ATUALIZADO
ATUALIZADO
ATUALIZADO
SETEMBRO
3.9 5.9 10.9 12.9 16.9 17.9 19.9 24.9
Terça Quinta Terça Quinta Segunda Terça Quinta Terça
1
Preparando-se
para o PPGH
OUTUBRO
1.10 3.10 8.10 10.10 15.10 17.10 22.10 29.10
Terça Quinta Terça Quinta Terça Quinta Terça Terça
2
14h - 18h “Por que A miséria da
História linguagem:
Medieval?”: polêmica no
potencialidade SDJB em 1961
se
contribuições Lucas Ferreira
da História Rodrigues
Ibérica
Medieval na
pesquisa e
construção de
Objetos de
Aprendizagem
Adriana Vidotte,
Saymon da Silva
Siqueira
Karoline
Conceição da
Silva Cardoso,
Adriana Vidotte
3
NOVEMBRO
5.11 7.11 12.11 14.11 19.11 21.11 26.11 28.11
Terça Quinta Terça Quinta Terça Quinta Terça Quinta
8h - 12h Não chute a Vivências e Não chute a Chico Buarque Não chute a Não chute a Raízes e
macumba: aprendizados macumba: no nono ano: macumba: macumba: Reflexos: A
estudos e nos Caminhos estudos e as músicas de estudos e estudos e Identidade
vivências das Amefricanos - vivências das protesto como vivências das vivências das Nacional e a
religiosidades Moçambique religiosidades compreensão religiosidades religiosidades Seleção
afro-brasileiras afro-brasileiras da Ditadura afro-brasileiras afro-brasileiras Brasileira
(1/4) Marcella Gabrielly (2/4) Civil Militar (3/4) (4/4)
Almeida Pedro Gradim,
Cauan Santana Cauan Santana Lucilia Dieguez Cauan Santana Cauan Santana Gabriel Vargas
Amorim, João Amorim, João Amorim, João Amorim, João Rosalves, Gabriel
Pedro Pedro Pedro Pedro Xavier, João
Mascarenhas, Mascarenhas, Mascarenhas, Mascarenhas, Antonio
Thaís Botêlho Thaís Botêlho Thaís Botêlho Thaís Botêlho
Rodrigues, Marya
Eduarda Morais
Ferreira, Nathalia
Karolliny Borges
Freitas, Gabriel
dos Santos Xavier,
Guilherme Melo
Arruda, Filipi
Rodrigues Lima
Silva, Caio Ávilla
de Souza Lima
14h - 18h Metodologias Por um Ensino Por um Ensino Humanidades Humanidades Humanidades Humanidades
Ativas Plural: um Plural: um Digitais e Digitais e Digitais e Digitais e
aplicadas ao diálogo entre diálogo entre educação educação educação educação
ensino da telenovelas e telenovelas e histórica: os histórica: os histórica: os histórica: os
História História História usos dos usos dos usos dos usos dos
Indígena Indígena games/jogos games/jogos games/jogos games/jogos
Otávio Carvalho (1/2) (2/2) eletrônicos no eletrônicos no eletrônicos no eletrônicos no
ensino de ensino de ensino de ensino de
Isabela Almeida Isabela Almeida história (1/4) história história história
Gomes, Isabella Gomes, Isabella (2/4) (3/4) (4/4)
Melo da Silva Pio Melo da Silva Pio George Leonardo
Seabra Coelho George Leonardo George Leonardo George Leonardo
Seabra Coelho Seabra Coelho Seabra Coelho
4
19h - 22h Vivências e A música como
aprendizados metodologia
nos Caminhos para o Ensino
Amefricanos - de História
Moçambique
Uilson Silva
Marcella Gabrielly Duarte
Almeida
DEZEMBRO
3.12 5.12 10.12 12.12 17.12 19.12
Terça Quinta Terça Quinta Terça Quinta
Thiago Alecrim de
Souza, Rafaela Camello
da Mata, Bárbara
Dezembrina Barros da
Silva
Djalma Oliveira de Djalma Oliveira de Átila Fernandes dos Átila Fernandes dos
Souza Souza Santos Santos
19h - 22h
5
INFORMAÇÕES SOBRE AS OFICINAS
1. TÍTULO: Do Edital ao Projeto: Preparando-se para o PPGH
COORDENAÇÃO: Mª Ana Cláudia Costa P. Diehl (doutoranda PPGH-UFG)
DATA: 5 de setembro de 2024 - 8h às 12h, 14h às 18h e 19h às 23h
CARGA HORÁRIA: 4 h
EMENTA: Com o objetivo de estimular os estudantes da Faculdade de História a ingressarem no PPGH, esta oficina
busca orientar os alunos sobre o processo seletivo de 2025, bem como perpassar pontos importantes do Edital nº
002/2024. Desse modo, o objetivo geral consiste em esclarecer dúvidas sobre o processo seletivo e suas fases.
