrológico – método simplificado; balanço hídrico.

UNIDADE XII - Águas subterrâneas – ocorrência de águas subterrâneas; tipos de aquíferos; coeficientes que
caracterizam um aquífero.
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados: ciclo hidrológico; conceito de bacia
hidrográfica; principais processos hidrológicos, incluindo técnicas de medição e métodos para sua quantificação;
reservatórios superficiais e águas subterrâneas.
Adicionalmente, são resolvidos exercícios em sala aula e realizada uma visita técnica.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem do conteúdo ministrado na disciplina se dará no decorrer do semestre, através de provas
e/ou trabalhos em equipe.
A avaliação ocorrerá em seus aspectos quantitativos, observando-se o desempenho do estudante no que diz respeito a:
- Compreensão do ciclo hidrológico;
- Conhecimento dos métodos de medição dos principais processos hidrológicos e dos bancos de dados disponíveis;
- Quantificação dos processos hidrológicos;
- Compreensão sobre a dinâmica hidrológica de bacias hidrográficas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GARCEZ, L.N.; ALVAREZ, G.A. Hidrologia. 2ª edição. São Paulo: Edgard Blucher, 2014.
PINTO, N.L.S.; HOLTZ, A.C.T.; MARTINS, J.A.; GOMIDE, F.L.S. Hidrologia básica. 5ª edição. São Paulo: Edgard
Blucher, 1995.
TUCCI, C.E.M. Hidrologia: ciência e aplicação. 4ª edição. Porto Alegre: UFRGS/ABRH, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GRIBBIN, J.E. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. Tradução da 3. ed. norte-americana.
São Paulo: Cengage Learning, 2009.
REBOUÇAS, A.C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J.G. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3ª
edição. São Paulo: Editora Escrituras, 2006.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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7º SEMESTRE
180

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: RESIDUOS SOLIDOS I
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 7º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Interfaces entre o (des)envolvimento e os resíduos sólidos; Aspectos históricos da geração dos resíduos sólidos;
Conceitos e definições; Classificação dos resíduos sólidos; Características físicas, químicas e biológicas dos resíduos
sólidos e fatores influentes; Destinação e disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos; Resíduos
sólidos e saúde pública; Limpeza urbana; Legislação pertinente; Planos de resíduos.
OBJETIVOS
Apresentar e discutir os processos históricos e atuais relacionados com a geração de resíduos sólidos.
Compreender as definições e formas de classificação dos resíduos sólidos.
Elencar as alternativas de caracterização, destinação e disposição final dos resíduos sólidos.
Discutir a importância das relações entre os resíduos sólidos com o processo saúde/doença da população e dos
trabalhadores dos sistemas de gerenciamento.
Apresentar as atividades e serviços dos sistemas de limpeza urbana.
Elencar e discutir alguns aspectos da legislação pertinente e do plano municipal.
Apresentar o histórico e a realidade atual do gerenciamento de resíduos nos municípios brasileiros.
PROGRAMA
UNIDADE I – Interfaces entre o (des)envolvimento e os resíduos sólidos1.1 crescimento da população
1.2 avanço da tecnologia
1.3 lógica de produção/consumo
1.4 a geração dos resíduos sólidos

UNIDADE II - Aspectos históricos da geração dos resíduos sólidos


2.1 desenvolvimento da civilização
2.2 registros, marcos, fatos e curiosidades da história dos resíduos sólidos

UNIDADE III - Conceitos e definições.


3.1 acordo setorial
3.2 área contaminada
3.3 área órfã contaminada
3.4 ciclo de vida do produto
3.5 coleta seletiva
3.6 controle social
3.7 destinação final ambientalmente adequada
3.7.1 reutilização
181

3.7.2 reciclagem
3.7.3 compostagem
3.7.4 recuperação e o aproveitamento energético
3.8 disposição final ambientalmente adequada
3.9 geradores de resíduos sólidos
3.10 gerenciamento de resíduos sólidos
3.11 gestão integrada de resíduos sólidos
3.12 logística reversa
3.13 padrões sustentáveis de produção e consumo
3.14 reciclagem
3.15 rejeitos
3.16 resíduos sólidos
3.17 responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos
3.18 reutilização:
3.19 serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos

UNIDADE IV - Classificação dos Resíduos Sólidos.


4.1 quanto à origem
4.1.1 resíduos domiciliares
4.1.2 resíduos de limpeza urbana
4.1.3 resíduos sólidos urbanos
4.1.4 resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços
4.1.5 resíduos dos serviços públicos de saneamento básico
4.1.6 resíduos industriais
4.1.7 resíduos de serviços de saúde
4.1.8 resíduos da construção civil
4.1.9 resíduos agrossilvopastoris
4.1.10 resíduos de serviços de transportes
4.1.11 resíduos de mineração
4.2 quanto à periculosidade
4.2.1 resíduos perigosos
4.2.2 resíduos não perigosos

UNIDADE V - Características físicas, químicas e biológicas dos resíduos sólidos e fatores influentes.
5.1 Físicas
5.1.1 composição gravimétrica
5.1.2 geração per capita
5.1.3 peso específico aparente
5.1.4 teor de umidade
5.1.5 compressibilidade
5.2 Químicas
5.2.1 poder calorífico
5.2.2 composição química
5.3 Biológicas (população microbiana, agentes patogênicos)

UNIDADE VI - Destinação e disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.


6.1 reutilização
6.2 reciclagem
6.3 compostagem
6.4 recuperação e o aproveitamento energético
6.5 Tratamentos: Térmico; Compostagem e dimensionamento; Biodigestão
6.6 Disposição final

UNIDADE VII - Resíduos sólidos e saúde pública.


7.1 macro e micro vetores
7.2 vias de contaminação
7.3 estudos epidemiológicos
182

7.4 saúde do trabalhador

UNIDADE VIII - Limpeza urbana


8.1 definição
8.2 acondicionamento
8.3 coleta e transporte
8.4 parâmetros importantes: regularidade, itinerário, tipo de veículo, turno de coleta
8.5 Dimensionamento dos serviços de limpeza urbana
8.6 serviços: capina, varrição, limpeza de praia, pintura de meio fio, limpeza de feiras, córregos e canais, poda de árvore.

UNIDADE IX - Legislação pertinente.

UNIDADE X - Planos de Gestão e de Gerenciamento de resíduos sólidos.


11.1 Exemplos de Gestões e de Gerenciamentos municipais
11.2 Modelos Tecnológicos e Rotas Tecnológicas
11.3 Consórcios entre municípios para gestão de resíduos sólidos urbanos.
METODOLOGIA DE ENSINO
Exposição em sala de aula
Lista de exercícios
Projetos
Vista técnica
Pesquisa e seminário sobre gestão de resíduos sólidos
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
Prova escrita
Caderno de atividades
Artigo
Projeto
Presença e participação nas atividades propostas
Apresentação de seminários
Relatório de visita técnica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, R.T.V. Elementos de Gestão de Resíduos sólidos. Belo Horizonte Tessitura, 2012.
LIMA, J. D. Gestão de resíduos sólidos no Brasil. Rio de Janeiro: ABES, 2001.
PEREIRA NETO, J. T. Gerenciamento do lixo urbano: aspectos técnicos e operacionais. 1. ed. Viçosa: UFV, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIDONE, F. R. A.; POVINELLI, J. Conceitos básicos de resíduos sólidos. São Carlos: EESC/USP, 1999.
CALDERONI, S. Os bilhões perdidos no lixo. São Paulo: Humanitas, 4., ed. 2003.
CASTILHOS JÚNIOR et al. (Org.). Alternativas de disposição de resíduos sólidos urbanos para pequenas
comunidades (coletânea de trabalhos técnicos), Rio de Janeiro, ABES, RiMa, Projeto PROSAB, 2002.
GRIPPI, S. Lixo: reciclagem e sua história - guia para as prefeituras brasileiras. Rio de Janeiro, Interciencia, 2ª ed., 2006.
MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro, 3. ed., 2003.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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183

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 30 h/a CH Prática: 10 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos:
Hidráulica
Semestre: 7º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Projeto e dimensionamento de rede de coleta e transporte de esgoto com foco nos seguintes aspectos: vazão de esgoto
de um população; tipos de rede de coleta de esgoto; principais órgãos acessórios utilizados na rede coletora segundo a
sua funcionalidade; traçado de fluxo segundo a topografia da área; dimensionamento rede coletora segundo as
recomendações da NBR; cálculo das profundidades de assentamento dos coletores; etapas de implantação de uma rede
coleta e transporte de esgoto.
OBJETIVOS
Compreender, projetar, dimensionar e desenhar uma rede coletora de esgotamento sanitário;
Conhecer o tipo de rede destinada a determinada área
Conhecer os tipos de coletores
Conhecer os principais órgãos acessórios e suas funcionalidades
Projetar a rede coletora e as profundidades de cada coletor
Conhecer as etapas de implantação da rede coletora de esgoto sanitário
Elaborar os desenhos que compõem a parte gráfica do projeto
PROGRAMA
UNIDADE I - Introdução
● Generalidades e objetivos
● Importância sanitária, social e econômica
● Partes constitutivas de um sistema de esgotos sanitários
● A situação do esgotamento sanitário internacional, nacional e regional

UNIDADE II - Redes Coletoras de Esgotos


● Coleta de esgoto coletivo, individual e alternativo
● Traçado da rede
● Tipos de traçado
● Posicionamento do coletor na via

UNIDADE III - Órgãos Acessórios das Redes de Esgotos


● Principais órgãos acessórios utilizados
● Funcionalidade de cada órgão acessório

UNIDADE IV - Concepção de traçado da rede coletora


184

● Traçado do fluxo
● Identificação dos trechos
● Identificação dos órgãos acessórios

UNIDADE V - Vazões dos Esgotos


● Determinação das vazões
● Determinação das taxas de contribuições

UNIDADE VI - Dimensionamento de uma rede coletora de esgotos


● Vazões nos trechos
● Declividade
● Lâmina de água
● Velocidades
● Tensão trativa
● Profundidade dos coletores

UNIDADE VII - Interceptores e emissários de esgotos


● Tipos
● Critérios de projeto
● Dimensionamento

UNIDADE VIII - Noções de construção dos coletores de esgotos


● Abertura das Valas
● Escavação das Valas
● Escoramentos
● Sondagens
● Esgotamento

UNIDADE IX - Noções sobre assentamento dos coletores


● Alinhamento e declividade
● Métodos práticos de controle
● Assentamento por gabarito e por cruzeta
METODOLOGIA DE ENSINO
Aula teórica dialogada e expositiva com aplicações direcionadas de forma que haja simulações que traduzem os
projetos reais.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Software e material para desenhos.
AVALIAÇÃO
● Provas
● Exercício
● Projetos
● Seminários
● Visitas de Técnicas
● Aula de campo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NUVOLARI, A. Esgoto Sanitário: Coleta, Transporte, Tratamento e Reuso Agrícola. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
TISUTYA, M. T. e SOBRINHO, P. A. Coleta e Transporte de esgotos sanitários. 3 ed. Rio de Janeiro: ABES-
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2011
TOMAZ, Plinio. Rede de Esgoto. São Paulo: Navegar, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
185

MENDONÇA, S. R., MENDONÇA, L. C. Sistemas sustentáveis de esgotos: orientações técnicas para projeto e
dimensionamento de redes coletoras, emissários, canais, estações elevatórias, tratamento e reuso na agricultura. 1ª
Edição. São Paulo. Editora Blucher, 2016.
PEREIRA, J A R e Silva, J MS. Rede Coletora de Esgoto: Projeto, Construção e Operação. 2ª ed. Revista Ampliada.
UFPA, 2010.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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186

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 34 h/a CH Prática: 6 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Hidrologia
Semestre: 7º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução aos recursos hídricos. Sistemas de recursos hídricos e oferta hídrica. Estudos de demandas hídricas. Política
de águas e planejamento estratégico. Projetos estruturantes de sistemas hídricos. Planejamento de recursos hídricos e
programas de governo. Qualidade e conservação de recursos hídricos. Outorga, cobrança da água bruta e sistemas
tarifários.
OBJETIVOS
Compreender os conceitos básicos de recursos hídricos, do gerenciamento dos recursos hídricos, da gestão de bacias
hidrográficas e suas aplicações em engenharia ambiental e sanitária;

● Retratar definições e conhecimentos sobre o tratamento das questões ligadas aos recursos hídricos a nível
planetário, nacional e regional;
● Interpretar conceitos de sistemas de recursos hídricos (oferta hídrica);
● Expor as metodologias de estimativas de demandas hídricas;
● Retratar a política das águas, os aspectos institucionais, os indicadores de recursos hídricos e princípios do
desenvolvimento sustentável;
● Argumentar a importância dos aspectos Jurídicos na gestão dos recursos hídricos e ambiental.
● Expor as bases teóricas da outorga, da cobrança pelo uso dos recursos hídricos, os modelos tarifários e as
estratégias de sua implementação.
● Analisar os princípios de preservação qualitativa dos recursos hídricos e sua conservação;
● Identificar os instrumentos estruturais planejados e executados de recursos hídricos;
● Identificar e aplicar as ferramentas de planejamento de recursos hídricos e sua inserção em Programas de
Governo.
● Explicitar experiências de gerenciamento de recursos hídricos internacional, nacional e estadual.

PROGRAMA
UNIDADE I – INTRODUÇÃO AOS RECURSOS HÍDRICOS
● Águas no Mundo;
● Águas no Brasil;
● Águas no Semiárido/Ceará.
● Definições, conceitos fundamentais;
● Abordagem diversa sobre a gestão dos recursos hídricos.

UNIDADE II – ESTUDOS DE OFERTA HÍDRICA


187

● Disponibilidades hídricas (Reservatórios naturais e artificiais) e Regimes Hidrológicos;


● Engenharia de Reservatórios;
● Métodos de dimensionamento hidrológico de reservatórios.

UNIDADE III - ESTUDOS DE DEMANDAS HÍDRICAS


● Estimativa de demanda humana;
● Estimativa de demanda animal;
● Estimativa de demanda agrícola;
● Estimativa de demanda industrial.
● Outras demandas.

UNIDADE IV - POLÍTICA DE ÁGUAS


● Conceituação de vulnerabilidade e sustentabilidade;
● Índices de vulnerabilidade e políticas de enfrentamento;
● A gestão dos recursos hídricos versus desenvolvimento sustentável;
● Aspectos institucionais do gerenciamento dos recursos hídricos;
● Gestão participativa.

UNIDADE V – ASPECTOS JURÍDICOS DA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS


● Abordagem da Lei federal e estadual;
● Os instrumentos da gestão dos Recursos Hídricos;
● Os instrumentos ambientais que contribuem com a gestão dos recursos hídricos.

UNIDADE VI - OUTORGA, COBRANÇA DA ÁGUA BRUTA E SISTEMAS TARIFÁRIOS


● Princípio da outorga de recursos hídricos;
● Bases legais da cobrança; Modelos tarifários;
● Modelos estratégicos de implementação da cobrança pela água bruta.

UNIDADE VII - QUALIDADE E CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS


● Parâmetros de qualidade de água;
● Monitoramento qualitativo dos recursos hídricos;
● Enquadramento dos corpos hídricos;

UNIDADE IX - PLANEJAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS


● Visão geral sobre planejamento;
● Os planos de recursos hídricos e planos de bacia;
● A interação dos planos de recursos hídricos com os planos setoriais;
● Planejamento estratégico como ferramenta de programas governamentais.

UNIDADE XI - EXPERIÊNCIA DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS


● Experiências precursoras de gerenciamento de recursos hídricos: Alemanha e França; Experiência de
desenvolvimento de bacias hidrográficas; Experiência de gerenciamento sistêmico de recursos hídricos.

UNIDADE XII – TEMAS DIVERSOS DA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS


● Conflitos pelo uso da água; Governança de água; Segurança Hídrica, entre outros.

METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão expositivas/dialogadas, fazendo-se uso de debates, aulas de campo, visitas técnicas, entre outros.
Nas visitas técnicas e aulas de campo serão realizadas visitas à empresas para demonstração de sistemas de gestão
ambiental e normas correlatas; ou ainda visitas à outros ambientes que possam fortalecer a componente teórica da
disciplina.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
188

AVALIAÇÃO
A avaliação do discente será realizada de acordo com o Regulamento da Organização Didática – ROD – do IFCE.
A avaliação terá caráter formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno, e buscará considerar a
participação do discente nas discussões e debates em sala e nas aulas práticas, apresentação de seminários e aplicação de
provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA, F. J. L. Estratégias de gerenciamento dos recursos hídricos no Brasil: áreas de cooperação com o Banco
Mundial. (Série água Brasil: 1). Brasília, DF: Banco Mundial, 2003. ISBN 85881920309 (broch).
REBOUÇAS, A. C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. (Organizadores). Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e
conservação. 3. ed. São Paulo, SP: Escrituras, 2006. ISBN 8586303410 (broch).
TEIXEIRA F. J. C. Modelos de gerenciamento de recursos hídricos: análises e propostas de aperfeiçoamento do
sistema do Ceará. (Série água Brasil: 6). Brasília, DF: Banco Mundial, 2003. ISBN 8588192128 (broch).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRAGA, Benedito et al. Introdução à engenharia ambiental: O desafio do desenvolvimento sustentável. 2. ed. São
Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2005. ISBN 9788576050414 (broch).
MARTINS, R. C.; VALENCIO, N. F. L. S. Uso e gestão dos recursos hídricos no Brasil: volume II: desafios teóricos e
político-institucionais. v.2 (xiv, 293 p.): il. São Carlos, SP: RiMa, 2003. ISBN 8586552836 (broch.).
ROSA, M. F.; GONDIM, R. S.; FIGUEIREDO, M. C. B. Gestão sustentável no Baixo Jaguaribe. Ceará. Fortaleza,
CE: Embrapa Agroindústria Tropical, 2006. ISBN 8589946053 (broch.).
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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189

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: TRATAMENTO DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 60 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Sistema de Abastecimento de Água + Análises físico-
químicas ambientais
Semestre: 7º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Normas e legislações aplicáveis; Qualidade da água e seleção de tecnologias; Conceitos gerais relativos ao tratamento
de água; Introdução às tecnologias de tratamento de água; Instalações típicas para tratamento das águas de abastecimento;
Casa de Química; Produtos químicos utilizados nas ETAs; Remoção de ferro e manganês; Remoção de dureza; Teoria
da coagulação (Mistura rápida); Floculação (Mistura lenta); Teoria da sedimentação; Decantadores convencionais e de
fluxo laminar; Teoria da filtração; Teoria da desinfecção e fluoretação; Operação de ETAs; Tratamento de Resíduos
gerados em ETAs.
OBJETIVOS
-Avaliar criticamente as tecnologias existentes para o tratamento de águas de abastecimento;
- Conhecer estações tratamento de água que incorporem processos e operações unitárias;
-Gerenciar o tratamento de águas provenientes de mananciais ambientalmente afetados por fontes de poluição biogênica
e antropogênica.

PROGRAMA
UNIDADE I - Qualidade das águas. Propriedades e Características. Classificação das águas;

UNIDADE II - Normas e legislações aplicáveis ao tratamento de água para consumo humano;

UNIDADE III - Casa de química;

UNIDADE IV - Produtos químicos utilizados no tratamento de água;

UNIDADE V - Processos, operações e tecnologias de tratamento de água: Coagulação química e mistura rápida,
Floculação, Sedimentação, Filtração, Desinfecção, Fluoretação;

UNIDADE VI - Gerenciamento dos resíduos gerados na ETAs: tratamento e disposição final;

UNIDADE VII - Controle de corrosão: alcalinidade e dureza das águas;

UNIDADE VIII - Controle de odores e sabores.

UNIDADE IX - Operação e manutenção de E.T.A.


190

METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de debates.
Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERNARDO, Luiz DI B; DANTAS, Ângela Di B. D.; VOLTAN, Paulo E. N. V. Métodos e técnicas de tratamento
de água. 3ª edição. São Paulo: EESCUSP. 2017.
HELLER, L. E.; PÁDUA, V. L. Abastecimento de água para consumo humano. Belo Horizonte: Editora UFMG,v.2,
2006.
REBOUÇAS, A. da C.; BENEDITO, B.; TUNDISI, J.G. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação.
São Paulo: Ed. Escrituras, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MIERZWA, J. C.; HESPANHOL, I. Água na Indústria: uso racional e reuso. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, 2005.
RICHTER, Carlos A.; AZEVEDO NETTO, José M. de. Tratamento de água: tecnologia atualizada. São Paulo: Ed.
Blücher, 1991.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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191

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: CARTOGRAFIA E GEOREFERENCIAMENTO
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 40 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Topografia
Semestre: 7º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Histórico da Cartografia. Datuns horizontais; Datuns verticais; Projeções Cartográficas; Nomenclatura das folhas; Mapas
Temáticos; Coordenadas Geodésicas e Coordenadas UTM; Interpretação cartográfica; Georeferenciamento utilizando
cotas; Interpretação do relevo e delimitação de Sistemas Ambientais. Sensoriamento remoto: conceitos, princípios físicos,
sensores (satélites) e produtos disponíveis. Imagens de Satélite: interpretação e tratamento digital (softwares disponíveis
para tratamento). Aplicações de imagens de satélite no estudo do meio ambiente. Sistemas de Informação Geográfica:
conceito, características do sistema, entrada de dados, integração dos dados, manipulação e geração de mapas temáticos.
Geração de modelos numéricos do terreno. Softwares disponíveis. Implantação de informações geográficas. Aplicação do
SIG no estudo do meio ambiente.
OBJETIVOS
● Reconhecer a importância do conhecimento dos conceitos básicos de cartografia para a compreensão das relações e
inter-relações que ocorrem no espaço geográfico bem como a identificação dos sistemas naturais.
● Identificar, os sistemas naturais;
● Selecionar a linguagem científica mais adequada para tratar a informação espacial, considerando suas características
e o problema proposto;
● Elaborar mapas temáticos e outras representações gráficas;
● Contribuir para a interpretação do mapa topográfico, relacionando os elementos da base física e ação antrópica;
● Fornecer a informação do modo mais adequado, através da linguagem gráfica, respeitando as regras da semiologia
gráfica.
● Apresentar o conhecimento teórico básico da ciência geodésica e da cartografia, bem como das geotecnologias de
aquisição de dados espaciais;
● Abordar aspectos referentes às especificações e metodologias para a coleta, armazenamento e análise das
informações espaciais e suas aplicações nas diversas áreas da Engenharia.
PROGRAMA
UNIDADE I - Cartografia
1.1 Histórico
1.1.1 O pensamento grego: A visão de Anaxágoras; Pitágoras; Aristarco; Aristóteles; Arquimedes; Erastóstenes e
Ptolomeu.
1.1.2. O pensamento medieval: A Igreja Católica e o pensamento medieval; A terra plana e o mar tenebroso.
1.1.3. O pensamento renascentista: Nicolau Copérnico; Galileu Galilei; Johannes Kepler; TychoBrahe; João Picard; Isaac
Newton.
1.1.4. A academia de ciências de Paris: Domingos Cassini; Expedições ao Peru (Equador) e à Lapônia.
1.1.5. União Geodésica e Geofísica Internacional (UGGI).
192

1.2. Datum
1.2.1. Datuns horizontais:
1.2.2. Datuns globais;
1.2.3. Datuns Locais; ponto de datum.
1.2.4.WGS 84
1.2.5. Datum Sul Americano (SAD-69).
1.2.6. Sirgas 2000
1.2.7. Datuns verticais
1.2.8. Marégrafos; Superfície geoidal; Altitude Ortométrica.
1.2.9. Superfície elipsoidal; Altitude elipsoidal.
1.2.10. Ondulação geoidal.

UNIDADE II - Projeções Cartográficas


Classificação
2.1. Quanto ao método;
2.2. Quanto à superfície projetada;
2.3. Quanto às propriedades;
2.4. Quanto ao tipo de contato.
2.5. Projeção Cilíndrica Transversa de Mercator (secante).
2.6. Fusos UTM;
2.7. Coordenadas “E” e “N”;
2.8. Convergência meridiana.

UNIDADE III - Nomenclatura das folhas


3.1. Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo;
3.2. Índice de nomenclatura e articulação de folhas;
3.3. Mapa Índice.

UNIDADE IV - Mapas Temáticos


4.1 Convenções utilizadas na representação cartográficas;
4.2. Representação dos temas;

UNIDADE V - Interpretação cartográfica


5.1. Determinação das coordenadas de um ponto;
5.2. Determinação da distância entre dois pontos;
5.3. Determinação dos azimutes magnético e verdadeiro de um alinhamento;
Interpretação do relevo:
5.4. Determinação da altitude de um ponto;
5.5. Determinação da declividade de um alinhamento;
5.6. Identificação das principais formas do relevo;
5.7. Delimitação de bacias hidrográficas;

UNIDADE VI - Sensoriamento remoto.


