Prática Deliberada
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TREINO EM
12 exercícios Doutorado em Psicologia Clínica,
PSICOTERAPIA
de prática deliberada COMO USAR A PRÁTICA DELIBERADA supervisor, investigador e docente
de Psicoterapia.
PARA MELHORAR RESULTADOS CLÍNICOS
Exercício 1: É cofundador e diretor de treino clínico da Sentio
Counseling Center e Sentio University (EUA). É coau-
Compreensão Empática
A psicoterapia é muito eficaz a contribuir para o bem-estar psicológico e emo- tor de dez livros e coeditor de duas séries de livros
PSICOTERAPIA
Exercício 2: cional das pessoas. Os estudos têm salientado que certas competências clínicas sobre treino e supervisão de psicoterapeutas: The
Essentials of Deliberate Practice (American Psycholo-
Validação dos psicoterapeutas são determinantes para se alcançar bons resultados tera-
gical Association Books) e Advanced Therapeutics,
pêuticos. Mas a questão que se coloca na atualidade é como formar e treinar
Exercício 3: Clinical and Interpersonal Skills (Elsevier). Ocupou
psicoterapeutas mais eficazes. vários cargos administrativos da Society for Psycho-
Identificar um Foco Inicial
therapy Research (SPR) e da Society for the Exploration
para a Terapia A prática deliberada é um método de treino inovador, que a investigação of Psychotherapy Integration (SEPI).
Exercício 4
tem demonstrado ser essencial para a promoção de expertise em diferentes
áreas profissionais. Seguindo uma tendência internacional, este manual apre-
COMO USAR A PRÁTICA DELIBERADA
Promover Experienciação
Emocional senta um tipo de treino experiencial e sistemático que permite consolidar PARA MELHORAR RESULTADOS CLÍNICOS
competências clínicas fundamentais. Daniel Sousa
C
Exercício 5: Psicólogo clínico e psicoterapeuta,
M
Explorar Fatores Precipitantes Psicólogos clínicos, psiquiatras, psicoterapeutas, estudantes e formandos de
é doutorado em Psicoterapia pela
Y psicoterapia têm neste manual um guia concreto para melhorar a sua eficá- ALEXANDRE VAZ Wales University. É professor uni-
Exercício 6: cia clínica, com 12 exercícios de prática deliberada.
CM
DANIEL SOUSA versitário no Ispa – Instituto Universitário (IU) e di-
Estabelecimento
MY
Colaborativo de Objetivos MARGARIDA AFONSECA retor da Clínica Ispa. Tem-se dedicado ao ensino,
CY
investigação e supervisão nas áreas da psicologia
CMY
Exercício 7: PRINCIPAIS CONTEÚDOS: clínica e da psicoterapia. Autor de livros e artigos,
nacionais e internacionais, no campo da psicotera-
Refletir os Valores
.
K
Metacomunicação
BRUCE E. WAMPOLD
9 789896 931605 Prof. Universidade de WISCONSIN-MADISON (EUA)
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PACTOR – Edições de Ciências Sociais, Forenses e da Educação
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Tel: +351 213 511 448
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ÍNDICE
Sobre os Autores........................................................................................................ IX
Introdução................................................................................................................... XI
Prefácio........................................................................................................................ XV
PARTE I – T
EORIA E INVESTIGAÇÃO DO TREINO EM
PSICOTERAPIA.............................................................................. 1
PARTE II – E
XERCÍCIOS DE PRÁTICA DELIBERADA PARA
PSICOTERAPEUTAS.................................................................. 39
4. Instruções para os Exercícios de Prática Deliberada.......................... 41
4.1. O Que são Exercícios de Prática Deliberada?..................................... 41
4.2. Para Quem são os Exercícios de Prática Deliberada deste
Manual?....................................................................................................... 42
4.3. Sessões de Prática Deliberada................................................................ 42
4.3.1. Estrutura de uma Sessão de Prática Deliberada..................... 42
4.3.2. Como Praticar................................................................................ 43
PARTE III – O
UTRAS APLICAÇÕES DA PRÁTICA
DELIBERADA............................................................. 107
6. Prática Deliberada Individualizada: Adaptar a Supervisão ao
Terapeuta........................................................................................................... 109
6.1. Princípio 1: Observação do Desempenho........................................... 111
6.2. Princípio 2: Feedback Especializado...................................................... 115
6.3. Princípio 3: Pequenos Objetivos de Aprendizagem.......................... 117
6.4. Princípio 4: Ensaio Comportamental................................................... 118
6.5. Princípio 5: Avaliar o Desempenho...................................................... 121
VII
SOBRE OS AUTORES
X
INTRODUÇÃO
“Eu acho que percebo a teoria do meu modelo [de psicoterapia]. Continuo a ler
livros e artigos, tenho supervisão todas as semanas… E continuo a sentir que
não sei o que fazer em sessão. A maioria dos textos que leio falam demasiado
no abstrato, raramente praticamos concretamente o que dizer e como em ses-
são. Passados anos disto, é normal que fique a questionar-me se o problema
serei eu?”
