Pge Ii - 7º Periodo 2024 - Turma Iv - Módulo I

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UNIVERSIDADE

POLÍTICA EFEDERAL DE UBERLÂNDIA


GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA

POLÍTICA E GESTÃO DA
EDUCAÇÃO II
Prof. Dr. Robson Luiz de França
Foto de Julia M Cameron no Pexels

UFU
0
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

Universidade Federal de Uberlândia


Curso de Pedagogia a Distância

GUIA DA DISCIPLINA:
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

Robson Luiz de França

Prof. Dr. Robson Luiz de França

2024

1
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Camilo Santana

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL


DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA/CAPES
Suzana dos Santos Gomes

REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - UFU


Valder Steffen Junior

VICE-REITOR
Orlando César Mantese

DIRETOR DO CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


Vinicius Silva Pereira

REPRESENTANTE UAB/UFU
Maria Teresa Menezes Freitas

DIRETORA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FACED - UFU


Maria Simone Ferraz Pereira

CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA


COORDENADORA DO CURSO
Maria Irene Miranda

O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal


de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

(Portaria CAPES 206/2018)

2024

2
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DO(A) DOCENTE ..................................................................... 04


2. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ....................................................................... 05
3. CONHEÇA OS ÍCONES E ELEMENTOS UTILIZADOS NO GUIA DA
08
DISCIPLINA.................................................................................................................
4. MÓDULO I - MÓDULO I – FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA:
09
ASPECTOS HISTÓRICOS E IDEOLÓGICOS ............................................................
4.1 APRESENTAÇÃO MÓDULO I .............................................................................. 10
4.2. INTRODUÇÃO MÓDULO I .................................................................................. 11
4.3. A LEGISLAÇÃO RELATIVA AO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO ................ 12
4.4. O FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
18
BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB)
4.3 SÍNTESE DO MÓDULO I .......................................................................... 24
5. MÓDULO II - ANTECEDENTE HISTÓRICO DO FUNDEB, o FUNDEF E SUA
IMPORTÂNCIA NA VALORIZAÇÃO DA CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO
5.1 APRESENTAÇÃO MÓDULO II .................................................................
5.2 INTRODUÇÃO MÓDULO II ......................................................................
5.3. O FUNDEF – ANTECEDENTE HISTÓRICO DO FUNDEB E O
DESENVOLVIMENTO ESPERADO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
5.4 FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E A RELAÇÃO COM A
CARREIRA DOCENTE
5.6 SÍNTESE DO MÓDULO II .........................................................................
6. MÓDULO III - AVALIAÇÃO DO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO: MUDANÇA
DA CULTURA AVALIATIVA DA ESCOLA PÚBLICA
6.1 APRESENTAÇÃO MÓDULO III ................................................................
6.2 INTRODUÇÃO MÓDULO III .....................................................................
6.3 AVALIAÇÕES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
6.4 EFICIÊNCIA DO SISTEMA ESCOLAR
6.5 A CULTURA DA AVALIAÇÃO E A SOCIEDADE
6.6 SÍNTESE DO MÓDULO III ........................................................................
7. MÓDULO VI - AVALIAÇÃO COMO MECANISMO DE CONTROLE:
CENTRALIDADE DOS PROCESSOS AVALIATIVOS
7.1 APRESENTAÇÃO MÓDULO VI ...............................................................
7.2 INTRODUÇÃO MÓDULO VI .....................................................................
7.3 AS MÚLTIPLAS FACES DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL: AVALIAÇÃO
INTERNA E O MICROSSISTEMA ESCOLAR
7.4 POSSIBILIDADES DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS
7.5 SÍNTESE DO MÓDULO VI .......................................................................
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS DA DISCIPLINA ............................................
9 REFERÊNCIAS............................................................................................

