Tecnologia e Software CRM Gestão de Mídias e Uso de Métricas 1
Tecnologia e Software CRM Gestão de Mídias e Uso de Métricas 1
Tecnologia e Software CRM Gestão de Mídias e Uso de Métricas 1
E USO DE MÉTRICAS
1
NOSSA HISTÓRIA
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Sumário
TECNOLOGIA E SOFTWARE: CRM, GESTÃO DE MÍDIAS E USO DE
MÉTRICAS ......................................................................................................... 1
INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4
MÉTRICAS DE TESTE.......................................................................... 34
CONCLUSÃO ........................................................................................ 50
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 52
3
INTRODUÇÃO
4
tectam informações valiosas para as tomadas de decisões que direcionam ofer-
tas e ao encontrar as necessidades mais recentes de seus clientes, distingui e
classifica os clientes que mais são valiosos à organização.
5
representam uma importante fonte de informações na atualidade, sendo funda-
mentais para melhoria nas empresas.
6
CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT (CRM)
7
fornecedores e consumidores, uma vez que pode contribuir para fortalecer ou
não os vínculos comerciais existentes entre eles. Neste contexto, a necessidade
de gerir o relacionamento com o cliente influenciou a expansão de estudos vol-
tados ao marketing de relacionamento, com a necessidade de buscar ferramen-
tas e/ou sistemas que possibilitem uma gestão eficaz, que culminou com o sur-
gimento do CRM, para suprir a necessidade da organização como ferramenta
capaz de realizar uma gestão de relacionamento com o cliente eficiente.
CONCEITO DE CRM
O conceito de CRM parte da premissa que é de cinco até dez vezes mais
caro obter um novo cliente do que reter os existentes, e que, o importante não é
ter uma imensa carteira de clientes, mas ter uma boa base de clientes rentáveis.
(OLIVEIRA, 2009).
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Uma estratégia de negócios é definida para que os clientes sejam enten-
didos possibilitando antecipar as suas necessidades, com o objetivo final de tor-
nar possível à empresa identificar tendência de lucros e oportunidades. (SWIFT,
2014).
Bretzke (2010, p. 29) diz que, o CRM “provê a empresa de meios mais
eficazes (...) transforma dados em informações (...)”. O CRM facilita a aborda-
gem de clientes específicos, colocam os serviços como vantagem competitiva,
identifica os clientes de melhor valor e melhora o uso do canal de distribuição. O
CRM permite a viabilização de estratégias, utilizando as informações obtidas a
respeito dos clientes. (BROWN, 2001).
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2001; ZENONE, 2001). Dentro desse contexto, o CRM pode ser estabelecido
como “um conjunto de conceitos, construções e ferramentas compostas por es-
tratégia, processo, software e hardware” (BRETZKE, 2000, p. 15).
Como ferramenta técnica, o CRM irá captar dados do cliente desde o pri-
meiro contato com a empresa, registrar todo o seu histórico e mantê-lo em um
banco de dados para cadastro, que será analisado para determinar o melhor
contato com o cliente. Apontar e manter a fim de entender e antecipar as neces-
sidades do cliente e tomar decisões para que a empresa tenha potencial no mer-
cado e conduza interações estratégicas.
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Todas as explicações apresentadas por diversos autores esclarecem que
CRM é um conceito além do sistema (software), é um estilo que a empresa deve
adotar, e deve ser introduzido na cultura organizacional onde todos os funcioná-
rios participam. Os funcionários da empresa são empresas básicas, independen-
tes do setor, que desenvolvem planos estratégicos para o relacionamento com
o cliente. O CRM envolve funcionários, tarefas, metas, cultura organizacional,
ações e processos internos e externos, ferramentas técnicas e informações con-
sistentes com o plano estratégico do cliente.
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d) Tecnologia: sistemas operacionais escolhidos pela organização, a
partir de suas necessidades, para facilitar e auxiliar nas atividades
operacionais;
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do sucesso por duas razões primárias: o CRM representa a forma como os con-
sumidores, em todas as esferas da vida, em todas as indústrias e em todo
mundo, querem ser servidos. E segundo, é uma maneira eficiente e segura de
se fazer negócio (PEPPERS; ROGERS, 2004).