Ademais, evidenciará os critérios relevantes avaliados na prova escrita de História, conforme indicado no item 9.4 do
Edital. Também destacaremos e discutiremos os pontos principais para a elaboração do Projeto de Pesquisa, apontados
no item 10.3, tal como o Roteiro para Elaboração de Projeto de Pesquisa, presente no anexo VI do Edital.
Considerando a importância da integração entre graduação e pós-graduação, a oficina contará com a presença de
pós-graduandos, que compartilharão seus percursos e experiências enquanto pesquisadores. Portanto, convidamos
todos os interessados a participarem da oficina para conhecerem um pouco mais sobre o Programa de Pós-graduação
em História, o Processo Seletivo e o caminho dessa preparação.
Links úteis:
Edital Nº 002/2024 – PPGH/FH/UFG https://pos.historia.ufg.br/n/182282-publicado-o-edital-do-processo-seletivo-2025
Calendário de provas 2024 CASLE UFG https://casle.letras.ufg.br/n/177147-calendario-de-provas-2024
Exame de proficiência DLL-UFSC http://www.proficienciadlle.com/
ProfHistória UFG https://prof.historia.ufg.br/
6
Programa de Doutorado-sanduíche no Exterior (PDSE)
https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/bolsas/bolsas-e-auxilios-internacionais/encontre
-aqui/paises/multinacional/programa-de-doutorado-sanduiche-no-exterior-pdse
FAPEG https://goias.gov.br/fapeg/
7
Espera-se que as pessoas inscritas levem materiais para colagem (revistas, recortes, materiais para colagem e desenho
etc.). Por fim, cabe frisar que a oficina integra a programação prevista para o I Colóquio Internacional História Gráfica,
que acontecerá de 16 a 18 de setembro nas dependências da FH-UFG.
5. TÍTULO: Narrativas em Disputa: O Embaraço das Memórias Coletivas e Individuais sobre Patrimônios
Culturais
COORDENAÇÃO: Jennyfer Lorraine do Carmo Pereira (Graduanda/Faculdade de História/UFG); Barbara Jesus
Rodrigues (Graduanda/Faculdade de História/UFG); Cleidiomar Martins Costa Filho (Graduando/ Faculdade de
Informação e Comunicação/UFG)
DATA: 1º e 3 de outubro de 2024 - 8h às 12h
CARGA HORÁRIA: 8 h
8
EMENTA: Com base nas discussões acerca do conjunto de circunstâncias que culminam na patrimonialização de um
bem material ou imaterial, é possível assimilar que nem sempre a memória pessoal dos indivíduos integrantes da
sociedade, relacionados a este bem, é respeitada quando determinadas referências culturais são colocadas em
protagonismo. Contudo, sabe-se que as ações empreendidas no passado são constantemente reivindicadas no
presente. Em vista disso, alguns questionamentos devem ser suscitados: é possível, coletivamente, se aprender a
recordar e a esquecer sobre narrativas, memórias e patrimônios? Seria qual a localidade mais comum de ocorrência
desta atividade? Ademais, como seria possível, vide o exposto, promover sua discussão, digamos, no ambiente escolar?