6.1. Conceitos.
6.2. Princípios físicos.
6.3. Sensores (satélites)
6.4. Produtos disponíveis.

UNIDADE VII - Imagens de Satélite.


7.1. Interpretação e tratamento digital (softwares disponíveis para tratamento).
7.2. Aplicações de imagens de satélite no estudo do meio ambiente.

UNIDADE VIII - Sistemas de Informação Geográfica (SIG).


8.1. Conceito.
8.2. Características do sistema
8.3. Entrada de dados
8.4. Integração dos dados.
193

8.5. Manipulação e geração de mapas temáticos.


8.6. Geração de modelos numéricos do terreno.
8.7. Softwares disponíveis.
8.8. Implantação de informações geográficas.
8.9. Aplicação do SIG no estudo do meio ambiente.
METODOLOGIA DE ENSINO
O Programa será desenvolvido através de aulas expositivas dialogadas e aulas práticas em laboratório.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; insumos de atividades práticas em laboratório.
AVALIAÇÃO
A avaliação consistirá em um processo contínuo, levando em consideração as atividades realizadas, em grupos ou
individualmente, ao longo da disciplina, as avaliações escritas e/ou práticas, além da participação do aluno em sala de aula.
O rendimento do aluno será mensurado de acordo com o disposto no Regulamento da Organização Didática desta
instituição.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FITZ, Paulo Roberto. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
MENEZES, P. M. L. e FERNANDES, M.C. Roteiro de Cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
PAUL R. WOLF. Geomática 13ª edição. São Paulo: Pearson. ISBN 9788581434506.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHARLES D. GHILANI., PAUL R. WOLF. Geomática, 13ª edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
FLORENZO, Teresa Gallotti. Imagens de satélites para estudos ambientais. 1a. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2002.
FLORENZO, Teresa Gallotti. Iniciação em Sensoriamento Remoto. 3a.ed. Sao Paulo: Oficina de Textos, 2011.
MARTINELLI, Marcelo. Mapas da Geografia e Cartografia Temática. 4ª eãição rev. e atual.Sao Paulo: Contexto.
NOGUEIRA, Ruth E. Cartografia: representação, comunicação e visualização de dados espaciais. 3. ed. Florianopolis,
SC: UFSC, 2009.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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194

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: CLIMATOLOGIA
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 30 h/a CH Prática: 10 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 7º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceituação e importância do clima. Características da atmosfera terrestre. Circulação e dinâmica atmosférica.
Classificação dos tipos de clima do planeta. Classificação dos tipos de clima do Brasil. Processos climáticos globais.
Principais processos oriundos das mudanças climáticas.
OBJETIVOS
Compreender os fundamentos meteorológicos necessários para interpretar, analisar e explicar as variáveis atmosféricas
e suas inter-relações com a superfície terrestre,
Conhecer o controle primário do tempo e do clima, segundo a visão geográfica;
Analisar as relações ambientais e a inter-relação homem/natureza, através das variáveis climáticas, e os conflitos dela
resultantes.
PROGRAMA
UNIDADE I - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO TEMPO E DO CLIMA
1.1 - Objeto, método E abordagens metodológicas em climatologia.
1.2 - Conceitos básicos de tempo e clima.
1.3 - Elementos do clima.
1.4 - Fatores geográficos, cósmicos e meteorológicos.

UNIDADE II - O CONTROLE PRIMÁRIO DO CLIMA E DO TEMPO


2.1 - As relações sol-terra-atmosfera.
2.2 - A radiação solar no topo da atmosfera.
2.3 - O papel da atmosfera no balanço de energia.
2.4 - A energia incidente à superfície: irradiação terrestre e contrarradiação.
2.5 - Balanço de radiação e balanço térmico na atmosfera e na superfície terrestre.
2.6 - A interação ar-terra-água e a distribuição têmporo-espacial da energia e da temperatura do ar.
2.7 - Gradientes térmicos verticais.
2.8 - Representação da variação têmporo-espacial da temperatura.
2.9 - Alterações na composição atmosférica e perspectivas de mudanças climáticas globais.

UNIDADE III - PRESSÃO E MOVIMENTOS ATMOSFÉRICOS


3.1 - Sistemas de altas e baixas pressões.
3.2 - Os gradientes de pressão e representação da variação têmporo-espacial da pressão atmosférica.
3.3 – As forças atuantes na atmosfera e a gênese e orientação dos movimentos horizontais e verticais do ar.
195

3.4 - As grandes zonas barométricas do globo e os sistemas de ventos superficiais.


3.5 - O esquema tricelular da circulação global, a distribuição das precipitações e os climas zonais.
3.6 - As células de Hadley e Walker e a circulação da região intertropical.
3.7 - As oscilações da pressão atmosférica no Oceano Pacífico e os fenômenos El Niño e La Niña.
3.8 - Variações locais, sazonais e diárias dos sistemas de ventos.

UNIDADE IV - UMIDADE DO AR
4.1 - A água nos processos atmosféricos.
4.2 - Condições propícias à evaporação e as unidades de medida da umidade do ar.
4.3 - Pressão de saturação, temperatura do ponto de orvalho e condensação.
4.4 - Fenômenos de condensação junto à superfície.
4.5 - Nuvens e precipitações.

UNIDADE V - PROCESSOS ADIABÁTICOS E ESTABILIDADE DO AR


5.1 - Os gradientes térmicos verticais e os gradientes adiabáticos: condições de equilíbrio da atmosfera.
5.2 - Concepções de estabilidade e instabilidade do ar.
5.3 - Balanço Hídrico.
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão expositivas/dialogadas, fazendo-se uso de debates, aulas de campo, entre outros.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação do discente será realizada de acordo com o Regulamento da Organização Didática – ROD do IFCE.
A avaliação terá caráter formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno, e buscará considerar a
participação do discente nas discussões e debates em sala, apresentação de seminários e aplicação de provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. São Paulo: DIFEL, 1996.
CAVALCANTI, I. F. A., FERREIRA, N.J., DIAS, M.A.F., JUSTI, M.G.A. Tempo e Clima. São Paulo: Oficina de
texto, 2009.
MENDONÇA, F., DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia. São Paulo: Oficina de texto, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLAIR, T. A. & FITE, R. C. Meteorologia. São Paulo: Livro Técnico, 1970.
CONTI, J. B. Clima e meio ambiente. São Paulo: Atual, 1998.
CUNHA, G. R. Meteorologia: fatos & mitos. Passo Fundo: EMBRAPA/CNPT, 1997.
DEMILLO, R.; SILVA, T. C. Como funciona o clima. São Paulo: Quark do Brasil,1998.
VAREJÃO SILVA, M. Meteorologia e climatologia. Brasília: Ministério da Agricultura/INMET, 2000.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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196

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 70 h/a CH Prática: 10 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 7º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Meio Ambiente e Gestão Ambiental. Gestão ambiental pública e privada. Instrumentos de Gestão Ambiental. Normas
da série ISO 14000. Implantação de sistemas de gestão ambiental (SGA). Abordagem de implantação: visão sistêmica;
processo de implantação; e plano de implementação.
OBJETIVOS
● Discutir a relação do homem com a natureza e a contribuição da conservação dos recursos naturais para a
sobrevivência humana e os objetivos do desenvolvimento sustentável.
● Analisar a evolução do termo desenvolvimento sustentável e sua aplicação.
● Discutir as abordagens da gestão ambiental no Brasil e no mundo.
● Conhecer os instrumentos de gestão ambiental e sua aplicação efetiva para a conservação do meio ambiente.
● Identificar os principais componentes para a elaboração de um Sistema de Gestão Ambiental.
● Desenvolver e sistematizar conceitos fundamentais e específicos próprios da área de Gestão Ambiental.
● Ter uma visão sistêmica e multidisciplinar dos problemas ambientais e dos seus impactos no desenvolvimento.
PROGRAMA
UNIDADE I – MEIO AMBIENTE E GESTÃO AMBIENTAL
● Evolução da questão ambiental e da gestão ambiental
● Principais marcos na gestão ambiental global e no Brasil
● Conceito de meio ambiente
● Meio ambiente como fonte de recursos e recipiente de resíduos
● Crise ambiental

UNIDADE II – GESTÃO AMBIENTAL PÚBLICA E PRIVADA


● Políticas públicas ambientais
● Instrumentos de políticas públicas ambientais: comando e controle, econômicos e outros
● Política pública ambiental brasileira
● Gestão ambiental empresarial
● Abordagens de gestão ambiental empresarial: controle da poluição, prevenção da poluição e abordagem
estratégica.
● Modelos de gestão ambiental

UNIDADE III – INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL


● Instrumentos diversos de gestão ambiental
197

● Sistemas de gestão ambiental


● Normas internacionais para sistemas de gestão ambiental
● Normas ISO 14.000
● Implantação de sistemas de gestão ambiental (SGA)
● Auditorias ambientais: conceitos, normas e aplicação
● Avaliação do ciclo de vida do produto
● Rotulagem ambiental
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas serão expositivas/dialogadas, fazendo-se uso de debates, aulas de campo, visitas técnicas, entre outros.
Nas visitas técnicas e aulas de campo serão realizadas visitas à empresas para demonstração de sistemas de gestão
ambiental e normas correlatas; ou ainda visitas à outros ambientes que possam fortalecer a componente teórica da
disciplina.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação do discente será realizada de acordo com o Regulamento da Organização Didática – ROD – do IFCE.
A avaliação terá caráter formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno, e buscará considerar a
participação do discente nas discussões e debates em sala e nas aulas práticas, apresentação de seminários e aplicação de
provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, J. R. Gestão Ambiental para o desenvolvimento sustentável. 4 reimp. Rio de Janeiro: Thex: Almeida
Cabral, 2012.
CURI, D. Gestão Ambiental. São Paulo: Pearson, 2011.
SEIFFERT, M. E. B. Gestão Ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 2 ed. São Paulo: Atlas,
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBIERI, J. C. B. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 4. ed. São Paulo: Saraiva,
2016.
MOURA, L. A. A. Qualidade e Gestão Ambiental. 6. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2011.
TACHIZAWA, T.; ANDRADE, R. O. B. Gestão Socioambiental: estratégias na nova era da sustentabilidade. 2. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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8º SEMESTRE
198

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: RESÍDUOS SOLIDOS II
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Resíduos Sólidos I
Semestre: 8º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Estimativas de Crescimento Populacional. Características Físicas dos Resíduos Sólidos (compressibilidade, composição
gravimétrica, peso específico, geração per capita). Dimensionamento da Frota de Coleta Regular de Resíduos Sólidos.
Dimensionamento de Sistemas de Coleta Seletiva. Termo de Referência para Elaboração de Projetos de Aterros
Sanitários. Aspectos do Dimensionamento da Trincheira do Aterro Sanitário. Estimativa da Quantidade de Resíduos
Líquidos. Estimativa da Geração de Biogás em Resíduos Sólidos.
OBJETIVOS
Apresentar e discutir os métodos de previsão do crescimento da população
Compreender as formas e a importância de se calcular as características físicas dos resíduos sólidos
Dimensionar o sistema de coleta de resíduos e de coleta seletiva
Apresentar e discutir o termo de referência para o licenciamento ambiental de um aterro sanitário
Conhecer e dimensionar os parâmetros de uma célula de aterramento de resíduos
Conhecer os processos responsáveis pela geração de lixiviados e gases em aterros sanitários e estimar seu volume.
PROGRAMA
UNIDADE I – ESTIMATIVAS DE CRESCIMENTO POPULACIONAL.
1.1 Método aritmético
1.2 Método geométrico
1.3 Método da curva logística

UNIDADE II - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.


2.1 Compressibilidade
2.2 Composição gravimétrica
2.3 Peso específico
2.4 Geração per capita

UNIDADE III - DIMENSIONAMENTO DA FROTA DE COLETA REGULAR DE RESÍDUOS SÓLIDOS.


3.1 Dimensionamento de veículos compactadores, carrocerias e basculantes
3.2 Dimensionamento da equipe de coleta

UNIDADE IV - DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE COLETA SELETIVA.


UNIDADE V - ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE RESÍDUOS LÍQUIDOS.
5.1 Método suíço
199

5.2 Método racional/balanço hídrico


5.3. Recirculação do Chorume
5.4 Aspectos bioquímicos da decomposição dos resíduos sólidos
5.5 Formação de lixiviados

UNIDADE VI - TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ATERROS SANITÁRIOS.


6.1 - Aterros sanitários: seleção da área, projeto, implantação, operação, encerramento, reuso da área
6.2 – Dimensionamento Aterro Sanitário: ETE; Drenagens; Projeto executivo

UNIDADE VII - ATERROS DE PEQUENO PORTE E ATERROS DE REJEITOS


7.1 Normas
7.2 Dimensionamentos
7.3 Experiências

UNIDADE VIII - ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE BIOGÁS EM RESÍDUOS SÓLIDOS.


8.1 modelos numéricos da USEPA e BANCO MUNDIAL
METODOLOGIA DE ENSINO
Exposição em sala de aula
Lista de exercícios
Projetos
Vista técnica
Pesquisa e seminário sobre aterro sanitário
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
Prova escrita
Caderno de atividades
Artigo
Projeto
Presença e participação nas atividades propostas
Apresentação de seminários
Relatório de visita técnica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, R.T.V. Elementos de Gestão de Resíduos sólidos. , Belo Horizonte: Tessitura, 2012.
LIMA, J. D. Gestão de resíduos sólidos no Brasil. Rio de Janeiro ABES, 2001.
PEREIRA NETO, J. T. Gerenciamento do lixo urbano: aspectos técnicos e operacionais. 1. Ed..Viçosa: UFV 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIDONE, F. R. A.; POVINELLI, J. Conceitos básicos de resíduos sólidos. São Carlos: EESC/USP, 1999.
CASTILHOS JÚNIOR et al. (Org.). Alternativas de disposição de resíduos sólidos urbanos para pequenas
comunidades. Rio de Janeiro: ABES, RiMa, Projeto PROSAB, 2002. Coletânea de trabalhos técnicos.
GRIPPI, S. Lixo: reciclagem e sua história - guia para as prefeituras brasileiras. Rio de Janeiro, Interciência, 2ª ed.,
132p., 2006.
LIMA, L. M. Q. Tratamento de lixo. São Paulo Hemus, 1991.
MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro, 3. ed., 2003.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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200

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 8o
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
As bases históricas da administração; a revolução industrial; as Considerações sobre as Teorias Administrativas e suas
principais abordagens; as principais funções da administração; processos administrativos: conceitos e ferramentas; níveis
hierárquicos: estratégico, tático e operacional (conceitos).
OBJETIVOS
Compreender a importância de se estudar a administração
Antecedentes, influenciadores e evolução do pensamento administrativo
Compreender a relação entre as organizações e a administração.
Compreender a importância do planejamento, da organização, da execução, do controle e da liderança na
administração.
Interpretar o ambiente, a cultura organizacional, clima organizacional e a diversidade que a organização está inserida.
Compreender o processo decisório e a resolução de problemas.
PROGRAMA
UNIDADE I - Administração como ciência.

UNIDADE II - Organizações e a administração.

UNIDADE III - Teorias da administração.

UNIDADE IV - Teoria da decisão - modelos.

UNIDADE V - Processo administrativo.

UNIDADE VI - Planejamento.

UNIDADE VII - Organização; direção; controle;

UNIDADE VIII - Patologias organizacionais

UNIDADE IX - Resolução de Problemas. Áreas funcionais e ambiente organizacional.

UNIDADE X - Práticas contemporâneas e novos paradigmas da administração.


201

METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia utilizada consiste em aulas dialogadas e atividades em sala de aula contemplando debate, leitura e
compreensão de legislação aplicável além da análise de textos técnicos e reportagens.
Durante a disciplina será realizada visita técnica, como objetivo de elucidar o conteúdo apresentado em sala de aula.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; insumos de atividades práticas em laboratório.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da Organização Didática –
ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios, relatórios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATEMAN, Thomas S. Administração: novo cenário competitivo 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009
CARAVANTES, Geraldo R. Administração: teorias e processo. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos. 7° edição. Barueri, SP: Manole, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a administração de recursos. 4° edição. Barueri, SP: Manole, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a administração geral. 3° edição. Barueri, SP: Manole. 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento de Controle e Produção. 2° edição. Barueri, SP: Manole, 2008.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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202

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Química Ambiental
Semestre: 8º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Principais fontes de poluição do ar. Classificação dos poluentes atmosféricos. Poluentes particulados e gasosos. Padrões
de qualidade do ar. Métodos de controle de gases e partículas: Filtração; Absorção; Adsorção; Condensação; Oxidação.
Equipamentos de controle de gases e partículas: Coletores inerciais; Coletores gravitacionais; Ciclones; Filtros Mangas;
Precipitadores eletrostáticos; Lavadores; Condensadores; Incineradores.
OBJETIVOS
Conhecer a atmosfera terrestre, sua importância, os efeitos de emissões atmosféricas;
Conhecer medições e monitoramento das emissões;
Identificar formas e equipamentos para o controle.
PROGRAMA
UNIDADE I: POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA: ASPECTOS CONCEITUAIS
● Composição do ar atmosférico
● Emissões de poluentes atmosféricos
● Meteorologia da dispersão de poluentes
● Mudanças Climáticas
● Fenômenos Críticos de Contaminação Atmosférica
● Proteção à Camada de Ozônio Estratosférico
● Padrões e Índices de Qualidade do Ar

UNIDADE II: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR


● Monitoramento da Qualidade do Ar
● Equipamentos de Amostragem e Métodos de Medição
● Estudo dos Odores

UNIDADE III: GESTÃO DE FONTES ESTACIONÁRIAS DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA


● Ações Indiretas ou de Caráter Preventivo
● Ações Diretas ou de Caráter Corretivo
● Equipamentos de Controle de Gases e Vapores
● Monitoramento Ambiental Industrial

UNIDADE IV: CONTROLE DA POLUIÇÃO POR VEÍCULOS AUTOMOTORES


● Caracterização do Problema da Poluição Atmosférica Veicular
● Fatores da Poluição Veicular
203

● Medidas de Controle da Poluição Veicular


METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas terão caráter expositivas-dialógicas, em que se fará uso de debates, apresentação de vídeos, resolução de
exercícios, seminários individuais e em grupos, entre outros.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre, de forma processual e contínua, valorizando os aspectos qualitativos
em relação aos quantitativos, onde os critérios a serem avaliados serão:
- Conhecimento individual sobre temas relativos aos assuntos estudados em sala.
- Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe;
- Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos;
- Criatividade e o uso de recursos diversificados;
- Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
Ocorrerá também avaliação somativa de acordo com o ROD do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CUNHA, D. G. F e Calijuri, M do C. Engenharia Ambiental – Conceitos, Tecnologia e Gestão. São Paulo: Editora
Campus, 2013.
FRONDIZI, C. A. Monitoramento da Qualidade do Ar: teoria e prática. Rio de Janeiro: E-papers, 2008.
VESILIND, P. A., Morgan, S.M. Introdução à Engenharia Ambiental. Tradução da 2ªed. Norte-americana. São
Paulo: Cencage Learning, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAIRD, Colin. Química Ambiental., São Paulo Bookman, 2002.
LORA, E.E.S.. Prevenção e controle da poluição nos setores energético, industrial e de transporte. 2ª edição. Rio
de Janeiro: Editora Interciência, 2002.
MACINTYRE, A.J.. Ventilação Industrial e Controle da Poluição. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1990.
World Bank Group, Pollution Prevention and Abatement Handbook. USA, 1998
SEINFELD, J.H. e Pandis, S.N.. Atmospheric Chemistry and Physics – From Air Pollution to Climate Change. New
York: John Wiley & Sons, 1998.
SELL, N.J..Industrial Pollution Control: Issue and Techniques. New York: John Wiley & Sons, Inc., 1992.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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204

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: DRENAGEM URBANA
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Hidráulica + Hidrologia
Semestre: 8º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Generalidades - causas, impactos e controle de enchentes urbanas. Precipitações extremas. Escoamento superficial direto
e vazões de projeto. Obras de macrodrenagem para a redução de inundações. Projeto de microdrenagem em áreas
urbanas. Desenvolvimento urbano de baixo impacto.
OBJETIVOS
Compreender as causas dos problemas de drenagem urbana;
Conhecer o funcionamento de sistemas de drenagem;
Aplicar os conhecimentos para o seu dimensionamento.
Compreender os fatores causadores de enchentes urbanas;
Conhecer a relação entre o risco de falha e o custo das obras;
Desenvolver senso crítico para análise de problemas de drenagem;
Quantificar as vazões de projeto;
Conhecer medidas não-estruturais de controle;
Dimensionar sistemas de macrodrenagem urbana;
Dimensionar sistemas de microdrenagem urbana;
Compreender os efeitos provocados por estruturas de controle do impacto da urbanização.
PROGRAMA
UNIDADE I - INTRODUÇÃO – enchentes urbanas; causas, impactos e controle; impactos ambientais

UNIDADE II - PRECIPITAÇÕES EXTREMAS – generalidades; período de retorno; distribuição temporal – curvas


IDF / método de Taborga Torrico; duração da chuva crítica

UNIDADE III - ESCOAMENTO SUPERFICIAL DIRETO – generalidades; cálculo da precipitação excedente;


hidrograma unitário; vazão de pico - Método do Hidrograma Unitário; vazão de pico - Método Racional

UNIDADE IV - MACRODRENAGEM – conceitos e principais tipos de obras de macrodrenagem; canalização –


generalidades, dimensionamento de canais; reservação – generalidades, dimensionamento de reservatórios

UNIDADE V - MICRODRENAGEM – conceitos e terminologia; esquema geral do projeto; cálculo das vazões de
projeto; dimensionamento hidráulico de sarjetas e bocas-de-lobo; dimensionamento hidráulico de galerias
UNIDADE VI - DESENVOLVIMENTO URBANO DE BAIXO IMPACTO – soluções tradicionais em drenagem versus
sustentabilidade; princípios do controle de inundações urbanas; medidas de controle do escoamento – incremento da
infiltração, detenção dos escoamentos, retardamento do escoamento.
205

METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados: as principais causas dos problemas
relacionados a drenagem urbana; o método empregado no estudo hidrológico; as principais medidas de controle; o
dimensionamento das estruturas hidráulicas; medidas de controle dos impactos da urbanização.
Adicionalmente, são resolvidos exercícios em sala aula e realizada uma visita técnica.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem do conteúdo ministrado na disciplina se dará no decorrer do semestre, através de provas
e/ou trabalhos em equipe.
A avaliação ocorrerá em seus aspectos quantitativos, observando-se o desempenho do estudante no que diz respeito a:
- Compreensão das causas das enchentes urbanas;
- Proposição de medidas de controle em sistemas de macro e microdrenagem;
- Dimensionamento de obras hidráulicas em sistemas de drenagem;
- Proposição de medidas de controle do impacto da urbanização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANHOLI, A.P. Drenagem urbana e controle de enchentes. 1ª edição. São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2005.
RIGHETTO, A.M. (coordenador). Manejo de águas pluviais urbanas - PROSAB. Rio de Janeiro: ABES, 2009.
Disponível em:< http://www.finep.gov.br/images/apoio-e-financiamento/historico-de-programas/prosab/prosab5
_tema_4.pdf.>.
TUCCI, C.E.M. Hidrologia: ciência e aplicação. 4ª edição. Porto Alegre: UFRGS/ABRH, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAPTISTA, M.; LARA, M. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 3ª edição. Belo Horizonte-MG: Editora UFMG,
2010.
GRIBBIN, J.E. Introdução à hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais. Tradução da 3. ed. norte-americana.
São Paulo :Cengage Learning, 2009.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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206

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS

Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 25 h/a CH Prática: 15 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Geologia e Solos
Semestre: 8o
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução à Mecânica dos Solos. Índices físicos: origem e tipos de solos. Identificação. Granulometria. Limites de
consistência. Classificação dos solos. Estrutura. Hidráulica dos solos. Permeabilidade. Distribuição de pressões nos
solos. Compactação. Ensaios de laboratório.
OBJETIVOS

Conhecer o estado do solo para fins de Engenharia;


Identificar suas propriedades físicas e ao seu comportamento mecânico e hidráulico.

PROGRAMA
UNIDADE I - INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS SOLOS

UNIDADE II - ESTADO DO SOLO


● Elementos constituintes do solo;
● Índices físicos;
● Porosidade;
● Estruturas dos Solos;
● Laboratório: Ensaios de granulometria, umidade e densidade real.