A utilização do CRM é vista como uma solução completa que irá ajudá-
los a economizar tempo e dinheiro, assim, se dedicando mais as vendas e no
descobrimento de novas oportunidades, é um processo a longo prazo, porém,
possibilita traçar estratégias de gestão de clientes com mais eficácia (FERNAN-
DES, et al., 2015).
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oportunidades para utilizar informações no sentido de entender o cliente e im-
plementar estratégias de marketing de relacionamento, ou seja, busca conhecer
melhor os clientes, através de uma abordagem de negócio que procura criar,
desenvolver e melhorar relacionamentos com clientes, com o objetivo de aumen-
tar o valor e a rentabilidade da empresa.
Swift (2001), afirma que até 98% dos cupons promocionais são jogados
fora; é até dez vezes mais custoso encontrar um novo cliente que manter o exis-
tente; é seis vezes mais caro atender um cliente por central de atendimento que
pela internet; clientes leais que indicam outro cliente geram negócios a custos
mais baixos; e, clientes indicados tornam-se clientes lucrativos.
14
e) Retenção e lealdade crescente: os clientes procuram pela empresa,
entram em contato e compram com mais frequência;
15
fornecer os serviços e / ou produtos certos, personalizar suas cotações, encon-
trar o momento certo e a maneira certa de entrar em contato com seus clientes,
para fornecer a esses produtos uma pré-informação para encerrar com sucesso
o ciclo de vendas, Satisfazer necessidades e satisfazer clientes. Todo o pro-
cesso se tornou mais preciso e confiável, e a empresa parou de vender produtos
para todo o mercado consumidor, passando a vender produtos para consumido-
res adequados.
MARKETING DE RELACIONAMENTO
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Embora CRM e marketing de relacionamento estejam intimamente relaci-
onados, eles são diferentes. Os executivos geralmente não estão cientes desse
fato, e o lançamento de um grande número de termos não é incomum. Assim
como a proliferação de rótulos no marketing de relacionamento, o CRM também.
Davids (1999, p. 22), diz que:
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vivas e à frente de seus concorrentes. À medida que os clientes passam a ter
seus próprios desejos e buscam melhor relação custo-benefício, não basta ter
produtos qualificados ou preços baixos para se manterem competitivos.
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dos produtos aos consumidores e às suas questões humanas, fase na qual as
empresas centram suas ações no ser humano e a lucratividade é apenas uma
responsabilidade corporativa (KOTLER, 2010).
Nesta era, a empresa busca as coisas e os métodos que deseja dos con-
sumidores e produz um produto que atenda plenamente às suas necessidades,
ele determina as regras. Além disso, não basta ter apenas os produtos de que
você precisa. A empresa precisa convencer os clientes de que é o melhor pro-
duto do mercado: o marketing emocional, que é uma exploração da busca de
maiores conexões entre os clientes e a empresa, não apenas os gastos eles
estão satisfeitos, mas fazem com que se sintam únicos e valiosos.
19
e entendimento de suas necessidades, dando precisão em respostas de feed-
back, aferindo a satisfação de seu cliente e a compreensão de suas necessida-
des (BROWN, 2001).
a) encontra o cliente;
b) conhece o cliente;
Isso desde que seja algo que valha a pena para a organização também.