(ASSMANN, 2011; LERIAS, 2022). Acreditamos que episódios de violência simbólica ocorrem no ato de apagar de
modo deliberado as lembranças de um povo, gerando, dessa maneira, a problemática do esquecimento involuntário dos
demais componentes da comunidade ao deslegitimar as vivências próprias de determinados sujeitos. Dado que, ao
retirar a soberania das memórias dos indivíduos, que é o elemento mais importante para a constituição de suas
identidades, “na medida em que ela é também um fator extremamente importante do sentimento de continuidade e de
coerência de uma pessoa ou de um grupo em sua reconstrução de si” (POLLAK, 1992, p. 5). Isto é, a memória é o elo
que conecta o passado e o presente, trazendo consigo a herança da transmissão de experiências, conhecimentos e
valores. Eliminar lembranças é um processo caro, pois sua remoção compromete a própria existência de determinados
indivíduos, que sem elementos de alteridade, podem não continuar a realmente possuir vida. É neste âmbito que urgem
as reivindicações de inclusão e visibilidade provenientes de comunidades marginalizadas, a título de exemplificação.
Nesse prisma, pretendemos apresentar e promover o debate e a reflexão a respeito dos processos de comunicação na
cristalização de narrativas, em sua relação com a memória pessoal e pública, partindo dos bens patrimoniais.
Defendemos que a disseminação de discursos institucionalizados sobre patrimônios são motivados a incidir nesta
fossilização da memória social. De modo a reverberar ainda mais os discursos tidos como “narrativas originais” e
resultando, assim, em uma reação em cadeia repetitiva, que corrobora para “homogeneizar” sua legitimação universal.
(POLLAK, 1992; MOSCOVICI, 2007). Debates deste tipo, comumente se entrelaçam na disputa de narrativas e
consequentemente no campo das Histórias Sensíveis, área que surge para refletir acerca das histórias que envolvam
trauma, angústia, violência, medo, entre outros. Assim sendo, impossível seria a maquinação destes conceitos
apresentados sem o seu emprego como agente intermediador de ambas as partes aqui mobilizadas, a Comunicação e a
9
Educação Patrimonial, visto que as discussões acerca das questões sensíveis perpassam a memória, e o tempo
vigente, “quando a escola é chamada a ensinar o trauma e a violência” (GIL; MESQUITA, 2020, p.4), situando assim
esse debate em nossa experiência cotidiana. (VON BORRIES, 2016). Isto posto, e reiterando Alberti (2014, p. 2);
“estamos no terreno das memórias em disputa, que tem na escola um de seus palcos políticos talvez mais evidentes.
Escolher trabalhar com esses temas implica, como eu disse, correr riscos.”. Logo, querer e ter fôlego para que se vá
contra a corrente, especialmente em locais de formação educativa de cidadãos, ou seja, as escolas, é comprar briga
com a narrativa veiculada e ter claro tal imperativo ser preciso, para que se possa escolher melhor as armas para o
combate. Porém, qual a precisão deste conflito? É um dos pontos que se pretende discutir para mais nesta oficina.
10
Referência
NASCIMENTO, Evandro Cardoso. O ensino de história ambiental na educação básica: uma Aula-oficina sobre a
“pré-história”. Revista História Hoje Anpuh, v11, n 22, p.449-467. 2022.
PÁDUA, José Augusto. As bases teóricas da história ambiental. Estudos Avançados 24 (68), p. 81-101, 2010.
7. TÍTULO: “Por que História Medieval?”: potencialidades e contribuições da História Ibérica Medieval na
pesquisa e construção de Objetos de Aprendizagem
COORDENAÇÃO: Adriana Vidotte (Doutora em História, docente FH/PPGH-UFG); Saymon da Silva Siqueira (Mestre,
discente do PPGH-UFG)
DATA: 15 de outubro de 2024 - 14h às 18h
CARGA HORÁRIA: 4 h
EMENTA: Como afirmou Rezakhani (2020, p. 19-37), temos uma relação ambígua com a Idade Média. Ora, negada,
distante e estrangeira. Ora, é próxima, um passado vivo empregado para os mais variados fins. “As mais vulgares
dessas práticas utilizam o procedimento clássico dos paralelos: vociferam Deus Vult e inundam a internet com releituras
da ‘descoberta’ do Brasil no âmbito de uma ‘Última Cruzada’”. Assim sendo, é fundamental compreendermos as
renovações epistemológicas que vêm ocorrendo no campo da história medieval, nacional e internacionalmente.
