Tema Transversal - Grupo III

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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

EXTENSÃO DE TETE
Departamento de Letras, Ciências Sociais e Humanidades

Curso de Licenciatura em Ensino de Português – Pós Laboral


2º Ano/2º Semestre

Relação de género nas sociedades tradicionais e modernas em Moçambique (inversão de


papéis transcendentais do homem e da mulher) e o papel da família na identidade sexual

IIIº Grupo

Anapista Dureza Bela


Climídio Luís Blumo
Graça Eusébio Almeida
Acácio Paulo
Elisa Faustino Fiosse

Tete
Agosto de 2024
Anapista Dureza Bela
Climídio Luís Blumo
Graça Eusébio Almeida
Acácio Paulo
Elisa Faustino Fiosse

Relação de género nas sociedades tradicionais e modernas em Moçambique (inversão de


papéis transcendentais do homem e da mulher) e o papel da família na identidade sexual

Trabalho de pesquisa em Grupo a ser apresentado


no Departamento de Letras, Ciências Sociais e
Humanidades no Curso de Licenciatura em Ensino
de Português, como requisito de avaliação parcial
na cadeira de Tema Transversal.

Docente: Mestre Nolito Ezequiel Gordinho.

Tete
Agosto de 2024
ÍNDICE
1. Introdução ................................................................................................................................ 1
1.1. Objectivos da pesquisa ..................................................................................................... 2
1.1.1. Objectivo Geral ......................................................................................................... 2
1.1.2. Objectivos Específicos .............................................................................................. 2
2. Metodologia de Pesquisa ......................................................................................................... 2
3. Revisão da Literatura ............................................................................................................... 3
3.1. Conceitos básicos ............................................................................................................. 3
3.1.1. Género ....................................................................................................................... 3
3.1.2. Identidade sexual ...................................................................................................... 3
3.2. Relação de Género nas Sociedades tradicionais Moçambicanas ..................................... 4
3.2.1. Papéis Masculinos e Femininos ................................................................................ 4
3.2.2. Rituais de iniciação e normas Culturais .................................................................... 5
3.3. Transição para a modernidade: inversão dos papéis de Género....................................... 5
3.3.1. Urbanização e mudanças na estrutura familiar ......................................................... 5
3.3.2. Impacto da educação na mobilidade e empoderamento ........................................... 6
3.3.3. Influências da Globalização e reavaliação das normas ............................................. 6
3.4. O Papel da Família na Identidade Sexual......................................................................... 6
3.4.1. Reações Familiares à diversidade Sexual ................................................................. 7
3.4.2. Desafios contemporâneos e oportunidades para a família na formação da identidade
sexual………………………………………………………………………………………..7
4. Conclusão ................................................................................................................................ 8
5. Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 9
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1. Introdução
A dinâmica de género em Moçambique é um campo de estudo multifacetado que reflecte as
complexas interações entre tradições culturais, transformações sociais e influências externas. A
mudança dos papéis de género ao longo do tempo, desde as sociedades tradicionais até as
modernas, oferece uma visão enriquecedora sobre como as normas e expectativas relacionadas
ao género evoluem. Além disso, o papel da família na formação da identidade sexual é crucial,
pois as primeiras experiências e ensinamentos sobre gênero e sexualidade são moldados no
contexto familiar. Este trabalho explora essas dimensões, destacando a inversão dos papéis de
género, as mudanças provocadas pela modernidade, e o impacto das dinâmicas familiares na
identidade sexual.
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1.1. Objectivos da pesquisa