UNIDADE III - PLASTICIDADE E CONSISTÊNCIA DOS SOLOS


● Plasticidade;
● Limites de consistência: Liquidez e plasticidade;
● Índice de plasticidade e de consistência;
● Laboratório: Ensaio de plasticidade e de liquidez.

UNIDADE IV - CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - PRINCIPAIS SISTEMAS

UNIDADE V - HIDRÁULICA DOS SOLOS


● Capilaridade;
● Permeabilidade;
● Fluxo subterrâneo.

UNIDADE VI - TENSÕES NO SOLO


● Tensões devido ao próprio peso;
207

● Tipos de carregamento;
● Deformações.

UNIDADE VII - COMPACTAÇÃO


● Curvas de compactação;
● Controle de compactação;
● Grau de compactação;
● Índice de Suporte Califórnia;
● Laboratório: Ensaio de compactação e CBR.
METODOLOGIA DE ENSINO
A aula será expositiva, fazendo-se uso de debates, listas de exercícios e aulas de laboratório. Como recursos, serão ser
utilizados o quadro branco e o projetor de slides. Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos e
avaliações.
Para as aulas práticas serão utilizadas as NBR correspondentes a cada ensaio. A avaliação será feita por meio de relatórios
técnicos.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; insumos de atividades práticas em laboratório.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da Organização Didática –
ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios, relatórios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAPUTO, H.P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. 6o. edição. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A., v.1,1988.
CRAIG, R. F. Craig mecânica dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
SOUZA PINTO, C. Curso Básico de Mecânica dos Solos: Exercícios Resolvidos. São Paulo: Editora Oficina de
Textos, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOSCOV, M. E. G. Geotecnia Ambiental. São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2008.
FEITOSA, F.A.C., MANOEL FILHO, J. Hidrogeologia: conceitos e aplicações. Fortaleza: CPRM, 2000.
SCHNAID, Fernando; ODEBRECHT, Edgar. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de fundações. São
Paulo: Oficina de Textos, 2009.
Coordenador do Curso
Setor Pedagógico
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208

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: GEOPROCESSAMENTO

Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 20 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Cartografia e Georreferenciamento
Semestre: 8o
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceituação e importância da ciência geográfica. Bases geográficas. Sistema GPS. Dados georreferenciados.
Sensoriamento remoto. Sistema de Informação Geográfica – SIG. Software QGIS.
OBJETIVOS
Conhecer e aplicar ferramentas do geoprocessamento,
Compreender princípios de operação de Sistemas de Posicionamento Global e Sensoriamento Remoto;
Conhecer conhecimentos básicos para utilizar em Sistemas de Informação Geográfica;
Elaborar mapas de interesse ambiental.
PROGRAMA
UNIDADE I - GEOPROCESSAMENTO
● Introdução ao geoprocessamento.
● Bases cartográficas – sistema geodésico.
● Escala.
● Construção de mapas.

UNIDADE II - SISTEMAS
● Sistema GPS. Definições, conceitos e equipamentos.
● Principais Sistemas em operação.
● Técnicas de posicionamento.
● Base de dados georrefenciados.
● Georreferenciamento de dados espaciais.

UNIDADE III
● Banco de dados espaciais;
● Informação e organização dos dados;
● Classificação dos dados;
● Confecção de Banco de Dados.

UNIDADE IV - SENSORIAMENTO
● Sensoriamento remoto.
● Tipos de sensores.
● Obtenção de imagens de sensoriamento remoto.
● Resolução de imagens de sensoriamento remoto.
209

● Classificação de imagens de sensoriamento remoto.

UNIDADE V - SIG
● Estrutura de um SIG.
● Funções de um SIG.
● Álgebra de Mapas;
● Elaboração de mapas para uso em SIG
● Confecção de mapas temáticos utilizando SIG

METODOLOGIA DE ENSINO
A aula será expositiva, fazendo-se uso de debates, listas de exercícios e aulas de laboratório. Como recursos, serão ser
utilizados o quadro branco e o projetor de slides. Serão aplicados trabalhos para fixação dos conteúdos e avaliações.
Para as aulas práticas serão utilizados softwares SIG. A avaliação será feita por meio de relatórios técnicos.
RECURSOS

Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Software SIG.

AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da Organização Didática –
ROD do IFCE.
Serão trabalhos e/ou prova para a parte teórica e projeto para a parte prática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. ISBN
9788586238826 (broch.).
GARCIA, Monika Christina Portella. A Aplicação do sistema de informações geográficas em estudos
ambientais. Curitiba: InterSaberes, 2014. ISBN 9788582129913.
MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 4. ed. Viçosa,
MG: UFV, 2011. ISBN 9788572693813.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CÃMARA, G.; Davis, C.; Monteiro, A.M.V. Introdução à ciência da geoinformação. INPE. 2001.
Tutoriais do QGIS.
GEOPROCESSAMENTO & análise ambiental: aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
Coordenador do Curso
Setor Pedagógico
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210

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: PROJETO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH –- Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos:
Hidráulica + Tratamento de Águas Residuárias
Semestre: 8º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Tratamento e projeto de águas residuárias domésticas focalizando nas temáticas relacionadas ao dimensionamento de
sistemas de tratamento sanitário, incluindo tratamento preliminar, primário, secundário e terciário, cujo conteúdo
programático inclui gradeamento, desarenadores, calhas de controle de vazão e velocidade, lagoas de estabilização
aeróbias, anaeróbias e facultativas, soluções individuais, filtro anaeróbios, UASB, lodos ativados, decantadores,
flotadores, entre outras.
OBJETIVOS
Criar a capacidade de conceber, projetar e operar estações de tratamento de águas residuárias de origem doméstica e
industrial;
Conhecer os tipos de tratamento;
Conhecer os componentes de uma ETE;
Projetar os componentes de uma ETE;
Aplicar os conhecimentos no gerenciamento de ETE.
PROGRAMA
UNIDADE I: DIMENSIONAMENTO DAS SOLUÇÕES INDIVIDUAIS DE COLETA DE ESGOTO
● Fossa Séptica
● Sumidouro
● Valas de Filtração e Infiltração
● Filtro Anaeróbio de Fluxo Ascendente

UNIDADE II: INTRODUÇÃO AO PROJETO E AO TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS

● Caracterização das Águas Residuárias


● Níveis de Processo
● Classificação dos Sistemas de Tratamento dos Esgotos
● Projeto de Tratamento Preliminar
● Projeto de Tratamento Primário
● Projeto de Tratamento Secundário
● Projeto de Tratamento Terciário
● Desinfecção de Esgotos

UNIDADE III: GERENCIAMENTO DE ETES


211

METODOLOGIA DE ENSINO
Aula teórica dialogada e expositiva com aplicações direcionadas de forma que haja simulações que traduzem os projetos
reais.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Software e material para desenho.
AVALIAÇÃO
● Provas
● Exercício
● Projetos
● Seminários
● Visitas de Técnicas
● Aula de campo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JORDÃO, E.P.; PESSOA, C.A. Tratamento de Esgotos Domésticos. 3a. Ed. Rio de Janeiro: ABES/BNH,v.1, 1995.
NUVOLARI, A. Esgoto Sanitário: Coleta, Transporte, Tratamento e Reuso Agrícola. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
TISUTYA, M. T.; SOBRINHO, P. A. Coleta e Transporte de esgotos sanitários. 3 ed. Rio de Janeiro. ABES-
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUNES, J. A. Tratamento Físico-químico de Águas Residuárias Industriais. 6 ed. Aracaju: Gráfica Editora J. Andrade,
2012.
VON SPERLING, M. (1995). Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Vol.1. Introdução à qualidade
das águas e ao tratamento de esgotos. DESA-UFMG. 1a ed. 240p.
VON SPERLING, M. (1996). Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Vol.2. Princípios básicos do
tratamento de esgotos. DESA-UFMG. 1a ed. 211p.
VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. Vol. 3. Lagoas de Estabilização.
2a.ed. Belo Horizonte: DESA-UFMG, 2002. VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas
Residuárias. Vol. 4. Lodos Ativados. 2.ed. 2. ed. Belo Horizonte: DESA-UFMG, 2002. v. 1. 428 p.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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212

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: ECONOMIA AMBIENTAL
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 30 h/a CH Prática: 10 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 8º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceito de Economia. O caráter científico da economia. Aspectos históricos. A questão ambiental no âmbito da
economia. Conceituação de crescimento e desenvolvimento. A questão demográfica. Conceituação de Microeconomia e
Macroeconomia. Curva de Demanda e da Oferta. A teoria do valor-utilidade. Utilidade total e marginal. Demanda de
mercado e variáveis que afetam a demande de um bem. Equilíbrio de mercado. Instrumentos econômicos de Política
Ambiental. Interferência do governo. Conceitos de elasticidade. Valor dos bens ambientais. Valor de uso, opção e
existência. Teoria econômica correntes. Teoria de Arthur Cecil Pigou. O ótimo de Pareto. Teorema de Coase. Métodos
de Valoração ambiental. Externalidades e internalidades. Análise de empreendimentos e meio ambiente. Contabilidade
ambiental. Avaliação de Investimentos – equivalência. Ferramentas na tomada de decisão. O Comerciado.
Desenvolvimento sustentado. Eco desenvolvimento. Tecnologias Limpas. Competitividade e Meio ambiente. Programas
Ambientais de empresas multinacionais no Brasil. Características dos Principais Selos Verdes.
OBJETIVOS
● Entender a diferença entre os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico;
● Compreender conceitos básicos de economia ambiental e suas aplicações em engenharia ambiental;
● Compreender princípios fundamentais da economia clássica e da economia ambiental;
● Entender as curvas de demanda e a oferta;
● Analisar conceitos e teorias da economia ambiental;
● Aplicar conhecimentos adquiridos em casos práticos;
● Conhecer os instrumentos de política ambiental;
● Diferenciar economia ambiental de economia ecológica.
PROGRAMA
UNIDADE I - INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE ECONOMIA.
1.1 Conceitos de Crescimento e Desenvolvimento Econômico.
1.2 Histórico da Economia Ambiental.
1.3 Conceitos Fundamentais em Economia Ambiental.
1.4 Relacionamento de Economia com o meio ambiente.

UNIDADE II - OS PRINCIPAIS PARADGMAS DE GESTÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO.


2.1 Ecologia Profunda;
2.2 Economia de Fronteira;
2.3 Proteção Ambiental;
2.4 Administração dos Recursos; e
2.5 Ecodesenvolvimento.
213

UNIDADE III– ABORDAGENS ECONÔMICA SOBRE O MEIO AMBIENTE.


3.1 Economia Ambiental Neoclássica (Economia da Poluição e Economia dos Recursos Naturais);
3.2 Enfoques alternativos (Economia Ecológica; Economia Ambiental Institucionalista e
Neoshumpeteriana);
3.3 A questão do valor do meio ambiente e da avaliação ambiental: Abordagem neoclássica: valores de uso, opção e
existência; Abordagem ecológica: valor intrínseco do meio ambiente; Abordagem institucionalista: valor Instrumental.

UNIDADE IV – INSTRUMENTOS DE POLÍTICA AMBIENTAL.


4.1 Instrumentos de Comando e Controle e Instrumentos Econômicos;
4.2 Casos de aplicações de instrumentos de política ambiental no Brasil e no mundo.
4.3 Meio ambiente e comércio internacional:
4.4 Barreiras ambientais ao comércio;
4.5 Políticas ambientais e competitividade internacional;
4.6 Qualidade ambiental e liberalização comercial.
4.7 Tendências da questão ambiental no ambiente empresarial:
4.8 Evolução da gestão ambiental nas empresas;
4.9 Fundamentos estratégicos da gestão ambiental empresarial;
4.10 Certificações ambientais;
4.11 Técnicas de gestão ambiental empresarial.

METODOLOGIA DE ENSINO
O Programa será desenvolvido através de aulas expositivas e dialogadas.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação consistirá em um processo contínuo, levando em consideração as atividades realizadas, em grupos ou
individualmente, ao longo da disciplina, as avaliações escritas e/ou práticas, além da participação do aluno em sala de
aula.
O rendimento do aluno será mensurado de acordo com o disposto no Regulamento da Organização Didática desta
instituição.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUENO, C et al. A economia da natureza. Rio de Janeiro Ed. Guanabara Koogan, 2009.
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 7 ed.. Petrópolis-RJ: Ed. Vozes, 2009.
MORAIS, O. J. L. Economia Ambiental: instrumentos econômicos para o desenvolvimento sustentável. São Paulo.
Centauro, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRAUM, R. Desenvolvimento ao ponto sustentável. Petrópolis, RJ.: Vozes, 2001.
GOMES, H. P. Avaliação econômica: eficiência energética. João Pessoa: Editora da UFPB,2014.
GONÇALVES. C. P. Os (des) caminhos do meio ambiente.14 edições. São Paulo. Editora Contexto. 2008.
LOMBARDI, A. Créditos de carbono e sustentabilidade: os caminhos do novo capitalismo – São Paulo: Lazulli
editora: Companhia editorial nacional. 2008..
MORAES, Orozimbo José de. Economia Ambiental: instrumentos econômicos para o desenvolvimento sustentável. 1ª
edição. São Paulo: Ed. Centauro, 2009.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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9º SEMESTRE
214

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: NOÇÕES DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 32 h/a CH Prática: 8 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem Pré-requisitos
Semestre: 9º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução aos materiais de Construção; – Agregados; – Aglomerantes – Cal; Gesso e Cimento; Argamassa; - Concreto
– Estado fresco e endurecido; Aditivos para concreto; Aço para construção civil; Materiais cerâmicos; Madeiras; Tintas
e Orçamentos.
OBJETIVOS
Conhecer a aplicação dos materiais de construção em obras de Engenharia;
Conhecer as técnicas de uso e ensaios de materiais, analisando as propriedades físicas e mecânicas, características
tecnológicas, especificações e normas;
Adotar critérios objetivos na seleção dos materiais de construção;
Analisar em laboratório de ensaios os materiais de Construção;
Investigar materiais de construção inovadores e sustentáveis;
Elaborar orçamentos de construção civil.
PROGRAMA
UNIDADE I-INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Histórico e evolução dos materiais de construção; Classificação dos materiais; Normalizacão.
UNIDADE II- AGREGADOS
Importância dos agregados; Classificação dos agregados; Índices físicos: Distribuição granulométrica; massa unitária;
massa especifica; umidade e absorção; coeficiente de inchamento; forma do grão; Substâncias deléterias: Argila em
torrões, material pulverulento, impurezas orgânicas e materiais carbonosos
UNIDADE III-AGLOMERANTES
Tipos de aglomerantes; A cal: Definição, classificação, tipo e reações químicas; Propriedades; Processo de fabricação
e Aplicação e características; O gesso: Definição, classificação, tipo e reações químicas; Propriedades e normalização;
Processo de fabricação e Aplicação e características. O cimento: Definição, classificação e reações químicas; Processo
de fabricação e armazenamento; Propriedades físicas: finura, tempo de pega, expansibilidade e resistência à
compressão; Propriedades químicas: calor de hidratação, perda ao fogo e resistência a agentes agressivos e Tipos de
cimento fabricados no Brasil e normalização.
UNIDADE IV-ARGAMASSA
Classificação das argamassas; Traço e dimensionamento de padiolas; Propriedades das argamassas; Escolha e uso das
argamassas; Produção das argamassas: propriedades físicas.
UNIDADE V-CONCRETO
Histórico, definição e tipos de concreto; Relação água / cimento: Influência nas propriedades do concreto:
trabalhabilidade, porosidade, permeabilidade, resistência à compressão e durabilidade; Propriedades do concreto
215

fresco: Trabalhabilidade, Teor de ar incorporado, Segregação, Exsudação e Deformações; Propriedades do concreto


endurecido: Resistência à compressão do concreto: fatores que influenciam, Resistência à tração e Módulo de
deformação; Aditivos: Vantagens e tipos, Plastificantes, retardador e acelerador de pega, redutor de água e
superplastificante; Dosagem de concreto; Produção do concreto
UNIDADE VI-AÇO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL
Definição, obtenção, características tecnológicas e tipos; Materiais para proteção.
UNIDADE VII-MATERIAIS CERÂMICOS
Definição e propriedades das argilas; Processos de fabricação dos produtos cerâmicos; Propriedades e características
das cerâmicas; Aplicações dos produtos cerâmicos na construção civil.
UNIDADE VIIMADEIRAS
Definição, matéria prima, característica da flora - proteção e renovação; Processos de beneficiamento da madeira;
Propriedades das madeiras; Materiais de impermeabilização.
UNIDADE IX-TINTAS
Definição, tipos e composição das tintas imobiliárias; Aplicações das tintas imobiliárias na construção civil;
Propriedades e características das tintas imobiliárias
UNIDADE X-ORÇAMENTOS
Confecção de orçamentos.

METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de
debates. Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos.
Adicionalmente, são resolvidos exercícios em sala aula e são realizadas, pelo menos, duas visitas técnicas às empresas
para conhecer os processos construtivos e atividades laboratoriais.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios, relatórios de visitas técnicas e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, José Dafico. Materiais de construção. Goiânia: UFGO, 1987. (Didática).
BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. ISBN 9788521612490.
GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime Alvares; SANTOS, Carlos Alexandre dos. Ensaios dos materiais. 2. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012. ISBN 9788521620679.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHING, Francis D.K. Técnicas de construção ilustradas. 4. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2010. ISBN
9788577807086.
HUGON, A. Enciclopédia da Construção: Técnicas de Construção. São Paulo, SP: Hemus, v.1 e 2, 2015.
MEDEIROS, Jonas S. Dicas de projetos, materiais e técnicas. 1. ed. Barueri, SP: Minha Editora, 2013. 5,6 MB;
EPUB.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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216

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO AMBIENTAL E URBANO
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 9º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Teoria do planejamento: histórico e conceituação. Planejamento e o enfoque ambiental: critérios ambientais na
definição do planejamento. Utilização de modelos e de instrumentos de planejamento. Instrumentos de implantação e
execução. Inserção do planejamento no sistema de gestão ambiental. Planejamento ambiental como indutor de
desenvolvimento sustentável. Estudos de caso em planejamento ambiental. Urbanização e Meio ambiente. Cidades
sustentáveis. Planejamento urbano e Sustentabilidade Ambiental. Estatuto da Cidade. Plano Diretor. Agenda 21.
OBJETIVO
Conhecer o planejamento urbano ambiental;
Compreender o estatuto das cidades;
Elaborar o planejamento urbano e ambiental.
PROGRAMA
UNIDADE I – INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO URBANO AMBIENTAL: QUESTÕES PARA REFLEXÃO
Breve história das cidades e da forma urbana: até a revolução industrial e primeira legislação urbanística (sanitária).
O pré-urbanismo e as cidades modelos.
Segregação espacial urbana.

UNIDADE II - ESTATUTO DAS CIDADES: CONCEITOS E CONTEÚDOS.


O plano diretor sob a ótica do estatuto da cidade e a abordagem de intervenção urbana pela engenharia ambiental.
Abordagens sobre as técnicas de planejamento: Plano Diretor (história e resultados) e demais instrumentos.
A infraestrutura como componente do Plano Diretor - diretrizes básicas.

UNIDADE III -METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS URBANOS: COLETA, ESTRUTURAÇÃO


E ANÁLISE DE DADOS URBANOS.
Diagnósticos de problemas urbanos ambientais: definição de diretrizes e planos de ação.
Intervenção urbana como controle e ordenação do crescimento e componente de saúde ambiental.

UNIDADE IV - DESENHO URBANO AMBIENTAL E MORFOLOGIA URBANA


Custos da Urbanização.
Acessibilidade e mobilidade urbana
Zoneamento urbano

METODOLOGIA DE ENSINO
217

As aulas terão caráter expositivas-dialógicas, em que se fará uso de debates, apresentação de vídeos, resolução de
exercícios, seminários individuais e em grupos, entre outros.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre, de forma processual e contínua, valorizando os aspectos
qualitativos em relação aos quantitativos, onde os critérios a serem avaliados serão:
Conhecimento individual sobre temas relativos aos assuntos estudados em sala.
Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe;
Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos;
Criatividade e o uso de recursos diversificados;
Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
Ocorrerá também avaliação somativa de acordo com o ROD do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASSILHA, G A; CASSILHA, S A. Planejamento Urbano e Meio Ambiente. Curitiba: IESDE, 2009
SCHUTZER, J G. Cidade e Meio Ambiente: a apropriação do relevo no desenho ambiental urbano. São Paulo: Editora
da Universidade de São Paulo, 2012.
VITRE, C de C S; KEINERT, T M M. Qualidade de Vida, Planejamento e Gestão Urbana: discussões teórico-
metodológicas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGRA FILHO, S S. Planejamento e gestão ambiental no Brasil: os instrumentos da política nacional de meio
ambiente. 1. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
CARVALHO, A P S. Estatuto da Cidade e Juridificação da Reforma Urbana no Brasil. Rio de Janeiro: Contra
Capa, 2016.
GERL, J. Cidades para Pessoas. 3. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2015.
SALDIVA, P. Vida Urbana e Saúde. São Paulo: Contexto, 2018.
ULTRAMARI, C.; DUARTE, F. Desenvolvimento local e regional. Curitiba: Intersaberes, 2012.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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218

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: ESTUDOS AMBIENTAIS
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 60 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Geomorfologia Ambiental
Semestre: 9o
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Os processos de estudos ambientais e a avaliação de impacto ambiental no contexto da crise ecológica mundial.
Orientações básicas na condução de processos de avaliação de impactos ambientais. Termo de referência para estudos
ambientais. Elaboração do estudo de impacto ambiental-EIA e do Relatório de impacto ambiental – RIMA ou outros
documentos técnicos necessários à obtenção de licenças ambientais. Análise do EIA-RIMA ou outros documentos
técnicos exigidos no licenciamento ambiental. Acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais.
OBJETIVOS
● Compreender a relevância dos estudos ambientais e do processo de AIA diante da crise ecológica mundial;
● Conhecer os principais tipos de estudos ambientais;
● Discutir as orientações básicas para o desenvolvimento de processos de avaliação de impactos ambientais;
● Aprender a construir um termo de referência para estudos ambientais;
● Elaborar um EIA-RIMA ou outro documento técnico exigido no licenciamento ambiental;
● Compreender como é realizada a análise do EIA-RIMA, a partir da observação, acompanhamento e monitoramento
de impactos ambientais.

PROGRAMA

UNIDADE I - CONCEITOS ESSENCIAIS

Crise ambiental, meio ambiente, aspecto ambiental, impacto ambiental, dano ambiental, processo ambiental, efeito
ambiental, passivo ambiental, resiliência, recursos ambientais e naturais, poluição, degradação, AIA (instrumento e
procedimento), recuperação ambiental, restauração ambiental, recuperação de áreas degradadas, remediação,
revitalização, requalificação, reabilitação, cultura, patrimônio cultural, diagnóstico ambiental.
- Tipos de estudos ambientais;
- Definição do Escopo, abrangência, questões relevantes, alternativas locacionais e tecnológicas e etapas da Avaliação
de Impacto Ambiental;

UNIDADE II - ANÁLISE DOS IMPACTOS

- Termo de Referência;
- Área de influência;
- Técnicas, ferramentas e instrumentos para identificação, previsão e avaliação de impactos;
- Atributos e parâmetros para análise dos impactos
219

UNIDADE III - GESTÃO AMBIENTAL

- Compensação ambiental e cálculo do grau de impacto ambiental;


- Plano de gestão ambiental: planos e programas de controle e monitoramento dos impactos ambientais, medidas
mitigadoras, compensatórias e potencializadoras.
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas são expositivas\dialógicas com o uso de debates, aulas práticas (minicursos, visitas técnicas e aula de campo).
Os recursos utilizados para o desenvolvimento das atividades são o quadro branco, projetor de slides, formulários de
campo, pranchetas, trenas, equipamentos variados (decibelímetro, aparelho receptor de GPS, termo-anemômetro,
termômetro, condutivímetro, máquina fotográfica, binóculo etc.).

As visitas técnicas são previamente agendadas em empresas e instituições: Companhia Siderúrgica do Pecém,
GRENDENE, SEMACE, Sítio Floresta etc.
A visita é guiada por especialista que expõe sobre as atividades desenvolvidas na empresa\instituição e ao final o aluno
elabora um resumo do que poderia ser associado ao EIA que será elaborado por seu grupo.

