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Maria Clara Hierro

Monitoria 1- até capítulo 7


DEMANDA
A curva de demanda se inclina para baixo porque, ceteris paribus, preços mais baixos
implicam em maior quantidade demandada.
Exemplo: A 1 real há 7 agentes dispostos a pagar, a 3 reais há apenas 1 agente disposto:

Deslocamento da curva da demanda→ variáveis que podem deslocar a curva da demanda:


➔ Renda: Para um bem normal quanto menor a renda menor a demanda
Para um bem inferior quanto maior a renda menor a demanda
Bem normal→ apresentam comportamento regular frente a uma alteração na renda ex:
carro
Bem inferior→ bens cuja procura diminui sempre que o rendimento da população
aumenta, ex: restaurantes populares, cervejas mais baratas, planos de celulares pré
pagos, enfim, tudo que tem um valor de mercado inferior a outro produto com maior
qualidade)

➔ Preços de bens relacionados:


Bens substitutos→ quando a queda no preço de um bem reduz a demanda por outro,
ou seja, por exemplo, uma família na praia quer comprar sorvete, porém está muito
caro e em comparação a ele o picolé está barato, logo a família deixa de comprar o
sorvete, sua primeira opção, para comprar o picolé, que está mais barato e que lhes
atende da mesma forma o desejo por algo doce e gelado.
Bens relacionados→ quando a queda no preço de um bem causa o aumento da
demanda por outro, como por exemplo, caso haja uma diminuição substancial do
preço da gasolina as pessoas consideram mais a aquisição de um carro.

➔ Gostos: quanto mais você gosta do bem mas você tende a consumi-lo

➔ Expectativas: suas expectativas sobre o futuro afetam seus comportamentos no


presente. Por exemplo, se você espera um aumento de renda a partir do mês que vem
é possível que você esteja mais disposto a tirar um dinheiro da poupança para adquirir
um certo bem.
Maria Clara Hierro

OFERTA
A curva da oferta se inclina para cima, ceteris paribus, quando o preço de um bem cai a
quantidade ofertada desse também cai.
Exemplo: A 0.50 centavos não há disposição para ofertar, a 1 real há 1 agente disposto, a 3
reais há 7 agentes dispostos a ofertar.

Deslocamento da curva da oferta→ variáveis que podem deslocar a curva da oferta:


➔ Preço dos insumos: quanto mais caro o valor de um determinado insumo menos
lucrativa a produção se torna.
➔ Tecnologia: quanto mais avançada uma determinada tecnologia é, menor a
necessidade em mão de obra, reduz os custos da empresa, aumenta a oferta e a
produtividade
➔ Expectativas: a quantidade de um determinado produto que um agente oferta
depende de suas expectativas quanto ao futuro.

EQUILÍBRIO
Ao preço de equilíbrio, a quantidade do bem que os compradores desejam e podem comprar é
exatamente igual à quantidade que os vendedores desejam e podem vender.
Maria Clara Hierro

→Excesso da oferta

→Excesso da demanda

Sempre que um fato gerador qualquer promover (diretamente) um impacto sobre o


preço de mercado (variável endógena explicativa) o sistemas de preços ajustará o mercado
por meio de mudança nas retas.
Sempre que um fato gerador qualquer promover (diretamente) um impacto sobre
qualquer fator exogеnо ao mercado em questão o sistemas de preços ajustará o mercado por
meio de mudanças das retas.
Exercícios:
Mostre, utilizando diagramas de oferta e demanda, o efeito dos acontecimentos listados a
seguir sobre o mercado de camisetas:
a. Um furacão na Carolina do Sul prejudica a safra de algodão.→ Diminui a demanda.
b. O preço das jaquetas de couro cai.→ Aumenta a demanda, são produtos complementares.
c. Todas as escolas passam a exigir uniforme adequado para a ginástica matinal.→Demanda
aumenta.
d. Novas máquinas de tecelagem são inventadas.→ Aumenta a oferta, devido a maior
tecnologia.
Maria Clara Hierro

Analise graficamente o impacto dos fatos geradores abaixo e identifique os efeitos sobre o
bem estar nos respectivos mercados (represente com uma tabela).
a) Aumento do preço de moletom na economia de jaquetas jeans

Tabela de Bem-Estar Antes Depois Δ

Exc Consumidor A+H A+B -(H) +(B)

Exc Produtor J C+J+H +(C+H)

Exc Total A+H+J A+B+C+H+J -(B+C)

