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O Que É JavaScript - Aprendendo Desenvolvimento Web - MDN - Assinado

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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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O que é JavaScript?
Sejam bem-vindos ao curso de JavaScript para iniciantes do MDN! Neste primeiro
artigo vamos fazer uma análise profunda da linguagem, respondendo questões
como "O que é JavaScript?", e "O que ele faz?", para você se sentir confortável
com a proposta da linguagem.

Pré Interação básica com o computador, entendimento básico de HTML e


requisitos: CSS.
Objetivo: Se familiarizar com a linguagem, com o que ela pode fazer, e como tudo
isso pode ser utilizado em um website.

Definição de alto nível


JavaScript é uma linguagem de programação que permite a você implementar
itens complexos em páginas web — toda vez que uma página da web faz mais do
que simplesmente mostrar a você informação estática — mostrando conteúdo
que se atualiza em um intervalo de tempo, mapas interativos ou gráficos 2D/3D
animados, etc. — você pode apostar que o JavaScript provavelmente está
envolvido. É a terceira camada do bolo das tecnologias padrões da web, duas das
quais (HTML e CSS) nós falamos com muito mais detalhes em outras partes da
Área de Aprendizado.
HTML é a linguagem de marcação que nós usamos para estruturar e dar
significado para o nosso conteúdo web. Por exemplo, definindo parágrafos,
cabeçalhos, tabelas de conteúdo, ou inserindo imagens e vídeos na página.
CSS é uma linguagem de regras de estilo que nós usamos para aplicar estilo
ao nosso conteúdo HTML. Por exemplo, definindo cores de fundo e fontes, e
posicionando nosso conteúdo em múltiplas colunas.
JavaScript é uma linguagem de programação que permite a você criar
conteúdo que se atualiza dinamicamente, controlar múltimídias, imagens
animadas, e tudo o mais que há de interessante. Ok, não tudo, mas é
maravilhoso o que você pode efetuar com algumas linhas de código
JavaScript.
As três camadas ficam muito bem uma em cima da outra. Vamos exemplificar com
um simples bloco de texto. Nós podemos marcá-lo usando HTML para dar
estrutura e propósito:
HTML Play

<p>Jogador 1: Chris</p>
Nós podemos adicionar um pouco de CSS na mistura, para deixar nosso
parágrafo um pouco mais atraente:
CSS Play

p {
font-family: "helvetica neue", helvetica, sans-serif;
letter-spacing: 1px;
text-transform: uppercase;
text-align: center;
border: 2px solid rgba(0, 0, 200, 0.6);
background: rgba(0, 0, 200, 0.3);
color: rgba(0, 0, 200, 0.6);
box-shadow: 1px 1px 2px rgba(0, 0, 200, 0.4);
border-radius: 10px;
padding: 3px 10px;
display: inline-block;
cursor: pointer;
}

E finalmente, nós podemos adicionar JavaScript para implementar um


comportamento dinâmico:
JS Play

const para = document.querySelector("p");

para.addEventListener("click", atualizarNome);

function atualizarNome() {
var nome = prompt("Insira um novo nome");
para.textContent = "Jogador 1: " + nome;
}

Play

JOGADOR 1: CHRIS

Experimente clicar no botão acima para ver o que acontece (note também que
você pode encontrar essa demonstração no GitHub — veja o código fonte ou
veja funcionar )!
JavaScript pode fazer muito mais do que isso — vamos explorar com mais
detalhes.
Então o que ele pode realmente fazer?
O núcleo da linguagem JavaScript consiste em alguns benefícios comuns da
programação que permite a você fazer coisas como:
Armazenar conteúdo útil em variáveis. No exemplo acima, a propósito, nós
pedimos que um novo nome seja inserido e armazenamos o nome em uma
variável chamada nome .
Operações com pedaços de texto (conhecidos como "strings" em
programação). No exemplo acima, nós pegamos a string "Jogador 1: " e
concatenamos (juntamos) com a variável nome para criar o texto completo
"Jogador 1: Chris".
Executar o código em resposta a determinados eventos que ocorrem em uma
página da Web. Nós usamos o click (inglês)no nosso exemplo acima para
que quando clicassem no botão, rodasse o código que atualiza o texto.
E muito mais!
O que é ainda mais empolgante é a funcionalidade construída no topo do núcleo
da linguagem JavaScript. As APIs (Application Programming Interfaces - Interface
de Programação de Aplicativos) proveem a você superpoderes extras para usar
no seu código JavaScript.
APIs são conjuntos prontos de blocos de construção de código que permitem que
um desenvolvedor implemente programas que seriam difíceis ou impossíveis de
implementar. Eles fazem o mesmo para a programação que os kits de móveis
prontos para a construção de casas - é muito mais fácil pegar os painéis prontos
e parafusá-los para formar uma estante de livros do que para elaborar o design,
sair e encontrar a madeira, cortar todos os painéis no tamanho e formato certos,
encontrar os parafusos de tamanho correto e depois montá-los para formar uma
estante de livros.
Elas geralmente se dividem em duas categorias.