1.1.1. Objectivo Geral
Compreender a relação de género nas sociedades tradicionais e modernas em Moçambique
(inversão de papéis transcendentais do homem e da mulher) e o papel da família na identidade
sexual.
1.1.2. Objectivos Específicos
 Falar as relações de género nas sociedades tradicionais e modernas em Moçambique;
 Explorar as transformações nas relações de género em Moçambique destacando a
inversão de papéis de género;
 Descrever o papel da família na formação e socialização da identidade sexual.
2. Metodologia de Pesquisa
O presente trabalho adopta a pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica envolve actividades
como catalogar, relacionar, referenciar, analisar, resumir e arquivar informações relacionadas ao
tema da pesquisa (Artur, 2011). Assim, neste estudo, os dados foram colectados a partir de fontes
previamente publicadas, consideradas fontes secundárias, predominantemente constituídas por
livros e artigos de periódicos científicos. Adicionalmente, foram explorados artigos disponíveis
em portais científicos na internet.
Por meio dessa abordagem, busca-se aprofundar a compreensão do tema, fundamentando-o em
conhecimentos já existentes e contribuindo para a construção de um embasamento sólido para a
pesquisa em questão.
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3. Revisão da Literatura
3.1. Conceitos básicos

3.1.1. Género
Segundo Casagrande e Carvalho (s/d), o termo género surgiu na academia em substituição ao
termo “mulher” num momento em que o movimento feminista buscava desnaturalizar a condição
de mulher na sociedade, eem alguns ramos da ciência, onde os estudos sobre as mulheres não
eram bem aceites. Para as autoras, o género indica também uma relação de poder entre os
sujeitos contraída a partir da interacção entre as pessoas com o contexto em que são inseridos, ou
seja, o conceito de género é socialmente e culturalmente construído e assim pode ser modificado.
Para Scott (1995), género é um elemento constitutivo das relações sociais fundadas sobre as
diferenças percebida entre os sexos, que fornece um meio de descodificar o significado e de
compreender as complexas conexões entre as várias formas de interacção humana. Segundo a
autora, ele é uma construção social que numa dada cultura estabelece ou elege uma relação
equitativa entre os homens e mulheres. Assim, o conceito de género implica conhecer, saber
mais sobre as diferenças sexuais e seus significados.
Porém, para compreender como são produzidas, pelas culturas e sociedades, as diferenças nas
relações entre homens e mulheres, nos diz Scott (1995), o género pode ser entendido como a
organização social da diferença sexual. Eis que a autora conceitua o género mostrando que o
corpo se transforma em motivo de investigação histórica e sociológica e que seu significado pode
ser diferente de acordo com cada contexto.
Já Schienbinger define o género como sendo algo que “ é propriamente usado para referir um
sistema de signos e símbolos denotando relações de poder e hierarquia” (Schienbinger, 2001,
p.45). A abordagem do autor mostra que as questões de género focalizam as diferenças que são
culturalmente construídas entre os sexos, explicitando como se edificam as relações sociais entre
homens e mulheres. Para o autor, enquantoo conceito de sexo pode ter muitos significados dentre
eles: referem-se a factores biológicos que distingue um “macho” de “fêmea” de um indivíduo”
(idem, 2001, p.47).
3.1.2. Identidade sexual
De acordo com Grossi (2007), identidade sexual é o que cada pessoa pensa sobre si própria em
termos de atracção pelo mesmo sexo ou por membros do outro sexo, com base nas suas
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experiências, pensamentos e reacções, em vez de se definir com base no género ou no sexo dos
seus parceiros ou das suas parceiras sexuais
Para Nogueira (2011), a identidade sexual refere-se ao modo como uma pessoa se identifica em
relação ao seu próprio género e orientação sexual. É um conceito que engloba tanto a identidade
de género (a percepção interna que a pessoa tem de si como homem, mulher, ambos, nenhum ou
outra identidade de género) quanto a orientação sexual (a atracção emocional, romântica ou
sexual que uma pessoa sente por outras).
A Identidade sexual não é necessariamente fixa e pode variar ao longo do tempo, reflectindo
experiências pessoais, desenvolvimento emocional e social, e influências culturais. É importante
ressaltar que identidade sexual é uma experiência profundamente pessoal, e cada indivíduo tem o
direito de definir e expressar sua identidade de maneira que faça sentido para si mesmo (Grossi,
2007).
Segundo Nogueira (2011), os componentes principais da identidade sexual incluem:
 Identidade de género: como a pessoa se sente e se identifica em relação ao género.
Exemplos incluem homem, mulher, não-binário, gênero fluido, etc.
 Orientação Sexual: refere-se ao tipo de atração que a pessoa sente por outras, como
heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade, assexualidade, entre outras.
 Expressão de género: como a pessoa expressa seu género através de comportamentos,
roupas, cortes de cabelo, voz, e outras formas de apresentação.
3.2. Relação de Género nas Sociedades tradicionais Moçambicanas