ELASTICIDADE
Da demanda→
Elasticidade-preço: mede o grau de sensibilidade em relação aos preços, mede se o bem é
elástico ou inelástico
1. Disponibilidade de bens substitutos: bens com maior número de produtos
substitutos próximos tendem a ser mais elásticos porque é mais fácil para os
consumidores trocá-los por outros
2. Bens necessários VS Bens Supérfluos: bens necessários apresentam demanda mais
inelástica, como moradia, alimentos básicos, pois não há como viver sem. Já os bens
supérfluos apresentam demandas mais elásticas, como por exemplo waffle para seu
café da manhã, você pode viver sem, então caso estejam caros você deixa de comprar.
3. Tamanho do mercado: Restrito VS Amplo: mercados restritos apresentam
demanda mais elástica, já mercados amplos possuem demanda mais inelástica.
4. Horizonte temporal: bens tendem a ser mais elásticos em longos horizontes
temporais, por exemplo, a gasolina aumentou, em curto prazo nem todo mundo
consegue trocar para um carro elétrico por exemplo, mas a longo prazo, caso o preço
da gasolina permaneça alto pode-se notar uma preferência por estes carros. Ou seja, a
demanda por carros que utilizam gasolina é inelástica a curto prazo, pois não é
possível haver uma mudança expressiva em pouco tempo, já no longo prazo a
demanda tende a ser mais elástica.

Elasticidade-renda: mede o grau de sensibilidade em relação a renda, mostra se os bens são


de necessidade ou supérfluos.
Maria Clara Hierro

Da oferta→
Elasticidade-preço: mede o grau de sensibilidade da oferta em relação aos preços.
- Se > 1: Oferta elástica, ou seja, muito sensível às variações de preços
- Se < 1: Oferta inelástica, ou seja, pouco sensível às variações de preços.

Horizonte temporal:
→Longo prazo: oferta é mais elástica pois com o tempo as empresas podem construir novas
fábricas ou fechar antigas. Além disso, novas empresas podem entrar no mercado podendo
causar o fechamento de empresas antigas. Desse modo, no longo prazo a quantidade
oferecida pode alterar-se substancialmente em resposta a variações no preço
→Curto prazo: A oferta é mais inelástica pois em curtos intervalos de tempo, as empresas
não podem alterar com facilidade a dimensão de suas instalações para produzir mais ou
menos de um bem.

O CASO DA OPEP

Em 1970 a OPEP decidiu aumentar o preço mundial do petróleo para aumentar a renda de
seus países, e para isso reduziram conjuntamente a quantidade oferecida de petróleo. Para
avaliar a racionalidade dessa decisão é necessário levar em consideração o horizonte
temporal. No curto prazo a oferta e demanda é bastante inelástica, a oferta pois a quantidade
conhecida de reservas e a capacidade de extração não podem ser alteradas rapidamente. E a
demanda, pois os hábitos de compras não conseguem responder imediatamente às variações
Maria Clara Hierro

no preço. Então, ao avaliarmos os resultados dessa medida a curto prazo podemos


considerá-la racional pois apesar de terem vendido menos petróleo os preços subiram ao
ponto que a renda total dos países da OPEP subiram. Contudo, se formos avaliar a medida a
longo prazo notaríamos que a oferta e demanda são ligeiramente elásticas. Num período
maior, países que não fazem parte da OPEP respondem aos preços mais altos aumentando a
prospecção de petróleo e construindo novas capacidades de extração. Os consumidores
procuram conservar mais os combustíveis, substituindo, por exemplo, os velhos carros
ineficientes por novos automóveis mais eficientes. Desse modo, a elasticidade da oferta e da
demanda fazem com que haja a diminuição da curva de oferta, porém essa mesma redução
em um cenário de maior elasticidade provocou um aumento menor do preço de modo que a
renda total dos países não aumentou em relação a renda inicial. Em suma, é dizer que a
receita da OPEP nem sempre estará garantida, e isso irá depender do horizonte temporal.

Curvas de Engel
Definição: lugar geométrico das combinações factíveis entre diferentes patamares de renda e
a demanda correspondente do mercado.
→ as curvas de Engel mostram se o bem é supérfluo ou de necessidade

→As curvas de Engel que apresentam uma taxa de variação do consumo mais que
proporcional às observadas na renda, à medida que a renda se eleva, ou seja, o consumo
aumenta para níveis de renda mais altos, de acordo com a elasticidade renda, se trata de um
bem supérfluo, representa mercados com elasticidade de renda da demanda maiores que 1.

→As curvas de Engel, que apresentam uma taxa de variação do consumo menos que
proporcional às observadas na renda, à medida que a renda se eleva, ou seja, o consumo se
concentra mais para níveis de renda mais baixos, de acordo com a elasticidade renda, se trata
de um bem de necessidade, representa mercados com elasticidade de renda da demanda
menores do que 1.
Maria Clara Hierro

Políticas de Proteção
→da Oferta:
1. Compra dos excedentes: caso da Super Safra: o governo compra excedentes e cria
estoques reguladores, de modo que a demanda não veja aumento ou diminuição da
oferta. Ocorrido um fato gerador que provoca um aumento no lado da oferta (ex.:
supersafra), o governo se compromete a comprar os excedentes produzidos para
compensar a escassez de demanda. Em casos gerais, um excesso de oferta provoca
uma redução nos preços e agradam ao lado da demanda. Nesse caso, o preço se
mantém constante (não sofre pressões baixistas), a demanda não vê diferença e há um
aumento na receita total dos produtores ( RT = Q X P). Isso porque o governo compra
o excesso de oferta e forma os estoques reguladores, ou seja, guardam esses produtos
para regular o mercado quando necessário. Quando os produtores tentam uma
estratégia de cartel, diminuem a oferta do produto para que os preços aumentem e o
governo barra essa atitude oportunista colocando seu estoque do produto no mercado,
aumentando a oferta e reequilibrando o mercado. Esse é um exemplo de eficiência do
governo.