APIs de navegadores já vem implementadas no navegador, e são capazes de


expor dados do ambiente do computador, ou fazer coisas complexas e úteis. Por
exemplo:
A API DOM (Document Object Model) permite a você manipular HTML e CSS,
criando, removendo e mudando HTML, aplicando dinamicamente novos
estilos para a sua página, etc. Toda vez que você vê uma janela pop-up
aparecer em uma página, ou vê algum novo conteúdo sendo exibido (como
nós vimos acima na nossa simples demonstração), isso é o DOM em ação.
A API de Geolocalização recupera informações geográficas. É assim que o
Google Maps consegue encontrar sua localização e colocar em um mapa.
As APIs Canvas e WebGL permite a você criar gráficos 2D e 3D animados. Há
pessoas fazendo algumas coisas fantásticas usando essas tecnologias web
— veja Chrome Experiments e webglsamples .
APIs de áudio e vídeo(inglês) como HTMLMediaElement (inglês) e WebRTC permitem
a você fazer coisas realmente interessantes com multimídia, tanto tocar
música e vídeo em uma página da web, como capturar vídeos com a sua
câmera e exibir no computador de outra pessoa (veja Snapshot demo para
ter uma ideia).

Nota: Muitas demonstrações acima não vão funcionar em navegadores


antigos — quando você for experimentar, é uma boa ideia usar browsers
modernos como Firefox, Edge ou Opera para ver o código funcionar.
Você vai precisar estudar testes cross browser(inglês) com mais detalhes
quando você estiver chegando perto de produzir código (código real que
as pessoas vão usar).
APIs de terceiros não estão implementados no navegador automaticamente, e
você geralmente tem que pegar seu código e informações em algum lugar da
Web. Por exemplo:
A API do Twitter permite a você fazer coisas como exibir seus últimos
tweets no seu website.
A API do Google Maps permite a você inserir mapas customizados no seu
site e outras diversas funcionalidades.

Nota: Essas APIs são avançadas e nós não vamos falar sobre nenhuma
delas nesse módulo. Você pode achar muito mais sobre elas em nosso
módulo APIs web no lado cliente.
Tem muito mais coisas disponíveis! Contudo, não fique animado ainda. Você não
estará pronto para desenvolver o próximo Facebook, Google Maps ou Instagram
depois de estudar JavaScript por 24 horas — há um monte de coisas básicas para
estudar primeiro. E é por isso que você está aqui — vamos começar!
O que JavaScript está fazendo na sua página web?
Aqui nós vamos realmente começar a ver algum código, e enquanto fazemos isso
vamos explorar o que realmente acontece quando você roda algum código
JavaScript na sua página.
Vamos recaptular brevemente a história do que acontece quando você carrega
uma página web em um navegador (falamos sobre isso no nosso artigo Como o
CSS funciona). Quando você carrega uma página web no seu navegador, você
está executando seu código (o HTML, CSS e JavaScript) dentro de um ambiente
de execução (a guia do navegador). Isso é como uma fábrica que pega a matéria
prima (o código) e transforma em um produto (a página web).

Um uso muito comum do JavaScript é modificar dinamicamente HTML e CSS para


atualizar uma interface do usuário, por meio da API do Document Object Model
(conforme mencionado acima). Observe que o código em seus documentos web
geralmente é carregado e executado na ordem em que aparece na página. Se o
JavaScript carregar e tentar executar antes do carregamento do HTML e CSS
afetado, poderão ocorrer erros. Você aprenderá maneiras de contornar isso mais
adiante neste artigo, na seção Estratégias de carregamento de scripts.
Segurança do navegador
Cada guia do navegador tem seu próprio espaço para executar código (esses
espaços são chamados de "ambientes de execução", em termos técnicos) — isso
significa que na maioria dos casos o código em cada guia está sendo executado
separadamente, e o código em uma guia não pode afetar diretamente o código de
outra guia — ou de outro website. Isso é uma boa medida de segurança — se
esse não fosse o caso, então hackers poderiam começar a escrever código para
roubar informações de outros websites, e fazer outras coisas más.