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

1. APRESENTAÇÃO DO DOCENTE

A reforma da educação alastra neste momento pelo


mundo (…). Uma instável, irregular, mas aparentemente
imparável torrente de ideias reformadoras intimamente
relacionadas entre si, está a possibilitar e a reorientar
sistemas de educação com percursos e histórias muito
diferentes, em situações sociais e políticas diversas
(BALL, 2002, p.3)

Caríssimos e Caríssimas Estudantes do 7º Período


do Curso de Pedagogia a Distância da
Universidade Federal de Uberlândia:
Entramos no penúltimo semestre do curso de
graduação, na modalidade de licenciatura em
Pedagogia!!! Portanto, quase lá!
Vou, pela 7ª vez, me apresentar a vocês, para
que não esqueçam! Sou o Professor Robson Luiz de
França, Pedagogo e Bacharel em Direito, Professor Titular na Faculdade de Educação
da Universidade Federal de Uberlândia, coordeno atualmente a Linha de Pesquisa em
Trabalho, Sociedade e Educação no Programa de Pós-graduação em Educação da
UFU e também sou membro titular do CIE-UMa, qual seja Centro de Investigação em
Educação da Universidade Federal de Uberlândia.
Desenvolvo atualmente pesquisas no âmbito da Políticas Públicas para
formação de Professores para gestão escolar; Políticas Públicas para educação
profissional; Educação e Direitos Humanos; Educação e Direitos dos profissionais da
educação; Direito à Educação e os princípios para a efetivação do acesso e
permanência e Trabalho, Educação e formação profissional.
Portanto, apresento acima, diferentemente dos Guias anteriores o perfil voltado
para campo de pesquisa, que penso pode ser de interesse de vocês, vez que já
iniciam seu trabalho de conclusão de curso e portanto, mesmo que de forma inicial
começam a mergulhar no campo da pesquisa.
Sigo, sempre à disposição e contem comigo!
Prof. Robson Luiz de França

4
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

2. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Apresento neste Guia, além do texto produzido, também indicativos de leituras


e atividades, bem como de referências bibliográficas para que possam desenvolver
pesquisas e leituras no campo das Políticas Educacionais e da Gestão dos Sistemas
de Ensino.
O que realmente desejamos foi a elaboração de um roteiro básico de estudo e
de leitura para facilitar seus estudos sobre o Financiamento da educação, o
conhecimento sobre as responsabilidades dos entes públicos (União, Estados e
Municípios) para com o aporte de recursos constitucionalmente determinados para a
Educação, conhecer por sua vez o FUNDEB que é o Fundo de Desenvolvimento da
Educação Básica que além de garantir recursos para a educação básica, garantiu
também o piso nacional de salários para os professores e professoras.
Com sabem bem, o Curso de Pedagogia é voltado para a formação de
docentes, pedagogos e diretores das escolas públicas brasileiras, pois as informações
sobre a temática não são de acesso exclusivo àqueles que desempenham, mesmo
que temporariamente, a função de dirigente escolar ou educacional. Trabalhamos com
o conceito de dirigente escolar e, neste aspecto, todos os sujeitos da escola
são/devem ser dirigentes na condução do projeto político-pedagógico.
Vocês encontrarão neste material uma divisão do conteúdo em quatro
Unidades. Cada Unidade apresenta os conteúdos que consideramos mais relevantes
nesta proposta de formação. Ao final de cada unidade, vocês terão um exercício a
desenvolver e ao final do texto todo, vocês deverão realizar as atividades avaliativas
do curso. Bom trabalho!
O conteúdo de Política e Gestão da Educação II considera os seguintes
tópicos:

MÓDULO I – FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: ASPECTOS


HISTÓRICOS E IDEOLÓGICOS
1.1. A legislação relativa ao financiamento da educação
1.2. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

MÓDULO II – ANTECEDENTE HISTÓRICO DO FUNDEB, o FUNDEF E SUA


IMPORTÂNCIA NA VALORIZAÇÃO DA CARREIRA DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO
2.1. O FUNDEF – antecedente histórico do FUNDEB e o desenvolvimento
esperado na educação brasileira
2.2. Financiamento da Educação Brasileira e a relação com a Carreira
Docente

MÓDULO III – AVALIAÇÃO DO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO: MUDANÇA DA


CULTURA AVALIATIVA DA ESCOLA PÚBLICA
3.1 Avaliações da educação básica
3.2 Eficiência do sistema escolar
3.3 A Cultura da Avaliação e a Sociedade

MODULO IV – AVALIAÇÃO COMO MECANISMO DE CONTROLE:


CENTRALIDADE DOS PROCESSOS AVALIATIVOS
4.1 As múltiplas faces da Avaliação Educacional: Avaliação interna e o
microssistema escolar
4.2 Possibilidades das avaliações externas

Os objetivos da disciplina PGE II são:

Objetivo geral
• Compreender a crítica do processo de constituição e reformulação da
educação brasileira;
• Analisar a legislação educacional brasileira;
• Analisar as políticas educacionais e suas implicações na gestão da educação
• Compreender o papel do professor frente a organização e gestão do trabalho
na escola.