2. Salário Mínimo Compulsório: o governo impõe um salário mínimo pois acredita que
o salário de equilíbrio é muito baixo. O lado da oferta são os TRABALHADORES e o
lado da demanda são os EMPREGADORES. Embora a política em sua origem seja
destinada a proteger o lado dos trabalhadores (oferta) a intervenção do governo no
sistema de preços livres causou uma distorção no mercado, pois gerou um excesso de
oferta (AB) de mão-de-obra ao novo salário compulsório, isto é, causou desemprego e
perda de bem estar para os trabalhadores.
Maria Clara Hierro

→da Demanda:

1. Tabelamento de preços: estabelecimento de um preço máximo mais baixo, gerando


grande disputa pelos produtos. O governo entende que preço de livre mercado (Po) é
abusivo e assim impõe um preço máximo compulsório para o produto no patamar
(Pc). Novamente, embora a política seja em sua origem de proteção da demanda, ao
tabelar o preço em Pc, o governo promove uma série de distorções no mercado, já que
força o surgimento de um excesso de demanda. Com isso, surgirão filas,
desabastecimento, mercado negro e agio no mercado.

2. Tabelamento de aluguéis:
a. Curto Prazo: No curto prazo, a oferta de imóveis é perfeitamente inelástica já
que os empreendimentos imobiliários tendem a ser de longa maturação e a
demanda é elástica. No caso, o governo julga ser o aluguel de livre mercado
(Po) extorsivo e impõe um preço máximo para o aluguel no patamar (Pc).
Novamente a política de proteção da demanda causou distorções no mercado,
já que os potenciais inquilinos que estão no segmento da escassez não
conseguirão alugar moradias ao preço máxima compulsório decretado pelo
governo.→Escassez de alugueis
Maria Clara Hierro

b. Longo Prazo: No longo prazo, a oferta e a demanda de imóveis estão mais


elásticas. Como novos empreendimentos imobiliários se concretizam, a oferta
de moradias não mais será perfeitamente inelástica, e se torna elástica. Nesse
caso, a distorção provocada pela intervenção do governo no sistema de preços
e ainda pior, já que um contingente maior de potenciais inquilinos não
considerá alugar moradias ao preço máximo compulsório (Pc) decretado pelo
governo

Exercićio:
Analise graficamente as intervenções do governo listadas abaixo e identifique o impacto
sobre o nível de bem estar nos respectivos mercados (represente com uma tabela).
-Imposição de um preço máximo para o algodão seguido de um aumento da renda dos
consumidores em razão da estabilidade econômica

Tabela de Bem-Estar Antes Depois Δ

Exc. Consumidores A+B A+B+D+E +(D+E)

Exc. Produtores C C Ø

Exc. Total A+B+C A+B+C+D+E +(D+E)


Maria Clara Hierro

Cunha Fiscal: A cunha fiscal representa a diferença entre Pd (preço demandado) e Ps (preço
ofertado - preço que os produtores recebem pelo produto) e corresponde exatamente ao
tamanho do imposto. A incidência do imposto tanto oferta quanto demanda perdem e as
quantidades no mercado diminuem, ou seja, o imposto tanto para a oferta, quanto para a
demanda são prejudiciais e as quantidades no mercado diminuem, ou seja, o imposto reduz o
tamanho do mercado. Porque? Lembra que “os agentes respondem a incentivos”, o equilíbrio
da oferta e da demanda maximiza o excedente total dos vendedores e compradores no
mercado. Quando o imposto aumenta o preço a ser pago pelos compradores e reduz a receita
a ser recebida pelos vendedores, é proporcionado estímulos para redução do consumo e da
produção, seria a parcela “expulsa” do mercado pois, a esses preços não se vê mais disposto a
permanecer no mercado.

Ônus do imposto: É o peso que o imposto tem quando incidido em determinado mercado, ou
seja, os efeitos pensados segundo as elasticidades dos impostos. A parte mais inelástica
sempre é mais prejudicada com a criação de um novo imposto, uma vez que está menos
disposta a abandonar o mercado desse produto. A parte mais elástica se retira mais facilmente
do mercado e não perde tanto com a taxação.

