Pge Ii - 7º Periodo 2024 - Turma Iv - Módulo I
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POLÍTICA E GESTÃO DA
EDUCAÇÃO II
Prof. Dr. Robson Luiz de França
Foto de Julia M Cameron no Pexels
UFU
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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II
GUIA DA DISCIPLINA:
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II
2024
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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Camilo Santana
VICE-REITOR
Orlando César Mantese
REPRESENTANTE UAB/UFU
Maria Teresa Menezes Freitas
2024
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SUMÁRIO
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1. APRESENTAÇÃO DO DOCENTE
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2. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
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Objetivo geral
• Compreender a crítica do processo de constituição e reformulação da
educação brasileira;
• Analisar a legislação educacional brasileira;
• Analisar as políticas educacionais e suas implicações na gestão da educação
• Compreender o papel do professor frente a organização e gestão do trabalho
na escola.
Objetivos específicos
▪ Estudar os princípios organizacionais da gestão da educação, compreendendo
a estrutura, o funcionamento, a organização e a gestão da educação brasileira
a partir da legislação que rege a educação básica de forma contextualizada,
compreensiva, crítica e reflexiva;
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Para começo
Atividade
de conversa
Importante Fórum
Conteúdo
complementar Questionário
Acesso aos
Vídeo
links
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Atividades avaliativas -
Atividade 1: Apresente, com base no texto e demais materiais indicados, as fontes
orçamentárias dos recursos destinados à educação brasileira bem como as
responsabilidades de cada ente da Federação, quais sejam União, Estados e
Municípios.
Atividade 2: Leitura do texto complementar: O financiamento da educação básica
como política pública. Após a leitura, apresente, de acordo com o texto, qual o
significado das funções denominadas de alocativas ou de financiamento e que se
desdobram em três quais sejam FUNÇÃO PRÓPRIA, FUNÇÃO SUPLETIVA E
FUNÇÃO REDISTRIBUTIVA.
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ATIVIDADE
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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC),
sindicatos, igrejas, clubes, etc.
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Fonte: Constituição Federal, LDB n. 9394/96 e outras leis extraordinárias.
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A Constituição Federal determina que a União deva aplicar pelo menos 18% de
sua receita líquida de impostos (excluídas as transferências) na manutenção e
desenvolvimento do ensino. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, também
por determinação constitucional, devem aplicar pelo menos 25% de suas receitas
líquidas de impostos com a mesma finalidade, conforme o quadro acima. A
Constituição prevê ainda o salário educação como fonte adicional de financiamento
do ensino fundamental.
Vale lembrar que a União e Estados possui função supletiva e redistributiva e
deve ser exercida de modo a corrigir, progressivamente, as disparidades de acesso e
garantir o padrão mínimo de qualidade de ensino de acordo com o Artigo 211 da
Constituição Federal de 1998, conforme:
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.
§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos
Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e
exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de
forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão
mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e
financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e
na educação infantil.
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino
fundamental e médio.
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, os Estados e os
Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a
universalização do ensino obrigatório.
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212. Dessa maneira, a União percebeu que não necessitava aplicar o percentual
obrigatório, considerando que o valor investido pelos estados e municípios já era
suficiente para atender a demanda legal.
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http://www.fnde.gov.br/index.php/financiamento/fundeb/sobre-o-plano-ou-programa/sobre-o-fundeb
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19% (dezenove por cento) em 2024; 21% (vinte e um por cento) em 2025; até alcançar
23% (vinte e três por cento) em 2026.
Os investimentos realizados pelos governos dos Estados, Distrito Federal e
Municípios e o cumprimento dos limites legais da aplicação dos recursos do Fundeb
são monitorados por meio das informações declaradas no Sistema de Informações
sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), disponível no sítio do FNDE, no
endereço eletrônico: https://www.fnde.gov.br/siope/o_que_e.jsp
É recorrente no atual contexto afirmar que o financiamento da educação
brasileira é insuficiente para a demanda e que um dos grandes problemas da
qualidade da educação é pela insuficiência de recursos destinada a esse campo
social. Porém, faz-se mister considerar que nos últimos anos não houve um avanço
significativo no aporte de recursos com o objetivo de ampliar as fontes de
recursos direto para a educação, como se pode depreender da TABELA 1 abaixo
que reflete a relação do Investimento Direto em relação ao Produto Interno Bruno (PIB)
no período de 2010 a 2022:
TABELA 1
Brasil: Investimento direto em Educação em relação ao produto interno bruto (PIB) –
2010 - 2022
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Senão vejamos:
1. Alteração da cesta de impostos redistribuídos pelo FUNDEB;
2. Matrículas contabilizadas na distribuição de recursos dos FUNDEBs
estaduais e da complementação da União
3. Fatores de ponderação das matrículas para distribuição de recursos dos
FUNDEBs estaduais e da complementação da União
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Cesar Callegari (https://cesarcallegari .com.br/2021/06/18/para-entender-novo-fundeb-2021
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Bruto (PIB), política que o atual governo tenta mudar por meio de maior dotação
orçamentário conforme afirmamos anteriormente.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco)
recomenda, aos países em desenvolvimento, um gasto mínimo de 10% do PIB com
Educação.
No entanto, é preciso considerar que o financiamento da educação, e de outras
políticas públicas, deve ser discutido considerando não só os valores a ele reservados,
mas também discutir o assunto no contexto da realidade socioeconômica brasileira e
do sistema tributário nacional.
Assim, antes de nos dedicarmos ao entendimento do financiamento da
Educação, buscamos saber sobre quem recai a geração de recursos que financiará a
escola pública dita gratuita, ou qualquer outra política pública conduzida pelo Estado
brasileiro, além de como se encontra distribuída e concentrada a renda, reveladora
das profundas e históricas desigualdades sociais e econômicas. Isso irá estabelecer
a base em que se obtêm os recursos financeiros públicos arrecadados e utilizados
pelo Estado para a sua manutenção administrativa e para a implementação das
políticas públicas econômicas e sociais.
CONTEÚDO COMPLEMENTAR
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9. REFERÊNCIAS
CASTRO, Claudio M.; CARNOY, Martín (Org.). Como anda a reforma da educação
na América Latina? Tradução de Luiz Alberto Monjardim e Maria Lucia Leão Velloso
de Magalhães. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1997.
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MARTINS, Ângela Maria. A descentralização como eixo das reformas do ensino: uma
discussão da literatura. Educação & Sociedade, ano XXII, n. 77, Dez. 2001.
DOCUMENTOS
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