RELATORIO ATENDIMENTO 17505 UBERLANDIA REV 0 1 CAPA ALTERADA Assinado

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 68

N°:

RELATÓRIO RL-4300.55-6313-947-YPR-002
CLIENTE:
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS FOLHA:
1 de 68
PROGRAMA:
AMPLIAÇÃO DA TANCAGEM - OSBRA -
ÁREA:
TERMINAL DE UBERLÂNDIA --
TÍTULO:
RELATÓRIO DE ATENDIMENTO A NORMA ABNT SRGE/SI-III/LOG
NBR 17505 INTERNA
N° OBRA: N° CONTRATO:

5900.0124579.23.2
EMYPRO ENGENHARIA LTDA RESPONSÁVEL TÉCNICO: N° CREA:
ERNANDO ALVES DE ARAÚJO 010244 D/PE

ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 EMISSÃO ORIGINAL

Assinado de forma digital


MARCOS JOAO DE por MARCOS JOAO DE
MELO:0314942548 MELO:03149425484
Dados: 2024.10.17 14:49:21
4 -03'00'

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E


DATA 29/09/2024
EXECUÇÃO LFDN
VERIFICAÇÃO MJM
APROVAÇÃO LFC
DE ACORDO COM A DI-1PBR-00337, AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA
FINALIDADE. FORMULÁRIO PADRONIZADO PELA NORMA PETROBRAS N-381-REV.M.
SUMÁRIO

1 OBJETIVO...................................................................................................................... 4
2 DESCRIÇÃO DO PROJETO .......................................................................................... 4
3 DOCUMENTOS REFERÊNCIA ...................................................................................... 4
4 TANQUES DE ARMAZENAMENTO .............................................................................. 6
4.1 Informações gerais dos tanques de armazenamento a serem operacionalizados ........................... 6
4.2 Materiais de construção .................................................................................................................... 6
4.3 Forma e estrutura .............................................................................................................................. 6
4.4 Fundação ............................................................................................................................................ 6
4.5 Teto fixo ............................................................................................................................................. 7
4.6 Teto flutuante interno ....................................................................................................................... 7
4.6.1 Sistema de vedação .................................................................................................................... 7
4.6.2 Movimentação............................................................................................................................ 8
4.6.3 Material do teto flutuante ........................................................................................................... 8
4.6.4 Dispositivos de drenagem .......................................................................................................... 8
4.6.5 Válvulas de respiro e alívio de pressão ...................................................................................... 8
4.7 Teste de estanqueidade e teste hidrostático .................................................................................... 8
4.7.1 Critérios para aceitação tanque TQ55-03 e TQ55-09 ................................................................ 8
5 PROJETO DE TUBULAÇÕES ....................................................................................... 9
5.1 Seleção de materiais .......................................................................................................................... 9
5.2 Pressão de projeto ............................................................................................................................. 9
5.3 Fator de segurança e fator de localização ......................................................................................... 9
5.4 Espessura da parede ........................................................................................................................ 10
5.5 Inspeção de materiais ...................................................................................................................... 10
5.6 Teste hidrostático (TH) das tubulações ........................................................................................... 10
6 OPERAÇÕES ............................................................................................................... 11
6.1 Dados operacionais gerais ............................................................................................................... 11
6.2 Descrição do processo ..................................................................................................................... 11
6.2.1 Abastecimento do tanque TQ-5503 ......................................................................................... 11
6.2.2 Descarregamento do tanque TQ-5503 para carregamento rodoviário ..................................... 12
6.2.3 Descarregamento do tanque TQ-5503 para EMED ................................................................. 12
6.2.4 Abastecimento do tanque TQ-5509 ......................................................................................... 12
6.2.5 Descarregamento do tanque TQ-5509 para carregamento rodoviário ..................................... 13
6.2.6 Descarregamento do tanque TQ-5509 para EMED ................................................................. 13
6.2.7 Transferências entre tanques de diesel S-10 (TQ-5503 e TQ-5509) ....................................... 14
6.2.8 Sistema de amostragem do tanque TQ-5503 ........................................................................... 15
6.2.9 Sistema de drenagem do tanque TQ-5503 ............................................................................... 15
6.2.10 Sistema de amostragem do tanque TQ-5509 ........................................................................... 16
6.2.11 Sistema de drenagem do tanque TQ-5509 ............................................................................... 16
6.2.12 Condições de operação dos equipamentos ............................................................................... 17
6.2.13 Descrição dos controles de processo........................................................................................ 18
6.2.14 Lista de Controle e Intertravamentos ....................................................................................... 18
6.2.15 Automação ............................................................................................................................... 19
6.2.16 Descrição da operação ............................................................................................................. 19
6.2.17 Abastecimento do Tanque TQ-5503 ........................................................................................ 20
6.2.18 Transferência de diesel S-10 entre os tanques TQ-5503 e TQ-5509 ....................................... 21
6.2.19 Transferência de diesel S-10 do tanque TQ-5509 para o tanque TQ-5503 ............................. 21
6.2.20 Descarregamento do tanque TQ-5503 para carregamento rodoviário ..................................... 22
6.2.21 Descarregamento do tanque TQ-5503 para EMED ................................................................. 23
6.2.22 Drenagem oleosa do fundo do tanque TQ-5503 ...................................................................... 24
6.2.23 Sistema de Amostragem do tanque TQ-5503 .......................................................................... 25
6.2.24 Abastecimento do tanque TQ-5509 ......................................................................................... 25
6.2.25 Descarregamento do tanque TQ-5509 para carregamento rodoviário ..................................... 26
6.2.26 Descarregamento do tanque TQ-5509 para EMED ................................................................. 27
6.2.27 Drenagem oleosa do fundo do tanque TQ-5509 ...................................................................... 27
6.2.28 Sistema de amostragem do tanque TQ-5509 ........................................................................... 28
6.2.29 Processo de inertização do sistema .......................................................................................... 29
6.2.30 Descrição dos efluentes............................................................................................................ 29
7 REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS................. 31
8 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO ............................................................................... 32
8.1 Visão geral do sistema ..................................................................................................................... 32
8.2 Implantação e localização ................................................................................................................ 33
8.3 Premissas de funcionamento........................................................................................................... 33
8.4 Descrição da operação em caso de incêndio no tanque TQ-5509 .................................................. 35
8.5 Descrição da operação em caso de incêndio no tanque TQ-5503 .................................................. 36
9 ANEXOS....................................................................................................................... 37
9.1 Exemplos de verificação de qualidade de junções e montagem em elementos do costado dos
tanques TQ-5503 e TQ-5509 ........................................................................................................................ 37
9.2 Exemplo de controle de qualidade na pintura das peças utilizadas teto flutuante ........................ 53
9.3 Exemplo de certificado de aprovação no tanque hidrostático ....................................................... 57
9.4 Exemplos de verificação da tubulação a ser utilizada no transporte de diesel .............................. 58
9.5 Exemplo certificados de qualidade de acessórios utilizados no sistema de tubulação .................. 61
9.6 Exemplo de certificado de conclusão de montagem de linha ......................................................... 63
9.7 Anotação de responsabilidade técnica (ART) .................................................................................. 64
9.8 Zoneamento da classificação das áreas na área de ampliação da tancagem ................................. 66
9.9 Plantas da tubulação de combate a incêndio, implantação da tubulação para transporte de
hidrocarbonetos e drenagem ...................................................................................................................... 67
1 OBJETIVO

Este relatório tem como objetivo apresentar a conformidade das instalações de armazenamento de
líquidos inflamáveis e combustíveis com os requisitos estabelecidos pela ABNT NBR 17505, no
que se refere aos tanques estacionários, tubulações, instalações elétricas, operações e formas de
combate a incêndio. O relatório compila as condições de segurança, integridade estrutural, e
controle de risco que visam garantir a proteção das pessoas e do meio ambiente.

2 DESCRIÇÃO DO PROJETO

O projeto em questão trata-se das obras de construção dos tanques TQ-5503 e TQ-5509, tento
como objetivo a ampliação do parque de tancagem do Terminal de Uberlândia – MG, conforme
apresentado no quadro de caracterização abaixo:

OBRA DE AMPLIAÇÃO TANCAGEM OSBRA

Construção dos tanques TQ-5503 e TQ-5509 no Terminal de Uberlândia –


OBRA
MG.

CNPJ 02.709.449/0012-01

Terminal de Uberlândia: Rodovia BR 497 km 11 – Bairro: Morada Nova – CEP:


ENDEREÇO
38412-596
GRAU DE
RISCO DA 4
OBRA

NATUREZA DA
49.40-0-00 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
ATIVIDADE

3 DOCUMENTOS REFERÊNCIA

ABNT NBR 17505-1:2013. Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 1:


Disposições gerais. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.

ABNT. NBR 17505-2:2013. Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis — Parte


2: Armazenamento em tanques, em vasos e em recipientes portáteis com capacidade
superior a 3.000 L. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.

ABNT. NBR 17505-3: Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 3:


Sistemas de tubulações. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.

ABNT. NBR 17505-4: Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 4:


Armazenamento em recipientes e em tanques portáteis até 3.000 L. Rio de Janeiro: ABNT,
2015.
ABNT NBR 17505-5:2016. Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 5:
Operações. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.

ABNT NBR 17505-6:2016. Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte 6:


Requisitos para instalações de equipamentos elétricos. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.

ABNT NBR 17505-7: Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 7:


Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários. Rio
de Janeiro, 2013.

MANUAL DE OPERAÇÃO - SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO - MA-4300.55-5420-940-YPR-


001 – Terminal de Uberlândia. EMYPRO, 2024.

MANUAL DE OPERAÇÃO - MA-4300.55-6300-940-YPR-001 - Terminal de Uberlândia.


EMYPRO, 2024.

SILVA, José da. Atmosferas explosivas: instalação de equipamentos elétricos em áreas


classificadas / José da Silva – 3. Ed. – Jundiaí – SP: Paco Editorial, 2021.

PROCEDIMENTO DE TESTE HIDROSTÁTICO DE TUBULAÇÕES - PR-4300.55-6313-971-YPR-


008. EMYPRO, 2024.

PROCEDIMENTO DE TESTE HIDROSTÁTICO DO TQ-5503 - PR-4300.55-6313-971-YPR-009.


EMYPRO, 2024

PROCEDIMENTO DE TESTE HIDROSTÁTICO DO TQ-5509 - PR-4300.55-6313-971-YPR-010.


EMYPRO, 2024

VERIFICAÇÃO DO TANQUE TQ-5503 - MC-4300.55-6313-511-BCP-001=B. EMYPRO, 2024

VERIFICAÇÃO DO TANQUE TQ-5509 - MC-4300.55-6313-511-BCP-101=C. EMYPRO, 2024


4 TANQUES DE ARMAZENAMENTO

4.1 Informações gerais dos tanques de armazenamento a serem operacionalizados

De acordo com as definições da ANBNT NBR 17505-1 os tanques de armazenamento a serem


operacionalizados são tanques de superfície, verticais, atmosféricos e de tetos fixos com teto
flutuante interno.

IDENTIFICAÇÃO TQ-5503 TQ-5509


Teto fixo cônico com selo Teto fixo cônico com
TIPO flutuante interno tipo selo flutuante interno
pontão tipo pontão
DESCRIÇÃO DIESEL S-10 DIESEL S-10
FLUIDO
DENSIDADE (Kg/m³) 815 - 850 815 - 850
DIÂMETRO 36.260 22.900
DIMENSÕES (mm)
ALTURA 14.716 14.716
VOLUME (m³) 15.196 (NOMINAL) / 6.061 (NOMINAL) /
12.000 (ÚTIL) 5.000 (ÚTIL)
OPERAÇÃO 25 - 35 25 - 35
TEMPERATURA (°C)
PROJETO 35 35
OPERAÇÃO ATM ATM
PRESSÃO (Kg/cm²g) PROJETO 37 mmH2O / 25,4 37 mmH2O / 25,4
mmH20 (VÁCUO) mmH20 (VÁCUO)
MATERIAL DO CASCO ASTM A-283 Gr.C ASTM A-283 Gr.C
(acalmadas ou semi- (acalmadas ou semi-
acalmadas acalmadas
Tabela 1- Informações gerais dos tanques TQ-5503 e TQ-5509

4.2 Materiais de construção

Os tanques TQ-5503 e TQ-5509 são construídos tendo como material majoritário o aço carbono,
material compatível com o produto a ser armazenado, diesel S-10. O aço carbono possui alta
resistência à corrosão, sendo assim, adequado tanto para a estrutura principal quanto para os tetos
fixos e flutuantes, partes em constante contato com as fases líquidas e gasosas do combustível.