Exemplo:
-Demanda inelástica: se for estabelecido um imposto acerca da água, que é um produto de
demanda inelástica, o peso da cunha no orçamento será maior, uma vez que o aumento do
preço em decorrência do imposto não implicará numa diminuição brusca da quantidade
consumida.
Maria Clara Hierro

-Demanda é elástica: a demanda por lanchas particulares é extremamente elástica, caso o


governo tributasse essa parcela mais rica que consome as lanchas, eles facilmente migrariam
para outros meios de transporte como carros de luxo ou helicópteros. Dessa maneira, os
efeitos dessa cunha levariam a uma redução do seu tamanho de mercado e, portanto, na curva
de oferta. Os produtores demitiriam trabalhadores e reduziriam sua produção. Portanto, o
ônus recairia majoritariamente no lado da oferta por ser quem mais sofreu com a taxação.

Peso Morto→ Parcela de bem-estar perdida devido a uma taxação. Aqui, mercados inelásticos
são menos afetados, ou seja, o peso morto gerado pela cunha fiscal é mais expressivo para
ofertas/demandas inelásticas, pois eles não abandonarão o mercado facilmente. Já em
mercados elásticos a taxação expulsa mais os atores do mercado, tendo em vista sua
sensibilidade aos preços.

→ Imposto e receita tributária

Conclusão:
Em um mercado tributado por uma cunha fiscal, quanto mais inelástica for a
demanda pelo produto, menor será a parcela “expulsa” de consumidores, reduzindo a
geração do peso morto. Isso porque a demanda inelástica é menos sensível às variações de
preço. Em contrapartida, em mercados com demanda elástica, por exemplo, quanto maior a
cunha fiscal, maior é o peso morto, ou seja, maior é a redução do excedente total do mercado
Maria Clara Hierro

(bem-estar) se comparado ao cenário de livre mercado. E não é isso o que o


Governo-assumindo ser um agente racional- quer, mas sim encontrar um tamanho ótimo para
a cunha fiscal de modo que maximize sua receita tributária causando o menor peso morto
possível. Assim, cunhas fiscais mais expressivas deverão ser aplicadas sobre mercados com
menores elasticidades-preço da demanda, já que gerarão menor peso morto do que sobre
mercados de demanda elástica.
O peso morto e a magnitude da cunha fiscal estão relacionados de forma crescente.
Quanto maior a cunha fiscal (a diferença entre o que o empregador paga e o que o trabalhador
recebe), maior tende a ser o peso morto. Isso ocorre porque uma cunha fiscal maior significa
que os incentivos para trabalhar e contratar são reduzidos, o que pode levar a uma alocação
menos eficiente dos recursos e a uma menor atividade econômica.
Portanto, há um trade-off a considerar ao se aumentar a magnitude da cunha fiscal:
enquanto pode aumentar a receita tributária em curto prazo, pode também levar a perdas
econômicas significativas em longo prazo devido ao peso morto resultante. A imposição de
cunhas fiscais crescentes pode levar a um aumento na receita tributária em um primeiro
momento, pois os impostos mais altos significam mais dinheiro entrando nos cofres do
governo. No entanto, isso também pode resultar em um aumento do peso morto, já que os
impostos mais altos podem desencorajar a atividade econômica e a contratação de mão de
obra. Se a cunha fiscal se tornar muito alta, ela pode ter um efeito negativo sobre a receita
tributária, pois a atividade econômica pode diminuir tanto que a base tributável encolhe,
compensando o aumento das alíquotas. Portanto, há um equilíbrio delicado a ser alcançado ao
se considerar a imposição de cunhas fiscais para maximizar a receita tributária.

→Relação com o bem-estar:


Maria Clara Hierro

Tributação e Bem-Estar
→ Excedente do consumidor: a diferença entre a disposição para pagar por um bem e o preço
que os consumidores de fato pagam por tal bem
→ Excedente do produtor: a diferença entre o preço que um vendedor recebe e sua disposição
para vender cada quantidade.
Exemplo: meu preço de reserva para o chocolate é 10 reais porque eu gosto e pagaria até 10
reais para comprá-lo. O preço de equilíbrio do chocolate é 7 reais, então eu ficaria feliz
porque pagaria até 10 reais pelo chocolate e o compro por menos. Já o preço de reserva da
oferta é 7 reais porque garante o retorno mínimo que os produtores consideram necessário
para permanecer no mercado. Dessa forma, o equilíbrio de mercado é estabelecido no preço
de 7 reais.

Eficiência no sentido de pareto Uma alocação de mercado qualquer é economicamente


eficiente no sentido de Pareto se não existir outra alocação de mercado que tenha essa
preferência. A alocação será ESP se ela for a melhor opção.

Curva de Laffer mostra graficamente a relação inversa do tamanho da cunha fiscal com a
receita tributária do governo. Observa-se que quanto maior o imposto, maior o peso morto
gerado. Contudo, analisando a receita total, essa proporcionalidade muda. A receita total
aumenta conforme o imposto cresce até certo ponto. A partir do pico, ela cai, com
possibilidades de paralisação do mercado.