Segundo, Bertarelli e Amaral (2020, p. 97-130), “as palavras recriar ou reconstruir a idade média referem-se a
abordagens diferentes do que àquelas que investigam as permanências do mundo medieval na modernidade ou mesmo
na contemporaneidade”. A postura intelectual que busca por permanências liga-se certamente à tradição da
historiografia francesa inaugurada por Jacques Le Goff. A chamada longa Idade Média não simplesmente prescinde dos
marcos cronológicos tradicionais, mas, sim, centraliza a Europa como paradigma conceitual. Além disso, em grande
medida, essa historiografia, vinculada aos grandes modelos analíticos europeus, ainda defende um demasiado estatuto
de cientificidade e neutralidade. Questionando essas perspectivas, temos a perspectiva denominada medievalismo.
Trata-se de um termo originado do debate que se desenvolve considerando a realidade americana, e as apropriações
realizadas à luz de questões contemporâneas. Assim sendo, Leslie Workman, um dos fundadores desse campo de
estudos nos Estados Unidos, definiu que “não se trata, portanto, de analisar as reminiscências ou permanências do
11
período, mas estudar o contínuo processo de recriar, reviver, rememorar ou se reapropriar do passado medieval,
considerando o processo sempre através da relação com o presente”. A teoria do medievalismo, portanto, não é única,
possibilitando falar em medievalismos, porém, conjuntamente, reconhece-se que a Idade Média não é uma
temporalidade, mas, sim, um conceito, uma categoria móvel, que pode ser usada em qualquer espaço e sociedade,
tendo consciência de que se trata de um período que acabou e que se deseja reviver ou imitar por alguma finalidade. É
nessa esteira que se procura evidenciar a pertinência e contribuição desta proposta/oficina. Não visando procurar
unicamente “heranças medievais”, mas de pensar as contribuições no processo contínuo de invenção da idade média. O
esforço é o de superar o distanciamento criado entre a produção acadêmica e a sociedade. Como frisaram Bertarelli e
Amaral (2020, p.122), a constituição de um campo de estudos exclusivo e distante não melhorou em nada a condição de
proximidade entre o público amplo e as produções elaboradas pela academia. Se isso tivesse realmente ocorrido, “a
nova direita brasileira não teria se apropriado do medievo, através da ideia cruzadística Deus Vult, por trás da qual,
cria-se uma continuidade histórica entre a Europa e o Brasil”. O roteiro básico para o encontro consistirá em dois
momentos, a saber: primeiramente, discutir o aparato teórico-metodológico mobilizado, enfocando, sobretudo, no
Medievalismo e Historiografia Ibérica, para na sequência, efetuar um estudo de caso do objeto de aprendizagem
Conquista de Córdoba, a fim de elucidar as possibilidades metodológicas e educacionais partindo da elaboração de um
Objeto de Aprendizagem (OA), empregando softwares livres/gratuitos.
Referências
SAYMON DA SILVA SIQUEIRA. Conquista de Córdoba, 2023. Página inicial. Disponível em:
https://conquista-de-cordoba.netlify.app/. Acesso em: 29 abr. 2024.
BERTARELLI, M. E.; AMARAL, C. O. Longa Idade Média ou apropriações do medievo? Uma reflexão para se
descolonizar a idade média através do medievalismo. História da Historiografia: International Journal of Theory and
History of Historiography, v. 13, n. 33, p. 97-130, 7 ago. 2020.
REZAKHANI, Khodadad et al. Decolonizar a historiografia medieval. História da Historiografia: International Journal of
Theory and History of Historiography, v. 13, n. 33, p. 19-37, 2020.
12
8. TÍTULO: Voz do Povo? - O uso de jornais na pesquisa histórica
COORDENAÇÃO: Frederico Tadeu Gondim (Doutorando PPGH UFG)
DATA: 15 e 17 de outubro de 2024 - 8h às 12h
CARGA HORÁRIA: 8 h
EMENTA: Esta oficina propõe que jornais se tornam fontes significativas ao ensino e à pesquisa histórica, quando
aprendemos a refletir criticamente sobre o seu teor e suas circunstâncias de produção. Em um primeiro momento, serão
expostos alguns casos, para que posteriormente os participantes busquem uma publicação de seu interesse e pratique
sua própria análise, a ser compartilhada.