4.3 Forma e estrutura

Os tanques são projetados de forma cilíndrica vertical, com capacidade atmosférica (não
pressurizados). A estrutura permite resistência ao peso dos líquidos armazenados e dos sistemas
internos, como o teto flutuante.
As junções de todas as chapas para formação dos anéis, e de todos os anéis para formação dos
costados dos tanques TQ-5503 e TQ-5509, foram verificadas por ensaios não destrutivos tais como
Líquido Penetrante (LP) e ultrassom. Para cada verificação foram gerados relatórios apresentados
à fiscalização e arquivados para conferência junto ao setor de qualidade da obra no Anexo 10.1 são
apresentados modelos de relatórios de inspeção de controle de qualidade.

4.4 Fundação

As fundações dos tanques foram projetadas para suportar a carga de cada tanque e do combustível
armazenado, levando em consideração a resistência do solo e a necessidade de evitar
assentamentos irregulares. Os memoriais de cálculo, elaborados com base no descrito pela Norma
Petrobrás N-270 e usando o método de cálculo do costado o indicado na API 650, para verificação
da conformidade das fundações dos tanques TQ-5503 e TQ55-09 foram elaborados considerando
o peso estrutural dos tanques, o armazenamento do fluido em questão, diesel S-10, mais os fatores
de segurança para compressão e flexão de 1,67. O cálculo serve como comprovação de
conformidade da fundação, sendo os memoriais de referência o MC-4300.55-6313-511-BCP-001=B
- VERIFICAÇÃO DO TANQUE TQ-5503 e MC-4300.55-6313-511-BCP-101=C - VERIFICAÇÃO DO
TANQUE TQ-5509.

4.5 Teto fixo

Os tetos fixos protegem os tanques de fatores externos como intempéries e a entrada de detritos.
Eles também fornecem suporte estrutural adicional aos tetos flutuantes internos.
Os tetos fixos contam com dispositivos que visam promover a ventilação, sendo esses, os
dispositivos de alívio de pressão e os respiros automáticos (quebra vácuo) no teto flutuante em
conformidade com o determinado nos itens 26.3 e 26.4 da norma Petrobras N-270, que estão
contemplados no projeto dos tanques. Tais dispositivos evitam sobrepressão e vácuo dentro dos
tanques durante as variações de nível do produto armazenado.

4.6 Teto flutuante interno

Os tetos flutuantes internos são projetados para flutuar diretamente sobre a superfície do líquido
armazenado, reduzindo o espaço de vapor livre e, consequentemente, diminuindo a emissão de
vapores inflamáveis para a atmosfera.

4.6.1 Sistema de vedação


Os sistemas de vedação entre os tetos flutuantes e as paredes dos tanques são eficientes,
minimizando a liberação de vapores. A vedação utilizada é do tipo dupla (mecânico e metálico).
SELO DE VEDAÇÃO DO TETO FLUTUANTE "TIPO PONTÃO" DOS TANQUES TQ-5503 e TQ-5509

Materiais utilizados no selo de vedação

Figura 1 - Detalhe do selo de vedação do teto flutuante ''tipo pontão'' TQ-5503 e TQ-5509
4.6.2 Movimentação

Os tetos flutuantes previstos nos projetos são capazes de se mover livremente conforme o nível do
líquido sobe e desce, sem obstruções.

4.6.3 Material do teto flutuante


Os tetos flutuantes são construídos em materiais resistentes ao produto armazenado e às
condições atmosféricas internas dos tanques, aço carbono. A resistência à corrosão é um ponto
crucial na garantia da qualidade dos tetos flutuantes, sendo a proteção à corrosividade promovida
por meio de pintura especializada, conforme exemplo apresentado no Anexo 10.2.

4.6.4 Dispositivos de drenagem


Os tetos flutuantes contam com projeto de sistemas de drenagem eficientes para remover a água
que pode acumular-se na superfície dos tetos (resultante da condensação ou infiltração).

4.6.5 Válvulas de respiro e alívio de pressão

O projeto contempla válvulas de alívio de pressão e vácuo para controlar as variações de pressão
dentro dos tanques, garantindo a segurança em casos de enchimento, esvaziamento ou mudanças
de temperatura.

4.7 Teste de estanqueidade e teste hidrostático

Segundo a norma ABNT NBR 17505 parte 2, o teste de estanqueidade é importante para prevenir
vazamentos ambientais, fuga de vapores inflamáveis e sendo realizado periodicamente como forma
de garantir a funcionalidade e integridade dos tanques ao longo do tempo.
O teste hidrostático (TH) é relacionado à resistência mecânica dos tanques, verificando integridade
estrutural, detectando falhas a serem corrigidas e consequentemente prevenindo acidentes. O teste
hidrostático será realizado conforme procedimento descrito no Plano de Gerenciamento de
Recursos Hídricos e Efluentes – PGRHE. Durante a realização dos testes hidrostáticos deverão ser
verificadas a estanqueidade dos drenos primários dos tetos flutuantes, a estanqueidade dos fundos,
dos costados e dos tetos (inclusive dos compartimentos de tetos flutuantes), deslocamento
adequados dos tetos flutuantes, incluindo o desempenho do sistema de selagem, sendo que os
tetos devem baixar até a altura mínima de operação prevista em projeto para cada um dos tanques.
O modelo do certificado de conformidade dos parâmetros avaliados no teste de hidrostático é
apresentado no Anexo 10.3.
4.7.1 Critérios para aceitação tanque TQ55-03 e TQ55-09
Recalques máximos aceitáveis na periferia (sob o costado do tanque):

• Recalque absoluto em qualquer ponto da periferia: 300 mm;


• Recalque diferencial entre dois pontos da periferia: 38 mm em 9000 mm (medido ao longo
do perímetro);
• Recalque diferencial entre dois pontos quaisquer da base da periferia: 50 mm;
• O recalque diferencial entre qualquer ponto da periferia da base (sob o costado do tanque)
e um
ponto interno a 1150 mm de distância (medida ao longo do raio) deve ser no máximo 70
mm;
• O recalque em qualquer ponto da parte central da base do tanque deve ser tal que
mantenha a
declividade estabelecida para o fundo;

Teste hidrostático:

• O período mínimo de manutenção de carga máxima após a estabilização dos recalques a


100% de enchimento, deve ser de 2 dias. Após esse período deve ser feita uma leitura;
• A movimentação do teto, durante o teste hidrostático deverá ser acompanhada pelo
Inspetor da
Qualidade, Representante da Engenharia e pelo Profissional Legalmente Habilitado (PLH –
NR-13) da Emypro e pela fiscalização, verificando o assentamento do selo PW ao longo do
costado;

5 PROJETO DE TUBULAÇÕES

O projeto, a fabricação, a montagem e os ensaios e as inspeções do sistema de tubulações devem


ser adequados às pressões de trabalho e aos esforços estruturais que estão previstos em projeto.
Os meios de verificação da conformidade da instalação das tubulações são as evidências referentes
ao atendimento da ABNT NBR 17505, Parte 3 – Sistemas de Tubulações, e as seções aplicáveis
do ASME B 31.
De acordo com o escopo do projeto a seção da ASME B 31 aplicável será a ASME B31.4, que trata
sobre ‘’Sistemas de transporte por dutos para hidrocarbonetos líquidos e outros líquidos’’ tal norma
considera diversos parâmetros a serem cumpridos, visando a qualidade e segurança de operação
da tubulação utilizada.

5.1 Seleção de materiais

Para a tubulação aérea de transporte dos combustíveis o material a ser utilizado é o aço carbono,
sendo esse o material recomendado pela ASME B31.4 devido a sua alta resistência à pressão, boa
soldabilidade e capacidade de lidar com ampla gama de temperatura.

5.2 Pressão de projeto

De acordo com a norma ASME B31.4, a pressão de projeto para sistemas de transporte de
hidrocarbonetos líquidos, como óleos, combustíveis e derivados, deve ser determinada com base
em vários fatores, e não é especificada como um valor fixo. Em vez disso, a pressão máxima de
projeto é calculada com base em critérios técnicos e de segurança que envolvem a resistência do
material da tubulação, o diâmetro da tubulação, a espessura da parede, e outros fatores de projeto.
A tubulação foi dimensionada para atender a pressão máxima de trabalho de 4 kgf/cm².

5.3 Fator de segurança e fator de localização

De acordo com a ASME B31.4, o fator de segurança das tubulações para transporte de
hidrocarbonetos líquidos é obtido através da aplicação de fatores de localização e outros
parâmetros que influenciam diretamente o projeto da tubulação. O fator de segurança não é
especificado como um valor único ou fixo, mas é integrado no processo de cálculo da pressão de
projeto e da espessura da parede. Isso é feito de forma a garantir que a tubulação opere com
segurança, mesmo sob condições adversas.
Um dos principais elementos que afeta o fator de segurança no projeto de tubulações é o fator de
localização (F). Esse fator leva em consideração o ambiente em que a tubulação está instalada,
particularmente a densidade populacional ao longo do trajeto da tubulação, considerando a
vizinhança onde o terminal está inserido como sendo de densidade populacional rural, a norma
indica, F = 0,72 (ou 72% da tensão admissível do material.

5.4 Espessura da parede

A espessura da parede para tubulações de aço carbono transportando hidrocarbonetos,


diesel S-10, conforme a ASME B31.4, deve ser calculada com base na pressão de projeto, diâmetro
da tubulação e outros fatores, de acordo com a equação apresentada abaixo.

𝑃𝑥𝐷
𝑡=
2xFxE + PxY
Onde:
• t = Espessura mínima da parede da tubulação (em polegadas ou mm)
• P = Pressão de projeto interna (em psi ou bar)
• D = Diâmetro externo nominal da tubulação (em polegadas ou mm)
• S = Tensão admissível do material da tubulação (em psi ou MPa) à temperatura de operação
• F = Fator de localização (geralmente de 0,72 para áreas de baixa densidade populacional)
• E = Fator de qualidade da costura (para tubulações soldadas, normalmente 1,0 para soldas
de alta qualidade)
• Y = Fator de espessura da parede fina (normalmente 0,4 para aço carbono, mas depende
do material e da relação diâmetro/espessura)
Com isso verifica-se que a espessura da tubulação atende ao indicado pela norma, sendo de
¼’’ mm

5.5 Inspeção de materiais

A ASME B31.4 estabelece exigências rigorosas para a inspeção de materiais utilizados em


tubulações de transporte de combustíveis líquidos, como hidrocarbonetos, a fim de garantir a
segurança, integridade e conformidade com os padrões de projeto. A inspeção de materiais visa
detectar defeitos e assegurar que os materiais usados são adequados para as condições de
operação previstas.
Deve ser garantida a estanqueidade das tubulações utilizadas. Um sistema de tubulações que
apresente vazamentos deve ser esgotado do líquido transportado, no caso do transporte de gases,
o sistema deve ser desgaseificado e a tubulações mantida fora de operação.
As tubulações passam por vistoria visual que atesta a ausência de trincas e fissuras e tem cada
junção por solda verificada quanto a manutenção da estanqueidade do sistema. O Anexo 10.4
apresenta exemplo de verificação da qualidade dos materiais de tubulação e no Anexo 10.5 são
apresentados certificados de qualidade dos acessórios utilizados.

5.6 Teste hidrostático (TH) das tubulações

O teste hidrostático nas tubulações visa verificar a estanqueidade nas tubulações de drenagem,
combate a incêndios e processos, tubulação a ser usada no transporte de óleo diesel S-10, e tie-
ins.
Após as atividades de teste hidrostático deve certificar a conclusão de montagem da linha,
verificando a instalação dos instrumentos e equipamentos. A certificação de conclusão de
montagem da linha deve ser registrada pelo preenchimento do formulário Certificado de Conclusão
de Montagem de Linha, conforme exemplo no anexo 10.6.
6 OPERAÇÕES

As operações de processamento de líquidos inflamáveis combustíveis devem ser localizados e


operados de forma que, em caso de incêndio ou explosão, não constituam risco a vida, ao meio
ambiente, à propriedade de terceiros ou a edificações e instalações localizadas na mesma planta.
Requisitos específicos serão determinados para cada operação a depender dos riscos inerentes da
atividade.