↳como podemos notar no gráfico acima, ponto de equilíbrio é o que nos dá o tamanho ótimo
para a cunha fiscal (neste mercado), pois maximiza a receita tributária do governo. Cunhas
fiscais inferiores e progressivas em direção ao ponto de equilíbrio aumentam(em termos
absolutos) a receita tributária do governo, porém a uma taxa decrescente até atingir o ponto
de equilíbrio, enquanto que cunhas fiscais superiores e progressivas além de PE reduzem
(em termos absoluto) a receita tributária do governo a uma taxa crescente, logo, PE é o
tamanho ótimo no sentido de Pareto.
PE→ponto de equilíbrio
Maria Clara Hierro

COMÉRCIO INTERNACIONAL
→Economia importadora: O custo de oportunidade de produção doméstica é superior ao
Pd > Pi custo de oportunidade do comércio internacional.

→ECONOMIA EXPORTADORA: O custo de oportunidade de produção doméstica é inferior ao custo


Pd < Pi de oportunidade do comércio internacional.

→ O preço internacional para uma economia exportadora representa a DEMANDA


internacional.
→ O preço internacional não será sempre compatível com o custo de oportunidade de
produção doméstica: no modelo clássico de comércio internacional, o preço doméstico
representa o custo de oportunidade da produção o mercado antes da abertura internacional.
→ Só depois da abertura do mercado há convergência de preços.
Exercícios:
→Quebra da safra de feijão em uma economia exportadora desse produto
Maria Clara Hierro

Tabela do Bem-Estar Antes Depois Δ


Exc Consumidor A A Ø
Exc Produtor B+C+D+E+G B+C -(D+E+G)
Exc Total A+B+C+D+E+G A+B+C -(D+E+G)
Numa economia exportadora de feijão o preço internacional é maior do que o preço
doméstico para este produto. Logo, os vendedores optam por vendê-lo no mercado internacional ao
preço Рм. A quebra da safra de feijão culminou em uma redução da oferta, o que se expressou na
queda do excedente da oferta equivalente a área -(D+E+G). O excedente da demanda não foi afetado.
O excedente total foi reduzido o equivalente a área (D+E+G), logo as exportações do país reduziram.
Maria Clara Hierro

VANTAGENS COMPARATIVAS: mede a produtividade e o custo de oportunidade de uma


produção para determinar que ator deveria ser responsável por produzir um bem, num cenário
internacional de economias abertas. Determina quem deveria importar ou exportar, sugerindo
uma interdependência entre as nações produtoras.

vantagens absolutas por Adam Smith: pautado por um único critério→ maior produtividade.

Nesse cenário, o Brasil detém as vantagens absolutas na produção de ambos bens.


Pois sua produtividade é maior em todos os produtos.

vantagens comparativas por David Ricardo: entende o custo de oportunidade como critério.
Quem perde menos se dedicando a determinada produção, deve se dedicar a ela. Portanto,
compara as produtividades possíveis dentro de um país e depois entre países distintos:

Segundo essa tabela, a Argentina perde 2t de carne se opta por produzir 1t de soja,
enquanto o Brasil perde 1/8t. Ao mesmo tempo a Argentina perde 0,5t de soja e o Brasil 8t se
escolhem se dedicar a carne.
Assim a Argentina poderia perder 2t de carne ou 0,5t de soja, logo opta pelo produto
que perde menos, ou seja, a soja. Assim, especializa-se na produção de carne. E o Brasil
escolhe perder 1/8t de carne invés de 8t de soja e se dedica a produção de soja.
Nas tabelas de custo de oportunidade você deve comparar as duas colunas para cada
país. A que tiver o menor número (2 ou 0,5; 1/8 ou 8) representa o produto com o menor
custo de oportunidade e o que ele produzirá. Mas atenção que esse produto é o determinado
no título da coluna. Se o menor custo é 0,5t de soja, ele se especializará na produção de carne
e vice-versa.
Maria Clara Hierro

Exercício:

Países Kiwi Cenoura

A 1T/30hrs 1T/10hrs

B 1T/1hr 1T/8hrs


1) Montar a tabela de custo de oportunidade
2) Para identificar qual país sera exportador ou importador de determinado
produto lembrar que:
menor C.O.→Exportação
maior C.O.→ Importação
3) Montar diagrama de oferta e demanda pedido fazendo a tabela de bem estar
4) Avaliar qual o país mais produtivo para identificar qual deles possui vantagens
absolutas no produto perguntado.
COMÉRCIO INTERNACIONAL E O GOVERNO:
→TARIFA DE IMPORTAÇÃO: Impostas pelo GOVERNO.
Tarifa de importação é uma taxa que um país cobra sobre produtos que são importados de
outros países. Essa taxa pode ser fixa ou baseada em uma porcentagem do valor do produto e
tem o objetivo de proteger a produção local, gerar receita para o governo ou influenciar o
comércio internacional.

→QUOTAS DE IMPORTAÇÃO: Impostas pelos COTISTAS, agentes privados.


