Anatomia Cardã Aca - Isabela

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ANATOMIA E FISIOLOGIA

CARDÍACA

Profa. Isabela Scali Lourenço Simon


INTRODUÇÃO
O principal objetivo do sistema cardiorrespiratório é liberar quantidades suficientes de oxigênio e
remover os produtos da degradação dos tecidos do organismo, além disso, o sistema circulatório
transporta nutrientes e auxilia na regulação da temperatura.
INTRODUÇÃO

O sistema respiratório e o sistema circulatório funcionam como


uma unidade acoplada, pois, o sistema respiratório adiciona oxigênio
e remove dióxido de carbono do sangue, enquanto o sistema
circulatório libera sangue oxigenado e nutriente aos tecidos de acordo
com suas necessidades.
INTRODUÇÃO

O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o


exterior, constituído por tubos (vasos sanguíneos), no interior dos quais
circulam humores (sangue e linfa), sendo que as trocas entre o sangue e os
tecidos vão ocorrer em extensas redes de vasos de calibre reduzido e
paredes muito finas, os capilares, por meio de permeabilidade seletiva, que
se processa através de fenômenos físico-químicos complexos.
CORAÇÃO
• Localizado no meio do peito, sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para a
esquerda
• Tem o tamanho aproximado de um punho fechado e pesa entre 250 a 300g
CORAÇÃO
É o órgão responsável por adicionar energia cinética ao sangue,
atuando desta forma como uma bomba contrátil-propulsora para que
ocorra a circulação do sangue através dos vasos sanguíneos.

É um órgão oco, composto de um tipo especial de músculo


involuntário, o músculo estriado cardíaco.

Está envolvido por um saco de tecido fibroso e inelástico de dupla


parede, o pericárdio.
PERICÁRDIO

O saco pericárdico possui no seu interior uma pequena


quantidade de fluido com função lubrificante que serve para que as
contrações cardíacas se façam sem que o coração sofra atrito.

Dividi-se externamente por uma densa camada de tecido


colágeno o pericárdio fibroso e internamente por uma membrana
serosa o pericárdio seroso, o qual se reflete na superfície do coração.
PERICÁRDIO

O pericárdio seroso se divide em duas lâminas, a parietal que


forra o pericárdio fibroso e a lâmina visceral que forra o coração.

Entre as duas lâminas encontra-se uma cavidade a cavidade


pericárdica, que possui uma quantidade de líquido suficiente para
umedecer as lâminas.
PERICÁRDIO
MIOCÁRDIO

A sua camada muscular é chamada de miocárdio, que é


revestido por delgadas camadas de tecido conjuntivo denominadas
internamente de endocárdio e externamente de epicárdio.
ARTÉRIAS CORONÁRIAS
São responsáveis pelo suprimento sanguíneo do coração.

Estas quando se ocluem levam à interrupção do fluxo sanguíneo para uma


parte do miocárdio levando à morte por isquemia desta parte, no fenômeno que é
conhecido como infarto do miocárdio.

Circulação Coronariana Circulação Coronariana

Azul: veia coronária direita Azul: veia coronária esquerda


Vermelho: artéria coronária direita Vermelho: artéria coronária esquerda
ARTÉRIAS CORONÁRIAS

Artéria coronária direita: da origem a artéria marginal direita e


artéria interventricular posterior, que vão irrigar a margem direita e a
parte posterior do coração.

Artéria coronária esquerda: de início, passa por um ramo por trás


do tronco pulmonar para atingir o sulco coronário, evidenciando-se nas
proximidades do ápice da aurícula esquerda.
MEDIASTINO
O coração ocupa o mediastino médio, repousa sobre o diafragma, situa-se
posteriormente ao esterno, é limitado lateralmente pelos pulmões e é separado da
coluna vertebral pela artéria aorta e pelo esôfago.
CAVIDADES CARDÍACAS

Quando abrimos o coração, podemos observar que a cavidade


cardíaca apresenta septos, subdividindo-a em quatro câmaras.

O septo horizontal – septo átrio-ventricular - divide o coração em


duas porções superior e inferior.