6.1 Dados operacionais gerais

O Projeto de Ampliação de Tancagem – OSBRA, no Terminal de Base da Transpetro de Uberlândia


– MG contempla os seguintes equipamentos principais:

• TQ-5503 – Tanque de Armazenamento de Diesel S-10


• A-TQ-5503 – Agitador do Tanque de Armazenamento de Diesel S-10
• TQ-5509 - Tanque de Armazenamento de Diesel S-10
• A-TQ-5509 – Agitador do Tanque de Armazenamento de Diesel S-10
• B-5527 C/D – Bombas de Diesel S-10
• B-5510 A/B/C – Bombas de Transferência de Diesel

O diesel S-10 armazenado nos tanques TQ-5503 e TQ-5509 possui as seguintes propriedades
físicas:

• Densidade: 815-850 kg/m³


• Viscosidade: 1,6 – 3,6 cP
• Pressão de vapor: 0,14 kgf/cm² a @ 35ºC
• Ponto de fulgor: 38ºC
• Calor específico: 0,5 kcal/kg°C

6.2 Descrição do processo

6.2.1 Abastecimento do tanque TQ-5503

O diesel S-10 proveniente da Refinaria de Paulínia – REPLAN, é encaminhado para o terminal de


Uberlândia através do oleoduto OSBRA. Ao chegar ao terminal de Uberlândia, o diesel S-10 é
encaminhado, através das tubulações existentes 18”-HC-55-501-E1 e pela 12”-HC-55-503-E1,
onde estão instaladas as válvula de bloqueio XV-55004 e XV-55005. Em seguida, através das
tubulações existentes 12”-HC-55-001-Cb, 12”-HC-55-023-Ba e pela 12”-HC-55-020-Ba onde está
instalada a válvula de bloqueio XV-55509, e derivando desta tubulação, a tubulação 12”-HC-55-
501-Ba de espera para a nova linha de alimentação do tanque TQ-5503, 16”-HC-55-505-BA, Tie-in
005. Nesta nova linha será instalada a válvula de bloqueio motorizada XV-55112.

O processo de alinhamento para o abastecimento do tanque TQ-5503 será realizado pelo


supervisório do CNCO (Centro Nacional de Controle de Operações) pela abertura das válvulas XV-
55005 e XV-55112. A abertura das válvulas existentes XV-55005 e XV-55509 no encaminhamento
de diesel S-10 para o tanque TQ-5503 deverá permanecer conforme é feita atualmente.

O agitador A-TQ-5503 deverá ser acionado, através do sistema supervisório do terminal, durante
ou após o abastecimento do tanque TQ-5503 a fim de homogeneizar o produto abastecido, no caso,
diesel S-10. O agitador A-TQ-5503 somente pode ser acionado quando houver um nível mínimo de
submergência para evitar a formação excessiva de espuma no interior do tanque.
Durante o processo de abastecimento do tanque TQ-5503, o operador, no supervisório do terminal,
acompanha o nível do tanque através do transmissor de nível (servo operado), LIT-55106. Este
transmissor, possuirá alarmes de nível muito baixo, baixo, alto e muito alto para chamar a atenção
do operador quando esses níveis forem atingidos. Em caso de segurança, para evitar o
transbordamento de diesel S-10 do tanque, existe uma chave de nível muito alto no tanque TQ-
5503, LSHH-55105, que fecha a válvula de entrada do terminal XV-55005 tendo também um alarme.
O fechamento da válvula XV-55005 ocasiona o fechamento da válvula de bloqueio XV-55004,
localizada a montante da XV-55005, através de um intertravamento localizado na chave fim de
curso ZSL-005-X, da XV-55005. As operações realizadas no sistema supervisório do terminal
devem ser visualizadas na supervisão do CNCO.

Para garantir a segurança das linhas de recebimento de diesel S-10 proveniente do duto, será
adotado intertravamento permissivo. A válvula XV-55112 só poderá ser fechada, se a válvula XV-
55005 estiver fechada ou a válvulaXV-55114 estiver aberta. Essa medida mitiga os possíveis efeitos
de transiente hidráulico nas linhas de recebimento de classe 150#.

Na tubulação 16”-DS-55-505-Ba será instalada válvula de alivio térmico PSV-55471, com setpoint
de abertura conforme pressão de projeto da tubulação onde a válvula encontra-se instalada, para
evitar a pressurização dessa tubulação em caso de expansão térmica do fluido confinado nesse
trecho de tubulação.

6.2.2 Descarregamento do tanque TQ-5503 para carregamento rodoviário

O diesel S-10 armazenado no tanque TQ-5503 será encaminhado para carregamento em carretas
através das bombas existentes B-5527C/D. Nesse processo, o diesel S-10 será encaminhado do
tanque TQ-5503 através das novas tubulações 16”-DS-55-505-Ba e 12”-DS-55-502-Ba, onde será
instalada a nova válvula de bloqueio motorizada XV-55113, Tie-in 006, até a tubulação existente
12”-HC-55-021-Ba, que é a tubulação que irá alimentar o header de sucção das bombas B-5527
C/D.

O arranjo de descarga das bombas B-5527 C/D para as ilhas de carregamento de carretas é
existente e permanecerá sem alteração.

6.2.3 Descarregamento do tanque TQ-5503 para EMED

O diesel S-10 armazenado no tanque TQ-5503 será encaminhado para a EMED através das
bombas existentes B-5510 A/B/C. Nesse processo, o diesel S-10 do tanque TQ-5503 através da
nova tubulação 16”-DS-55-505-Ba e novo trecho da linha existente 8”-HC-55-013-Ba, Tie-in 012,
com a válvula motorizada existente XV-55511, passando pela tubulação existente 8”-HC-55-015-
Ba, interligando com o header de sucção das bombas B-5510 A/B/C, 8”-DA-6300-405-B2.

O arranjo de descarga das bombas B-5510 A/B/C para a EMED é existente e permanecerá sem
alteração.

6.2.4 Abastecimento do tanque TQ-5509

O diesel S-10 proveniente da Refinaria de Paulínia – REPLAN, é encaminhado para o terminal de


Uberlândia através do oleoduto OSBRA. Ao chegar ao terminal de Uberlândia, o diesel S-10 é
encaminhado, através das tubulações existentes 18”-HC-55-501-E1 e pela 12”-HC-55-503-E1,
onde estão instaladas as válvulas de bloqueio XV-55004 e XV-55005. Em seguida, através das
tubulações existentes 12”-HC-55-001-Cb, 12”-HC-55-023-Ba e pela 12”-HC-55-020-Ba onde está
instalada a válvula de bloqueio XV-55509, e derivando desta tubulação, a tubulação 12”-HC-55-
511-Ba de espera para a nova linha de alimentação do tanque TQ-5509, 16”-DS-55-542-Ba, Tie-in
010. Nesta nova linha será instalada a válvula de bloqueio motorizada XV-55114.

O processo de alinhamento para o abastecimento do tanque TQ-5509 será realizado pelo


supervisório do CNCO (Centro Nacional de Controle de Operações) pela abertura das válvulas XV-
55005 e XV-55114. A abertura das válvulas XV-55001 e XV-55509 no encaminhamento do diesel
S-10 para o tanque TQ-5509 deverá permanecer conforme é feita atualmente.

O agitador A-TQ-5509 deverá ser acionado, através do sistema supervisório do terminal, durante
ou após o abastecimento do tanque TQ-5509 a fim de homogeneizar o produto abastecido, no caso,
diesel S-10. O agitador A-TQ-5509 somente pode ser acionado quando houver um nível mínimo de
submergência para evitar a formação excessiva de espuma no interior do tanque.

Durante o processo de abastecimento do tanque TQ-5509, o operador, no supervisório do terminal,


acompanha o nível do tanque através do transmissor de nível (servo operado), LIT-55112. Este
transmissor, possuirá alarmes de nível muito baixo, baixo, alto e muito alto para chamar a atenção
do operador quando esses níveis forem atingidos. Em caso de segurança, para evitar o
transbordamento de diesel S-10 do tanque, existirá uma chave de nível muito alto no tanque TQ-
5509, LSHH-55111, que fecha a válvula de entrada do terminal XV-55005 tendo também um alarme.
O fechamento da válvula XV-55005 ocasiona o fechamento da válvula de bloqueio XV-55004,
localizada a montante da XV-55005, através de um intertravamento localizado na chave fim de
curso ZSL-005-X da XV-55005. Esse evento cessa o processo de abastecimento do tanque. As
operações realizadas no sistema supervisório do terminal devem ser visualizadas na supervisão do
CNCO.

Para garantir a segurança das linhas de recebimento de diesel S-10 proveniente do duto, será
adotado intertravamento permissivo. A válvula XV-55114 só poderá ser fechada, se a válvula XV-
55005 estiver fechada ou a válvulaXV-55112 estiver aberta. Essa medida mitiga os possíveis efeitos
de transiente hidráulico nas linhas de recebimento de classe 150#.

Na tubulação 16”-DS-55-542-Ba será instalada válvula de alivio térmico PSV-55465, com setpoint
de abertura conforme pressão de projeto da tubulação onde a válvula encontra-se instalada, para
evitar a pressurização dessa tubulação em caso de expansão térmica do fluido confinado nesse
trecho de tubulação.

6.2.5 Descarregamento do tanque TQ-5509 para carregamento rodoviário

O diesel S-10 armazenado no tanque TQ-5509 será encaminhado para carregamento em carretas
através das bombas existentes B-5527C/D. Nesse processo, o diesel S-10 será encaminhado do
tanque TQ-5509 através das novas tubulações 16”-DS-55-542-Ba e 12”-HC-55-512-Ba, onde será
instalada a nova válvula de bloqueio motorizada XV-55115, Tie-in 009, até a tubulação existente
12”-HC-55-021-Ba, que é a tubulação que irá alimentar o header de sucção das bombas B-5527
C/D.

O arranjo de descarga das bombas B-5527 C/D para as ilhas de carregamento de carretas é
existente e permanecerá sem alteração.
6.2.6 Descarregamento do tanque TQ-5509 para EMED

O diesel S-10 armazenado no tanque TQ-5509 será encaminhado para a EMED através das
bombas existentes B-5510 A/B/C. Nesse processo, o diesel S-10 do tanque TQ-5509 através da
nova tubulação 16”-DS-55-542-Ba e novo trecho da linha existente 8”-HC-55-015-Ba, Tie-in 011,
com a válvula motorizada existente XV-55512, passando pela tubulação existente 8”-HC-55-015-
Ba, interligando com o header de sucção das bombas B-5510 A/B/C, 8”-DA-6300-405-B2.

O arranjo de descarga das bombas B-5510 A/B/C para a EMED é existente e permanecerá sem
alteração.

6.2.7 Transferências entre tanques de diesel S-10 (TQ-5503 e TQ-5509)

O diesel S-10 poderá ser recirculado entre os tanques TQ-5503 e TQ-5509 através da bomba B-
5527D.

Para abastecimento do TQ-5503, o diesel S-10 proveniente do tanque TQ-5509 será encaminhado
pela nova tubulação 16”-DS-55-542-Ba, novo trecho da 12”-HC-55-512-Ba, onde será instalada a
nova válvula de bloqueio motorizada XV-55115, Tie-in 009, seguindo pela 12”-HC-55-512-Ba até a
tubulação existente 12”-HC-55-021-Ba, que é a tubulação que irá alimentar o header de sucção da
bomba B-5527 D.

Após o bombeio, o diesel S-10 será encaminhado para o tanque TQ-5503 através do header de
descarga da bomba 10”-HC-55-012-BA, seguindo pela 10”-HC-55-014-Ba e pela 10”-DS-55-503-
Ba até o ponto de espera Tie-in-007, onde será instalada a válvula de bloqueio manual sinalizada
HV-55105 e o novo trecho até interligação com a tubulação de alimentação do tanque 16”-DS-55-
505-Ba.

As operações de recirculação entre os tanques serão comandadas pelo sistema supervisório do


terminal com o auxílio dos operadores no campo.

Assim, a abertura e fechamento da válvula de bloqueio motorizada XV-55115 será realizada através
do sistema supervisório do terminal e a abertura e fechamento da válvula de bloqueio manual
sinalizada HV-55105 será realizada no campo. A HV-55105 possuirá chaves fim de curso
(aberta/fechada) que enviam sinais para o sistema supervisório indicando sua posição.

Para abastecimento do TQ-5509, o diesel S-10 proveniente do tanque TQ-5503 será encaminhado
pela nova tubulação 16”-DS-55-505-Ba, novo trecho da 12”-DS-55-502-Ba, onde será instalada a
nova válvula de bloqueio motorizada XV-55113, Tie-in 006, seguindo pela 12”-DS-55-502-Ba até a
tubulação existente 12”-HC-55-021-Ba, que é a tubulação que irá alimentar o header de sucção da
bomba B-5527 D.

Após o bombeio, o diesel S-10 será encaminhado para o tanque TQ-5509 através do header de
descarga da bomba 10”-HC-55-012-BA, seguindo pela 10”-HC-55-014-Ba e pela 6”-HC-55-513-Ba
até o ponto de espera Tie-in 008, onde será instalada a válvula de bloqueio manual sinalizada HV-
55106 e o novo trecho até interligação com a tubulação de alimentação do tanque 16”-DS-55-542-
Ba.