Objetivos específicos
▪ Estudar os princípios organizacionais da gestão da educação, compreendendo
a estrutura, o funcionamento, a organização e a gestão da educação brasileira
a partir da legislação que rege a educação básica de forma contextualizada,
compreensiva, crítica e reflexiva;

6
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

▪ Analisar os objetivos, a organização e a importância da educação básica a


partir diretrizes legais que regem a educação brasileira;
▪ Identificar e analisar a composição político-ideológica que determina a
organização institucional e pedagógica da educação no Brasil;
▪ Discutir e interpretar as bases formal, legal e administrativa que estruturam o
sistema educacional brasileiro em seus diferentes níveis, enfocando a estrutura
e problemas do planejamento e da administração deste nível de ensino;
▪ Estudar a legislação vigente aplicável à educação básica situando a
importância da escola como local de trabalho, a função administrativa na
unidade escolar e a contextualização teórica e tendências atuais e
▪ Analisar o cumprimento da função social da escola e as condições objetivas de
trabalho no contexto da educação pública.
Para PGE I, portanto, estão indicados como leitura obrigatória o conteúdo do
Guia e também das Leituras Complementares conforme indicado.
A Avaliação está estruturada em dois pilares, avaliação processual que
ocorrerá ao longo do semestre por meio de participação dos estudantes em debates
bem como produção de estudos por meio de questões orientadores e que estão na
somatória total equivale à 40,0 pontos. Teremos também uma Avaliação de 60,0
pontos.
A disciplina possui carga horária total de 60 horas a serem distribuídas em
módulos de 15 horas cada.

Sucesso a todos vocês e felicidades nesta nova etapa.

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

3. CONHEÇA OS ÍCONES E ELEMENTOS UTILIZADOS


NO GUIA DA DISCIPLINA

No Guia da disciplina utilizaremos alguns ícones e expressões para melhor


interagir com você e possibilitar que identifique rapidamente o que é apresentado no
texto. Atente-se ao significado de cada um deles:

Para começo
Atividade
de conversa

Importante Fórum

Conteúdo
complementar Questionário

Acesso aos
Vídeo
links

Para refletir Infográfico

Você sabia? Dica

Saiba mais Pesquisa

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

4. MÓDULO I: FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO


BRASILEIRA: ASPECTOS HISTÓRICOS E
IDEOLÓGICOS

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

4.1 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO I

MÓDULO I – FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: ASPECTOS


HISTÓRICOS E IDEOLÓGICOS

Conteúdos básicos do módulo I


1.1 A legislação relativa ao financiamento da educação
1.2 Financiamento da Educação Brasileira e a relação com a Carreira Docente
Objetivos do módulo 1
Ao final do estudo e da disciplina PGE – II, módulo I, esperamos que você
possa:
• conhecer as responsabilidades de cada ente da federação (União, Estados,
Municípios e Distrito Federal) com o financiamento da educação;
• analisar os objetivos, organização e importância da distribuição de recursos
financeiros para a educação e o impacto na melhoria da qualidade da educação
básica e na formação e carreira docente.

Atividades avaliativas -
Atividade 1: Apresente, com base no texto e demais materiais indicados, as fontes
orçamentárias dos recursos destinados à educação brasileira bem como as
responsabilidades de cada ente da Federação, quais sejam União, Estados e
Municípios.
Atividade 2: Leitura do texto complementar: O financiamento da educação básica
como política pública. Após a leitura, apresente, de acordo com o texto, qual o
significado das funções denominadas de alocativas ou de financiamento e que se
desdobram em três quais sejam FUNÇÃO PRÓPRIA, FUNÇÃO SUPLETIVA E
FUNÇÃO REDISTRIBUTIVA.