A porção superior apresenta um septo sagital (septo interatrial)


que divide em duas câmaras: átrios direito e esquerdo.
CAVIDADES CARDÍACAS
A porção inferior apresenta também um septo sagital – septo inter-
ventricular, que a divide em duas câmaras: ventrículo direito e ventrículo
esquerdo.
O septo átrio-ventricular possui dois orifícios, uma a direita e uma a
esquerda – óstios átrio-ventricular direito e esquerdo, que possibilitam a
comunicação entre o átrio direito para os ventrículos direito e para o átrio
esquerdo com o ventrículo esquerdo.
A valva átrio-ventricular direita e a valva átrio-ventricular esquerda
impossibilitam o fluxo retrogrado dos ventrículos para os átrios.
CAVIDADES CARDÍACAS
O coração possui quatro câmaras:
• Dois átrios e dois ventrículos
• Os átrios (superiores) recebem sangue
• Os ventrículos (inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração
VÁLVULAS CARDÍACAS
A valva é formada por uma lâmina de tecido conjuntivo denso, recoberta
em ambas as faces pelo endocárdio, esta lâmina é descontínua, apresentando
subdivisões incompletas, as quais recebem o nome de válvulas ou cúspides.

• A válvula átrio-ventricular direita possui 3 válvulas e recebe a denominação de


tricúspide

• A válvula átrio-ventricular esquerda possui 2 válvulas e recebe a denominação de


bicúspide ou mitral
VÁLVULAS CARDÍACAS

Quando ocorre a sístole (contração) ventricular, a tensão nesta


câmara aumenta consideravelmente, o que poderia provocar a eversão
da valva para o átrio e consequente refluxo do sangue para a câmara.
Tal fato não ocorre porque as cordas tendíneas prendem as
valvas aos músculos papilares, os quais são projeções do miocárdio nas
paredes internas do ventrículo.
VÁLVULAS CARDÍACAS
VÁLVULAS CARDÍACAS

A função das válvulas cardíacas é garantir que o sangue


siga uma única direção, sempre dos átrios para os ventrículos.
VASOS DA BASE
Os vasos através dos quais o sangue chega ou sai do coração, têm suas raízes situadas na base deste
órgão, por isso esta área é difícil de ser delimitada.

No átrio direito desembocam a veia cava superior e a veia cava inferior.

No átrio esquerdo desembocam as veias pulmonares, em número de quatro (duas de cada pulmão).

Do ventrículo direito sai o tronco pulmonar, que após um curto trajeto bifurca-se em artérias
pulmonares direita e esquerda.

Do ventrículo esquerdo sai à artéria aorta, que se dirige inicialmente para cima e depois para trás e
para a esquerda, formando um arco.
VASOS DA BASE

Válvula Semilunar Aórtica

Válvula Semilunar Pulmonar


ARTÉRIAS E VEIAS

Fluxo
unidirecional
RETORNO VENOSO

Alterações
Compressão
pressão torácica
muscular
TIPOS DE CIRCULAÇÃO

Funcionalmente o
coração é constituído de
duas bombas distintas:

coração direito
coração esquerdo
TIPOS DE CIRCULAÇÃO

Circulação Pulmonar ou Pequena Circulação:

Tem inicio no ventrículo direito, de onde o sangue é bombeado


para a rede capilar dos pulmões.

Depois de sofrer homeostase, o sangue oxigenado retorna ao


átrio esquerdo. Em síntese, uma circulação coração-pulmão-coração.
TIPOS DE CIRCULAÇÃO
Circulação Pulmonar:
O sangue chega ao AD, vindo das veias cavas e segue para o VD
(sístole atrial), sendo forçado a passar pela válvula tricúspide.
O VD bombeia o sangue através da válvula pulmonar para a artéria
pulmonar e daí para os pulmões.

vv cavas – AD – válvula tricúspide – VD – válvula pulmonar – artéria


pulmonar – pulmões – vv pulmonares – AE
TIPOS DE CIRCULAÇÃO

Coração direito:

Recebe o retorno
venoso
Bombeamento do
sangue venoso para
pulmão
TIPOS DE CIRCULAÇÃO

Circulação Sistêmica ou Grande Circulação:

Tem inicio no ventrículo esquerdo, de onde o sangue é bombeado para


a rede capilar dos tecidos de todo o organismo.

