Trabalho Primeira Prova Geogrocessamento

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PESCA

HEITOR VINICIUS WANDERLEY VALE


INGRID MENESES DIAS

TRABALHO REFENTE A PRIEIRA AVAILAÇÃO


DISCIPLINA DE GEOPROCESSAMENTO

MOSSORÓ/RN
2024
HEITOR VINICIUS WANDERLEY VALE
INGRID MENESES DIAS

TRABALHO REFENTE A PRIEIRA AVAILAÇÃO


DISCIPLINA DE GEOPROCESSAMENTO

Uma amostra prática das funções do


Software QGIS: instruções rápidas e práticas para
utilização do Software.

Prof. Daniela da Costa Leite Coelho

MOSSORÓ/RN
2024
RESUMO

Este trabalho apresenta uma análise prática do software QGIS, na versão 3.34, com foco nas
suas funcionalidades aplicadas ao geoprocessamento de dados espaciais. O estudo utiliza um
banco de dados fornecido pela professora Daniela Leite, extraído de um arquivo ZIP, que
contém arquivos shapefile essenciais para a execução das atividades. Base para explorar as
ferramentas do QGIS em operações básicas e análises espaciais avançadas. Baseando-se nos
dados da cidade de Mossoró, RN, o trabalho demonstra as capacidades do QGIS para a
visualização, manipulação e interpretação de informações geográficas, destacando a
importância e a eficiência do software no campo dos Sistemas de Informações Geográficas
(SIGs). Através de capturas de tela e explicações detalhadas, o estudo ilustra como o QGIS
pode ser utilizado como uma ferramenta poderosa e acessível para profissionais de diversas
áreas que dependem da análise espacial.

Palavras-chave: Geoprocessamento; QGIS; Análise espacial; Passos; Instruções.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5
2 MATERIAIS E MÉTODOS 7
2.1 MUNICÍPO ESCOLHIDO 7
3 DESENVOLVIENTO DAS INTRUÇÕES 8
3.1 BANCO DE DADOS 8
3.2 SRC DO PROJETO 9
3.2 SRC DO PROJETO 9
3.3 IMPORTAÇÃO DE CAMADA SHAPE11
3.4 ESTÉTICA DAS FEIÇÕES E LEGENDAS 13
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
5

1 INTRODUÇÃO

O geoprocessamento refere-se ao uso de ferramentas e técnicas para manipular


e analisar informações geoespaciais, facilitando a visualização de dados em formatos
como mapas e gráficos, o que permite uma melhor compreensão do espaço geográfico.
Nesse contexto, os Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) emergem como um
conjunto de ferramentas essenciais para a gestão, análise e interpretação de dados
espaciais, sendo utilizados em diversas áreas, como geociências e urbanismo.
Entre os diversos softwares de SIG disponíveis, o QGIS destaca-se como uma
plataforma de código aberto amplamente utilizada por profissionais dessas áreas e outras que
dependem da análise espacial. A popularidade do QGIS deve-se à sua robustez, acessibilidade
e à comunidade ativa que constantemente aprimora suas funcionalidades. O uso do QGIS não
apenas democratiza o acesso a ferramentas avançadas de geoprocessamento, mas também
capacita os usuários a tomarem decisões informadas com base em dados geográficos precisos
e detalhados.
Este trabalho tem como objetivo explorar as funcionalidades da versão 3.34 do QGIS,
oferecendo uma visão geral de algumas de suas ferramentas mais importantes. Através de uma
abordagem prática, será demonstrado como o software pode ser utilizado para facilitar a
compreensão e o manuseio de dados geoespaciais, contribuindo para uma melhor tomada de
decisões em contextos diversos. Ao disseminar o uso do QGIS 3.34, busca-se capacitar mais
profissionais e acadêmicos no uso dessa poderosa ferramenta, ampliando seu impacto no
campo do geoprocessamento.
O geoprocessamento tem aplicações significativas na aquicultura, permitindo o
planejamento e gestão mais eficientes das fazendas aquícolas. Por meio da análise de dados
geoespaciais, é possível identificar locais ideais para a instalação de tanques e gaiolas,
levando em consideração fatores como qualidade da água, proximidade com fontes de
alimentação e impacto ambiental. Isso não apenas otimiza a produção, mas também minimiza
os efeitos negativos sobre o ambiente, garantindo que a aquicultura seja sustentável a longo
prazo.
O geoprocessamento é uma ferramenta crucial para a análise de impactos ambientais
das atividades aquícolas. Ele possibilita o monitoramento contínuo das condições ambientais,
identificando possíveis riscos como poluição e alterações no ecossistema devido às atividades
6

de aquicultura. Dessa forma, os gestores podem tomar decisões informadas para mitigar
impactos negativos, preservar a biodiversidade e garantir que as práticas de aquicultura não
comprometam a integridade dos ecossistemas aquáticos
7