a) definição do público alvo: escolher quem será atingido, para entender quais
abordagens deverão ser usadas para atingi-los;
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d) conhecimento: principal fase, quando ambos os lados trocam informações
entre si;
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Recentemente, a gestão de relacionamento com o cliente incorporou o
papel de construir e manter relacionamentos lucrativos agregando valor, bus-
cando a captação e sua manutenção, fazendo uso da estratégia do CRM. (HA-
BERKORN, 2007)
22
Para que isso aconteça, deverá ser avaliado qual o tipo de cliente tem
maior valor para a organização: o que é frequente e não gasta muito ou o que é
sazonal, mas que gasta muito. (HABERKORN, 2007)
O CRM ouve e aprende, sem dizer e nem vender nada, trata de deixar o
cliente no comando da situação, encantando-o e permitindo que a empresa es-
teja sob seu poder. (NEWELL, 2006)
23
TIPOS DE CRM
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front office). Portanto, eles esperam melhorar a coleta e organização das infor-
mações coletadas. Neste caso, a empresa procura contactar os clientes através
de alguma forma de comunicação para obter informações, sejam informações
sobre compras ou reclamações, ou apenas registo de novos dados que possam
ser úteis para a tomada de decisões. Portanto, todas as informações sobre os
dados de contato desta empresa cliente serão gravadas para torná-lo um registro
útil para a organização.
25
O Call Center (central de atendimento que faz a interface entre o cliente
e a empresa) é usado como ferramenta de serviço de atendimento a clientes,
que registra todas as ligações e ocorrências de um determinado cliente, para
facilitar suas próximas interações com a empresa. Mas outros sistemas também
podem facilitar o processo operacional da empresa, como o sistema de automa-
ção de vendas, que possibilita aos vendedores e gerentes visualizar o registro
de clientes, das oportunidades de negócios e, também acompanhar os indicado-
res de vendas. O Centro de Interação com os Clientes, que são os Call Centers
do futuro, é definido por autores como o local onde a empresa interliga dos ser-
viços de voz e os seus websites (PEPPERS; ROGERS, 2004).
Neste caso, os mais famosos e mais utilizados são os call centers, mas
continuam a ser considerados sistemas apenas para registo de reclamações, o
que faz com que a empresa considere o encargo de aplicar esta função sem
conhecer os serviços de call center. Atendimento ao Cliente (sistema SAC para
atendimento e solução de problemas ou recebimento de feedback sobre o tra-
balho realizado pela empresa).
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decisões, vendas exclusivas, soluções de problemas e até mesmo para evitar
possíveis erros.
Possibilita determinar quem são os seus clientes, quais devem ser trata-
dos de forma personalizada, infelizmente, sem essa estratégia todos os outros
esforços são nulos (DE BELITARDO, 2000), ou seja, o CRM analítico filtra e
classifica todas as informações colhidas pelo CRM Operacional e Colaborativo,
tornando essas informações úteis na facilitação deste relacionamento cliente-
empresa, pois busca classificar seus clientes, de forma a evidenciar os mais im-
portantes para a empresa, mantendo este relacionamento mais sólido e com de-
cisões certeiras para que os clientes não se frustrem e sim superem suas expec-
tativas.
De acordo com essa visão, Chen e Popovich (2003) afirmam que o CRM
Analítico é capaz de antecipar as respostas de questões chaves do negócio, ao
visualizar as necessidades dos clientes e compartilhar os resultados através dos
diversos canais de interação entre a organização e este cliente.
27
espaço público na interação dinâmica entre ciberespaço e espaço urbano (CAS-
TELLS, 2013). Hoje, a novidade é uma organização intencionalmente ligada em
rede, propiciada pelo baixo custo atual de colocação de um computador em cada
mesa. Uma rede de tecnologia energiza as redes sociais; deixa de ser mera co-
adjuvante para suplantá-las. As redes se tornam os meios pelos quais a organi-
zação trabalha. Também, o extraordinário poder econômico de uma rede cara
para se criar outra barata e rápida de usar, acessível de qualquer ponto e a qual-
quer hora e valiosa em relação ao número de partes está disponível para a or-
ganização que deseja obter os maiores retornos de seu capital intelectual.
28
MÍDIAS SOCIAIS E REDES SOCIAIS
De acordo com Comm e Burge (2009, p.2) a rede social tem o seu “con-
teúdo que foi criado por seu público”. Segundo os autores, a rede social é cola-
borativa, não funciona conforme as regras das mídias tradicionais, em que pro-
fissionais formados e qualificados escolhem e transmitem o conteúdo. Ela per-
mite que todos deem sua opinião: “alguém que use com sucesso a rede social
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não apenas cria conteúdo, cria conversações. E essas conversas criam comuni-
dades”. (COMM; BURGE, 2009, p.3) Seguindo essa definição, o Facebook, por
exemplo, seria uma ferramenta em que a rede social pode acontecer, mas ele
não é uma rede social em si. Autores defendem que no ciberespaço, as redes
sociais estão contidas nas mídias sociais, pois uma plataforma ou mídia pode
reunir diversas redes sociais, que, por sua vez, existem independentemente da
mídia.
