Parte Textual - ESTRATÉGIAS DE LEITURA QUE PODEM SER USADAS PARA CULTIVAR NOS ALUNOS O GOSTO PELA LEITURA
Parte Textual - ESTRATÉGIAS DE LEITURA QUE PODEM SER USADAS PARA CULTIVAR NOS ALUNOS O GOSTO PELA LEITURA
Parte Textual - ESTRATÉGIAS DE LEITURA QUE PODEM SER USADAS PARA CULTIVAR NOS ALUNOS O GOSTO PELA LEITURA
1
inúmeros casos de crianças que, ao entrarem no sistema de educação formal, já liam/lêem
muito bem.
Mas como abordar sobre ensino e aprendizagem leva-nos logo a associar esse
processo à escola, porque quase que não é possível desassociar o processo de ensino e
aprendizagem dela, essa instituição é a principal sede social em que se desenvolve o
ensino e a aprendizagem. Sendo que um dos seus objectivos é formar e desenvolver no
indivíduo a competência linguística da leitura, o nosso trabalho vai fixar-se na escola
como fonte do processo de ensino e aprendizagem da leitura, apresentando propostas para
actividades que melhoram essa competência linguística.
Depois que é aprendida a leitura deve ser desenvolvida. E para o desenvolvimento
dessa capacidade, para que o indivíduo leia bem, é necessário que faça da leitura uma
prática. E essa prática não só torna a leitura expressiva, como também desenvolve outra
capacidade linguística – a escrita. Essas duas competências linguísticas complementam-
se.
Quando falamos em boa leitura pensamos no seguinte: as palavras são lidas
correctamente, respeitando a sua acentuação gráfica ou tónica; são lidos grupos de
palavras, que formam as frases, e não palavra por palavra, para que se tenha a
interpretação correcta das frases; são expressados os sentimentos certos manifestados
através das palavras, especialmente em textos narrativos.
Atingir esse nível de leitura exige mais do que aprender a ler, algo que se atinge,
normalmente até ao final do ensino primário. Exige fazer da leitura uma prática diária,
um hábito de vida – amar a leitura.
No entanto, nos últimos anos tem se verificado uma crescente letargia à prática da
leitura por parte dos alunos. Os alunos, em particular, e a sociedade, em geral, estão a ler
cada vez menos.
Vários factores concorrem para que isso aconteça. Pode-se mencionar as
crescentes evoluções no mundo tecnológico, como o uso do telefone e suas diferentes
formas de comunicação (chamadas de voz, vídeo-chamadas, etc.) e a expansão da rádio
e da televisão.
Em função disso, infelizmente, muitos alunos já não recorrem ao livro, ao jornal,
à revista, ou a qualquer outra publicação escrita afim de buscar conhecimento ou como
actividade recreativa.
Essa letargia à leitura reflete-se no mau desempenho dos alunos em várias
actividades escolares como a escrita e a expressão oral, e até mesmo no baixo
2
aproveitamento quantitativo. Assim, surge a necessidade de se criar, principalmente à
nível da escola, actividades educativas que promovem o incentivo à leitura.
Para responder essas perguntas apresentamos resultados que são frutos de uma
compilação de estudos de trabalhos que tratam sobre actividades pedagógicas que
incentivam à prática da leitura.
Os trabalhos que utilizamos como suporte teórico para a apresentação dos dados
que compilamos são os estudos de Isabel Solé (1998) e Cyndi Oliveira e Elza Santos
(2019).
Nos trabalhos que iremos compilar, vamos nos focar nas sugestões apresentadas
sobre as actividades que podem ser implementadas, na sala de aulas, com o propósito de
motivar os alunos a desenvolverem gosto pela leitura. Além disso, estaremos focados
também nos resultados obtidos através da aplicação das actividades sugeridas pelos
autores que iremos compilar.