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Os materiais utilizados incluíram um computador com o QGIS instalado e conjuntos


de informações espaciais da cidade de Mossoró, localizada no estado do Rio Grande do Norte
(RN), que foram trabalhados ao longo das aulas práticas da disciplina de geoprocessamento
com professora Daniela da Costa Leite Coelho e retirados do banco de dados da mesma. Esses
dados foram processados e analisados por meio das funções disponíveis no software.
O método adotado consistiu em capturas de tela (prints) que demonstram, de forma
prática, as principais funcionalidades do QGIS. Cada captura foi acompanhada de uma
explicação sobre a função apresentada, destacando sua aplicação prática no contexto da
cidade de Mossoró. As funções selecionadas variaram desde operações básicas, como a adição
de camadas de dados, até análises espaciais, proporcionando uma visão abrangente das
capacidades do QGIS.

2.1 MUNICÍPIO DE ESTUDO

Para este estudo, foi selecionado o município de Mossoró, localizado no estado


do Rio Grande do Norte (RN), como área de demonstração das funcionalidades do QGIS.
Mossoró é um município de destaque na região nordeste do Brasil, com uma população de
aproximadamente 300 mil habitantes. Suas coordenadas geográficas são cerca de 5°11'15" S
de latitude e 37°20'39" O de longitude, com uma altitude média de 16 metros acima do nível
do mar. A economia local é impulsionada por atividades como a produção de sal, petróleo,
fruticultura irrigada e, de forma significativa, pela aquicultura, sendo uma das principais
regiões produtoras de camarão marinho no Brasil.
A escolha de Mossoró foi estratégica justamente por essa relevância na produção
aquícola, permitindo aplicar as técnicas de geoprocessamento do QGIS em um contexto real e
diversificado, que inclui a análise de fatores ambientais críticos para a aquicultura. Além
disso, o clima semiárido, a vegetação da Caatinga e o sistema hidrográfico marcado pelo Rio
Mossoró oferecem uma base rica para explorar as funcionalidades do software, ilustrando
como o QGIS pode ser utilizado para gerenciar e interpretar dados geoespaciais em diferentes
áreas de atuação, incluindo o planejamento e gestão da aquicultura.
8

3 DESENVOLVIMENTO DAS INTRUÇÕES

A partir do banco de dados fornecido pela professora Daniela Leite, que contém
arquivos em formato shapefile, foram iniciadas as instruções de algumas das funções do
QGIS. Os shapefiles são um formato amplamente utilizado em sistemas de informações
geográficas (SIGs) para armazenar dados geoespaciais, sendo compostos por pontos,
polígonos e linhas que representam elementos geográficos e suas características. Esses
arquivos serviram como base para a aplicação prática das funcionalidades do software,
permitindo a exploração das ferramentas de análise e manipulação de dados espaciais
disponíveis na versão 3.34 do QGIS.

3.1 BANCO DE DADOS

A pasta “BDI&H” (Banco de Dados Ingrid e Heitor) foi extraída de um arquivo ZIP
disponibilizado pela professora Daniela Leite (imagem 1). Esse arquivo compactado continha
todos os dados necessários, incluindo os arquivos shapefile, que foram descompactados e
organizados para serem utilizados nas análises e demonstrações das funções do QGIS. A
extração dos dados permitiu o acesso e a manipulação dos elementos geoespaciais que
serviram de base para as atividades desenvolvidas.

Imagem 1:
9

Fonte: arquivo pessoal.


Descrição imagem 1: extração dos arquivos fornecidos
para a pasta do banco de dados.

