Prática 08 MCII

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAS

CAMPUS CURVELO

Davi Alves de Macedo Andrade


João Vitor Alves Ferraz
Laryssa Vitoria Bastos Malaquias

RELATÓRIO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Prática 09 – Ensaio de resistência a tração do aço

Prática 10 – Ensaio de confecção de tinta ecológica

Prática 11 – Ensaio CAP

SUMÁRIO

ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DO AÇO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................................2

2. OBJETIVO................................................................................................................................3

3. NORMA.....................................................................................................................................3

4. MÉTODO..................................................................................................................................3
CURVELO – MG
4.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.........................................................................................3
Setembro, 2024
4.2. PROCEDIMENTOS.................................................................................................................3
2

5. RESULTADOS........................................................................................................................4

6. ANÁLISE DOS RESULTADOS.............................................................................................4

7. CONCLUSÃO..........................................................................................................................4

ENSAIO DE CONFECÇÃO DE TINTA ECOLÓGICA

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETIVO

3. NORMA

4. MÉTODO

4.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

4.2. PROCEDIMENTOS

5. RESULTADOS

6. ANÁLISE DOS RESULTADOS

7. CONCLUSÃO

ENSAIO CAP

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETIVO

3. NORMA

4. MÉTODO

4.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

4.2. PROCEDIMENTOS

5. RESULTADOS

6. ANÁLISE DOS RESULTADOS


3

7. CONCLUSÃO

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DO AÇO

1. INTRODUÇÃO
O aço é um material abundantemente utilizado na construção civil em razão
de suas propriedades mecânicas, como alta resistência a tração, durabilidade e
ductilidade. Determinar a resistência do aço é essencial para construção de
estruturas eficientes e seguras.

O ensaio de resistência do aço compreende em submeter uma amostra a


forças controladas, verificando seu comportamento sob tensões crescentes até o
ponto de ruptura ou deformação plástica. Esse procedimento possibilita avaliar
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parâmetros fundamentais como, resistência máxima, alongamento e limite de


escoamento. Conhecer esses parâmetros é essencial para o dimensionamento de
elementos estruturais de acordo com as normas, de maneira segura e econômica.

2. OBJETIVO
Determinar a tensão crítica, tensão de ruptura e deslocamento do aço devido
a cargas de flexão de maneira ensaiada.

3. NORMA
O ensaio é regido pela norma ABNT NBR ISO 6892-1:2024

4. MÉTODO
4.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 Paquímetro;
 Trena;
 2 barras de aço 4.2 mm;
 Prensa hidráulica.
4.2. PROCEDIMENTOS
O corpo de prova foi posicionado na prensa hidráulica, preso em suas
extremidades, em seguida a carga axial crescente foi aplicada até a ruptura do
material.

Figura 1: Posicionamento da barra na máquina.


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Fonte: Do autor (2024).

5. RESULTADOS
Após a realização dos procedimentos do ensaio, encontrou-se os seguintes
resultados dos comprimentos e diâmetros da amostra 1 e 2, mostrados na tabela 1.

Tabela 1: Dimensionamento das barras CA-60.


Comprimento Diâmetro 1 Diâmetro 2 Diâmetro
médio

Amostra 1 34,70 4,12 4,04 4,08


Amostra 2 34,09 4,06 4,11 4,08
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Com as medidas das amostras 1 e 2 coletadas, iniciou-se a formação do


gráfico de tensão por deformação. Portanto está sendo analisado apenas a amostra
1 e 2.

Gráfico: Tensão x Deformação.

Fonte: Do autor (2024).


6. ANÁLISE DOS RESULTADOS
A partir da imagem do gráfico de tensão por deslocamento para corpos de prova
1 e 2, é possível determinar as propriedades mecânicas solicitadas, como
resistência ao escoamento (fy), resistência à tração (fu), módulo de elasticidade,
Indicar a resiliência e a tenacidade, indicar a amostra mais dúctil e zona de
estricção.
A resistência ao escoamento (fy) é o valor da força correspondente ao ponto em
que o material passa da deformação elástica para a deformação plástica, ou seja, o
ponto onde a curva começa a se nivelar. No gráfico, as amostras atingiram um valor
aproximado dessa resistência, sendo uma força próxima de 8,5 kN. Dessa forma,
utilizando a formula, tem-se:
8,5
fy= =650 ,1 MPa
π (4 ,08)²
4
Já a resistência à tração (fu) é o valor máximo da força suportada pelo
material antes da fratura ou ruptura. Dessa forma, analisando o gráfico, é possível
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identificar que o corpo de prova 2 teve uma maior resistência à tração, uma vez que
atingiu um ponto de força maior que na amostra 1. Entretanto, as duas resistências à
tração tiveram seus valores aproximados de 10,4 kN. Dessa forma, utilizando a
formula, tem-se:
10 , 4
fy= =795 ,5 MPa
π (4 ,08)²
4

O módulo de elasticidade pode ser determinado pela inclinação da parte


linear da curva (na fase elástica) antes do ponto de escoamento. Sendo a formula:

∆F
E=
∆ε

onde ΔF é a variação da força e Δε é a variação do deslocamento na fase elástica.