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

4.2 INTRODUÇÃO MÓDULO I

MÓDULO 1 – FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA:


ASPECTOS HISTÓRICOS E IDEOLÓGICOS

FIGURA 1 – Financiamento da educação brasileira: aspectos históricos e ideológicos. FONTE –


http://www.sxc.hu/pic/l/s/sa/sarej/448894_82304673.jpg

A educação, ao situar-se no âmbito das responsabilidades do


Poder Público, compondo o núcleo central dos atuais sistemas
de bem-estar social, absorve quantidade expressiva de recursos
públicos. Esses recursos, ao darem as principais condições
materiais para viabilizar a formulação e implementação das
políticas educacionais, podem ser um limite, um obstáculo
intransponível ao atendimento das necessidades e demandas
por educação (ABRAHÃO, 2005, p. 842).

ATIVIDADE

Com base no texto a seguir (4.3), responda:

Apresente as fontes orçamentárias dos recursos destinados à educação brasileira


bem como as responsabilidades de cada ente da Federação, quais sejam União,
Estados e Municípios.

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

4.3. A LEGISLAÇÃO RELATIVA AO FINANCIAMENTO


DA EDUCAÇÃO

Nenhuma medida em curto prazo pode resolver esses problemas de


escolarização e de distribuição de renda no Brasil, principalmente, considerando-se
que a escolarização é um processo longo e complexo e que os países que
conseguiram superar o atraso no setor educacional, tais como Cuba, Argélia, Coreia,
Indonésia, Egito, dentre outros, o fizeram na razão de um crescimento nas taxas de
matrícula de aproximadamente 2% a 3% ao ano para o ensino secundário e de 1% a
2% ao ano para o ensino superior, taxas consideradas muito baixas e, portanto, com
crescimento muito lento. Isso revela que, se o Brasil considerar de fato a importância
da educação e investir o necessário, seria gasto, segundo os padrões dos países
acima citados, cerca de 30 a 40 anos para superar os déficits escolares acumulados
(HELENE, 2019, p. 60).
Outra questão é que do montante de recursos destinado à educação, segundo
o Banco Mundial, “para cada 100 dólares destinados à educação pública no Brasil,
apenas 40 chegam à sala de aula” (BM, 2018). Em outras palavras, os recursos
destinados ao setor educacional estão sendo mal administrados e, além desse
aspecto, várias despesas estão sendo incluídas indevidamente no orçamento
educacional,
estão aí incluídos treinamento específico de funcionários públicos, despesas
feitas pelos municípios (como pavimentação de ruas, compra de veículos,
pagamentos de funcionários que prestam serviços a setores diferentes do
educacional), indevidamente debitadas na conta ‘educação’, pagamentos de
aposentadorias (que estariam melhor numa alínea ‘previdência social’),
manutenção de hospitais.
Assim, menos da metade daquilo que o governo diz gastar em educação é
gasto de fato, o que reduz o percentual do PIB investido nessa função a
menos de 2%, valor comparável ao praticado pelos países mais
desorganizados do mundo e que se apresentam com desempenhos
escolares equivalentes ao brasileiro (HELENE, 2019, p. 45).

A questão da busca de melhor aplicação dos recursos públicos na educação


converte-se em necessidade urgente, quando se considera a relação entre a
escolarização e a melhoria de renda da população e passa, necessariamente, pela
questão do financiamento na educação.
O conceito de financiamento é abrangente, pois envolve todos os gastos
realizados pelo setor público e “parte financiada pelo setor privado mediante os gastos

12
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

realizados pelas famílias e indivíduos, associações, entidades privadas1 e empresas


privadas” (CASTRO, 2019, p.11).
No Brasil, a estrutura de financiamento da educação está definida na
Constituição Federal de 1988, que estabeleceu, explicitamente, que a educação é um
direito social e está sob a responsabilidade da família e do estado. Sendo que a
responsabilidade pelo ensino público está assim dividida:
• Ensino fundamental cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;
• Ensino médio cabe aos Estados e ao Distrito Federal;
• Ensino superior, técnico e tecnológico cabe à União e aos Estados.
Em 1996, por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.
9.394/96, atribuiu-se a responsabilidade pela manutenção e expansão do ensino à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios.
As principais fontes públicas de recursos2 para a educação brasileira são
provenientes das seguintes esferas:

Recursos provenientes da União


• recursos oriundos das receitas de impostos federais (18% da arrecadação
tributária, Art. 212 da Constituição Federal);
• recursos provenientes do salário-educação (alíquota de 2,5% da folha de
salário-contribuição devido pelas empresas comerciais e industriais e 0,8%
sobre o valor comercial dos produtos das empresas agrícolas);
• operações de crédito;
• renda líquida da loteria federal e
• renda de órgãos autônomos.