No trabalho de Isabel Solé (1998) vamos nos focar nas estratégias, propostas por
essa autora, para desenvolver nos alunos o gosto pela leitura. Na sua obra, esta autora,
apresenta os possíveis caminhos para o desenvolvimento de crianças leitoras. Solé define
estratégias de leitura como “procedimentos de caráter elevado, que envolvem a presença
de objectivos a serem realizados, a planificação das acções que se desencadeiam para
atingi-los, assim como sua avaliação e possível mudança”. (SOLÉ, 1998)
E finalmente, mas não menos importante, temos a obra das autoras Cyndi Oliveira
e Elza Santos (2019). Na obra dessas autoras iremos destacar os pontos que abordam
sobre como elaborar e desenvolver sequências didácticas com as estratégias de leitura.
3
Os resultados obtidos a partir desses trabalhos, terão sua aplicação delimitada às
classes do Iº ciclo do ensino secundário, nomeadamente a 7ª, 8ª e 9ª classe.
Seleccionamos estas classes porque quando o aluno chega ao Iº ciclo, por norma, já
aprendeu a ler, através da sua passagem no ensino primário (cujo fim se dá na 6ª classe)
e já está, até certo ponto, na adolescência e, portanto, deve ser incentivado a fazer do
hábito da leitura uma prática regular. Nessa fase, incentivá-lo a gostar de ler é
preponderante para a sua formação pessoal e desenvolvimento cognitivo.
Geral
Sendo que o claro entendimento das estratégias que podem ser aplicadas para
motivar os alunos a desenvolverem gosto pela leitura é de extrema importância no
desempenho da actividade docente, pretendemos aqui:
Compilar trabalhos que indicam actividades lectivas que podem ser realizadas
para incentivar os alunos a se empenharem à prática da leitura.
Específicos
1º Analisar as razões que levam os alunos a desenvolverem pouco ou nenhum
interesse pela prática da leitura;
Desenvolver o gosto pela leitura nos alunos é uma tarefa que deve ser exercida,
em sala de aula, pelo professor. Este deve estar munido de conhecimentos didáctico-
pedagógicos que lhe permitam conhecer as estratégias didácticas de leitura que devem ser
aplicadas em sala de aulas. Do ponto de vista Didáctico podemos conceituar estrategias
de leitura como “procedimentos de carácter elevado, que envolvem a presença de
objectivos a serem realizados, a planificação das ações que se desencadeiam para atingi-
los, assim como sua avaliação e possível mudança.” (SOLÉ, 1998) Por outro lado, outros
autores, como Galliano (1979), referem-se em método em vez de estratégia. Para
Galliano (1979), método é um “(…) conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem
4
vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar
determinado fim.”
Cabe então à escola contribuir para a formação de um leitor que não se caracterize
como um ser obediente e apático que preenche fichas, faz resumos de livros ou reproduz
trechos de materiais escritos, mas sim daquele leitor que é provocado e estimulado pelos
textos que lê, que engendra e constitui sentidos, que dialoga com o escrito, com seu
contexto, fazendo-o brotar e utilizando-o na sua biblioteca vívida. Enfim, é a escola que
irá “promover nos alunos a utilização de estratégias que lhes permitam interpretar e
compreender autonomamente os textos escritos.” (SOLÉ, 1998)
Um exemplo de uma estratégia que deve ser aplicada à prática da leitura, e que
deve ser ensinada aos alunos pelo professor, é o emprego de esquemas ou procedimentos
realizados pelo leitor, para obter, avaliar e servir-se de uma informação presente no texto.
O que possibilita com que o leitor: “Planeje sua tarefa geral de leitura e sua própria
localização, motivação e disponibilidade diante dela facilitarão a comprovação, a revisão,
o controle do que lê e a tomada de decisões adequadas em função dos objetivos
perseguidos”. (SOLÉ, 1998)
5
ordem lógica e não aleatoriamente. Essa ordem lógica, através da qual cada estratégia de
leitura, será aplicada recebe o nome de sequência didáctica.
6
para a interpretação dos signos escritos. Assim, a leitura podia ser definida como o acto
de decifrar um texto escrito. (COELHO, 2011)
Então podemos afirmar que é no acto de ler que o leitor irá colher e armazenar
em seu interior os sentidos e significados humanos com os quais teve contacto na leitura.