As operações de recirculação entre os tanques serão comandadas pelo sistema supervisório do


terminal com o auxílio dos operadores no campo.

Assim, a abertura e fechamento da válvula de bloqueio motorizada XV-55113 será realizada através
do sistema supervisório do terminal e a abertura e fechamento da válvula manual sinalizada HV-
55106 será realizada no campo. A HV-55106 possui chaves fim de curso (aberta/fechada) que
enviam sinais para o sistema supervisório indicando sua posição.

As chaves de nível muito alto dos tanques TQ-5503 e TQ-5509, LSHH-55105 e LSHH-55111
respectivamente, deverão possuir um intertravamento que atua desligando a bomba B-5527D
somente durante a transferência entre tanques.
6.2.8 Sistema de amostragem do tanque TQ-5503

O tanque TQ-5503 possui um sistema de amostragem composto por bocais de ¾” tipo meia luva
nas seguintes alturas em relação ao fundo do tanque: 1.000 / 3.000 / 5.500 / 8.000 / 10.500 /
11.500mm. Nesses bocais serão interligadas tubulações de ¾” que são tagueadas como ¾”-DS-
55-520-Ba / ¾”-DS-55-519-Ba / ¾”-DS-55-518-Ba / ¾”-DS-55-517-Ba / ¾”-DS-55-516-Ba / ¾”-DS-
55-515-Ba, respectivamente. Essas tubulações terão válvulas de bloqueio do tipo esfera próximas
ao header de coleta 1”-DS-55-508-Ba que coleta o fluido a ser analisado, que possui um ponto para
retirada da amostra constituído por uma válvula do tipo globo de ¾”. Sob o ponto de amostragem
há uma caixa de coleta de amostra. Dessa caixa, o diesel S-10 não utilizado na amostragem é
encaminhado para a tubulação de drenagem do tanque TQ-5503,2”-AO-55-522-Ba, através da
tubulação 1”-DS-55-510-Ba, sendo encaminhado para o sistema de drenagem composto pelo TQ-
5541.

A Figura 2 representa o esquema do sistema de amostragem dos tanques TQ-5503 TQ-5509.

As cotas indicadas para o sistema de amostragem estão atendendo a operação do terminal.

Figura 2 - Sistema de amostragem do tanque TQ-5503 e TQ-5509

6.2.9 Sistema de drenagem do tanque TQ-5503

O tanque TQ-5503 possui um caimento de 4% no fundo, da periferia para o centro. No centro do


tanque, existe uma bacia onde se acumula água, diesel S-10 e resíduos que por ventura existem
no diesel S-10. A drenagem dessa água oleosa do tanque TQ-5503 será através da tubulação de
2”-AO-55-522-Ba, onde será instalada a válvula de bloqueio motorizada XV-55133, interligando o
tanque TQ-5503 ao tanque existente TQ-5541 do sistema de drenagem de água oleosa do terminal.
A jusante da válvula de bloqueio motorizada XV-55133, será instalada a tubulação 2”-AO-55-527-
Ba que deverá ser interligada a tubulação existente 2”- AO-55-026-Ba, Tie-in 506, header de
alimentação do tanque TQ-5541.

O sistema existente associado ao tanque auxiliar de drenagem existente, TQ-5541, não sofrerá
alterações.

6.2.10 Sistema de amostragem do tanque TQ-5509

O tanque TQ-5509 possui um sistema de amostragem composto por bocais de ¾” tipo meia luva
nas seguintes alturas em relação ao fundo do tanque: 1.000 / 3.000 / 5.500 / 8.000 / 10.500 /
11.500mm. Nesses bocais serão interligadas tubulações de ¾” que são tagueadas como ¾”-DS-
55-535-Ba / ¾”-DS-55-534-Ba / ¾”-DS-55-533-Ba / ¾”-DS-55-532-Ba / ¾”-DS-55-531-Ba / ¾”-DS-
55-530-Ba, respectivamente. Essas tubulações terão válvulas de bloqueio do tipo esfera próximas
ao header de coleta 1”-DS-55-536-Ba que coleta o fluido a ser analisado, que possui um ponto para
retirada da amostra constituído por uma válvula do tipo globo de ¾”. Sob o ponto de amostragem
há uma caixa de coleta de amostra. Dessa caixa, o diesel S-10 não utilizado na amostragem é
encaminhado para a tubulação de drenagem do tanque TQ-5509, 2”-AO-55-529-Ba, através da
tubulação 1”-DS-55-538-Ba, sendo encaminhado para o sistema de drenagem composto pelo TQ-
5541.

A Figura 2 representa o esquema do sistema de amostragem dos tanques TQ-5503 e TQ-5509.

As cotas indicadas para o sistema de amostragem estão atendendo a operação do terminal.

6.2.11 Sistema de drenagem do tanque TQ-5509

O tanque TQ-5509 possui um caimento de 4% no fundo, da periferia para o centro. No centro do


tanque, existe uma bacia onde se acumula água, diesel S-10 e resíduos que por ventura existem
no diesel S-10. A drenagem dessa água oleosa do tanque TQ-5509 será através da tubulação de
2”-AO-55-529-Ba, onde será instalada a válvula de bloqueio motorizada XV-55134, interligando o
tanque TQ-5509 ao tanque existente TQ-5541 do sistema de drenagem de água oleosa do terminal.

A jusante da válvula de bloqueio motorizada XV-55134, será instalada a tubulação 2”-AO-55-539-


Ba que deverá ser interligada a tubulação existente 2”- AO-55-026-Ba, Tie-in 507, header de
alimentação do tanque TQ-5541.

O sistema existente associado ao tanque auxiliar de drenagem existente, TQ-5541, não sofrerá
alterações.
6.2.12 Condições de operação dos equipamentos

As condições operacionais dos equipamentos associados ao Projeto de Ampliação de Tancagem


– OSBRA, no terminal de Uberlândia, estão resumidas nas Tabelas 2 e 3:

IDENTIFICAÇÃO TQ-5503 TQ-5509


Teto fixo cônico com selo Teto fixo cônico com
TIPO flutuante interno tipo selo flutuante interno
pontão tipo pontão
DESCRIÇÃO DIESEL S-10 DIESEL S-10
FLUIDO
DENSIDADE (Kg/m³) 815 - 850 815 - 850
POSIÇÃO VERTICAL VERTICAL
DIÂMETRO 36.260 22.900
DIMENSÕES (mm)
ALTURA 14.716 14.716
VOLUME (m³) 15.196 (NOMINAL) / 6.061 (NOMINAL) /
12.000 (ÚTIL) 5.000 (ÚTIL)
OPERAÇÃO 25 - 35 25 - 35
TEMPERATURA (°C)
PROJETO 35 35
OPERAÇÃO ATM ATM
PRESSÃO (Kg/cm²g) PROJETO 37 mmH2O / 25,4 37 mmH2O / 25,4
mmH20 (VÁCUO) mmH20 (VÁCUO)
MATERIAL DO CASCO ASTM A-283 Gr.C ASTM A-283 Gr.C
(acalmadas ou semi- (acalmadas ou semi-
acalmadas acalmadas
Tabela 2 - Condição de operação do tanque

IDENTIFICAÇÃO A-TQ-5503 A-TQ-5509


TIPO HÉLICE NAVAL HÉLICE NAVAL
DESCRIÇÃO DIESEL S-10 DIESEL S-10
FLUIDO
DENSIDADE (Kg/m³) 815 - 850 815 - 850
POSIÇÃO HORIZONTAL DE HORIZONTAL DE
ENTRADA LATERAL ENTRADA LATERAL
DIÂMETRO (in) 2 ¼” 1 3/4”
DIMENSÕES EIXO COMPRIMENTO
700 600
LIVRE (mm)
VOLUME (m³) 15.196 (NOMINAL) / 6.061 (NOMINAL) /
12.000 (ÚTIL) 5.000 (ÚTIL)
OPERAÇÃO 25 - 35 25 - 35
TEMPERATURA (°C)
PROJETO 35 35
OPERAÇÃO ATM ATM
PRESSÃO (Kg/cm²g) PROJETO 37 mmH2O / 25,4 37 mmH2O / 25,4
mmH20 (VÁCUO) mmH20 (VÁCUO)
MATERIAL (CONTATO COM O FLUIDO) AISI-316 AISI-316
FIXAÇÃO FLANGE 28”/150# FLANGE 26”/150#
POTÊNCIA
20 (nota 1) 10 (nota 1)
CONSUMIDA (HP)
DESEMPENHO
BOMBEIO (m³/H) 4.068 2.664
RENOVAÇÕES (1/h) 0,339 / h 0,532 / h
ADICIONAIS Ajuste de ângulo Ajuste de ângulo
POTÊNCIA MOTOR (HP)
ROTAÇÃO CRÍTICA
1.344 1.248
(rpm)
REDUTOR ROTAÇÃO SAÍDA
411 443
(RPM)
REDUÇÃO NOMINAL 4,28 3,09
FOLHA DE DADOS FABRICANTE (DE-
HOLD HOLD
4300.55-6313-)
Tabela 3 - Condição de Operação dos Agitadores
6.2.13 Descrição dos controles de processo
Os terminais da Transpetro ao longo do oleoduto OSBRA, incluindo o de Uberlândia são
abastecidos a partir da REPLAN, com os seguintes produtos: Diesel S-10, Gasolina e GLP.

O controle de entrega do tipo de produto e quantidade é feito integralmente pelo CNCO (Centro
Nacional de Controle de Operações). O abastecimento do terminal é comandado pelo CNCO
através da atuação das válvulas de entrada no Terminal e das válvulas nas tubulações de
alimentação de cada um dos tanques de armazenamento.

As operações de distribuição dos combustíveis dos tanques de armazenamento até as ilhas de


carregamento de caminhões ou outros dutos são assistidas (operadas através do sistema
supervisório do terminal).

As válvulas motorizadas no terminal são operadas pelo sistema supervisório do terminal e as


válvulas manuais (HV-55105 e HV-55106) são sinalizadas permitindo o acompanhamento das
operações no sistema supervisório do terminal. Toda válvula motorizada possui alarmes individuais
de resumo de falha de funcionamento (XAL) devido à ocorrência dos seguintes eventos:

Torque muito alto;


Falha na alimentação do motor do atuador;
Válvula travada;
Falha de comunicação.

O alarme de resumo de falha de funcionamento das válvulas motorizadas será desabilitado quando
for acionado o botão individual de parada de cada uma das válvulas (HS-PARA).

6.2.14 Lista de Controle e Intertravamentos

Os seguintes alarmes e intertravamentos estão associados à instalação do novo tanque de


armazenamento de Diesel S-10, TQ-5503.

VARIÁVEL INSTRUMENTO AÇÃO


Nível muito baixo no 1. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
LIT-55106
TQ-5503 supervisório do terminal – LALL-55106.
Nível baixo no 1. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
LIT-55106
TQ-5503 supervisório do terminal – LAL-55106.
Nível alto no 1. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
LIT-55106
TQ-5503 supervisório do terminal – LAH-55106.
Nível muito alto no 1. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
LIT-55106
TQ-5503 supervisório do terminal – LAHH-55106.
1. Fecha a válvula motorizada XV-55005;
Nível muito alto no 2. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
I500 LSHH-55105 supervisório do terminal – LAHH-55105.
TQ-5503

Nível muito alto no


1. Desliga a bomba B-5527D;
TQ-5503 (durante a
I504 LSHH-55105 2. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
transferência entre
supervisório do terminal – LAHH-55105.
tanques)
Tabela 4 - Controle e intertravamentos no TQ-5503
Os seguintes alarmes e intertravamentos estão associados à instalação do novo tanque de
armazenamento de Diesel S-10, TQ-5509.

VARIÁVEL INSTRUMENTO AÇÃO


Nível muito baixo no 1. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
LIT-55112
TQ-5509 supervisório do terminal – LALL-55112.
Nível baixo no 1. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
LIT-55112
TQ-5509 supervisório do terminal – LAL-55112.
Nível alto no 1. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
LIT-55112
TQ-5509 supervisório do terminal – LAH-55112.
Nível muito alto no 1. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
LIT-55112
TQ-5509 supervisório do terminal – LAHH-551112.
1. Fecha a válvula motorizada XV-55005;
Nível muito alto no 2. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
I501 LSHH-55111 supervisório do terminal – LAHH-55111.
TQ-5503

Nível muito alto no


1. Desliga a bomba B-5527D;
TQ-5503 (durante a
I505 LSHH-55111 2. Aciona alarme sonoro e visual no sistema
transferência entre
supervisório do terminal – LAHH-55111.
tanques)
Tabela 5 - Controle e intertravamentos no TQ-5509

6.2.15 Automação

A lógica de controle é realizada em um controlador lógico programável (CLP) existente conforme


definido no documento ET-4300.55-6313-800-YPR-001 e no CNCO (Centro Nacional de
Controle de Operações).