Quando os agentes privados, como empresas ou organizações, impõem quotas de importação,
estão estabelecendo limites internos sobre a quantidade de produtos estrangeiros que
pretendem importar.
→SISTEMA H.O.
O modelo promove uma melhora do princípio de Vantagens Comparativas. Ricardo
está correto em pautar as vantagens comparativas em menor custo de oportunidade, porém
esse sistema vai afirmar que para analisar os ganhos na troca comercial entre as nações, este
princípio será apenas uma condição necessária, não suficiente. O modelo leva em
consideração o custo de oportunidade para avaliar os potenciais ganhos das trocas comerciais
entre nações, além disso, também são levadas em consideração (condição suficiente as
diferentes dotações que cada fator de produção que as economias apresentam (matéria prima,
capital, mão-de-obra, recursos naturais, conhecimento, etc.
Assim, se uma economia tem os fatores de capitais (K) e trabalho (L) mais baratos,
ela é abundante nesses fatores e logo possuem vantagens comparativas na produção desses
bens. O teorema H.O defende que um país só terá vantagens em mãos de obra se tiver muita
mão de obra disponível. Além disso, defende que um país só terá capital comparativamente
barato nesse fator.
Revisão com exercícios
(Gabarito baseado em respostas e anotações minhas e de antigas monitoras)

→Analise graficamente os impactos gerados e faça a tabela de bem estar


a) super safra de mandioca em uma economia exportadora deste produto

b) Imposição de um preço máximo para o algodão seguido de um aumento da renda dos


consumidores em razão da estabilidade econômica

Antes Depois Δ

Exc Consumidores A+B A+B+D+E +(D+E)

Exc Produtores C C Ø

Total A+B+C A+B+C+D+E +(D+E)

Com a imposição de um preço máximo para o algodão e o aumento da renda dos


consumidores, houve aumento da quantidade demandada e o excesso de demanda tornou-se
ainda maior, antes representado pelo segmento HI e depois pelo segmento HJ. O aumento da
renda dos consumidores fez com que a curva de demanda fosse de D1 para D2. Toda essa
situação alterou o bem-estar do mercado, já que o excedente dos consumidores diminuiu em
(D + E) e o excedente dos produtores se manteve o mesmo (área C do gráfico). E o excedente
total aumentou em (D + E).

c) imposição de um preço mínimo compulsório para o algodão seguido de uma queda da


renda dos consumidores em razão de uma crise econômica

d) governo impõe cotas de importação sobre o aço

Antes Depois Δ

Exc Consumidores A+B+C+D+E+F+G A+C - (B + D + E + F +


G)

Exc Produtores H B+H +B


Exc Cotistas Ø D+F + (D + F)

Total A+B+C+D+E A+B+C+D+F - (E + G)


+F+G+H +H

Com a imposição de cotas para o aço, o bem estar desse mercado de modo geral é reduzido
na área relativa a (E + G) se comparados os cenários de livre comércio e de mercado com
cotas de importação. Assim, por mais que o excedente dos produtores domésticos aumente na
área do gráfico relativa a B e o excedente dos cotistas (antes inexistente) aumente em (D + F),
há uma redução no excedente dos consumidores do mercado interno na área (B + D + E + F +
G).

→Comente: Podemos dizer que a opção da OPEP de reduzir a oferta de petróleo é racional
pois a receita da OPEP está sempre garantida, o que dá ao cartel maior flexibilidade para
posteriores elevações de preços.
Para avaliar a racionalidade dessa decisão é necessário levar em consideração o
horizonte temporal. No curto prazo a oferta e demanda é bastante inelástica, a oferta pois a
quantidade conhecida de reservas e a capacidade de extração não podem ser alteradas
rapidamente. E a demanda, pois os hábitos de compras não conseguem responder
imediatamente às variações no preço. Então, ao avaliarmos os resultados dessa medida a curto
prazo podemos considerá-la racional pois apesar de terem vendido menos petróleo os preços
subiram ao ponto que a renda total dos países da OPEP subiram. Contudo, se formos avaliar a
medida a longo prazo notaríamos que a oferta e demanda são ligeiramente elásticas. Num
período maior, países que não fazem parte da OPEP respondem aos preços mais altos
aumentando a prospecção de petróleo e construindo novas capacidades de extração. Os
consumidores procuram conservar mais os combustíveis, substituindo, por exemplo, os
velhos carros ineficientes por novos automóveis mais eficientes. Desse modo, a elasticidade
da oferta e da demanda fazem com que haja a diminuição da curva de oferta, porém essa
mesma redução em um cenário de maior elasticidade provocou um aumento menor do preço
de modo que a renda total dos países não aumentou em relação à renda inicial. Em suma, é
dizer que a receita da OPEP nem sempre estará garantida, e isso irá depender do horizonte
temporal.