É por meio de sua relação com o documento escrito que ele dará sentido e compreenderá
a matéria lida e pode assim, compreender-se, reconhecer-se e desenvolver suas
potencialidades, descobrindo-se, portanto, pertencente à raça humana e herdeiro de tudo
que advém com isso. (SILVA, 2002)
A leitura contribui assim para criar um pouco de jogo no tabuleiro social, para que
os que a praticam se tornem um pouco mais actores de suas vidas, um pouco mais donos
de seus destinos e não somente objectos do discurso dos outros. A leitura ajuda a sair dos
lugares prescritos e a se diferenciar dos rótulos estigmatizantes. (PETIT, 2008)
Ao longo do tempo, as investigações na área da leitura tem sido feitas com base
em fundamentos da “Psicologia, Linguística, Antropologia, Sociologia, Informática,
Cibernética, Modelos de Aprendizagem e Prática Pedagógica”. (SEQUEIRA, 1989, p.
73)
Essa visão leva-nos a concluir que, mesmo quando uma criança já reconhece
palavras de um determinado texto, ela ainda não atingiu a capacidade de ler, pois a leitura
é um processo mais complexo que o simples reconhecimento e acesso ao léxico, tendo
em conta que o acesso ao léxico não se dá de forma independente.
7
Então, para se atingir plenamente a capacidade da leitura a criança tem de, além
de ler, compreender o que lê, construir o sentido do que lê, ou seja, precisa identificar-se
primeiro com o que lê. Essa ideia é defendida por Giasson (1993, p. 35) quando diz que
“a compreensão não é a simples transposição do texto para a mente do leitor, mas uma
construção do sentido que ele próprio faz”.
Ainda sobre a questão da compreensão, Durkin, citado por Giasson (1993, p. 47),
diz: “Seria difícil encontrar alguém que não esteja de acordo com afirmação de que ler e
compreender são sinónimos. No entanto, só há pouco tempo é que os investigadores e os
professores orientaram os seus esforços para o ensino da compreensão na leitura. Antes,
parecia crer-se que o facto de fazer perguntas sobre o conteúdo do texto, levava os alunos
a compreendê-lo melhor. Esta posição teve como consequência pedagógica incitar os
professores a avaliar constantemente na aula o que fora ensinado. Outro resultado desta
concepção foi fazer ver que o melhor meio de resolver os problemas de compreensão era
fazer perguntas adicionais”.
8
compreender o significado potencial de mensagens registradas através da escrita”.
(SILVA, 2002, p. 31).
Sendo assim, Santos e Souza (2004) afirmam que a escola deve proporcionar ao
aluno o contacto com livros de carácter agradável que ofereçam uma visão crítica do
mundo, uma vez que o conduzirá a oportunidade de experimentar a história e colocar-se
em acção por meio da imaginação. No entanto, é necessário evitar a imposição, muitas
vezes, de textos que não são atractivos. Pois que tais textos podem ser contraproducentes
para os interesses e objectivos que nos propomos alcançar.
9
Boa parte das actividades de ensino da leitura ou de desenvolvimento do gosto
pela leitura falham preciosamente porque são postas em prática sem ter em conta o modo
como se processam as diversas operações que intervêm durante o processo de formação
do leitor.
Por isso é que Barbosa, citado por Salgado (1997, p. 46), admite que “as
actividades devem sempre colocar as crianças em situações mais próximas da realidade
do acto de ler, nas diversas circunstâncias, utilizando as diferentes estratégias para a
leitura, em busca do sentido dos textos. A criatividade de cada professor é o limite”.
Assim é necessário começar por elucidar os alunos sobre o que é ler e como se adquire
esta competência. Isso é sustentado por Benavente, citado por Salgado (1997, p. 14),
quando afirma que “não estamos preocupados com quem sabe ler e quem não sabe.
Preocupa-nos sim, o que se sabe ler e com que grau de competência se sabe manusear a
informação”.