As operações realizadas no sistema supervisório do terminal devem ser visualizadas na


supervisão do CNCO.

6.2.16 Descrição da operação

O procedimento descrito a seguir é executado pelos operadores em campo ou através do painel


do sistema supervisório no terminal ou do painel do CNCO (Centro Nacional de Controle de
Operações). Este procedimento tem por objetivo estabelecer as sistemáticas de operações
associadas aos novos tanques de armazenamento de óleo diesel S-10, TQ-5503 e TQ-5509.

Riscos envolvidos

Pessoais: intoxicação devido à inalação de gases tóxicos;


Equipamentos: vazamento em flanges; não abertura de PSV’s;
Meio Ambiente: vazamento ou drenagem de produtos para sistema contaminado;
Operacionais: alinhamento errado, por meio de abertura de válvulas indevidas, falha de
equipamentos.

Pessoal / Setores / Órgãos Envolvidos

Operadores de campo
Operadores da sala de controle
Armazenamento
Transferência
Supervisores de áreas
Material necessário

Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): capacete, protetor auricular, óculos de segurança


e luvas;
Rádio transmissor.

6.2.17 Abastecimento do Tanque TQ-5503

O abastecimento do tanque TQ-5503 é comandado pelo CNCO (Centro Nacional de Controle


de Operações) no Rio de Janeiro. Para carregamento do tanque TQ-5503 os seguintes
procedimentos devem ser executados:

Abrir a válvula XV-55005 (existente), na entrada do terminal, linha 12”-HC-55-503-E1, pelo


CNCO;
Abrir a válvula XV-55001 (existente), no header de distribuição do terminal, pelo CNCO;
Abrir a válvula XV-55509 (existente), no header de distribuição de diesel S-10, 12”-HC-55-020-
Ba, para os tanques TQ-5503 e TQ-5509, pelo CNCO;
Abrir a válvula XV-55112, na linha de alimentação do tanque TQ-5503, 12”-DS-55-501-Ba, pelo
CNCO;
Ligar o agitador A-TQ-5503 pelo sistema supervisório do terminal, somente quando houver nível
mínimo de submergência do mesmo, para evitar a formação excessiva de espuma no interior do
tanque;
Acompanhar o nível de diesel S-10 no tanque TQ-5503, através do LIT-55106 (medidor servo-
operado), pelo CNCO e pelo sistema supervisório do terminal;
Ao atingir o nível alto, soará o alarme sonoro e visual de nível alto, LAH-55106, no CNCO e no
sistema supervisório do terminal;
Fechar a válvulaXV-55005 (existente), na entrada do terminal, linha 12”-HC-55-503-E1, pelo
CNCO;
Fechar a válvula XV-55001 (existente), no header de distribuição do terminal, pelo CNCO;
Fechar a válvula XV-55509 (existente), no header de distribuição de diesel S-10, 12”-HC-55-020-
Ba, para os tanques TQ-5503 e TQ-5509, pelo CNCO;
Fechar a válvula XV-55112, na linha de alimentação do tanque TQ-5503, 12”-DS-55-501-Ba,
pelo CNCO.

Para detalhes desse sistema, ver fluxogramas de engenharia DE-4300.55-6000-944-MNH-002


e DE-4300.55-6513-944-UEM-001.

Observação:

O procedimento de ligar o agitador A-TQ-5503 deve ser executado durante todas as etapas de
abastecimento do tanque TQ-5503;
Todas as operações feitas na sala de supervisão do terminal devem ser visualizadas na sala de
supervisão do CNCO.
Caso ocorra uma falha de operação e o nível de líquido continue a aumentar no tanque TQ-5503,
após o alarme de nível alto, LAH-55106, ao atingir o nível muito alto, soará o alarme sonoro e
visual de nível muito alto, LAHH-55106, no CNCO e no sistema supervisório do terminal e
desencadeará o intertravamento I500, comandado pela chave de nível muito alto LSHH-55105,
que fechará a válvula XV-55005, ao mesmo tempo em que soará o alarme sonoro e visual de
nível muito alto, LAHH-55105.
6.2.18 Transferência de diesel S-10 entre os tanques TQ-5503 e TQ-5509

A recirculação interna de óleo diesel S-10 entre os tanques TQ-5503 e TQ-5509 é comandada
através do sistema supervisório do terminal, sendo que todas essas operações devem ser
visualizadas também na sala de supervisão do CNCO.

Para a recirculação interna os seguintes procedimentos devem ser executados:

Para transferir o diesel S-10 do tanque TQ-5503 para o tanque TQ-5509:

Verificar se o nível de líquido no tanque TQ-5503 está condizente com a operação de


transferência, ou seja, se o nível de líquido no tanque TQ-5503 não está muito baixo através do
medidor de nível LIT-55106;
Verificar se o nível de líquido no tanque para onde será transferido o óleo diesel S-10 está
condizente com a operação de transferência, ou seja, se o nível de líquido no tanque TQ-5509
não está muito alto através do medidor de nível LIT-55112;
Desligar o agitador A-TQ-5503 pelo sistema supervisório do terminal;
Abrir a válvula XV-55113, pelo sistema supervisório do terminal, localizada na tubulação 12”-DS-
55-502-Ba que interliga o tanque TQ-5503 à bomba de carregamento/transferência interna de
óleo diesel S-10, B-5527 D. A operação de transferência entre tanques é realizada somente pela
bomba B-5527D;
Ligar o agitador A-TQ-5509 do tanque TQ-5509 pelo sistema supervisório do terminal;
Abrir a válvula HV-55106, pelo sistema supervisório do terminal, localizada na tubulação 6”-HC-
55-513-Ba que interliga a bomba de carregamento/transferência interna de óleo diesel S-10, B-
5527 D com o tanque TQ-5509;
Ligar a bomba B-5527 D pelo sistema supervisório do terminal ou pelo campo;
Acompanhar o nível de líquido no tanque TQ-5503 através do medidor de nível LIT-55106;
Acompanhar o nível de líquido no tanque TQ-5509 através do medidor de nível LIT-55112;
Ao atingir o nível alto, soará o alarme sonoro e visual de nível alto, LAH-55112, no sistema
supervisório do terminal e no CNCO;
Ao término da transferência ou, ao atingir o nível alto no tanque TQ-5509, soará o alarme sonoro
e visual de nível alto, LAH-55112, ou ao atingir o nível baixo no tanque TQ-5503, soará o alarme
sonoro e visual de nível baixo, LAL-55106, desligar a bomba B-5527 D pelo sistema supervisório
do terminal;
Fechar as válvulas XV-55113 e XV-55106 pelo sistema supervisório do terminal.

Para detalhes desse sistema, ver fluxograma de engenharia DE-4300.55-6000-944-MNH-002.

Observação:

Caso ocorra uma falha de operação e o nível de líquido continue a aumentar no tanque TQ-5509,
após o alarme de nível alto, LAH-55112, ao atingir o nível muito alto, soará o alarme sonoro e
visual de nível muito alto, LAHH-55112, no CNCO e no sistema supervisório do terminal e
desencadeará o intertravamento I505, comandado pela chave de nível muito alto LSHH-55111,
que desligará a bomba B-5527D, ao mesmo tempo em que soará o alarme sonoro e visual de
nível muito alto, LAHH-55111.

6.2.19 Transferência de diesel S-10 do tanque TQ-5509 para o tanque TQ-5503

Verificar se o nível de líquido no tanque TQ-5509 está condizente com a operação de


transferência, ou seja, se o nível de líquido no tanque TQ-5509 não está muito baixo através do
medidor de nível LIT-55112;
Verificar se o nível de líquido no tanque para onde será transferido o óleo diesel S-10 está
condizente com a operação de transferência, ou seja, se o nível de líquido no tanque TQ-5503
não está muito alto através do medidor de nível LIT-55106;
Desligar o agitador A-TQ-5509 pelo sistema supervisório do terminal;
Abrir a válvula XV-55115, pelo sistema supervisório do terminal, localizada na tubulação 12”-HC-
55-512-Ba que interliga o tanque TQ-5509 à bomba de transferência interna de óleo diesel S-10,
B-5527 D. A operação de transferência entre tanques é realizada somente pela bomba B-5527D;
Ligar o agitador do tanque TQ-5503 pelo sistema supervisório do terminal;
Abrir a válvula HV-55105, pelo sistema supervisório do terminal, localizada na tubulação 10”-DS-
55-503-Ba que interliga a bomba de transferência interna de óleo diesel S-10, B-5527 D com o
tanque TQ-5503;
Ligar a bomba B-5527 D pelo sistema supervisório do terminal ou pelo campo;
Acompanhar o nível do líquido no tanque TQ-5509 através do medidor de nível LIT-55112;
Acompanhar o nível do líquido no tanque TQ-5503 através do medidor de nível LIT-55106;
Ao atingir o nível alto no TQ-5503, soará o alarme sonoro e visual de nível alto, LAH-55106, no
sistema supervisório do terminal e no CNCO;
Ao término da transferência ou, ao atingir o nível alto no tanque TQ-5503, soará o alarme sonoro
e visual de nível alto, LAH-55106, ou ao atingir o nível baixo no tanque TQ-5509, soará o alarme
sonoro e visual de nível baixo, LAL-55112, desligar a bomba B-5527 D pelo sistema supervisório
do terminal;
Fechar as válvulas XV-55115 e XV-55105 pelo sistema supervisório do terminal.

Para detalhes desse sistema, ver fluxograma de engenharia DE-4300.55-6000-944-MNH-002.

Observação:

Caso ocorra uma falha de operação e o nível de líquido continue a aumentar no tanque TQ-5503,
após o alarme de nível alto, LAH-55106, ao atingir o nível muito alto, soará o alarme sonoro e
visual de nível muito alto, LAHH-55106, no CNCO e no sistema supervisório do terminal e
desencadeará o intertravamento I504, comandado pela chave de nível muito alto LSHH-55105,
que desligará a bomba B-5527 D, ao mesmo tempo em que soará o alarme sonoro e visual de
nível muito alto, LAHH-55105.

6.2.20 Descarregamento do tanque TQ-5503 para carregamento rodoviário

O descarregamento do tanque TQ-5503 e alinhamento de óleo diesel S-10 para as ilhas de


carregamento são comandados através do sistema supervisório do terminal, sendo que todas
essas operações devem ser visualizadas também na sala de supervisão do CNCO.

Para o descarregamento e alinhamento de óleo diesel S-10 para as ilhas de carregamento os


seguintes procedimentos devem ser executados:

Verificar se o nível de líquido do tanque TQ-5503 está condizente com a operação de


carregamento de caminhões, ou seja, se o nível de líquido no tanque TQ-5503 não está baixo
através do medidor de nível LIT-55106;
Desligar o agitador A-TQ-5503 pelo sistema supervisório do terminal;
Abrir a válvula XV-55113, pelo sistema supervisório do terminal, localizada na tubulação 12”-DS-
55-502-Ba que interliga o tanque TQ-5503 às bombas de carregamento/transferência interna de
óleo diesel S-10, B-5527 C/D;
Ligar a bomba B-5527 C ou D, aquela que estiver selecionada como principal, pelo sistema
supervisório do terminal ou pelo campo;
Acompanhar o nível de líquido no tanque TQ-5503 através do medidor de nível LIT-55106;
Ao atingir o nível baixo no TQ-5503, soará o alarme sonoro e visual de nível baixo, LAL-55106,
no sistema supervisório do terminal e no CNCO;
Desligar a bomba B-5527 C ou D que estiverem em funcionamento, pelo sistema supervisório
do terminal;
Ao atingir o nível muito baixo no TQ-5503, soará o alarme sonoro e visual de nível muito baixo,
LALL-55106, no sistema supervisório do terminal e no CNCO;
Para detalhes desse sistema, ver fluxograma de engenharia DE-4300.55-6000-944-MNH-002.

Observação:

Caso ocorra uma falha na operação e o nível de líquido continue a diminuir no TQ-5503, após o
alarme de nível baixo, LAL-55106, ao atingir o nível muito baixo, soará o alarme sonoro e visual
de nível muito baixo, LALL-55106, no sistema supervisório do terminal e no CNCO. Não há
intertravamento para a situação de nível baixo e muito baixo;
O procedimento de carregamento de caminhão nas ilhas de carregamento não sofreu alterações;
O intertravamento de segurança para as bombas é realizado através de pressão baixa na sucção
das bombas B-5527 C/D.