Nota: Há muitas maneiras de trocar código e conteúdo entre diferentes


websites/guias de uma forma segura, mas são técnicas avançadas que
não serão estudadas nesse curso.

Ordem de execução do JavaScript


Quando o navegador encontra um bloco de código JavaScript, ele geralmente
executa na ordem, de cima para baixo. Isso significa que você precisa ter cuidado
com a ordem na qual você coloca as coisas. Por exemplo, vamos voltar ao bloco
JavaScript que nós vimos no primeiro exemplo:
JS

const para = document.querySelector("p");

para.addEventListener("click", atualizarNome);

function atualizarNome() {
let nome = prompt("Informe um novo nome:");
para.textContent = "Jogador 1: " + nome;
}

Aqui nós estamos selecionando um parágrafo (linha 1) e anexando a ele um event


listener (linha 3). Então, quando o parágrafo recebe um clique, o bloco de código
atualizarNome() (linhas 5 a 8) é executado. O bloco de código atualizarNome()

(esses tipos de bloco de código reutilizáveis são chamados "funções") pede ao


usuário que informe um novo nome, e então insere esse nome no parágrafo,
atualizando-o.
Se você inverte a ordem das duas primeiras linhas de código, ele não fucionaria —
em vez disso, você receberia um erro no console do navegador — TypeError:
para is undefined . Isso significa que o objeto para não existe ainda, então nós

não podemos adicionar um event listener a ele.

Nota: Esse é um erro muito comum — você precisa verificar se os


objetos aos quais você se refere no seu código existem antes de você
tentar anexar coisas a eles.

Código interpretado x compilado


Você pode ouvir os termos interpretado e compilado no contexto da
programação. JavaScript é uma linguagem interpretada — o código é executado
de cima para baixo e o resultado da execução do código é imediatamente
retornado. Você não tem que transformar o código em algo diferente antes do
navegador executa-lo.
Linguagens compiladas, por outro lado, são transformadas (compiladas) em algo
diferente antes que sejam executadas pelo computador. Por exemplo, C/C++ são
compiladas em linguagem Assembly, e depois são executadas pelo computador.
JavaScript é uma linguagem de programação leve e interpretada. O navegador
recebe o código JavaScript em sua forma de texto original e executa o script a
partir dele. Do ponto de vista técnico, a maioria dos intérpretes modernos de
JavaScript realmente usa uma técnica chamada compilação just-in-time para
melhorar o desempenho; o código-fonte JavaScript é compilado em um formato
binário mais rápido enquanto o script está sendo usado, para que possa ser
executado o mais rápido possível. No entanto, o JavaScript ainda é considerado
uma linguagem interpretada, pois a compilação é manipulada em tempo de
execução, e não antes.
Há vantagens em ambos os tipos de linguagem, mas nós não iremos discutir no
momento.
Lado do servidor x Lado do cliente
Você pode também ouvir os termos lado do servidor (server-side) e lado do
cliente (client-side), especialmente no contexto de desenvolvimento web.
Códigos do lado do cliente são executados no computador do usuário — quando
uma página web é visualizada, o código do lado do cliente é baixado, executado e
exibido pelo navegador. Nesse módulo JavaScript nós estamos explicitamente
falando sobre JavaScript do lado do cliente.
Códigos do lado do servidor, por outro lado, são executados no servidor e o
resultado da execução é baixado e exibido no navegador. Exemplos de linguagens
do lado do servidor populares incluem PHP, Python, Ruby, e ASP.NET. E
JavaScript! JavaScript também pode ser usada como uma linguagem server-side,
por exemplo, no popular ambiente Node.js — você pode encontrar mais sobre
JavaScript do lado do servidor no nosso tópico Websites dinâmicos -
Programação do lado do servidor.
Código dinâmico x estático
A palavra dinâmico é usada para descrever tanto o JavaScript client-side como o
server-side — essa palavra se refere a habilidade de atualizar a exibição de uma
página web/app para mostrar coisas diferentes em circunstâncias diferentes,
gerando novo conteúdo como solicitado. Código do lado do servidor
dinamicamente gera novo conteúdo no servidor, puxando dados de um banco de
dados, enquanto que JavaScript do lado do cliente dinamicamente gera novo
conteúdo dentro do navegador do cliente, como criar uma nova tabela HTML com
dados recebidos do servidor e mostrar a tabela em uma página web exibida para
o usuário. Os significados são ligeiramente diferente nos dois contextos, porém
relacionados, e ambos (JavaScript server-side e client-side) geralmente
trabalham juntos.
Uma página web sem atualizações dinâmicas é chamada de estática — ela só
mostra o mesmo conteúdo o tempo todo.
Como você adiciona JavaScript na sua página?
O JavaScript é inserido na sua página de uma maneira similar ao CSS. Enquanto o
CSS usa o elemento <link> para aplicar folhas de estilo externas e o elemento
<style> para aplicar folhas de estilo internas, o JavaScript só precisa de um
amigo no mundo do HTML — o elemento <script> . Vamos aprender como
funciona.
JavaScript interno
1. Antes de tudo, faça uma cópia local do nosso arquivo de exemplo aplicando-
javascript.html . Salve-o em alguma pasta, de uma forma sensata.
2. Abra o arquivo no seu navegador web e no seu editor de texto. Você verá que
o HTML cria uma simples página web contendo um botão clicável.
3. Agora, vá até o seu editor de texto e adicione o código a seguir antes da tag
de fechamento </body> :
HTML