Os minicursos são realizados no laboratório do Campus Maracanaú em horários pré-definidos e discutidos com a turma:
Minicurso de QGIS;
Minicurso de SIDRA;
Minicurso de Powerpoint avançado.
Os minicursos são orientados para que os alunos possam realizar o trabalho de coleta de dados para elaboração do EIA
e para a confecção dos mapas do referido estudo desenvolvido pelo grupo.

A aula de campo é realizada em local definido em parceria com a turma. A referida aula de campo exige pelo menos 5
dias de atividades para coleta de dados para elaboração do diagnóstico ambiental e demais partes do estudo.
A metodologia da realização das atividades é disponibilizada em formulário próprio e cada dia de coleta é precedido
de reunião com a turma. Os alunos, em parceria com a professora, reelaboram formulário socioeconômico, formulário
de identificação de fauna e flora, ficha de campo para observação do meio físico, ficha de campo para coletas
específicas (ruído, temperatura, velocidade do vento, coordenadas etc.).
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; recursos para coleta de dados em campo (pranchetas, fichas e formulários elaborados para esse fim,
equipamentos diversos etc.).

AVALIAÇÃO
A avaliação abrangerá a totalidade, isto é, será composta por aspectos quantitativos e qualitativos. Desta forma, serão
usados instrumentos e técnicas diversificados de avaliação. Os critérios avaliados serão os elencados abaixo:
▪ Grau de assiduidade e participação do aluno, em atividades individuais e em equipe, em campo e em sala de aula, nas
visitas técnicas e minicursos;
▪ Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos;
▪ Desempenho cognitivo;
▪ Criatividade e uso de recursos diversificados;
▪ Domínio de atuação discente (postura e desempenho).

Atividade a ser entregue ao final da 1a etapa (N1):


- levantamento de dados sobre o município onde será elaborado o esboço do estudo de impacto ambiental;
- termo de referência finalizado e esboço das áreas de influência do empreendimento;
- esboço dos textos do meio físico;
- informações gerais do empreendimento;
Atividade a ser entregue ao final da 2a etapa (N2):
- estudo de impacto ambiental finalizado e apresentação do estudo em formato de seminário.
220

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antônio José Teixeira (Org.). Avaliação e perícia ambiental. 9. ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
GUERRA, Antônio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista da (Org.). Impactos ambientais urbanos no Brasil. 4.
ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
SÁNCHEZ, Luís Henrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos,
2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. 8. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. .
COEMA, Conselho Estadual de Meio Ambiente. Resoluções. Disponível em: <
http://www.semace.ce.gov.br/institucional/coema/resolucoes-estaduais-2/ >. Acesso em: 12 mar. 2018.
CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resoluções do CONAMA: resoluções vigentes publicadas entre
setembro de 1984 e janeiro de 2012. Ministério do Meio Ambiente. Brasília: MMA, 2012. 1126 p.
CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antônio José Teixeira (Org.). A questão ambiental: diferentes abordagens.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO II
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 20 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Metodologia do Trabalho Científico I
Semestre: 9º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Iniciação à pesquisa científica. Etapas da pesquisa científica. Leitura, interpretação, analise e elaboração de trabalhos
acadêmicos, segundo as normas do Manual do IFCE, especialmente o projeto de TCC.
OBJETIVOS
Compreender as técnicas de leitura, interpretação e análise de textos acadêmicos;
Elaborar trabalhos acadêmico-científicos (resenhas, pré-projeto e projeto de TCC).

PROGRAMA
UNIDADE I - INICIAÇÃO À PESQUISA CIENTÍFICA
A comunicação e o papel de orientando/orientador.
Etapas da pesquisa.
Mecanismos de coleta e processamento de dados

UNIDADE II - TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS


Tipos de leitura para compreender um texto científico
Normas para elaboração seguindo as normas do Manual do IFCE.
Editoração: linguagem científica, citações, notas de rodapé, referências bibliográficas, aspectos formais.

UNIDADE III - RESENHAS: ESTRUTURA E LINGUAGEM

UNIDADE IV - PRÉ-PROJETO E PROJETO DE PESQUISA DE TCC: DEFINIÇÃO, MODELO E ELEMENTOS.

METODOLOGIA DE ENSINO
Exposição oral de conteúdos gerais e específicos, com discussão aberta em sala de aula. Dinâmica de leitura e
discussão de artigos e projetos de pesquisa. Grupos de trabalho. Praticas individuais. Defesa do Projeto de Pesquisa.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico;
recursos audiovisuais; laboratório de informática.

AVALIAÇÃO
222

A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre de forma processual e continua utilizando a escrita e a defesa do
projeto de TCC como nota final.
Os aspectos quantitativos da avaliação ocorrerão de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do
IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Mario de Souza. Elaboração de projeto, TCC, dissertação e tese: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa.2 eds. São Paulo: Atlas, 2014.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,2010.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos
básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório publicações e trabalhos científicos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CERVO. Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed,2016.
DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. 7.ed.
Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2009.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: elaboração e formatação (com explicitação
das normas de ABNT). 15. ed. Ampliada e atualizada. Porto Alegre: s.n., 2011.
MOREIRA, Etelvina Maria Marques; SILVA, Jose Brilhante. Manual de normalização de trabalhos acadêmicos
do IFCE/Pró-Reitoria de Ensino- Sistema de Bibliotecas. Fortaleza- CE: IFCE,2017.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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223

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: PROJETOS SOCIAIS / ÉTICA E RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 20 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 9º
Nível: Superior

EMENTA
Fundamentos Sócio-político-Econômico da realidade brasileira Cidadania, Sociedade Civil, Estado e Movimentos
Sociais (minorias sociais, gênero, comunidades étnicas, tradicionais e populares, urbanas e rurais). A Extensão
universitária e do IFCE. Conceituação de Projetos Sociais. Estudos de casos exemplares. Elaboração de programas,
projetos e ações sociais. Práticas em Projetos Sociais. Metodologia e Técnica de Elaboração de Projetos Sociais.
Formação de valores éticos e de autonomia, pré-requisitos necessários de participação social.
OBJETIVOS
Conhecer as competências básicas sobre os aspectos de como vivenciar práticas solidárias junto a comunidades carentes;
Desenvolver uma cultura solidária de partilha e de compromisso social, de modo que possam construir e exercitar a sua
cidadania vivenciando-a com a do outro;
Contribuir para melhoria da qualidade de vida dos cidadãos envolvidos no projeto.
Compreender temáticas ligadas à cidadania no contexto contemporâneo brasileiro;
Conceituar projetos sociais;
Estudar projetos sociais exemplares;
Conhecer e participar de ações e projetos sociais da comunidade local;
Elaborar e executar ações, projetos e programas sociais.
PROGRAMA
UNIDADE I - HISTÓRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Cidadania – conceito e exercício social
A Extensão universitária e a do IFCE
Os anos 1980 e a eclosão dos novos sujeitos sociais e suas práticas (negros, indígenas, imigrantes, mulheres,
homossexuais, trabalhadores urbanos, trabalhadores rurais, bairros e favelas, comunidades tradicionais etc.);
ONGs, Sociedade Civil e Estado no Brasil contemporâneo;
ONGs e projetos Sociais.
Relações étnico-raciais
Direitos humanos

UNIDADE II - PROJETOS SOCIAIS


Conceituação e terminologia afins;
Estudos de Casos.

UNIDADE III - PRÁTICA EM PROJETOS SOCIAIS I


Conhecimento de ONGs e Projetos Sociais da comunidade local;
224

Análise de ONGs e Projetos Sociais da comunidade local;


Planejamento e elaboração e Ações/Projetos Sociais para a comunidade local.

UNIDADE IV - PRÁTICA EM PROJETOS SOCIAIS II


Execução de Ações/Projetos Sociais na comunidade local;
Avaliação de Ações/Projetos Sociais na comunidade local.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas; Seminários; Apresentação e discussão de artigos de jornais e/ou literatura especializada; Aulas de
Campo; Visitas Técnicas; Práticas em Projetos Sociais.
A Prática como Componente Curricular de Ensino poderá ser ministrada através de: aulas expositivas, criação e
aplicação de técnicas de ensino, apresentação de seminários e elaboração de material didático.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; insumos para atividades práticas em laboratório.
AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre, de forma processual e contínua, valorizando os aspectos qualitativos
em relação aos quantitativos, onde os critérios a serem avaliados serão:
● Conhecimento individual sobre temas relativos aos assuntos estudados em sala.
● Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe;
● Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos;
● Criatividade e o uso de recursos diversificados;
● Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
● Avaliação qualitativa do projeto desenvolvido durante a disciplina.
A avaliação da Prática como Componente Curricular seguirá os critérios citados anteriormente em conformidade com a
metodologia estabelecida para a disciplina.
Será avaliado também as ações/projetos elaborados e/ou executados pelos alunos.
Ocorrerá também avaliação somativa de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COHEN, Ernesto. Avaliação de Projetos Sociais. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014. ISBN 8532610579.
CONTADOR, Claudio R. Projetos Sociais. Rio de Janeiro: Atlas, 2013. ISBN. 9788522489985
RODRIGUES, Rosiane. Nós do Brasil - Estudos Das Relações Étnico-raciais. Rio de Janeiro: Editoria Moderna, 2014.
ISBS 9788516082529.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PEREIRA, Amilcar Araujo. Educação das relações étnico-raciais no Brasil: trabalhando com histórias e culturas
africanas e afro-brasileiras nas salas de aula. UNESCO. Brasília-DF, 2014. ISBN: 978-85-7652-192-1.
http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002321/232103POR.pdf.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo, 2008. ISBN: 978-85-85994-45-7
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Organizador). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro, 2002.
Editora Vozes. ISBN-10: 8532611451
ALBUQUERQUE, Lynaldo Cavalcanti. Ciência, tecnologia e regionalização. [recurso eletrônico], 2005.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Editora Vozes,
2002.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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225

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: PROJETO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH – Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos:
4 (Quatro)
Pré-requisitos:
Hidráulica
Semestre: 9º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Projeto de Estação de tratamento de água enfocando em considerações gerais sobre a vazão de água necessária para
abastecer uma população, assim como para projeto. O conteúdo programático aborda teoria sobre os processos utilizados
para o tratamento da água em ETAs de ciclo completo e dimensionamento das unidades de uma ETA convencional:
aeração; mistura rápida; floculação; decantação; filtração rápida; lavagem de filtros; desinfecção.
OBJETIVOS
Compreender os processos físicos empregados em estações de tratamento de água de ciclo completo e dimensionar as
estações;
Determinar a vazão necessária para abastecimento
Revisar os fundamentos teóricos sobre estações de tratamento de águas de abastecimento;
Conhecer os principais dispositivos utilizados em cada etapa do tratamento de água;
Dimensionar os dispositivos empregados em estações de tratamento de água;
Avaliar aspectos construtivos e operacionais para o projeto adequado de ETAs;
Projetar uma ETA de ciclo completo.
PROGRAMA
UNIDADE I-INTRODUÇÃO – considerações gerais sobre projetos de ETAs; classificação das águas e padrões de
potabilidade; propriedades e características das águas.
UNIDADE II-AERAÇÃO – objetivos e aplicabilidade; princípios teóricos; principais tipos de aeradores.
UNIDADE III-MISTURA RÁPIDA – generalidades; gradiente de velocidade; mistura rápida hidráulica; mistura
rápida mecânica.
UNIDADE IV-FLOCULAÇÃO – fundamentos teóricos; floculação hidráulica; floculação mecanizada; critérios de
seleção do floculador.
UNIDADE V-DECANTAÇÃO – objetivos e aplicabilidade; teoria dos decantadores; decantador de fluxo horizontal;
decantador de alta taxa; dispositivos de entrada de decantadores; dispositivos de saída de decantadores; descarga de
decantadores.
UNIDADE VI-FILTRAÇÃO RÁPIDA – considerações gerais sobre o dimensionamento de filtros; características do
meio filtrante; filtros de fluxo ascendente; dupla filtração.
UNIDADE VII-LAVAGEM DE FILTROS – generalidades; expansão do material filtrante; quantidade de água de
lavagem; dimensionamento do reservatório de água de lavagem.
UNIDADE VIII-DESINFECÇÃO – teoria de desinfecção; uso de cloro na desinfecção; postos de cloração; mistura e
câmara de contato de cloro.
226

METODOLOGIA DE ENSINO
Aula teórica dialogada e expositiva com aplicações direcionadas de forma que haja simulações que traduzem os projetos
reais.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Software para desenho.
AVALIAÇÃO
● Provas
● Exercício
● Projetos
● Seminários
● Visitas de Técnicas
● Aula de campo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DI BERNARDO, L.; PAZ, L.P.S. Seleção de tecnologias de tratamento de água. São Carlos:
Editora LDiBe, 2009.
RICHTER, C.A.; AZEVEDO NETTO, J.M. Tratamento de água: tecnologia atualizada. São Paulo: Editora Edgard
Blucher, 1991.
LIBÂNIO, Marcelo. Fundamentos da Qualidade e Tratamento da Água. 3 ed. Revisão Ampliada.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DI BERNARDO, L.; PAZ, L.P.S. Seleção de tecnologias de tratamento de água. São Carlos-SP: Editora LDiBe, 2009.
Heller, Lúcio e Pádua, Valter Lúcio. Abastecimento de Água para Consumo Humano. Belo Horizonte-MG:Editora
UFMG, v.2,2006
DI BERNARDO, L; DANTAS, A.; DI BERNARDO. Métodos e Técnicas de Tratamento de água. . São Carlos: Rima
Editora, v.1 e 2s/d
Heller, Lúcio e Pádua, Valter Lúcio. Abastecimento de Água para Consumo Humano. Vol II. Editora UFMG, 2006
VIANNA, M.R. Hidráulica aplicada às estações de tratamento de água – CD. 1ª Edição. Rio de Janeiro:Editora
ABES, 2002.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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227

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: GEOTECNIA AMBIENTAL

Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Resíduos Sólidos II
Semestre: 9o
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceitos básicos de geotecnia. Degradação ambiental. Contaminação de solos e águas subterrâneas. Remediação e
recuperação de solos e águas subterrâneas. Investigação e monitoramento geoambiental. Gerenciamento de área
contaminadas. Barragens de rejeitos.
OBJETIVOS
Compreender os princípios básicos da geotecnia ambiental;
Conhecer metodologias e técnicas de prevenção e remediação de danos ao meio ambiente. Compreender a
responsabilidade ambiental das obras geotécnicas;
Conhecer os conceitos básicos envolvidos nas obras de proteção ambiental e de disposição de resíduos.
PROGRAMA
UNIDADE I – DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Introdução; Degradação do solo e da água; Urbanização e seus impactos; Erosão superficial e movimentos de massa;
Rejeitos, Lodos e Entulhos; Propriedades dos resíduos: índices físicos, propriedades geotécnicas, ensaios.

UNIDADE II – TRANSPORTE DE POLUENTES EM SOLOS


Aquíferos; Mecanismos de transportes; Equações governantes.

UNIDADE III – REMEDIAÇÃO


Identificação de fontes de poluição; Tipos de poluição; Técnicas de remediação; Contaminação por hidrocarbonetos e
derivados de petróleo; Monitoramento; Gerenciamento de áreas contaminadas.

UNIDADE IV – BARRAGEM DE REJEITOS


Tipos de barragens; Métodos construtivos; Impactos ambientais

METODOLOGIA DE ENSINO
A aula será expositiva, fazendo-se uso de debates e listas de exercícios com exemplos reais. Como recursos, serão ser
utilizados o quadro branco e o projetor de slides. Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos e
avaliações.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
228

AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da Organização Didática –
ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSCOV, M.E.G. (2008). Geotecnia Ambiental. São Paulo: Oficina de Textos.
LIMA, Luiz Mário Queiroz. Remediação de lixões municipais: (aplicações da biotecnologia). [S.l.]: Hemus, 2005.
MOERI, Ernesto Niklaus; RODRIGUES, Delcio; NIETERS, Andreas (Editor). Áreas contaminadas: remediação e
revitalização. São Paulo: Signus, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Julio Cesar da Matta e; TAVARES, Sílvio Roberto de Lucena; MAHLER, Cláudio
Fernando. Fitorremediação: o uso de plantas na melhoria da qualidade ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
FEITOSA, F.A.C., MANOEL FILHO, J. Hidrogeologia: conceitos e aplicações. Fortaleza: CPRM, 2000.
SOUZA, Luciana Cordeiro de. Águas subterrâneas e a legislação brasileira. Curitiba: Juruá, 2009.
Coordenador do Curso
Setor Pedagógico
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10º SEMESTRE

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 60 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Geomorfologia ambiental +
Geoprocessamento
Semestre: 10º
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceitos de degradação e recuperação ambiental. Aspectos legais da recuperação de áreas degradadas. Fontes e
Impactos da degradação. Diagnóstico ambiental. Princípios de ecologia aplicados aos processos de recuperação de áreas
degradadas. Caracterização de áreas degradadas. Objetivos da recuperação. Técnicas de recuperação de áreas
degradadas. Revegetação de áreas degradadas. Avaliação e monitoramento de processos de recuperação. Plano de
recuperação de área degradada (PRAD).
OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos conhecimentos teóricos e práticos relacionados a recuperação de áreas degradadas, que
possibilitem ao aluno obter uma visão ampla das questões ambientais na recuperação de áreas, bem como das ferramentas
necessárias para a recuperação mais adequada em situações específicas.

PROGRAMA
UNIDADE I - CONHECIMENTOS INTRODUTÓRIOS - Recapitular conteúdos associados ao tema da disciplina,
conceituação e definição de recuperação de áreas degradadas, níveis de degradação, dados da existência de áreas
degradadas, lista de espécies nativas da Caatinga;

UNIDADE II - SUCESSÃO ECOLÓGICA E SUA IMPORTÂNCIA EM RAD

UNIDADE III - ETAPAS DE UM PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – RAD:


DEFINIÇÃO DE ESCALA E DOS OBJETIVOS; DIAGNÓSTICO AMBIENTAL; ZONEAMENTO AMBIENTAL;
DEFINIÇÃO DAS TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO.

UNIDADE IV - TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL EM RAD

UNIDADE V - ESTUDO DE CASO – IMPLANTAÇÃO DE PROJETO DE RECUPERAÇÃO FLORESTAL

UNIDADE VI - MODELOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL

UNIDADE VII - RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA DE REMANESCENTES FLORESTAIS

UNIDADE VIII - REVEGETAÇÃO EM TALUDES


230

UNIDADE IX - CONTROLE DA EROSÃO E COBERTURA DE VOÇOROCAS

UNIDADE X - INDICADORES DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DE RECUPERAÇÃO.


METODOLOGIA DE ENSINO
Consiste na utilização de aulas expositivas dialogadas e atividades em sala de aula contemplando debate, leitura e estudo
de caso. Além disso, serão realizadas análises e produção de textos técnicos, bem como visita técnica, como objetivo de
elucidar o conteúdo apresentado em sala de aula.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais ;insumos de atividades práticas no telado – Laboratório da Terra.
AVALIAÇÃO
Análise de relatórios de atividades práticas de campo. Provas escritas com componentes teóricos e práticos. Seminários
e artigos científicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, J. R de.; GUERRA, A.J.T. Gestão ambiental de áreas degradadas. 4 ed. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand
Brasil, 2009.
OLIVEIRA, J.B. et al. Recuperação de áreas degradadas no semiárido do Ceará. Fortaleza-CE: Ed. Secretaria dos
Recursos Hídricos, 2010.
MARTINS, Sebastião Venâncio. Recuperação De Áreas Degradadas: ações de preservação permanente, voçorocas,
taludes rodoviários e de mineração. 3ª Edição.Viçosa, MG:Aprenda Fácil, 2014. (ISBN: 9788562032028).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO CAATINGA. Restauração florestal da caatinga. Disponível em:
http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/restauracao-florestal-da-caatinga.pdf
BOTELHO, RGM; Silva, A.S da; GUERRA, AJT. Erosão e Conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. 3a
ed. Ed. Bertrand Brasil. Rio de janeiro, 2007.
MARTINS, Sebastião Venâncio. RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES. 2ª Edição. Viçosa, MG: CPT 2007,
(ISBN: 978-85-62032-90-5);
MONIZ, A. C. Elementos de Pedologia. São Paulo: Ed. USP, 1972.
VÍDEOS AULAS – CTP: 1) RESTAURAÇÃO FLORESTAL em Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal.
2) Recuperação e Conservação de Nascentes.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 32 h/a CH Prática: 8 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem Pré-requisitos
Semestre: 10ª
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
História de segurança no trabalho no Brasil e no Mundo, Leis trabalhistas e previdenciária, Legislação de Higiene e
Segurança no trabalho - Normas Regulamentadoras – NR’s e Normas Regulamentadoras Rurais – NRR’s, Acidente de
trabalho: tipos e estatísticas (Coeficiente de Frequência - CF e Coeficiente de Gravidade - CG), Riscos Ambientais e
Agrotóxicos.
OBJETIVOS
Conhecer as medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança do trabalho;
Identificar e adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho;
Compreender a saúde e integridade do trabalhador no local de trabalho.

PROGRAMA
UNIDADE I- SEGURANÇA DO TRABALHO
● Introdução a Segurança no trabalho (história do trabalho);
● Introdução a legislação (trabalhista e previdenciária);
● Legislação pertinente a HST (Estudo das NR´s)
● CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
● Acidente do Trabalho (Causas, comunicação, cadastro e estatística de acidentes; Inspeção de segurança e investigação
de acidentes).

UNIDADE II-PROGRAMAS
● Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO
● Mapa de riscos (Reconhecimento, avaliação e controle dos riscos de ambiente);
● Equipamentos de proteção coletiva e individual;
● Insalubridade/Periculosidade.

UNIDADE III- AGROTÓXICOS


● Impactos dos Agrotóxicos;
● Toxicologia.

UNIDADE IV-TRABALHO
232

● Ergonomia;
● Doenças Profissionais e do trabalho;
● Proteção e combate a incêndio (Plano de contingência).
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de debates.
Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos.
Adicionalmente, são resolvidos exercícios em sala aula e são realizadas, pelo menos, duas visitas técnicas às empresas
para conhecer o Sistema de Gestão de Segurança no Trabalho.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios, relatórios de visitas técnicas e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MORAES, Giovani. Normas Regulamentadoras Comentadas e Ilustradas - Caderno Complementar Rio de Janeiro:.
Gvc - Gerenciamento Verde Editora,v.4,2013. ISBN 9788599331354.
CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho - Nrs 1 A 36 Comentadas e Descomplicadas. Rio
de Janeiro:Edotira Método, 2017. ISBN 9788530976347
PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de Segurança e Saúde Ocupacional - Aspectos Técnicos e Jurídicos. 3ª
Ed. São Paulo:Editora Saraiva, v.1,2015. ISBN 9788502226937.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Normas Regulamentadoras. Ministério do Trabalho. Disponível em<:
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em:17/09/2018.
BRASIL. POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO (a) TRABALHADOR (a). Ministério da Saúde. Brasília, 2004.
BRASIL. Notificação de Acidentes do Trabalho: Fatais, graves, crianças e adolescentes. Ministério da Saúde. Brasília,
2006.
RIGOTTO, Raquel (Org.) Agrotóxicos, Trabalho e Saúde. Fortaleza-CE:UFC, 2011.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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Disciplinas Optativas
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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: CULTIVO E MANIPULAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Definição de plantas medicinais, condimentares e aromáticas e o seu valor terapêutico e principais usos. Histórico do
uso das plantas medicinais no Brasil e sua distribuição geográfica. Nomenclatura botânica, classificação e identificação
de plantas medicinais. Aspectos agronômicos: fatores climáticos na produção de princípios ativos. Implantação e manejo
de hortas e cultivo, colheita e armazenamento de plantas medicinais. Fitoquímica e química de plantas medicinais.
Manipulação de produtos naturais. Produção orgânica de plantas medicinais.
OBJETIVOs
Elaborar, executar e monitorar projetos de cultivo de plantas medicinais.

PROGRAMA
UNIDADE I – HISTÓRICO DO USO DAS PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL E SUA DISTRIBUIÇÃO
GEOGRÁFICA
Histórico do uso: Plantas medicinais no Brasil; Conceitos básicos na pesquisa de plantas medicinais; Distribuição
geográfica: usos regionais.

UNIDADE II - DEFINIÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS, CONDIMENTARES E AROMÁTICAS E O SEU VALOR


TERAPÊUTICO E PRINCIPAIS USOS.
Definição: conceitos básicos na pesquisa de plantas medicinais; Descrever o papel das plantas medicinais no atual
contexto sócio-politico e econômico; Valor terapêutico de produtos naturais; Métodos gerais, principais usos.

UNIDADE III - NOMENCLATURA BOTÂNICA, CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE PLANTAS


MEDICINAIS.
Nomenclatura e cultivo de plantas medicinais; Coleta e Identificação de plantas medicinais.