10
falamos de despertar o gosto pela leitura, referimo-nos a uma atitude que deve ser
alimentada, motivada diariamente.
11
CAPÍTULO 2- MÉTODOS E MATERIAIS
O que verificamos foi que, mesmo já estando no Iº ciclo, muito alunos têm
algumas dificuldades para ler textos em Língua Portuguesa e grandes dificuldades para a
interpretação.
Assim, a nossa pesquisa é mais uma das várias que já existem e que tratam dos
possíveis métodos a serem usados na escola para se desenvolver o gosto da leitura por
parte dos alunos. No entanto, não apresentamos resultados puramente originais resultante
de um estudo de caso feito por nós. O que fizemos foi um trabalho de compilação de obras
que tratam da mesma temática tratada neste trabalho. Isso, basicamente, envolveu reunir
os resultados apresentados por outros autores e fazer um diálogo entre eles para que
tivéssemos um único resultado.
Para que este trabalho fosse possível foi necessário que primeiramente fizemos
uma pesquisa bibliográfica. Este tipo de pesquisa deve ser feita a partir do levantamento
de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos. A
pesquisa bibliográfica é de extrema importância na realização do trabalho científico, já
que dá ao pesquisador a possibilidade de conhecer o que já se estudou sobre o assunto.
12
capítulo deste trabalho. O que tivemos de fazer foi, essencialmente, uma estruturação
lógica, com base nos trabalhos que seleccionamos, afim de obter uma compilação
confiável que pode ser usada como fonte de consulta para futuros trabalhos. Assim, a
estruturação que fizemos concebeu uma ordenação das ideias que contribuem para dar
respostas aos problemas que nos levaram a realização desta pesquisa.
13
Assim, para a realização do nosso trabalho de compilação, reuniremos dados
teóricos encontrados nos trabalhos de Isabel Solé (1998) e Cyndi Oliveira e Elza Santos
(2019). Os trabalhos destas autoras tratam de forma profunda a questão de sugestões de
actividades para a leitura. Através destes trabalhos, fizemos uma exposição clara das
sugestões apresentadas para tornar as actividades de leitura oportunidades para se
desenvolver nos alunos o gosto pela leitura. Buscamos, assim, harmonizar os vários
pontos de vista dos autores que as autoras apresentam com o objectivo de oferecer um
ponto de vista esclarecedor. (Eco, 2007)
2.3 – Cindy Oliveira e Elza Santos – como incentivar adolescentes e jovens à leitura
Outras autoras cuja obra foi usada para a compilação dos dados que usamos para
responder as perguntas que fizemos no começo do nosso casamento são as autoras Cindy
Oliveira e Elza Santos. Em 2019, as autoras já mencionadas, publicaram o livro com o
tema “Como incentivar a leitura?” em formato E-BOOK. Este livro foi resultado de uma
dissertação de Mestrado apresentada por Cindy Oliveira, sob a orientação de Elza Santos.
No capítulo quatro deste livro, as autoras abordam sobre a construção de sequência
didáticas bem com o seu desenvolvimento na sala de aulas. É exactamente este o capítulo
que compilamos, em conjunto com os trabalhos já mencionados acima, para a nossa
apresentação dos dados.
14
CAPÍTULO 3 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
A leitura é uma das formas para se entender a realidade. Ler um texto constitui-
se como uma boa forma para o entendimento da realidade. Mas para isso é necessário que
quem lê aprenda a resumir as principais ideias que o texto pretende transmitir. Assim, os
alunos precisam aprender a ler até ao nível de extrair a informação do texto. (Solé, 2003)
Quanto mais o aluno gostar de ler mais vai aumentar o seu entendimento acerca
da interpretação e Compreensão textual. Isso, com certeza, irá desenvolver o espírito
crítico do aluno, levando-o a buscar novas inferências e novas implicações. Assim, um
aluno que gosta de ler apura a sua capacidade análise crítica, o que faz com que ele use
de forma mais complexa sua mente para a recepção e análise da informação. ( Zilberman,
1996)
Ainda por outro lado, ler e reflectir sobre o que se lê à medida que se lê é essencial
para a produção de conhecimento. Por isso é que alguns autores consideram a leitura um
alicerce da sociedade de conhecimento, pois que ela promove a libertação do pensamento
e a prática do exercício da cidadania. (Solé, 1998) Por isso é que ela assume uma
importância vital como forma de melhoria do processo ensino e aprendizagem, ao
contribuir para o desenvolvimento da capacidades de análise crítica e de resumo da
informação.