Em Moçambique, as sociedades tradicionais eram caracterizadas por uma clara divisão de papéis
de género, reflectindo um sistema complexo de normas e responsabilidades que eram
transmitidos através de gerações.
3.2.1. Papéis Masculinos e Femininos
De acordo com Santos (2018, p. 112), nas sociedades tradicionais moçambicanas, os papéis de
género eram rigorosamente definidos. Os homens eram tipicamente responsáveis por funções
que exigiam mobilidade e actividade pública, como a caça, a guerra e a liderança comunitária.
Esses papéis estavam intimamente ligados à preservação da segurança e da ordem social. As
mulheres, por outro lado, eram responsáveis por funções relacionadas ao ambiente doméstico,
incluindo a gestão do lar, a agricultura e o cuidado dos filhos. Este modelo de divisão de trabalho
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não apenas reflectia a necessidade de complementaridade dentro da família, mas também era
sustentado por uma visão cultural que associava características masculinas à força e autoridade, e
femininas ao cuidado e à estabilidade.
"Nas comunidades tradicionais moçambicanas, o papel do homem como provedor e líder era
claramente estabelecido, enquanto as mulheres eram encaradas como as mantenedoras da ordem
doméstica e cultural" (Santos, 2018, p. 112).
3.2.2. Rituais de iniciação e normas Culturais
Segundo Mafumo (2018), os rituais de iniciação, como os ritos de passagem para a idade adulta,
desempenhavam um papel significativo na socialização de género. Esses rituais não apenas
marcavam a transição dos jovens para a vida adulta, mas também reforçavam as expectativas
sociais associadas ao comportamento masculino e feminino. Por exemplo, rituais de iniciação
para meninos frequentemente envolviam testes de coragem e habilidades de combate, enquanto
para meninas envolviam instruções sobre o papel de esposa e mãe.
"Os rituais de iniciação serviam para reforçar as expectativas de género estabelecidas, garantindo
que os indivíduos internalizassem e seguissem os papéis esperados dentro da sociedade"
(Mafumo, 2018, p. 98).
3.3. Transição para a modernidade: inversão dos papéis de Género
A modernidade trouxe uma série de transformações que desafiaram e redefiniram os papéis de
género tradicionais em Moçambique. As mudanças foram impulsionadas por factores como
urbanização, avanço da educação e influências externas globais.
3.3.1. Urbanização e mudanças na estrutura familiar
Conforme explicado por Nhaca, (2021), a urbanização tem desempenhado um papel crucial na
redefinição dos papéis de género. À medida que as áreas urbanas cresceram e se diversificaram,
muitas mulheres começaram a entrar no mercado de trabalho e a buscar educação formal. Esse
acesso a novas oportunidades contribuiu para a mudança das expectativas tradicionais de género,
permitindo que mulheres assumissem papéis de liderança e se tornassem independentes
economicamente. A mudança na estrutura familiar urbana também trouxe novas dinâmicas, onde
as responsabilidades domésticas e de cuidado são mais compartilhadas entre homens e mulheres.
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"A urbanização não apenas facilitou a entrada das mulheres em esferas económicas e
educacionais antes dominadas pelos homens, mas também promoveu uma redefinição dos papéis
de género dentro das famílias urbanas" (Nhaca, 2021, p. 78).
3.3.2. Impacto da educação na mobilidade e empoderamento
De acordo com Lopes (2017), o aumento do acesso à educação tem sido um factor determinante
na mudança dos papéis de género. A educação formal ofereceu às mulheres a capacidade de
competir em igualdade com os homens em diversos sectores. Com isso, surgiram novas
possibilidades para que as mulheres desempenhassem papéis anteriormente reservados aos
homens, como o exercício de cargos de liderança e participação ativa em políticas públicas.
"A educação desempenha um papel fundamental na promoção da igualdade de género,
proporcionando às mulheres as ferramentas necessárias para desafiar e transformar as normas
tradicionais" (Lopes, 2017, p. 44).
3.3.3. Influências da Globalização e reavaliação das normas
Segundo Hadebe (2023), a globalização trouxe novas perspectivas sobre género e sexualidade
para Moçambique. A exposição a movimentos globais em defesa dos direitos humanos e da
igualdade de género começou a influenciar as políticas locais e as atitudes individuais. Essa
influência externa está forçando a adaptação das normas culturais tradicionais, criando um
espaço para o debate sobre questões de género e sexualidade que antes eram consideradas tabu.
"A globalização tem introduzido novas normas e práticas culturais que desafiam as tradições
estabelecidas, levando a uma reavaliação das normas de género e sexualidade em Moçambique"
(Hadebe, 2023, p. 104).
3.4. O Papel da Família na Identidade Sexual
Para Lopes (2017), a família é o primeiro e mais influente espaço na formação da identidade
sexual. A forma como os pais e outros membros da família abordam questões de género e
sexualidade pode ter um impacto duradouro na maneira como os indivíduos percebem e
expressam sua identidade sexual.
De acordo com Baloi (2021), desde o nascimento, os filhos são socializados para aceitar e
adoptar papéis de género específicos. A forma como a família ensina sobre masculinidade e
feminilidade molda as expectativas e as normas que os indivíduos internalizam ao longo da vida.
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A socialização de género pode envolver práticas como a escolha de brinquedos, roupas e