6.2.21 Descarregamento do tanque TQ-5503 para EMED

O descarregamento do tanque TQ-5503 e alinhamento de óleo diesel S-10 para a EMED são
comandados através do sistema supervisório do terminal, sendo que todas essas operações
devem ser visualizadas também na sala de supervisão do CNCO.

Para o descarregamento e alinhamento de óleo diesel S-10 para a EMED os seguintes


procedimentos devem ser executados:

Verificar se o nível de líquido no tanque TQ-5503 está condizente com a operação de envio para
a EMED, ou seja, se o nível de líquido no tanque TQ-5503 não está baixo através do medidor
de nível LIT-55106;
Desligar o agitador A-TQ-5503 pelo sistema supervisório do terminal;
Abrir a válvula XV-55511 pelo sistema supervisório do terminal, localizada na tubulação 8”-HC-
55-013-Ba que interliga o tanque TQ-5503 às bombas de transferência de óleo diesel S-10, B-
5510 A/B/C;
Ligar a bomba B-5510 A/B/C, aquela que estiver selecionada como principal, pelo sistema
supervisório do terminal ou pelo campo;
Acompanhar o nível de líquido no tanque TQ-5503 através do medidor de nível LIT-55106;
Ao atingir o nível baixo no TQ-5503, soará o alarme sonoro e visual de nível baixo, LAL-55106,
no sistema supervisório do terminal e no CNCO;
Desligar a bomba B-5510 A/B/C que estiver em funcionamento, pelo sistema supervisório do
terminal;
No caso de falha no desligamento da bomba B-5510 A/B/C ou no caso do não desligamento, ao
atingir o nível muito baixo no TQ-5503, soará o alarme sonoro e visual de nível muito baixo,
LALL-55106, no sistema supervisório do terminal e no CNCO;

Para detalhes desse sistema, ver fluxograma de engenharia DE-4300.55-6000-944-MNH-002.

Observação:

Caso ocorra uma falha na operação e o nível de líquido continue a diminuir no TQ-5503, após o
alarme de nível baixo, LAL-55106, ao atingir o nível muito baixo, soará o alarme sonoro e visual
de nível muito baixo, LALL-55106, no sistema supervisório do terminal e no CNCO. Não há
intertravamento para a situação de nível baixo e muito baixo;
O procedimento de alimentação da EMED não sofreu alterações;
O intertravamento de segurança para as bombas não sofreu alteração.
6.2.22 Drenagem oleosa do fundo do tanque TQ-5503

No fundo do tanque TQ-5503 há uma bacia onde se acumula água oleosa e resíduos, que são
drenados pelo operador, manualmente, para o tanque auxiliar de drenagem (TAD), TQ-5541,
existente. O nível no tanque TQ-5541 é acompanhado através do sistema supervisório do
terminal.

Para a drenagem oleosa do tanque TQ-5503, os seguintes procedimentos devem ser


executados:

Verificar se o agitador A-TQ-5503 do tanque TQ-5503 está desligado;


Verificar se a válvula tipo gaveta, manual, localizada na tubulação de drenagem oleosa 2”-AO-
55-522-Ba, que interliga o tanque TQ-5503 ao TQ-5541, está aberta. Esta válvula deve possuir
dispositivo para mantê-la trancada aberta (‘’TA’’)
Abrir a válvula motorizada XV-55133, localizada na linha 2”-AO-55-522-Ba, através do sistema
supervisório do terminal;
Abrir a válvula motorizada XV-55416 (existente) localizada na linha de alimentação do tanque
TQ-5541, 2”-AO-55-027-Ba, na entrada do tanque, através do sistema supervisório do terminal;
A água oleosa é transferida por gravidade do tanque TQ-5503 para o tanque TQ-5541.
Acompanhar o nível de água oleosa no tanque TQ-5541 através do medidor de nível LT-55414
(existente);
Ao atingir o nível alto no tanque TQ-5541, soará o alarme sonoro e visual de nível alto, LAH-
55414.
Fechar as válvulas motorizadas XV-55416 e XV-55133, através do sistema supervisório do
terminal;
Em caso de falha no fechamento das válvulas motorizadas ou no caso do não fechamento das
mesmas, ao atingir o nível muito alto no tanque TQ-5541, soará o alarme sonoro e visual de nível
muito alto, LAHH-55414, e desencadeará o intertravamento I10 (existente) fechando a válvula
XV-55416;
Fechar a válvula motorizada XV-55133, através do sistema supervisório do terminal;
Fechar a válvula tipo gaveta, manualmente, localizada na tubulação de drenagem oleosa 2”-AO-
5-522-Ba que interliga o tanque TQ-5503 ao TQ-5541.

Para detalhes desse sistema, ver fluxograma de engenharia DE-4300.55-6000-944-MNH-002 e


DE-4300.55-5320-944-MKE-001.

Observação:

O procedimento de drenagem da água contaminada do tanque TQ-5541 para o tanque de


acumulação de água contaminada (TAC), TQ-5536 (existente), continua o mesmo que o atual,
sem modificações;
O procedimento de retorno do óleo separado no TQ-5541 para os tanques existentes, continua
o mesmo que o atual, sem modificações;
Como o novo tanque TQ-5503 é um tanque dedicado para o diesel S-10, não receberá o retorno
do tanque TQ-5541, sendo instalada válvula de retenção na linha 2”-AO-55-527-Ba.
6.2.23 Sistema de Amostragem do tanque TQ-5503

O tanque de armazenamento de óleo diesel TQ-5503 possui um sistema de amostragem,


manual. Para a coleta de amostras, os seguintes procedimentos devem ser executados:

Verificar o nível de líquido no tanque TQ-5503, pelo LIT-55106, através do sistema supervisório
do terminal;
Certificar-se de que as válvulas tipo esfera próximas à caixa de coleta de amostra, localizadas
nas tubulações 1”-DS-55-509-Ba e 1”-DS-55-510-Ba, estejam fechadas;
Selecionar o ponto de onde se deseja coletar a amostra do líquido armazenado no tanque TQ-
5503;
Abrir a válvula esfera, manualmente, associada ao ponto em que se deseja coletar a amostra,
localizada próxima ao header de coleta de amostra 1”-DS-55-508-Ba;
Abrir a válvula tipo globo no header 1”-DS-55-508-Ba até o líquido começar a cair na caixa de
coleta de amostra;
Fechar a válvula globo e a válvula esfera na linha de coleta de amostra, posicionar o recipiente
de coleta de amostras fechado e abrir a válvula globo para coleta da amostra. Ao término da
coleta fechar a válvula globo e retirar o recipiente de coleta;
Abrir a válvula globo e deixar todo o líquido escoar para a caixa de coleta de amostras. As linhas
devem ficar vazias;
Verificar se existe óleo diesel na caixa de coleta de amostra;
Caso positivo, abrir a válvula esfera localizada na tubulação 1”-DS-55-510-Ba para que o mesmo
seja encaminhado para o sistema de drenagem oleosa.

Para detalhes desse sistema, ver fluxograma de engenharia DE-4300.55-6313-944-YPR-001.

Se mais amostras necessitam ser retiradas de outros pontos, repetir o procedimento para outros
pontos.

6.2.24 Abastecimento do tanque TQ-5509

O abastecimento do tanque TQ-5509 é comandado pelo CNCO (Centro Nacional de Controle


de Operações) no Rio de Janeiro. Para carregamento do tanque TQ-5509 os seguintes
procedimentos devem ser executados:

Abrir a válvula XV-55005 (existente), na entrada do terminal, linha 12”-HC-55-503-E1, pelo


CNCO;
Abrir a válvula XV-55001 (existente), no header de distribuição do terminal, pelo CNCO;
Abrir a válvula XV-55509 (existente), no header de distribuição de diesel S-10, 12”-HC-55-020-
Ba, para os tanques TQ-5503 e TQ-5509, pelo CNCO;
Abrir a válvula XV-55114, na linha de alimentação do tanque TQ-5503, 12”-HC-55-511-Ba, pelo
CNCO;
Ligar o agitador A-TQ-5509 pelo sistema supervisório do terminal, somente quando houver nível
mínimo de submergência do mesmo, para evitar a formação excessiva de espuma no interior do
tanque;
Acompanhar o nível de diesel S-10 no tanque TQ-5509, através do LIT-55112 (medidor servo-
operado), pelo CNCO e pelo sistema supervisório do terminal;
Ao atingir o nível alto, soará o alarme sonoro e visual de nível alto, LAH-55112, no CNCO e no
sistema supervisório do terminal;
Fechar a válvulaXV-55005 (existente), na entrada do terminal, linha 12”-HC-55-503-E1, pelo
CNCO;
Fechar a válvula XV-55001 (existente), no header de distribuição do terminal, pelo CNCO;
Fechar a válvula XV-55509 (existente), no header de distribuição de diesel S-10, 12”-HC-55-020-
Ba, para os tanques TQ-5503 e TQ-5509, pelo CNCO;
Fechar a válvula XV-55114, na linha de alimentação do tanque TQ-5509, 12”-HC-55-511-Ba,
pelo CNCO.

Para detalhes desse sistema, ver fluxogramas de engenharia DE-4300.55-6000-944-MNH-002


e DE-4300.55-6513-944-UEM-001.

Observação:

O procedimento de ligar o agitador A-TQ-5509 deve ser executado durante todas as etapas de
abastecimento do tanque TQ-5509;
Todas as operações feitas na sala de supervisão do terminal devem ser visualizadas na sala de
supervisão do CNCO.
Caso ocorra uma falha de operação e o nível de líquido continue a aumentar no tanque TQ-5509,
após o alarme de nível alto, LAH-55112, ao atingir o nível muito alto, soará o alarme sonoro e
visual de nível muito alto, LAHH-55112, no CNCO e no sistema supervisório do terminal e
desencadeará o intertravamento I501, comandado pela chave de nível muito alto LSHH-55111,
que fechará a válvula XV-55005, ao mesmo tempo em que soará o alarme sonoro e visual de
nível muito alto, LAHH-55111.

6.2.25 Descarregamento do tanque TQ-5509 para carregamento rodoviário

O descarregamento do tanque TQ-5509 e alinhamento de óleo diesel S-10 para as ilhas de


carregamento são comandados através do sistema supervisório do terminal, sendo que todas
essas operações devem ser visualizadas também na sala de supervisão do CNCO.

Para o descarregamento e alinhamento de óleo diesel S-10 para as ilhas de carregamento os


seguintes procedimentos devem ser executados:

Verificar se o nível de líquido do tanque TQ-5509 está condizente com a operação de


carregamento de caminhões, ou seja, se o nível de líquido no tanque TQ-5509 não está baixo
através do medidor de nível LIT-55112;
Desligar o agitador A-TQ-5509 pelo sistema supervisório do terminal;
Abrir a válvula XV-55115, pelo sistema supervisório do terminal, localizada na tubulação 12”-HC-
55-512-Ba que interliga o tanque TQ-5509 às bombas de carregamento/transferência interna de
óleo diesel S-10, B-5527 C/D;
Ligar a bomba B-5527 C ou D, aquela que estiver selecionada como principal, pelo sistema
supervisório do terminal ou pelo campo;
Acompanhar o nível de líquido no tanque TQ-5509 através do medidor de nível LIT-55112;
Ao atingir o nível baixo no TQ-5509, soará o alarme sonoro e visual de nível baixo, LAL-55112,
no sistema supervisório do terminal e no CNCO;
Desligar a bomba B-5527 C ou D que estiver em funcionamento, pelo sistema supervisório do
terminal;
Ao atingir o nível muito baixo no TQ-5509, soará o alarme sonoro e visual de nível muito baixo,
LALL-55112, no sistema supervisório do terminal e no CNCO;

Para detalhes desse sistema, ver fluxograma de engenharia DE-4300.55-6000-944-MNH-002.

Observação:

Caso ocorra uma falha na operação e o nível de líquido continue a diminuir no TQ-5509, após o
alarme de nível baixo, LAL-55112, ao atingir o nível muito baixo, soará o alarme sonoro e visual
de nível muito baixo, LALL-55112, no sistema supervisório do terminal e no CNCO. Não há
intertravamento para a situação de nível baixo e muito baixo;
O procedimento de carregamento de caminhão nas ilhas de carregamento não sofreu alterações;
O intertravamento de segurança para as bombas é realizado através de pressão baixa na sucção
das bombas B-5527 C/D.

6.2.26 Descarregamento do tanque TQ-5509 para EMED

O descarregamento do tanque TQ-5509 e alinhamento de óleo diesel S-10 para a EMED são
comandados através do sistema supervisório do terminal, sendo que todas essas operações
devem ser visualizadas também na sala de supervisão do CNCO.