O aluno que desenvolve gosto pela leitura aprende a inferir, comparar, questionar,
relatar e observar a essência do conteúdo que lê. E torna-se, portanto, um agente activo
da busca de conhecimento afirmação social, cultural e humana.
15
3.2 – Resultados obtidos no inquérito
4 Alunos – 14 anos
20 Alunos – 13
25 25
anos
Total 25
Quadro nº 01: Número de alunos participantes do teste primeiro teste e suas idades; Número de repetentes
e alunos novos.
1- Já sabe ler?
Opção sim: 25 alunos.
2- Se sabe ler, como avalia a sua leitura?
Opção má: 2 alunos; Opção razoável: 13 alunos; opção boa: 10 alunos; opção
muito boa: 1 alunos.
3- Se ainda não sabe ler, poderia explicar o porquê?
Nenhum aluno respondeu, visto que todos sabem ler.
4- Gosta de ler?
Opção não: 5 alunos; opção um pouco: 16 alunos; opção muito: 4 alunos.
16
5- Com que frequência lê durante a semana?
Opção todos os dias: 4 alunos; opção um dia sim, um dia não: 9 alunos; opção
dois dias: 2 alunos; opção outro: 10 alunos.
6- Que temas gosta mais de ler?
Opção matéria escolar: 10 alunos; opção Religioso: 5 alunos; opção historias: 6
alunos; opção notícias: 4 alunos.
7- Sente que o gosto pela leitura lhe traz benefícios?
Opção não: …; opção mais ou menos: 6 alunos; opção sim: 19 alunos.
8- Quantos livros já leu?
Opção nenhum: 14 alunos; opção dois: 3 alunos; opção mais de dois: 8 alunos.
9- Poderia mencionar alguns livros que já leu ou que está a ler?
De um modo geral, entre os livros mencionados, constam a Bíblia, o manual de
Português da 7ª classe e alguns outros textos.
10- Prefere ler publicações numa rede social ou um livro?
Opção Rede social: 19 alunos; opção livro: 6 alunos.
17
Após a realização do inquérito, colocamos em prática um conjunto de actividades
didácticas com o objectivo de desenvolver nos alunos o gosto pela leitura. Abaixo,
apresentámos estas actividades e como foram colocadas em prática.
1º Módulo
18
Professor divide a turma em pequenos grupos. Cada grupo deve ser composto pelo
narrador e as personagens do texto. Cada grupo faz uma leitura personalizada do texto.
Após a leitura de cada grupo, faz-se a interpretação/Compreensão do texto em turma,
sendo que cada aluno é responsável por apresentar uma resposta. Após esse passo, realiza-
-se um diálogo sobre as lições aprendidas no texto.
2º Módulo
3ª Módulo
Organização da turma: Os alunos sentarão uns atrás dos outros na sala de aulas.
19
Conclusão: Os alunos orientandos a escrever um texto sobre a relação que se pode
estabelecer entre o filme “Zootopia: essa cidade é o bicho” e o texto “O Gato e o Rato”.
1º Módulo
20
apresentar uma resposta. Após esse passo, realiza-se um diálogo sobre as lições
aprendidas no texto.
2º Módulo
21
3ª Módulo
Avô Manuel: Quando não chove sentimos falta dela, mas também quando chove
demais, estraga as nossas lavras e casas e mata as nossas vidas.
Outras pessoas ali presentes: (admiradas, dizem em coro) Mas esse menino não
tem juízo. Devia estar em casa para ajudar a sua avó, mas está a qui a brincar.