10. TÍTULO: Objetos de Aprendizagem no ensino de história: A “Revista de Moda Medieval” como ferramenta
didático-pedagógica
COORDENAÇÃO: Karoline Conceição da Silva Cardoso (Mestre/ Secretaria Municipal de Educação de Goiânia),
Adriana Vidotte (Doutora/UFG)
DATA: 22 de outubro de 2024 - 19h às 22h
CARGA HORÁRIA: 3 h
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EMENTA: O objetivo desta oficina é discutir uma proposta de abordagem da Moda como estratégia para o ensino de
história medieval. Para tanto, apresentaremos e colocaremos em discussão um Objeto de Aprendizagem (OA)
construído por Karoline Conceição da Silva Cardoso e orientado por Adriana Vidotte no âmbito do Mestrado Profissional
em História Ibérica da Universidade Federal de Alfenas (MG). A partir da pesquisa intitulada “Ser e parecer: a moda
feminina como símbolo de transgressão em Castela (séc. XV)”, foi desenvolvido o OA “Revista de Moda Medieval”, um
material didático online e gratuito, preparado para o Ensino Básico. Acompanha a Revista o “Manual do(a) Professor(a)”,
que oferece propostas de atividades e estratégias para explorar o conteúdo em sala de aula e assim contribuir para a
mobilização intelectual dos alunos. Dessa forma, a oficina pretende discutir o OA como instrumento para a promoção da
conexão do estudante com o conteúdo estudado. Entendemos que a “Revista de Moda Medieval” pode levar os
estudantes, com a mediação do professor, à desconstrução de noções dicotômicas e binárias acerca do Medievo e a
compreensão de estruturas e conceitos ligados a este tempo histórico.
12. TÍTULO: Não chute a macumba: estudos e vivências das religiosidades afro-brasileiras
COORDENAÇÃO: Cauan Santana Amorim (Graduando/UFG), João Pedro Mascarenhas (Graduando/UFG), Thaís
Botêlho (Graduanda/UFG)
DATA: 5, 12, 19 e 26 de novembro de 2024 - 8h às 12h
CARGA HORÁRIA: 16 h
EMENTA:
14
Objetivo: Proporcionar um espaço de aprendizado e vivência sobre as diversas manifestações das religiosidades
afro-brasileiras, explorando suas origens, transformações e práticas atuais.
Conteúdo Programático:
15
- O terreiro como espaço de resistência e mobilização na sociedade escravocrata
- Mudanças e permanências nos terreiros afro-brasileiros
- Participação em rituais e festividades
- Partilha de experiências e reflexões dos participantes
Bibliografia Básica:
1. Parés, Luis Nicolau. "Religiosidades". In: SCHWARCZ, Lilia Moritz; DOS SANTOS GOMES, Flávio (Ed.). Dicionário da
escravidão e liberdade: 50 textos críticos. Editora Companhia das Letras, 2018.
2. Botelho, Denise; Nascimento, Wanderson Flor do. "Educação e religiosidades afro-brasileiras: a experiência dos
candomblés". Participação, Brasília, n. 17, jan. 2012. Disponível em:
<http://seer.bce.unb.br/index.php/participacao/article/view/5991/4956>. Acesso em: 25 jul. 2024.
3. NASCIMENTO, Abdias. O quilombismo. Editora Perspectiva SA, 2020.
4. DE MIRANDA, Ana Paula Mendes. A" política dos terreiros" contra O racismo religioso E as políticas" cristofascistas".
Debates do NER, 2021.
5. SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Mauad Editora Ltda, 2019.
6. SANT’ANNA, Márcia. Escravidão no Brasil: os terreiros de candomblé e a resistência cultural dos povos negros. v. 17,
p. 9, 2015.
7. FERRETTI, Mundicarmo. Tambor de Mina e Umbanda: o culto aos caboclos no Maranhão. 1997.
Metodologia da Oficina
A oficina será estruturada para proporcionar uma experiência abrangente e integrada no estudo das religiosidades
afro-brasileiras. Serão realizadas exposições que servirão para apresentar os fundamentos teóricos dos temas
16
abordados, utilizando recursos audiovisuais como slides e vídeos para garantir uma base sólida de conhecimento sobre
as origens, práticas e transformações dessas religiosidades.
