Es Tomas
Es Tomas
Es Tomas
SUMÁRIO
1. Introdução...................................................................... 3
2. Estomia respiratória................................................... 4
3. Estomia de alimentação.........................................12
4. Estomia de eliminação............................................20
Referências Bibliográficas..........................................32
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SAIBA MAIS!
A partir do artigo 5º do Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, as pessoas com es-
tomias foram identificadas como “deficientes físicos” no Brasil, considerando sua limitação e/
ou incapacidade para o desempenho de atividades, passando assim, a ter toda a proteção
social conferidos a uma Pessoa com Deficiência no ordenamento jurídico, nas esferas federal,
estadual e municipal.
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Gastrostomia
Estomias de alimentação
Terminologia Jejunostomia
Urostomias
Colostomias
Figura 3. A Ressecção do istmo da tireoide. B Rafia do istmo da tireoide. Fonte: Técnica cirúrgica: bases anatômicas,
fisiopatológicas e técnicas da cirurgia, 4 ed, 2007
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TRAQUEOSTOMIA
Patologias
Colocação cirúrgica de que indiquem
uma cânula na região Traqueostomia Imediatas Precoces Tardias
intubações cirúrgica-padrão
da traqueia definitiva prolongadas e/ou
ou temporária incapacidade de
proteger VAs Hemorragia,
Traqueostomia Hemorragia, dano pneumotórax,
Estenose traqueal,
percutânea por à traqueia, falha, deslocamento
granuloma,
dilatação (TPD) broncoaspiração, da cânula,
traqueomalácia,
Edema das VAs e perda do trajeto, pneumomediastino,
pneumonia,
VA de alto risco morte, hipóxia, enfisema subcutâneo,
broncoaspiração,
hipercarbia, infecção, ulceração,
fístula
falso trajeto disfagia, decanulação
acidental
Impossibilidade
de intubação
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HORA DA REVISÃO!
Nutrição Enteral (NE): alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrien-
tes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente
formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada
exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pa-
cientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospi-
talar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou
sistemas.
Nutrição Parenteral (NP): solução ou emulsão, composta basicamente de carboidra-
tos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em
recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes des-
nutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou
manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.
Tubo
nasojejunal
Tubo
nasogástrico
Linha central da
NPT
Tubo
jejunal
Figura 6. Posições dos tubos nasogástricos e nasojejunais. PEG, gastrostomia endoscópica percutânea. Fonte: Sabis-
ton tratado de cirurgia: a base biológica da prática cirúrgica moderna, 20 ed, 2019
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A B C D
E F G H
Figura 7. Gastrostomia à Stamm: A) Incisão mediana supra-umbilical e sutura em bolsa na parede gástrica anterior. B)
Gastrotomia no centro da sutura em bolsa. C) Certificação do acesso à luz do estômago. D) Introdução da sonda. E) rea-
lização de nova sutura em bolsa invaginante. F) Exteriorização da sonda por contra-abertura. F) Início da fixação do peri-
tônio visceral ao parietal. G) Estômago fixo à face interna da parede abdominal com sonda no seu interior e exteriorizada
por contra-abertura. Fonte: http://revista.fmrp.usp.br/2011/vol44n1/Simp4_Gastrostomia_e_jejunostomia%20atual.pdf
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A B
C D
Figura 8. Gastrostomia à Witzel: A) sutura em bolsa. B) introdução da sonda após gastrotomia e realização de nova sutu-
ra em bolsa invaginante da mucosa. C) túnel com pontos seromusculares recobrindo a sonda. D) exteriorização da sonda
por contra-abertura. Fonte: http://revista.fmrp.usp.br/2011/vol44n1/Simp4_Gastrostomia_e_jejunostomia%20atual.pdf
A B
C D
Figura 9. Gastrostomia permanente realizada com grampeador: A) Preensão do estômago e grampeamento ao longo
da curvatura maior. (B e C) Preparação de um tubo gástrico. D) Aproximação da mucosa com a pele e introdução da
sonda. Fonte: http://revista.fmrp.usp.br/2011/vol44n1/Simp4_Gastrostomia_e_jejunostomia%20atual.pdf
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A B C
D E F
Figura 10. Gastrostomia endoscópica percutânea: seleção do local de punção por meio da pressão digital da parede
abdominal e do estômago com auxílio da transiluminação (A); manobra de segurança (aspiração para certificar-se
de que não há outra víscera oca interposta entre o estômago e a parede abdominal) (B); punção e introdução do fio
guia(C); exteriorização do fio guia pela boca com o auxílio do endoscópio; (D) fixação da sonda de gastrostomia ao fio
guia (E); exteriorização de forma retrógrada e fixação da sonda à parede abdominal (F). Fonte: http://revista.fmrp.usp.
br/2011/vol44n1/Simp4_Gastrostomia_e_jejunostomia%20atual.pdf
B C D
A E F
Figura 11. Jejunostomia: seleção do local (A), sutura em bolsa (B), introdução da sonda (C), realização do túnel sero-
muscular(D) e exteriorização da sonda com fixação do jejuno ao peritônio parietal (E e F). Fonte: http://revista.fmrp.usp.
br/2011/vol44n1/Simp4_Gastrostomia_e_jejunostomia%20atual.pdf
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GASTROSTOMIA JEJUNOSTOMIA
Indicações: Indicações:
• Tempo previsto de nutrição • Tempo previsto de nutrição
enteral > 4 semanas enteral > 4 semanas
• Obstrução do TGI • Obstrução do TGI
Técnicas: Técnicas:
• Via endoscópica (mais comum e atual) • Via endoscópica
• Laparoscopia • Laparoscopia
• Laparotomia • Laparotomia
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SAIBA MAIS!
A bolsa de Kock, ou ileostomia continente, envolvia a formação de um reservatório ileal com
uma válvula no nível da pele para permitir que o paciente realizasse a cateterização do es-
toma várias vezes ao dia. Assim, o paciente não necessitava de um dispositivo no estoma e
era capaz de controlar o momento da evacuação das fezes. Contudo, esse procedimento foi
associado a uma alta taxa de complicações e de insucesso, e foi em grande parte substituído
pela IPAA.
ESTOMIAS DE
ELIMINAÇÃO
Via endoscópica
(mais comum e atual)
Terminal
Configurações
Em alça
Estomias intestinais
Efluentes mais
líquidos
Ileostomia
Posição: QID
Efluentes mais
consistentes
Colostomia
Posição: QIE
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada em Saúde. Departamento
de Atenção Especializada e Temática. Coordenação-geral de Saúde da Pessoa com Defici-
ência. Guia de atenção à saúde da pessoa com estomia. Brasília: junho de 2019.
Goffi, Fábio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da
cirurgia. 4. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2007.
Towsend, Courtney M., et al. Sabiston tratado de cirurgia: a base biológica da prática
cirúrgica moderna. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.
Rohde, Luiz. Osvaldt, Alessandro Bersch. Rotinas em cirurgia digestiva. 3. ed. Porto Ale-
gre: Artmed, 2018.
Doherty, Gerard M., et al. CURRENT cirurgia: diagnóstico e tratamento. 14. ed. Porto Ale-
gre: AMGH, 2017.
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