→Comente:
-Em um mercado qualquer, uma alocação ESP garante ao mesmo tempo a
maximização do bem estar assim como promove excedentes equivalente
O resultado eficiente no sentido de Pareto, significa que a quantidade e o preço de
equilíbrio de mercado são o melhor cenário possível no qual a disposição de ofertar e de
consumir estão em sintonia. Isso possibilita a maximização do bem estar. Todavia, ainda que
os excedentes sejam o maior possível, não não equivalentes em termos de área, uma vez que
isso depende das elasticidades. Quanto mais inelástico maior
menor o excedente.
-Do ponto de vista da geração de bem estar, para uma economia exportadora, os
resultados alcançados serão ESP.
Falsa, se a alocação de um mercado X é melhor, é porque nenhuma outra alocação
naquele mesmo mercado é preferível a ela considerando a eficiência no sentido de Pareto.
Porém, em um mercado de economia exportadora os consumidores foram prejudicados com a
abertura de mercado ( já que o preço internacional é superior ao nacional) se comparado ao
equilíbrio do mercado. ESP é quando ocorre a maximização da geração de bem estar /
excedente tanto para os consumidores quanto pros produtores ao mesmo tempo, por isso ESP
localiza-se na alocação de equilíbrio. Preços acima ou abaixo do equilíbrio beneficiam um
lado enquanto prejudica o outro. Logo, em um cenário de economia de exportação por mais
que os excedentes dos produtores e do bem estar total tenha aumentado o dos consumidores
diminuiu, logo com essa abertura comercial não maximiza o bem estar de todos os agentes

‼️
econômicos envolvidos, ela não é ESP.

Lembrar: Exportação: Pd < Pi


Importação: Pd > Pi
→Comente:
-Objetivando maximizar sua receita tributária, o governo deverá optar por cunhas
fiscais sempre crescentes, pois o peso morto e o tamanho da cunha relacionam-se de forma
decrescente. Assim, cunhas mais expressivas deverão ser aplicadas sobre mercados com
menores elasticidades-preço da demanda.
Para maximizar a receita tributária, o governo não deve impor cunhas fiscais sempre
crescentes, tendo em vista que a partir de um certo ponto o aumento da cunha (t) reduz a
receita tributária (T), como evidenciado na curva de Laffer. Para qualquer tamanho de cunha
além do tamanho t, o qual maximiza T, a receita tributária irá decrescer, a curva de Laffer
evidencia isso uma vez que ainda que t’ seja maior que t*, T* é maior que T. Outras cunhas
fiscais inferiores progressivas um direção a t* aumentam (em termos absolutos) a receita
tributária do governo porém à uma taxa decrescente até atingir o ponto A, enquanto que
cunhas fiscais superiores e progressivas além de t* reduzem (em termos absolutos) a receita
tributária do governo a uma taxa crescente, logo t* é um tamanho ótimo.
-Em um mercado tributado por uma cunha fiscal, quanto mais inelástica for a
demanda pelo produto, maior a parcela “expulsa” de consumidores e vendedores, já que o
peso morto gerado é mais expressivo.
A afirmativa é falsa. Em um mercado tributado por uma cunha fiscal, quanto mais
inelástica for a demanda pelo produto, menor será a parcela “expulsa” de consumidores,
reduzindo a geração do peso morto. Isso porque a demanda inelástica é menos sensível às
variações de preço. Em contrapartida, em mercados com demanda elástica, por exemplo,
quanto maior a cunha fiscal, maior é o peso morto, ou seja, maior é a redução do excedente
total do mercado (bem-estar) se comparado ao cenário de livre mercado. E não é isso o que o
Governo -assumindo ser um agente racional- quer, mas sim encontrar um tamanho ótimo para
a cunha fiscal de modo que maximize sua receita tributária causando o menor peso morto
possível. Assim, cunhas fiscais mais expressivas deverão ser aplicadas sobre mercados com
menores elasticidades-preço da demanda, já que gerarão menor peso morto do que sobre
mercados de demanda elástica.

Oferta qualquer/demanda inelástica Oferta qualquer/demanda elástica

→Comente: Curvas de Engel que apresentam uma taxa de variação do consumo mais que
proporcional aquelas observadas na renda, representam mercados com elasticidade-preço da
demanda menores que 1.
Falso, as curvas de Engel que apresentam uma taxa de variação do consumo mais que
proporcional às observadas na renda, à medida que a renda se eleva, ou seja, o consumo
aumenta para níveis de renda mais altos, de acordo com a elasticidade renda, se trata de um
bem supérfluo, representa mercados com elasticidade de renda da demanda maiores que 1.