As discussões em grupo serão uma parte central da metodologia, permitindo aos participantes debaterem e trocarem
ideias sobre os tópicos estudados. Estas discussões visam estimular a reflexão crítica e promover uma troca
enriquecedora de perspectivas entre os participantes. Propõe-se, a partir das discussões, ouvir as experiências dos
participantes, seja para aqueles que professam alguma das religiões de matrizes africanas partilhem suas experiências,
seja para que os não-adeptos partilhem seus entendimentos e dúvidas.
Público-Alvo:
Estudantes, pesquisadores, praticantes de religiões afro-brasileiras e qualquer pessoa interessada em conhecer e
vivenciar as tradições religiosas de matriz africana.
17
parceria com a CAPES, além de difundir os aprendizados e experiências adquiridas durante a viagem. Nesse
intercâmbio, cinquenta bolsistas foram escolhidos para permanecer no país entre os dias 16 e 29 de setembro, onde
participaram de várias atividades e debates. O programa tem como um dos principais objetivos promover o intercâmbio
de conhecimentos e experiências para criar uma rede de apoio entre países do Sul global no enfrentamento ao racismo.
Além disso, como estão vinculados aos cursos de licenciatura, esses bolsistas atuarão como agentes no combate ao
racismo no campo da educação. Nesse sentido, a oficina irá orientar as/os estudantes que têm interesse em ampliar os
horizontes de suas pesquisa, bem como a divulgação da pesquisa que realizei nesse período, intitulada “A História
africana e moçambicana nas salas de aula do Brasil: afrocentrando perspectivas”, além disso mostrarei fotos e os
detalhes da imersão na cultura moçambicana e os impactos disso na minha formação acadêmica e humana.
15. TÍTULO: Chico Buarque no nono ano: as músicas de protesto como compreensão da Ditadura Civil Militar
COORDENAÇÃO: Lucilia Dieguez (Prefeitura do Rio de Janeiro)
DATA: 14 de novembro de 2024 - 8h às 12h
CARGA HORÁRIA: 4 h
EMENTA: Uso das músicas Geni e Zepelim, Pedro Pedreiro, Cálice, Acorda, amor e Angélica como fontes para a
compreensão do período da Ditadura Civil Militar. Partindo dos elementos chave da música, cada grupo deve pensar em
transformar as críticas à Ditadura, presentes nas canções, em algo concreto a fim de que demonstrem o que o autor
relatou sobre o período em questão.
16. TÍTULO: Por um Ensino Plural: um diálogo entre telenovelas e História Indígena
COORDENAÇÃO: Isabela Almeida Gomes (Mestranda em História - PPGH/UFG), Isabella Melo da Silva Pio
(Mestranda em História - PPGH/UFG)
DATA: 12 e 14 de novembro de 2024 - 14h às 18h
CARGA HORÁRIA: 8 h
EMENTA: A oficina tem por objetivo a utilização de uma metodologia decolonial para discutir a construção da
consciência histórica brasileira acerca das questões indígenas, visando o rompimento dos estereótipos que são
18
moldados a partir dos ambientes escolares e reforçados por fatores externos, como as narrativas telenovelísticas.
Assim, buscará a construção coletiva de um plano de aula que contemple uma formação plural através do manejo de
mídias em sala de aula, desconstruindo assim o imaginário social que ainda se molda a partir do olhar de Pero Vaz de
Caminha.