<script>
// O JavaScript fica aqui
</script>

4. Agora nós vamos adicionar um pouco de JavaScript dentro do nosso


elemento <script> para que a página faça algo mais interessante — adicione
o seguinte código abaixo da linha "// O JavaScript fica aqui":
JS

function criarParagrafo() {
let para = document.createElement("p");
para.textContent = "Você clicou no botão!";
document.body.appendChild(para);
}

const botoes = document.querySelectorAll("button");

for (var i = 0; i < botoes.length; i++) {


botoes[i].addEventListener("click", criarParagrafo);
}

5. Salve seu arquivo e recarregue a página — agora você deveria ver que
quando você clique no botão, um novo parágrafo é gerado e colocado logo
abaixo.

Nota: Se seu exemplo não parece funcionar, leia cada passo novamente
e confira que você fez tudo certo. Você salvou sua cópia local do código
inicial como um arquivo .html? Você adicionou o elemento <script>
imediatamente antes da tag </body> ? Você digitou o código JavaScript
exatamente como ele está sendo mostrado? JavaScript é uma
linguagem case sensitive (isso significa que a linguagem vê
diferença entre letras maiúsculas e minúsculas) e muito confusa,
então você precisa digitar a sintaxe exatamente como foi mostrada,
senão não vai funcionar.

Nota: Você pode ver essa versão no GitHub como apicando-javascript-


interno.html (veja funcionar também ).

JavaScript externo
Isso funciona muito bem, mas e se nós quiséssemos colocar nosso JavaScript em
um arquivo externo? Vamos explorar isso agora.
1. Primeiro, crie um novo arquivo na mesma pasta que está o arquivo HTML de
exemplo. Chame-o de script.js — tenha certeza de que o nome do arquivo
tem a extensão .js , pois é assim que ele será reconhecido como JavaScript.
2. Agora substitua o elemento atual <script> pelo seguinte código:
HTML

<script src="script.js" defer></script>

3. Em script.js , adicione o seguinte script:


JS

function createParagraph() {
let para = document.createElement("p");
para.textContent = "Você clicou no botão!";
document.body.appendChild(para);
}

const buttons = document.querySelectorAll("button");

for (let i = 0; i < buttons.length; i++) {


buttons[i].addEventListener("click", createParagraph);
}
4. Salve e atualize seu navegador, e você deverá ver a mesma coisa! Funciona
igualmente, mas agora nós temos o JavaScript em um arquivo externo. Isso é
geralmente uma coisa boa em termos de organização de código, e faz com
que seja possível reutilizar o código em múltiplos arquivos HTML. Além disso,
o HTML fica mais legível sem grandes pedaços de script no meio dele.

Nota: Você pode ver essa versão no GitHub como aplicando-javascript-


externo.html e script.js (veja funcionar também ).

Manipuladores de JavaScript inline


Note que às vezes você vai encontrar código JavaScript escrito dentro do HTML.
Isso deve ser algo como:
JS Play

function criarParagrafo() {
let para = document.createElement("p");
para.textContent = "Você clicou o botao!";
document.body.appendChild(para);
}

HTML Play

<button onclick="criarParagrafo()">Me clique!</button>

Você pode tentar essa versão na nossa demonstração abaixo.