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de conhecimento, todas essas características do que se convencionou chamar
de Web 2.0. Por proporcionar participação real do público, ela é considerada
mais democrática, quando comparada ao rádio e à televisão, por exemplo.
No contexto das mídias sociais, a web 2.0 tem um papel de destaque. Por
meio dela foi possível a democratização no ambiente virtual, bem como a intera-
tividade em tempo real. A web é nada menos que a biblioteca mundial, fácil de
utilizar e atualizar e universal em sua disponibilidade. É o motor da economia do
conhecimento. Por isso, é um veículo natural para o aprendizado. Embora seja
verdade que utilizamos a web para entretenimento, para compra e para enviar
e-mail, também navegamos na Internet para acessar informações e, ao fazê-lo,
estamos aprendendo. A necessidade de encontrar informações sobre um pro-
duto ou um cliente, um processo ou um sistema reflete nosso desejo inato de
aprender (ROSENBERG, 2002).
31
Continuando, a Internet se originou da Agência de Projetos de Pesquisa
Avançada do Departamento de Defesa dos Estados Unidos (ARPA), uma das
instituições de pesquisa mais inovadoras do mundo. Devido ao uso da tecnologia
de comunicação de troca de pacotes de dados, o sistema torna a rede indepen-
dente da central de comando e controle, para que as mensagens busquem suas
próprias rotas, que têm um significado consistente após a reorganização em
qualquer mensagem. sua opinião. Desde então, quando a tecnologia digital per-
mitiu o empacotamento de todos os tipos de mensagens (incluindo som, imagens
e dados), foi criada uma rede que poderia se comunicar com seus nós sem usar
uma central de controle.
32
governo em abril de 1995, pronunciando a privatização total da Internet, quando
inúmeras ramificações comerciais das redes regionais da NSF uniram forças
para formar acordos colaborativos entre redes privadas. No entanto, a capaci-
dade de transmissão não era suficiente para instituir uma teia mundial de comu-
nicação. Era preciso que os computadores estivessem capacitados a conversar
uns com os outros. O primeiro passo, nesse caso, foi a criação de um protocolo
de comunicação que todos os tipos de redes pudessem utilizar, tarefa pratica-
mente impossível no início da década de 1970.
33
servidores de base de dados e servidores de aplicativos. Novos softwares per-
mitiram que a rede se tornasse o verdadeiro sistema de processamento de da-
dos. A lógica do funcionamento dessa rede, cujo símbolo é a Internet, tornou-se
aplicável a todos os tipos de atividades, a todos os contextos e a todos os locais
que pudessem ser conectados eletricamente. Nessa conjuntura, o extraordinário
aumento da capacidade de transmissão com a tecnologia de comunicação em
banda larga fez surgir a oportunidade de se usar as mídias sociais para transmitir
voz e dados, por meio da troca de transformações do mundo na sociedade em
rede.
Com isso, na atualidade, a web 2.0 permitiu que as mídias sociais se ex-
pandissem no ciberespaço, à medida que as intranets se tornaram extranets,
trazendo os fornecedores e os clientes para dentro da organização, com a fina-
lidade de compartilhar ideias e colaborar sobre produtos e serviços novos. A
confiança deve ser muito grande e cuidadosamente cultivada para que esses
relacionamentos funcionem (BUKOWITZ; WILLIAMS, 2002).
MÉTRICAS DE TESTE
34
Focando a análise nas métricas de software, podemos dizer que a métrica
de software é a aplicação contínua de técnicas de medição ao processo de
desenvolvimento de software e seus produtos, para fornecer informações
gerenciais significativas e pontuais, possibilitando a melhoria dos processos e
produtos (GOODMAN apud PUSALA).