3.2 SRC DO PROJETO

. O SRC define como as coordenadas dos dados serão interpretadas e projetadas no


espaço, garantindo que a localização geográfica seja precisa e consistente. No Brasil, o padrão
oficial utilizado é o SIRGAS 2000, que proporciona uma referência uniforme para todo o
território nacional. Para a região de Mossoró, a projeção usada é a UTM na Zona 24S, o que
permite uma análise e interpretação correta dos mapas geoespaciais nessa área específica.

Imagem 2:

Fonte: arquivo pessoal.

Descrição imagem 2: no canto superior esquerdo da tela inicial do QGIS clicar em


“Projeto” e em “Propriedades”.
10

Imagem 3:

Fonte: arquivo pessoal.

Descrição da imagem 3: na barra de pesquisa, digite "31984", o código


correspondente à zona UTM 24S no sistema SIRGAS 2000. Após encontrar o código,
selecione-o e clique em "Aplicar" e, em seguida, "OK".

3.3 IMPORTAÇÃO DE CAMADA SHAPE

Todas as camadas shape listadas a seguir foram inseridas no projeto da mesma


maneira, por isso será dado apenas um exemplo para todas: Municípios do RN, Mesorregião
Oeste Potiguar, Rios Principais do RN, Poços de Água do RN, e Rios da Mesorregião
Oeste Potiguar. Isso simplifica o processo de explicação e evita a repetição dos mesmos
passos para cada camada.
11

Imagem 4:

Fonte: arquivo pessoal.

Descrição da imagem 4: ao clicar em “Control + Shift + V”, uma tela para adicionar
uma camada vetorial aparecerá. Nessa tela, clique nos três pontinhos ao lado da barra
"Base de vetores" e navegue pelo banco de dados até encontrar a camada shape
desejada, identificada pela extensão “.shp.” Após selecioná-la, clique em "Adicionar"
e, em seguida, em "Fechar" para concluir o processo.

Imagem 5:

Fonte: arquivo pessoal.


12

Descrição imagem 5: mostra a camada shape adicionada.

3.4 ESTÉTICA DAS FEIÇÕES E LEGENDAS

A estética das feições e a configuração das legendas seguem o mesmo procedimento


para todas as camadas. Isso significa que, ao ajustar as cores, espessuras de linha, símbolos e
rótulos de uma camada, você pode aplicar os mesmos passos para as demais camadas no
projeto, garantindo consistência visual e facilitando o processo de estilização.

Imagem 6:

Fonte: arquivo pessoal.

Descrição imagem 6: clique com o botão esquerdo do mouse na camada que deseja
estilizar e, em seguida, selecione "Propriedades".
13

Imagem 7:

Fonte: arquivo pessoal.

Descrição imagem 7: na tela que aparecer, certifique-se de que a barra de seleção no


topo está ajustada para "Símbolos Simples". A partir daí, você pode utilizar as funções de
forma intuitiva para ajustar a espessura das linhas, cores, símbolos e outras opções de
estilização conforme necessário.

Imagem 8:
14

Fonte: arquivo pessoal.

Descrição imagem 8: para adicionar legendas, também acesse as "Propriedades da


Camada". No entanto, para isso, é necessário alterar a opção da barra superior para
"Categorizado". Essa configuração permite que você defina diferentes estilos e cores para
cada categoria de dados na camada, facilitando a visualização e interpretação das informações
no mapa.

Imagem 9:
15

Fonte: arquivo pessoal.

Descrição imagem 9: Depois de selecionar a opção "Categorizado" na barra superior,


vá até a barra "Valor" e selecione o filtro que deseja utilizar. Isso permitirá que você
categorize e estilize as feições da camada com base nos atributos selecionados, aplicando
diferentes estilos de acordo com os valores presentes na camada.

Imagem 10:

Descrição Imagem 10: Abrir camada vetorial para adicionar nova camada shapefile
para a microrregião do município de Mossoró

Imagem 11:
16

Descrição imagem 11: Tela para seleção do arquivo da microrregião

Imagem 12:

Descrição Imagem 12: Selecionando feição da microrregião

Imagem 13:

Descrição Imagem 13: Selecionando a mircrorregião por expressão

Imagem 14:
17

Descrição imagem 14: Salvando a microrregião como arquivo permanente

Imagem 15:

Descrição imagem 15: Recortar os rios e poços de Mossoró

Imagem 16:

Descrição imagem 16: Poços e rios recortados e com camadas shapefile criadas.
18

Imagem 17:

Descrição imagem 17: Utilização da ferramenta buffer para criar margem de 50m nos
rios.