Recursos provenientes dos Estados


• recursos orçamentários ordinários advindos da receita tributária estadual
(25% da arrecadação dos impostos estaduais, Art. 212 da Constituição
Federal);
• Fundo de Participação dos Estados (FPE), resultante da transferência de
recursos federais (25%);

1
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC),
sindicatos, igrejas, clubes, etc.
2
Fonte: Constituição Federal, LDB n. 9394/96 e outras leis extraordinárias.

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

• recursos provenientes da quota-parte do salário-educação (2/3 do total


arrecadado no Estado);
• recursos de diversas fontes transferidos aos Estados, destacando-se os
provenientes da quota de salário-educação e
• operações de crédito.

Recursos provenientes dos Municípios


• recursos orçamentários ordinários provenientes da receita tributária municipal
(25% da arrecadação dos impostos municipais, Art. 212 da Constituição
Federal);
• Fundo de Participação dos Municípios (FPM), resultante da transferência de
recursos federais (25%) e
• recursos de diversas fontes transferidos aos municípios, destacando-se os
provenientes da quota do salário-educação estadual e federal.

14
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

A Constituição Federal determina que a União deva aplicar pelo menos 18% de
sua receita líquida de impostos (excluídas as transferências) na manutenção e
desenvolvimento do ensino. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, também
por determinação constitucional, devem aplicar pelo menos 25% de suas receitas
líquidas de impostos com a mesma finalidade, conforme o quadro acima. A
Constituição prevê ainda o salário educação como fonte adicional de financiamento
do ensino fundamental.
Vale lembrar que a União e Estados possui função supletiva e redistributiva e
deve ser exercida de modo a corrigir, progressivamente, as disparidades de acesso e
garantir o padrão mínimo de qualidade de ensino de acordo com o Artigo 211 da
Constituição Federal de 1998, conforme:
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.
§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos
Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e
exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de
forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão
mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e
financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e
na educação infantil.
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino
fundamental e médio.
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, os Estados e os
Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a
universalização do ensino obrigatório.

Observa-se, na estrutura de financiamento acima, que a maior parcela de


recursos para o financiamento da educação é proveniente do aparato fiscal com
vinculação direta de impostos.
No sentido de análise das vinculações dos impostos, para arrecadação de
receitas para a educação, essas medidas são entendidas como positivas,
considerando-se a disponibilidade de recursos para o cumprimento das políticas
educacionais.
O artigo 212 da Constituição Federal previa o investimento de 50% das verbas
vinculadas à educação, conforme acima mencionadas, na erradicação do
analfabetismo e na universalização do ensino fundamental, por um período de dez
anos. Este dispositivo constitucional nunca foi cumprido pela União, talvez pela
compreensão do Governo Federal de que os 50% vinculados ao combate do
analfabetismo e à manutenção e desenvolvimento do ensino deveriam considerar as
três esferas (União, Estados e Municípios), conforme entendimento expresso no artigo

15
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

212. Dessa maneira, a União percebeu que não necessitava aplicar o percentual
obrigatório, considerando que o valor investido pelos estados e municípios já era
suficiente para atender a demanda legal.

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

4.4. O FUNDO DE MANUTENÇÃO E


DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE
VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
(FUNDEB)

De acordo com o site do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da


Educação):
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é um Fundo
especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um total de vinte
e sete Fundos), composto por recursos provenientes de impostos e
das transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios
vinculados à educação, conforme disposto nos arts. 212 e 212-A da
Constituição Federal3.