Alexandre Vaz
Sentio Counseling Center e Sentio University
Daniel Sousa
Ispa – Instituto Universitário
Margarida Afonseca
Ispa – Instituto Universitário
@ PACTOR
XIII
PREFÁCIO
Este manual cobre todos os aspetos essenciais da prática deliberada para psico-
terapeutas. Primeiro, os autores revêm os modelos de treino atuais, destacando
as limitações identificadas pela investigação. Em segundo lugar, apresentam a
prática deliberada, que é um método de treino bem documentado para a cria-
ção de expertise profissional. Aqui, eles discutem como a prática deliberada
pode ser aplicada ao treino de psicoterapeutas. Em seguida, os autores identi-
ficam algumas competências cruciais que precisam de ser praticadas para se
ser um terapeuta eficaz. Cada capítulo subsequente abrange uma competência
específica em profundidade. Os exercícios de prática deliberada neste livro
identificam componentes críticas da psicoterapia eficaz, incluindo empatia,
validação, estabelecimento de objetivos terapêuticos, promoção de experien-
ciação emocional, criação de racionais clínicos convincentes, reparação de
ruturas relacionais, entre outros. A obra apresenta uma estrutura clara com
instruções para praticar estas competências, de modo que vários programas
de treino clínico possam implementar estes exercícios.
Bruce E. Wampold,
Professor Emérito de Psicologia Clínica, Universidade de Wisconsin-Madison, EUA
XVI
PARTE I
TEORIA E
INVESTIGAÇÃO
DO TREINO EM
PSICOTERAPIA
1EFICÁCIA E TREINO
EM PSICOTERAPIA:
ONDE ESTAMOS E PARA
ONDE VAMOS
EXERCÍCIOS
DE PRÁTICA
DELIBERADA PARA
PSICOTERAPEUTAS
4 INSTRUÇÕES PARA
OS EXERCÍCIOS
DE PRÁTICA
DELIBERADA
Este capítulo fornece instruções que serão comuns a todos os exercícios deste
livro. Os participantes devem seguir cada passo cuidadosamente e revisitar
este capítulo regularmente, sempre que necessário.
4.2. P
ARA QUEM SÃO OS EXERCÍCIOS DE PRÁTICA
DELIBERADA DESTE MANUAL?
O treino em prática deliberada envolve entre duas a três pessoas: uma no papel
do terapeuta, outra no papel do cliente e, sempre que possível, um formador
(professor ou supervisor) a fornecer feedback.
42
5 EXERCÍCIOS DE PRÁTICA
DELIBERADA
Descrição da Competência
47
TREINO EM PSICOTERAPIA
O terapeuta improvisa uma resposta para cada afirmação do cliente, seguindo estes
critérios da competência:
• Critério 1. Reflita, por outras palavras, as principais emoções e/ou significados
expressos pelo cliente.
• Critério 2. Use um tom de voz que seja exploratório e tentativo.
• Critério 3. Não faça perguntas ou forneça sugestões/soluções ao cliente.