actividades que reforçam as normas culturais de gênero.
"A socialização familiar estabelece as bases para a formação da identidade sexual, influenciando
as percepções individuais sobre o que é considerado apropriado para cada género " (Lopes, 2017,
p. 44).
3.4.1. Reações Familiares à diversidade Sexual
Khumalo (2020) refere que a aceitação ou rejeição da diversidade sexual dentro da família pode
variar amplamente. Famílias que adoptam uma visão conservadora podem enfrentar desafios ao
lidar com membros que se identificam fora das normas tradicionais de género. Por outro lado,
famílias mais abertas e inclusivas podem oferecer um ambiente de suporte e aceitação.
"A diversidade sexual pode ser uma fonte de tensão nas famílias, especialmente em contextos
onde as normas tradicionais prevalecem, criando um espaço para o diálogo ou o conflito"
(Khumalo, 2020, p. 132).
3.4.2. Desafios contemporâneos e oportunidades para a família na formação da identidade
sexual
Segundo Pereira (2022), a educação sexual nas escolas representa uma oportunidade para
promover uma compreensão mais abrangente da sexualidade, mas também pode criar tensões
com as normas familiares estabelecidas. A introdução de programas educacionais sobre
sexualidade pode gerar debates dentro das famílias, especialmente quando as informações
fornecidas contrastam com as crenças culturais tradicionais.
"Embora a educação sexual possa ajudar a promover uma compreensão mais inclusiva da
sexualidade, ela também pode entrar em conflito com as normas familiares, criando desafios para
a implementação" (Pereira, 2022, p. 118).
As estruturas familiares urbanas estão se adaptando às novas realidades sociais e económicas. A
maior mobilidade económica e a exposição a influências externas estão permitindo uma
reavaliação das normas de género e sexualidade, criando um ambiente mais inclusivo para a
expressão da identidade sexual.
"As dinâmicas urbanas estão promovendo uma reconfiguração das normas de género e
sexualidade, permitindo uma maior flexibilidade e aceitação dentro das famílias" (Baloi, 2021, p.
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4. Conclusão
O estudo das relações de género e identidade sexual em Moçambique revela um panorama
complexo e dinâmico, onde as normas tradicionais, profundamente enraizadas nas práticas
culturais e sociais, coexistem com as transformações impulsionadas pela modernidade,
urbanização e globalização. As sociedades tradicionais moçambicanas eram caracterizadas por
uma rígida divisão de papéis de género, com os homens e mulheres desempenhando funções
distintas, mas complementares. No entanto, as mudanças sociais ocorridas nas últimas décadas
têm desafiado essas normas, levando a uma reavaliação dos papéis de género e das expectativas
em relação à identidade sexual.
A modernização trouxe consigo novas oportunidades para as mulheres, permitindo-lhes acessar