Após as trocas, o sangue retorna pelas veias ao átrio direito. Em


resumo, é uma circulação coração-tecidos-coração.
TIPOS DE CIRCULAÇÃO

Circulação Sistêmica:
A contração do AE força o sangue força o sangue (arterial) a
passar pela válvula mitral e chegar ao VE. Após a contração ventricular
o sangue passará pela válvula aórtica, atingindo a aorta e, por fim toda
circulação sistêmica.

AE – válvula mitral – VE – válvula aórtica – a aorta – circulação


sistêmica.
TIPOS DE CIRCULAÇÃO

Coração esquerdo:

Recebe sangue
oxigenado
Bombeamento do
sangue para circulação
sistêmica
TIPOS DE CIRCULAÇÃO

Circulação Colateral:

Normalmente existem anastomoses (comunicações) entre ramos


de artérias ou veias entre si. Pode ser considerado um mecanismo de
defesa do organismo, para irrigar ou drenar determinado território
quando há obstrução de artérias ou veias de relativo calibre.
TIPOS DE CIRCULAÇÃO
Circulação Coronariana:

Duas artérias, direita e esquerda, surgem da aorta ascendente e suprem o miocárdio com
sangue oxigenado.

Artéria Coronária Direita:

Origina pequenos ramos para o átrio direito, continua para baixo da aurícula direita,
dividindo-se nos ramos interventricular posterior e marginal. O ramos interventricular posterior
segue pelo sulco interventricular posterior , suprindo a parede dos dois ventrículos. O ramos
interventricular marginal, no sulco coronariano supre o miocárdio do ventrículo direito.
TIPOS DE CIRCULAÇÃO

Artéria Coronária Esquerda:

Cursa para baixo da aurícula esquerda, dividindo-se nos ramos


interventricular anterior e circunflexo. O ramos interventricular anterior
(artéria descendente anterior esquerda) cursa pelo sulco interventricular,
suprindo os dois ventrículos. O ramo circunflexo fica no sulco coronário,
distribuindo sangue para a parede do átrio e do ventrículo esquerdo.
Coronária Direita

1-2-3 porções proximal, média e distal CD


4- Descendente posterior
16- Ventricular posterior
CB- artéria do cone
SN - artéria nó sinusal
SÍSTOLE E DIÁSTOLE
SÍSTOLE E DIÁSTOLE
Um jovem saudável, em repouso, apresenta aproximadamente os seguintes
volumes de sangue nas câmaras ventriculares:
Volume Diastólico Final (o volume de sangue que se encontra em cada
câmara ventricular ao final de uma diástole): 120 a 130 ml.
Volume Sistólico Final (o volume de sangue que se encontra em cada
câmara ventricular ao final de uma sístole): 50 a 60 ml.
Volume Sistólico ou Débito Sistólico (o volume de sangue ejetado por cada
câmara ventricular durante uma sístole): 70 ml.
ATIVIDADE ELÉTRICA CARDÍACA
Nodo Sinu-Atrial (SA) ou Sinusal:

É de onde partem os impulsos, a cada ciclo, que se distribuem por todo o restante
do coração.
• Marcapasso natural.

Localiza-se na parede lateral do átrio direito, próximo à abertura da veia cava


superior. Apresenta uma frequência de descarga rítmica de aproximadamente 70
despolarizações (e repolarizações) a cada minuto.
A cada despolarização forma-se uma onda de impulso que se distribui, a partir deste nodo, por toda a massa
muscular que forma o sincício atrial, provocando a contração do mesmo. Cerca de 0,04 segundos após a partida
do impulso do nodo SA, através de fibras denominadas internodais, o impulso chega ao Nodo AV.
ATIVIDADE ELÉTRICA CARDÍACA
Nodo Atrio-Ventricular (AV):

Chegando o impulso a este nodo, demorará aproximadamente 0,12 segundos para


seguir em frente e atingir o Feixe AV, que vem logo a seguir.