Dessa forma, como as amostras são aços CA-60, considera-se que o módulo de
elasticidade é o mesmo para os 2 corpos de prova. Portanto, dizendo que ΔF=2 kN e
Δε=1,2 mm, sabe-se que:

2000
E= =1 , 6 GPa
1, 2

A resiliência é a capacidade do material de absorver energia na fase elástica.


Pode ser representada pela área sob a curva até o ponto de escoamento. A
resiliência pode ser comparada entre os corpos de prova pela área sob a parte inicial
da curva. Sendo assim, a figura abaixo mostra perfeitamente a resiliência da
amostra 1, ilustrado de verde, e amostra 2, ilustrado de vermelho.

Figura 2: Resiliência das amostras.


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Fonte: Do autor (2024).


A tenacidade é a capacidade do material de absorver energia até a fratura.
Ela é representada pela área total sob a curva até o ponto de ruptura. Como
mostrado da figura abaixo.
Figura 3: Tenacidade

Fonte: wordpress.
A zona de estricção ocorre após o ponto de máximo de força no gráfico, que
representa a tensão máxima que o material pode suportar. A partir desse ponto, o
material não pode mais resistir ao mesmo nível de força, e uma deformação
concentrada acontece em uma pequena área, levando à falha final do material.
Dessa forma, a amostra começa a sofrer um fenômeno de estricção, ou seja, a
seção transversal do material começa a se reduzir de forma localizada e causando a
ruptura. As figuras a seguir ilustram perfeitamente essa situação.
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Figura 4: Barra após sofrer estricção.

Fonte: Do autor (2024).


Figura 5: Amostra 1 e 2 rompidas.

Fonte: Do autor (2024).


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A ductilidade de um material está relacionada com sua capacidade de se


deformar plasticamente antes da fratura. A amostra mais dúctil será aquela com
maior deslocamento final antes da ruptura, ou seja, se trata da amostra 1.
Portanto, as amostras estão em conformidade com as condições mínimas
apresentadas pela NBR 7480 - ABNT NBR 7480:2007 (Tabela B.3). Uma vez que a
resistência de escoamento (fy) mínimo é 600 MPa e a resistência à tração (fu)
mínimo é 660 MPa. Dessa forma, como os valores das amostras 1 e 2 foram
próximos, a resistência de escoamento (fy) foi 650,1 MPa e resistência à tração (fu)
foi 795,5 MPa.

7. CONCLUSÃO
Em síntese o aço é um material dúctil que tem como principal característica a ser
considerada para sua utilização na construção civil sua resistência a tração, além de
poder ser aplicado para diversas finalidades. Por se tratar de um ensaio no qual
depende de ajuste manual da barra na prensa, o local de ruptura de cada peça
durante o experimento sofreu variações. Após a execução do ensaio de acordo com
a norma ABNT NBR ISO 6892 foi determinada a resistência à tração de cada barra
de aço e o gráfico tensão deformação.

ENSAIO DE CONFECÇÃO DE TINTA ECOLÓGICA

1. INTRODUÇÃO
A busca de solução para os problemas ecológicos está presente também na
engenharia civil. A busca por materiais alternativos, como tinta ecológica, que
utilizam de matérias-primas naturais, recicladas ou biodegradáveis, assim reduzindo
a emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente é cada vez mais comum.

2. OBJETIVO
Produzir tinta ecológica a partir de solo, cola e água.
3. MÉTODO
3.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
 250 g de amostra de solo;
 50 g de cola;
 500 ml de água;
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 Recipiente para misturar os componentes;


 Pincel para pintura.
3.2. PROCEDIMENTOS
Primeiramente foi verificado as proporções de água, cola e solo para fabricação
da tinta ecológica. Foi pesado 500g de água, 250g de solo e 50g de cola. Após a
pesagem a água e solo foram misturadas e em seguida a cola foi adicionada aos
poucos. No momento em que a mistura se tornou mais homogênea a tinta foi
passada por uma peneira e assim finalizada.

4. RESULTADOS
Com a realização do procedimento para a formação da tinta ecológica, foi
pintada uma parede branca para que fosse possível observar a qualidade da tinta
formada. A partir disso, foi obtido os seguintes resultados, mostrados nas figuras
abaixo.
Figura 6: Pintura na parede.

Fonte: Do autor (2024).


