Desastres Naturais

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DESASTRES NATURAIS

Eventos naturais – secas, inundações, queimadas e furacões

Um evento natural passa a ser desastre quando provoca dano ao


homem, caso contrário é apenas um evento natural.

De acordo com o Decreto Nº 5.375 de 17 de fevereiro de 2005


DESASTRE É o resultado de eventos adversos, naturais ou
provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável,
causando danos humanos, materiais ou ambientais e
consequentes prejuízos econômicos e sociais.
A qualificação “natural” indica que a força motriz dos processos
provém de um ou mais dos seguintes componentes: geológico,
hidrológico, climatológico, meteorológico. Os impactos
ocasionados podem ser acentuados por fatores
socioeconômicos, como a falta de planejamento urbano e de uma
implantação efetiva de políticas públicas para a prevenção de
desastres.
Quais são os principais desastres que ocorreram no mundo 1995
- 2015?
Inundação Tempestade Terremotos Temperaturas extremas
Deslizamentos Seca Incêndios florestais Atividades vulcânicas

Classificação dos Desastres Naturais


Biológicos: Epidemias Infestações por insetos Ataques animais.
Geofísicos: Terremotos Vulcões Mov. de massa (sem água).
Climatológicos: Secas Temperaturas extremas Incêndios.
Hidrológicos : Inundações Mov. de massa (com água).
Meteorológicos: Tempestades.

OS impactos dos desastres naturais dependem de:


Natureza e severidade do evento Vulnerabilidade Exposição
Vulnerabilidade :
A vulnerabilidade é a propensão ou predisposição a ser afetado
negativamente. Características e circunstâncias de uma comunidade,
sistema ou ativos, que os fazem suscetíveis aos efeitos danosos de
uma ameaça.
Exposição:
a presença de pessoas, meios de subsistência, serviços e recursos
ambientais, infraestrutura ou ativos econômicos, sociais ou culturais em
lugares que poderiam ser afetados negativamente. A vulnerabilidade e a
exposição
•são dinâmicas, variam com o tempo e o espaço e dependem de fatores
econômicos, sociais, geográficos, demográficos, culturais e ambientais;
•são diferentes em função das desigualdades nos níveis de riqueza e
educação, incapacidade, saúde assim como idade, classe social e outras
características sociais e culturais.
Vulnerabilidade e Exposição :
Os padrões da população, a urbanização e as mudanças nas condições
socioeconômicas tem influenciado nas tendências observadas da
exposição e vulnerabilidade a eventos climáticos extremos.
Assentamentos em zonas costeiras, incluindo pequenas ilhas e grandes
deltas, e em zonas de montanhas estão expostos e são vulneráveis a
eventos extremos, tanto em países desenvolvidos como em
desenvolvimento, porém de forma diferente.
A rápida urbanização e o crescimento de megacidades,
especialmente nos países em desenvolvimento, têm propiciado o
aparecimento de comunidades urbanas muito vulneráveis, em
especial devido a assentamentos informais e a uma gestão pouco
adequada.
Resiliência: É a habilidade de um sistema, comunidade ou
sociedade exposta às ameaças de resistir, absorver, adaptar e
recuperar-se dos efeitos de uma ameaça de uma maneira oportuna e
eficiente, através da preservação e restauração de suas estruturas e
funções essenciais básicas É o oposto de vulnerabilidade!
Conceitos Básicos da Gestão de Desastres
Ameaça: é a possibilidade de ocorrência de eventos adversos que
causem danos à atividade humana (terremoto, vendaval, chuvas
torrenciais, inundação, deslizamento, granizo, tornado, etc.); Perigo: é a
probabilidade de ocorrência de uma ameaça; Não controlável ou
parcialmente controlável
Vulnerabilidade: são as características e as circunstâncias de uma
comunidade, sistema ou bem que fazem com que sejam suscetíveis aos efeitos
danosos de uma ameaça (UNISDR, 2009). Risco: o risco é a probabilidade de
que ocorram consequências prejudiciais e/ou danos (como, por exemplo,
mortes, lesões, prejuízos econômicos, interrupção de serviços, entre outros),
resultante da interação entre as ameaças e a vulnerabilidade (CEPED/RS,
2016).

Prevenção: análise de risco que envolve o inventário dos perigos naturais, o


estudo da vulnerabilidade e o mapeamento das áreas de risco, obras, políticas
públicas, educação, sistema de alerta.

Mitigação: O uso de informação proveniente de diferentes fontes permite


diminuir as perdas.

Preparação: definição de rotas de evacuação, identificação de abrigos e


centros de operações de emergência, criação e gerenciamento de sistemas de
alerta e elaboração de modelos meteorológicos e hidrológicos.

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