Imagem 18:

Descrição imagem 18: Marcador da região que será destacada no aplicativo Google
Earth.

Imagem 19:

Descrição imagem 19: Ferramenta para desenhar e marcar o polígono que queira
destaque no Google Earth para posteriormente ir para o QGIS.

Imagem 20:
19

Descrição Imagem 20: Região destacada no Google Earth e exportada para o QGIS,
região essa que é o rio Apodi-Mossoró que passa sob a ponte da Av. Leste Oeste.

Imagem 21:

Descrição imagem 21: Arquivo poligonal salvo como KML e exportado para o QGIS.

Imagem 22:

Descrição imagem 22: No QGIS, clicar em novo compositor de impressão (ou


CTRL+P) para configurar a folha de impressão.

Imagem 23:

Descrição Imagem 23: Clicar em adicionar mapa para configuração

Imagem 24:
20

Descrição Imagem 24: O primeiro mapa, o de localização, é necessário deixar ligado


o Google Satélite no mapa e deixar destacado as regiões estudadas

Imagem 25:

Descrição Imagem 25: Para o google satélite estar ligado, é necessário procurar no
QuickMapServices e clicar para ligar.

Imagem 26:
21

Descrição Imagem 26: No mapa de localização, apenas é necessário ajustar escala e


travar as camadas.

Imagem 27:

Descrição Da Imagem 27: Usando o mesmo procedimento de abrir mapa,


adicionamos os mapas destacando apenas o munícipio de Mossoró e as camadas
22

referentes aos rios, logo após travamos as camadas, depois tiramos os rios e ligamos as
camadas dos poços, logo após travamos novamente as camadas.

Imagem 28:

Descrição imagem 28: Para colocar grades, é necessário adicionar uma e clicar em
modificar grade.

Imagem 29 e sequências:
23

Descrição das sequencias da imagem 29: Nas configurações de grade, para os dois
mapas, temos que configurar a aparência, moldura, desenhar coordenadas e, por
último, ajustar a fonte das coordenadas que ficam ao redor da moldura.

Imagem 30:

Descrição imagem 30: Clicamos em adicionar rótulo e colocamos os dados dos


produtores do mapa e suas descrições.

Imagem 31 e sequências:
24

Descrição imagem 31 e sequências: Clicamos em adicionar barra de escala,


ajustamos no mapa e fazemos as configurações de aparência da escala, como nas
imagens.
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Imagem 32 e sequências:

Descrição imagem 32 e sequências: Foi clicado em Adicionar Legenda e posto no


mapa de impressão, clicando no quadro, adiciona-se o título, o arranjo, depois
desmarca a “Atualização Automática” e começa a retirar e editar os símbolos apenas
que importam e estão presentes nos mapas representados na impressão. Por último
ajusta as fontes e formatação do texto.
26

Imagem 33 e sequências:

Descrição da imagem 33 e sequências: À esquerda da página novamente, clica-se em


adicionar Seta Norte, desenha a margem que quer o tamanho na folha de impressão,
clica para escolher apenas as flechas da seta norte, por último ajusta a cor do
preenchimento e finaliza a seta norte.

Imagem 34:
27

Descrição imagem 34: Por último, apenas foi clicado à esquerda da página em
adicionar imagem, clica na imagem que quer adicionar, ajusta à tela e finaliza a folha
de impressão.

4 CONCLUSÃO

Através dos exemplos demonstrados, baseados em dados da cidade de Mossoró, RN,


ficou evidente a versatilidade e a eficácia do QGIS para a manipulação de informações
geográficas, mostrando como o software pode ser uma ferramenta poderosa para profissionais
de diversas áreas.
O QGIS se mostrou uma ferramenta acessível e robusta para a realização de análises
espaciais, permitindo uma melhor compreensão do espaço geográfico e oferecendo soluções
práticas para o manuseio de dados complexos. O uso deste software na versão 3.34
demonstrou-se eficiente e alinhado com as necessidades do trabalho, contribuindo para uma
análise geoespacial precisa e detalhada.

REFERÊNCIAS:
28

https://www.youtube.com/@complementogeo
Arquivos disponibilizados pela professora no SIGAA.

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