→ Comente: O trade off entre eficiência econômica e eqüidade exclui a possibilidade de


maximização do bem estar em uma sociedade, independentemente da opção por priorizar
qualquer um dos dois objetivos (1,00).
Falsa. No gráfico, o eixo horizontal representa a eficiência econômica e o vertical, a
equidade; a curva na cor rosa, ou seja, a fronteira de possibilidades de bem estar, representa o
lugar geométrico das combinações possíveis entre eficiência econômica e equidade, de forma
que qualquer alocação ao longo da fronteira maximiza o nível do bem estar em uma
sociedade. No gráfico observamos duas possíveis distribuições em que ocorre tal
maximização, mas à medida que nos deslocamos ao longo da fronteira, ou aumentamos a
eficiência econômica sacrificando a equidade, ou o inverso, o que é denominado trade off
(dilema). Ao deslocarmos do ponto “A” para o ponto “B”, elevamos o nível da eficiência ao
mesmo tempo em que reduzimos o nível da equidade; se o deslocamento fosse no sentido
inverso, o oposto ocorreria. Contudo, mesmo com essas diferentes formas de distribuição das
fatias do bolo pela sociedade, que se dão pelo deslocamento ao longo da fronteira continua
havendo maximização da geração de bem estar.

→O preço mundial do algodão é inferior ao preço doméstico do país A e superior ao do país


B, antes da abertura comercial; mostre graficamente os ganhos de comércio e a geração do
bem estar para cada país, compare os resultados obtidos.

País A: Pd>Pi
Antes Depois Δ

Exc Consumidores A A+B+C +(B+C)

Exc Produtores B+D D -(B)

Total A+B+D A+B+C+D +(C)

País B: Pd<Pi
Antes Depois Δ

Exc Consumidores A+B A -(B)

Exc Produtores D B+D+C +(B+C)

Total A+B+D A+B+C+D +(C)


Ambos os países possuem ganhos em termos de excedente total equivalente à área C após
abertura do mercado. De maneira geral, a abertura foi benéfica para ambos. Porém, o país A
possui perda da área B do excedente de produtores e o país B tem a perda da área B do
excedente dos consumidores.

→Aplicando o modelo clássico de comércio internacional, temos que o custo de oportunidade


do vinho brasileiro é superior ao preço mundial antes da abertura do mercado vinicultor ao
comércio internacional. Suponha que uma onda de frio acometa os países europeus
produtores de vinho, destruindo a safra de uvas lá cultivadas. Mostre graficamente o impacto
deste fato gerador sobre o mercado vinicultor brasileiro, agora aberto ao comércio
internacional. Analise os efeitos sobre o bem estar (construa uma tabela)
O custo de oportunidade de um bem é equivalente ao preço doméstico do bem. Nesse
sentido, se o custo de oportunidade, ou seja, o preço doméstico do vinho no Brasil é superior
ao preço internacional antes da economia se abrir, a economia brasileira é importadora de
vinho. Uma onda de frio que acomete as safras de uva dos países europeus irá reduzir a oferta
mundial de vinho. Como o preço internacional de um bem é dado pela interação entre oferta e
demanda mundiais, a redução da oferta mundial iria provocar o aumento do preço
internacional do vinho. Logo, com a redução da oferta mundial e o aumento de Pi, a
quantidade de bens importados pelo Brasil diminui. Logo, com a redução da oferta global e o
aumento do excedente dos produtores que passam a ofertar mais devido a redução de
importações aumenta. Porém o bem estar do mercado diminui em função da renda do
excedente total correspondido a área D, que foi perdida pelos consumidores que começaram a
pagar mais caro pelo vinho.

Antes Depois Δ

Exc Consumidores A+B+C+D A+C +(B+D)

Exc Produtores E E+B +(B)

Total A+B+C+D+E A+C+E+B -(D)

→Comente: No modelo de tarifas regulamentadas, em mercados de natureza inelástica, os


consumidores estarão sempre à mercê da decisão da agência reguladora em não mexer na
tarifa máxima compulsória a ser cobrada pelas concessionárias, sobretudo se tais mercados
forem suscetíveis a fatos geradores adversos do lado da oferta
Sim, estarão à mercê devido a implementação de price caps, que ocorrem em
mercados em que a demanda é mais inelástica (energia por exemplo). Assim, mercados com
grandes oscilações exógenas podem ser regulados e proteger a demanda. Desse modo, o
preço da energia não pode subir tanto a um ponto que nem toda população possa pagar ao
mesmo tempo que o lucro das empresas não pode ser tão baixo a ponto de saírem do
mercado. Numa situação de crise quando o preço sobe para além do price cap o governo
intervém reajustando a demanda através de incentivo (horário de verão) ajustando o preço.

→Comente:
-No modelo de H.O, vantagens comparativas pautadas no custo de oportunidade são
ao mesmo tempo condição necessária e suficiente para analisar os potenciais ganhos da troca
comercial entre nações. Nesse sentido, economias com baixa relação capital/trabalho deverão
maximizar os ganhos comerciais alocando recursos para setores mais intensivos em capital.
Falso,o modelo de H.O aprimorou e princípio de vantagens comparativas, uma vez
que leva em conta os custos de oportunidade (parâmetro necessário porém não suficiente)
para avaliar os benefícios das trocas comerciais entre as nações, além disso leva em conta as
diferentes dotações que o fatores de produção da economia apresentam, logo, se um país
apresenta baixa relação capital trabalho significa que possui mais quantidade de mão de obra
e menos quantidade de capital.

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