35
Quando as métricas são medidas diretamente, normalmente não têm um
significado importante para o processo, como, por exemplo, o número de classes
de um modelo analisado isoladamente. Uma das formas de adicionar valor a
essa informação é através da combinação com outras métricas, como o número
de operações e atributos de cada classe, possibilitando estimar o tamanho do
sistema (MAIA).
36
Geralmente, os fatores que determinam a importância das métricas são
totalmente adequados para o processo de desenvolvimento de software e, por-
tanto, para teste de software, pois envolvem principalmente um melhor conheci-
mento e uma melhor compreensão do processo. Além disso, é possível gerar
estimativas suficientes, análises de tendências e maior precisão para avaliar as
mudanças finais no processo ou decidir sobre mudanças, reduzir custos e me-
lhorar o atendimento ao cliente.
37
imediatamente, e o cuidado na utilização das métricas (GARCIA). A escolha
incorreta das métricas ou o uso incorreto das mesmas pode aumentar os
problemas, ao invés de auxiliar no processo. Sendo assim, ao adotar as
métricas, mesmo que as mais simples, todas as etapas devem ser seguidas para
obter sucesso.
38
Os procedimentos de teste e medição devem ser cuidadosamente plane-
jados e gerenciados. É necessário determinar os dados de teste que precisam
ser coletados, como usá-los e quem decide. Os dados devem ser especificados
para cada fase do ciclo de teste. É importante registrar todos os planos de ação
para melhorar o processo de teste com base nos resultados da medição.
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confiabilidade, estabilidade e desempenho do objetivo do teste. A avaliação da
cobertura fornece uma medida para avaliar a conclusão dos testes, enquanto
uma avaliação dos defeitos detectados indica a qualidade do software. Os
defeitos são considerados como uma solicitação de mudança, pois o objetivo do
teste não satisfez os requisitos, e podem variar de simples contagens a
estatísticas mais complexas. Qualquer atividade sistemática de teste baseia-se
em ao menos uma estratégia de cobertura (RUP, 2001).
40
pode estar sempre preparado com o material necessário, antes mesmo de ser
questionado. A disciplina é um atributo que pode auxiliar os testadores a lidarem
melhor com o fato de que o serviço de testar é uma tarefa repetitiva, ou até
mesmo tediosa. O testador pode ter a motivação de encontrar um caminho
melhor para executar o trabalho, através das métricas, tendo isso como desafio.
Além disso, o uso de ferramentas também pode ajudar muito para gerenciar
melhor as tarefas (MAGAZINE, 2003).
41
a análise da medição dos processos, e a utilização de métodos qualitativos para
gerência da qualidade. As métricas cada vez mais estão ganhando importância
junto às organizações que valorizam a qualidade das aplicações. Enquanto isso,
a implementação de programas estruturados de medida ocorre de forma lenta,
principalmente na área de testes (PUSALA).
42
acurada do processo de teste, que possibilita o controle e a monitoração dos
processos.
Uma das métricas mais importantes dos testes diz respeito ao número de
defeitos encontrados. Informações referentes ao custo e ao esforço para
correção dos erros também devem ser consideradas, pois adicionam valor ao
controle do processo de teste.
43
Analisar a eficácia e a eficiência dos testes e do processo de
testes como um todo
44
Embasar eventuais solicitações de novas ferramentas e treina-
mento.
45
testes (BRADSHAW).
Um exemplo que ilustra essa questão pode ser visto em uma equipe de
teste que está no meio do período da fase de execução dos testes de um
determinado projeto, e as métricas existentes estão sendo analisadas. Uma das
métricas indica que menos de 50% dos casos de teste foram executados, o que
pode ser um grande problema, considerando que já estão no meio do período
previsto. O que explica essa situação é que 30% dos casos de teste estão
bloqueados por causa de um defeito em um módulo específico. Dessa forma,
com informações objetivas, o gerente de projeto decide antecipar a versão que
seria liberada apenas em quatro dias e que resolve o problema que estava
bloqueando os casos de teste.