UNIDADE IV - ASPECTOS AGRONÔMICOS: FATORES CLIMÁTICOS NA PRODUÇÃO DE PRINCÍPIOS


ATIVOS.
Aspectos agronômicos: fatores climáticos como temperatura, luz, umidade, altitude, latitude na produção de princípios
ativos; Farmacologia de plantas medicinais.

UNIDADE V - CONHECER TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO DE PRINCÍPIOS ATIVOS E PROCESSAMENTO DE


PLANTAS MEDICINAIS
Noções sobre manipulação de plantas medicinais; Fitoquimica e química de plantas medicinais; Metabólitos secundários.
234

UNIDADE VI - IMPLANTAÇÃO E MANEJO DE HORTAS E CULTIVO, COLHEITA E ARMAZENAMENTO DE


PLANTAS MEDICINAIS.
Métodos de propagação; Implantação e manejo de hortas; Cultivo: aspectos agronômicos de plantas medicinais e
aromáticas; Requisitos para cultivo Coleta de plantas medicinais; Colheita, Secagem e armazenamento de plantas
medicinais condimentares e aromáticas.

UNIDADE VII - FITOQUÍMICA E QUÍMICA DE PLANTAS MEDICINAIS.


Fitoquímica, química, princípios ativos das plantas: alcalóides, glicídeos, óleos essenciais, taninos, ácidos orgânicos;
Técnicas de extração de óleos essenciais.

UNIDADE VIII - MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS NATURAIS.


Controle de qualidade de fitoterápicos, LEGISLAÇÃO de fitoterápicos, farmacologia e manipulação de produtos
naturais.

UNIDADE IX - PRODUÇÃO ORGÂNICA DE PLANTAS MEDICINAIS CONDIMENTARES E AROMÁTICAS.


Produção orgânica; Escolha da área, produção, mercado, comercialização de plantas medicinais.
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas terão caráter expositivas-dialógicas, em que se fará uso de debates, apresentação de vídeos, seminários
individuais e em grupos, entre outros.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre, de forma processual e contínua, valorizando os aspectos qualitativos
em relação aos quantitativos, onde os critérios a serem avaliados serão:
- Conhecimento individual sobre temas relativos aos assuntos estudados em sala.
- Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe;
- Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos;
- Criatividade e o uso de recursos diversificados;
- Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
Ocorrerá também avaliação somativa de acordo com o ROD do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
EMATER – DF. Remédios caseiros. Brasília-DF: Emater, 1996.
LORENZI, H. e MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil. São Paulo: Ed. Plantarum, 2 ed. 2008.
YUNES, R. A. Plantas medicinais sob a ótica da moderna química medicinal moderna. Chapecó: Argos, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARIBÉ J.; CAMPOS J M. Plantas que ajudam o Homem. São Paulo: Ed. Pensamentos Ltda. 1995.
MORGAN, R. Enciclopédia das ervas e Plantas medicinais: doenças, aplicações, descrição, propriedades. Hemus,
2003.
PEIXOTO NETO, P. A. de Sá., CAETANO, L. C. Plantas medicinais do popular ao científico. Maceió: UFAL, 2005.
PINTO, J. E. B. P; LAMEIRA, O. A. Compêndio de Plantas Medicinais. Lavras: UFLA – FAEPE, 2000.
SARTÓRIO, M. L. et al. Cultivo orgânico de plantas medicinais. [s/l] Aprenda fácil, 2000.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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235

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem Pré-requisitos
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Fontes Alternativas de Energia, o Balanço Energético Nacional e o Desenvolvimento Sustentável, Eventos Históricos na
Utilização da Energia Elétrica no Brasil e as Várias Fontes Alternativas de Energia. Visão das fontes alternativas e do
papel das mesmas no atendimento ao mercado de energia elétrica, destacando aspectos regulatórios, técnicos,
econômicos e comerciais
OBJETIVOS
Preparar o aluno para o seu desenvolvimento profissional na questão das fontes de energia alternativas ao uso do
Petróleo, capacitando o mesmo sobre o consumo crescente e os impactos causados pela dependência de combustíveis
fósseis contribui para o interesse mundial por soluções sustentáveis por meio da geração de energia oriunda de fontes
limpas e renováveis.

PROGRAMA
UNIDADE I-ENERGIAS – UMA DEFINIÇÃO INICIAL
Uso da energia e Ambiente
Padrões do uso de energias
Recursos Energéticos
Crescimento Exponencial e Esgotamento de recursos
Petróleo: Um recurso Crítico
Conservação de energia
Considerações econômicas e ambientais
Cenários futuros

UNIDADE II-MECÂNICAS DA ENERGIAS


Formas de energias e suas conversões
Movimento
Energia e Trabalho
Potência

UNIDADE III-CALOR E TRABALHO


A Primeira Lei da Termodinâmica
Temperatura e Calor
Princípios das transferências de calor
A Segunda Lei da Termodinâmica
236

UNIDADE IV-FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIAS


Energia Eólica
Energia solar
Energia Maremotriz
Energia de Biomassa
Biodiesel
Bioetanol
Biogás
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de debates.
Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BACCHI, M. R. P.. Brasil – gerando energia de biomassa, limpa e renovável. Disponivel em :
<http://www.cepea.esalq.usp.br/especialagro/especialagrocepea_4.doc. >.
GUERRINI, I. M../Fontes alternativas de energia. São Carlos: CDCC - USP ,24/08/2001. Disponivel em :
http://fisica.cdcc.sc.usp.br/olimpiadas/01/artigo1/fontes_eletrica.html..
MACHADO, F. V..Indicador de sustentabilidade energética - um modelo de avaliação para a governança regulatória
e para investimentos na América do sul; universidade estadual de campinas – UNICAMP. Disponivel em :
<http://www.cori.unicamp.br/ct2006/trabalhos/indicador%20de%20sustentabilidade%20energetica.doc.>
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CENTRO DE PESQUISA ENERGIA INTELIGENTE- a venda de créditos de carbono viabiliza projetos de geração
de energia elétrica a partir do biogás. Disponivel em: <; http://www.amda.org.br/assets/files/a_venda.doc.>.
MACHADO, F. V.. Indicador de sustentabilidade energética - um modelo de avaliação para a governança regulatória
e para investimentos na América do sul; universidade estadual de campinas – UNICAMP;
http://www.cori.unicamp.br/ct2006/trabalhos/indicador%20de%20sustentabilidade%20energetica.doc.
Matriz Energética Brasileira – Uma Prospectiva. Disponivel em: <: http://www.scielo.br/pdf/nec/n79/03.pdf >.

Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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237

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 20 h/a CH Prática: 20 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré – requisitos
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Prática de esportes individuais e coletivos, atividades físicas gerais voltadas para a saúde (nas dimensões física, social e
emocional), lazer e para o desenvolvimento da cultura corporal de movimento.
OBJETIVOS
Ampliar a formação acadêmica por meio de práticas físicas e esportivas voltadas para o desenvolvimento de cultura
corporal de movimento, conhecimento sobre o corpo, saúde e cultura esportiva, bem como estimular o pensamento crítico
acerca da importância e o tratamento desses temas na sociedade.
PROGRAMA
UNIDADE I - ATIVIDADES PRÉ-DESPORTIVAS: alongamento e flexibilidade, aquecimento, atividades físicas
cardiorrespiratórias e neuro musculares.
UNIDADE II - ATIVIDADES ESPORTIVAS: ensino e prática de fundamentos esportivos individuais e coletivos, jogo
desportivo.
UNIDADE III - ATIVIDADES DE RELAXAMENTO, volta à calma e discussão.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, demonstrativas e práticas em ambiente próprio ou alternativo para a prática de atividades físicas e
esportivas, utilizando de uma perspectiva pedagógica crítica, feedback aumentado no ensino de técnicas e materiais
esportivos diversos.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; material desportivo.
AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre, de forma processual e contínua, utilizando a participação nas
práticas e a confecção de um relatório ao final da disciplina.
Alguns critérios a serem avaliados: Grau de participação do discente em atividades que exijam produção individual e/ou
em equipe; planejamento, organização, coerência de ideias, legitimidade e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou
destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos; desempenho
cognitivo; criatividade e o uso de recursos diversificados; domínio de atuação discente (postura e desempenho);
assiduidade e pontualidade.
A avaliação somativa de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do IFCE.
238

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTELLANI FILHO, L. Educação física, esporte e lazer: reflexões nada aleatórias. Campinas: Autores Associados,
2013.
KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: UNIJUÍ, 2000.
POLLOCK, M. L.; WILMORE J. H. Exercícios na saúde e na doença. São Paulo: Medsi, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABDALLAH, A. J. Flexibilidade e alongamento: saúde e bem-estar. São Paulo: Manole, 2009.
BETTI, M. (Org.). Educação física e mídia: novos olhares, outras práticas. São Paulo: Hucitec, 2003.
BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. São Paulo: Cepeusp, 2010.
DARIDO, S. C. (Org). Educação física e temas transversais na escola. Campinas: Papirus, 2012.
WEINECK, J. Anatomia aplicada ao esporte. São Paulo: Manole, 2014.

Coordenador do Curso Coordenadoria Técnico- Pedagógica

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239

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS PREDIAIS
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sistema de abastecimento de água
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Projetos de instalações hidráulicas e sanitárias prediais
OBJETIVOS
Conhecer prescrições da norma brasileira de instalações prediais de água fria;
- Identificar as Instalações hidráulicas prediais e Instalações sanitárias.
Elaborar um projeto, acompanhado de memorial justificativo e de cálculo, a partir de um projeto predial arquitetônico já
elaborado;
PROGRAMA
UNIDADE I - CONTINUAÇÃO DAS PRESCRIÇÕES DA NORMA BRASILEIRA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS
DE ÁGUA FRIA (NBR 5626) INICIADA NO S7.
Dimensionamentos: Sub-ramal e ramal; Coluna; Barrilete.

UNIDADE II - ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE ÁGUA FRIA DE UM


EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

UNIDADE III - INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO


Prescrições da norma brasileira de instalações prediais de esgoto sanitário (NBR 8160): Terminologia;
Dimensionamentos: Ramal de esgoto e tubo de queda; Tubulações de ventilação, sub-coletor de coletor e predial; Fossas
sépticas, filtros, sumidouros, valas e outros

UNIDADE IV - ELABORAÇÃO DE UM PROJETO HIDRO-SANITÁRIO PREDIAL EM UMA EDIFICAÇÃO


RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR DE, NO MÍNIMO, 5 PAVIMENTOS TIPOS.
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de debates.
Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos.
Adicionalmente, são resolvidos exercícios em sala aula e poderá ser realizada visita técnica.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
240

A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios, relatórios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO JÚNIOR, R. Instalações prediais hidráulico-sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos.
1ª Edição. São Paulo. Editora Blucher, 2014.
CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 6ª Edição. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2006.
MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas - Prediais e Industriais. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Dois, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO JÚNIOR, R. Patologias em sistemas prediais hidráulico-sanitários. 1ª Edição. São Paulo: Editora
Blucher, 2013.
PORTO, R. M. Hidráulica básica. 4ª Edição. São Paulo:EESC-USP, 2006.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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241

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: FITORREMEDIAÇÃO
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Biologia geral + Geologia e solos
Semestre: 10º (optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Caracterização das diferentes técnicas de Fitorremediação. Aplicação da técnica na descontaminação de áreas poluídas.
Compreensão da relação solo planta na fitorremediação. Compreender o comportamento dos metais pesados no solo e
nos tecidos vegetais. Investigação e análise de pesquisas sobre fitorremediação. Conhecimento da legislação específica.
OBJETIVOs
Compreender as diferentes técnicas de fitorremediacao;
Conhecer as técnicas de fitorremediação;
Utilizar plantas em processo de despoluição de solos contaminados com metais pesados;
Analisar as diferentes aplicações das técnicas de fitorremediacao no meio ambiente;
Conhecer a legislação vigente sobre o tema.
PROGRAMA
UNIDADE I - FITORREMEDIAÇÃO
Definição de Fitorremediação
Tecnicas Fitotecnologias - Fitoextração, Fitodegradação, Rizofiltração, Fitovolatilização.
Fitoestimulação, vantagens, limitações e aplicações.
Interações solo-planta na fitorremediação.

UNIDADE II- METAIS PESADOS


Comportamento dos metais pesados no solo.
Compartimentalização dos metais pesados nos tecidos vegetais.
Efeito e sintomatologia dos metais pesados nas células e tecidos vegetais.

UNIDADE III - ESTUDO DE CASO DE METAIS PESADOS EXTRAÍDO PELAS PLANTAS.

UNIDADE IV - LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA.


METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de debates.
Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos e aulas práticas.

RECURSOS
242

Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios, relatórios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Júlio Cesar da Matta e; TAVARES, Sílvio Roberto de Lucena; MAHLER, Cláudio
Fernando. Fitorremediação: o uso de plantas na melhoria da qualidade ambiental. São Paulo, SP: Oficina de Textos,
2009.
BAIRD, Colin. Cann, M..Química ambiental. 4. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2011.
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara
Koogan, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIMA, Luiz Mario Queiroz. Remediação de lixões municipais: aplicações da Biotecnologia. São Paulo, SP: Hemus,
2005.
ROCHA, Julio Cesar; ROSA, André Henrique; CARDOSO, Arnaldo Alves. Introdução à química ambiental. 2. ed.
Porto Alegre, RS: Bookman, 2010.
SPIRO, Thomas G.; STIGLIANI, W. M. Química ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,, 2009.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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243

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: EROSÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Hidrologia
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceitos básicos. Erosão. Equação Universal de Perda de Solo – USLE. Propagação de sedimentos em bacias
hidrográficas. Assoreamento de reservatórios. Reuso de sedimento assoreado em açudes. Medição dos processos
sedimentológicos. Controle dos processos sedimentológicos.
OBJETIVO
Geral:
Compreender os processos hidrossedimentológicos, incluindo a erosão, o transporte de sedimentos e sua deposição;
- Compreender os principais fatores intervenientes no processo de erosão hídrica;
- Compreender o processo de propagação de sedimentos em bacias hidrográficas;
- Quantificar a erosão, a produção de sedimentos em bacias hidrográficas e o assoreamento de reservatórios;
- Conhecer técnicas de medição dos processos sedimentológicos;
- Conhecer métodos de controle dos processos sedimentológicos;
- Desenvolver senso crítico quanto à dinâmica sedimentológica em bacias hidrográficas.
PROGRAMA
UNIDADE I - INTRODUÇÃO – conceitos em hidrossedimentologia; histórico; processos de erosão, transporte e
deposição de sedimentos; problemas e benefícios gerados pelos sedimentos

UNIDADE II - EROSÃO – Formas de erosão e agentes erosivos; tipos de erosão; erosão hídrica - importância e fatores
intervenientes; métodos para quantificação da erosão

UNIDADE III - EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDA DE SOLOS (USLE) – Estrutura da Equação Universal de Perda
de Solos; erosividade da chuva; erodibilidade do solo; topografia; cobertura vegetal e práticas conservacionistas

UNIDADE IV - PROPAGAÇÃO DE SEDIMENTOS EM BACIAS HIDROGRÁFICAS – transferência dos sedimentos


ao longo de bacias hidrográficas; transporte fluvial de sedimentos (suspensão e leito); razão de aporte de sedimentos;

UNIDADE V - ASSOREAMENTO EM RESERVATÓRIOS – impactos da construção de barragens na dinâmica


sedimentológica; consequências do assoreamento; retenção de sedimentos em reservatórios;

UNIDADE VI - REUSO DE SEDIMENTO ASSOREADO EM AÇUDE – contextualização do reuso de sedimento


assoreado; potencial de reuso de sedimento no Ceará; estudo de caso
244

- Medição dos processos sedimentológicos – lotes experimentais para medição da erosão; medição em cursos d'água -
sedimentos em suspensão; medição em cursos d'água - sedimento de leito; taxa de assoreamento de reservatórios (técnica
de batimetria)

UNIDADE VII - CONTROLE DOS PROCESSOS SEDIMENTOLÓGICOS – técnicas de controle preventivo da erosão;
controle de sedimentos em cursos d'água; controle de sedimentos em reservatórios.
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de debates.
Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios, relatórios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 7ª edição. Sao Paulo: Editora Ícone, 2010.
CARVALHO, N.O. Hidrossedimentologia prática. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2008.
PRUSKI, F.F. Conservação de solo e água: práticas mecânicas para o controle da erosão hídrica. 2ª edição. Viçosa-MG
:Editora UFV, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PRUSKI, F.F. Conservação de solo e água: práticas mecânicas para o controle da erosão hídrica. 2ª edição. Editora
UFV, 2010.
GUERRA, A.J.T.; SILVA, A.S.; BOTELHO, R.G.M. Erosão e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações.
6ª edição. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 2010.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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245

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: BARRAGENS
Código:
Carga Horária Total: 40 H/A CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Hidrologia + Hidráulica
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Generalidades. Tipos de Barragens. Critérios para definição do local de implantação. Estudos básicos preliminares.
Dimensionamento da barragem. Desenvolvimento do Projeto. Construção. Lei Nacional de Segurança de barragem.
Responsabilidade da barragem.
OBJETIVOS
- Compreender a importância e a finalidade das barragens;
- Caracterizar os tipos de barragens;
- Conhecer os critérios para definição do local de implantação da barragem;
- Identificar e aplicar os estudos básicos preliminares;
- Conhecer as seções tipo da barragem;
- Dimensionar os elementos constituintes de uma barragem de terra;
- Explicitar as etapas constituintes do processo de implantação das obras de barragens.
- Expor sobre a aplicabilidade da lei federal de segurança de barragens.
PROGRAMA
UNIDADE I - GENERALIDADES.
- Conceitos básicos de barragens;
- Barragens no Semiárido Brasileiro;
- Finalidades.

UNIDADE II – TIPOS DE BARRAGENS.


- Barragem de terra;
- Barragem de concreto;
- Barragem de alvenaria.

UNIDADE III – CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DA BARRAGEM.


- Elementos que compõem a barragem;
- Escolha do local da barragem;
- Fatores de decisão do tipo de barragens.

UNIDADE IV – ESTUDOS BÁSICOS PRELIMINARES.


- Estudos Topográficos;
- Estudos Hidrológicos;
- Estudos Geológicos e Geotécnicos das Fundações;
246

- Estudos Geológicos e Geotécnicos dos materiais utilizados na construção;


- Estudos Sócios Ambiental.

UNIDADE V – SEÇÕES TIPO DA BARRAGEM


- Seção de Terra Homogênea;
- Seção de terra zoneada;
- Seção mista de terra e rocha (enrocamento).

UNIDADE VI – DIMENSIONAMENTO DA BARRAGEM


- Forma do vale;
- Condições da Fundação;
- Tipo da Barragem;
- Altura da Barragem;
- Inclinação dos Taludes;
- Estruturas associadas: Vertedouro e Tomada de Água.

UNIDADE VII - DESENVOLVIMENTO DO PROJETO


- Anteprojeto;
- Projeto Básico;
- Projeto Executivo;
- Outorgas e Licença.

UNIDADE VIII - CONSTRUÇÃO DE BARRAGEM


- Planilhas orçamentárias;
- Especificações técnicas.

UNIDADE IX - SEGURANÇA DE BARRAGENS


- Abordagem sobre aplicabilidade da lei de Segurança de Barragens.
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de debates.
Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos.
Adicionalmente, são resolvidos exercícios em sala aula e poderá ser realizada visita técnica.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios, relatórios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LOPES, José. D. S.; LIMA, F.Z. Pequenas barragens de terra: planejamento, dimensionamento e construção.
Viçosa, MG. Aprenda Fácil Editora, 2005. ISBN 8576300168.
MASSAD, Faiçal. Obras de terra: curso básico de geotecnia. 2. ed. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2010. ISBN
9788586238970 (broch). MOLLE, F.; CADIER, E. Manual do pequeno açude: construir, conservar e aproveitar
pequenos açudes no Nordeste brasileiro. SUDENE-DGP-PRN-DPP-APR, Recife, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, L. Hernani de. Curso de barragens de terra: com vistas ao nordeste brasileiro. Fortaleza: Brasil.
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, 1996. v.4.
COMISSÃO INTERNACIONAL DE GRANDES BARRAGENS. As barragens & a água do mundo: um livro
educativo que explica como as barragens ajudam a administrar a água do mundo. Paraná: Itaipu Binacional, 2008.
CRUZ, Paulo Teixeira da. 100 barragens brasileiras: casos históricos, materiais de construção, projeto. São Paulo:
Oficina de Textos, 1996.
247

VIEIRA, Vicente de Paulo P. B et al. Roteiro para projeto de pequenos açudes. 4. ed. Fortaleza: Universidade Federal
do Ceará, 1996.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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248

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem Pré-requisitos
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Definição e usos da Epidemiologia. Conceitos básicos. População e saúde: noções de demografia, crescimento
populacional. Transição demográfica e epidemiológica. A medida das condições de saúde: principais indicadores de
saúde – mortalidade, letalidade, incidência e prevalência. Diagnóstico descritivo em Epidemiologia. Medidas de risco.
A Epidemiologia e o controle das doenças. História natural das doenças. Epidemias e endemias. Epidemiologia analítica:
desenhos epidemiológicos.
OBJETIVOS
Conhecer as principais características da situação de saúde - doença e do perfil do sistema de atenção à saúde no Brasil;
Identificar e saber utilizar as principais fontes de informações de saúde disponíveis – dados secundários;
Conhecer o perfil e as principais tendências geral de adoecimento e morte no Brasil;
Compreender o significado das principais medidas que avaliam o adoecimento e a morte das populações;
Reconhecer o uso das informações sobre o perfil das doenças em diferentes localidades para eleição de problemas;
prioritários em saúde e poder pensar intervenções que necessitem planejamento e avaliação do atendimento.
PROGRAMA
UNIDADE I - EPIDEMIOLOGIA
Conceitos, História e usos da epidemiologia;
História natural das doenças e medidas de prevenção;
Indicadores de saúde;
Preenchimento correto da declaração de óbito.
Notificação de doenças;

UNIDADE II - TIPOS DE EPIDEMIOLOGIA


Epidemiologia descritiva: características da pessoa, tempo e lugar de tempo;
Transição epidemiológica e demográfica;
Epidemiologia analítica: estudos experimental e de observação;
Epidemiologia das doenças infecciosas;
Epidemiologia das doenças não-infecciosas;
Epidemiologia e controle das grandes endemias de transmissão vetorial;
Vigilância epidemiológica;

UNIDADE III - ELABORAÇÃO DE ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE CAMPO.


METODOLOGIA DE ENSINO
249

O conteúdo programático da disciplina será desenvolvido por intermédio de aulas expositivas, com resolução de
exercícios em sala de aula individual e em grupos, e apresentação de seminários temáticos em equipe.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios, relatórios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução a epidemiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002.
HOLE, R.; et al. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos, 2002.
JEKEL, J. F. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução a epidemiologia moderna. 2. ed. Belo Horizonte:
Coopmed, 1992.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE, HISTÓRIA E SOCIEDADE
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Dinâmica da interação entre sociedade e natureza, nos seus aspectos históricos, culturais e tecnológicos; Formação do
mundo contemporâneo: produção e consumo de mercadorias; Ética ambiental e o problema da sustentabilidade;
Geopolítica ambiental.
OBJETIVOS
Analisar o papel individual e coletivo na construção de uma sociedade sustentável;
Conhecer os conceitos, as políticas do contexto socioambiental no‚ âmbito da questão, planetária na era da globalização;
Compreender as relações existentes entre os princípios da Ética e as dimensões da Sustentabilidade;
Abordar o tema ambiental dentro da relação de espaço e poder considerando a formação da institucionalidade ambiental
global, os principais atores, espaços e políticas ambientais e como elas se circunscrevem nos espaços nacionais, em
particular no Brasil.
PROGRAMA
UNIDADE I – A DINÂMICA DA INTERAÇÃO ENTRE SOCIEDADE E NATUREZA.
▪ Natureza, cultura e sociedade.
▪ Cidadania e meio ambiente
▪ Dilemas da cidadania na atualidade
▪ Meio ambiente e inclusão social
As relações étnico-raciais.
▪ Direitos humanos.

UNIDADE II – A FORMAÇÃO DO MUNDO CONTEMPORÂNEO


▪ A sociedade de consumo.
▪ Dinâmicas demográficas contemporâneas.
▪ Produção, consumo e descarte no mundo contemporâneo.