Avô Manuel: Zeca, vai para casa agora e vê se está tudo bem lá. Ajude a avó Xixi.
22
(Enquanto vovó Xixi empurra para fora a água que está no quintal, Zeca Santos
entra correndo para o quintal)
Avó Xixi: Não pedes licença, só entras mesmo assim!? Até parece que vives com
cão.
Zeca Santos: Avó, é a pressa da chuva. Estive muito preocupado com a senhora.
Já agora, deixa já eu terminar de tirar a água do quintal.
Avó Xixi: Muito obrigada, menino Zeca. (Avó Xixi entrega o balde usado para
tirar a água da chuva do quintal ao Zeca e dirige-se para a casa).
Zeca Santos: (Zeca abaixa-se para começar empurrar a água para fora do quintal)
na rua estão muitas pessoas que perderam as suas casas. A avó acha que podemos estar
seguros aqui?
Avó Xixi: (Volta-se para o menino) embora está chuva tenha caído com muita
força, a nossa casa vai sobreviver. O teu avô fez uma construção de muita qualidade.
23
4 – CONCLUSÃO
Ficou também assente aqui neste trabalho o facto de que para que os alunos
cheguem a este nível de leitura a escola deve, na figura do professor de Língua
Portuguesa, desenvolver actividades de leitura, em sala de aulas que mostrem aos alunos
o quanto a leitura é uma actividade bastante recompensadora do ponto de vista da
aquisição do conhecimento e da manutenção da capacidade de interpretação do mundo a
sua volta.
Estas todas Actividades, quando bem conjugadas com a leitura, tornam as aulas
de leitura e interpretação textual mais interessantes e desenvolvem nos alunos o gosto
pela leitura. Mas importante ainda é que quando as actividades de leitura são
acompanhadas de outras atividades que facilitam a sua interpretação e/ou análise
desenvolvem nos alunos o gosto pela leitura.
Assim, vale realçar que as actividades de leitura devem ser mais atrativas, visto
que só quando os alunos percebem que a leitura desempenha uma forte influência na
aquisição do conhecimento em variadas áreas é que eles passam se dedicar mais a ela.
24
Todas as actividades devem ser motivadas com uma frequência que faça com que
os alunos desenvolvam uma leitura crítica - uma leitura que se instala na busca do sentido.
25
Referências bibliográficas
ALONSO, F. (2002). El más grande de los tesoros. In ALBANELL, Pep, et al. Hablemos
de Leer. Madrid: Anaya.
ECO, U. (2007). Como se faz uma tese em ciências humanas. 13a Edição. Editorial
presença.
26
GJocelyneJ. (1993). A compreensão na leitura. Porto: Edições Asa.
PETIT, M. (2008) Os jovens e a leitura – uma nova perspectiva. São Paulo: Editora 35.
SANTOS, S. dos e SOUZA, J. (2004) A leitura da literatura infantil na escola. In: ______.
Caminhos para a formação do leitor. Org. Renata Junqueira de Souza. 1 edição. São
Paulo: DCL.
SILVA, E. T. da. (2002) O ato de ler. Fundamentos Psicológicos para uma Nova
Pedagogia da Leitura. 9. ed. São Paulo: Cortez.
27
SIM-SIM, I. (2001). A formação de profesores para o ensino da leitura. Cadernos de
Formação de Professores, pp. 51-64. Universidade Católica Portuguesa: Porto Editora.
ZILBERMAN, R. (2001) Fim dos livros, fim dos leitores? 20. ed. São Paulo: SENAC,
28
ANEXOS
29
IMAGEM DA CAPA DO LIVRO DE OLIVEIRA E SANTOS
30
IMAGEM DO LIVRO DE SOLÉ
31
UMA IMAGEM DE CAPA DO FILME ZOOTOPIA
32
TEXTO “ O GATO E O RATO
33
34
TEXTO “CHUVA NO MUSSEQUE”
35
Imagens tiradas enquanto trabalhamos com os alunos em actividades de leitura
36
37
38
39