Play
Essa demonstração tem exatamente a mesma funcionalidade que vimos nas
primeiras duas seções, exceto que o elemento <button> inclui um manipulador
inline onclick para fazer a função ser executada quando o botão é clicado.
Contudo, por favor, não faça isso. É uma má prática poluir seu HTML com
JavaScript, e isso é ineficiente — você teria que incluir o atributo
onclick="criarParagrafo()" em todo botão que você quisesse aplicar JavaScript.

Usando uma estrutura feita de puro JavaScript permite a você selecionar todos os
botões usando uma instrução. O código que nós usamos acima para servir a esse
propósito se parece com isso:
JS Play

const botoes = document.querySelectorAll("button");

for (var i = 0; i < botoes.length; i++) {


botoes[i].addEventListener("click", criarParagrafo);
}

Isso talvez parece ser mais do que o atributo onclick , mas isso vai funcionar para
todos os botões, não importa quantos tem na página, e quantos forem
adicionados ou removidos. O JavaScript não precisará ser mudado.

Nota: Tente editar a sua versão do arquivo aplicar-javascript.html ,


adicionando alguns botões a mais. Quando você recarregar, você deverá
ver que todos os botões, quando clicados, irão criar parágrafos.
Agradável, não?

Estratégias para o carregamento de scripts


Há um considerável número de problemas envolvendo o carregamento de scripts
na ordem correta. Infelizmente, nada é tão simples quanto parece ser! Um
problema comum é que todo o HTML de uma página é carregado na ordem em
que ele aparece. Se você estiver usando Javascript para manipular alguns
elementos da página (sendo mais preciso, manipular o Document Object Model),
seu código não irá funcionar caso o JavaScript for carregado e executado antes
mesmo dos elementos HTML estarem disponíveis.
Nos exemplos acima, tanto nos scripts internos ou externos, o JavaScript é
carregado e acionado dentro do cabeçalho do documento, antes do corpo da
página ser completamente carregado. Isso poderá causar algum erro. Assim,
temos algumas soluções para isso.
No exemplo interno, você pode ver essa estrutura em volta do código:
JS

document.addEventListener("DOMContentLoaded", function() {
...
});

Isso é um event listener (ouvidor de eventos*)*, que ouve e aguarda o disparo do


evento "DOMContentLoaded" vindo do browser, evento este que significa que o
corpo do HTML está completamente carregado e pronto. O código JavaScript que
estiver dentro desse bloco não será executado até que o evento seja disparado,
portanto, o erro será evitado (você irá aprender sobre eventos mais tarde).
No exemplo externo, nós usamos um recurso moderno do JavaScript para
resolver esse problema: Trata-se do atributo defer , que informa ao browser para
continuar renderizando o conteúdo HTML uma vez que a tag <script> foi
atingida.
JS

<script src="script.js" defer></script>

Neste caso, ambos script e HTML irão carregar de forma simultânea e o código irá
funcionar.

Nota: No caso externo, nós não precisamos utilizar o evento


DOMContentLoaded porque o atributo defer resolve o nosso problema.
Nós não utilizamos defer como solução para os exemplos internos pois
defer funciona apenas com scripts externos.

Uma solução à moda antiga para esse problema era colocar o elemento script
bem no final do body da página (antes da tag </body>) . Com isso, os scripts iriam
carregar logo após todo o conteúdo HTML. O problema com esse tipo de solução
é que o carregamento/renderização do script seria completamente bloqueado até
que todo o conteúdo HTML fosse analisado. Em sites de maior escala, com muitos
scripts, essa solução causaria um grande problema de performance e deixaria o
site lento.
async e defer
Atualmente, há dois recursos bem modernos que podermos usar para evitar o
problema com o bloqueio de scripts — async e defer (que vimos acima). Vamos
ver as diferenças entre esses dois?
Os scripts que são carregados usando o atributo async (veja abaixo) irão baixar o
script sem bloquear a renderização da página e irão executar imediatamente após
o script terminar de ser disponibilizado. Nesse modo você não tem garantia
nenhuma que os scripts carregados irão rodar em uma ordem específica, mas
saberá que dessa forma eles não irão impedir o carregamento do restante da
página. O melhor uso para o async é quando os scripts de uma página rodam de
forma independente entre si e também não dependem de nenhum outro script.
Por exemplo, se você tiver os seguintes elementos script:
HTML