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Após a aplicação da tinta na parede branca, foi possível observar que a tinta
estava muito fluida e pouco consistente, fazendo com que a tinta não fixasse
apropriadamente na parede e escorresse logo após a utilização do rolo.

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS


A tinta não teve os resultados desejados, pois estava com alta fluidez e baixa
consistência. Esses resultados foram, possivelmente, obtidos por causa de fatores
de erros, como erro no processo de formação ou erro na receita para a formação da
tinta.
O erro de formação da tinta refere-se a problemas que ocorrem durante o
processo de mistura e produção do material. Isso pode incluir inconsistências na
homogeneidade da tinta, má dispersão dos pigmentos ou aglomerados que resultam
em uma aplicação desigual. Esses problemas podem surgir devido ao manuseio
inadequado dos ingredientes ou falhas nos equipamentos de produção, afetando a
qualidade final da tinta.
Já o erro na receita ocorre quando a formulação dos componentes da tinta, como
pigmentos, resinas, solventes e aditivos, não segue as proporções corretas ou os
materiais certos. A receita incorreta pode alterar as propriedades da tinta, como cor,
aderência, tempo de secagem e durabilidade, resultando em uma performance
insatisfatória. Esses desvios podem ser causados por falhas no controle de
qualidade ou equívocos na escolha e medição dos ingredientes.

6. CONCLUSÃO
Em síntese a tinta ecológica é uma ótima opção quando o foco principal é a
utilização de um material que não agrida o meio ambiente. O presente ensaio
realizado não é regido por uma norma especifica e teve como foco analisar a
aplicação da tinta ecológica na prática, observando pontos como pigmentação,
fixação, trabalhabilidade e proporção dos ingredientes utilizados para sua
fabricação.

ENSAIO DE CAP
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1. INTRODUÇÃO
O cimento asfáltico de petróleo (CAP) é abundantemente utilizado na construção
civil, principalmente em pavimentações devido às suas propriedades
impermeabilizantes e adesivas. Porém sua alta viscosidade não permite sua
utilização de maneira direita, assim o CAP necessita ser aquecido a uma
determinada temperatura para que possa ser trabalhável.

2. OBJETIVO
Aquecer a amostra de CAP à temperatura em que possa ser trabalhável para fins
visuais.
3. MÉTODO
3.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 CAP (Cimento asfáltico de petróleo);


 Estufa.
3.2 PROCEDIMENTOS
A amostra de CAP foi levada a estufa e permaneceu até atingir a temperatura
de 191°C, na qual ele já é trabalhável. Nota que a amostra não deveria ser aquecida
entre 150°C a 177°C, pois é o intervalo em que o asfalto é trabalhável e ainda não
se torna tóxico.

4. RESULTADOS
A partir do procedimento realizado, obteve-se um CAP no estado líquido e
com temperatura de 191 ºC, mostrado na figura abaixo.

Figura 6: CAP no estado líquido.


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Fonte: Do autor (2024).

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS


Dessa forma, obteve-se o resultado desejado do procedimento, ou seja, atingiu-
se a liquidez do CAP. Sendo assim, A obtenção da liquidez do CAP é crucial para
garantir que o material tenha a viscosidade adequada para ser misturado com os
agregados na produção de misturas asfálticas.
Além disso, a temperatura atingida foi de 191 ºC, estando dentro de uma faixa
aceitável para a formação do CAP líquido. No entanto, essa temperatura está
excessivamente alta, uma vez que o CAP não deverá ser aquecido acima de 177°C,
sob risco de oxidação e craqueamento térmico do ligante.

6. CONCLUSÃO
Em síntese o CAP (Cimento asfáltico de petróleo) é um componente utilizado
como ligante na produção do concreto asfáltico que reveste a maior parte das
rodovias brasileiras. O presente ensaio não é regido por uma norma técnica
específica e foi realizado para fins de análise visual, observando em qual
temperatura o material começa a passar para o estado líquido e até qual
temperatura é seguro a realização desse processo.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 6892-1:2013


Versão Corrigida 2:2018 – Materiais metálicos - Ensaio de Tração – Parte 1:
Método de ensaio à temperatura ambiente. Rio de Janeiro, 2023.

CARLOSFARNESI. CAP - Cimento Asfáltico de Petróleo. Disponível em:


<https://stratura.com.br/portfolio-items/cap-cimento-asfaltico-de-petroleo/
#:~:text=O%20CAP%20n%C3%A3o%20dever%C3%A1%20ser>. Acesso em: 5 set.
2024.

‌ANTONIO. RESMAT – Anotações Aula 04. Disponível em:


<https://biztechbrz.wordpress.com/2010/12/01/resmat-anotacoes-aula-04/>.
Acesso em: 6 set. 2024.

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