educação e participar activamente no mercado de trabalho, o que contribuiu para a inversão e
redefinição dos papéis tradicionais de género. Além disso, a influência da globalização
introduziu novas perspectivas sobre género e sexualidade, promovendo um ambiente mais aberto
ao debate e à aceitação da diversidade sexual.
O papel da família na formação da identidade sexual continua a ser fundamental. A socialização
dentro da família, desde a infância, molda a percepção dos indivíduos sobre o que é considerado
apropriado para cada género. No entanto, é crucial que as famílias também desempenhem um
papel de apoio, promovendo a autonomia sexual e acolhendo a diversidade, o que é essencial
para o desenvolvimento de uma identidade sexual saudável e resiliente.
Conclui-se que, enquanto as tradições continuam a exercer uma influência significativa nas
práticas sociais e culturais em Moçambique, as forças da modernidade estão gradualmente
remodelando as relações de género e a compreensão da identidade sexual. O desafio para o
futuro será equilibrar o respeito pelas tradições culturais com a necessidade de promover a
igualdade de género e a aceitação da diversidade sexual, garantindo assim uma sociedade mais
justa e inclusiva.
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5. Referências Bibliográficas
Artur, S. D. (2011). Metodologia de Investigação Científica. Beira: UCM.
Afonso, M. (2019). Dinâmicas de Gênero em Moçambique: Entre a Tradição e a Modernidade.
Maputo: Centro de Estudos Africanos.
Baloi, E. (2021). Migração, Família e Identidade Sexual em Contextos Urbanos. Maputo:
Edições Moçambique.
Casagrande, L. S., & Carvalho, M. G. (s.d.). Educando as novas gerações: Representações de
gênero nos livros didáticos de matemática. GT: Gênero, Sexualidade e Educação, (nº 23).
Grossi, M. P. (2007). Desafios da Diferença: Gênero, Identidade e Sexualidade. Editora da
UFSC.
Khumalo, S. (2020). Gênero e Sexualidade na África Contemporânea. Joanesburgo: Editora
Pan-Africana.
Lopes, D. (2017). Família e Gênero: Estudos Comparativos em África. Lisboa: Fundação
Gulbenkian.
Mafumo, P. (2018). Rituais de Iniciação e Papéis de Gênero em Moçambique. Maputo:
Universidade Pedagógica.
Machel, G. (2020). Mulheres, Guerra e Transformação Social em Moçambique. Maputo:
Edições Moçambique.
Nhaca, R. (2021). Empoderamento Feminino e Dinâmicas de Gênero em Moçambique. Maputo:
Edições Moçambique.
Nogueira, C. (2011). Identidade de Gênero e Orientação Sexual: Perspectivas Psicossociais.
Universidade do Minho.
Pereira, C. (2022). Educação Sexual e Normas Familiares: Desafios e Oportunidades. Lisboa:
Editora Nova Águia.
Santos, J. (2018). Tradição e Gênero em Moçambique: Uma Análise Crítica. Porto: Edições
Afrontamento.
Schiebinger, L. (2001). O feminismo mudou a ciência? São Paulo: EDUSC.
Scott, J. W. (1995). Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade,
20(2), 71-99. Porto Alegre.

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