Para o descarregamento e alinhamento de óleo diesel S-10 para a EMED os seguintes


procedimentos devem ser executados:

Verificar se o nível de líquido no tanque TQ-5509 está condizente com a operação de envio para
a EMED, ou seja, se o nível de líquido no tanque TQ-5509 não está baixo através do medidor
de nível LIT-55112;
Desligar o agitador A-TQ-5509 pelo sistema supervisório do terminal;
Abrir a válvula XV-55512 pelo sistema supervisório do terminal, localizada na tubulação 8”-HC-
55-015-Ba que interliga o tanque TQ-5509 às bombas de transferência de óleo diesel S-10, B-
5510 A/B/C;
Ligar a bomba B-5510 A/B/C, aquela que estiver selecionada como principal, pelo sistema
supervisório do terminal ou pelo campo;
Acompanhar o nível de líquido no tanque TQ-5509 através do medidor de nível LIT-55112;
Ao atingir o nível baixo no TQ-5509, soará o alarme sonoro e visual de nível baixo, LAL-55112,
no sistema supervisório do terminal e no CNCO;
Desligar a bomba B-5510 A/B/C que estiver em funcionamento, pelo sistema supervisório do
terminal;
No caso de falha no desligamento da bomba B-5510 A/B/C ou no caso do não desligamento, ao
atingir o nível muito baixo no TQ-5509, soará o alarme sonoro e visual de nível muito baixo,
LALL-55112, no sistema supervisório do terminal e no CNCO;

Para detalhes desse sistema, ver fluxograma de engenharia DE-4300.55-6000-944-MNH-002.

Observação:

Caso ocorra uma falha na operação e o nível de líquido continue a diminuir no TQ-5509, após o
alarme de nível baixo, LAL-55112, ao atingir o nível muito baixo, soará o alarme sonoro e visual
de nível muito baixo, LALL-55112, no sistema supervisório do terminal e no CNCO. Não há
intertravamento para a situação de nível baixo e muito baixo;
O procedimento de alimentação da EMED não sofreu alterações;
O intertravamento de segurança para as bombas não sofreu alteração.

6.2.27 Drenagem oleosa do fundo do tanque TQ-5509

No fundo do tanque TQ-5509 há uma bacia onde se acumula água oleosa e resíduos, que são
drenados pelo operador, manualmente, para o tanque auxiliar de drenagem (TAD), TQ-5541,
existente. O nível no tanque TQ-5541 é acompanhado através do sistema supervisório do
terminal.

Para a drenagem oleosa do tanque TQ-5509, os seguintes procedimentos devem ser


executados:

Verificar se o agitador A-TQ-5509 do tanque TQ-5509 está desligado;


Verificar se a válvula tipo gaveta, manual, localizada na tubulação de drenagem oleosa 2”-AO-
55-529-Ba, que interliga o tanque TQ-5509 ao TQ-5541, está aberta. Esta válvula deve possuir
dispositivo para mantê-la trancada aberta (‘’TA’’)
Abrir a válvula motorizada XV-55134, localizada na linha 2”-AO-55-529-Ba, através do sistema
supervisório do terminal;
Abrir a válvula motorizada XV-55416 (existente) localizada na linha de alimentação do tanque
TQ-5541, 2”-AO-55-027-Ba, na entrada do tanque, através do sistema supervisório do terminal;
A água oleosa é transferida por gravidade do tanque TQ-5509 para o tanque TQ-5541.
Acompanhar o nível de água oleosa no tanque TQ-5541 através do medidor de nível LT-55414
(existente);
Ao atingir o nível alto no tanque TQ-5541, soará o alarme sonoro e visual de nível alto, LAH-
55414.
Fechar as válvulas motorizadas XV-55416 e XV-55134, através do sistema supervisório do
terminal;
Em caso de falha no fechamento das válvulas motorizadas ou no caso do não fechamento das
mesmas, ao atingir o nível muito alto no tanque TQ-5541, soará o alarme sonoro e visual de nível
muito alto, LAHH-55414, e desencadeará o intertravamento I10 (existente) fechando a válvula
XV-55416;
Fechar a válvula motorizada XV-55134, através do sistema supervisório do terminal;
Fechar a válvula tipo gaveta, manualmente, localizada na tubulação de drenagem oleosa 2”-AO-
5-529-Ba que interliga o tanque TQ-5509 ao TQ-5541.

Observação:

O procedimento de drenagem da água contaminada do tanque TQ-5541 para o tanque de


acumulação de água contaminada (TAC), TQ-5536 (existente), continua o mesmo que o atual,
sem modificações;
O procedimento de retorno do óleo separado no TQ-5541 para os tanques existentes, continua
o mesmo que o atual, sem modificações;
Como o novo tanque TQ-5509 é um tanque dedicado para o diesel S-10, não receberá o retorno
do tanque TQ-5541, sendo instalada válvula de retenção na linha 2”-AO-55-539-Ba.

6.2.28 Sistema de amostragem do tanque TQ-5509

O tanque de armazenamento de óleo diesel TQ-5509 possui um sistema de amostragem,


manual. Para a coleta de amostras, os seguintes procedimentos devem ser executados:

Verificar o nível de líquido no tanque TQ-5509, pelo LIT-55112, através do sistema supervisório
do terminal;
Certificar-se de que as válvulas tipo esfera próximas à caixa de coleta de amostra, localizadas
nas tubulações 1”-DS-55-537-Ba e 1”-DS-55-538-Ba, estejam fechadas;
Selecionar o ponto de onde se deseja coletar a amostra do líquido armazenado no tanque TQ-
5509;
Abrir a válvula esfera, manualmente, associada ao ponto em que se deseja coletar a amostra,
localizada próxima ao header de coleta de amostra 1”-DS-55-536-Ba;
Abrir a válvula tipo globo no header 1”-DS-55-536-Ba até o líquido começar a cair na caixa de
coleta de amostra;
Fechar a válvula globo e a válvula esfera na linha de coleta de amostra, posicionar o recipiente
de coleta de amostras fechado e abrir a válvula globo para coleta da amostra. Ao término da
coleta fechar a válvula globo e retirar o recipiente de coleta;
Abrir a válvula globo e deixar todo o líquido escoar para a caixa de coleta de amostras. As linhas
devem ficar vazias;
Verificar se existe óleo diesel na caixa de coleta de amostra;
Caso positivo, abrir a válvula esfera localizada na tubulação 1”-DS-55-538-Ba para que o mesmo
seja encaminhado para o sistema de drenagem oleosa.

Se mais amostras necessitam ser retiradas de outros pontos, repetir o procedimento para outros
pontos.

6.2.29 Processo de inertização do sistema

Todos os itens associados à implantação dos tanques de armazenamento de óleo diesel TQ-
5503 e TQ-5509 devem ser inertizados com nitrogênio antes da partida, pois é de vital
importância, para a segurança da partida, a remoção de oxigênio de todos os sistemas e
equipamentos antes da introdução de hidrocarbonetos (produtos).

Sua finalidade é evitar a formação de uma atmosfera explosiva, dentro das tubulações, tanques
e bombas, na partida dos sistemas que operam com hidrocarbonetos. As etapas que envolvem
o processo de inertização dos sistemas são descritas a seguir:

Providenciar os documentos relacionados aos sistemas envolvidos (fluxogramas de engenharia


/ folha de dados e outros documentos que se julgar necessário);
Contatar os setores envolvidos nos trabalhos, recebendo autorização dos mesmos, para início
dos trabalhos;
Prever a carga para o processo de inertização;
Isolar os sistemas de acordo com os itens procedentes;
Isolar com raquetes ou figura 8 o sistema a ser inertizado dos demais sistemas;
Fazer o alinhamento do circuito;
Certificar-se que os PIs / PTs da seção a ser inertizada estão instalados / calibrados e
funcionando;
Abrir todas as válvulas de bloqueio nas linhas ou sistemas a serem inertizados;
Fechar os drenos e vents do sistema;
Pressurizar o sistema lentamente até atingir uma pressão de 6 kgf/cm²g;
Bloquear a admissão de nitrogênio;
Acompanhar eventual queda de pressão no sistema que está sendo inertizado, através dos
instrumentos de medição de pressão;
Verificar e corrigir, se necessário, eventuais vazamentos pelos flanges e castelo (gaxeta) de
válvulas (especialmente nas gaxetas, borrifar solução de detergente);
Despressurizar o sistema enviando os gases (oxigênio + nitrogênio) para local seguro, até a
pressão de 0,5 kgf/cm²g;
Repetir o procedimento de pressurização com nitrogênio até a pressão de 6 kgf/cm²g;
Retirar amostra para análise de concentração de oxigênio (o teor de oxigênio deverá ser menor
que 1% em volume). Se o resultado da concentração do oxigênio for maior que 1%, repetir o
procedimento;
Manter o sistema pressurizado em 6 kgf/cm²g até a partida da unidade;
Sinalizar com etiquetas de aviso: Linha Inertizada e Pressurizada.

6.2.30 Descrição dos efluentes

Basicamente, existem 3 (três) tipos de efluentes no terminal de Uberlândia associados a


instalação dos novos tanques de armazenamento de óleo diesel TQ-5503 e TQ-5509:

Sistema Pluvial Limpo


O sistema pluvial limpo é o sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas que não
apresentam contaminação, admitindo-se presença de substâncias em concentrações tais que
possibilitem o seu lançamento direto no corpo receptor, segundo a Resolução CONAMA 020/86
e/ou Legislação Estadual ou Municipal aplicável.

As principais contribuições de fluídos para esse sistema são água de chuva, de controle de
emergência e de lavagem de pisos, coletadas em locais onde haja concentração de
contaminantes em água menor que aquela aceita pelo CONAMA.

A contribuição para o sistema pluvial limpo, associada à instalação dos novos tanques de
armazenamento de óleo diesel TQ-5503 e TQ- 5509, é destinada a novas caixas de passagem
instaladas próximas aos tanques de armazenamento de combustíveis e, posteriormente, para
caixas de válvulas novas (caixa de válvula 1 e caixa de válvula 2) a serem construídas próximas
aos tanques TQ-5503 e TQ- 5509. Se a contribuição estiver sem contaminantes, esta será
enviada para uma canaleta (existente) que direcionará essa contribuição para um corpo receptor.

Consultar o documento DE-4300.55-6300-182-XGA-001_Projeto Executivo – Planta de


drenagem pluvial e contaminada (Área do TQ-5503 e 5509).

Sistema Contaminado (Drenagem Aberta)

O sistema contaminado é o sistema para o qual são enviadas as correntes aquosas


caracterizadas pela eventual presença de hidrocarbonetos, podendo conter sólidos suspensos
e dissolvidos e/ou outros contaminantes em concentrações tais que impossibilitem o seu
lançamento direto no corpo receptor, segundo a Resolução CONAMA 020/86 e/ou Legislação
Estadual ou municipal aplicável.

As principais contribuições de fluídos para esse sistema são águas de chuva, de controle de
emergência, de resfriamento, de lavagem de pisos e drenos coletados em locais onde haja
concentração de contaminantes em água maior que aquela aceita pelo CONAMA.

A contribuição para o sistema contaminado, associada à instalação dos novos tanques de


armazenamento de óleo diesel TQ-5503 e TQ-5509, é destinada para caixas de válvulas novas
(caixa de válvula 1 e caixa de válvula 2) a serem construídas próximas aos tanques TQ-5503 e
TQ-5509. Posteriormente, essa contribuição deve ser encaminhada para caixas de coleta de
drenagem contaminada novas (CPC-30/CPC-31/CPC-32) que se interligam a caixa de coleta de
drenagem contaminada existente (C26) e, posteriormente, envia essa contribuição a estação de
tratamento de efluentes existente do terminal.

Consultar o documento DE-4300.55-6300-182-XGA-001_Projeto Executivo – Planta de


drenagem pluvial e contaminada (Área do TQ-5503 e 5509).

Sistema Oleoso (Drenagem Fechada)

O sistema oleoso é caracterizado pela drenagem de fundo dos tanques TQ-5503 e TQ- 5509
para o tanque auxiliar de drenagem (TAD) TQ-5541. Essa contribuição é caracterizada por água
oleosa e resíduos que serão encaminhados para o tanque TQ-5541.