Portanto o Fundeb foi instituído como instrumento permanente de


financiamento da educação pública por meio da Emenda Constitucional n° 108, de
26 de agosto de 2020, e encontra-se regulamentado pela Lei nº 14.113, de 25 de
dezembro de 2020.
Vale lembrar que a fonte dos recursos que “nutrem” o Fundo, parte do princípio
da redistribuição de recursos, com finalidade única e exclusiva na manutenção e no
desenvolvimento da educação básica pública o que por sua vez inclui,
necessariamente os profissionais da educação.
Além das fontes de receita de impostos e de transferências constitucionais dos
Estados, Distrito Federal e Municípios, integram a composição do Fundeb os recursos
provenientes da União a título de complementação aos entes federados que não
atingiram o valor mínimo por aluno/ano definido nacionalmente ou que efetivaram as
condicionalidades de melhoria de gestão e alcançaram a evolução dos indicadores a
serem definidos sobre atendimento e melhoria de aprendizagem com a redução das
desigualdades.
A contribuição da União neste novo Fundeb sofrerá um aumento gradativo, até
atingir o percentual de 23% (vinte e três por cento) dos recursos que formarão o Fundo
em 2026. Passará de 10% (dez por cento), do modelo do extinto Fundeb, cuja vigência
se encerrou em 31 de dezembro de 2020, para 12% (doze por cento) em 2021; em
seguida, para 15% (quinze por cento) em 2022; 17% (dezessete por cento) em 2023;

3
http://www.fnde.gov.br/index.php/financiamento/fundeb/sobre-o-plano-ou-programa/sobre-o-fundeb

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

19% (dezenove por cento) em 2024; 21% (vinte e um por cento) em 2025; até alcançar
23% (vinte e três por cento) em 2026.
Os investimentos realizados pelos governos dos Estados, Distrito Federal e
Municípios e o cumprimento dos limites legais da aplicação dos recursos do Fundeb
são monitorados por meio das informações declaradas no Sistema de Informações
sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), disponível no sítio do FNDE, no
endereço eletrônico: https://www.fnde.gov.br/siope/o_que_e.jsp
É recorrente no atual contexto afirmar que o financiamento da educação
brasileira é insuficiente para a demanda e que um dos grandes problemas da
qualidade da educação é pela insuficiência de recursos destinada a esse campo
social. Porém, faz-se mister considerar que nos últimos anos não houve um avanço
significativo no aporte de recursos com o objetivo de ampliar as fontes de
recursos direto para a educação, como se pode depreender da TABELA 1 abaixo
que reflete a relação do Investimento Direto em relação ao Produto Interno Bruno (PIB)
no período de 2010 a 2022:
TABELA 1
Brasil: Investimento direto em Educação em relação ao produto interno bruto (PIB) –
2010 - 2022

(Fonte: Todos pela Educação/Reprodução)

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

Vale aqui, evidenciar que a queda se dá, conforme justificativa do próprio


ministério da Educação pelo contexto da Pandemia, ocorrida a partir de março de
2020.
É preciso considerar que o Brasil fez opção em destinar por meio de previsão
constitucional (veremos à frente) percentuais fixos e progressivos diretamente, mas
também fez previsão de destinação de recursos indiretos, tais como programas
paralelos de melhoria das condições físicas das escolas, livros didáticos,
computadores, merenda e transporte escolar dentre outros.
Em 20 de dezembro de 2020, da lei de regulamentação do novo Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB, na forma da Lei
Federal nº 14.113/2020. Essa Lei foi fundamentada na Emenda Constitucional nº
108/2020, Lei de regulamentação que deu novas configurações à política pública de
financiamento da Educação iniciada em 2002 já no Governo de Luiz Inácio Lula da
Silva, então eleito Presidente do Brasil e assim os Governos de Dilma, Michel Temer
e o recente governo de Bolsonaro deram continuidade na política de tentativa de
ampliação dos recursos, porém com controle de gastos, o que na verdade de traduz
como redução dos investimentos.
Os constituintes de 1988 determinaram na Carta Magna (Constituição Federal
de 1988) o PISO de investimentos na Educação com ampliação paulatina, cabendo a
União, Estados e Municípios as respectivas reservas de investimentos.
Ainda assim em 2020 temos a implementação do NOVO FUNDEB que consiste
em uma forte demanda dos movimentos sociais da área da educação, que EXIGIRAM
um aumento gradual em contraponto ao Governo Federal, que reiteradamente
resiste ao mandamus constitucional de ampliação do investimento na Educação e
especialmente na Educação Básica, que vinculam recursos tanto para a Educação
quanto para a Saúde, conforme se verifica do Quadro abaixo:

19
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

De acordo com Cersar Callegari, o FUNDEB:


mantém os mecanismos existentes até 2020, mas traz 15
inovações que alteram seu funcionamento e, em alguns
casos, mudam os fluxos de impostos vinculados à educação,
elementos para os quais os gestores públicos e profissionais
da educação devem estar atentos4

Senão vejamos:
1. Alteração da cesta de impostos redistribuídos pelo FUNDEB;
2. Matrículas contabilizadas na distribuição de recursos dos FUNDEBs
estaduais e da complementação da União
3. Fatores de ponderação das matrículas para distribuição de recursos dos
FUNDEBs estaduais e da complementação da União

4
Cesar Callegari (https://cesarcallegari .com.br/2021/06/18/para-entender-novo-fundeb-2021

20
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

4. Quatro conceitos diferentes de valor aluno/ano – VAAF, VAAT, VAAR e CAQ


VAAF
5. Prazo para uso de resíduos do FUNDEB no exercício seguinte.
6. Instâncias de fiscalização e controle
7. Conselho de Acompanhamento e Controle Social (CACS-FUNDEB
8. Siope e monitoramento dos dados Comissão Intergovernamental
9. Valor da complementação da União ao FUNDEB: A complementação, até
2020, era destinada aos estados mais pobres do país, cujo valor aluno/ano no
FUNDEB se encontrasse abaixo do mínimo nacional (o modelo conhecido como
“VAAF”). Na prática, esse valor mínimo nacional era definido após o rateio
equalizador de um montante federal equivalente a 10% da soma de todos os fundos
estaduais do país.
10. No novo FUNDEB, esse montante federal passa a ser no mínimo 23% da
soma de todos os fundos estaduais do país, alcançando mais entes federativos
e cumprindo novos propósitos, conforme se explicita abaixo. O crescimento de 10%
para 23% se dará gradualmente ao longo de seis anos:
• 2021: 12,5%, sendo 10% no modelo VAAF (atual) e 2,5% no modelo VAAT (a ser
implementado apenas no 2º semestre de 2021);
• 2022: 15,0%, sendo 10% no modelo VAAF (atual) e 5,0% no modelo VAAT;
• 2023: 17,0%, sendo 10% no modelo VAAF (atual) e 6,25% no modelo VAAT e
0,75% no modelo VAAR;
• 2024: 19,0%, sendo 10% no modelo VAAF (atual) e 7,5% no modelo VAAT e 1,5%
no modelo VAAR;
• 2025: 21,0%, sendo 10% no modelo VAAF (atual) e 9% no modelo VAAT e 2% no
modelo VAAR;
• 2026: 23,0%, sendo 10% no modelo VAAF (atual) e 10,5% no modelo VAAT e 2,5%
no modelo VAAR.
11. Modelo de complementação VAAT e VAAT-EI: redes de ensino mais pobres
do país – independente do Estado de origem – passam a receber recursos para
equalização de baixo para cima do valor aluno/ano total (VAAT).
12. Modelo de complementação VAAR
13. Fatores de ponderação de equidade
14. Avaliação periódica do FUNDEB
15. Revisão periódica do FUNDEB.

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

Vejamos na Tabela 2 como, ilustrativamente como ficou a distribuição de recursos


a partir de 2020.

Conforme se depreende do quadro acima 80% de todos os recursos do


financiamento da educação são destinados exclusivamente à Educação Básica e
apenas 20% são destinados ao Ensino Superior Público Brasileiro.
Portanto importa considerar que o financiamento da educação pública é
instrumento fundamental para a redução das desigualdades sociais no Brasil.
Existe uma forte vinculação entre o financiamento público da educação e a
situação socioeconômica do País, na medida em que as principais fontes de recursos
para a educação provêm da arrecadação de impostos, que é afetada pelo
desempenho da economia.
Um importante aspecto da política econômica adotada por sucessivos governos
foi a contenção de gastos para possibilitar o equilíbrio das contas públicas e viabilizar
o pagamento das dívidas externa e interna. Atualmente, o gasto público brasileiro com
educação considerando as três esferas de governo é inferior a 5% do Produto Interno