Localizado em uma região bem baixa do sincício atrial, tem por função principal
retardar a passagem do impulso antes que o mesmo atinja o sincício ventricular.
Isto é necessário para que o enchimento das câmaras ventriculares ocorra antes da contração das mesmas pois,
no momento em que as câmaras atriais estariam em sístole (contraídas), as ventriculares ainda estariam em
diástole (relaxadas). Após a passagem, lenta, através do nodo AV, o impulso segue em frente e atinge o feixe AV.
ATIVIDADE ELÉTRICA CARDÍACA
Sistema De Purkinje ou fascículo átrio-ventricular:
Embora o impulso cardíaco possa percorrer perfeitamente todas as
fibras musculares cardíacas, o coração possui um sistema especial de
condução denominado sistema de Purkinje ou fascículo átrio-ventricular,
composto de fibras musculares cardíacas especializadas, ou fibras de
Purkinje (Feixe de Hiss ou miócitos átrio-ventriculares), que transmitem os
impulsos com uma velocidade aproximadamente 6 vezes maior do que o
músculo cardíaco normal.
FIBRAS MUSCULARES CARDÍACAS

O impulso, uma vez atingindo uma célula, passa com grande facilidade às outras que compõem
o mesmo conjunto, atingindo-o por completo após alguns centésimos de segundos.
CONTRATILIDADE
EXCITABILIDADE
AUTOMATISMO
CONDUTIBILIDADE
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE CARDÍACA
Controle Intrínseco:
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as
fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior
enchimento de suas câmaras. Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole,
o fazem com uma maior força. Uma maior força de contração, consequentemente,
aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole (Volume Sistólico).
Aumentando o volume sistólico aumenta também, como consequência, o
Débito Cardíaco.
(DC = VS x FC)
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE CARDÍACA
Sistema Nervoso Autônomo:

• Atividade simpática do SNA: provoca, no coração, um significativo aumento tanto na frequência


cardíaca como também na força de contração. Como consequência ocorre um considerável
aumento no débito cardíaco.
• Noradrenalina e Adrenalina

• Atividade parassimpática do SNA: provoca um efeito oposto no coração redução na frequência


cardíaca e redução na força de contração. Como consequência, redução considerável no débito
cardíaco.
• Acetilcolina
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE CARDÍACA

Lei de Frank-Starling:
Estabelece que o coração, dentro de limites fisiológicos, é capaz de
ejetar todo o volume de sangue que recebe proveniente do retorno venoso.

Podemos, então, concluir que o coração pode regular sua atividade a


cada momento, seja aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de
acordo com a necessidade.
 Retorno Venoso Lei de Frank-Starling

“O trabalho executado pelo coração a


 Distensão cada batimento é proporcional ao grau
do sarcômero
de enchimento das câmaras na
diástole precedente.”
Ernest Starling 1914

 volume diastólico

 força de
contração
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE CARDÍACA

Débito cardíaco:

Quantidade de sangue bombeada pelo coração da pessoa em 1 minuto.

DC = FC x VS
Estimulação Estimulação
simpática parassimpática

Débito cardíaco = FC x VS

Retorno
venoso
REGULAÇÃO DA ATIVIDADE CARDÍACA
Ao se praticar alguma atividade física mais intensa, com a dilatação
acentuada de diversos vasos sanguíneos na musculatura esquelética, uma
quantidade bem maior de sangue passa a retornar ao coração. O coração então,
nessas ocasiões, passa também a ejetar a mesma quantidade através de seus
ventrículos e evitando assim a ocorrência de uma estase sanguínea.