(Para mais instruções, consultar o Capítulo 4 – “Instruções para os Exercícios de Prá-
tica Deliberada” deste manual.)
Exemplos da Competência
Exemplo 1
Exemplo 2
Cliente (esperançoso): “Estes últimos dias têm sido diferentes... Acho que
estou finalmente pronto começar a fazer algumas mudanças na minha vida.”
Psicoterapeuta: “É como se estivesse finalmente a sentir alguma claridade...
E isso dá-lhe uma nova força para começar a fazer mudanças...” (Critérios 1, 2
e 3)
Exemplo 3
48
PARTE III
OUTRAS
APLICAÇÕES
DA PRÁTICA
DELIBERADA
6
PRÁTICA DELIBERADA
INDIVIDUALIZADA:
ADAPTAR A SUPERVISÃO AO
TERAPEUTA
progresso ao longo do tempo (Ericsson & Pool, 2016; Vaz & Rousmaniere,
2021). Neste capítulo, apresentamos os princípios para individualizar a prática
109
TREINO EM PSICOTERAPIA
TREINO EM
ALEXANDRE VAZ
TREINO EM
12 exercícios Doutorado em Psicologia Clínica,
PSICOTERAPIA
de prática deliberada COMO USAR A PRÁTICA DELIBERADA supervisor, investigador e docente
de Psicoterapia.
PARA MELHORAR RESULTADOS CLÍNICOS
Exercício 1: É cofundador e diretor de treino clínico da Sentio
Counseling Center e Sentio University (EUA). É coau-
Compreensão Empática
A psicoterapia é muito eficaz a contribuir para o bem-estar psicológico e emo- tor de dez livros e coeditor de duas séries de livros
PSICOTERAPIA
Exercício 2: cional das pessoas. Os estudos têm salientado que certas competências clínicas sobre treino e supervisão de psicoterapeutas: The
Essentials of Deliberate Practice (American Psycholo-
Validação dos psicoterapeutas são determinantes para se alcançar bons resultados tera-
gical Association Books) e Advanced Therapeutics,
pêuticos. Mas a questão que se coloca na atualidade é como formar e treinar
Exercício 3: Clinical and Interpersonal Skills (Elsevier). Ocupou
psicoterapeutas mais eficazes. vários cargos administrativos da Society for Psycho-
Identificar um Foco Inicial
therapy Research (SPR) e da Society for the Exploration
para a Terapia A prática deliberada é um método de treino inovador, que a investigação of Psychotherapy Integration (SEPI).
Exercício 4
tem demonstrado ser essencial para a promoção de expertise em diferentes
áreas profissionais. Seguindo uma tendência internacional, este manual apre-
COMO USAR A PRÁTICA DELIBERADA
Promover Experienciação
Emocional senta um tipo de treino experiencial e sistemático que permite consolidar PARA MELHORAR RESULTADOS CLÍNICOS
competências clínicas fundamentais. Daniel Sousa
C
Exercício 5: Psicólogo clínico e psicoterapeuta,
M
Explorar Fatores Precipitantes Psicólogos clínicos, psiquiatras, psicoterapeutas, estudantes e formandos de
é doutorado em Psicoterapia pela
Y psicoterapia têm neste manual um guia concreto para melhorar a sua eficá- ALEXANDRE VAZ Wales University. É professor uni-
Exercício 6: cia clínica, com 12 exercícios de prática deliberada.
CM
DANIEL SOUSA versitário no Ispa – Instituto Universitário (IU) e di-
Estabelecimento
MY
Colaborativo de Objetivos MARGARIDA AFONSECA retor da Clínica Ispa. Tem-se dedicado ao ensino,
CY
investigação e supervisão nas áreas da psicologia
CMY
Exercício 7: PRINCIPAIS CONTEÚDOS: clínica e da psicoterapia. Autor de livros e artigos,
nacionais e internacionais, no campo da psicotera-
Refletir os Valores
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K
Metacomunicação
BRUCE E. WAMPOLD
9 789896 931605 Prof. Universidade de WISCONSIN-MADISON (EUA)