<script async src="js/vendor/jquery.js"></script>

<script async src="js/script2.js"></script>

<script async src="js/script3.js"></script>

Você não pode garantir que o script. jquery.js carregará antes ou depois do
script2.js e script3.js . Nesse caso, se alguma função desses scripts
dependerem de algo vindo do jquery , ela produzirá um erro pois o jquery ainda
não foi definido/carregado quando os scripts executaram essa função.
async deve ser usado quando houver muitos scripts rodando no background, e
você precisa que estejam disponíveis o mais rápido possível. Por exemplo, talvez
você tenha muitos arquivos de dados de um jogo para carregar que serão
necessários assim que o jogo iniciar, mas por enquanto, você só quer entrar e ver
a tela de carregamento, a do titulo do jogo e o lobby, sem ser bloqueado pelo
carregamento desses scripts.
Scripts que são carregados utilizando o atributo defer (veja abaixo) irão rodar
exatamente na ordem em que aparecem na página e serão executados assim que
o script e o conteúdo for baixado.
HTML

<script defer src="js/vendor/jquery.js"></script>

<script defer src="js/script2.js"></script>

<script defer src="js/script3.js"></script>

Todos os scripts com o atributo defer irão carregar na ordem que aparecem na
página. No segundo exemplo, podemos ter a certeza que o script jquery.js irá
carregar antes do script2.js e script3.js e o script2.js irá carregar antes do
script3.js . Os scripts não irão rodar sem que antes todo o conteúdo da página

seja carregado, que no caso, é muito útil se os seus scripts dependem de um


DOM completamente disponibilizado em tela (por exemplo, scripts que modificam
um elemento).
Resumindo:
async e defer istruem o browser a baixar os scripts numa thread (processo)
à parte, enquanto o resto da página (o DOM, etc.) está sendo baixado e
disponibilizado de forma não bloqueante.
Se os seus scripts precisam rodar imediatamente, sem que dependam de
outros para serem executados, use async .
Se seus scripts dependem de outros scripts ou do DOM completamente
disponível em tela, carregue-os usando defer e coloque os elementos
<script> na ordem exata que deseja que sejam carregados.

Comentários
Assim como HTML e CSS, é possível escrever comentários dentro do seu código
JavaScript que serão ignorados pelo navegador, e existirão simplesmente para
prover instruções aos seus colegas desenvolvedores sobre como o código
funciona (e pra você, se você tiver que voltar ao seu código depois de 6 meses e
não se lembrar do que fez). Comentários são muito úteis, e você deveria usá-los
frequentemente, principalmente quando seus códigos forem muito grandes. Há
dois tipos:
Um comentário de uma linha é escrito depois de duas barras. Por exemplo:
JS

// Eu sou um comentário

Um comentário de múltiplas linhas é escrito entre os caracteres /* e */. Por


exemplo:
JS

/*
Eu também sou
um comentário
*/

Então, por exemplo, você poderia fazer anotações na nossa última demonstração
de código JavaScript, da seguinte forma:
JS

// Função: Cria um novo parágrafo e o insere no fim do arquivo HTML.

function criarParagrafo() {
var para = document.createElement("p");
para.textContent = "Você clicou no botão!";
document.body.appendChild(para);
}
/*
1. Captura referências de todos os botões na página e armazena isso em um
array.
2. Vai até todos os botões e adiciona um event listener click a cada um
deles.

Quando cada botão é clicado, a função criarParagrafo() será executada.


*/

const botoes = document.querySelectorAll("button");

for (var i = 0; i < botoes.length; i++) {


botoes[i].addEventListener("click", criarParagrafo);
}

Nota: Em geral mais comentários são melhores que menos, porém você
deve tomar cuidado para não adicionar comentários de mais tentando
explicar o que uma variável é (o nome da sua variável deve ser mais
intuitivo), ou tentando explicar uma operação simples (talvez seu código
seja muito complicado denecessariamente).

Sumário
Então, esse foi o seu primeiro passo no mundo do JavaScript. Nós iniciamos
apenas com teoria, então te ensinamos porque usar JavaScript e que tipo de
coisa você pode fazer com ele. Pelo caminho você viu alguns códigos de exemplo
e aprendeu como JavaScript se encaixa com o resto do código do seu site, entre
outras coisas.
O JavaScript talvez pareça um pouco assustador agora, mas não se preocupe —
nesse curso você será guiado passo a passo, e tudo vai começar a fazer sentido.
No próximo artigo vamos mergulhar direto para a prática, levando você a construir
seu próprio código JavaScript.

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This page was last modified on 29 de jul. de 2024 by MDN contributors.

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