UNIDADE III – ÉTICA E SUSTENTABILIDADE


▪ Ética e moral.
▪ Ética, justiça e liberdade.
▪ Educação ambiental e cidadania.
▪ Contribuições da Ética Ambiental para uma sociedade sustentável

UNIDADE IV – GEOPOLÍTICA AMBIENTAL


▪ Poder e política ambiental.
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▪ Questões geopolíticas contemporâneas.


▪ Estratégias geopolíticas e fontes energéticas.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas e dialogadas, seminários, estudos de caso, discussões temáticas e estudo dirigido.
RECURSOS

Como recursos será utilizado o quadro branco, pincel, e o projetor de multimídia.

AVALIAÇÃO
A avaliação terá caráter formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno. Desta forma, serão usados
instrumentos e técnicas diversificadas de avaliação, ressaltando os seus objetivos e critérios. Alguns critérios a serem
avaliados:
▪ Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe;
▪ Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos;
▪ Desempenho cognitivo;
▪ Criatividade e o uso de recursos diversificados;
▪ Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
Alguns instrumentos que serão utilizados: Provas escritas, seminários, trabalhos e estudos de caso.
Os aspectos quantitativos da avaliação ocorrerão de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do
IFCE.
Na prática enquanto componente curricular do ensino será avaliada a capacidade do estudante fazer a transposição
didática, ou seja, transformar determinada temática em um produto ensinável.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da Agenda 21. 12. ed.
Petrópolis, RJ. Vozes, 2011.
OLIVEIRA, M. M. D. de et. al. Cidadania, meio ambiente e sustentabilidade. Caxias do Sul, RS. Educs, 2017
PRADO JR., C. Formação do Brasil contemporâneo. 11.ed. São Paulo. Brasiliense, 1971.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEBORD, GUY. A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro. Contraponto, 2013.
REIGOTA, M. O que é educação ambiental? São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção Primeiros Passos, n. 292).
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 32 h/a CH Prática: 8 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Noções de Construção Civil
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Sistemas, métodos e procedimentos de construção civil; Tecnologia da construção civil; Industrialização da construção
civil; Tecnologia da construção de edifícios; Serviços preliminares e instalação de obras; Planejamento do canteiro de
obras.
OBJETIVOS
- Dominar os fundamentos da engenharia civil, como ferramenta crucial para o desenvolvimento de projetos viáveis
dos pontos de vista técnico, econômico e ambiental;
- Conhecer as técnicas de planejamento e construção de obras civis;
- Ler e interpretar plantas e projetos arquitetônicos;
- Utilizar os principais equipamentos empregados na construção civil, bem como orientar seu uso;
- Utilizar recursos de informática para a análise de dados civis, bem como orientar seu uso.
PROGRAMA
UNIDADE I - FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA CIVIL
Definições
Edificações

UNIDADE II - TERRAPLANEGEM (ATERRO, REATERRO)

UNIDADE III - TIPOS DE TÉCNICAS


Técnicas de compactação
Técnicas de pavimentação

UNIDADE IV - RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES

UNIDADE V - TECNOLOGIA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

UNIDADE VI - RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL;

UNIDADE VII - PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES;


ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS;

UNIDADE VIII SISTEMAS, MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE GEOTECNIA;


Fundações;
253

Obas de terra;
Contenções.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas e dialogadas, seminários, estudos de caso, discussões temáticas e estudo dirigido.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação terá caráter contínuo e formativo com duas (2) avaliações por etapa. A nota do aluno por etapa
será feita a partir da média ponderada entre as duas avaliações, segundo os critérios de aprovação estabelecidos pelo
Regulamento de Organização Didática (ROD) do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, José Dafico. Materiais de construção. Goiânia: UFGO, 1987. (Didática).
BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. ISBN 9788521612490.
GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime Alvares; SANTOS, Carlos Alexandre dos. Ensaios dos materiais. 2. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012. ISBN 9788521620679.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHING, Francis D.K. Técnicas de construção ilustradas. 4. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2010. ISBN
9788577807086.
HUGON, A. Enciclopédia da Construção: Técnicas de Construção. São Paulo, SP: Hemus, Volumes 1 e 2. 2015.
MEDEIROS, Jonas S. Dicas de projetos, materiais e técnicas. 1. ed. Barueri, SP: Minha Editora, 2013. 5,6 MB;
EPUB.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Código:
Carga Horária Total: 40h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisito
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Fundamentos da educação inclusiva. A Educação Inclusiva no contexto brasileiro. Pressupostos legais da educação
inclusiva. Necessidades educacionais especiais. Relações étnico-raciais e de gênero. Direitos humanos
OBJETIVOS
Compreender os fundamentos e princípios Educação Inclusiva;
Analisar a perspectiva inclusiva no contexto educacional brasileiro;
Discutir os aspectos curriculares e as propostas pedagógicas voltadas para a inclusão no âmbito legal;
Identificar alternativas de ação pedagógica com necessidades educacionais especiais.

PROGRAMA
UNIDADE I - Fundamentos da Educação inclusiva
- As diversas concepções do termo INCLUSÃO
- A cultura escolar na perspectiva inclusiva
- Da integração escolar à educação inclusiva
- Organização do modelo educativo
- Aspectos pedagógicos e administrativos na inclusão escolar

UNIDADE II - A Educação Inclusiva no contexto brasileiro


- Percurso histórico da educação inclusiva no Brasil

UNIDADE III - Pressupostos legais da educação inclusiva


- Constituição de 1988
- Declaração de Jomtien (Tailândia) - Declaração Mundial sobre Educação para Todos
- Declaração de Salamanca
- LDB 9394/96
- Leis Federais e Estaduais
- Declaração universal dos direitos humanosUNIDADE IV - Necessidades educacionais especiais
- Deficiência Auditiva
- Deficiência Física
- Deficiência Mental
- Deficiência Visual
- Altas habilidades/superdotação
- Transtornos gerais do desenvolvimento
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UNIDADE IV - Inclusão social


- Gênero e inclusão escolar
- Inclusão étnico-racial
- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aula expositiva dialogada; trabalhos em grupos; leituras e estudos de textos; pesquisas orientadas e debates sobre os
temas estudados.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá caráter formativo visando o acompanhamento contínuo do discente por meio de instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação que tenham objetivos e critérios bem explicitados.
Alguns critérios a serem avaliados: Grau de participação do discente em atividades que exijam produção individual e/ou
em equipe; planejamento, organização, coerência de ideias, legitimidade e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou
destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos; desempenho
cognitivo; criatividade e o uso de recursos diversificados; domínio de atuação discente (postura e desempenho);
assiduidade e pontualidade.
A avaliação somativa de acordo com o ROD do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, R. E. . Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Editora Mediação,2014.
JANNUZZI, Gilberta de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. São
Paulo: Autores Associados, 2006.
MANTOAN, M. T. E. . Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer?. São Paulo: Moderna,2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COLL, César, MARCHESI, Álvaro, PALACIOS, Jesus. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
CARVALHO, Rosita Edler. Escola inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. Porto Alegre: Editora Mediação,
2010.
MAGALHÃES, Rita de Cássia Barbosa Paiva. Reflexões sobre a diferença: uma introdução à educação especial.
Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002.
LEITÃO, V. M. Caminhos para acessibilidade na UFC. In: Leitão, V. M; VIANA, T. V. Acessibilidade na UFC:
tessituras possíveis. Fortaleza: Edições UFC,2014
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: TRATAMENTO AVANÇADO DE ÁGUA DE ABASTECIMENTO
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Tratamento de Água de Abastecimento
Semestre: 10º(Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Filtração direta descendente, filtração direta ascendente, dupla filtração, floto-filtração, filtração em múltiplas etapas,
abrandamento, desmineralização, dessalinização, adsorção por carvão ativado, filtração por membrana e osmose reversa.
OBJETIVOS
Conhecer os fundamentos básicos que permitam aos mesmos conceber estações de tratamento de água;
Compreender processos e operações unitárias que possibilitem o tratamento de águas provenientes de mananciais
ambientalmente afetados por fontes de poluição biogênica e antropogênica.

PROGRAMA
UNIDADE I- Filtraçoes
- Filtração direta descendente;
Filtração direta ascendente;
Dupla filtração;
Floto-filtração;

UNIDADE II-Filtração em Múltiplas etapas

UNIDADE III- processos e operações


brandamento;
Desmineralização;
Dessalinização;
Adsorção por carvão ativado;
Filtração por membrana;
Osmose reversa.
METODOLOGIA DE ENSINO
O conteúdo é ministrado através de aulas expositivas, nas quais são apresentados os conteúdos fazendo-se uso de debates.
Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
257

A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos no decorrer do semestre, segundo o Regulamento da
Organização Didática – ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RICHTER, C. A.; AZEVEDO, N. Tratamento de Água: Tecnologia Atualizada. (Reimpressão-2000). São Paulo: Ed.
Edgard Blücher Ltda,1991.
MACEDO, J. A. B. DE. Águas e Águas. 3a Edição. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Macedo, 2007.
DI BERNARDO, L.. Métodos e técnicas de tratamento de água. Rio de Janeiro ABES, 2 volumes,1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HELLER, L. ; PÁDUA, V. L. Abastecimento de água para consumo humano. Belo Horizonte: Editora UFMG,v.2,
2006.
MIERZWA, J. C.; HESPANHOL, I. Água na Indústria: Uso Racional e Reuso. Ed. Oficina, de Textos, São Paulo,
2005.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: SAÚDE PÚBLICA E MEIO AMBIENTE
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Microbiologia sanitária e ambiental
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
O conceito de saúde: individual e coletiva. Ambiente e saúde humana: princípios da saúde humana. Saúde pública.
Ecologia das doenças: determinantes físico-químicas, biológicas e sociais. Epidemiologia. Doenças transmissíveis e seu
controle. Acidentes, catástrofes e seus reflexos na saúde pública. Saúde Ocupacional.
OBJETIVOS
Ter ampla revisão conceitual sobre saúde ambiental;
Conhecer as práticas de identificação e controle;
Distinguir saúde individual e coletiva;
Conhecer as doenças transmissíveis e a saúde pública no Brasil;
Compreender a importância do saneamento para a saúde pública.

PROGRAMA
UNIDADE I - Saúde Humana
Conceito de saúde
Classificação: individual e coletiva.
Princípios da Saúde Humana.

UNIDADE II - A relação saúde humana e meio ambiente.

UNIDADE III - Saúde Pública no Brasil.

UNIDADE IV - Ecologia das doenças.

UNIDADE V - Determinantes físico-químicos, biológicos e sociais.

UNIDADE VI - Epidemiologia
Noções de Epidemiologia.
Doenças transmissíveis e seu controle.

UNIDADE VIII - Acidentes, catástrofes e seus reflexos na saúde pública.


Saúde ambiental e poluição ambiental.

UNIDADE IX - Saúde Ocupacional.


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METODOLOGIA DE ENSINO
A exposição do conteúdo ocorrerá por meio de atividades que facilitem e estimulem a aprendizagem.
Atividades propostas: Análise e interpretação de textos e artigos; Aulas expositivas; Cálculos matemáticos; Experiências
vivenciais; Estudos de Casos e Estudos dirigidos.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem ocorrerá a partir de provas teóricas sobre o conteúdo ministrado referente ao programa da
disciplina. Além disso, também poderão fazer parte da avaliação da aprendizagem a apresentação de seminários sobre
temas presentes no programa ou emergentes de debates em temáticas já ministradas. Pretende-se, com a utilização de
tais instrumentos, avaliar o conhecimento técnico-científico adquirido individualmente ou a partir da apresentação de
trabalhos desenvolvidos em equipe, enfatizando-se o desempenho cognitivo, a criatividade e a participação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PHILIPPI, Arlindo. Saneamento, Saúde e Ambiente: Fundamentos para um Desenvolvimento Sustentável. São Paulo:
Ed. Manole, 2005.
BERTOLLI FILHO, Claudio. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006.
CUNHA, S. da B.; GUERRA, A.J.T. A questão ambiental: diferentes abordagens. Ed. Bertrand Brasil. Rio de Janeiro,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KUHNEN, A.; CRUZ, R. M.; TAKASE, E. Interações pessoa-ambiente e saúde. São Paulo: Ed. Casa do psicólogo,
2009.
SALDIVA, Paulo. Vida urbana e saúde. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2018.
UJVARI, S. C. Meio Ambiente & Epidemias. São Paulo: Senac Editora, 2004.
BUSATO, I.M.S. Epidemiologia e processo saúde-doença. Curitiba: Inter Saberes, 2016.
ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e Saúde. 7ª ed. São Paulo: MedBook, 2013.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Biologia Celular e Química Orgânica
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução a Bioquímica. Caracterização química, classificação e funções das macromoléculas. Estrutura tridimensional
das proteínas e atividade enzimática. Oxidação de biomoléculas e obtenção de energia pela célula. Replicação,
transcrição e tradução. Técnicas em biologia molecular.
OBJETIVOS
Caracterizar quimicamente e estudar o papel celular das macromoléculas;
Compreender o mecanismo de atividade enzimática e sua importância para a célula;
Descrever os mecanismos de geração de energia na célula;
Elucidar as vias de manutenção e expressão da informação genética.

PROGRAMA
UNIDADE I - INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA
1.Água
2.Biomoléculas

UNIDADE II - MACROMOLÉCULAS
1. Estrutura química, classificação e funções de carboidratos;
2. Estrutura química, classificação e funções de lipídios;
3. Estrutura química, classificação e funções de aminoácidos e peptídeos;
4. Estrutura tridimensional das proteínas;
5. Atividade enzimática;
6. Estrutura química, classificação e funções de ácidos nucléicos.

UNIDADE III - BIOENERGÉTICA


1. Glicólise;
2. Ciclo do ácido cítrico;
3. Cadeia transportadora de elétrons;
4. Oxidação de aminoácidos e produção de ureia;
5. Oxidação dos ácidos graxos.

UNIDADE IV - VIAS DA INFORMAÇÃO


1. Metabolismo do DNA;
2. Metabolismo do RNA;
3. Metabolismo das proteínas;
261

4. Tecnologias de DNA recombinante.


METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas terão caráter expositivas-dialógicas, em que se fará uso de debates, apresentação de vídeos, resolução de
exercícios, seminários individuais e em grupos, entre outros. Como recursos, poderão ser utilizados o quadro branco,
material impresso e o projetor de multimídia.
A Prática como Componente Curricular de Ensino poderá ser ministrada através de: aulas expositivas, criação e aplicação
de técnicas de ensino, apresentação de seminários e elaboração de material didático.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá caráter formativo visando o acompanhamento contínuo do discente por meio de instrumentos e técnicas
diversificadas de avaliação que tenham objetivos e critérios bem explicitados.
Técnicas e instrumentos de avaliação: questionamentos e discussões aliados à participação dos discentes; resolução de
exercícios em sala de aula; aplicação de trabalhos escritos (lista de exercícios e/ou pesquisa com produção de textos) ou
trabalhos orais (seminário ou arguição) de forma individual ou em grupo; aplicação de avaliação individual escrita.
Critérios a serem avaliados: grau de participação do discente em atividades que exijam produção individual e/ou em
equipe; planejamento, organização, coerência de ideias, legitimidade e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou
destinados à demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos; desempenho
cognitivo; criatividade e o uso de recursos diversificados; domínio de atuação discente (postura e desempenho);
assiduidade e pontualidade.
A avaliação da Prática como Componente Curricular seguirá os critérios citados anteriormente em conformidade com a
metodologia estabelecida para a disciplina.
Ocorrerá também avaliação somativa de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
CAMPBELL, M. K.; FARRELL, S. O. Bioquímica Vol. 1 e 3: bioquímica básica. São Paulo: Thomson Learning. 2007.
BETTELHEIM, Frederick A.; CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. et al. Introdução à bioquímica. São Paulo
:Cengage Learning, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPBELL, M. K.; FARRELL, S. O. Bioquímica Vol. 2: bioquímica básica. São Paulo: Thomson Learning. 2007.
SADAVA, D.; HELLER H. C.; ORIANS, G. H.; PURVES, W. K.; HILLIS, D. M..Vida, A Ciência da Biologia. Vols.
1, 2 e 3. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
DE ROBERTIS, E. M. F. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2008.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: POLUENTES AMBIENTAIS E SAÚDE HUMANA
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Apresentar ao aluno os conceitos relativos aos poluentes ambientais e à saúde humana. Compreender os meios pelos
quais os contaminantes interagem com o corpo do indivíduo, bem como entender a resposta orgânica aos efeitos tóxicos,
para dimensionar o impacto físico, social, ambiental e financeiro da exposição aguda e crônica aos poluentes ambientais.
Apresentar técnicas capazes de minimizar os efeitos tóxicos associados à poluição presente no ambiente.
OBJETIVOS
Conhecer os poluentes ambientais que interferem na saúde humana, bem como suas relações com o desenvolvimento de
doenças;
Avaliar a relação custo-benefício do uso/contato crônico com alguns poluentes ambientais;
Refletir sobre as situações que podem contribuir para o desequilíbrio da saúde do homem a partir de substâncias
presentes/eliminadas nos ambientes.
PROGRAMA
UNIDADE I – CONCEITOS, DEFINIÇÕES E TOXICOLOGIA
▪ Conceitos e definições sobre poluentes e saúde humana
▪ Toxicocinética
▪ Toxicodinâmica

UNIDADE II – A INFLAMAÇÃO NAS DOENÇAS


▪ Metais pesados, inflamação, radicais livres e o desenvolvimento de doenças
▪ Aditivos alimentares

UNIDADE III – TOXINAS AMBIENTAIS/ALIMENTARES


▪ Toxinas dos alimentos de origem animal
▪ Toxinas dos alimentos de origem vegetal
▪ Destoxificação

UNIDADE IV – POLUIÇÃO E ALTERAÇÕES NA SAÚDE


▪ Poluição do solo e seu impacto na saúde humana
▪ Poluição atmosférica e seu impacto na saúde humana
▪ Poluição das águas e seu impacto na saúde humana
METODOLOGIA DE ENSINO
263

As aulas serão expositivas e incentivadoras do debate docente/discente e discente/discente sobre o programa da


disciplina, buscando explorar as habilidades e competências do discente frente aos conteúdos ministrados na disciplina.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem ocorrerá a partir de provas teóricas sobre o conteúdo ministrado referente ao programa da
disciplina. Além disso, também poderão fazer parte da avaliação da aprendizagem a apresentação de seminários sobre
temas presentes no programa ou emergentes de debates em temáticas já ministradas. Pretende-se, com a utilização de
tais instrumentos, avaliar o conhecimento técnico-científico adquirido individualmente ou a partir da apresentação de
trabalhos desenvolvidos em equipe, enfatizando-se o desempenho cognitivo, a criatividade e a participação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CALIJURI, Maria do Carmo; CUNHA, Davi Gasparini Fernandes. Engenharia Ambiental: Conceitos, Tecnologia e
Gestão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Capítulos: 5 (Meio Ambiente e Saúde Pública), 15 (Poluição Atmosférica e Saúde
Humana) e 20 (Poluentes Emergentes, Saúde Pública e Reuso Potável Direto)
PHILIPPI JR, Arlindo. Saneamento, Saúde e Ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri-
SP:Manole, 2005. Capítulos: 1 (Saneamento e Saúde Pública: Integrando Homem e Ambiente) e 14 (Saúde do
Trabalhador e Riscos Químicos)
MILLER JR, G Tyler. Ciência Ambiental. São Paulo: Cengage Learning, 2008. Capítulo: 14 (Risco, Saúde Humana e
Toxicologia).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Gestão Ambiental: Instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 2ª
edição. São Paulo: Atlas, 2011.
CUNHA, Sandra Batista; GUERRA, Antônio José Teixeira. A Questão Ambiental: Diferentes Abordagens. 6ª ediçã.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
GUERRA, Antônio José Teixeira; CUNHA, Sandra Batista. Impactos ambientais urbanos no Brasil. 8ª edição, Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
SÁNCHEZ, Luís Henrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Ivanildo; CONEJO, João G Lotufo; et al. Introdução à Engenharia Ambiental: O
desafio do desenvolvimento sustentável. 2ª edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: AUDITORIA AMBIENTAL
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Gestão Ambiental
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Origem e Histórico das Auditorias Ambientais, os tipos e classificação das auditorias ambientais, planejamento e
condução da auditoria ambiental, instrumentos para realização da auditoria ambiental, normas ambientais e auditorias
de certificação de sistemas de gestão ambiental.
OBJETIVO
Propiciar aos alunos uma compreensão da auditoria ambiental, bem como do seu planejamento, condução e realização.

PROGRAMA
UNIDADE I - AUDITORIA AMBIENTAL
● Origem da Auditoria ambiental
● Histórico da auditoria ambiental
● Principais benefícios da auditoria
● Motivações para auditoria

Unidade II - AUDITORIA
● Definições de auditoria
● Classificações das auditorias
● Funções, responsabilidades e atividades; dos atores do processo de auditoria
● Requisitos para qualificação de auditorias ambientais
● Relação entre os atores do processo de auditoria e os tipos de auditoria

UNIDADE III - PLANEJAMENTO DAS AUDITORIAS


● Preparação
● Execução das auditorias
● Realização do relatório da auditoria ambiental

UNIDADE IV - INSTRUMENTOS PARA REALIZAÇÃO DAS AUDITORIAS


● Questionários;
● Lista de lembretes;
● Protocolo;
● Lista de verificação.

Unidade V - LEGISLAÇÃO
265

● As normas ambientais;
● Auditorias de certificação como instrumento de avaliação da conformidade;
● Processos de auditorias de certificação e suas peculiaridades.
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas terão caráter expositivas-dialógicas, em que se fará uso de debates, apresentação de vídeos, resolução de
exercícios, seminários individuais e em grupos, entre outros.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre, de forma processual e contínua, valorizando os aspectos qualitativos
em relação aos quantitativos, onde os critérios a serem avaliados serão:
- Conhecimento individual sobre temas relativos aos assuntos estudados em sala.
- Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe;
- Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos;
- Criatividade e o uso de recursos diversificados;
- Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
Ocorrerá também avaliação somativa de acordo com o ROD do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABNT. Sistema de Gestão Ambiental, NBR ISSO 14001:2015
_____. Sistema de Gestão Ambiental – Diretrizes Gerais sobre Princípios, Sistemas e Técnicas de Apoio. NBR ISO
14004, 2005.
_____. Diretrizes para Sistemas de Gestão da Qualidade e/ou Ambiental. NBR ISO 19011, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, L M de S, LERÍPIO, A de Á. Auditoria ambiental: uma ferramenta de gestão. São Paulo: Atlas, 2009
MOURA, L A A de. Qualidade e gestão ambiental. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2008
RIBEIRO NETO, J B M. Sistemas de Gestão Integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social, segurança
e saúde no trabalho. São Paulo: Editora Senac, 2017
SEIFFERT, M E B. Sistemas de gestão ambiental (SGA-ISO 14001): melhoria contínua e produção mais limpa na
prática e experiência de 24 empresas brasileiras). São Paulo: Atlas, 2011.
M E B. Gestão ambiental instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2010.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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266

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: CAD AVANÇADO
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 15 h/a CH Prática: 25 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Desenho Técnico e CAD
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Revisão CAD 2D; Cortes e vistas aplicados a um objeto; Aplicação; Plotagem.
OBJETIVOD
- Usar corretamente os instrumentos do programa CAD.
- Conhecer e aplicar técnicas inerentes a elaboração e edição de desenhos auxiliados por computador.
- Compreender e interpretar representações, leitura de desenhos em escalas e malhas computadorizadas.
- Dimensionar objetos e áreas com o Software CAD.
- Relacionar os Conhecimentos de software CAD com problemas típicos da Engenharia Ambiental e Sanitária.
- Aplicar os conhecimentos de software CAD para a produção de plantas associadas a Engenharia Ambiental e Sanitária.
PROGRAMA
UNIDADE I - Revisão CAD 2D
Comandos de desenho e modificação; propriedades dos objetos; blocos; ferramentas de auxílio.

UNIDADE II - Cortes e vistas aplicados a um objeto

UNIDADE III - Aplicação


Projeto arquitetônico de uma casa;
Projeto fossa; sumidouro; valas de infiltração.
Filtros;
Elementos de uma ETE;
Projeto arquitetônico de uma estação de transbordo.
Lagoas de estabilização.