Em determinados momentos, com atividade física intensa, o volume de


sangue que retorna ao coração chega até a aproximadamente 25 litros por minuto
e, ainda assim, muitas vezes o coração é capaz de bombear todo este volume.
HEMODINÂMICA CARDÍACA

FLUXO = PRESSÃO / RESISTÊNCIA

Aumentando a pressão, o fluxo aumenta; aumentando a


resistência, o fluxo diminui.
HEMODINÂMICA CARDÍACA
A resistência ao fluxo, por sua vez, depende de diversos outros fatores:

• Comprimento do Vaso: Quanto mais longo o caminho a ser percorrido pelo sangue num tecido,
maior será a resistência oferecida ao fluxo. Portanto, quanto maior for o comprimento de um
vaso, maior será a resistência ao fluxo sanguíneo através do próprio vaso.

• Diâmetro do Vaso: Vasos de diferentes diâmetros também oferecem diferentes resistências ao


fluxo através dos mesmos. Pequenas variações no diâmetro de um vaso proporcionam grandes
variações na resistência ao fluxo e, consequentemente, grandes variações no fluxo.
HEMODINÂMICA CARDÍACA
Viscosidade do Sangue:

O sangue apresenta uma viscosidade aproximadamente 3 vezes maior


do que a da água. Portanto, existe cerca de 3 vezes mais resistência ao fluxo
do sangue do que ao fluxo da água através de um vaso.
• O sangue de uma pessoa anêmica apresenta menor viscosidade e, consequentemente, um
maior fluxo através de seus vasos. Isso pode facilmente ser verificado pela taquicardia
constante que tais pessoas apresentam.
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

Mecanismo neural:

Situado no tronco cerebral, na base do cérebro, um circuito neuronal


funciona a todo momento, controlando, entre outras coisas, a nossa
frequência cardíaca, força de contração do coração e tônus vascular de
grande parte de nossos vasos. Tal circuito denomina-se Centro Vasomotor.
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

Quanto maior a atividade do centro vasomotor, maior é a FC,


maior é a força de contração do coração e maior é a vasoconstrição em
um grande número de vasos.
O aumento da FC e da força de contração provocam um aumento no Débito Cardíaco; o
aumento na vasoconstrição provoca um aumento na resistência ao fluxo sanguíneo.
PRESSÃO ARTERIAL = DÉBITO CARDÍACO X RESISTÊNCIA.
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

Barorreceptores:

Conjunto de células auto-excitáveis que se excitam especialmente


com a distensão da artéria Aorta e artérias carótidas.
• Localizam-se na croça da aorta, e também nas artérias carótidas

Enviam sinais nervosos inibitórios ao Centro Vasomotor, reduzindo a


atividade deste e, consequentemente, reduzindo a pressão arterial.
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Mecanismo Renal:
Hemodinâmico:

Um aumento na pressão arterial provoca também um aumento na pressão hidrostática


nos capilares glomerulares, no nefron. Isto faz com que haja um aumento na filtração glomerular, o
que aumenta o volume de filtrado e, consequentemente, o volume de urina. O aumento na diurese
faz com que se reduza o volume do nosso compartimento extra-celular.

Reduzindo tal compartimento reduz-se também o volume sanguíneo e,


consequentemente, o débito cardíaco. Tudo isso acaba levando a uma redução da pressão arterial.
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Hormonal:

Uma redução na pressão arterial faz com que haja como


consequência uma redução no fluxo sanguineo renal e uma redução na
filtração glomerular com consequente redução no volume de filtrado. Isso
faz com que umas células denominadas justaglomerulares, localizadas na
parede de arteríolas aferentes e eferentes no nefron, liberem uma maior
quantidade de uma substância denominada renina.
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
A renina age numa proteína plasmática chamada angiotensinogênio transformando-a em
angiotensina-1. A angiotensina-1 é então transformada em angiotensina-2 através da ação de
algumas enzimas.

A angiotensina-2 é um potente vasoconstritor: provoca um aumento na resistência


vascular e, consequentemente, aumento na pressão arterial; além disso, a angiotensina-2 também
faz com que a glândula supra-renal libere maior quantidade de um hormônio chamado aldosterona
na circulação. A aldosterona atua principalmente no túbulo contornado distal do nefron fazendo
com que no mesmo ocorra uma maior reabsorção de sal e água. Isso acaba provocando um
aumento no volume sanguíneo e, consequentemente, um aumento no débito cardíaco e na pressão
arterial.

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