46
Quanto já foi testado?
47
não estão preparados para apresentar os dados solicitados, ou então os dados
disponíveis não são adequados, até mesmo porque, em muitos casos, não
estavam cientes da necessidade de fornecer tais informações. Em função disso,
o testador acaba deixando de lado as tarefas de teste para providenciar as
informações solicitadas, e pode tomar bastante tempo, causando o atraso nas
tarefas de teste, o que indica falta de planejamento e gerenciamento. Esse tipo
de problema pode ser resolvido com gerenciamento adequado das métricas de
teste, ou seja, as métricas são uma parte importante do trabalho da equipe de
teste (MAGAZINE).
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suficiente para ganhar o jogo. Um dos grandes hotéis em Las Vegas oferece
escolas de jogos em que a principal orientação é para substituir o impulso da
sorte por métodos de jogo, que são baseados simplesmente em técnicas de
contagem e probabilidade. A idéia é bastante semelhante para a utilização de
métodos nos testes. Normalmente, as pessoas não estão interessadas em
métodos formais, até que a sorte acabe e tal necessidade seja vivenciada. Às
vezes, essa necessidade pode ser extremamente prejudicial para uma empresa,
por isso é fundamental avaliar bem a importância do uso de métodos. Para poder
provar que os métodos funcionam melhor do que a sorte é necessário efetuar
medições para mostrar os resultados da utilização de métodos. Os métodos e
as métricas provem um valor que pode ser demonstrado para obter credibilidade
e ter validade (HUTCHESON, 2003).
49
consideração o fato de que o trabalho dos testadores se torna mais eficiente em
função das métricas. Essas questões motivam a gerência para o uso de métricas
de teste, ou seja, têm um trabalho muito melhor por um custo menor. Um dos
erros de entendimento é de que os testadores não produzem nada além de
possíveis defeitos (HUTCHESON). Realmente, eles não tomam nenhuma ação
para corrigir os defeitos, porém tais defeitos devem ser removidos durante ou
como resultado do esforço de teste, senão o processo de testes será
considerado falho. Os métodos e métricas utilizadas pelos testadores adicionam
valor ao produto final.
CONCLUSÃO
50
A ciência da informação está aumentando poder e espaço a cada dia.
Como um guia para a tomada de decisões organizacionais, gerenciar informa-
ções não é mais um benefício, mas uma necessidade para a saúde da empresa.
Ter a informação como aliada é essencial. As empresas que foram pesquisadas
percebem e mantêm Uma das maiores dificuldades de competitividade do mer-
cado é compreender e avaliar as informações de forma a utilizá-las como guia
de ação, devido ao aumento da competitividade e à comodidade de adquirir ou
obter serviços. -Comportamento do cliente e a forma de relacionamento com os
clientes, mantendo relacionamentos de longo prazo e fortes com os clientes exis-
tentes e novos clientes são os fatores decisivos. Na busca de uma vantagem
competitiva, a empresa ótica entende a importância de encontrar um mecanismo
que vincule a administração à gestão da informação.
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REFERÊNCIAS
52
BELITARDO, C.Modelo de CRM aplicado ao suporte de tecnologia da infor-
mação: estudo de caso. Monografia (Pós-Graduação em MBA Gerencial) Uni-
versidade de Taubaté, Taubaté, 2000.
53
CRIVELLARO, F. F.; VITORIANO, M. C. C. P. A influência da gestão da in-
formação para captação e retenção de clientes com o uso de sistemas CRM. In:
SEMINÁRIO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 6., 2016, Londrina. Anais... Pa-
raná: UEL, 2016. Disponível em: Acesso em: 22 mai. 2018.
54
KANER, C.; BOND, W. P. Software Engineering Metrics: What do They
Mesure and How Do We Know? 2004. 12 f. In: 10º Simpósio Internacional de
Métricas de Software.
55
NEWELL, F. Lealdade.com – CRM: o gerenciamento das relações com o
consumidor na era do marketing pela internet. São Paulo: Makron Books, 2006.
56