UNIDADE IV - Plotagem
Layouts: Paper Space, Model Space e Viewports.
Ações de plotagens de materiais
Impressão de áreas de plotagens
METODOLOGIA DE ENSINO
Serão utilizadas como estratégia metodológica para a disciplina de CAD:
1- As aulas expositivas, dialogadas, no Laboratório de CAD, com o objetivo de trazer ao conhecimento dos alunos das
técnicas da utilização do software CAD e suas interpretações de grande relevância para a produção de projetos de
Engenharia Ambiental e Sanitária.
267

2- Execução das aulas práticas e de trabalhos individuais, utilizando a infraestrutura do laboratório de CAD, onde os
alunos terão a oportunidade de conhecerem e desenvolverem as habilidades da produção de desenhos auxiliados por
computador e a interpretação dos projetos em Engenharia Ambiental e Sanitária, como por exemplo uma estação de
transbordo.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; Software CAD.
AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação terá caráter contínuo e processual com uma avaliação por etapa, onde envolverá a execução
prática, por meio do software CAD, incluindo a execução de atividades inerentes a cada um dos tópicos do programa da
disciplina.
Os critérios de aprovação são aqueles estabelecidos pelo Regulamento de Organização Didática (ROD) do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIMA, Claudia Campos. Estudo dirigido de AutoCAD 2014. São Paulo: Editora Érica, 2013.
RIBEIRO, Antônio Clério; PERES, Mauro Pedro; IZIDORO, Nacir. Curso de Desenho técnico e Autocad.. São Paulo:
Ed. Pearson Brasil, 2013.
SAAD, Ana Lúcia. AutoCAD 2004 2D e 3D. São Paulo. Pearson Makron Books, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIMA, CLAUDIA CAMPOS. Estudo Dirigido de AutoCAD 2010. São Paulo: Editora Érica, 2010.
ARIVELTO BUSTAMANTE. AutoCAD 2004: teoria e prática 3D no desenvolvimento de produtos industriais. Fialho,
1. Ed. São Paulo. Erica. 2004.
HARRINGTON, DAVID J. Desvendando o AutoCad 2005. São Paulo:Pearson Makron Books 2006.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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268

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: MANEJO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 10 h/a CH Prática: 30 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Geomorfologia ambiental
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceituação, objetivos, características de mecanismos e técnicas direcionadas à elaboração de planos de manejo em
unidades de conservação. Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Estrutura básica de um plano de
manejo. Técnicas de leitura do terreno, zoneamento e diagnóstico.
OBJETIVOS
● Compreender a importância do manejo de unidades de conservação, dos principais conceitos relacionados e do
plano de manejo;
● Conhecer a estrutura básica de um plano de manejo;
● Aprender a realizar a leitura do terreno, diagnóstico e zoneamento de unidade de conservação e identificar os
principais programas de manejo e projetos específicos a serem implementados;
● Elaborar esboço de um plano de manejo de UC.

PROGRAMA
UNIDADE I - Unidades de conservação
● Conceitos e objetivos do manejo de unidades de conservação (Plano de manejo);
● Classificação das unidades de conservação;
● Roteiros metodológicos para criação de planos de manejo;

Unidade II - Manejo
● Estrutura do plano de manejo;
● Diagnóstico ambiental (caracterização da UC, da propriedade e do entorno);
● Zoneamento (zonas e critérios);
● Programas de manejo;
● Projetos específicos.
METODOLOGIA DE ENSINO
As aulas são expositivas\dialógicas com o uso de debates, aulas práticas (aula de campo).
Os recursos utilizados para o desenvolvimento das atividades são o quadro branco, projetor de slides, formulários de
campo, pranchetas, trenas, equipamentos variados (decibelímetro, aparelho receptor de GPS, termo-anemômetro,
termômetro, condutivímetro, máquina fotográfica, binóculo etc.).
A aula de campo é realizada com base em roteiro pré-definido, mas passível de modificações e ajustes. A referida aula
de campo exige pelo menos 5 dias de atividades para coleta de dados para elaboração do esboço do plano de manejo de
uma unidade de conservação.
269

A metodologia da realização das atividades é disponibilizada em formulário próprio e cada dia de coleta é precedido de
reunião com a turma. Em cada dia de atividade são realizadas coletas para elaboração das partes essenciais do plano de
manejo (análise ecodinâmica, caracterização geoambiental, identificação da fauna e flora, caracterização das
comunidades do entorno, ruído, temperatura, velocidade do vento, coordenadas etc.).
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; recursos para coleta de dados em campo (pranchetas, fichas e formulários elaborados para esse fim,
equipamentos diversos etc.).
AVALIAÇÃO
A avaliação abrangerá a totalidade, isto é, será composta por aspectos quantitativos e qualitativos. Desta forma, serão
usados instrumentos e técnicas diversificados de avaliação. Os critérios avaliados serão os elencados abaixo:
▪ Grau de assiduidade e participação do aluno, em atividades individuais e em equipe, em campo e em sala de aula;
▪ Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos;
▪ Desempenho cognitivo;
▪ Criatividade e uso de recursos diversificados;
▪ Domínio de atuação discente (postura e desempenho).

Atividade a ser entregue ao final da 1a etapa (N1):


Atividades em sala (em grupo e individual)
Atividade a ser entregue ao final da 2a etapa (N2):
Aula de campo, elaboração do plano de manejo (em equipe) e apresentação do mesmo em formato de seminário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. 8. ed. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2007.
CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antônio José Teixeira (Org.). A questão ambiental: diferentes abordagens.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
GUERRA, Antônio José Teixeira; SILVA, Antônio Soares da; BOTELHO, Rosangela Garrido Machado (Org.). Erosão
e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERRY, Luc. A nova ordem ecológica: a árvore, o animal e o homem. Tradução: Rejane Janowitzer. Rio de Janeiro:
Difel, 2009.
GARBELINI, Sandra Mara (Coord.). Manual prático de unidades de conservação. Goiânia: Ministério Público do
estado de Goiás, ESMP, 2011.79 p.
HAUFF , Shirley Noely; CASTRO, Rodrigo (Org.). Reserva natural Serra das Almas: lições e desafios de um modelo
de conservação. Brasília, DF: Associação Caatinga, 2007. 44 p.
ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Roteiros metodológicos para elaboração de
planos de manejo. Disponível em: < http://www.icmbio.gov.br/portal/criesuareserva/plano-de-manejo>. Acesso em 12
mar. 2018.
PILGER, Rosane Regina. Administração e meio ambiente. [S. l.]: Intersaberes. (e-book).
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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270

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 20 h/a CH Prática: 60 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Sem pré-requisito
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução a aspectos clínicos, educacionais e sócio antropológicos da surdez. A Língua de Sinais Brasileira - Libras:
características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos
audiovisuais; Noções de variação.
OBJETIVOS
Interagir com indivíduos deficientes auditivos;
Desenvolver a expressão visual-espacial em Libras.

PROGRAMA
UNIDADE I – A Língua de Sinais Brasileira e a constituição linguística do sujeito surdo; Breve introdução aos aspectos
clínicos, educacionais e sócio antropológicos da surdez; Legislação: estudo dos direitos humanos e do respeito a
diversidade linguística e cultural; Introdução a Libras: alfabeto manual ou datilológico; Nomeação de pessoas e de
lugares em Libras; Noções gerais da gramática de Libras; Prática introdutória de Libras: alfabeto manual ou datilológico;

UNIDADE II – Noções básicas de fonologia e morfologia da Libras; Parâmetros primários da Libras; Parâmetros
secundários da Libras; Componentes não-manuais; Aspectos morfológicos da Libras: gênero, número e quantificação,
grau, pessoa, tempo e aspecto; Prática introdutória de Libras: diálogo e conversação com frases simples;

UNIDADE III – Noções básicas de morfossintaxe; A sintaxe e incorporação de funções gramaticais; O aspecto sintático:
a estrutura gramatical do léxico em Libras; Verbos direcionais ou flexionados; A negação em Libras; Prática introdutória
de Libras: diálogo e conversação com frases simples.

UNIDADE IV – Noções básicas de variação; Características da língua, seu uso e variações regionais; A norma, o erro e
o conceito de variação; Tipos de variação linguística em Libras; Prática introdutória de Libras: registro videográfico de
sinais.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas; exibição de vídeos; expressão gestual e corporal.
A Prática de Componente Curricular de Ensino poderá ser ministrada através de: aulas expositivas, criação e aplicação
de técnicas de ensino, apresentação de seminários e elaboração de material didático.
RECURSOS
271

Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre, de forma processual e contínua, a partir da produção de diálogos
em Libras, contação de histórias em Libras, produção de relatos em Libras e participação nas atividades propostas.
A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre, de forma processual e contínua, valorizando os aspectos qualitativos
em relação aos quantitativos. Alguns critérios a serem avaliados:
- Conhecimento individual sobre temas relativos aos assuntos estudados em sala;
- Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe;
- Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos;
- Criatividade e o uso de recursos diversificados;
- Domínio de atuação discente (postura e desempenho).
Os aspectos quantitativos da avaliação ocorrerão de acordo com o Regulamento da Organização Didática (ROD) do
IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda.
São Paulo: Parábola, 2009. (Estratégias de Ensino, 14). ISBN 9788579340017.
SACKS, Oliver W. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. ISBN
9788535916089 (broch.).
SOUZA, Regina Maria de; SILVESTRE, Núria. Educação de surdos. 4. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2007.
(Coleção Pontos e contrapontos). ISBN 9788532304001 (broch.).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos - Ideologias e práticas pedagógicas - 3ª
Edição. [S.l.]: Autêntica. ISBN 9788582179314. Disponível em: <http://ifce.bv3.digitalpages.
com.br/users/publications/9788582179314>.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline Cristina L. Novo Deit-Libras 1
(sinais de A a H): dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua brasileira de sinais. 3. ed. São Paulo: Edusp,
2015. ISBN 978853141433 (broch.).
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline Cristina L. Novo Deit-Libras 2
(sinais de I a Z): dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua brasileira de sinais. 3. ed. São Paulo: Edusp,
2015. ISBN 978853141434 (broch.).
HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais: desvendando a
comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2010. ISBN 9788538014218.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha (Org.). Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011. 146 p.
ISBN 9788576058786. Disponível em: <http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576058786>.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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272

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: INGLÊS INSTRUMENTAL
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Desenvolvimento da habilidade de leitura em língua inglesa. Estudo de estratégias de leitura, aspectos léxico-gramaticais
e organização textual, visando a compreensão de textos de interesse geral e de textos técnicos na área acadêmica e/ou
profissional específica considerando o objetivo de leitura estabelecido.
OBJETIVOS
Ao final do curso, o aluno será capaz de:
Utilizar estratégias de leitura;
Compreender aspectos léxico-gramaticais e discursivos pertinentes à leitura;
Lidar com vocabulário desconhecido;
Perceber a organização textual;
Posicionar-se criticamente perante o texto, dentre outros.
PROGRAMA
UNIDADE I - DIMENSÃO DE ESTRATÉGIAS DE LEITURA:
● Conscientização do processo de leitura
● predição
● inferência
● uso de palavras repetidas
● uso de palavras-chave
● uso do contexto imediato e global
● uso de conhecimento prévio
● elementos tipográficos
● seletividade
● skimming
● scanning
● leitura crítica

UNIDADE II - DIMENSÃO GRAMATICAL (gramática aplicada a textos):


● reconhecimento da estrutura da Sentença
● reconhecimento de alguns tempos verbais e suas respectivas noções
● compreensão e tradução de grupos nominais
● reconhecimento de marcas coesivas do texto (pronomes e referência contextual)
● percepção dos diferentes marcadores do discurso e de suas respectivas funções retóricas
273

UNIDADE III - DIMENSÃO LEXICAL:


● uso de cognatos e falsos cognatos na leitura
● a prática de inferência lexical na leitura
● uso eficiente do dicionário e seleção das palavras de acordo com o contexto e suas funções gramaticais
● formação de palavras por afixos (prefixos e sufixos)

UNIDADE IV - DIMENSÃO DE ORGANIZAÇÃO TEXTUAL:


● organização geral do texto
● organização do parágrafo
● compreensão das relações dentro dos parágrafos por meio de marcadores
● distinção entre ideias relevantes e irrelevantes
● percepção da estrutura cronológica do texto
● estrutura organizacional de Abstracts
METODOLOGIA DE ENSINO
Exposições dialogadas dos diversos tópicos, seguidas de exercícios dentro e fora da sala de aula, nos quais o aluno
praticará a leitura em língua inglesa em diferentes tipos de textos, extraídos de fontes diversas, tais como: revistas,
periódicos, livros, teses, Internet etc.

RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais; textos extraídos da internet; plataformas de ensino digitais.
AVALIAÇÃO
A avaliação poderá consistir de provas escritas, resolução de listas de exercício, atividades individuais ou em grupo,
relatórios ou outro instrumento de avaliação previamente determinado pelo professor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LOPES, Carolina. Inglês instrumental: leitura e compreensão de textos. Fortaleza: IFCE, 2012. 119 p. ISBN
9788564778016 (broch.).
MUNHOZ, Rosângela. Inglês instrumental II: estratégias de leitura. São Paulo: Texto novo, 2004. 136 p. ISBN
858573440-X.
MURPHY, Raymond. Essential grammar in use: a self-study reference and practice book for elementary students of
English: with answers. 3. ed. New York, USA: Cambridge University Press, 2007. xi, 319p., il.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Rubens Queiroz de. As Palavras mais comuns da língua inglesa: desenvolva sua habilidade de ler textos
em inglês. São Paulo: Novatec, 2002. 312 p. ISBN 8575220373 (broch.).
GLENDINNING, Eric H.; MCEWAN, John. Basic english for computing. Oxford (Inglaterra): Oxford University
Press, 2012. 136 p. ISBN 9780194574709.
HORNBY, A. S. Oxford advanced learners Dictionary of Current English. 7. ed. Oxford (Inglaterra): Oxford
University Press, 2007. 1779 p., Il. + Inclui CD-ROM. ISBN 9780194001168 (Broch.).
LAPKOSKI, Graziella Araujo de Oliveira. Do Texto ao Sentido: teoria e prática de leitura em língua inglesa. [S.l.]:
InterSaberes. 208 p. ISBN 9788582122808. Disponível em:
<http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582122808>. Acesso em: 17 set. 2018.
MURPHY, Raymond. Essential grammar in use: a reference and practice book for elementary learners of english. 4.
ed. New York, USA: Cambridge University Press, 2015. 287 p., il.; color.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: HIDROGEOLOGIA

Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Hidráulica + Mecânica dos Solos
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Conceituação e importância da água subterrânea. Características e tipos de formações. Circulação e dinâmica das águas
subterrâneas. Hidráulica de poços. Qualidade da água. Planejamento e gestão.
OBJETIVOS
Compreender a hidrogeologia, bem como do seu movimento, acumulação e utilização;
Compreender a importância da água subterrânea;
Identificar os processos de movimento;
Conhecer os principais tipos de aquíferos
Interpretar os dados analíticos dos poços;
Analisar a influência da contaminação de aquíferos;
Aplicar os conhecimentos adquiridos em casos práticos.
PROGRAMA
Unidade I - Águas Subterrâneas
● Conceitos e importância das águas subterrâneas
● Ocorrência das águas subterrâneas
● Balanço hídrico
● Distribuição vertical das águas subterrâneas

Unidade II - Movimento, Propriedades


● Movimento das águas subterrâneas
● Propriedades físicas dos aquíferos
● Equações
● Rede de fluxo

Unidade III - Hidráulica de poços


● Conceitos básicos
● Testes de bombeamento
● Interpretação de testes de aquíferos
● Eficiência hidráulica de poços

Unidade IV - Qualidade da água


Qualidade da água
275

● Contaminação das águas subterrâneas


● Comportamento dos contaminantes
● Transporte de massa

Unidade V - Planejamento e gestão


● Uso das águas subterrâneas
● Reservas hídricas
● Planejamento e gestão das águas subterrâneas
METODOLOGIA DE ENSINO
A aula será expositiva, fazendo-se uso de debates e listas de exercícios com exemplos reais. Como recursos, serão ser
utilizados o quadro branco e o projetor de slides. Serão aplicadas listas de exercício para fixação dos conteúdos e
avaliações.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos, segundo o Regulamento da Organização Didática –
ROD do IFCE.
Será composta de listas de exercícios e provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ÁGUAS subterrâneas e poços tubulares profundos. São Paulo: Signus, 2006. 502 p. Inclui bibliografia. ISBN
8587803271
FEITOSA, F.A.C., MANOEL FILHO, J. Hidrogeologia: conceitos e aplicações. Fortaleza: CPRM, 2000.
FITTS, C.R. Águas subterrâneas. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ÁGUAS doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3. ed. São Paulo: Escrituras, 2006.
FREEZE, A.R., CHERRY, J. A. Groundwater. USA: Prentice Hall, Inc., 1979.
SOUZA, Luciana Cordeiro de. Águas subterrâneas e a legislação brasileira. Curitiba: Juruá, 2009.
TODD, David Keith. Hidrologia de águas subterrâneas. São Paulo: Edgard Blücher, 1959.
Coordenador do Curso
Setor Pedagógico
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276

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: GESTÃO DE PROJETOS
Código:
Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Análise de viabilidade de projetos. Abertura e definição do escopo de um projeto. Planejamento de um projeto. Execução,
acompanhamento e controle de um projeto. Revisão e avaliação de um projeto. Encerramento do projeto. Metodologias,
técnicas e ferramentas da gerência de projetos com metodologias ágeis.
OBJETIVOS
● Planejar o desenvolvimento de um sistema utilizando metodologias ágeis.
● Executar o desenvolvimento de sistemas utilizando metodologias ágeis.
● Controlar o desenvolvimento de sistemas utilizando metodologias ágeis.

PROGRAMA
UNIDADE I - Projeto
Definição do projeto a ser desenvolvido
Conceitos de modelagem de negócio e desing thincking para aproximar o projeto do mercado de trabalho
Conceitos de gestão de projetos ágil

UNIDADE II - Tipos
Conceitos de Scrum
Conceitos de Project Model Canvas
Diferenciação Scrum e PMC

UNIDADE III - Realização do planejamento macro do projeto (PMC)

UNIDADE IV - Usuário
Criação das histórias de usuário junto do cliente;
Segmentação das histórias de usuário em tarefas para a equipe

UNIDADE V - planejamento
Realização do planejamento de um sprint, definindo histórias e dividindo tarefas;
Avaliação do desempenho da equipe (gráfico burndown);
Apresentação das entregas do projeto para usuário;
Realização de reuniões diárias, sprint e retrospectiva;
Validação das histórias e atualização do backlog.
277

METODOLOGIA DE ENSINO
Dentre as diversas abordagens presentes na literatura, duas abordagens de Aprendizagem Experimental (do inglês,
Experiential Learning) ganham destaque por promover as habilidades por meio do desenvolvimento de trabalhos em
grupo e por permitir integrar a sala de aula ao mundo: Learning by Doing e Project based Learning (PrBL). Ambas as
abordagens utilizam os princípios da educação centrada no estudante (do inglês, student centered learning). É importante
comentar que a Aprendizagem Experimental ocorre quando os aprendizes estão ativamente engajados em uma atividade
ou em um experimento de aprendizagem. O Learning By Doing é um exemplo de como aplicar A Aprendizagem
Experimental.
Ainda sobre o prisma da Aprendizagem Experimental, algumas literaturas concluem que os estudantes aprendem melhor
quando esses estão ativamente engajados em uma atividade ou em um experimento presente no processo de aprendizado.
Isso ocorre, pois tal abordagem de aprendizagem possui as seguintes características:
1. incentiva os estudantes a querer saber mais sobre o problema e elementos que o rodeiam;
2. nunca se sabe qual é a solução do problema, assim, motiva a criatividade e inovação e
3. com o aluno motivado ele irá aprender sobre o conteúdo.
O Aprendizado Baseado em Projetos (do inglês, Project-based Learning - PrBL), é uma abordagem que coloca o
estudante como centro do aprendizado e o professor com um facilitador. Tal abordagem prover ao estudante a
oportunidade de desenvolver habilidades de liderança, colaboração, cooperação, propriedade sobre a solução,
apresentação em público, escrita e tecnologias.
Há seis características que os professores ou designers instrucionais devem estar cientes para um projeto usando PrBL:
1. o projeto deve ser o principal veículo para o ensino do conteúdo dentro da disciplina;
2. a tarefa de como resolver o problema deve ser da responsabilidade do aluno;
3. o projeto deve ser feito em time e colaborativamente;
4. a tarefa deve ser feita sob a supervisão do professor, em horário de aula;
5. o projeto envolver um processo de investigação e a criação de um produto e o produto gerado deve ser autêntico
e útil para o mundo real ou para o estudante ou para os dois.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
Conforme descrito em (21st Century Skills, 2016), há um crescente sentimento, entre os educadores, que os alunos
precisam entender mais do que o conteúdo da sala de aula para conseguirem o sucesso no mundo atual. Isso é devido ao
fato que as novas necessidades do mundo exigem que as pessoas tenham habilidades multidisciplinares e que saibam
trabalhar em equipe.
Para que os objetivos supracitados sejam alcançados, torna-se necessário que os alunos adquiram as seguintes habilidades
para uma pessoa do século 21:
1. Pensamento Crítico e Resolução de Problemas (do inglês, Critical Thinking and Problem Solving): habilidade
que permite compartilhar pensamentos, questões, ideias e soluções sobre um aspecto do mundo;
2. Comunicação efetiva (do inglês, Effective Communication): habilidade que tem como objetivo realizar
trabalhos em conjunto para alcançar um objetivo, i.e., unir talento individual, experiência de vida e inteligência
na proposta de soluções;
3. Colaboração (do inglês, Collaboration): habilidade que permite olhar um problema de uma forma diferente e
assim, unir diversas áreas e assuntos para resolver o problema;
4. Criatividade e Inovação: habilidade que permite tentar criar novas abordagens para resolver problemas.
Sob o ponto de vista da aprendizagem do estudante, quando os 4Cs são integrados por uma abordagem de ensino que é
direcionado a solução de problemas e trabalho de grupo, o sentimento de Colaboração é promovido de uma forma natural,
o Pensamento Crítico é alcançado e a Criatividade e a Inovação são potencializados pelas interações, conhecimento e
experiências dos membros do grupo. Afinal, conforme descrito por (Saito, 2015), estudantes trabalhando em pequenos
grupos de forma colaborativa para alcançar um objetivo em de um projeto em comum é uma boa estratégia para alcançar
objetivos curriculares e padrões de aprendizagem.
Por fim, sob o prisma da avaliação, a avaliação formativa é um modelo que permite mensurar o desenvolvimento dos
4Cs e do aprendizado dos estudantes. Black and Wiliam (2009), desenvolveu um framework que contextualiza a
avaliação formativa nas seguintes estratégias:
1. Clarificar e compartilhar as intenções de aprendizagem e os critérios de sucesso com os estudantes;
278

2. Criar uma dinâmica efetiva de discussão na sala de aula ou outro método de aprendizado que evidencie o
aprendizado do estudante.
3. Prover feedbacks que façam os aprendizes caminharem para o sucesso;
4. Transformar estudantes como instrumentos de ensino de outros estudantes;
5. Tornar os estudantes responsáveis pelo próprio aprendizado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRUZ, Fabio. Scrum e PMBook unidos no Gerenciamento de Projetos. 1 ed. BRASPORT, 2013.
JUNIOR, José Finocchio. Project Model Canvas: Gerenciamento de projetos sem burocracia.1 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier Editora Ltda. 2013
AUDY, Jorge. Scrum 360: um guia completo e prática de agilidade. 1 ed. Casa do Código. 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CRUZ, Fabio. Scrum e PMBook unidos no Gerenciamento de Projetos. 1 ed. BRASPORT, 2013.
JUNIOR, José Finocchio. Project Model Canvas: Gerenciamento de projetos sem burocracia.1 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier Editora Ltda. 2013.
AUDY, Jorge. Scrum 360: um guia completo e prática de agilidade. 1 ed. Casa do Código. 2015.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Introdução à administração. Empreendedorismo. Planejamento estratégico. Modelos de negócio. Ferramentas para a
administração.
OBJETIVOS
Conhecer conceitos e ferramentas de gestão;
Aplicar criação de um novo empreendimento;
Conhecer os conceitos pertinentes ao empreendedorismo.
PROGRAMA
UNIDADE I - FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
● Evolução do pensamento em administração
● O ambiente organizacional

UNIDADE II - EMPREENDEDORISMO

UNIDADE III – MODELOS DE NEGÓCIO

UNIDADE IV- FERRAMENTAS PARA A ADMINISTRAÇÃO


● Plano de marketing
● Plano financeiro
METODOLOGIA DE ENSINO
A aula será expositiva/dialógica, fazendo-se uso de debates, atividades orais e escritas, individuais e coletivas, entre
outros.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será desenvolvida ao longo do semestre, de forma processual e contínua. A avaliação terá caráter formativo,
visando ao acompanhamento permanente do aluno. A avaliação da disciplina ocorrerá em seus aspectos quantitativos,
segundo o Regulamento da Organização Didática – ROD do IFCE.
280

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. 5ª edição. Porto Alegre: Editora Bookman, 2004.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração para empreendedores: fundamentos da criação e da gestão de
novos negócios. São Paulo: Editora Person Prentice Hall, 2006.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Empreendedorismo. São Paulo: Pearson, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de plano de negócios: fundamentos processos e estruturação, Editora Atlas, São
Paulo, 2007.
BETHLEM, Agrícola. Gestão de negócios: uma abordagem brasileira. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 1999.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à administração. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. São
Paulo: Editora Atlas, 2006.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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281

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: BOTÂNICA
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 30 h/a CH Prática: 10 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Biologia
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Principais grupos vegetais. Morfologia externa dos vegetais superiores, folha, caule, raiz, flor, fruto e semente. Nutrição
de plantas.
OBJETIVOS
- Caracterizar os principais grupos vegetais existentes evidenciando as importâncias econômica, ecológica e
paisagística;
- Conhecer a história evolutiva do grupo das plantas;
- Reconhecer a importância da morfologia vegetal como fator de distinção e agrupamento dos diferentes táxons vegetais;
- Compreender a morfologia externa das principais estruturas dos vegetais superiores. Essas abordagens viabilizam a
realização de análise morfológica dos vegetais superiores;
- Estabelecer nações básicas de nutrição de plantas;
- Fornecer conhecimentos para os levantamentos de espécies a serem utilizadas na recuperação de áreas degradadas.
PROGRAMA
UNIDADE I - Introdução à botânica

UNIDADE II - Briófitas

UNIDADE III - Pteridófitas – Plantas vasculares sem sementes

UNIDADE IV - Gimnospermas

UNIDADE V - Introdução às angiospermas

UNIDADE VI – Raiz: aspectos morfológicos e fisiológicos

UNIDADE VII – Caule: aspectos morfológicos e fisiológicos

UNIDADE VIII – Folha: aspectos morfológicos e fisiológicos

UNIDADE IX - Flor e Fruto: aspectos morfológicos e fisiológicos

UNIDADE X - Nutrição de plantas.