Nesse tanque, a água contaminada é separada do óleo diesel, no tanque TQ-5541. O óleo diesel,
proveniente do tanque TQ-5541 é encaminhado para os tanques apropriados de diesel S-500 e
a água contaminada, do tanque TQ-5541, é encaminhada para o tanque de acumulação de água
contaminada (TAC) TQ-5536 (existente).
7 REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

As medidas a serem seguidas quanto à instalação de equipamentos elétricos em locais de


armazenamento de combustíveis visa a garantia de que a utilização de equipamentos e
cabeamento elétrico não se constitua como fonte de ignição. Vapores inflamáveis presentes no
ambiente, sejam sob condições normais de operação ou em situações em que ocorram vazamentos
do sistema, se tornam de grande potencial explosivo se expostos a fontes de ignição, sendo por
isso a importância do atendimento aos requisitos descritos na ABNT NBR 17505, Parte 6 –
Requisitos para Instalações e equipamentos elétricos.
Uma área na qual uma atmosfera explosiva de gás ou vapor está presente ou na qual é possível a
sua ocorrência, a ponto de serem necessárias precauções especiais, é considerada como sendo
uma área classificada. Em uma área classificada devem ser tomados devidos cuidados,
especialmente no contexto de instalações elétricas. A definição de área classificada é dada pela
norma ABNT NBR IEC 600-79-10-1, assim como a divisão das suas zonas, baseado na frequência
da ocorrência e duração de uma atmosfera explosiva de gás, sendo essas descritas a seguir:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO SIMBOLOGIA EXEMPLO DE LOCAIS


SUGERIDA
PELA NORMA
Zona 0 Área em que uma atmosfera
explosiva de gás está presente
continuamente ou por longos
períodos ou frequentemente. Interior de reservatórios.

Zona 1 Área em que é provável que uma Áreas de processos e


atmosfera explosiva de gás ocorra manipulação de produtos
periodicamente ou eventualmente inflamáveis, cabines de
em condições normais de operação. pintura, proximidade de zona
0.

Zona 2 Área em que não é provável que


uma atmosfera explosiva de gás Área de armazenamento de
ocorra em condições normais de produtos inflamáveis,
operação, mas, se ocorrer, e caso proximidade da zona 1.
ocorra, ocorrerá por um período
curto.
Tabela 6 - Zoneamento de áreas classificadas

É recomendado que principalmente as zonas 0 e 1 sejam minimizadas em quantidade e em


extensão, podendo isso ser previsto em projeto ou como resultado de planejamento operacional,
sendo a preferência por operações que ocorrem na zona 2 ou em áreas não classificadas.
Os equipamentos elétricos presentes em áreas classificadas devem ser projetados e fabricados de
acordo com normas específicas, de modo a não provocar ignição. Os equipamentos projetados
para uso em atmosferas explosivas podem ser denominados como ‘’equipamentos Ex.’’ (SILVA, J.
2021).
A planta da classificação das áreas é apresentada no Anexo 10.8, sendo os equipamentos das
instalações elétricas em processo de recebimento terão os certificados apresentados pelos
fornecedores.
8 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

8.1 Visão geral do sistema

É descrito nesse relatório a operação dos sistemas de combate a incêndio referentes à instalação
dos novos tanques de armazenamento de diesel S10 TQ- 5503 e TQ-5509 associados ao Projeto
de Ampliação de Tancagem – OSBRA, no terminal de Base da Transpetro de Uberlândia – MG, em
atendimento ao projeto de Qualidade Futura de Combustíveis - QFC.
Este manual deve ser incorporado ao manual geral de combate a incêndio do Terminal de
Uberlândia MA-4300.55-5420-941-MKE-001.
Este manual refere-se apenas à instalação dos novos tanques TQ-5503 e TQ-5509 e as interfaces
com o sistema de combate a incêndio existente (Tanque de LGE, Tanque de água e Bombas de
incêndio).
As bombas de combate a incêndio, o anel da rede de incêndio, a rede de espuma, o sistema de
espuma/LGE e o tanque de água de incêndio são existentes e foram verificados para atendimento
à instalação dos novos tanques de Diesel TQ-5503 e TQ-5509. Este manual fará referência à
operação dos tanques TQ-5503, TQ-5509 e suas interfaces com sistemas existentes. Para combate
a incêndio nos demais tanques existentes (que não são vizinhos dos novos tanques) no Terminal,
consultar o manual existente MA-4300.55-5420-941-MKE-001.
O sistema de combate a incêndio (água de incêndio e sistema de espuma) atende a área dos novos
tanques de armazenamento de diesel S10 TQ-5503 e TQ-5509 admitindo-se a não simultaneidade
de eventos, ou seja, o dimensionamento foi executado baseando-se na ocorrência de apenas um
evento.
A rede de distribuição de água de combate a incêndio está estabelecida em forma de anel na quadra
onde serão instalados os novos tanques de armazenamento TQ-5503 e TQ-5509. Esse anel já é
existente no Terminal de Uberlândia. A distribuição de água contempla, ainda, o sistema de
resfriamento dos tanques TQ-5503
e TQ-5509 através de anéis com bicos aspersores (water spray), hidrantes de água (existentes e
novos) e canhões monitores (existentes e novos). A rede de distribuição existente contempla,
também, válvulas de bloqueio distribuídas de maneira a permitir a manutenção dessa rede. Os
hidrantes devem estar distribuídos de modo a cobrir a área de instalação dos novos tanques e
atender a distância máxima entre hidrantes, conforme normas N-1203 e ABNT NBR 17505-7 e
Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
O sistema contempla também o resfriamento de tanques vizinhos considerando dois cenários de
incêndio: Cenário 1 - TQ-5503 em chamas e Cenário 2 - TQ-5509 em chamas.
As três bombas centrífugas de combate a incêndio (B-5532 A/B/C) são existentes e possuem as
seguintes caraterísticas operacionais: vazão = 385 m³/h cada bomba e altura
manométrica de 117 m.c.a. Duas dessas bombas são acionadas através de motor a diesel e uma
delas é acionada através de motor elétrico. O tanque de armazenamento de água de incêndio (TQ-
5508) é existente e possui um volume de armazenamento de 5.075 m³.
O sistema de espuma associado à instalação dos novos tanques de armazenamento de diesel S10
(TQ-5503 e TQ-5509) é composto por câmaras de espuma instaladas no costado dos tanques, por
1 (um) vaso de diafragma horizontal (V-5542), existente, de 3.028 L de capacidade de
armazenamento de líquido gerador de espuma (LGE), de proporcionadores de espuma existentes
e de novos canhões monitores de espuma a serem instalados próximos a área de instalação dos
tanques de armazenamento novos.
8.2 Implantação e localização

O Terminal de Uberlândia fica localizado na rua do Prata, Miraporanga, Uberlândia-MG.

Figura 3 – Vista aérea do terminal

8.3 Premissas de funcionamento

• O sistema de combate a incêndio é independente de outros sistemas operacionais, em


conformidade com as exigências das normas vigentes;

• Dimensionamento pelo maior risco isolado (aquele que requer a maior demanda de água
para combate a incêndio) e não simultaneidade de eventos, isto é, apenas 1 (uma)
ocorrência de incêndio por vez;
• O suprimento de água ao sistema é feito através de reserva técnica de incêndio existente
5075 m³;

• A pressurização do sistema é feita com água doce do tanque TQ-5508;

• A dosagem do líquido gerador de espuma em água deve ser feita na concentração de 3%,
no caso de hidrocarbonetos;

• O sistema de LGE (vaso V-5542), as bombas de combate a incêndio (B-5532-A/B/C) e a


reserva técnica de incêndio são existentes e foram verificadas para atendimento à
instalação dos novos tanques TQ-5503 e TQ-5509.
• Informação do (s) tanque (s):

TAG DIMENSÃO UNIDADE VALOR

DIÂMETRO mm 36.260
TQ-5503
ALTURA mm 14.716

DIÂMETRO mm 22.900
TQ-5509
ALTURA mm 14.716
Tabela 7 - Informações dos tanques de produtos de Uberlândia

• A proteção na área de tancagem dos tanques em chamas TQ-5503 e TQ-5509, obedecerá


a seguinte filosofia, conforme item 5 da NBR 17.505/2015:

a) resfriamento de um tanque atmosférico em chamas por aspersores;

b) aplicação de espuma ao tanque em chamas através de câmaras de espuma;

c) Resfriamento dos tanques vizinhos (vide tabela 2);

d) Aplicação de espuma na bacia de contenção;

Conforme tabela 10, demonstramos os tanques que possuem sistema de aspersão e os


tanques que serão resfriados por canhões ou hidrantes.

Tanque em Chamas: Tanques Vizinhos Sistema de resfriamento


Resfriamento por aspersores dos tanques vizinhos
TQ-5509 TQ-5503 Aspersores
TQ-5506 Aspersores
TQ-5544 Hidrantes/Canhões
TQ-5545 Hidrantes/Canhões
TQ-5546 Hidrantes/Canhões
TQ-5503 TQ-5509 Aspersores
TQ-5544 Hidrantes/Canhões
Tabela 10 - Sistema de resfriamento dos tanques
Figura 4 - Resfriamento dos tanques vizinhos TQ-5544 e TQ-5503

Cenário de focos de incêndio na bacia de contenção dos tanques TQ-5503 e TQ-5509.

Conforme item 8.6 da norma ABNT NBR 17.505/2015, independentemente da proteção


primária por espuma indicada para cada tanque (câmaras de espuma), deve ser
considerada ainda a proteção suplementar de espuma para cada bacia de contenção por
meio de canhões de espuma. O projeto prevê a proteção por espuma através dos novos
canhões CE-01, CE-02, CE-03 e CE-04.

• Comprimentos de mangueira e distância entre hidrantes (7.4.3 da NBR 17.505):

a) Comprimentos de mangueira de 60 m.

8.4 Descrição da operação em caso de incêndio no tanque TQ-5509

Em caso de incêndio no tanque TQ-5509, a abertura das válvulas hidráulicas se iniciará pela
ação do operador remotamente via sistema supervisório ou no painel instalado na guarita.
A ação de combate se dará da seguinte forma:

Abertura das válvulas hidráulicas XV-55356 e XV-55366 para os aspersores do tanque TQ-
5509.
Abertura das válvulas hidráulicas das câmaras de espuma do tanque TQ-5509, XV-55365A/B/C.
Todas as válvulas terão também um acionamento individual através de botoeiras no local.

O combate a incêndio se dá da seguinte forma:


• Aplicação de espuma nas câmaras de espuma no tanque em chamas (TQ-5509);
• Aplicação de espuma na bacia;
• Resfriamento do costado do tanque em chamas (TQ-5509);
• Resfriamento do costado dos tanques considerados como vizinhos (TQ-5503, TQ-5506,
TQ-5544, TQ-5545 e TQ-5546);

O combate a incêndio a focos de incêndio na bacia do tanque em chamas TQ-5509, se dará


através dos novos canhões de espuma CE-01 e CE-03.
Os status das válvulas serão sinalizados no sistema supervisório do terminal com as seguintes
indicações:

ZAL – Válvula Aberta


ZAH – Válvula fechada

8.5 Descrição da operação em caso de incêndio no tanque TQ-5503

Em caso de incêndio no tanque TQ-5503, a abertura das válvulas hidráulicas se iniciará pela
ação do operador remotamente via sistema supervisório ou no painel instalado na guarita.

A ação de combate se dará da seguinte forma:

Abertura das válvulas hidráulicas XV-55358 e XV-55368 para os aspersores do tanque TQ-
5503.
Abertura das válvulas hidráulicas das câmaras de espuma do tanque TQ-5503, XV-
55364A/B/C/D/E.

Todas as válvulas terão também um acionamento individual através de botoeiras no local.

O combate a incêndio se dá da seguinte forma:


• Aplicação de espuma nas câmaras de espuma no tanque em chamas (TQ-5503);
• Aplicação de espuma na bacia;
• Resfriamento do costado do tanque em chamas (TQ-5503);
• Resfriamento do costado dos tanques considerados como vizinhos (TQ-5509 e TQ-
5544);

O combate a incêndio a focos de incêndio na bacia do tanque em chamas TQ-5503, se dará


através dos novos canhões de espuma CE-01, CE-02, CE-03 e CE-04.

Os status das válvulas serão sinalizados no sistema supervisório do terminal com as seguintes
indicações:

ZAL – Válvula Aberta


ZAH – Válvula fechada
9 ANEXOS

9.1 Exemplos de verificação de qualidade de junções e montagem em elementos do


costado dos tanques TQ-5503 e TQ-5509
9.2 Exemplo de controle de qualidade na pintura das peças utilizadas teto flutuante
9.3 Exemplo de certificado de aprovação no tanque hidrostático
9.4 Exemplos de verificação da tubulação a ser utilizada no transporte de diesel
9.5 Exemplo certificados de qualidade de acessórios utilizados no sistema de
tubulação
9.6 Exemplo de certificado de conclusão de montagem de linha
9.7 Anotação de responsabilidade técnica (ART)
9.8 Zoneamento da classificação das áreas na área de ampliação da tancagem
9.9 Plantas da tubulação de combate a incêndio, implantação da tubulação para
transporte de hidrocarbonetos e drenagem

Você também pode gostar