17. TÍTULO: Humanidades Digitais e educação histórica: os usos dos games/jogos eletrônicos no ensino de
história
COORDENAÇÃO: Prof. Dr. George Leonardo Seabra Coelho (PPGHispam-UFT)
DATAS: 19, 21, 26 e 28 de novembro de 2024 - 14h às 18h
CARGA HORÁRIA: 16 h
EMENTA: Essa oficina pretende discutir as Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação (TDIC) no Ensino de
História. Para tanto, abordaremos as concepções de Humanidades Digitais dentro do contexto social e cultural na
contemporaneidade, assim como, suas apropriações no processo ensino-aprendizagem de História. Para o
encaminhamento das discussões, faremos um breve histórico sobre pesquisas e utilização de jogos eletrônicos e jogos
pedagógicos no ensino e as perspectivas de sua utilização para a Educação Histórica. Essas questões estarão
orientadas para as perspectivas educacionais que propõem a renovação do ensino de História e a utilização das TDIC
na escola. Frente à apropriação das tecnologias digitais no ensino, debateremos a utilização dos games no ensino de
História dentro de uma dicotomia: “games pedagógicos” e games oferecidos pelo mercado. Temos o intuito de debater
as possibilidades da relação entre as tecnologias digitais e o ensino e, assim, problematizar a utilização dos
games/videogame e suas relações com a Educação Histórica. O curso iniciará com a visualização de algumas cenas
virtuais encontradas no Jogo Digital intitulado Assassin’s Creed Unity (2014). A vinheta deste game retrata a Revolução
Francesa e a queda da Bastilha, a qual será fundamental para dar início a nossa problematização, isto é, a apropriação
de narrativas históricas pelos games e as possibilidades de seus usos no ensino de história. Em seguida, faremos a
exposição dialogada dos principais conceitos que fundamentam nosso minicurso: Tecnologias Digitais, Games/Jogos
Digitais, Apropriação/Representação, Lúdico e Educação Histórica. Ao final, faremos a exposição e a leitura crítica de
outros jogos digitais que incorporam fatos e acontecimentos históricos na construção de suas narrativas. Esse
19
procedimento será de suma importância para apresentarmos algumas possibilidades de seus usos no ensino de História
na Educação Básica. Nossos objetivos serão: a) discutir as possibilidades da incorporação das tecnologias digitais e
games no Ensino de Histórica na Educação Básica; b) levantar questões referentes às Tecnologias Digitais e suas
interfaces com o ensino de História; c) problematizar a incorporação do lúdico pelas tecnologias digitais no Ensino de
História; d) apontar possibilidades de produção de material didático com suporte das Tecnologias Digitais. Para tanto,
problematizaremos o conceito de tecnologia, seus usos na educação e as possibilidades de elaboração,
desenvolvimento e produção de materiais didáticos para o ensino de História. Essa problemática é de suma importância
para pensarmos a formação do professor de História quanto ao uso das TDIC no processo de ensino e aprendizagem na
educação básica. Ao final, realizaremos algumas avaliações críticas de jogos digitais utilizados em ambientes de
aprendizagem na Educação Básica.
20
cultural, o impacto da globalização, e as transformações no próprio futebol brasileiro e mundial. Ao final da oficina,
buscamos não apenas entender as causas dessa mudança na identificação, mas também refletir sobre o que pode ser
feito para renovar e fortalecer o vínculo entre a seleção brasileira e as novas gerações de torcedores.
20. TÍTULO: O Cinema Brasileiro de Curtas-Metragens Como Fonte na Didática Reconstrutivista da História
COORDENAÇÃO: Thiago Alecrim de Souza (Graduando - UFG), Rafaela Camello da Mata (Graduanda - UFG) e
Bárbara Dezembrina Barros da Silva (Graduanda - UFG).
DATA: 5 de dezembro de 2024 - 8h às 12h
CARGA HORÁRIA: 4 h
EMENTA: A Matriz da Didática Reconstrutivista da História busca reconstruir o processo de construção do
conhecimento histórico pelos historiadores na sala de aula (Schmidt, 2020, p.133). A participação dos discentes em
todos os processos de elaboração deste conhecimento permite a constituição de um sentido histórico pleno (Schmidt,
2020, p.134). Desse modo, a utilização de fontes primárias nas aulas de história se torna fundamental. Nesta oficina,
atribuímos centralidade às fontes cinematográficas. A relação entre História e Cinema é permeada por diversas tensões
e discussões teóricas que tentam delimitar o seu lugar nas pesquisas historiográficas. Partimos do pressuposto de que
as produções cinematográficas podem ser utilizadas como fonte de história, pois conservam vestígios concretos do
passado, expressando “o espírito de seu próprio tempo” (Lagny, 2005, p.114-115). Desse modo, cada produção consiste
em um dos diversos registros primários de uma época, uma das evidências de um processo, evento, ou contexto
histórico, que deve ser cotejada com outros tipos de documentações para a construção do conhecimento histórico
21
(Napolitano, 2005, p.243). Portanto, a partir da subversão da utilização tradicional das narrativas cinematográficas em
sala de aula como complemento ou ilustração de um contexto histórico, as utilizaremos como fonte/documento em si no
interior da matriz reconstrutivista da Didática da História (Napolitano, 2009, p.20; Schmidt, 2020, p.139). Nesta oficina,
focaremos na utilização de curtas-metragens brasileiros contemporâneos que se distanciam dos padrões
hollywoodianos comerciais estéticos e temáticos, com o objetivo de fomentar a ampliação dos repertórios culturais dos
participantes (Napolitano, 2009, p.30).