282

METODOLOGIA DE ENSINO
A aula será expositiva/dialogada, fazendo-se uso de debates e recursos didáticos. Como recursos, poderão ser utilizados
o quadro branco, maquetes, textos, computador e projetor de slides. Serão levados espécimes para a sala de aula bem
como a realização de visitas técnicas e aulas de campo.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina ocorrerá conforme aspectos quantitativos do Regulamento da Organização Didática – ROD do
IFCE. A avaliação terá caráter formativo, visando ao acompanhamento permanente do aluno.
Serão utilizados instrumentos e técnicas diversificados de avaliação, deixando sempre claros os seus objetivos e critérios.
Critérios avaliados:
▪ Grau de participação do aluno em atividades que exijam produção individual e em equipe.
▪ Planejamento, organização, coerência de ideias e clareza na elaboração de trabalhos escritos ou destinados à
demonstração do domínio dos conhecimentos técnico-pedagógicos e científicos adquiridos.
▪ Desempenho cognitivo.
▪ Criatividade e uso de recursos diversificados.
▪ Atuação discente (postura e desempenho).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LORENZI, H.; GONÇALVES, E. Morfologia vegetal. Ed. Plantarum. 2011.
RAVEN, P. H.; EICHHORN, S. E.; EVERT, R.F. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
THOMAZ, L.D. et al. Morfologia vegetal organografia. Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PURVES, W.K.; SADAVA, D.; ORIANS, G.H.; HELLER, H.C. Vida A Ciência da Biologia volume III: Plantas e
Animais. 8a ed. Porto Alegre :Artmed, 2009SADAVA, D.; HELLER H. C.; ORIANS, G. H.; PURVES, W. K.; HILLIS,
D. M. Vida A Ciência da Biologia volume II: Evolução diversidade e Ecologia. 8° Ed.: Porto Alegre: Artmed, 2009.
SADAVA, D.; HELLER H. C.; ORIANS, G. H.; PURVES, W. K.; HILLIS, D. M. Vida A Ciência da Biologia volume
I: Célula e Hereditariedade. 8° Ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
USP (Universidade de São Paulo). Introdução à Biologia Vegetal (Apostila). São Carlos, 2002.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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283

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: REUSO DE ÁGUAS

Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0

CH –- Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Tratamento de Água Residuárias
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Reuso de águas Residuárias enfocando os critérios das tecnologias de tratamento de esgoto voltado ao reuso de efluentes
tratados. O conteúdo programático direciona para o estudo sobre a situação do tratamento de esgoto visando o reuso;
Tecnologias de tratamento de esgotos visando o reuso de efluentes; Conceitos e classificação de reuso de águas; Tipos
de Reuso; Critérios e padrões de reuso de águas; Aspectos Legais do reuso de águas; Reuso de águas cinzas; Reuso na
Agricultura; Reuso Urbano; Reuso na Piscicultura; Reuso nas Industriais e Reuso nas Edificações.
OBJETIVOS
- Conhecer os principais conceitos e classificações de reuso de águas;
- Conhecer os aspectos legais do reuso de água;
- Analisar as tecnologias empregadas no reuso de água;
- Conhecer as técnicas empregadas para os diferentes tipos de reuso.

PROGRAMA
UNIDADE I - Reuso no Brasil e no mundo - escassez de água, importância e desenvolvimento do reuso;
Conceito e classificação de reuso de águas - conceito, classificação: reuso direto, reuso indireto, reciclagem interna,
reuso não planejado, reuso planejado, reuso potável e reuso não potável, reuso macro interno e macro externo;
UNIDADE II - Critérios e padrões de reuso de águas - saúde pública, aceitação pelo usuário, proteção ambiental,
adequação ao uso e confiabilidade da fonte;
UNIDADE III - Aspectos legais do reuso de águas - história do direito das águas e prática do reuso pela legislação
brasileira;
UNIDADE IV - Tecnologias para aplicação em reuso de águas - lagoas de estabilização, filtros biológicos, processos de
coagulação/floculação/sedimentação, adsorção em carvão ativado, troca iônica e processos de separação por membranas;
UNIDADE V - Reuso de águas prediais - uso racional da água, distribuição de água em uma residência, classificação
das águas (negras, cinzas e pluviais), sistema básico de tratamento de águas cinzas, sistemas básicos de tratamento de
águas pluviais;
UNIDADE VI - Reuso na agricultura, piscicultura, urbano e – histórico dos diferentes tipos de reuso, aspectos ambientais
para os diferentes tipos de reuso, padrões de qualidade para os diferentes tipos de reuso, metodologia empregada para
viabilização dos tipos de reuso.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aula teórica dialogada e expositiva com aplicações direcionadas de forma que haja simulações que traduzem a
implantação de sistema de reuso em diferentes localidades.
RECURSOS
284

Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
● Provas
● Exercício
● Projetos
● Seminários
● Visitas de Técnicas
● Aula de campo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MANCUSO, P. C.S. Reuso de Água. São Paulo: manole, 2002.
MIERZWA, J. C.; HESPANHO, I. Água na Indústria: Uso Racional e Reuso. São Paulo:[s/ed.], 2005.
NUVOLARI, Ariovaldo (Organizador). Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola. 2ª ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PLINIO, T. Notas de aula na ABNT São Paulo em cursos de aproveitamento de água de chuva de cobertura em áreas
urbanas para fins não potáveis.
TELLES, Dirceu Alkimin; COSTA, Regina Helena P. G. Reuso da água - conceitos, teorias e práticas. 2ª ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2011.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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285

DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS II
Código:
Carga Horária Total: 40 h/a CH Teórica: 40 h/a CH Prática: 0

CH –- Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 2 (Dois)


Pré-requisitos: Tratamento de Água Residuárias
Semestre: 10º (Optativa)
Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Histórico e introdução ao tratamento anaeróbio, Fundamentos da digestão anaeróbia, Biomassa nos sistemas anaeróbios, Sistemas
Anaeróbios de Tratamento e Controle Operacional de Reatores Anaeróbios.
OBJETIVOS
Compreender os fundamentos da digestão anaeróbia e conhecer os principais tipos de sistemas anaeróbios de tratamento.
Conhecer a bioquímica e a microbiologia da digestão anaeróbia e sua influência no bom desempenho de estações de tratamento
anaeróbias;
Conhecer os principais sistemas de tratamento anaeróbio e suas particularidades e funções, bem como a importância de uma boa
operação do sistema de tratamento.
PROGRAMA
UNIDADE I - Histórico e princípios do tratamento anaeróbio - introdução ao tratamento anaeróbio, aplicabilidade dos sistemas
anaeróbios e nomenclatura de reatores anaeróbios;
UNIDADE II - Fundamentos da digestão anaeróbia – microbiologia da digestão anaeróbia, bioquímica da digestão anaeróbia,
cinética da digestão anaeróbia e requisitos ambientais;
UNIDADE III - Biomassa nos sistemas anaeróbios – retenção de biomassa em sistemas anaeróbios, avaliação da massa microbiana
e avaliação da atividade microbiana;
UNIDADE IV - Sistemas Anaeróbios de Tratamento – sistemas convencionais e sistemas de alta taxa;
UNIDADE V - Controle Operacional de Reatores Anaeróbios – importância do controle operacional, controle operacional do
sistema de tratamento, partida de reatores anaeróbios e correção de problemas durante a operação do sistema.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas dialogadas; Trabalhos e/ou lista de exercícios; Leituras orientadas e dirigidas; Debates de textos previamente
indicados; Atividades extra-classe: visitas técnicas; Atividades laboratoriais: Ensaios de Jartest, reatores biológicos de bancada.
RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
Durante as aulas a avaliação será realizada de forma processual e contínua, empregando os seguintes instrumentos educativos:
➢ Participação em sala de aula, avaliada através dos questionamentos levantados;
➢ Resolução e debate de atividade em sala de aula;
286

➢ Resolução de lista contendo exercícios sobre o tema abordado para fixação dos conhecimentos.
Ainda serão aplicadas 2 avaliações por etapa: um mini teste com notas de 0 a 10 e peso 1 e a avaliação N1 com peso 2. Na segunda
etapa seguem os mesmos critérios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHERNICHARO, CARLOS AUGUSTO LEMOS. Princípios de Tratamento Biológico de águas Residuárias: Reatores
Anaeróbios.2ª ed. DESA/UFMG, v.5,2007,.
VON SPERLING, MARCOS. Princípios de Tratamento Biológico de águas Residuárias: Introdução à Qualidade da Água e
ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte-MG: DESA/UFMG, v.1, 2005.
JORDÃO, P. .; PESSÔA, Constantino A. Tratamento de Esgotos Domésticos. 7ª Edição. Rio de Janeiro: ABES, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

METCALF AND EDDY. Wastewater engineering:treatment, disposal, and reuse – New York:. Editora McGraw-Hill, 1991.
NUVOLARI, ARIOVALDO. Esgoto Sanitário – Coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola. 1ª Ed. São Paulo: Editora
Edgard Blücher Ltda, 2003.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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DIRETORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E
SANITÁRIA 287
PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD
DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS – EDO

Código:

Carga Horária Total: 80 h/a CH Teórica: 80 h/a CH Prática: 0 h/a

CH - Prática como Componente Curricular do ensino:

Número de Créditos: 4 (Quatro)

Pré-requisitos: Cálculo II + Introdução à Álgebra Linear

Semestre: 10º (Optativa)

Nível: GRADUAÇÃO

EMENTA
Equações diferenciais de 1ª ordem; Campo Vetorial; Equações Diferenciais Separáveis; Equações Diferencias Lineares
de 1ª ordem e o fator integrante. Equações Diferencias Lineares de 2ª ordem; EDL homogêneas; Princípio da
superposição; Transformada de Laplace; Resolução de EDO ́s utilizando transformada de Laplace.

OBJETIVO
Geral
Proporcionar aos alunos conceitos e definições de Equações Diferenciais Ordinárias para que os mesmos possam aplicá-
los em sua área de atuação e nas disciplinas que envolvam a matemática aplicada. Reconhecer a importância e a
influência que a matemática exerce no cotidiano e no progresso de pesquisas científicas.

Específicos:
• Desenvolver o conceito de equações diferenciais ordinárias (EDO’s);
• Estudar técnicas de resolução de EDO’s;
• Estudar alguns exemplos de aplicação, reconhecendo a importância da disciplina em outras áreas;

PROGRAMA
Unidade 1: Equações Diferenciais Ordinárias de 1° Ordem:
• 1.1 Definição e exemplos de equação diferencial;
• 1.2. Equações Diferenciais Ordinárias lineares e não lineares;
• 1.3. Equações de Variáveis Separáveis, Fator Integrante; Equações Exatas e as Redutíveis a ela por
meio de fator integrante;
• 1.4. Teorema de Existência e Unicidade das Soluções;
• 1.5. Interpretação Gráfica das Soluções;

Unidade 2: Equações Diferenciais Ordinária de Ordem Superior:


• 2.1. Problema de valor inicial; dependência linear e não linear;
• 2.2. Equações Homogêneas com Coeficiente Constante;
• 2.3. Equações Não Homogêneas;
• 2.4. Método dos Coeficientes Indeterminados;
• 2.5. O Método de Variação dos Parâmetros;
• 2.6. Solução em séries de Potências de EDOS de 2° Ordem
• 2.7. Aplicações

Unidade 3 Sistemas de Equações Diferenciais Lineares:


288

• 3.1. Sistemas Lineares;


• 3.2. Sistemas Lineares Homogêneos com os coeficientes constantes;
• 3.3. Sistemas não lineares;
• 3.4. Estabilidade de sistemas;
• 3.5. Método de Euler e Runge-Kutta para resolução de edo;
• 3.6. Aplicações

Unidade 4 Transformada de Laplace

• Obtenção da transformada das funções usuais.


• Tabela das transformações.
• Resolução das equações com coeficientes constantes, através do uso das transformadas de Laplace.

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas, resolução de exercícios em sala de aula, seminários individuais ou em grupo.

RECURSOS
Os seguintes recursos poderão ser utilizados nesta disciplina: quadro e pinceis; material didático-pedagógico; recursos
audiovisuais.
AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação terá caráter contínuo e formativo com duas (2) avaliações por etapa. A nota do aluno por etapa
será feita a partir da média ponderada entre as duas avaliações, segundo os critérios de aprovação estabelecidos pelo
Regulamento de Organização Didática (ROD) do IFCE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOYCE, E.W. e DIPRIMA, R.C. Equações Diferenciais e Problemas de Valores de Contorno, Guanabara Dois S.A.,
Rio de Janeiro, 9ª edição.
LATHI, B. P. Sinais e sistemas lineares. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. 856 p. ISBN 9788560031139.
NAGLE, R. KENT; SAFF, EDWAR B. Equações Diferenciais, 8ed. [S.l.]: Pearson. 584 p. ISBN 9788581430836.
Disponível em: <http://ifce.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581430836>. Acesso em: 18 set. 2018.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DANTAS, E. M. Elementos de equações diferenciais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971.
Dennis G. Zill, Michael R. Cullen, Equações Diferenciais – Volume 2, Editora Pearson, 3ª edição.
LEIGHTON, W. Equações diferenciais ordinárias. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1970.
Coordenador do Curso Setor Pedagógico

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289

ANEXO II - PLANO DE TRABALHO ESPECÍFICO - PRÁTICA DE ESTÁGIO


OBRIGATÓRIO/NÃO OBRIGATÓRIO

Curso: Engenharia Ambiental e Sanitária Ano/Semestre: 2021-2024

Professor(a) Orientador(a): Engenharia Ambiental e Sanitária - Narcélio de Araújo Pereira -


1674454; David Aurélio Lima Silveira - 2274672; Márcio Monteiro Cunha - 1811370; Emília
Maria Alves Santos – 1316796; Aurenívia Ferreira da Silva – 1812483; Maria do Socorro
Cardoso de Abreu - 1757146 Conforme Portaria Nº 7/GAB-MAR/DG-
MAR/MARACANAU, DE 24 DE fevereiro DE 2021

Carga horária: 400 h - Como demandado pelo PPC da matriz 2012.1 e 2018.1

Carga horária: 200 h - Como demandado pelo PPC da matriz 2018.2

Curso técnico ( ) Curso de graduação (X) Curso de Pós-graduação ( )

1. Estágio Obrigatório
Entre as inovações propostas na organização curricular do Curso de Bacharelado em
Engenharia Ambiental e Sanitária do IFCE - Campus Maracanaú, destaca-se o Estágio
Supervisionado, cursado em empresas públicas e/ou privadas relacionadas à área de formação
do profissional que segue as orientações da Resolução CONSUP/IFCE Nº 028, de 08 de agosto
de 2014(IFCE,2014).
Conforme resolução CONSUP/IFCE Nº 028, de 08 de agosto de 2014, que aprova o
manual do estagiário, também serão consideradas como estágio do Curso de Bacharelado em
Engenharia Ambiental e Sanitária as atividades de extensão, desenvolvimento de projetos de
pesquisa, monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo
estudante.
No Estágio Supervisionado, que pode ser realizado após a conclusão do 2° semestre, o
discente faz seu primeiro contato com a realidade da instituição, saindo do ambiente acadêmico
com seus princípios teóricos, vislumbrando a complexidade daquele novo contexto, suas
tecnologias, procedimentos, cultura e ambiente. Neste contato, a teoria é colocada à prova e a
capacidade de relacionamento do discente é exigida, resultando em enorme retorno, pois o
motiva frente ao desafio.
Nesta instituição, o discente consegue medir seu atual estado profissional, até
comparando-o com o de outros colaboradores, tornando-se consciente de sua área profissional
290

e absorvendo o conhecimento ali existente, tornando-se, assim, um ser humano mais autônomo
em sua formação e, portanto, capaz de absorver mais das condições oferecidas.
O Estágio Supervisionado tem como finalidade integrar o discente ao mundo do
trabalho, considerando as competências adquiridas com a construção profissional e social,
buscando as seguintes funções:
• Esclarecer seu real campo de trabalho após sua formação;
• Motivar o discente ao permitir o contato com o real, teoria x prática;
• Propiciar uma consciência das suas necessidades teóricas e comportamentais;
• Criar uma visão geral do setor produtivo e da empresa em especial;
• Descobrir áreas de interesse para a sua própria especialização no decorrer do
curso.
O estágio do Curso de Bacharelado em Engenharia Ambiental e Sanitária é obrigatório,
com carga horária de 200 horas, sendo a diplomação do discente(a) condicionada à realização
do estágio.
O discente será acompanhado por um docente orientador que terá um plantão semanal
(01 h/a) no Campus Maracanaú para orientar o estagiário, bem como, fará uma ou mais visitas
técnicas à Entidade em que o discente realiza o estágio.
Para cursar o estágio, o discente deverá efetuar matrícula no Setor de Estágio, o qual
dará as orientações legais pertinentes. Durante o período do Estágio, ao comparecer às reuniões
de acompanhamento, o discente deverá trazer consigo a Ficha Demonstrativa de Tarefas
Semanais/Mensais realizadas na empresa, para discussão e troca de experiências com colegas
e docente-orientador, e para que este possa observar a compatibilidade das atividades
desenvolvidas com a área específica do Estágio.
Ao término do estágio o discente deverá apresentar um Relatório Final, até 30 dias após
a conclusão do mesmo, e a Ficha de Avaliação do Estagiário pela empresa. A avaliação do
estágio será feita pelo docente-orientador por meio de parecer, no qual atribuirá conceito
SATISFATÓRIO ou INSATISFATÓRIO, considerando a avaliação da empresa, a frequência
às reuniões mensais e o relatório final do estagiário, levando em conta a compatibilidade das
atividades executadas com o currículo da habilitação, bem como a qualidade das atividades
desenvolvidas na carga horária prevista. Em caso de parecer INSATISFATÓRIO, o docente-
orientador poderá pedir ao estagiário um novo relatório ou a realização de um novo estágio.
291

2. Metodologia

As estratégias, meios e caminhos que devem ser implementados, visando facilitar a


aprendizagem do estudante, seguem estratégias listadas e seguindo o que é recomendado na
Portaria MEC No 544, de 16 de junho de 2020 e Ofício Conjunto Circular No 5/2020
PROEN/PROEXT/PRPI/REITORIA, bem como o Parecer CNE/CP No 5/2020, são:

1. As ações descritas abaixo serão válidas para ambientes privados empresariais, públicos;
entidades e/ou sociedades de caráter mistos; inclusive os ambientes laboratoriais de
instituições de ensino;
2. Sobre as práticas presenciais interrompidas durante o período da pandemia, elas podem
ser integralizadas com atividades remotas (listadas no item 3) sem prejuízo para
complementação e/ou conclusão da carga horária exigida pelo curso;
3. As atividades presenciais das quais visam o projeto pedagógico do curso que não
puderam ser exercidas e/ou concluídas durante o período da pandemia de SARS-CoV-
2, podem ser substituídas por atividades que se adequem as seguintes modalidades não
presenciais:
a) Simulações em ambiente virtual; simulações em ambiente relevante; relatórios
de projetos; relatórios de simulações; elaboração de relatórios; elaboração de
planilhas;
b) elaboração de gráficos; elaboração de apresentações técnicas; pesquisas
bibliográficas; escrita de projetos; escrita de artigos científicos; escrita de artigos
didáticos;
c) pesquisa de preços, orçamentos e análise de mercado; análise de resultados;
d) elaboração de diagramas; elaboração de circuitos; elaboração de desenhos
técnicos;
e) codificação de algoritmos; elaboração de softwares, firmwares ou parte destes;
f) ensaios de algoritmos, softwares ou firmwares;
g) atendimento à fornecedores; anteprojetos; aquisição de material para protótipos;
compras de materiais;
h) participação de reuniões de forma remota; treinamentos de forma remota;
i) atividades não presenciais que não foram contempladas acima serão deliberadas
com o orientador de estágio;
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4. Sobre as práticas presenciais iniciadas após o período da pandemia, estas podem seguir
as modalidades não presenciais apresentadas no item 3.
5. A documentação comprobatória das atividades realizadas de forma remota contemplam:
a. informações no termo de compromisso;
b. nos relatórios de estágio;
c. através de declaração fornecida pela empresa concedente;
d. outras comprovações não mencionadas neste item serão avaliadas pelo
orientador de estágio;

3. Infraestrutura e meios de interação com as áreas e campos de estágios e os ambientes


externos de interação onde se darão as práticas do curso

As tecnologias, infraestrutura, modelos, processos interativos, meios e caminhos, além de


ações, que permitem a execução de forma remota por parte do estudante, seguem estratégias
listadas e seguindo o que é recomendado na Portaria MEC No 544, de 16 de junho de 2020
e Ofício Conjunto Circular No 5/2020 PROEN/PROEXT/PRPI/REITORIA, bem como o
Parecer CNE/CP No 5/2020, são:

1. As ações descritas abaixo serão válidas para ambientes privados empresariais, públicos
ou entidades e/ou sociedades de caráter mistos; inclusive os ambientes laboratoriais de
instituições de ensino;
2. A infraestrutura de acesso à internet e os meios de interação na qual ocorrerá o processo
do estágio de forma remota deverá constar nos relatórios mensais e será acordado entre
a empresa demandante, o discente e o docente orientador;
3. Entre as tecnologias adotadas pode-se recorrer ao uso de plataformas on-line de
interação, tais como:
a) Google classroom ou equivalentes;
b) Google meet ou equivalentes;
c) Google Agenda ou equivalentes;
d) Mapas mentais, fluxogramas;
e) Formulários e planilhas on-line;
f) Ambientes Microsoft 365 ou equivalentes;
g) Simulações matemáticas;
h) Outras plataformas previamente definidas com o orientador de estágio;
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4. Os estágios estritamente ou parcialmente presenciais (por exemplo, atividades


prioritárias e serviços essenciais) continuam contabilizando a carga horária presencial
conforme o PPC do curso. Qualquer alteração em relação ao disposto no projeto
pedagógico do curso deverá ser deliberada pelo orientador de estágio podendo constar
da anuência da coordenação do curso;
5. Os prazos para a entrega da documentação de estágio (seguro obrigatório, ficha de
matrícula, entre outros.) podem ser especificados através do termo de compromisso
firmado entre a empresa, discente e com anuência do docente orientador de estágio;
6. A data de assinatura do termo de compromisso passa a contabilizar para a integralização
da carga horária exigida no estágio, exclusivamente em decorrência de atividades de
estágio remotas;
7. É atribuído um intervalo mínimo de 10 minutos entre o início/término da aula e o
término/início do estágio considerando a modalidade remota.

Assinatura do(a) professor(a) Orientador: _______________________

Coordenador(a) de curso: ____________________________________

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