22
POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

Bruto (PIB), política que o atual governo tenta mudar por meio de maior dotação
orçamentário conforme afirmamos anteriormente.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco)
recomenda, aos países em desenvolvimento, um gasto mínimo de 10% do PIB com
Educação.
No entanto, é preciso considerar que o financiamento da educação, e de outras
políticas públicas, deve ser discutido considerando não só os valores a ele reservados,
mas também discutir o assunto no contexto da realidade socioeconômica brasileira e
do sistema tributário nacional.
Assim, antes de nos dedicarmos ao entendimento do financiamento da
Educação, buscamos saber sobre quem recai a geração de recursos que financiará a
escola pública dita gratuita, ou qualquer outra política pública conduzida pelo Estado
brasileiro, além de como se encontra distribuída e concentrada a renda, reveladora
das profundas e históricas desigualdades sociais e econômicas. Isso irá estabelecer
a base em que se obtêm os recursos financeiros públicos arrecadados e utilizados
pelo Estado para a sua manutenção administrativa e para a implementação das
políticas públicas econômicas e sociais.

CONTEÚDO COMPLEMENTAR

Para efeito de enriquecimento desta aula, indicamos o vídeo referente ao 19º


Fórum Nacional da Undime, de 6 a 9 de agosto, em Cuiabá/MT. Apresenta
discussão sobre as perspectivas do FUNDEB para 2024.

Ele pode ser visto diretamente no site:


link: https://www.youtube.com/watch?v=whJxLJRSytw

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

4.3 SÍNTESE DO MÓDULO I

Neste Módulo, conhecemos um pouco sobre financiamento da educação


brasileira e as fontes de recursos dos entes da federação. Conhecemos um pouco
sobre legislação que normatiza o financiamento educacional brasileiro.
Conforme foi possível perceber que a discussão é complexa, pois considera
verbas públicas, com distribuição igualitária e proporcional e inclui recursos oriundos
de diversas fontes de receitas de Munícipios, Estados, Distrito Federal e da União.
Foi possível constatar a importância desse modelo para garantir por sua vez as
condições adequadas da oferta de qualidade da educação.
Apesar da complexidade do tema, essa discussão precisa ser enfrentada pelos
futuros gestores e profissionais da educação vez que as verbas do FUNDEB vão
também para o Caixa Escolar e, portanto, toda a sociedade deve estar envolvida
conforme a LDB 9394/1996 preconiza.

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POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO II

9. REFERÊNCIAS

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comparações com alguns países da OCEDE e América Latina. Educ. Soc.,
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<http://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em: 20 dez. 2012.

_______. Financiamento e gasto público na educação básica no Brasil: 1995-2005.


Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. 100 - Especial, p. 857-876, out. 2007 857. Disponível
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Sociedade, ano XXII, n. 77, Dez. 2001.

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sus documentos de política sectorial. México. Centro de Investigación y docência
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Nosso Tempo).

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Financiamento da Educação no Brasil. Brasília, v. 18, n. 74, p.1-164, dez. 2001.

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Brasil: Avanços e novos desafios. São Paulo, Perspec., v. 23, n. 1, p. 5-18, jan./jun.
2009.

DAVIES, Nicolas. Política fiscal golpeia política educacional. Contexto e Educação.


Ano 13, n. 50, Abr./Jun. 1998. p. 72-85.

HELENE, Otaviano. Quatro problemas nacionais brasileiros. In: _______


Universidade e Sociedade. Ano IV, n. 6, Julho, 2006.

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e controle da qualidade na reforma educativa de Portugal. Educação e Sociedade,
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MONLEVADE, João. Educação pública no Brasil: contos & de$conto$. Ceilândia:


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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 18 ed., atualizada e


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BRASIL. Ministério da Educação. Lei no. 9.394, de 20.12.1996, Estabelece as


Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, 1996.

_______. Emenda Constitucional 14/96, de 12/09/96 – Diário Oficial da União -


13/09/96. Brasília, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Balanço do FUNDEF – 1998 – 2000. Brasília, 2000.

______. Lei n. 9424 – 24 de Dez. de 1996. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e


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outras providências. Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação – proposta do


Executivo ao Congresso Nacional. Brasília: MEC/INEP, 1998.

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