Referências bibliográficas
LAGNY, Michèle. O cinema como fonte de história. Cinematógrafo: um olhar sobre a história. Salvador: EDUFBA, p.
99-131, 2009.
NAPOLITANO, Marcos. Cinema: experiência cultural e escolar. Caderno de cinema do professor, p. 10-31, 2009.
NAPOLITANO, Marcos. Os historiadores e as fontes audiovisuais e musicais. Fontes Históricas. Organização: Carla
Pinsky. Editora Contexto, p.236-289, 2005.
SCHMIDT, Maria A. Didática reconstrutivista da história. Curitiba: CRV, 2020. Capítulo 4, p. 127-157.
22
EMENTA: A oficina será coordenada por Átila Fernandes dos Santos, Doutorando em História (PPGH/UFG) e professor
da Secretaria de Educação de Goiás. O objetivo será refletir sobre os desafios enfrentados pelos docentes no atual
cenário de emergência de narrativas negacionistas, a partir da análise de artefatos sensíveis e outras fontes em sala de
aula. O tema será desenvolvido em dois encontros: no primeiro, será introduzido o conceito de negacionismo,
abordando seu contexto histórico e seu modo de operação, situando-o no âmbito do ensino de História. No segundo
encontro, serão discutidas as possíveis consequências desse discurso revisionista no contexto escolar, explorando a
atuação docente frente às narrativas revisionistas contemporâneas. A oficina inspira-se nas considerações filosóficas de
Jacques Rancière sobre a racionalidade do discurso negacionista e a História como ciência. Segundo o filósofo, há uma
fragilidade no discurso dos historiadores, já que a racionalidade historiográfica científica não conseguiu neutralizar os
discursos revisionistas que negam o genocídio judeu (RANCIÈRE, 1996, p. 129). Para Rancière, as fragilidades da
ciência historiográfica tornam-se evidentes na tentativa fracassada de desmontar os argumentos falaciosos criados pelo
revisionismo antissemita. A incapacidade de responder de maneira eficaz às narrativas negacionistas levou à
necessidade de intervenção legal, que estabelece o que pode ou não ser dito a respeito do Holocausto. Entretanto, o
que ocorre quando esses discursos de esquecimento e violência contra a memória e a história permeiam outras esferas
da sociedade, além dos casos que foram punidos nos Tribunais? Fora do cenário acadêmico e das disputas jurídicas,
como a sala de aula é afetada? Quais meios o historiador pode oferecer à prática docente para mitigar, combater,
esclarecer e ensinar? O historiador/professor enfrenta o desafio de confrontar esses discursos que emergem no
cotidiano escolar. Essas narrativas que surgem em sala de aula testam e contestam a concepção de ciência e o saber
historiográfico.
OBS:
1. Os formulários de inscrição serão disponibilizados 15 dias antes de cada oficina, no site do LEPEHIS.
2. Todas as oficinas serão realizadas na sala do LEPEHIS, exceto quando os coordenadores solicitarem outro
ambiente (será informado previamente).
3. Os certificados serão emitidos após a finalização de cada oficina (quando forem mais encontros, a emissão
ocorrerá somente para quem frequentou no mínimo 75% do total).
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4. Os/As estudantes matriculados/as nos estágios obrigatórios deverão somar, no mínimo, 20h semestrais de
participação nas oficinas, conforme o Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado (2022).
5. Dúvidas: [email protected]
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